O documento discute o medo de falar em público, identificando dois tipos de oradores dentro de cada pessoa: o orador real e o orador imaginado. Também fornece oito recomendações para controlar o medo, como encarar o medo normalmente e praticar para desenvolver reflexos. Finalmente, discute como se preparar para enfrentar o público, observando a postura e roupas do orador.
2. Como surge o medo de falar em público
• O medo escraviza a vontade;
• Limita a criatividade;
• Interrompe o desenvolvimento e o despertar
das potencialidades;
• Nasce com o homem e abraça-o por toda a
vida.
3. Como surge o medo de falar em público
Todos temos dentro de nós dois oradores
normalmente diferenciados, coexistindo dentro
da mesma pessoa:
Orador real
Orador imaginado
4. Orador Real
É a verdadeira imagem do comunicador, composta
de defeitos naturais do ser humano, mas também
das qualidades visíveis ou potencialmente prontas
para serem aproveitadas.
É o orador que aparece aos olhos da plateia, que,
mesmo não se empolgando, às vezes, com sua
forma de se expressar, é capaz de ouvi-lo sermpre
até com relativo interesse.
5. Orador Imaginado
É a imagem que o comunicador pensa que
transmite aos ouvintes. Durante a formação do
homem, ele recebe toda sorte de pressões e
acumula nas suas complexas entranhas os
fracassos e dissabores que a vida oferece. Esses
fatores constroem uma imagem distorcida,
imaginada dentro de um perfil psicológico tão
concreto que parece verdadeira. Nasce aí a falta
de confiança nas suas possibilidades de sucesso
para se expressar diante de atuditórios.
6. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
1. Quando o medo
aparecer, encare-o
normalmente.
7. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
2. Controle seu
nervosismo
8. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
3. Tenha uma atitude correta.
Caminhe confiante.
9. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
4. Antes de pensar
como, saiba o que
falar.
10. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
5. Não imagine o pior.
Enquanto estiver
aguardando sua vez
de falar, não imagine
cenas pessimistas.
11. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
6. Não adquira vícios.
Botões de paletó,
bolsos, lápis, giz,
folha de papel, fio do
microfone, apoiar-se
em uma perna, no
púlpito
12. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
7. Chame sua voz
com a respiração.
13. 8 recomendações para controlar o
medo de falar em público
8. A prática irá
proporcionar-
lhe o reflexo.
14. Que tipo de orador deseja ser?
Se limitar seus objetivos dentro de um plano
inferior, trabalhará apenas para atingir este alvo.
Mas se elevar seus objetivos, determinando para
si mesmo um aperfeiçoamento elevado, esta será
sua conquista.
15. O orador não nasce feito
Ninguém nasce como bom orador. O desejo de
aprender e se aperfeiçoar são os elementos
necessários para a formação de um bom orador.
“A vida é como uma pedra de amolar, tanto pode
desgastar-nos como afiar-nos, tudo depende do
metal de que somos feitos”.
16. Como preparar-se para enfrentar o público
Todos querem saber como se comporta aquele
que terá a missão de lhes transmitir a palavra.
17. Como preparar-se para enfrentar o público
Antes mesmo de você falar, o auditório estará
prestando atenção em todas as suas atitudes.
18. Como preparar-se para enfrentar o público
Verificará suas reações
quando estiver sentado,
aguardando seu
momento de falar.
19. Como preparar-se para enfrentar o público
Identificará seu jeito de
andar, se é tímido ou
seguro. Até mesmo o tipo
de roupa que escolheu
para a ocasião.
20. Ao chegar ao púlpito,
acomode as folhas
com anotações; olhe
rapidamente para
todas as pessoas que
ouvirão ser sermão e
demonstre em seu
semblante que está
preparado para a
ocasião.
Como preparar-se para enfrentar o público
21.
22. O coração dispara, as mãos e as pernas tremem.
No meio da fala dá “aquele branco” e ele perde o
fio da meada. Costuma preparar com
antecedência o discurso e ficar ensaiando horas
na frente do espelho. Mas na hora “H”, se apavora
e esquece tudo.
Tímido
23. Introspectivo, é cheio de cacoetes: cruza os
dedos, passa as mãos no cabelo, coça a cabeça,
cruza os braços atrás do corpo, mexe na aliança
ou no anel, fica brincando com algum objeto – e
muitas vezes acaba derrubando.
Tique-tique nervoso
24. Fala bonito, mas não o que interessa. Gosta de
falar e se empolga tento que não quer mais parar.
É prolixo: perde tempo com palavra difíceis e
frases de efeito e se admira com o seu saber.
Chato
25. Fala muito e não diz nada. Não liga uma frase
com a outra, usa chavões. Falta raciocínio lógico,
com começo, meio e fim. De improviso, não sabe
o que quer dizer, solta o que vem na cabeça e
dispersa o público.
Perdido no espaço
26. Não é possível entender absolutamente nada do
que está falando: mistura sons, troca o “e” pelo “i”,
não pronuncia os sons dos fins das palavras.
Enrolado
27. Acha-se um expert em oratória. Já frequentou
muitos cursos e gosta de mostrar sua técnica,
partindo para o exagero, forçando os “rr”, abrindo
a boca e gesticulando demais.
Exibido
28. Tem vocabulário pobre. Usa gírias e palavras e
expressões “parasitárias”: né, tá, falô, disse,
hummm, éééé’, disse, você entende, tudo bem...
Viciado
29. Conhece todo o jargão da sua área e está
acostumado a frequentar apenas seu ambiente
profissional. Quando se depara com um público
leigo, vira um fracasso total.
Especializado