O documento discute desafios da família contemporânea à luz do Espiritismo e fornece dicas para fortalecer relacionamentos. Aborda classificações de casamentos, causas de separação, como lidar com filhos do divórcio, e define um casamento espírita como união de almas com compromisso de amor.
Desafios da Família Contemporânea e Soluções Espíritas
1. OESPIRITISMO e a FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
DESAFIOS , REFLEXÕES e SOLUÇÕES
2. Curiosidade:
O termo “família” é derivado
do latim famulus, que significa
“escravo doméstico”.
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Este termo foi criado na Roma
Antiga.
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A Familia é um sistema
formado por um conjunto de
subsistemas:
conjugal (cônjuges),
Parental (pais e filhos),
Filial (irmãos).
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Divaldo P. Franco ensina no
Livro Constelação Familiar …
3. Alguns autores classificam os casamentos como :
“Acidentais (por efeito de atração momentânea,
precipitada e sem qualquer ascendente espiritual);
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Provacionais (reencontro de almas para reajustes);
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Sacrificiais (reencontro de almas iluminadas com
almas inferiorizadas, com o objetivo de redimi-
las);
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Transcendentes (reencontro de almas que se
buscam para realizações imortais).”
Fonte: Jorge Hessen
4. Qual a finalidade do
matrimônio?
Com ele nós temos
oportunidade de
reestruturar as
negatividades que
trazemos como herança
desta e de outras vidas,
tendo na parceria
conjugal o espelho no
qual pode aprender
muito sobre si mesmo.
5. Quala causamaiscomumdo grande
númerode separaçãomatrimonial?
Fica claro a necessidade de seguir-se
uma sequência na evolução do
envolvimento emocional, nomeando-
se cada fase, de forma que o casal
esteja consciente sobre o que significa
aquele encaixe amoroso e o que ele
representa como responsabilidade
afetiva recíproca.
O rito psicológico de mudança de fases
é importante e deve ser comemorado
caracterizando os momentos de
envolvimento sentimental.
Corpos se separam, mas
Os compromissos não.
6.
7. E quando oscasaisconstroemparedesque
impedemainteraçãoconjugal?
Eles dormem na mesma cama, mas não sonham os
mesmos sonhos, nem compartilham a mesma vida.
São pessoas que se habituaram a privilegiar o seu
mundo próprio, a sua independência, com prejuízo
para o outro, que procede do mesmo jeito.
Ex: Juntos, mas não fundidos; distintos, mas não separados. A UNIDADE NA DIVERSIDADE.
8. Alguns Fatores Contribuem para o
Distanciamento do Casal, tornando-o mais
vulneráveis a tropeços no âmbito da fidelidade :
Maus tratos verbais e físicos
impulsiona o outro a buscar
conforto em alguém que lhe
conquiste o coração;
Desqualificação do outro
diminuindo sua auto-estima
suscitam obsessões sutis que
empurram p/ vinculações afetivas
descabidas;
Insinuações injustas de
infidelidade levam o outro a dar
veracidade, como desforra;
9. Ofensas repetidas
esmagam sentimentos,
desconectando o outro
da afeição conjugal;
Abusos do alcool
suprimem a razão e
fortalece os instintos que
comandam o
comportamento;
Interferências de
sogro(a)s ou parentes
ajudam a quebrar o
liame, já tênue, do amor
conjugal, etc…
10.
11. E como ficam os filhos do divórcio?
Um grave problema é quando o casal
coloca o filho na posição de juiz para
arbitrar sobre demandas conflituosas
conjuguais;
Algumas vezes a criança é colocada
como arma contra o outro;
Outras vezes fica como pingue-
pongue entre o casal separado,
jogada como carteiro que traz
“correspondências abertas”,
conduzindo os recados.
O problema do casal jamais deve ser
colocado para os filhos resolverem,
pois pode complicar o
desenvolvimento da personalidade.
12. DICAS DO DR.ALBERTO ALMEIDA:
O casal não deve deixar de namorar para casar, e
sim, levar o namoro para o casamento,
considerando que só o enAMORamento é capaz
de vitalizar a conjugalidade no avançar do tempo.
Cuidado com a rotina, os problemas do cotidiano,
pois isto engessa o casamento na armadilha da
mesmice conduzindo a relação para uma
sequência de negatividades: desajustes, tédio,
indiferença e morte.
13. DICAS PARA VITALIZAR E AREJAR A VIDA CONJUGAL:
Manifestar ternura independente de
sedução sexual;
Ofertar mimos em dias não
comemorativos;
Palavras doces, que aliviam a tensão de
um momento difícil;
Telefonemas para comunicar saudade;
Convite para jantar num dia comum;
Surpreender o outro com uma flor,
expressando o seu afeto;
Atitudes e palavras de amor pelo outro
pelo simples prazer de amar.
14. O que define um bom “acasalamento”?
É a arte amorosa
de articular bem
as diferenças e
as semelhanças,
no contexto da
cotidianidade.
Arte da boa
comunicação
Ex: competição conjugal
15. Algumasdeficiênciasapresentadasnastentativasde Diálogo:
Transformar a coversa em
monólogo;
Só dizer o que está sentindo na hora
das brigas, de cabeça quente,
dificulta dissolver o nó do
desenvolvimento;
Transformar a fala em instrumento
de esgrima;
OBS: Quando alguém vence no
diálogo, o casal perde, porque o
diálogo não deve ser uma disputa;
Em vez de falar, gritamos, como se o
outro sofresse de surdez sensorial;
Entender que um diálogo fecundo
tem começo, meio e fim.
16. Comoopadrastodeveserelacionarcomos
filhosdesuaatualesposa?
Antes de tudo quem se aproxima
deve saber que os filhos, quase
sempre, alimentam a
possibilidade de reatamento da
relação dos seus pais, ainda que
de forma mágica.
Jamais o padrasto ou madastra
deve usurpar o papel do pai e da
mãe, considerando que a
separação foi conjugal e não
parental.
Deve se aproximar como aliado e
não como intruso.
17. Como deve ser o casamento à luz da
Doutrina Espírita?
O matrimônio se alicerça num
processo de união de alma para
alma, exigindo do par um contrato
de coração a coração e um hábito
de caminhar no acasalamento.
Para a D.E. o que efetivamente
torna sagrado um matrimônio, não
é a intermediação de alguém a
quem se atribui uma autoridade
religiosa, mas sim, a qualidade
divina da interação das almas que
se entrelaçam nas juras de amor.
fim