SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 30
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Acetil CoA e Ciclo de Krebs
Prof. Henning Ulrich
Glicose + Consumo de 2 ATP
2 Ácidos Pirúvicos + 4H+ + Produção de 4 ATP
(2C3H4O3)
2H+ são Transportados pelo NAD passando
Para o estado reduzido de NADH
Obs: Consumo de 2 ATP e Produção de 4ATP
(RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP)
C6H12O6 + 2ADP + 2P + 2 NAD = 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH
EQUAÇÃO GERAL DA GLICÓLISE
Na mitocôndria
No citossol
3 NAD+ +FAD +GDP + Pi + acetil CoA + 2 H2O 3 NADH + 3H+ + FADH2 +GTP + CoA + 2CO2
Ciclo de Krebs:
A oxidação da acetil CoA fornece 8 elétrons para a redução de 3 NAD+ e de 1
FAD
Descarboxilação do piruvato:
Piruvato Coenzima A Acetil CoA
Redução de 1 NAD+
Formação de acetil CoA (rica em energia)
O poder redutor será usado para gerar um gradiente eletroquímico através da membrana da
mitocôndria
H3C-
+ H+
A energia química ganha na oxidação da glicose é utilizada para
reações endergônicas de síntese de moléculas estruturais da célula
Oxidação de glicose
O acetil CoA produzido através de piruvato, amino-
ácidos e ácidos graxos é oxidado no ciclo de
Krebs em CO2, obtendo-se como produtos
NADH, FADH2 e GTP (ATP).
Paralelamente a esta oxidação, o ciclo de Krebs
produz compostos utilizados como precursores
para biossíntese.
Como é um ciclo, uma molécula de oxalacetato
poderia, em principio, oxidar uma quantidade
indefinida de acetil CoA.
1. Complexo multi-enzimático piruvato desidrogenase
2. Ciclo de Krebs
3. Regulação do ciclo de Krebs
4. Reações anabólicas e transporte de metabólitos
Ciclo de Krebs (Ácido Cítrico)
A hidrólise da ligação de tioester (rico em energia; delta G0´= -34 KJ/mol)
Acetil-CoA (acetil-coenzima A)
CH3-COO- + CoASH CH3-CO-SCoA
ATP AMP + PPi
Dois complexos multi-enzimáticos
- Piruvato desidrogenase
(Piruvato acetil CoA)
a-cetoglutarato desidrogenase
(a-cetoglutarato succinil CoA)
Os dois são membros da família de 2-cetoácido desidrogenases
A acetil-CoA é formada a partir da descarboxilação oxidativa do piruvato,
realizada sequencialmente pela piruvato desidrogenase –PDH (complexo
multienzimático de 3 enzimas), na matriz mitocondrial:
Desidrogenase pirúvica (grupo prostético TPP)‫‏‬
Dihidrolipoiltranscetilase (grupo prostético Lipoamida)‫‏‬
Dihidrolipoildesidrogenase (grupo prostético FAD)‫‏‬
– …e 5 coenzimas:
Tiamina pirofosfato (TPP) – reage com o piruvato
Lipoamida – aceita grupo acetil e transfere-o para o CoA
CoA – aceita grupo acetil
FAD – aceita equivalentes redutores
NAD+ – aceita equivalentes redutores
Síntese de Acetil-CoA:
1-Descarboxilação oxidativa do piruvato
O complexo multi-enzimático de piruvato desidrogenase:
Formação de acetil-CoA
Piruvato + coenzima A + NAD+ AcetilCoA + NADH + CO2
Piruvato desidrogenase (E1)
Diidrolipoil transacetilase (E2)
Transferência do grupo
hidroxietil para E2 e oxidação
do hidroxietil carboniono para
um grupo acetil.
Dihidrolipoil
desidrogenase (E3)
E3 reducido é
oxidado por NAD+
Reacção global:
Os reagentes que iniciam o ciclo de Krebs são acetyl-CoA e oxalacetato.
O ciclo renova o oxaloacetato. A concentração de oxaloacetato determina a
velocidade do ciclo.
8 reações enzimáticas:
1. Citrato sintase: Acetil CoA + oxalo-acetato+ H2O Citrato + CoA-SH
(Condensação)
2. Aconitase: Citrato Isocitrato (Isomerização)
3. Isocitrato desidrogenase:
Isocitrato + NAD+ a-Cetoglutarato + CO2 + NADH + H+ (descarboxilação
oxidativa)
4. Complexo de a-Cetoglutarato desídrogenase:
a-Cetoglutarato + CoA-SH +NAD+ Sucinil CoA + CO2 + NADH + H+ (descarboxilação oxidativa)
5. Succinil CoA + GDP Sucinato + GTP + CoA-SH (Fosforilação
(succinil CoA sintase) ao nível de substrato)
6. Succinato +FAD Fumarato + FADH2
(succinato desidrogenase )
7. Fumarato + H2O Malato (Hidratação) fumarase
8. Malato + NAD+ Oxalacetato + NADH +H+ malato desidrogenase
3 NAD+ +FAD +GDP + Pi + acetil CoA + 2 H2O 3 NADH +H+ + FADH2 +GTP + CoA + 2CO2
Os passos do ciclo de Krebs
a-cetoglutarato desidrogenase complexo multi-enzimático funciona como
piruvato desidrogenase
a-cetoglutarato desidrogenase (E1) Piruvato desidrogenase (E1)
•Diidrolipoil transuccinilase (E2) Diidrolipoil transacetilase (E2)
•Diidrolipoil desidrogenase (E3) Diidrolipoil desidrogenase (E3)
1.
2.
3.
As reações exergônicas ajudam a catalisar reações endergônicas
Aumento da concentração de
citrato
Diminuição da concentração de
isocitrato (formação de a-
cetoglutarato)
K ([produto/reagente]) longe do
equilíbrio e reação acontece
Regulação da velocidade do ciclo de ácido cítrico
Por quê ?
Ciclo é acoplado a reoxidação do NADH + H+ e FADH2,
consumo de oxigênio e a produção de ATP.
Cadeia de transporte de elétrons é diretamente acoplada
ao ciclo de ácido cíclico.
Há 3 reações extremamente exergônicas, com DGo´ negativos, catalisadas por:
- Citrato sintase
- Isocitrato desidrogenase
a-cetogluatarato desidrogenase
que funcionam longe de equilíbrio.
Regulação da velocidade do ciclo de ácido cítrico
Regulação da velocidade do ciclo de ácido cítrico
Velocidade regulada por disponibilidade de acetil CoA, oxaloacetato e NAD+
Na mitocôndria, as concentrações desses substratos são menores que a concentração da
citrato sintase.
2. Inibição da reação pelo produto
O produto da reação catalisada pelo citrato sintase, o citrato é um inibidor competitivo pela
ligação do oxalacetato ao centro catalítico da enzima.
3. Inibição alostérica
Altas concentrações de ATP inibem a isocitrato desidrogenase.
4. Inibição do tipo feed-back:
Altas concentrações de succinil-CoA (“downstream” no ciclo) competem com acetil CoA
para ligação ao centro catalítico da piruvato desidrogenase.
5. Fosforilação ao nivel do substrato:
O complexo de piruvato desidrogenase é inativo quando fosforilado. A contração do
músculo é induzida pelo aumento de cálcio intracelular. O cálcio liberado ativa uma
fosfatase que desfosforila e ativa a enzima.
1. Disponibilidade de substrato
Regulação da atividade da piruvato desidrogenase por fosforilação
Inativo
Ativo
Inativo
Formação dos metabólitos do ciclo de Krebs
1. Aumento da concentração de oxaloacetato, aumento da velocidade, mais NADH + H+ e
FADH2 produzida, porém mais ganho de ATP.
2. Metabólitos utilizados para síntese de compostos de armazenamento de energia.
3. Síntese de elementos estruturais da célula, como ácidos nucleícos.
Alguns passos do ciclo são reversíveis
Reações reversíveis do ciclo de ácido cítrico
Funções anfibólicas do ciclo de Krebs
Vias anapleróticas fornecem intermediários do ciclo.
Vias anabólicas removem intermediários do ciclo para síntese de glicose, ácidos graxos,
aminoácidos e porfirinas.
Aumento da concentração dos reagentes do ciclo
• Piruvato carboxilase - converte piruvato para oxaloacetato
Piruvato + CO2 +ATP oxaloacetato + ADP + Pi
• PEP carboxiquinase (no musculo)
Piruvato + CO2 + GDP oxaloacetato + ADP + Pi
• PEP (fosfoenolpiruvato) carboxilase - converte PEP para
oxaloacetato (em plantas )
Fosfoenolpiruvato + CO2 oxaloacetato + Pi
• Enzima málica converte piruvato para malato
Piruvato + CO2 +NAD(P)H +H+ malato + NAD(P)+
Aumento da concentração de oxaloacetato
Transporte através da Membrana
Glicólise / gliconeogênese /
Síntese de ácidos graxos
Ciclo de Krebs /
b-oxidação
Aproveitamento do Lactato no ciclo
de Krebs e na gliconeogenese
Resumo
1. O complexo multienzimático de piruvato desidrogenase que contém três
enzimas e cinco cofatores que produz acetil-CoA a partir do piruvato.
2. O grupo acetato da acetil-CoA é oxidado a duas moléculas de CO2, com
geração de 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP. A energia liberada quando as
coenzimas são reduzidas é armazenada na forma de ATP com redução do
oxigênio.
3. O ciclo é regulado nas 3 enzimas que catalisam reações exergônicas:
citrato sintase, isocitrato desidrogenase, e a-cetoglutarato desidrogenase.
(disponibilidade de substrato; inibição da reação enzimática pelo produto).
4. Ativação e inibição alostérica (NAD, NADH, ADP, ATP e cálcio).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Inacio Mateus Assane
 
Respiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoRespiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoProfessora Raquel
 
Aula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-MalonatoAula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-MalonatoProfª Alda Ernestina
 
Lipídios - Bioquímica
Lipídios - Bioquímica Lipídios - Bioquímica
Lipídios - Bioquímica Tales Junior
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Gabriel Resende
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshareSid Siqueira
 
Bioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosBioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosRodrigo Caixeta
 
Carboidratos e correlações clínicas
Carboidratos e correlações clínicasCarboidratos e correlações clínicas
Carboidratos e correlações clínicasMario Gandra
 
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
Metabolismo para  Enfermagem Parte 2Metabolismo para  Enfermagem Parte 2
Metabolismo para Enfermagem Parte 2Adriana Quevedo
 
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02   glicólise e gliconeogêneseBioquímica ii 02   glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogêneseJucie Vasconcelos
 
Aula 3 enzimas
Aula 3 enzimasAula 3 enzimas
Aula 3 enzimasJayra1
 
Aminoácidos e peptídios 2013
Aminoácidos e peptídios 2013Aminoácidos e peptídios 2013
Aminoácidos e peptídios 2013karinemc18
 
Digestão das proteínas e lipidios
Digestão das proteínas e lipidiosDigestão das proteínas e lipidios
Digestão das proteínas e lipidiosTaillany Caroline
 
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e LipídeosBiomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e LipídeosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Aula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativaAula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativaGlaucia Moraes
 
Lipídios prof. Sandro Baldez
Lipídios  prof. Sandro BaldezLipídios  prof. Sandro Baldez
Lipídios prof. Sandro BaldezSandro Baldez
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídiosemanuel
 

Was ist angesagt? (20)

Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
 
Respiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoRespiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentação
 
Aula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-MalonatoAula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-Malonato
 
Lipídios - Bioquímica
Lipídios - Bioquímica Lipídios - Bioquímica
Lipídios - Bioquímica
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshare
 
Aula Bioquimica
Aula BioquimicaAula Bioquimica
Aula Bioquimica
 
42951 carboidratos --introdução.2012
42951 carboidratos --introdução.201242951 carboidratos --introdução.2012
42951 carboidratos --introdução.2012
 
Bioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosBioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: Carboidratos
 
Carboidratos e correlações clínicas
Carboidratos e correlações clínicasCarboidratos e correlações clínicas
Carboidratos e correlações clínicas
 
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
Metabolismo para  Enfermagem Parte 2Metabolismo para  Enfermagem Parte 2
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
 
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02   glicólise e gliconeogêneseBioquímica ii 02   glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogênese
 
Aula 3 enzimas
Aula 3 enzimasAula 3 enzimas
Aula 3 enzimas
 
Aminoácidos e peptídios 2013
Aminoácidos e peptídios 2013Aminoácidos e peptídios 2013
Aminoácidos e peptídios 2013
 
Digestão das proteínas e lipidios
Digestão das proteínas e lipidiosDigestão das proteínas e lipidios
Digestão das proteínas e lipidios
 
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e LipídeosBiomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
 
Aula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativaAula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativa
 
Lipídios prof. Sandro Baldez
Lipídios  prof. Sandro BaldezLipídios  prof. Sandro Baldez
Lipídios prof. Sandro Baldez
 
Carboidratos aula (2)
Carboidratos aula (2)Carboidratos aula (2)
Carboidratos aula (2)
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 

Ähnlich wie Ciclo de Krebs e Acetil CoA

Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Felipe Cavalcante
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energéticoMARCIAMP
 
bioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasbioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasJeanMarcelo21
 
Aula 4 ciclo de krebs
Aula 4   ciclo de krebsAula 4   ciclo de krebs
Aula 4 ciclo de krebsInara Rocha
 
Metabolismo De Lipídios Veterinária
Metabolismo De Lipídios    VeterináriaMetabolismo De Lipídios    Veterinária
Metabolismo De Lipídios VeterináriaAdriana Quevedo
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulaspereira159
 
Transformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaTransformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaspondias
 
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração CelularAdriana Quevedo
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualrdescompliBIO
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualrdescompliBIO
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iiiLeonardo Duarte
 

Ähnlich wie Ciclo de Krebs e Acetil CoA (20)

Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Krebs alunos
Krebs  alunosKrebs  alunos
Krebs alunos
 
Ciclo de Krebs.pdf
Ciclo de Krebs.pdfCiclo de Krebs.pdf
Ciclo de Krebs.pdf
 
bioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasbioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantas
 
Aula 4 ciclo de krebs
Aula 4   ciclo de krebsAula 4   ciclo de krebs
Aula 4 ciclo de krebs
 
Metabolismo De Lipídios Veterinária
Metabolismo De Lipídios    VeterináriaMetabolismo De Lipídios    Veterinária
Metabolismo De Lipídios Veterinária
 
Bioenergética do 3 ano
Bioenergética do 3 anoBioenergética do 3 ano
Bioenergética do 3 ano
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
1°Série Respiracao
1°Série Respiracao 1°Série Respiracao
1°Série Respiracao
 
Beta oxidação 2017.pdf
Beta oxidação 2017.pdfBeta oxidação 2017.pdf
Beta oxidação 2017.pdf
 
002 glicolise
002 glicolise002 glicolise
002 glicolise
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Transformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaTransformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energia
 
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
 
Ciclo de Krebs
Ciclo de KrebsCiclo de Krebs
Ciclo de Krebs
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualr
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualr
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iii
 
Glicólise
GlicóliseGlicólise
Glicólise
 

Kürzlich hochgeladen

ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 

Kürzlich hochgeladen (20)

ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 

Ciclo de Krebs e Acetil CoA

  • 1. Acetil CoA e Ciclo de Krebs Prof. Henning Ulrich
  • 2. Glicose + Consumo de 2 ATP 2 Ácidos Pirúvicos + 4H+ + Produção de 4 ATP (2C3H4O3) 2H+ são Transportados pelo NAD passando Para o estado reduzido de NADH Obs: Consumo de 2 ATP e Produção de 4ATP (RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP)
  • 3. C6H12O6 + 2ADP + 2P + 2 NAD = 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH EQUAÇÃO GERAL DA GLICÓLISE
  • 5.
  • 6. 3 NAD+ +FAD +GDP + Pi + acetil CoA + 2 H2O 3 NADH + 3H+ + FADH2 +GTP + CoA + 2CO2 Ciclo de Krebs: A oxidação da acetil CoA fornece 8 elétrons para a redução de 3 NAD+ e de 1 FAD Descarboxilação do piruvato: Piruvato Coenzima A Acetil CoA Redução de 1 NAD+ Formação de acetil CoA (rica em energia) O poder redutor será usado para gerar um gradiente eletroquímico através da membrana da mitocôndria H3C- + H+
  • 7. A energia química ganha na oxidação da glicose é utilizada para reações endergônicas de síntese de moléculas estruturais da célula
  • 9. O acetil CoA produzido através de piruvato, amino- ácidos e ácidos graxos é oxidado no ciclo de Krebs em CO2, obtendo-se como produtos NADH, FADH2 e GTP (ATP). Paralelamente a esta oxidação, o ciclo de Krebs produz compostos utilizados como precursores para biossíntese. Como é um ciclo, uma molécula de oxalacetato poderia, em principio, oxidar uma quantidade indefinida de acetil CoA. 1. Complexo multi-enzimático piruvato desidrogenase 2. Ciclo de Krebs 3. Regulação do ciclo de Krebs 4. Reações anabólicas e transporte de metabólitos Ciclo de Krebs (Ácido Cítrico)
  • 10. A hidrólise da ligação de tioester (rico em energia; delta G0´= -34 KJ/mol) Acetil-CoA (acetil-coenzima A) CH3-COO- + CoASH CH3-CO-SCoA ATP AMP + PPi
  • 11. Dois complexos multi-enzimáticos - Piruvato desidrogenase (Piruvato acetil CoA) a-cetoglutarato desidrogenase (a-cetoglutarato succinil CoA) Os dois são membros da família de 2-cetoácido desidrogenases
  • 12. A acetil-CoA é formada a partir da descarboxilação oxidativa do piruvato, realizada sequencialmente pela piruvato desidrogenase –PDH (complexo multienzimático de 3 enzimas), na matriz mitocondrial: Desidrogenase pirúvica (grupo prostético TPP)‫‏‬ Dihidrolipoiltranscetilase (grupo prostético Lipoamida)‫‏‬ Dihidrolipoildesidrogenase (grupo prostético FAD)‫‏‬ – …e 5 coenzimas: Tiamina pirofosfato (TPP) – reage com o piruvato Lipoamida – aceita grupo acetil e transfere-o para o CoA CoA – aceita grupo acetil FAD – aceita equivalentes redutores NAD+ – aceita equivalentes redutores Síntese de Acetil-CoA: 1-Descarboxilação oxidativa do piruvato
  • 13. O complexo multi-enzimático de piruvato desidrogenase: Formação de acetil-CoA Piruvato + coenzima A + NAD+ AcetilCoA + NADH + CO2 Piruvato desidrogenase (E1) Diidrolipoil transacetilase (E2) Transferência do grupo hidroxietil para E2 e oxidação do hidroxietil carboniono para um grupo acetil. Dihidrolipoil desidrogenase (E3) E3 reducido é oxidado por NAD+
  • 15. Os reagentes que iniciam o ciclo de Krebs são acetyl-CoA e oxalacetato. O ciclo renova o oxaloacetato. A concentração de oxaloacetato determina a velocidade do ciclo. 8 reações enzimáticas: 1. Citrato sintase: Acetil CoA + oxalo-acetato+ H2O Citrato + CoA-SH (Condensação) 2. Aconitase: Citrato Isocitrato (Isomerização) 3. Isocitrato desidrogenase: Isocitrato + NAD+ a-Cetoglutarato + CO2 + NADH + H+ (descarboxilação oxidativa) 4. Complexo de a-Cetoglutarato desídrogenase: a-Cetoglutarato + CoA-SH +NAD+ Sucinil CoA + CO2 + NADH + H+ (descarboxilação oxidativa) 5. Succinil CoA + GDP Sucinato + GTP + CoA-SH (Fosforilação (succinil CoA sintase) ao nível de substrato) 6. Succinato +FAD Fumarato + FADH2 (succinato desidrogenase ) 7. Fumarato + H2O Malato (Hidratação) fumarase 8. Malato + NAD+ Oxalacetato + NADH +H+ malato desidrogenase 3 NAD+ +FAD +GDP + Pi + acetil CoA + 2 H2O 3 NADH +H+ + FADH2 +GTP + CoA + 2CO2
  • 16. Os passos do ciclo de Krebs
  • 17. a-cetoglutarato desidrogenase complexo multi-enzimático funciona como piruvato desidrogenase a-cetoglutarato desidrogenase (E1) Piruvato desidrogenase (E1) •Diidrolipoil transuccinilase (E2) Diidrolipoil transacetilase (E2) •Diidrolipoil desidrogenase (E3) Diidrolipoil desidrogenase (E3)
  • 18. 1. 2. 3. As reações exergônicas ajudam a catalisar reações endergônicas Aumento da concentração de citrato Diminuição da concentração de isocitrato (formação de a- cetoglutarato) K ([produto/reagente]) longe do equilíbrio e reação acontece
  • 19. Regulação da velocidade do ciclo de ácido cítrico Por quê ? Ciclo é acoplado a reoxidação do NADH + H+ e FADH2, consumo de oxigênio e a produção de ATP. Cadeia de transporte de elétrons é diretamente acoplada ao ciclo de ácido cíclico. Há 3 reações extremamente exergônicas, com DGo´ negativos, catalisadas por: - Citrato sintase - Isocitrato desidrogenase a-cetogluatarato desidrogenase que funcionam longe de equilíbrio.
  • 20. Regulação da velocidade do ciclo de ácido cítrico
  • 21. Regulação da velocidade do ciclo de ácido cítrico Velocidade regulada por disponibilidade de acetil CoA, oxaloacetato e NAD+ Na mitocôndria, as concentrações desses substratos são menores que a concentração da citrato sintase. 2. Inibição da reação pelo produto O produto da reação catalisada pelo citrato sintase, o citrato é um inibidor competitivo pela ligação do oxalacetato ao centro catalítico da enzima. 3. Inibição alostérica Altas concentrações de ATP inibem a isocitrato desidrogenase. 4. Inibição do tipo feed-back: Altas concentrações de succinil-CoA (“downstream” no ciclo) competem com acetil CoA para ligação ao centro catalítico da piruvato desidrogenase. 5. Fosforilação ao nivel do substrato: O complexo de piruvato desidrogenase é inativo quando fosforilado. A contração do músculo é induzida pelo aumento de cálcio intracelular. O cálcio liberado ativa uma fosfatase que desfosforila e ativa a enzima. 1. Disponibilidade de substrato
  • 22. Regulação da atividade da piruvato desidrogenase por fosforilação Inativo Ativo Inativo
  • 23. Formação dos metabólitos do ciclo de Krebs 1. Aumento da concentração de oxaloacetato, aumento da velocidade, mais NADH + H+ e FADH2 produzida, porém mais ganho de ATP. 2. Metabólitos utilizados para síntese de compostos de armazenamento de energia. 3. Síntese de elementos estruturais da célula, como ácidos nucleícos. Alguns passos do ciclo são reversíveis
  • 24. Reações reversíveis do ciclo de ácido cítrico
  • 25. Funções anfibólicas do ciclo de Krebs Vias anapleróticas fornecem intermediários do ciclo. Vias anabólicas removem intermediários do ciclo para síntese de glicose, ácidos graxos, aminoácidos e porfirinas.
  • 26. Aumento da concentração dos reagentes do ciclo • Piruvato carboxilase - converte piruvato para oxaloacetato Piruvato + CO2 +ATP oxaloacetato + ADP + Pi • PEP carboxiquinase (no musculo) Piruvato + CO2 + GDP oxaloacetato + ADP + Pi • PEP (fosfoenolpiruvato) carboxilase - converte PEP para oxaloacetato (em plantas ) Fosfoenolpiruvato + CO2 oxaloacetato + Pi • Enzima málica converte piruvato para malato Piruvato + CO2 +NAD(P)H +H+ malato + NAD(P)+
  • 27. Aumento da concentração de oxaloacetato
  • 28. Transporte através da Membrana Glicólise / gliconeogênese / Síntese de ácidos graxos Ciclo de Krebs / b-oxidação
  • 29. Aproveitamento do Lactato no ciclo de Krebs e na gliconeogenese
  • 30. Resumo 1. O complexo multienzimático de piruvato desidrogenase que contém três enzimas e cinco cofatores que produz acetil-CoA a partir do piruvato. 2. O grupo acetato da acetil-CoA é oxidado a duas moléculas de CO2, com geração de 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP. A energia liberada quando as coenzimas são reduzidas é armazenada na forma de ATP com redução do oxigênio. 3. O ciclo é regulado nas 3 enzimas que catalisam reações exergônicas: citrato sintase, isocitrato desidrogenase, e a-cetoglutarato desidrogenase. (disponibilidade de substrato; inibição da reação enzimática pelo produto). 4. Ativação e inibição alostérica (NAD, NADH, ADP, ATP e cálcio).