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1.INTRODUÇÃOÀSQUESTÕESAMBIENTAIS
1.4. Análise de Ciclo de Vida
Metodologia: inventário, análise de impacte, interpretação
Comunicação da ACV
Rótulo Ecológico
Casos de Estudo
Resolução do Exercício
Aulanº4
1
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
2
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia
1. Objectivos e âmbito
1.1. Descrição do produto, processo ou serviço (unidade funcional)
1.2. Contexto da Avaliação
1.3. Identificação de fronteiras e aspectos ambientais a analisar
2. Análise de Inventário
2.1. Identificar e quantificar a energia, água e materiais utilizados
2.2. Identificar e quantificar emissões ambientais
3. Avaliação de Impactes Ambientais
3.1. Avaliação dos efeitos sobre o homem e o ambiente, dos aspectos identificados na
análise de Inventário
4. Interpretação de resultados
Aulanº4
3
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 2. Análise do Inventário
O Inventário consiste em listar de forma precisa e detalhada (conforme
o âmbito do estudo) os aspectos ambientais que interferem ao longo
do ciclo de vida do produto relacionados com os consumos de matérias-
primas e de energia, e com as emissões para a água, para o ar, solo e a
produção de resíduos.
Aulanº4
4
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 2. Análise do Inventário
Após a definição das operações unitárias de um sistema procede-se à
recolha de informação. É necessário determinar quais as fontes de
informação disponíveis para permitir a compreensão das operações
unitárias.
Normalmente escolhem-se: entradas de materiais, consumo de água e
energia, saídas de materiais, emissões líquidas, emissões atmosféricas,
emissões para o solo e outros aspectos relativos a cada operação
unitária como vibrações, perdas de calor, ruído, radiações, etc.
Aulanº4
5
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 2. Análise do Inventário
Nesta fase também se estabelece o processo de cálculo:
• Tratamento de dados através do balanço de massa e energia, ou análises
através de factores de emissão;
• Definição da unidade de referência (kg de material, te de energia);
• Ajuste das fronteiras do sistema através da exclusão de fluxos de material e
energia menos significativos, e inclusão de novos fluxos mais importantes.
Aulanº4
6
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 3. Avaliação do impacte
Esta fase destina-se a compreender e avaliar a amplitude e importância dos
potenciais impactes ambientais de um sistema de produtos.
A informação disponibilizada na análise do inventário é usada nesta fase
para a avaliação de impacte ambiental das várias entradas e saídas em cada
operação unitária.
Actualmente ainda estão em desenvolvimento os métodos de avaliação de
impactes ambientais.
Aulanº4
7
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 3. Avaliação do impacte
Esta avaliação pode compreender os elementos:
• Classificação – atribuição de categorias de impacte ambiental conforme a
informação
• Caracterização – modelação dos dados do inventário nas categorias de
impacte;
• Ponderação – agregação dos resultados
Esta fase comporta elevado grau de subjectividade em particular na escolha,
modelação e avaliação das categorias de impacte. A transparência é um
factor crítico a fim de assegurar que as hipóteses são claramente definidas e
comunicadas.
Aulanº4
8
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Classificação
Selecção e definição das categorias de impacte a analisar e quais os itens do
Inventário que contribuem para cada uma das categorias.
Categorias de impacte utilizadas:
Aulanº4
9
• Aquecimento Global
• Destruição da Camada de Ozono
• Acidificação
• Eutrofização
• SMOG fotoquímico
• Toxicidade terrestre
• Toxicidade aquática
• Saúde Humana
• Depleção de recursos
• Utilização do solo
• Carcinogenia
• Metais pesados
• Pesticidas
2.1.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Caracterização
Modelação dos dados do inventário nas categorias de impacte.
Construção de indicadores de impacte, destinados à conversão para uma
unidade comum que permita calcular um indicador global
Indicador de Impacte = Dados x Factor de caracterização
Ex. Caracterização de Impactes no Aquecimento Global
Potencial de Aquecimento Global – conversão das emissões de gases estufa
para milhões de toneladas métricas equivalentes de dióxido de carbono
Aulanº4
10
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Normalização
Divisão por um valor de referência para comparação entre categorias de
impacte – só para comparação dentro da mesma categoria de impacte
Ex. Emissão per capita
Aulanº4
11
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Ponderação
Atribuição de pesos relativos a cada categoria de impacte, por forma a
calcular um indicador de impacte único para cada produto/ processo
analisado.
É um processo subjectivo e não científico.
Existem diversos sistemas de ponderação, por exemplo, o Eco-indicator 99
Aulanº4
12
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Metodologia: 4. Interpretação
Fase da ACV onde os resultados da análise do inventário e da avaliação de
impacte são combinados em coerência com o objectivo e âmbito definidos
para a ACV a fim de se obterem conclusões, comparações e recomendações.
A interpretação do ciclo de vida resulta num relatório final. Neste
documento devem estar definidos os métodos, as fontes de informação,
formas de cálculo e conclusões.
Aulanº4
13
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
14
Comunicação
Sempre que os resultados de uma ACV sejam destinados a ser comunicados
a terceiros (parte interessada diferente de quem pediu a realização do
estudo ou de quem o realizou), segundo a norma ISO 14040 o relatório deve
conter os seguintes aspectos:
• Análise do fluxo de matéria e energia para justificar a sua inclusão ou
exclusão;
• Avaliação da precisão, do carácter e representatividade da informação
utilizada;
• Descrição da equivalência aquando da comparação entre sistemas;
• Descrição do processo de revisão crítica.
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
15
Revisão crítica
Revisão crítica é a técnica para verificar se a ACV satisfez os requisitos em
termos de metodologia, recolha de dados e relatório final.
No caso da ACV ser realizada de acordo com as normas ISO, na revisão final
deve constar que houve o cumprimento dos requisitos destas.
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
16
Estrutura do Relatório de ACV
1. Aspectos gerais
a) Mandatário e realizador da ACV (interno ou externo)
b) Data do relatório
c) Indicação precisa que a ACV foi realizada em conformidade com as
exigências da ISO 14040
2. Definição do objectivo e âmbito da ACV
3. Análise do inventário do ciclo de vida: recolha de informação e modos
de cálculo
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
17
Estrutura do Relatório de ACV
4. Avaliação do impacte do ciclo de vida: metodologia e resultados de
avaliação de impacte
5. Interpretação do ciclo de vida
a) Resultados
b) Hipóteses e limitações associadas à interpretação dos resultados, à
metodologia e à informação recolhida
c) Avaliação da qualidade dos dados
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
18
Estrutura do Relatório de ACV
6. Revisão crítica:
a) Nome dos participantes
b) Relatórios das revisões críticas
c) Resposta às recomendações
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
19
SOFTWARES DE ACV
SIMAPRO – www.pre.nl
GABI – www.gabi-software.com
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
20
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
21
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
22
RÓTULAGEM ECOLÓGICA
Rótulo Ecológico é referente à afixação de uma etiqueta ou rótulo num
produto ou embalagem que faz referência à sua performance ambiental.
Dentro da série de normas ISO 14000 a rotulagem ecológica também inclui
além de etiquetas, declarações que possam incluir frases, símbolos ou
gráficos que podem ser encontrados num produto ou em literatura de
marketing, publicidade, relatórios, etc.
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
23
RÓTULAGEM ECOLÓGICA
O desenvolvimento e aceitação de um instrumento como a ACV é crucial
para a evolução da rotulagem ecológica como a base para a comparação de
sistemas de produtos com impactes ambientais.
Assim a atribuição de rótulo ecológico surge normalmente associada à
elaboração de uma ACV. Esta é reconhecida como a metodologia apropriada
para determinar as incidências de um produto através de uma aproximação
global. É nesta base que funciona a atribuição do rótulo ecológico europeu.
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
24
RÓTULAGEM ECOLÓGICA
O Sistema Comunitário de Atribuição do Rótulo Ecológico foi criado em
1992, através do Regulamento (CEE) nº 880/92 do Conselho de 23 de Março.
Todavia antes já existiam vários sistemas nacionais de rotulagem ecológica:
• Anjo azul na Alemanha
• Marca NF na França
• Cisne branco do Conselho Nórdico
• Rótulo canadiano de Escolha ambiental
• Eco-marca no Japão
• Globo Terrestre Austríaco
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
25
RÓTULAGEM ECOLÓGICA
A Comunidade Europeia considerou que as empresas deverão inserir o
ambiente nas suas estratégias. Os consumidores poderão igualmente
desempenhar a sua função, incentivando, através das suas próprias opções,
a sua produção de produtos menos prejudiciais ao ambiente.
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
26
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
27
EXEMPLOS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
28
EXEMPLOS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
29
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
CASOS DE ESTUDO
MercedesClasseS
Projecto
• Considerado todo o ciclo de vida do
carro, incluindo:
• Produção de materiais e componentes
• Vida útil de 300.000 km
• Deposição final
• Considerados 40.000 processos individuais
• Usado o software para ACV (GaBi 4.0) para
considerar 200 parâmetros de entrada e
300 de saída.
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
Mercedes Benz Environmental Certificate p. 16 ww.daimlerchrysler.com/Projects/c2c/channel/documents/776132_environmental_certificate_s_class_w221.pdf
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aulanº4
31
MercedesClasseS
Resultados
• O primeiro carro com certificado
ambiental.
• Supera os padrões europeus de emissão
de NOx e de hidrocarbonetos em 85 e 75%
• Melhoria na eficiência de consumo de
combustível e redução de ruído.
• Uso de tintas à base de água para reduzir
as emissões de solventes.
• Cumpre os requisitos europeus de
reciclagem, de 2006 e de 2012.
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
3M
Por que é que a 3M está a usar a ACV?
• A 3M produz cerca de 500 novos produtos a cada
ano
• Nos anos 90 começou a gerir todos os aspectos de
um produto, desde a idéia até o uso e deposição
• De acordo com o CEO da 3M
“[Gestão do Ciclo de Vida é] um compromisso que
devemos assumir para manter a nossa liderança
na área ambiental e para fortalecer a nossa
posição competitiva”
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
Como é que a 3M está a usar a ACV?
• A 3M usa uma matriz para identificar o impacte de produtos ou
processos em todo o seu ciclo de vida
• Isto é utilizado para identificar riscos e oportunidades do
produto
– Riscos: perigos de um produto, grau de incerteza e
viabilidade de controle da exposição
– Oportunidades: encontra soluções para essas questões
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
3M
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
• A BASF tem a ferramenta “Análise de Sócio-Eco-Eficiência”
(SEEbalance®)l
• Utilizam a Análise de Eco-eficiência ou SEEbalance® para:
• Decisões estratégicas sobre investimentos, produtos e mercados.
• Comparação de locais de produção e mercados.
• Priorização de desenvolvimento e pesquisa de produto.
• Discussão com opinion makers para decisões políticas.
• Marketing, apoio a clientes externos e aceitação social de produtos.
• Para questões de comunicação, como por exemplo relatórios de
sustentabilidade da corporação.
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
• A aplicação da ferramenta permite à BASF a comparação
de produtos, em relação a vários critérios.
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
BASF
• Partes Interessadas de sucesso da BASF:
• Comprometimento de topo
• Combinação de ACV, CCV e aspectos sociais.
• Resultados quantitativos com uma avaliação clara.
• Ilustração simples e expressiva dos resultados.
• Possibilidade de análises de cenário e de sensibilidade.
• Rapidez (2 meses) e baixos custos das análises (<30,000 €).
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
Estabelecimento de meta
• São estabelecidas metas de desempenho ambiental,a longo prazo, nos
planos anuais de negócios das divisões da empresa.
• A SONY usa uma equação de eco-eficiência para monitorizar os progressos
Eco-Eficiência = Vendas / Impacte Ambiental
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
• As metas incluem:
• Redução no peso do produto
• Redução no número de partes usadas
• Aumento na proporção de materiais reciclados
• Eliminação de soldadores de mercúrio e chumbo
• Uso de materiais isentos de halogénios
• Os impactes são considerados e monitorizados no seu ciclo de vida
• Apoiam a responsabilidade social corporativa e têm um código de conduta
para os fornecedores
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
GestãoverdenaSony
Source: www.sony.net
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aulanº4
42
HARTMANN
• Produz embalagens para ovos, frutas e industriais, principalmente
a partir de papel reciclado
• Utiliza a ACV desde 1997
• Desenvolveu e usa o “Systematic Tool for Environmental Progress”
ou STEP®-model
• Desenvolve estudos de ACV para os principais produtos
• Dá uma visão geral de todos os aspectos ambientais e conduz
as decisões do negócio, do planeamento às vendas
• Em 2006, foi introduzido um conceito de avaliação de
fornecedores
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aula nº 4
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA MION
Aula nº 4
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
TIMBERLAND
A Timberland introduziu o "Green Index®" – uma medida do impacte
ambiental dos seus produtos.
O objectivo é fornecer aos consumidores a visibilidade da pegada ecológica
que o seu negócio cria.
Classificam os produtos numa escala de 0 a 10 utilizando um sistema criado
para comparar o impacte ambiental dos produtos Timberland®. Quanto mais
baixo o valor, menor o impacte ambiental associado à sua fabricação- desde
as matérias-primas ao produto acabado.
earthkeeper.com
Aula nº 4
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
TIMBERLAND
Aula nº 4
• Produz uma grande variedade de produtos, desde baterias até alimentos
• Avalia a sustentabilidade de produtos usa sua própria ferramenta Product
Sustainability Assessment Tool PSAT
• Responsabilidade social.
• Riscos e benefícios para consumidor/sociedade.
• Segurança humana.
• Responsabilidades sociais ao longo da cadeia de fornecimento.
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
PROCTER & GAMBLE
Aulanº4
47
• Perfil ambiental.
• Segurança ambiental.
• Gestão de resíduos sólidos.
• Eficiência de recursos.
• Esforços para redução de riscos.
• Desenvolvimento económico.
• Aspectos económicos da organização
• Aspectos económicos de consumidor/sociedade.
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
PROCTER & GAMBLE
Aulanº4
48
• PSAT fornece indicadores quantitativos nas seguintes formas:
1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA
Aulanº4
49
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
50
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
51
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Identificação das diferentes fases do ciclo de vida de um
telemóvel
Aulanº4
52
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
53
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Aulanº4
54
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
Exercício
1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA
Dúvidas??
Aulanº4
55
1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS

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Pgaerna aula4

  • 1. 1.INTRODUÇÃOÀSQUESTÕESAMBIENTAIS 1.4. Análise de Ciclo de Vida Metodologia: inventário, análise de impacte, interpretação Comunicação da ACV Rótulo Ecológico Casos de Estudo Resolução do Exercício Aulanº4 1
  • 3. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia 1. Objectivos e âmbito 1.1. Descrição do produto, processo ou serviço (unidade funcional) 1.2. Contexto da Avaliação 1.3. Identificação de fronteiras e aspectos ambientais a analisar 2. Análise de Inventário 2.1. Identificar e quantificar a energia, água e materiais utilizados 2.2. Identificar e quantificar emissões ambientais 3. Avaliação de Impactes Ambientais 3.1. Avaliação dos efeitos sobre o homem e o ambiente, dos aspectos identificados na análise de Inventário 4. Interpretação de resultados Aulanº4 3 1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
  • 4. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 2. Análise do Inventário O Inventário consiste em listar de forma precisa e detalhada (conforme o âmbito do estudo) os aspectos ambientais que interferem ao longo do ciclo de vida do produto relacionados com os consumos de matérias- primas e de energia, e com as emissões para a água, para o ar, solo e a produção de resíduos. Aulanº4 4
  • 5. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 2. Análise do Inventário Após a definição das operações unitárias de um sistema procede-se à recolha de informação. É necessário determinar quais as fontes de informação disponíveis para permitir a compreensão das operações unitárias. Normalmente escolhem-se: entradas de materiais, consumo de água e energia, saídas de materiais, emissões líquidas, emissões atmosféricas, emissões para o solo e outros aspectos relativos a cada operação unitária como vibrações, perdas de calor, ruído, radiações, etc. Aulanº4 5
  • 6. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 2. Análise do Inventário Nesta fase também se estabelece o processo de cálculo: • Tratamento de dados através do balanço de massa e energia, ou análises através de factores de emissão; • Definição da unidade de referência (kg de material, te de energia); • Ajuste das fronteiras do sistema através da exclusão de fluxos de material e energia menos significativos, e inclusão de novos fluxos mais importantes. Aulanº4 6
  • 7. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 3. Avaliação do impacte Esta fase destina-se a compreender e avaliar a amplitude e importância dos potenciais impactes ambientais de um sistema de produtos. A informação disponibilizada na análise do inventário é usada nesta fase para a avaliação de impacte ambiental das várias entradas e saídas em cada operação unitária. Actualmente ainda estão em desenvolvimento os métodos de avaliação de impactes ambientais. Aulanº4 7
  • 8. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 3. Avaliação do impacte Esta avaliação pode compreender os elementos: • Classificação – atribuição de categorias de impacte ambiental conforme a informação • Caracterização – modelação dos dados do inventário nas categorias de impacte; • Ponderação – agregação dos resultados Esta fase comporta elevado grau de subjectividade em particular na escolha, modelação e avaliação das categorias de impacte. A transparência é um factor crítico a fim de assegurar que as hipóteses são claramente definidas e comunicadas. Aulanº4 8
  • 9. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Classificação Selecção e definição das categorias de impacte a analisar e quais os itens do Inventário que contribuem para cada uma das categorias. Categorias de impacte utilizadas: Aulanº4 9 • Aquecimento Global • Destruição da Camada de Ozono • Acidificação • Eutrofização • SMOG fotoquímico • Toxicidade terrestre • Toxicidade aquática • Saúde Humana • Depleção de recursos • Utilização do solo • Carcinogenia • Metais pesados • Pesticidas
  • 10. 2.1.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Caracterização Modelação dos dados do inventário nas categorias de impacte. Construção de indicadores de impacte, destinados à conversão para uma unidade comum que permita calcular um indicador global Indicador de Impacte = Dados x Factor de caracterização Ex. Caracterização de Impactes no Aquecimento Global Potencial de Aquecimento Global – conversão das emissões de gases estufa para milhões de toneladas métricas equivalentes de dióxido de carbono Aulanº4 10
  • 11. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Normalização Divisão por um valor de referência para comparação entre categorias de impacte – só para comparação dentro da mesma categoria de impacte Ex. Emissão per capita Aulanº4 11
  • 12. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 3. Avaliação do impacte - Ponderação Atribuição de pesos relativos a cada categoria de impacte, por forma a calcular um indicador de impacte único para cada produto/ processo analisado. É um processo subjectivo e não científico. Existem diversos sistemas de ponderação, por exemplo, o Eco-indicator 99 Aulanº4 12
  • 13. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Metodologia: 4. Interpretação Fase da ACV onde os resultados da análise do inventário e da avaliação de impacte são combinados em coerência com o objectivo e âmbito definidos para a ACV a fim de se obterem conclusões, comparações e recomendações. A interpretação do ciclo de vida resulta num relatório final. Neste documento devem estar definidos os métodos, as fontes de informação, formas de cálculo e conclusões. Aulanº4 13
  • 14. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 14 Comunicação Sempre que os resultados de uma ACV sejam destinados a ser comunicados a terceiros (parte interessada diferente de quem pediu a realização do estudo ou de quem o realizou), segundo a norma ISO 14040 o relatório deve conter os seguintes aspectos: • Análise do fluxo de matéria e energia para justificar a sua inclusão ou exclusão; • Avaliação da precisão, do carácter e representatividade da informação utilizada; • Descrição da equivalência aquando da comparação entre sistemas; • Descrição do processo de revisão crítica.
  • 15. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 15 Revisão crítica Revisão crítica é a técnica para verificar se a ACV satisfez os requisitos em termos de metodologia, recolha de dados e relatório final. No caso da ACV ser realizada de acordo com as normas ISO, na revisão final deve constar que houve o cumprimento dos requisitos destas.
  • 16. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 16 Estrutura do Relatório de ACV 1. Aspectos gerais a) Mandatário e realizador da ACV (interno ou externo) b) Data do relatório c) Indicação precisa que a ACV foi realizada em conformidade com as exigências da ISO 14040 2. Definição do objectivo e âmbito da ACV 3. Análise do inventário do ciclo de vida: recolha de informação e modos de cálculo
  • 17. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 17 Estrutura do Relatório de ACV 4. Avaliação do impacte do ciclo de vida: metodologia e resultados de avaliação de impacte 5. Interpretação do ciclo de vida a) Resultados b) Hipóteses e limitações associadas à interpretação dos resultados, à metodologia e à informação recolhida c) Avaliação da qualidade dos dados
  • 18. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 18 Estrutura do Relatório de ACV 6. Revisão crítica: a) Nome dos participantes b) Relatórios das revisões críticas c) Resposta às recomendações
  • 19. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 19 SOFTWARES DE ACV SIMAPRO – www.pre.nl GABI – www.gabi-software.com
  • 22. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 22 RÓTULAGEM ECOLÓGICA Rótulo Ecológico é referente à afixação de uma etiqueta ou rótulo num produto ou embalagem que faz referência à sua performance ambiental. Dentro da série de normas ISO 14000 a rotulagem ecológica também inclui além de etiquetas, declarações que possam incluir frases, símbolos ou gráficos que podem ser encontrados num produto ou em literatura de marketing, publicidade, relatórios, etc.
  • 23. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 23 RÓTULAGEM ECOLÓGICA O desenvolvimento e aceitação de um instrumento como a ACV é crucial para a evolução da rotulagem ecológica como a base para a comparação de sistemas de produtos com impactes ambientais. Assim a atribuição de rótulo ecológico surge normalmente associada à elaboração de uma ACV. Esta é reconhecida como a metodologia apropriada para determinar as incidências de um produto através de uma aproximação global. É nesta base que funciona a atribuição do rótulo ecológico europeu.
  • 24. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 24 RÓTULAGEM ECOLÓGICA O Sistema Comunitário de Atribuição do Rótulo Ecológico foi criado em 1992, através do Regulamento (CEE) nº 880/92 do Conselho de 23 de Março. Todavia antes já existiam vários sistemas nacionais de rotulagem ecológica: • Anjo azul na Alemanha • Marca NF na França • Cisne branco do Conselho Nórdico • Rótulo canadiano de Escolha ambiental • Eco-marca no Japão • Globo Terrestre Austríaco
  • 25. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 25 RÓTULAGEM ECOLÓGICA A Comunidade Europeia considerou que as empresas deverão inserir o ambiente nas suas estratégias. Os consumidores poderão igualmente desempenhar a sua função, incentivando, através das suas próprias opções, a sua produção de produtos menos prejudiciais ao ambiente.
  • 29. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA Aulanº4 29 1. INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS CASOS DE ESTUDO
  • 30. MercedesClasseS Projecto • Considerado todo o ciclo de vida do carro, incluindo: • Produção de materiais e componentes • Vida útil de 300.000 km • Deposição final • Considerados 40.000 processos individuais • Usado o software para ACV (GaBi 4.0) para considerar 200 parâmetros de entrada e 300 de saída. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 31. Mercedes Benz Environmental Certificate p. 16 ww.daimlerchrysler.com/Projects/c2c/channel/documents/776132_environmental_certificate_s_class_w221.pdf 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aulanº4 31
  • 32. MercedesClasseS Resultados • O primeiro carro com certificado ambiental. • Supera os padrões europeus de emissão de NOx e de hidrocarbonetos em 85 e 75% • Melhoria na eficiência de consumo de combustível e redução de ruído. • Uso de tintas à base de água para reduzir as emissões de solventes. • Cumpre os requisitos europeus de reciclagem, de 2006 e de 2012. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 33. 3M Por que é que a 3M está a usar a ACV? • A 3M produz cerca de 500 novos produtos a cada ano • Nos anos 90 começou a gerir todos os aspectos de um produto, desde a idéia até o uso e deposição • De acordo com o CEO da 3M “[Gestão do Ciclo de Vida é] um compromisso que devemos assumir para manter a nossa liderança na área ambiental e para fortalecer a nossa posição competitiva” 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 34. Como é que a 3M está a usar a ACV? • A 3M usa uma matriz para identificar o impacte de produtos ou processos em todo o seu ciclo de vida • Isto é utilizado para identificar riscos e oportunidades do produto – Riscos: perigos de um produto, grau de incerteza e viabilidade de controle da exposição – Oportunidades: encontra soluções para essas questões 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 35. 3M 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 36. • A BASF tem a ferramenta “Análise de Sócio-Eco-Eficiência” (SEEbalance®)l • Utilizam a Análise de Eco-eficiência ou SEEbalance® para: • Decisões estratégicas sobre investimentos, produtos e mercados. • Comparação de locais de produção e mercados. • Priorização de desenvolvimento e pesquisa de produto. • Discussão com opinion makers para decisões políticas. • Marketing, apoio a clientes externos e aceitação social de produtos. • Para questões de comunicação, como por exemplo relatórios de sustentabilidade da corporação. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 37. • A aplicação da ferramenta permite à BASF a comparação de produtos, em relação a vários critérios. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 38. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 39. BASF • Partes Interessadas de sucesso da BASF: • Comprometimento de topo • Combinação de ACV, CCV e aspectos sociais. • Resultados quantitativos com uma avaliação clara. • Ilustração simples e expressiva dos resultados. • Possibilidade de análises de cenário e de sensibilidade. • Rapidez (2 meses) e baixos custos das análises (<30,000 €). 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 40. Estabelecimento de meta • São estabelecidas metas de desempenho ambiental,a longo prazo, nos planos anuais de negócios das divisões da empresa. • A SONY usa uma equação de eco-eficiência para monitorizar os progressos Eco-Eficiência = Vendas / Impacte Ambiental 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 41. • As metas incluem: • Redução no peso do produto • Redução no número de partes usadas • Aumento na proporção de materiais reciclados • Eliminação de soldadores de mercúrio e chumbo • Uso de materiais isentos de halogénios • Os impactes são considerados e monitorizados no seu ciclo de vida • Apoiam a responsabilidade social corporativa e têm um código de conduta para os fornecedores 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 43. HARTMANN • Produz embalagens para ovos, frutas e industriais, principalmente a partir de papel reciclado • Utiliza a ACV desde 1997 • Desenvolveu e usa o “Systematic Tool for Environmental Progress” ou STEP®-model • Desenvolve estudos de ACV para os principais produtos • Dá uma visão geral de todos os aspectos ambientais e conduz as decisões do negócio, do planeamento às vendas • Em 2006, foi introduzido um conceito de avaliação de fornecedores 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aula nº 4
  • 44. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA MION Aula nº 4
  • 45. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA TIMBERLAND A Timberland introduziu o "Green Index®" – uma medida do impacte ambiental dos seus produtos. O objectivo é fornecer aos consumidores a visibilidade da pegada ecológica que o seu negócio cria. Classificam os produtos numa escala de 0 a 10 utilizando um sistema criado para comparar o impacte ambiental dos produtos Timberland®. Quanto mais baixo o valor, menor o impacte ambiental associado à sua fabricação- desde as matérias-primas ao produto acabado. earthkeeper.com Aula nº 4
  • 46. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA TIMBERLAND Aula nº 4
  • 47. • Produz uma grande variedade de produtos, desde baterias até alimentos • Avalia a sustentabilidade de produtos usa sua própria ferramenta Product Sustainability Assessment Tool PSAT • Responsabilidade social. • Riscos e benefícios para consumidor/sociedade. • Segurança humana. • Responsabilidades sociais ao longo da cadeia de fornecimento. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA PROCTER & GAMBLE Aulanº4 47
  • 48. • Perfil ambiental. • Segurança ambiental. • Gestão de resíduos sólidos. • Eficiência de recursos. • Esforços para redução de riscos. • Desenvolvimento económico. • Aspectos económicos da organização • Aspectos económicos de consumidor/sociedade. 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA PROCTER & GAMBLE Aulanº4 48
  • 49. • PSAT fornece indicadores quantitativos nas seguintes formas: 1.4. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA Aulanº4 49
  • 52. 1.4.ANÁLISEDECICLODEVIDA RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO Identificação das diferentes fases do ciclo de vida de um telemóvel Aulanº4 52