SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 43
Pelo Professor: Gilson Nunes Parte 2 O Barroco na Europa: uma síntese. 1563-1750
[object Object]
Para compreender  esta segunda parte é impreterivelmente necessário  ler a primeira parte desse trabalho. Antonio Nogueira. Descida da cruz, 1564. Museu Regional de Beja, Portugal.
- Composição assimétrica, em diagonal, a forma curvilínea, conduzindo a figura central de cristo com a cabeça caindo de lado, - Iluminação teatral – Cristo banhado em uma profusão de luz, que revela um estilo grandioso e monumental.  Agnelo Bronzino. Deposição. 1565. Osm, 350x235. Galeria dell’Accademia, Florença.
- Relação de forças entre o bem e o mal – Deus e o Diabo, céu e a terra, pureza e pecado, alegria e tristeza, paganismo e cristianismo, espírito e matéria.  Federico Barocci. Madona do povo. 1579. Galeria Uffizi, Florença. (Proto-barroco).
Efeitos decorativos para impressionar o observador, elementos arquitetônicos: através de cursas, escadas, balcões, degraus e colunas retorcidas entrelaçadas entre esculturas e pinturas, com violentos contrastes de luz e sombra – efeito ilusionista – a impressão de  ver o céu, está dentro dele.  A  pintura é a realidade,  e a parede, de fato, não existe,  é a ampliação do espaço virtual. Paolo Verone. Apoteose de Venice, 1585.
-  Homem dividido entre o desejo de aproveitar a vida e o de garantir um lugar no céu;  El Greco, O enterro do Conde de Orgaz, 1586-88. Oil on canvas. Church of San Tomé, Toledo,  Espanha.
- O efeito da luz nos objetos é tão exagerado que se cria um estilo de grandes contrastes: os objetos principais são mais iluminados, enquanto os secundários são sombras.  Caravaggio.Boy Bitten by a Lizard. c.1593-1594. Oil on canvas. The National Gallery, London, UK.
[object Object],Caravaggio.Bacchus. c.1597. Oil on canvas. Galleria degli Uffizi, Florence, Italy.
Caravaggio, influenciou vários artistas da Holanda e da Espanha.  Na Holando os quadros se tornaram uma mania nacional. Caravaggio.Narcissus. c.1597. Oil on canvas. Palazzo Barberini, Rome, Italy.
Caravaggio.Judith decapitando Holofernes. c.1599. Oil on canvas. Palazzo Barberini, Rome, Italy.
- Apelação pelo emocional, impressionar o observador, baseando-se no principio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo racional.   Caravaggio.Doubting Thomas. 1602-1603. Oil on canvas. Sanssouci, Potsdam, Germany.
- O efeito da luz nos objetos é tão exagerado que se cria um estilo de grandes contrastes: os objetos principais são mais iluminados, enquanto os secundários são sombras.  Caravaggio. Nossa Senhora do Rosário, 1601. CepelaCerasi, Igreja de Santa Maria delPopolo, Roma.
Pirâmide de corpos, em equilíbrio precário rompendo os limites da moldura, você também participa da cena.  As figuras musculosas, modeladas, a exibirem força e paixão. A natureza também participa da cena como testemunha: expressa nas árvores e no cachorro, este último, símbolo de fidelidade.  Peter Paul Rubens. O levantamento da cruz. 1609-10. Painel, 4,62x3,40m. Catedral de Antuérpia, Bélgica.
[object Object],Peter Paul Rubens, A descida da Cruz, 1611-1614 – Catedral de Antuérpia, Bélgica.
O primeiro registro da Mulher na História da Arte. O Historiador grego Plínio faz referência em seus relatos sobre a importância artística das mulheres na Grécia  e na Roma antiga. Como os artistas não assinavam as suas obras até o final da Idade Média, muitos ficaram no anonimato. Artemísia Gentileschi. Judite e sua criada. 1610. 1,16x0,90. Palácio Pitti, Florença.
As mulheres passaram a surgir como artistas em 1550, mas até meados do século XIX só podiam pintar retratos, cenas de gênero e naturezas-mortas.  A primeira mulher a ser admitida na fechadíssima academia de desenho de Florença foi Artemísia Gentileschi (1593-1653). Artemísia Gentileschi.  Judite decapitando Holofernes.  1610,  Galleria degli Uffizi, Florença, Itália.
Sensibilizar o racional pelo emocional, através do sentimento de dor e sofrimento.                                                 Anthony Van Dyck, A coroação de Cristo, 1620.  Flandres, Madri.
Efeito ilusionista, impressão que o céu está sobre as cabeças dos fiéis. A igreja, uma réplica do suposto paraíso anunciado. Pietro da Cortona. Glorificação do pontificado de Urbano VIII. Afresco do teto 1633-39 – Palácio Barberini, Roma
Qual a característica  barroca desse quadro ? Rembrandt. A lição de anatomia do Dr. Nicolaes Tulp, 1632.
                         Diego Velázquez. As Meninas, 1656, 3.30x2,74m Museu do  Prado, Madri.
Depois da Monalisa, o quadro mais curioso da história da arte.
Descrição dos Personagens 1 – A infanta Margarita, com cinco anos de idade. A única sobrevivente dos irmãos que nasciam e logo morriam. A pessoa da família real mais retratada pelo pintor. 2 – Dona Isabel de Velasco, filha do conde Fuensalida, atitude de reverência. 3 – Dona Maria Agustina Sarmiento, herdeira do Ducado de Abrantes. 4 – Mari-Bárbola, a anã, entrou para o palácio em 1651. 5 – Nicolasito Pertusato, italiano, um ajudante. 6 – Dona  Marcela de Ulloa. 7 – Diego Ruiz, bispo de Pamplona. 8 – Dom José Nieto Velázques, talvez parente do pintor. 9 – Velázquez, atitude pensativa, com a cruz da ordem de Santiago sobre o peito. 10-11 – O Rei Filipe IV e sua esposa Mariana de Áustria. O espelho que reflete, realidade e aparência. Acima do espelho dois quadros, cópias de obras dos pintores Rubens e Jacob Jordaens. Conhecimento científico dos conceitos ópticos, e como a luz podia influenciar as formas e cores. Chegou a plasmar a perspectiva aérea.
Perspectiva aérea.
Estruturação do Quadro 1 – A metade do quadro é dominado por uma perspectiva desértica, ou seja, aérea, ele pinta o ar, o espaço virtual. 2 – O ponto de fuga do fundo muito luminoso, onde uma personagem foge da intimidade do momento. 3 – Um terceiro espaço é o espelho, finalmente a luz dourada que se aprecia nas figuras da infanta, as crianças, a anã e o cão. Os espaços reais e virtuais que formam a realidade fantástica. 4 – O pintor se destaca em relação as outras figuras. 5 – As figuras olham para fora do quadro. 6 – O espectador é considerado um grande espelho. 7 – Na tela que o pintor produz está o casal real, o espectador.
Velázquez. No princípio de sua carreira sofreu influência de Caravaggio. Diego Velázquez. Cristo na casa de Marta e Maria, 1618.
Realismo social, abrangendo todas as camadas sociais  Louis lê Nain. Família de Camponeses, 1640 1,13x1,59m Museu do Louvre, Paris.
O Barroco na Holanda. Por ser  um país não católico, o estilo  representou cenas do cotidiano (pintura de gênero), paisagens e naturezas-mortas. Raríssimos quadros com motivos do cristianismo. Jan Vermeer.The Glass of Wine. c.1658-1660. Oil on canvas. Staatliche Museen zu Berlin, Gemaldegalerie, Berlin, Germany
Jan Vermeer.The Concert. c.1665-1666. Oil on canvas. Isabella Stewart Gardner Museum, Boston, MA, USA.
Pintura de gênero: cenas do dia-a-dia, pessoas comuns, gesto do povo, manifestações populares, cenas de interiores domésticos e até brigas. Frans Hals. O alegre bebarrão. 1628-30. Rijksmuseum, Amsterdam.
Qual o sentido simbólico de uma natureza-morta???           Jan Davidsz – Natureza Morta.
Estar relacionado entre vida e morte?  Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665. Ashmolean Museum, Oxford.      Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665.
Por  que alguns objetos prestes a caírem do quadro?        Willem Claesz Heda. Natureza-morta, 1634 Boymans-van Beuningen Museum, Roterdam.
Respostas: A taça de prata tombada; quem sentou nesta mesa foi forçado a abandoná-la de repente, poder emotivo, o parto das coisas, entre vida  e morte.  Os objetos de luxo – taças de cristal, pratos de prata – cuidadosamente justapostos pelos seus contrastes de forma, cor e textura. A vaidade, mais importante do que os alimentos.  Willem Claesz Heda. Natureza-morta, 1634 Boymans-van Beuningen Museum, Roterdam.
E as borboletas e o caracol? Os arranjos de flores, a vitalidade da vida, que quase saltam do vaso.  A plena alegria de viver, a juventude, a esperança. Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665. Ashmolean Museum, Oxford.
Rembrandt, o maior gênio da arte holandesa que sofreu influência direta no início de sua carreia de Caravaggio e Rubens.  Rembrandt - Autorretrato, 1634. Gemäldegalerie, Berlin, Germany.. Rembrandt, autorretrato 1633. Louvre, Paris, France..
Pintou em média 40 autorretratos Autorretrato, 1642 Rembrandt - Autorretrato, 1635.
Rembrandt.Autorretrato. 1669. Oil on canvas. National Gallery, London, UK. Rembrandt. Autorretrato, 1661. The Iveag Bequest, Kenwood, Londres.
Esta é uma imagem holandesa?
FransJansPost no Brasil. Frans Jans Post. Rio São Francisco. 1649. Brasil
                  Frans Jans Post. Pernambuco, 1645. Gravura em metal 40x50
Nosso Brasil visto pelo olhar de um artista holandês.  Frans Jans Post. Cachoeira de Paulo Afonso. 1649. Brasil.
Referencial IANDRADE, Mario de. A arte religiosa no Brasil. São Paulo, Ed. Experimento, 1993. ÁVILA, Affonso. O lúdico e as projeções do mundo barroco. São Paulo, Perspectiva, 1971. JANSON, H. W. Historia Geral da Arte: Renascimento e Barroco. São Paulo, Martins Fontes, 1993. MENESES, Ivo Porto  et  outros. Barroco: João Gomes Baptista. V. 5, Minas Gerais, Impressa da Universidade Federal de Minas Gerais, 7º Festival de Inverno, 1973. p. 99 NASCIMENTO, Erinaldo Alves do. Formação profissional do “bom silvícola” nas artes e ofícios: a perspectiva do jesuitismo. In: BARBOSA, Ana Mae (org.). Ensino da arte: história e memória. São Paulo, Perspectiva, 2008. Revista Superinteressante. O renascimento do barroco.  São Paulo, Nº 131, Editora Abril, 1998. PP. 30-39. www.abcgallery.com

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Módulo 6 pintura barroca
Módulo 6   pintura barrocaMódulo 6   pintura barroca
Módulo 6 pintura barrocaCarla Freitas
 
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte BarrocasHist8
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte RenascentistaMaria Gomes
 
Renascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e HumanismoRenascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e Humanismocomplementoindirecto
 
Renascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciênciaRenascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciênciaJoão Lima
 
1 aula de Arte Barroca
1 aula de Arte Barroca 1 aula de Arte Barroca
1 aula de Arte Barroca eligusmao
 
Arte no Renascimento
Arte no RenascimentoArte no Renascimento
Arte no Renascimentopacobr
 
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteRenascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteHadassa Castro
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 
21 barroco eurobras
21 barroco eurobras21 barroco eurobras
21 barroco eurobrasdenise lugli
 
Pintura Barroca
Pintura BarrocaPintura Barroca
Pintura BarrocaHca Faro
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentistaAndré Manel
 

Was ist angesagt? (19)

Módulo 6 pintura barroca
Módulo 6   pintura barrocaMódulo 6   pintura barroca
Módulo 6 pintura barroca
 
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
 
O maneirismo1
O maneirismo1O maneirismo1
O maneirismo1
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
Van Dyck
Van DyckVan Dyck
Van Dyck
 
Renascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e HumanismoRenascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e Humanismo
 
Renascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciênciaRenascimento: A arte e a ciência
Renascimento: A arte e a ciência
 
7
77
7
 
1 aula de Arte Barroca
1 aula de Arte Barroca 1 aula de Arte Barroca
1 aula de Arte Barroca
 
Arte no Renascimento
Arte no RenascimentoArte no Renascimento
Arte no Renascimento
 
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteRenascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
21 barroco eurobras
21 barroco eurobras21 barroco eurobras
21 barroco eurobras
 
Pintura Barroca
Pintura BarrocaPintura Barroca
Pintura Barroca
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
ARTES: Renascimento
ARTES: RenascimentoARTES: Renascimento
ARTES: Renascimento
 

Andere mochten auch

Biografía de velazquez
Biografía de  velazquezBiografía de  velazquez
Biografía de velazquezPaulinita10
 
San Lorenzo De El Escorial
San  Lorenzo De  El  EscorialSan  Lorenzo De  El  Escorial
San Lorenzo De El EscorialAinhoa Marcos
 
Powerpoint de velazquez
Powerpoint de velazquezPowerpoint de velazquez
Powerpoint de velazquezMariitxii
 
Presentacion powerpoint velazquez
Presentacion powerpoint velazquezPresentacion powerpoint velazquez
Presentacion powerpoint velazquezmmilag
 

Andere mochten auch (7)

Biografía de velazquez
Biografía de  velazquezBiografía de  velazquez
Biografía de velazquez
 
Diego velazquez
Diego velazquezDiego velazquez
Diego velazquez
 
ESCORIAL
ESCORIALESCORIAL
ESCORIAL
 
San Lorenzo De El Escorial
San  Lorenzo De  El  EscorialSan  Lorenzo De  El  Escorial
San Lorenzo De El Escorial
 
Powerpoint de velazquez
Powerpoint de velazquezPowerpoint de velazquez
Powerpoint de velazquez
 
Presentacion powerpoint velazquez
Presentacion powerpoint velazquezPresentacion powerpoint velazquez
Presentacion powerpoint velazquez
 
VELÁZQUEZ
VELÁZQUEZVELÁZQUEZ
VELÁZQUEZ
 

Ähnlich wie O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750 (20)

Pintura
PinturaPintura
Pintura
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
7 barroco 2020
7 barroco 20207 barroco 2020
7 barroco 2020
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Barroco atualizado
Barroco atualizadoBarroco atualizado
Barroco atualizado
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
B Arroco E Maneirismo
B Arroco E ManeirismoB Arroco E Maneirismo
B Arroco E Maneirismo
 
Renascimento 2019ok
Renascimento 2019okRenascimento 2019ok
Renascimento 2019ok
 
Barroco 2011 2
Barroco 2011 2Barroco 2011 2
Barroco 2011 2
 
Aula 09 barroco
Aula 09 barrocoAula 09 barroco
Aula 09 barroco
 
Revista forma monalisa
Revista forma   monalisaRevista forma   monalisa
Revista forma monalisa
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
Historia da arte net (1)
Historia da arte net (1)Historia da arte net (1)
Historia da arte net (1)
 
Renascimento Cultural e Científico
Renascimento Cultural e CientíficoRenascimento Cultural e Científico
Renascimento Cultural e Científico
 
6 renascimento 2020
6 renascimento 20206 renascimento 2020
6 renascimento 2020
 
Renascimento 2020
Renascimento 2020Renascimento 2020
Renascimento 2020
 
Renascimento 2018
Renascimento 2018Renascimento 2018
Renascimento 2018
 
9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 

Mehr von Professor Gilson Nunes (20)

A reforma política que queremos
A reforma política que queremosA reforma política que queremos
A reforma política que queremos
 
Carta de um professor aos paraibanos
Carta de um professor aos paraibanosCarta de um professor aos paraibanos
Carta de um professor aos paraibanos
 
PNE - 2011-2020: construindo um presente tardio
PNE - 2011-2020: construindo um presente tardioPNE - 2011-2020: construindo um presente tardio
PNE - 2011-2020: construindo um presente tardio
 
O planeta movido a internet é escravo...
O planeta movido a internet é escravo...O planeta movido a internet é escravo...
O planeta movido a internet é escravo...
 
Segredos da arte brasileira 1
Segredos da arte brasileira 1Segredos da arte brasileira 1
Segredos da arte brasileira 1
 
Cubismo 1907-1914
Cubismo   1907-1914Cubismo   1907-1914
Cubismo 1907-1914
 
Trabalho de arte 10
Trabalho de arte 10Trabalho de arte 10
Trabalho de arte 10
 
Arte abstrata 1910 1950
Arte abstrata        1910 1950Arte abstrata        1910 1950
Arte abstrata 1910 1950
 
Trabalho de arte 9
Trabalho de arte 9Trabalho de arte 9
Trabalho de arte 9
 
Trabalho de arte 8
Trabalho de arte 8Trabalho de arte 8
Trabalho de arte 8
 
Trabalho de arte 7
Trabalho de arte   7Trabalho de arte   7
Trabalho de arte 7
 
Trabalho de arte 5
Trabalho de arte 5Trabalho de arte 5
Trabalho de arte 5
 
Trabalho de arte 4
Trabalho de arte 4Trabalho de arte 4
Trabalho de arte 4
 
Trabalho de arte 6
Trabalho   de arte  6Trabalho   de arte  6
Trabalho de arte 6
 
Trabalho de arte 3
Trabalho de arte 3Trabalho de arte 3
Trabalho de arte 3
 
Trabalho de arte 1
Trabalho de arte 1Trabalho de arte 1
Trabalho de arte 1
 
Trabalho de arte 2
Trabalho de arte 2Trabalho de arte 2
Trabalho de arte 2
 
Neo-impressionismo 4
Neo-impressionismo 4Neo-impressionismo 4
Neo-impressionismo 4
 
Neo-impressionismo - 3
Neo-impressionismo - 3Neo-impressionismo - 3
Neo-impressionismo - 3
 
Neo-impressionismo parte 2
Neo-impressionismo parte 2Neo-impressionismo parte 2
Neo-impressionismo parte 2
 

Kürzlich hochgeladen

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 

O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750

  • 1. Pelo Professor: Gilson Nunes Parte 2 O Barroco na Europa: uma síntese. 1563-1750
  • 2.
  • 3. Para compreender esta segunda parte é impreterivelmente necessário ler a primeira parte desse trabalho. Antonio Nogueira. Descida da cruz, 1564. Museu Regional de Beja, Portugal.
  • 4. - Composição assimétrica, em diagonal, a forma curvilínea, conduzindo a figura central de cristo com a cabeça caindo de lado, - Iluminação teatral – Cristo banhado em uma profusão de luz, que revela um estilo grandioso e monumental. Agnelo Bronzino. Deposição. 1565. Osm, 350x235. Galeria dell’Accademia, Florença.
  • 5. - Relação de forças entre o bem e o mal – Deus e o Diabo, céu e a terra, pureza e pecado, alegria e tristeza, paganismo e cristianismo, espírito e matéria. Federico Barocci. Madona do povo. 1579. Galeria Uffizi, Florença. (Proto-barroco).
  • 6. Efeitos decorativos para impressionar o observador, elementos arquitetônicos: através de cursas, escadas, balcões, degraus e colunas retorcidas entrelaçadas entre esculturas e pinturas, com violentos contrastes de luz e sombra – efeito ilusionista – a impressão de ver o céu, está dentro dele. A pintura é a realidade, e a parede, de fato, não existe, é a ampliação do espaço virtual. Paolo Verone. Apoteose de Venice, 1585.
  • 7. - Homem dividido entre o desejo de aproveitar a vida e o de garantir um lugar no céu; El Greco, O enterro do Conde de Orgaz, 1586-88. Oil on canvas. Church of San Tomé, Toledo, Espanha.
  • 8. - O efeito da luz nos objetos é tão exagerado que se cria um estilo de grandes contrastes: os objetos principais são mais iluminados, enquanto os secundários são sombras. Caravaggio.Boy Bitten by a Lizard. c.1593-1594. Oil on canvas. The National Gallery, London, UK.
  • 9.
  • 10. Caravaggio, influenciou vários artistas da Holanda e da Espanha. Na Holando os quadros se tornaram uma mania nacional. Caravaggio.Narcissus. c.1597. Oil on canvas. Palazzo Barberini, Rome, Italy.
  • 11. Caravaggio.Judith decapitando Holofernes. c.1599. Oil on canvas. Palazzo Barberini, Rome, Italy.
  • 12. - Apelação pelo emocional, impressionar o observador, baseando-se no principio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo racional. Caravaggio.Doubting Thomas. 1602-1603. Oil on canvas. Sanssouci, Potsdam, Germany.
  • 13. - O efeito da luz nos objetos é tão exagerado que se cria um estilo de grandes contrastes: os objetos principais são mais iluminados, enquanto os secundários são sombras. Caravaggio. Nossa Senhora do Rosário, 1601. CepelaCerasi, Igreja de Santa Maria delPopolo, Roma.
  • 14. Pirâmide de corpos, em equilíbrio precário rompendo os limites da moldura, você também participa da cena. As figuras musculosas, modeladas, a exibirem força e paixão. A natureza também participa da cena como testemunha: expressa nas árvores e no cachorro, este último, símbolo de fidelidade. Peter Paul Rubens. O levantamento da cruz. 1609-10. Painel, 4,62x3,40m. Catedral de Antuérpia, Bélgica.
  • 15.
  • 16. O primeiro registro da Mulher na História da Arte. O Historiador grego Plínio faz referência em seus relatos sobre a importância artística das mulheres na Grécia e na Roma antiga. Como os artistas não assinavam as suas obras até o final da Idade Média, muitos ficaram no anonimato. Artemísia Gentileschi. Judite e sua criada. 1610. 1,16x0,90. Palácio Pitti, Florença.
  • 17. As mulheres passaram a surgir como artistas em 1550, mas até meados do século XIX só podiam pintar retratos, cenas de gênero e naturezas-mortas. A primeira mulher a ser admitida na fechadíssima academia de desenho de Florença foi Artemísia Gentileschi (1593-1653). Artemísia Gentileschi. Judite decapitando Holofernes. 1610, Galleria degli Uffizi, Florença, Itália.
  • 18. Sensibilizar o racional pelo emocional, através do sentimento de dor e sofrimento. Anthony Van Dyck, A coroação de Cristo, 1620. Flandres, Madri.
  • 19. Efeito ilusionista, impressão que o céu está sobre as cabeças dos fiéis. A igreja, uma réplica do suposto paraíso anunciado. Pietro da Cortona. Glorificação do pontificado de Urbano VIII. Afresco do teto 1633-39 – Palácio Barberini, Roma
  • 20. Qual a característica barroca desse quadro ? Rembrandt. A lição de anatomia do Dr. Nicolaes Tulp, 1632.
  • 21. Diego Velázquez. As Meninas, 1656, 3.30x2,74m Museu do Prado, Madri.
  • 22. Depois da Monalisa, o quadro mais curioso da história da arte.
  • 23. Descrição dos Personagens 1 – A infanta Margarita, com cinco anos de idade. A única sobrevivente dos irmãos que nasciam e logo morriam. A pessoa da família real mais retratada pelo pintor. 2 – Dona Isabel de Velasco, filha do conde Fuensalida, atitude de reverência. 3 – Dona Maria Agustina Sarmiento, herdeira do Ducado de Abrantes. 4 – Mari-Bárbola, a anã, entrou para o palácio em 1651. 5 – Nicolasito Pertusato, italiano, um ajudante. 6 – Dona Marcela de Ulloa. 7 – Diego Ruiz, bispo de Pamplona. 8 – Dom José Nieto Velázques, talvez parente do pintor. 9 – Velázquez, atitude pensativa, com a cruz da ordem de Santiago sobre o peito. 10-11 – O Rei Filipe IV e sua esposa Mariana de Áustria. O espelho que reflete, realidade e aparência. Acima do espelho dois quadros, cópias de obras dos pintores Rubens e Jacob Jordaens. Conhecimento científico dos conceitos ópticos, e como a luz podia influenciar as formas e cores. Chegou a plasmar a perspectiva aérea.
  • 25. Estruturação do Quadro 1 – A metade do quadro é dominado por uma perspectiva desértica, ou seja, aérea, ele pinta o ar, o espaço virtual. 2 – O ponto de fuga do fundo muito luminoso, onde uma personagem foge da intimidade do momento. 3 – Um terceiro espaço é o espelho, finalmente a luz dourada que se aprecia nas figuras da infanta, as crianças, a anã e o cão. Os espaços reais e virtuais que formam a realidade fantástica. 4 – O pintor se destaca em relação as outras figuras. 5 – As figuras olham para fora do quadro. 6 – O espectador é considerado um grande espelho. 7 – Na tela que o pintor produz está o casal real, o espectador.
  • 26. Velázquez. No princípio de sua carreira sofreu influência de Caravaggio. Diego Velázquez. Cristo na casa de Marta e Maria, 1618.
  • 27. Realismo social, abrangendo todas as camadas sociais Louis lê Nain. Família de Camponeses, 1640 1,13x1,59m Museu do Louvre, Paris.
  • 28. O Barroco na Holanda. Por ser um país não católico, o estilo representou cenas do cotidiano (pintura de gênero), paisagens e naturezas-mortas. Raríssimos quadros com motivos do cristianismo. Jan Vermeer.The Glass of Wine. c.1658-1660. Oil on canvas. Staatliche Museen zu Berlin, Gemaldegalerie, Berlin, Germany
  • 29. Jan Vermeer.The Concert. c.1665-1666. Oil on canvas. Isabella Stewart Gardner Museum, Boston, MA, USA.
  • 30. Pintura de gênero: cenas do dia-a-dia, pessoas comuns, gesto do povo, manifestações populares, cenas de interiores domésticos e até brigas. Frans Hals. O alegre bebarrão. 1628-30. Rijksmuseum, Amsterdam.
  • 31. Qual o sentido simbólico de uma natureza-morta??? Jan Davidsz – Natureza Morta.
  • 32. Estar relacionado entre vida e morte? Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665. Ashmolean Museum, Oxford. Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665.
  • 33. Por que alguns objetos prestes a caírem do quadro? Willem Claesz Heda. Natureza-morta, 1634 Boymans-van Beuningen Museum, Roterdam.
  • 34. Respostas: A taça de prata tombada; quem sentou nesta mesa foi forçado a abandoná-la de repente, poder emotivo, o parto das coisas, entre vida e morte. Os objetos de luxo – taças de cristal, pratos de prata – cuidadosamente justapostos pelos seus contrastes de forma, cor e textura. A vaidade, mais importante do que os alimentos. Willem Claesz Heda. Natureza-morta, 1634 Boymans-van Beuningen Museum, Roterdam.
  • 35. E as borboletas e o caracol? Os arranjos de flores, a vitalidade da vida, que quase saltam do vaso. A plena alegria de viver, a juventude, a esperança. Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665. Ashmolean Museum, Oxford.
  • 36. Rembrandt, o maior gênio da arte holandesa que sofreu influência direta no início de sua carreia de Caravaggio e Rubens. Rembrandt - Autorretrato, 1634. Gemäldegalerie, Berlin, Germany.. Rembrandt, autorretrato 1633. Louvre, Paris, France..
  • 37. Pintou em média 40 autorretratos Autorretrato, 1642 Rembrandt - Autorretrato, 1635.
  • 38. Rembrandt.Autorretrato. 1669. Oil on canvas. National Gallery, London, UK. Rembrandt. Autorretrato, 1661. The Iveag Bequest, Kenwood, Londres.
  • 39. Esta é uma imagem holandesa?
  • 40. FransJansPost no Brasil. Frans Jans Post. Rio São Francisco. 1649. Brasil
  • 41. Frans Jans Post. Pernambuco, 1645. Gravura em metal 40x50
  • 42. Nosso Brasil visto pelo olhar de um artista holandês. Frans Jans Post. Cachoeira de Paulo Afonso. 1649. Brasil.
  • 43. Referencial IANDRADE, Mario de. A arte religiosa no Brasil. São Paulo, Ed. Experimento, 1993. ÁVILA, Affonso. O lúdico e as projeções do mundo barroco. São Paulo, Perspectiva, 1971. JANSON, H. W. Historia Geral da Arte: Renascimento e Barroco. São Paulo, Martins Fontes, 1993. MENESES, Ivo Porto et outros. Barroco: João Gomes Baptista. V. 5, Minas Gerais, Impressa da Universidade Federal de Minas Gerais, 7º Festival de Inverno, 1973. p. 99 NASCIMENTO, Erinaldo Alves do. Formação profissional do “bom silvícola” nas artes e ofícios: a perspectiva do jesuitismo. In: BARBOSA, Ana Mae (org.). Ensino da arte: história e memória. São Paulo, Perspectiva, 2008. Revista Superinteressante. O renascimento do barroco. São Paulo, Nº 131, Editora Abril, 1998. PP. 30-39. www.abcgallery.com
  • 44. Criação e autoria: Gilson Cruz Nunes (Especialista em Artes Visuais – UFPB) Campina Grande, 07 de janeiro de 2010. Paraíba - Brasil. gilsonunes2000@bol.com.br www.professorgilsonunes.blogspot.com