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1 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
O jornal que tem o que falar
SETEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 123 - CURITIBA DISTRIBUÍDO NOS BAIRROS: SANTA CÂNDIDA, BOA VISTA, BACACHERI, TINGUI, ATUBA, AHÚ, CABRAL, JUVEVÊ E CACHOEIRA|
www.gazetasantacandida.com
“Um novo conceito
de pastéis em Curitiba”
JacareCANTINHO ALEGRE
99189-2770
Pastel Lanches Hamburguers Espetinhos
SOLICITE NOSSO CARDÁPIO DELIVERY
das 15h às 22h, sábado 17h às 22h
PEDAÇO DE METEORITO DE 43ANOS
ATRÁS QUE CAIU EM CURITIBAÉ
OBJETO DE ESTUDO
MARKET4U, O MINIMERCADO INTELIGEN-
TE, COM BOAAPROVAÇÃO DO CONDOMÍ-
NIO VILLAGE PARANÁ
LOMBADAELETRÔNICA, 28ANOS,
IDÉIACURITIBANA
ESTUDO SOBRE RAIOS CÓSMICOS FAZ PRO-
FESSORAVENCEDORADO PRÊMIO
“MULHERES NACIÊNCIA2020”
Página 5 Página 7 Página 9 Página 13
VOLTA ÀS AULAS EM CURITIBA
DEPENDE DA SOCIEDADE.
A JUDICIALIZAÇÃO TRAVOU O DIALOGO Página 8
Foto: Cesar Brustolin/SMCS
2 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Diretor
Adilson da Costa Moreira
CNPJ: 12.698.306/0001-42
Diagramação: Ulysses de Melo
Site: www.gazetasantacandida.com
Departamento Comercial
Johana Choinski
Fone: 41 99211-8943
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Tiragem: 10.000 exemplares
Empresa
Adilson da Costa Moreira
Endereço: Rua Hilário Moro, 526, Tingui.
Colaborador: José Cândido (In memoriam)
As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal
EXPEDIENTE
DOENÇA RARA QUE AFETA APENAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
DEPOIS DA CONTAMINAÇÃO DO CORONAVÍRUS
A Síndrome Inflamatória Mul-
tissistêmica Pediátrica (MIS-C),
potencialmente relacionada à
Covid-19, está causando muitos
óbitos de crianças e adolescentes.
No Brasil, até 22 de agosto, dados
do Ministério da Saúde mostram
que foram notificados casos atual-
mente passam de 200 crianças e
adolescentes de zero a 19 anos.
Destes, 14 morreram em função
da SIM-P temporalmente associa-
da à Covid-19. No Paraná, até o dia
22 de agosto, foram notificados 10
casos, de acordo com levantamen-
to da secretaria estadual da Saúde
– seis do sexo masculino e quatro
do feminino, com idade entre três
a 16 anos. Quatro já tiveram alta
hospitalar, três foram a óbito e três
permanecem em investigação. Os
casos ocorreram nos municípios
de Curitiba (7), Fazenda Rio
Grande (1), Realeza (1) e Media-
neira (1).
Segundo a Secretaria de Saúde
Estado do Paraná, é de muita im-
portância que os serviços de saúde
notifiquem no sistema sobres
os possíveis casos desta doença,
prestando atenção nos sintomas,
principalmente se a criança ou o
adolescente tiveram a confirmação
laboratorial de coronavírus, neste
procedimento pode se remeter a
hipótese de associação entre a
SIM-P e a Covid-19.
A maioria dos pacientes no Bra-
sil têm até 4 anos de idade (das
117, até 08/08) — foram 48 cri-
anças dessa faixa etária, e seis
delas morreram. A seguir, vêm
as crianças que têm entre 5 e 9
anos — foram 36 atingidas, com
um óbito confirmado. Outras
28 pessoas, dos 10 aos 14 anos,
desenvolveram a síndrome e duas
meninas morreram.
Já entre adolescentes dos 15 aos
19 anos não houve registro de
óbitos e há notificação da sín-
drome em apenas cinco meninos.
A maior parte dos pacientes é do
gênero masculino: são 69.
Entenda o que é a Síndrome
Inflamatória Multissistêmica
Pediátrica
A relação entre a MIS-C e a
Covid-19 ainda não é totalmente
clara para cientistas. A síndrome,
considerada rara, causa uma in-
flamação generalizada no corpo
e pode levar à morte. Uma das
hipóteses científicas para ex-
plicá-la é que, após a resposta do
corpo à Covid-19, o sistema imu-
nológico ataque o próprio organ-
ismo.
A síndrome atinge apenas cri-
anças e adolescentes e surge até
quatro semanas depois da contam-
inação pelo coronavírus, ainda que
a pessoa não tenha manifestado sin-
tomas da Covid-19.
O quadro é similar ao da também
rara Síndrome de Kawasaki — o
Ministério da Saúde não tem um
registro nacional do número de
casos da síndrome, pois ela não é
uma das doenças que Estados são
obrigados a notificar.
A pediatra Andréa Lucchesi, do
hospital infantil João Paulo II, em
Belo Horizonte, conta que os aten-
dimentos a casos similares à Sín-
drome de Kawasaki têm aumentado
na instituição, que recebe pacientes
com até 14 anos. Segundo ela, houve
11 registros neste ano.
“A criança tem febre com duração de
mais de três dias e sintomas como ol-
hinho vermelho, mãozinha inchada,
cansaço com dificuldade para fazer
atividades habituais, sintomas gastro-
intestinais, como diarreia, vômito e
náusea. O pai percebe que o menino
está bem doente”, detalha. Os sintomas
podem se confundir a outras doenças,
como dengue, por isso o diagnóstico
demanda exames laboratoriais para
indicar se há inflamação no corpo.
Também é importante saber se a cri-
ança testou positivo para Covid-19 ou
teve contato com casos confirmados
da doença nos últimos 30 dias. Como
a Síndrome de Kawasaki, a MIS-C tem
tratamento, geralmente à base de corti-
coides e imunoglobulina (anticorpos).
AS INSPIRAÇÕES DOS SALMOS PARA SEU DIA
Dos poemas de Casimiro de Abreu há a grande
inspiração para o salmo 93 no poema, Deus.
Dentre os 150 capítulos no livro de salmos da
bíblia encontramos poemas de gratidão e pe-
tições, considera-se 50% compostos pelo Rei
Davi. Muitos destes salmos versam música e
hinos que são interpretadas atualmente, por
cantores cristãos de vários países e de distintos
estilos musicais assim como poemas.
São composições de várias situações do com-
portamento humano com a natureza divina,
o religare, com grande inspiração de Davi e
Salomão, Asafe, os filhos de Corá, dentre out-
ros. Diante das mudanças e evolução huma-
na muitas civilizações foram extintas e com
as novas tecnologias as aflições e desgostos
humanos continuam os mesmos ao longo da
história. Estes registros respondem os prin-
cipais questionamentos humanos, tem o
objetivo de dar paz para a alma, confirmar a
fé, esperança. Há muita sabedoria e funciona
como oração, também cantada para que o
cristão tenha uma relação com Deus. Poder-
emos entender um pouco ao gênero o qual
pertencem:
-As súplicas. Neste grupo destacam-se to-
dos aqueles salmos que aquilo que fazem é
cometer petições e rogos de uma pessoa in-
dividual sobre o que seria a coletividade. Em
concreto, entre os mesmos destaca-se o mais
conhecido: “O Senhor é meu pastor, nada
me faltará, que é o Salmo número 23.1.
-Os salmos reais. Designam-se assim por es-
tarem relacionados com a realeza. Mais exat-
Imagem: ANpr
amente uns versam sobre aquilo que representa
a figura do rei David e outros giram em torno
da realeza divina. No primeiro grupo está, por
exemplo, o Salmo número 45 e no segundo en-
contra-se associado o Salmo 93.
-Os Cânticos de São. Como o seu próprio nome
indica, versam sobre as glórias de São e narram
feitos cujos protagonistas são figuras bíblicas
como seria o caso de Moisés.
-Os salmos didáticos, tal como indicado o seu
nome, são aqueles que são realizados com o cla-
ro objetivo de ensinar baseado na origem de leis
judaicas que falam da ética e moral.
-Os hinos, que aparecem tanto no Antigo como
no Novo Testamento, e que têm a particulari-
dade de não incluir qualquer tipo de súplica. São
simplesmente cantos de louvor.
-Títulos históricos: esses títulos fornecem alguns in-
dícios da ocasião em que um determinado salmo foi
escrito (ex. “Salmo de Davi quando fugia de Absalão,
seu filho”; Sl 3).
Com domínio de inspiração dos salmos Casimiro de
Abreu em seu Poema: Deus
Eu me lembro! eu me lembro! - Era pequeno. E brin-
cava na praia; o mar bramia. E, erguendo o dorso
altivo, sacudia. A branca escuma para o céu sereno.
E eu disse a minha mãe nesse momento: “Que dura
orquestra! Que furor insano! “Que pode haver maior
do que o oceano, “Ou que seja mais forte do que o
vento?!” - Minha mãe a sorrir olhou prós céus. E re-
spondeu: - “Um Ser que nós não vemos “É maior do
que o mar que nós tememos, “Mais forte que o tufão!
meu filho, é - Deus!”
3 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
TEREMOS DE CONVIVER COM O CORONAVÍRUS POR MUITO TEMPO,
DIZ DIRETORA DA OMS
ANUNCIE
AQUI!
41 992-118943
Médica brasileira Mariângela Simão afirma que
há a expectativa de vacinar 20% da população até
o fim de 2021
Em mais de 30 anos de carreira, a médica curiti-
bana Mariângela Simão acompanhou de perto o
combate às moléstias contemporâneas: Aids, ebo-
la, hepatite viral. Agora, como diretora de Acesso
a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuti-
cos da Organização Mundial da Saúde, lidera um
desafio ainda maior: conter a doença respiratória
mais letal dos últimos cem anos, que infectou
mais de 28 milhões de seres humanos e matou
próximo de 1 milhão até o momento.
O sucesso no combate à doença, avalia, depende
de três condições. Além de encontrar uma vacina
segura, eficaz e distribuí-la em escala, é preciso
descobrir um medicamento que evite mortes pela
doença. Falta ainda garantir a massificação de
testes seguros. Diante desses desafios, a médica
não fala em vencer, mas controlar a pandemia.
“Precisamos de soluções globais.”
A corrida pela vacina, aliás, ganhou tons de
Guerra Fria, desde que a Rússia pleiteou a pole
position com um imunizante testado em apenas
algumas dezenas de cidadãos. Governos de todo
o mundo têm prometido oferecer as primeiras
doses de uma vacina segura e eficaz antes do fim
do ano. As expectativas da OMS, contudo, são
bem menos apoteóticas. “Esperamos vacinar até
20% da população até o fim do ano que vem.”
CartaCapital: Há várias vacinas em fase avança-
da. A Rússia também anunciou um imunizante.
Dá para comemorar?
Mariângela Simão: Espera-se que haja mais de
uma vacina, e que essas vacinas protejam difer-
entes grupos da população. Com tantos candida-
tos, é provável que tenhamos mais de uma. Sobre
a vacina russa, só o que sabemos até agora é o
número de pacientes, 76, das fases I e II. E que
iriam começar uma fase de avaliação pós-entrada
no mercado, com 2 mil pacientes.
CC: É pouca gente, não?
MS: De maneira geral, os estudos nas fases I e
II são pequenos. Com dezenas, centenas de in-
divíduos. Esses números não dão condições de
avaliar se uma vacina é segura ou não. A fase III,
para confirmar a eficácia e a segurança, envolve
milhares de pacientes. Alguns efeitos colaterais,
os mais raros, só aparecem quando se tem um
maior número de testes. É muito importante
passar pela fase III. É importante seguir todas as
fases preconizadas internacionalmente. Agora,
mesmo que passe pela fase III, essa vacina pre-
cisa ser licenciada. Por mais rápido que se anun-
cie um medicamente, há uma série de trâmites
necessários para que ele possa entrar no mercado
internacional.
CC: Para quando podemos esperar a imunização
em massa da população?
MS: A OMS e os parceiros internacionais espe-
ram que haja vacinas em meados de 2021. Até o
fim do ano que vem esperamos vacinar até 20%
da população, mas essa é uma expectativa otimis-
ta. Vai depender da vacina, da quantidade sufici-
ente. Há um esforço muito grande em cumprir
essa meta. Mas até haver quantidade suficiente
para vacinar uma parcela significativa da popu-
lação, vai demorar mais, com certeza.
CC: O que falta descobrir sobre o coronavírus?
MS: Muita coisa. A questão da imunidade não
está bem esclarecida. Não sabemos ainda se é
permanente ou transitória. E isso vai afetar a
vacina. Há várias questões ainda não respondi-
das. Aprendemos cada vez mais, mas ainda não
é o suficiente. Mas sabemos de uma coisa: este é
um vírus danado de resiliente. Sobrevive em dif-
erentes temperaturas, diferentes superfícies, tem
alta transmissibilidade…
CC: Não é pessimismo então admitir que vamos
conviver com este vírus por um bom tempo?
MS: Com certeza, não. A humanidade vai con-
viver com este vírus por mais algum tempo. Ao
menos até que tenhamos três coisas. A primei-
ra, testes rápidos, baratos e que funcionem. A
segunda, um medicamento. Até agora, só há um
que diminui a mortalidade, a dexametasona. É
ótimo que ela funcione, mas só serve aos pacien-
tes graves no ventilador. Sobre o outro remédio,
o remdesivir, ele apenas reduz os dias de inter-
nação. Precisamos de uma droga para impedir
que se morra pelo coronavírus. Terceiro, uma
vacina eficaz e disponível em quantidades sufici-
entes. Essas coisas precisam caminhar juntas. Por
isso as medidas de distanciamento social, uso de
máscaras e cautela no relaxamento das restrições
são tão importantes. O vírus continua a circular
e não tem dado sinais de recrudescimento. Mas é
preciso confiar nos esforços enormes para desco-
bertas que vão ajudar a controlar esta pandemia.
CC: Só nos últimos 20 anos tivemos H1N1, Sars,
gripe aviária. Podemos contar com outras epi-
demias?
MS: É provável que haja outras pandemias,
com certeza. Imediatamente após uma crise, há
um enorme interesse dos países em investir na
preparação. Mas nunca se está preparado o sufi-
ciente. Uma epidemia dessa proporção, com um
vírus de fácil transmissão respiratória, o mundo
não vivia há mais de cem anos.
CC: Na última vez que conversamos, ainda no in-
ício da crise no Brasil, a senhora disse que a saída
dependeria da resposta de cada país. Qual o
saldo dessa reação?
MS: Não se esperava um impacto socioeco-
nômico tão grande. Tem muitas coisas mais
coordenadas. Aprendeu-se muito no senti-
do de o que funciona em termos de saúde
pública. É importante haver confiança nas
instituições, que fazem as regras de como a
população deve se comportar, especialmente
nos espaços públicos. Mas até em países
onde houve controle a reabertura provoca
reaparecimento de casos. Aqui onde eu vivo
o governo voltou a fechar casas noturnas e
endureceu as restrições em restaurantes.
Garçons terão de anotar o nome e endereço
de todo mundo.
CC: Há lições ainda não assimiladas?
MS: Muitos países ainda não se deram con-
ta de que soluções nacionalistas não vão re-
solver esta crise. O mundo precisa de gente
e bens em circulação. A cadeia de produção
é globalizada. A vacina desenvolvida em um
lugar, envasada em outro, produzida em out-
ro. Esta é a realidade da economia. Soluções
de país para país não vão perdurar. Precis-
amos de parcerias globais. Quando houver
tratamento e vacina eficazes, ela precisa estar
disponível em todos os países. Não apenas
nos mais ricos. E também não só nos pobres.
Nesta situação, mesmo os países ditos líderes
não são líderes. É evidente a necessidade de
cooperação internacional. Não dá para ser
de outro jeito.
CARTACAPITAL - Thais Oliveira
4 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
A HISTÓRIA DA
MINHA RUA
QUEM FOI
REINHARD MAACK
“
Inicia na Rua José Serrato finalizando a Rua Re-
inaldo Jacob Von Mulhen, bairro Santa Cândida.
A denominação da rua é uma homenagem ao
cientista e explorador alemão, naturalizado bra-
sileiro, Reinhard Maack,considerado por muitos
o primeiro ambientalista do Brasil, nasceu no
dia 2 de outubro de 1892 em Herford, Vestfália,
na Alemanha, sendo filho do secretário da Es-
trada de Ferro, Peter Maack, e de sua esposa
Karoline, nascida Klinge 1923 Maack chegou ao
Brasil como engenheiro de minas para a Com-
panhia de Mineração e Colonização Paranaense,
trabalhando no rio Tibagi e no oeste de Minas
Gerais até 1926.
Em 1927 efetuou para a Companhia Brasileira
de Mineração de Carvão de Ferro no Rio de Ja-
neiro o levantamento cartográfico das jazidas de
carvão de Criciúma em Santa Catarina e da zona
de minério de ferro do pico de Itabira do Campo
entre Congonhas e Serra da Piedade.
A partir de 1938 até a entrada do Brasil na Se-
gunda Guerra Mundial, Maack desenvolveu
suas atividades como procurador especial das
firmas Otto Wolf e Deutsche Bahnbau A.G. para
exportar minérios de ferro e madeira do Brasil
em troca da importação de locomotivas, vagões
etc. Neste período Maack deu prosseguimento
às pesquisas geográfico-geológicas, descobrindo
na serra do Mar o ponto geográfico culminante
do Estado do Paraná por ele denominado “Pico
Paraná” em homenagem a nosso Estado.
Partindo de observações e levantamentos trig-
onométricos do Conjunto Marumbi, Reinhard
Maack, profundo conhecedor de geologia e da
geomorfologia do estado do Paraná, estava se-
guro de que as montanhas observadas ao norte,
na época ainda sem nome, eram os pontos mais
elevados do estado e da região sul do Brasil. En-
tre 1940 e 1941, Maack efetuou sete incursões
a vários pontos da serra do Mar paranaense
com objetivo de obter novas medições destas
montanhas e efetuar anotações sobre a fauna e
a geomorfologia das áreas visitadas.
Com base nas informações e medições obtidas
ele confirma suas expectativas iniciais e reg-
istra que o cume do pico Paraná (como então
decidiu batizar a montanha mais alta daquele
setor) teria 1922 m de altitude, sendo reconhe-
cida a partir daí como a montanha mais alta do
Paraná e da Região Sul do Brasil.
Antes disso a montanha tida como a mais alta
do estado era o monte Olimpo, no Conjunto
Marumbi, cuja altitude havia sido recentemente
revista para 1.547 metros, também com base em
suas medições. Maak com seus conhecimento e
equipamentos da época concluiu Em estudo at-
ual, três equipes da Universidade do Paraná em
1992 fizeram novas medições e sua altitude foi
aferida em 1.877,392 m com uso do Sistema de
Posicionamento Global coordenadas pelo pro-
fessor Paulo César Lopes Krelling do curso de
pós-graduação em Ciências Geodésicas, sendo
esta a medida adotada oficialmente desde en-
tão.
A redução das altitudes de montanhas tem sido
uma constante desde o momento que se iniciou
o uso da tecnologia GPS nas medições, mas a
polêmica persiste, pois há divergências sobre o
nível de referência a ser usado dado que o nível
médio do mar varia de região para região.
Entre seus trabalhos premiados destaca-se o
estudo intitulado “A Deriva Continental”, que
comprova a teoria Gondwânica, segundo a
qual os continentes americano e africano foram
unidos em um passado remoto. Esse trabalho
rendeu a Maack um prêmio concedido pela
Unesco.Depois de viver por um período no
Rio de Janeiro, Maack mudou-se para Curitiba,
para trabalhar como engenheiro de minas da
Companhia de Mineração e Colonização Pa-
ranaense. Mas nunca abandonou suas pesqui-
sas.
Já em 1949, ele previu o futuro ambiental do
Paraná, apontando os riscos da erosão do solo
e a mudança climática que seria provocada
pela devastação da mata.“Devemos proteger
as matas e promover mais sistemáticos reflor-
estamentos. Infelizmente, nesses últimos anos,
não percebi nenhuma séria reação neste senti-
do e, em conseqüência disso, sou pessimis-
ta quanto ao destino das matas do Paraná”,
declarou Maack. Hoje, restam apenas 4% da
cobertura florestal original do estado.
Na Serra dos Dourados, Noroeste do estado,
ele fez, em 1961, os primeiros contatos com
a tribo indígena Xetás, hoje praticamente
extinta. Nesse contato, Maack foi acom-
panhado por seu genro, um especialista em
linguagem indígena e um cinegrafista. O
próprio Maack registrou seu trabalho, por
meio de fotos, filmes e descrições dos ambi-
entes que explorou.
Esse fator contribuiu para o resgate do tra-
balho do pesquisador, com riqueza de im-
agens e referências. Maack também atuou
como professor da Universidade Federal do
Paraná (UFPR).
Deixou várias obras fundamentais para a
compreensão do estado, como “Geografia
Física do Estado do Paraná” – publicada em
1968 e até hoje uma obra de referência na
área –, o Mapa Fitogeográfico do Estado do
Paraná (1950), o Mapa Geológico do Estado
do Paraná (1953), “A Serra do Mar no Es-
tado do Paraná” e “A Água e o Subsolo da
Bacia do Paraná-Uruguai”. Ele morreu em
Curitiba, em 26 de outubro de 1969.
O VENTO SOB SUAS ASAS
Expressar afeto, humildade, perdão e apreço pe-
los outros é uma maneira maravilhosa de com-
bater a solidão em nós mesmos e nos outros.
Sentir-se solitário pode ser um desafio para
quase todas as pessoas, em um momento ou
outro. Mas existe uma resposta, que parte de um
ponto de vista espiritual, e que ajuda a nos sentir
valorizados e necessários, mesmo quando esta-
mos sozinhos.
Embora a solidão seja um problema crescente
nos Estados Unidos e em várias partes do mun-
do, um neurocientista e pesquisador da Univer-
sidade de Chicago, John Cacioppo, constatou
que boas amizades podem reverter esse senti-
mento. Ele declarou: “Nosso trabalho sugere que
o importante é ter amigos em quem você pode
confiar. Alguém com quem você pode contar”.
Isso nos leva a considerar, em primeiro lugar,
como podemos ser um bom amigo para os out-
ros. Todos somos capazes de ajudar os outros a
se sentirem menos solitários. Expressar nossa
espiritualidade, isto é, afeto, humildade, perdão
e apreço pelos outros, é uma maneira maravil-
hosa de combater a solidão em nós mesmos e
nos outros.
Ao longo da vida, todos esperam receber o apo-
io e o encorajamento dos amigos e da família,
especialmente durante momentos difíceis. To-
dos nós almejamos o “vento sob nossas asas”,
parafraseando um clássico de Bette Midler.
Lembro-me de uma ocasião em minha vida,
quando perdi meus dois melhores amigos e,
ao mesmo tempo, estava começando em um
novo emprego. Entretanto, em vez de me sentir
solitário, procurei oportunidades de usar meus
talentos em benefício de outras pessoas e acabei
me integrando a uma banda comunitária e to-
cando clarinete.
Mas também refleti muito durante aquela épo-
ca e, em espírito de oração, tentava encontrar
maneiras de me sentir completo, quer tivesse
amizades ou não. Comecei a perceber, como
nunca havia conseguido antes, que o grande
amor de Deus é, para cada um de nós, o ven-
to sob nossas asas. Esse Amor divino está com
cada um de nós, exatamente agora. Esse Amor
é o Princípio divino, que é constante, imparcial
e universal. Portanto, ninguém está excluído.
Quando abrimos nosso coração para esse Amor
e reconhecemos sua presença, podemos sentir
que ele preenche os espaços vazios em nosso
coração, com amor, alegria e força para prosse-
guir.
Sua solidão também pode desaparecer,
porque o Amor divino é o vento sob suas
asas!
Thomas Mitchinson : Comitê de Publicação
da Ciência Cristã e escreve sobre a relação
entre o pensamento, a espiritualidade e a
saúde.
Em 1927 efetuou para a Companhia Brasileira de Miner-
ação de Carvão de Ferro no Rio de Janeiro o levantam-
ento cartográfico das jazidas de carvão de Criciúma em
Santa Catarina e da zona de minério de ferro do pico de
Itabira do Campo entre Congonhas e Serra da Piedade.
“
Imagem: GzT StC, Antonina beira mar
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5 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
PEDAÇO DE METEORITO DE 43 ANOS ATRÁS QUE CAIU EM
CURITIBA É OBJETO DE ESTUDO
As respostas sobre esse mistério avançam a cada
descoberta científica e a cada progresso que os
pesquisadores fazem sobre a origem do planeta
Terra. Análises geoquímicas realizadas em mete-
oritos são estudos que auxiliam nessa busca e po-
dem revelar evidências de bilhões de anos atrás,
da formação do Sistema Solar. É o que cientistas
querem analisar em um meteorito que caiu em
Curitiba em 1977 e foi guardado por moradores
do bairro Uberaba por todo esse tempo até dias
atrás, quando a família decidiu procurar os es-
pecialistas da Universidade Federal do Paraná
(UFPR).
Chuva de meteoros
As chuvas de meteoros acontecem quando uma
quantidade muito grande de detritos, como res-
tos de cometas e partes de outros planetas, entra
em contato com a atmosfera em alta velocidade.
A maior parte desses detritos é originária de uma
região elíptica do Sistema Solar formada por in-
úmeros asteroides e localizada entre as órbitas de
Marte e Júpiter. Normalmente, os meteoros são
menores do que um grão de areia e se desinte-
gram ao entrarem em contato com a atmosfera
do planeta, não chegando a atingir a superfície.
“Por dia, mais de uma tonelada de detritos cai
na Terra.
Nosso planeta é muito úmido e os meteoritos,
quando conseguem sobreviver à queda, acabam
sofrendo alterações, o que chamamos de intem-
perismo químico e físico”, explica Fábio Braz
Machado, professor do Departamento de Geolo-
gia da Universidade Federal do Paraná (UFPR),
diretor-secretário da Sociedade Brasileira de
Geologia e tutor do Programa de Educação Tu-
torial (PET) Geologia.
Por isso e pelo fato de a maior parte do plane-
ta ser composta por oceanos e desertos, apesar
desses eventos serem comuns, os reportes de
meteoritos encontrados na superfície não acon-
tecem com tanta frequência. No final de agosto,
a cidade de Santa Filomena, no sertão de Per-
nambuco, teve a primeira queda com meteor-
itos recuperados registrada no Brasil em 2020.
Moradores encontraram diversos exemplares
na região, incluindo um meteorito de quase
40 quilos que despertou o interesse de muitos
colecionadores. Depois do episódio, Machado
tem recebido muitos relatos de pessoas dizen-
do possuir amostras e querendo saber se real-
mente são meteoritos. “A maioria absoluta não
é. Minha surpresa foi esse caso de Curitiba, que
realmente se trata de um meteorito do tipo con-
drito”, afirma.
Assim como os de Santa Filomena, o exemplar
encontrado em Curitiba em 1977 é do tipo
condrito. Esse gênero representa a composição
química original dos planetas rochosos, como
é o caso da Terra, motivo pelo qual os pesqui-
sadores assumem que meteoritos como esse
tenham aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
“Esses condritos têm uma importância cientí-
fica fundamental, pois não passaram por um
processo de diferenciação química, ou seja,
não têm núcleo ou manto, como tem a Terra.
A composição química deles é original do in-
ício da formação do Sistema Solar”, explica o
geólogo.
Meteorito de Curitiba
O meteorito que caiu em Curitiba em 1977 tem,
aproximadamente, um quilo e pode ser orien-
tado, o que o torna ainda mais especial. Mach-
ado compara um meteorito orientado a uma
gota de água que cai no para-brisa de um carro.
“Com o vento e com o carro em movimento,
essa gota fica alongada, estirada. Com o mete-
oro é a mesma coisa. Ele estava em um vácuo
e é atraído pela gravidade do planeta, quando
entra em contato com a atmosfera da Terra, fica
deformado em função do ar atmosférico. É algo
raro.”
A família, moradora do bairro Uberaba, pres-
enciou a queda do meteorito que, na época,
destruiu parte do muro da casa. Apesar de ter
acontecido há 43 anos, o exemplar está em boas
condições e o fato de ter sido guardado dentro
de casa protegeu-o da umidade. “Algumas cois-
as se alteraram com o tempo. O meteorito fres-
co tem uma capa envoltória enegrecida, que se
perdeu um pouco. Além disso, na tentativa de
conservar o material, os moradores passaram
verniz”, revela o geólogo. Após lixar algumas
partes do material para retirar o verniz, ele con-
statou que texturas e estruturas internas estão
típicas e bem preservadas e identificou a pre-
sença de cristais de olivina e de ferro.
O professor conta que os moradores que es-
tão com o meteorito preferem que ele fique
em uma instituição científica. “Isso é um óti-
mo sinal, pois poderemos fazer as análises
necessárias em uma parte e o restante ficará
em exposição para que todos que queiram en-
tender mais sobre a origem da Terra e de outros
planetas rochosos possam observar. Assim, ele
não ficará trancado em uma coleção particular”.
Por enquanto, os proprietários doaram para a
universidade uma pequena parte do meteorito,
de aproximadamente 200 gramas, que se que-
brou com o impacto. Os pesquisadores já estão
realizando análises na amostra.
Formação do sistema solar
Há 4,6 bilhões havia, no universo, uma
grande nuvem de poeira fina em volta de
uma estrela central, o sol. Essas poeiras
passavam por colisões constantes. As mais
pesadas, ficaram mais próximas ao sol e
as mais leves, mais distantes. Essa é a fase
que os cientistas chamam de planetesimal,
em que houve grandes choques de massa.
“Nesses choques, surgiram vários tipos de
meteoros. Entres os principais, temos os ro-
chosos e os metálicos”, relata Machado.
Entre os rochosos, existe o tipo condrito,
uma grande massa de rocha. “Com o tem-
po, há a migração dos elementos mais pe-
sados para a porção central dos condritos,
o que chamamos de diferenciação quími-
ca. O ferro e o níquel formam um núcleo
e um manto. Quando isso acontece, o me-
teorito deixa de ser condrito e passa a ser
um siderito em sua porção do núcleo e um
acondrito em sua porção do manto.”
A Terra, portanto, é um condrito que pas-
sou por esse processo e sobreviveu à fase
planetesimal. Seu núcleo tem a mesma
composição de um siderito e o manto, de
um acondrito. Porém inicialmente, quan-
do no planeta só havia um mar de lava, sua
composição era a de um condrito. “Por isso,
para a ciência, os meteoritos desse tipo são
extremamente importantes para entender
melhor a origem do Sistema Solar, já que
ainda existem muitas questões sem resposta
nessa área”, destaca o professor.
UFPR
Parte do meteorito ainda tem tinta do muro que atingiu na queda. Fotos: Fábio Braz Machado
“De onde viemos e para onde vamos? ”.
Esse questionamento filosófico tem acompanhado a humanidade e a ciência há diversos períodos históricos.
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6 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
TESTE RÁPIDO PARA COVID-19 CRIADO NA UFPR
MAIS PRECISO E RÁPIDO
Pesquisadores do Laboratório de Microbiologia
Molecular da Universidade Federal do Paraná
(UFPR), Setor Litoral, compararam a perfor-
mance do teste imunológico para a Covid-19
desenvolvido pela equipe com a do teste Elisa
tradicional (Enzyme-Linked Immunosorbent
Assay), considerado padrão ouro para ensaios
imunológicos. A conclusão foi de que o método
paranaense é mais preciso e mais rápido.
Além disso, o estudo revela que a nova tecnolo-
gia tem potencial para ser utilizada em pontos
de atendimento de saúde e pode ser adaptada
para o diagnóstico de outras doenças. O co-
ordenador do Laboratório, professor Luciano
Fernandes Huergo, é responsável por conduzir
a pesquisa. O teste criado pelos cientistas da
UFPR é uma adaptação do método Elisa tradi-
cional. A diferença é que em vez de o processo
ocorrer na superfície de uma placa de plástico,
ele acontece em nanopartículas magnéticas
revestidas com antígenos virais. A técnica per-
mite a redução no tempo de reação (interação
entre antígeno e anticorpo) proporcionando
um procedimento mais rápido.
Enquanto o Elisa tradicional leva cerca de
três horas para apresentar o resultado, o novo
método precisa de apenas 12 minutos e pode
ser adaptado para testar até 96 amostras si-
multâneas, com o auxílio de sistemas robot-
izados disponíveis comercialmente, mantendo
esse tempo para o resultado.
O processo acontece em nanopartículas mag-
néticas revestidas com antígenos virais. Foto:
Laboratório de Microbiologia Molecular
Como funciona
Para a realização do teste, é necessário um vol-
ume muito baixo de sangue, que pode ser cole-
tado com uma lanceta igual à utilizada para o
exame de glicose. São necessários apenas dois
microlitros de fração solúvel, conhecida como
soro, também sendo possível utilizar o sangue
bruto do paciente.
Essa amostra é incubada com os antígenos
virais que estão mobilizados na superfície de
nanopartículas magnéticas. Após cerca de dois
minutos nessa fase, são feitas etapas de lavagens
e, em seguida, acrescenta-se um revelador, que
é o responsável por alterar a cor do material
caso haja reação positiva. Assim, se o paciente
tiver desenvolvido anticorpos contra o coro-
navírus, a amostra apresentará uma coloração
indicando o resultado positivo.
Geralmente, os anticorpos contra o novo coro-
navírus (SARS-CoV-2) atingem uma estabili-
zação entre 11 a 16 dias após o início dos sin-
tomas. No entanto, alguns pacientes produzem
anticorpos detectáveis já entre dois a quatro
dias após os primeiros sinais da doença. Por
isso, esses testes imunológicos podem ser úteis
como ferramentas adicionais para identificar
pacientes na fase aguda da Covid-19 ou os que
testaram como falso negativo no exame PCR.
“A grande vantagem em relação ao teste rápido
tradicional de imunocromatografia é que o re-
sultado da cor no teste da UFPR é diretamente
proporcional à quantidade de anticorpos. Ou
seja, o ensaio fornece dados da quantidade de
anticorpos e não apenas da presença ou ausên-
cia, como é o caso do teste rápido tradicional”,
revela Huergo.
Comparação e metodologia
Para comprovar a eficiência do novo teste, os
pesquisadores coletaram amostras de pacien-
tes do Complexo Hospital de Clínicas (CHC)
da UFPR que tiveram a Covid-19 confirmada
por PCR. As amostras negativas foram obtidas
no banco de doadores do hospital a partir do
sangue coletado de indivíduos saudáveis em
2018.
O material colhido passou tanto pelo teste Eli-
sa tradicional quanto pelo método criado na
UFPR. De acordo com Huergo, no Elisa regular
os testes dos pacientes positivos para Covid-19
mostraram forte reação com os antígenos, en-
quanto os negativos apresentaram uma pequena
reação cruzada. Já na tecnologia baseada em
nanopartículas magnéticas, os soros positivos
mostraram forte reação com os antígenos e os
negativos não apresentaram reação cruzada de-
tectável.
“O nosso teste teve um desempenho melhor do
que o Elisa clássico, especialmente para amostras
com baixo título de anticorpos. O método clas-
sificou corretamente 49 das 50 amostras pos-
itivas de Covid-19 testadas e mostrou que não
houve falsos positivos nas mais de 140 amostras
negativas analisadas”, conta o professor. Apesar
de uma maior precisão ser obtida com o uso de
um leitor de microplaca, os resultados positivos
e negativos podem ser observados por inspeção
visual, sem a necessidade de instrumentação.
Após uma revisão recente de diferentes técnicas
sorológicas para o diagnóstico da doença, os
pesquisadores concluíram que todos os méto-
dos descritos exigiram muito mais tempo para
fornecer resultados do que a tecnologia desen-
volvida por eles. “Na literatura não há registros
de um teste rápido imunológico para Covid-19
que forneça dados quantitativos tão rápido, com
alta acurácia e com baixo custo. Acreditamos
que a técnica possa representar um novo mar-
co em testes imunológicos e que em breve deva
substituir o Elisa tradicional, que já é emprega-
do desde os anos 70 quando foi descrito pela
primeira vez”, avalia Huergo.
Vantagens
Para a equipe de cientistas, o teste criado por
eles tem muitas vantagens com relação ao teste
imunológico padrão ouro utilizado atualmente.
A primeira delas está associada à quantidade
de material necessário para a análise: apenas de
uma gota contendo dois microlitros de soro. É
possível, ainda, utilizar o sangue total, ou
seja, sem precisar passar pela etapa de sep-
aração da parte solúvel do sangue.
As reações podem ser interpretadas por in-
speção visual, o que facilita a análise em pon-
tos de atendimento, não sendo necessário
levar para laboratório nem instrumentação
específica. O tempo total de reação é 15 vez-
es menor que o do teste clássico, resultando
em um exame muito mais rápido, que leva
12 minutos no total e pode processar cente-
nas de amostras em poucas horas.
O antígeno, criado no laboratório da equipe,
pode ser reproduzido em larga escala, sem a
necessidade de instrumentação laboratorial
sofisticada e com um custo muito baixo. Isso
barateia o valor do teste, cujos insumos para
produção devem custar aproximadamente
R$5,00.
“Acreditamos que o método barato, rápi-
do e quantitativo para detectar anticorpos
humanos contra o SARS-CoV-2 descrito
neste estudo pode ajudar a rastrear casos
de Covid-19, especialmente em países em
desenvolvimento como o Brasil. O ensaio
requer instrumentação mínima em todas
as fases da produção e está pronto para ser
avaliado com maior número de amostras,
bem como para produção em massa”, de-
fende o pesquisador.
A tecnologia – que está disponível para
parcerias de Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação (PD&I) e para transferência de
tecnologia via Agência de Inovação UFPR –
já teve o registro de patente depositado. Os
cientistas estão em busca de parceiros para
que a produção seja feita em grande escala.
Jéssica TokarskI
7 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Esta marca de cirurgia foi alcançada pelo Neu-
rocirurgião do Hospital Champagnat, Dr. Car-
los Alberto Mattozo no dia 18 de agosto.
Técnica utilizada permite cirurgia sem incisões
externas e possibilita período de internamento
médio de 48 a 72 horas.
As cirurgias de tumores cerebrais realizadas
pelo Dr. Carlos Albetto Mattozo são do tipo
transesfenoidal para adenomas de hipófise
com localização por neuronavegação e micro-
doppler. A marca de 3.000 cirurgias cerebrais
representa o reconhecimento pela sua atuação
DR, CARLOS ALBERTO MATTOZO CHEGA A
MARCA DE 3.000 MIL CIRURGIAS DE TUMORES
CEREBRAIS.
MARKET4U,
O MINIMERCADO
INTELIGENTE, COM BOA
APROVAÇÃO DO
CONDOMÍNIO VILLAGE
PARANÁ
Moradores fazem compras a qualquer hora,
sem atendentes e com os principais itens de Su-
permercados de rede. Um Minimercado inteli-
gente, baseado na confiança dos consumidores
instalado no Condomínio Village Paraná
O espaço possui equipamentos refrigerados
e gôndolas com os principais produtos dis-
poníveis em um mercado tradicional e já conta
com parcerias como Coca-Cola, Ambev, Kibon
dentre outras.
O mix de produtos é o mais completo e vai
muito além de carnes para churrasco e
dia-a-dia, pois tem bebidas alcoólicas (cer-
veja gelada, vinho, vodka, uísque), não
alcoólicas (refrigerantes, leite, achocolat-
ado, sucos integrais, água de côco), comi-
das perecíveis e não perecíveis (macarrão,
molhos, arroz, feijão, pão, queijo, presunto,
bolachas, pipoca, snacks), itens para hi-
giene pessoal e produtos de limpeza e até
sorvete.
“O morador escolhe o que deseja com-
prar sozinho e paga por meio de aplicati-
neurocirúrgica nos últimos anos.
Segundo palavras do Dr. Mattozo: “O meu
lema é realizar neurocirurgia minima-
mente invasiva, ou seja, os pacientes de-
vem finalizar o tratamento em condições
iguais ou melhores em relação ao pré-op-
eratório. Não é admissível um paciente re-
tornar para casa com sequelas decorrentes
do tratamento.
O emprego da técnica endonasal é relativa-
mente recente em neurocirurgia. Durante
muitas décadas, o acesso cirúrgico para tu-
mores da glândula hipófise era a craniotomia con-
vencional ou o acesso sublabial, que causa compli-
cações nasais e perda da sensibilidade labial.
Um estudo de autoria do Dr. Carlos Mattozo re-
alizado em parceria pelo Serviço de Neurocirugia
do Hospital Universitário Cajuru (HUC) e a Uni-
versidade da California, Los Angeles, publicado
na revista Surgical Neurology, mostrou que as
complicações nasais com a técnica endonasal são
mínimas e evita-se a utilização do tamponamento
nasal no pós-operatório, que causa grande descon-
forto em pacientes operados por outras técnicas.
Este estudo também mostrou que o período de
internamento médio dos pacientes é de 48 a 72
horas e o retorno ao trabalho ocorre em média
em duas semanas após a cirurgia. Outra vanta-
gem do acesso endonasal é a possibilidade de
atingir outras regiões da base do crânio e possi-
bilitar a remoção de diversos tipos de tumores
complexos, tais como meningiomas, cordo-
mas, craniofaringiomas e tumores dermóides.
Moroz Assessoria
vo, escaneando o código de barras pelo próprio
celular. A empresa desenvolveu internamente
sendo, praticamente a pioneira com essa tecnolo-
gia”. Dentro do app, o cliente cadastra o cartão de
crédito, logo, não tem contato com nenhum ma-
quinário ou dinheiro.
O cadastro é inteligente e ativado via CPF, o que
impede que menores de 18 anos consigam destra-
var as geladeiras e adegas com bebidas alcoólicas.
Todo controle da operação, reposição, limpeza e
controle de estoque é do market4u, isentando as-
sim, o condomínio de qualquer responsabilidade.
O Minimercado Market4u, está em ascensão
e com um bom retorno financeiro. “Neste Se-
gundo fechamento (agosto), a administração
do Condomínio” teve o lucro de R$ 1.980,06
de 5% do faturamento.
A parceria com mais esta inovação neste perío-
do de pandemia traz uma enorme contribuição
e conforto aos condôminos diz, Ricardo, sindi-
co do Village Paraná.
8 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
“VOLTA ÀS AULAS EM CURITIBA DEPENDE DA
SOCIEDADE. A JUDICIALIZAÇÃO TRAVOU O DIALOGO”
“Isso já não nos pertence mais, pois
estamos impedidos [por medidas
judiciais]. Agora é a sociedade que
tem que decidir isso”, afirmou Már-
cia Huçulak, secretária municipal
de Saúde, ao tratar da volta às aulas
na cidade. Em audiência pública,
nesta quarta-feira (23), ela respon-
deu a questionamentos de 15 ver-
eadores na Câmara Municipal de
Curitiba (CMC).
“Fomos interpelados por uma ação
civil pública. Várias, aliás, que a
gente respondeu, do Ministério Pú-
blico [do Paraná] e, inclusive, che-
gou [ao ponto de] num vídeo re-
união, com um promotor… [De ser
feita] ameaça a todos os membros
do comitê, em processo criminal,
cível e administrativo”, testemun-
hou Huçulak, referindo-se ao gru-
po que avalia as medidas de com-
bate à propagação do Sars-CoV-2.
Ela sinalizou que a volta às aulas
estava em debate na Prefeitura de
Curitiba, mas que a judicialização
do tema travou esse avanço. “Só
tenho a lamentar a ação de grupos
que não querem nem ouvir falar
disso”, disse.
“É óbvio que a gente não está di-
zendo que, ao voltar para a escola,
que a criança não pode desenvolv-
er a Covid-19. O que nós sabemos,
discutindo com os infectologistas, é
que 99% dos jovens abaixo dos 19
anos vão ter a Covid-19 de forma
leve. Tivemos 1% de casos [de jov-
ens, em Curitiba] que internaram.
E são casos de crianças que não
estariam em escola, em creche.
Foram crianças que adquiriram
a Covid=19 por estar indo aos
hospitais para se tratar [de out-
ras condições médicas]”, declarou.
Huçulak entende que “não é só a
educação formal, [que] a escola
tem um papel social de proteção
da criança e do adolescente” e que
“lamenta pelas crianças”.
“As primeiras atividades que vol-
taram, em vários países, na Euro-
pa, foram as escolas. Mas o Brasil
fez uma opção inversa. A gente tem
muita pressão para soltar buffet in-
fantil, eventos, festas e bares… E eu
acho que a sociedade não fez uma
discussão adequada com relação
a esse tema tão delicado”, comen-
tou a secretária de Saúde. Em três
horas de audiência pública, Márcia
Huçulak e a equipe da SMS fizer-
am um balanço dos gastos da pasta
nos últimos quatro meses e do en-
frentamento da pandemia do novo
coronavírus em Curitiba.
Abordando demandas de outras
áreas por flexibilização, a secretária
de Saúde rejeitou a crítica que não
haveria canal de comunicação dos
segmentos com a Prefeitura de
Curitiba, pois “já fiz mais de uma
centena de reuniões e recebi pes-
soas, então não é verdade que não
tem canal de comunicação”. “Só
que as pessoas querem ouvir coisas
que não podemos dizer”, continu-
ou Huçulak, dando como exemplo
sobre o risco de grandes eventos o
caso de uma família da cidade que,
para comemorar um aniversário,
retirou-se para uma chácara, onde
houve o contágio, resultando em
óbitos e internações. “Não sobrou
alternativa. Temos que tomar medi-
das de proteção ao cidadão”.
Lembrando que há normatização
estadual barrando atividades com
mais de 50 pessoas, Márcia Huçu-
lak adiantou estar em discussão a
liberação de eventos com esse lim-
ite de público, até novembro, desde
que observadas regras adicionais
de segurança, e que Curitiba volte
para a bandeira amarela. “Recebe-
mos o setor de ventos várias vezes
e a gente entende que as pessoas es-
tão perdendo o emprego e a renda.
Ninguém aqui é idiota. Não é uma
decisão fácil, a gente tem estuda-
do muito. Infelizmente o setor de
eventos é um desafio”, ponderou.
Ela apontou que entre os infecta-
dos, 12% precisam de internação e
3% falecem.
Márcia Huçulak também alertou
à vacinação das crianças e adoles-
centes: “A hora que o Sars-CoV-2
baixar algum outro vírus há de
ocupar o lugar. E a nossa preocu-
pação é que a gente possa ter al-
gum outro surto, como sarampo,
varicela”. Ela observou que, apesar
de a vacinação de rotina não ter
sido suspensa na pandemia, ex-
istem vacinas com a cobertura
abaixo da meta. Na campanha de
vacinação contra a gripe, por ex-
emplo, foi grande a procura entre
os idosos, mas aquém do espera-
do entre as gestantes e as crianças.
As doses ainda estão disponíveis
nas unidades de saúde da capital.
“Na mortalidade prevalecem as
doenças do aparelho cardiocircu-
latório”, disse. “Em segundo lugar
temos as neoplasias e depois apa-
recem as causas externas, que são
as que mais internam [lesões por
traumas, causadas por acidentes,
atropelamentos e a violência in-
terpessoal, além de envenena-
mentos].”
Ainda conforme a secretária,
“tivemos uma baixa no início
da pandemia, uma baixa de aci-
dentes e traumas, o que foi muito
bom para a cidade. Mas a cidade
agora nos últimos meses voltou
ao normal, nos últimos dois
meses, e voltaram os acidentes, os
atropelamentos e a violência in-
terpessoal”.
Foto: Cesar Brustolin/SMCS
9 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
LOMBADA
ELETRÔNICA,
28 ANOS, IDÉIA
CURITIBANA
No dia 20 de agosto de 1992, a pri-
meira lombada eletrônica do mun-
do foi instalada na cidade de Cu-
ritiba, no Paraná. Inventada pela
Perkons, ela trouxe um novo con-
ceito para promover a redução da
velocidade
A lombada eletrônica, uma criação
brasileira – mais especificamente,
curitibana – está completando 28
anos neste mês de agosto. Mesmo
depois de tanto tempo fazendo par-
te do dia a dia de diversas cidades
brasileiras, muitas pessoas ainda
têm dúvidas sobre o seu funciona-
mento. O que ela faz? Como faz? E
várias outras perguntas chegam di-
ariamente aos canais de informação
da empresa que a criou, a Perkon
Curiosamente, ao digitarmos no
Google “lombada eletrônica” apa-
recem as principais buscas, que são:
lombada eletrônica pega moto?
Lombada eletrônica multa? Lom-
bada eletrônica tira foto? Lombada
eletrônica multa rodízio? Lombada
eletrônica
Háaindaperguntassobreinteligên-
cia artificial, cálculo de velocidade
e identificação dos condutores pela
foto. Essa última dúvida persiste
desde a criação da lombada. Em
1992, numa parceria com o Institu-
to de Pesquisa e Planejamento Ur-
bano de Curitiba (IPPUC), foi pos-
sível instalar as primeiras lombadas
eletrônicas na capital paranaense.
Uma delas na famosa rua Mateus
Leme, no bairro São Lourenço, o
que causou certa comoção na ci-
dade. Alguns condutores estavam
preocupados que a instalação de
uma lombada eletrônica na região
acabasse registrando casais de
amantes, o que traria problemas
conjugais para os envolvidos. Pas-
sados os anos a dúvida ainda existe
e, na internet, sempre há alguém
preocupado em ter sido flagrado
em uma situação dessas.
Para comemorar o aniversário des-
sa invenção brasileira que é consid-
eradaumadasmaioresinovaçõesdo
século, conversamos com o gerente
de Desenvolvimento da Perkons,
Adriel Bilharva da Silva, que vai co-
mentar e tirar as principais dúvidas
do público sobre o funcionamento
do equipamento.
1. Uma das principais dúvidas dos
condutores é se a multa de trânsi-
to que chega em casa é feita de um
registro seguro...
Adriel Bilharva: Ao receber uma
notificação de multa de trânsito,
a primeira sensação é mesmo de
desânimo para todo condutor, até
porque, muitas vezes, ele não se
lembra de ter cometido aquela in-
fração e questiona. O que ninguém
sabe é toda a engenharia que está
por trás daquele registro de in-
fração, e que as informações que
estão ali são tratadas com a mesma
segurança que as informações do
sistema financeiro, por exemplo.
Até chegar à casa do proprietário
do veículo, cada infração registrada
pelos equipamentos de fiscalização
eletrônica percorrem um longo
caminho, e todo ele é sim muito se-
guro.
2. Do registro da infração, na pas-
sagem da lombada eletrônica, por
exemplo, até chegar para o condu-
tor infrator, qual é esse caminho?
Adriel: A câmera da lombada reg-
istra a imagem do veículo, que á
assinada digitalmente juntamente
com o resultado da medição de
velocidade. A imagem e os dados
são criptografados e assinados dig-
italmente, ou seja, recebem uma
série de códigos que “fecha” as in-
formações, de forma que ela só
pode ser acessada por uma pessoa
autorizada e que possua uma chave
de segurança. Todas as ocorrências
(imagens + informações criptogra-
fadas) vão do equipamento dire-
to para o órgão de trânsito para o
que chamamos de processamento.
Importante ressaltar que essa etapa
de processamento das ocorrências
é feita apenas com visualização,
sem permitir alteração de dados ou
cópias. Depois de validadas pelas
autoridades de trânsito, as ocorrên-
cias que geraram infrações, poste-
riormente, serão enviadas aos con-
dutores infratores.
3. O que garante a inviolabilidade e
a autenticidade dessas ocorrências
feitas pelas lombadas eletrônicas?
Adriel: A criptografia e a assinatu-
ra digital é o que garante a inviola-
bilidade e autenticidade dos dados
da infração. Nós, aqui na Perkons,
fomos a primeira empresa no Brasil
a adotar essa tecnologia para reg-
istro de infrações de trânsito, com
certificação do `The National Insti-
tute of Standards and Technology
of the United States of America` e
`The Communications Security Es-
tablishment of the Government of
Canada`. Atualmente, a assinatura
digital do resultado da medição,
juntamente com o registro fotográf-
ico, é um requisito do INMNETRO
para aprovação de modelos de me-
didores de velocidade de veículos
automotores.
4. Como é calculada a velocidade
do veículo pela lombada eletrônica?
Adriel: No caso de equipamentos
intrusivos (que é o caso da lombada
eletrônica clássica, que fez 28 anos),
com laços indutivos instalados
na pista. A velocidade é calcu-
lada pelo tempo que o veículo
leva pra passar pelos sensores.
Adicionalmente, este sistema
também permite a identificação
da categoria do veículo (carro,
moto, caminhão, ônibus etc),
por meio do perfil magnético,
que ”lê” o veículo a partir da sua
massa metálica. Também existem
os equipamentos não intrusivos,
ou seja, sem sensores instalados
no asfalto. Nesses podem ser uti-
lizados sensores laser ou radares
Doppler para medição da veloci-
dade dos veículos.
5. Ou seja, as lombadas captam
informações de todos os veículos
que passam por ela, não só dos
infratores, é isso?
Adriel: Isso mesmo, todos os
veículos que passam pela área
de medição das lombadas têm
sua velocidade medida e o reg-
istro fotográfico realizado. Neste
momento, em equipamentos
que contam com a tecnologia,
também é realizada a leitura au-
tomática dos caracteres da placa,
chamado OCR. Com estas infor-
mações, o software da lombada
verifica também se há alguma ir-
regularidade, como licenciamen-
to ou IPVA atrasados, ou ainda
pode executar a fiscalização de
10 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
O pesquisador e professor da UFPR Flávio Za-
nette fez, no dia 23 de setembro, os primeiros
enxertos de mudas de pinheiros produzidas
em grande escala, como parte do Programa O
Resgate da Árvore Símbolo do Paraná, que tem
a meta de plantar 10 milhões de pinheiros no
Paraná.
O programa tornou-se viável com a aprovação
pela Alep da Lei 20.223/2020 que estabelece re-
gras de plantio, cultivo e exploração comercial
da espécie araucaria angustifolia, conhecida
como Pinheiro do Paraná).
São 20 mil mudas de 1,5 ano de idade, aptas a
receber o enxerto e que se transformarão em
árvores superprodutivas, capazes de produzir
de 300 a 500 pinhas cada quando atingirem a
maturidade.
Esse extraordinário avanço genético é fruto de
muitos anos de estudo de técnicos da UFPR
e da Embrapa, liderados pelos pesquisadores
Flávio Zanette e Ivar Wendling.
Este é o primeiro viveiro florestal de pinheiros
a produzir em grande escala essas árvores es-
peciais, de produção precoce que, espera-se,
voltem a povoar o Estado do Paraná, gerando
renda aos proprietários rurais, especialmente
os do sul do estado.
Flávio Zanette fez demonstração do enxerto
dessas mudas detalhou o programa e legislação
De acordo com o professor, a nova legislação
garante algo extremamente: a renovação.
“Qualquer espécie, se não houver renovação,
ela está fadada à extinção. Precisamos de ren-
ovação. O grande passo foi iniciar com essas
garantias a quem cultiva. Plantou tem direito
a colher. Em seguida, o que fazer com a veg-
etação? Certamente haverá uma legislação in-
teligente que preserve a renovação, conservan-
do todo o material genético”, explicou.
Com as novas regras vão mudam a relação do
agricultor e a araucária. “O próximo passo é
garantir que alguém que preserve a araucária
em sua propriedade tenha uma maneira de,
depois, aproveitar esta planta da melhor for-
ma. Depois de 35 anos de estudo, sabemos que
nem todas dão grande quantidade de pinhão.
Com esta tecnologia de seleção poderemos ter
os indivíduos mais produtivos. Desta forma a
araucária poderá render mais em pé do que
deitada”.
A Lei é de autoria do primeiro secretário da
Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli
(PSB), e dos deputados Hussein Bakri (PSD) e
Emerson Bacil (PSL). A legislação prevê que
quem decidir plantar a espécie em imóveis
rurais para exploração dos produtos e subpro-
dutos madeireiros ou não, deverá realizar um
cadastro da plantação no órgão ambiental es-
tadual.
A exploração deverá ser previamente declarada
para fins de controle de origem, devendo a pro-
priedade rural estar devidamente inscrita no
Cadastro Ambiental Rural (CAR).
PROFESSOR INICIA A
PRODUÇÃO EM ESCALA
DOS PINHEIROS
SUPERPRODUTIVOS
rodízio. Não geram multas, por ex-
emplo, veículos sem placa e veícu-
los que respeitaram o limite de ve-
locidade naquele ponto da via. As
infrações são enviadas para central
de processamento, onde é feita a
obliteração do para-brisa do veí-
culo, assim, condutor e passageiros
não são identificados. A identidade
das pessoas dentro do veículo não é
uma informação necessária para o
registro da infração.
6. Isso deixa algumas pessoas bem
apreensivas: as lombadas registram
a imagem do condutor e do pas-
sageiro, mas ela não é usada para a
notificação da infração de trânsito.
Correto?
Adriel: Exatamente. Essa é sem-
pre uma preocupação e sabemos
de muitas histórias nesse sentido,
desde a primeira instalação do eq-
uipamento, em Curitiba. Casos em
que condutores tinham receio que
as imagens registradas dos carros
– e de quem estava nele - fossem
recebidas em casa... Não, a foto
do condutor e dos passageiros não
é uma informação, como eu disse,
necessária para o registro da in-
fração. Por isso elas passam pelo
processo de obliteração, garantin-
do, assim, a privacidade das pes-
soas.
7. Com as informações do veículo
infrator, o que acontece até que a
multa chegue na casa do condutor?
Adriel: As ocorrências processadas
como infrações pelo órgão de trân-
sito geram autos de infração, que
são enviados ao Detran para regis-
tro no banco de dados que o órgão
possui de cada proprietário de veí-
culo (o Detran tem que ter ciência
de todas as infrações para impor
as penalidades, como pontos na
carteira de habilitação). Feito isso,
a notificação da infração é impres-
sa, envelopada e enviada à casa do
proprietário do veículo. Todo esse
processo precisa ser feito em 30
dias. Caso a notificação seja emitida
depois de 30 dias a infração perde a
validade, conforme prevê o Código
de Trânsito Brasileiro. (art. 281,II do
CTB).
8. As lombadas captam infrações
cometidas por motociclistas?
Adriel: Atualmente, todos os equi-
pamentos da Perkons detectam mo-
tocicletas, inclusive os que utilizam
sensores não intrusivos. Motociclis-
tas podem ser detectados mesmo
quando trafegam na entre faixas, o
popular corredor.
9. É possível que a velocidade
mostrada no display da lomba-
da eletrônica seja diferente do ve-
locímetro?
Adriel: Sim, a exatidão das lomba-
das é superior a dos velocímetros
dos carros. Isto significa que a mar-
gem de erro tolerado nas medições
de velocidade das lombadas é muito
inferior ao dos velocímetros, alia-
do ao fato dos órgãos metrológicos
fazerem verificações periódicas da
precisão das medidas realizadas
pela lombada. Por outro lado, além
dos velocímetros dos carros toler-
arem erros maiores, variações na
calibração dos pneus, desgaste
ou ainda a troca deles por mod-
elos com dimensões diferentes
da original podem impactar em
maiores erros na medição de ve-
locidade.
10. Algumas pessoas sempre
questionam se as lombadas
eletrônicas flagram infrações
como não usar cinto de segu-
rança, dirigir ao celular, trans-
portar criança sem cadeirinha...
Adriel: Não. As lombadas
eletrônicas não registram esse
tipo de infração de forma au-
tomática.
Outras tecnologias como as
câmeras de monitoramento, sim,
podem detectar essas violações,
e um agente do órgão de trân-
sito que fica em uma central de
monitoramento faz os registros
infrações que puderem ser con-
firmados pelo vídeo ao vivo.
Lide Multimídia- Paula Batista
11 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Em sessão remota do dia 16 setembro a Câmara
Municipal de Curitiba (CMC) aprovou home-
nagem ao maestro paranaense Waltel Branco,
referência da música instrumental brasileira,
reconhecido internacionalmente.
Precursor do jazz fusion e especialista em tril-
has sonoras, o violinista, compositor e arran-
jador, natural de Paranaguá, poderá denominar
logradouro público da capital. Falecido em no-
vembro de 2018, aos 89 anos de idade, Waltel
Branco começou a carreira em Curitiba, no fi-
nal de década de 1940, antes de seguir para o
Rio de Janeiro (RJ).
Autora da proposição, a vereadora Julieta Reis
(DEM) destacou o legado do homenageado,
que trabalhou em parceria com músicos de
renome como Nat King Cole, Dizzy Gillespie,
Segundo o portal do Tribunal Superior Eleito-
ral (TSE) que divulga as candidaturas para as
eleições municipais deste ano, apenas 4 dos
atuais 38 vereadores da Câmara Municipal de
Curitiba (CMC) não tentarão a reeleição.
São eles Cristiano Santos (PV), Dona Lourdes
(PSB), Fabiane Rosa (sem partido) e Maria
Manfron (PP). Os demais parlamentares ti-
veram suas candidaturas recebidas pelo TSE,
cuja homologação depende de julgamento da
Justiça Eleitoral.
Com isso, 90% dos atuais vereadores são
Autor Andrew Korybko é Jornalista político e
integrante do conselho do Institute of Strategic
Studies and Predictions. Expõe a tática políti-
co-militar dos EUA para derrubar governos
não alinhados à sua política desta época. Guer-
ra Híbrida mostra o novo modelo de guerra
indireta, no qual ‘’ as tradicionais ocupações
militares podem dar lugar a golpes e operações
combinando revoluções coloridas e guerras
não convencionais para substituir governos e
regime.
O livro compões de fatos e táticas que são
muito mais econômicos e menos sensíveis do
ponto de vista político’’. No início de 2011, uma
onda de revoltas populares que eclodiram em
mais de 10 países no Oriente Médio que ficou
conhecido como a “Primavera Árabe”, protes-
tos semelhantes também na Europa central e
no leste atingindo à America Latina, chegando
ao Brasil.
Os grupos clandestinos tem membros não
mais como agentes secretos de outrora, desvin-
culados do Estado, são civis, atuantes em mídi-
as sociais e com a artilharias tecnológica agem
como soldados ocultos em salas de bate-papo
Um homem condenado à prisão por ter sido
mandante de um homicídio ocorrido em Rio
Branco do Sul, na Região Metropolitana de
Curitiba, há mais de 20 anos, foi preso nesta
quinta-feira, 24 de setembro, na capital, a par-
tir de pedido de execução de sentença formu-
lado pelo Ministério Público do Paraná.
O crime ocorreu no início do ano 2000 – a
vítima era então pré-candidato a prefeito de
Almirante Tamandaré e rival político do réu,
que foi sentenciado em 2017 à pena de 16
MAESTRO WALTEL BRANCO
HOMENAGEADO PELA CÂMARA DE CURITIBA
DOS 38 VEREADORES DA CMC, 4 NÃO
SERÃO CANDIDATOS A REELEIÇÃO
GUERRAS
HÍBRIDAS:
DAS
REVOLUÇÕES
COLORIDAS
AOS GOLPES
RÉU CONDENADO A 17 ANOS
É PRESO EM CURITIBA POR
CRIME DO ANO 2.000
Cazuza, Bento Mossurunga, Tom Jobim, Ro-
berto Carlos, Tim Maia, Baden Powell, João
Gilberto e Quincy Jones.
Com Henry Mancini, compôs os arranjos
do tema de a Pantera Cor-de-Rosa. Também
participou da composição da vinheta do Jor-
nal Nacional e de trilhas de novelas como A
Escrava Isaura, dentre outros sucessos. “Ele
compôs cerca de 5 mil mil músicas de arranjos”,
disse Julieta Reis. “Em Curitiba era conhecido,
reconhecido e venerado por todos os músicos.”
Para a vereadora, o ideal é que o logradouro que
receba o nome do maestro esteja ligado à área
cultural. A CMC já havia reconhecido Waltel
Branco com a Cidadania Honorária de Curiti-
ba, por meio da lei municipal 14.820/2016 de
iniciativa do vereador Mestre Pop (PSD).
candidatos, um percentual acima do verificado
nas eleições de 2016, quando seis parlamentares
com mandato desistiram de buscar a reeleição
na CMC (84%). A cidade de Curitiba tem 1.181
candidatos a vereador nestas eleições.
O número é ligeiramente superior ao do último
pleito, quando 1.114 pessoas disputaram um lu-
gar na Câmara Municipal de Curitiba.
Contudo, os números podem mudar em decor-
rência de ações judiciais ou desistências de can-
didaturas antes da data do pleito, a ser realizado
no próximo dia 15 de novembro.
online e páginas no Facebook. Criam a disso-
ciação cognitiva com ordens subversivas em
fakenews e “firehose of falsehood”.
Na descrição dos fatos, guerra híbrida é um
conflito no qual todos os agressores exploram
todos os modos de guerra, simultaneamente,
empregando armas convencionais avançadas,
táticas irregulares, tecnologias agressivas, ter-
rorismo e criminalidade, visando desestabili-
zar a ordem vigente em um Estado nacional.
Muitas das vezes um Estado hibernado em um
período de comodidade ou acomodação, urge
a figura da desordem, caos para desestabilizar
a máquina do Estado, abusam da insegurança
criada empregando a guerra psicológico-medi-
atica.
Vale conferir a forma em que o autor lista os
acontecimentos
anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em regime
fechado. Após os recursos da defesa terem sido
negados, o processo já transitou em julgado.
O MPPR, a partir da Promotoria de Justiça de
Rio Branco do Sul, requereu o cumprimento da
decisão, o que foi deferido pelo Juízo Criminal
da comarca.
A prisão foi efetuada no dia 24 de setembro, no
bairro Cabral, em Curitiba, com suporte de uma
equipe do Grupo de Atuação Especial de Com-
bate ao Crime organizado (Gaeco).
CMC - (Foto: Divulgação/AEN)
12 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
SOPA CREMOSA DE MANDIOCA
COM MÚSCULO
Aprenda a preparar a deliciosa sopa cremosa de mandioca com músculo.
Aqueça as noites frias com uma das opções para os jantares da semana
INGREDIENTES
4 colheres (sopa) de óleo
800 g de músculos em cubos
Sal e pimenta-do-reino a gosto
2 dentes de alhos picados
1 cubo de caldo de carne
500 g de em pedaços
1 xícara (chá) de requeijão cremoso
Cebolinha picada a gosto para polvilhar
800g de mandioca em pedaços cozida
1,5 litros da água do cozimento da carne
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Cheiro-verde picado para polvilhar
MODO DE PREPARO
1 Em fogo alto, aqueça uma panela de
pressão com óleo e frite o músculo temper-
ado com sal e pimenta-do-reino até dourar.
2 Adicione o alho, o caldo de carne e re-
fogue por 2 minutos.
3 Junte a mandioca e cubra com bastante
água.
4 Tampe a panela e cozinhe por 25 minu-
tos, depois de iniciada a pressão.
5 Desligueeespereapressãosairnaturalmente.
6 Abra a panela, volte ao fogo, junte o re-
queijão, acerte o sal e cozinhe por mais 5
minutos.
7 Polvilhe com cebolinha e sirva em seguida
PREPARO
60 MIN
RENDIMENTO
8 PORÇÕES
MODO DE PREPARO
7 PASSOS
INGREDIENTES
12
HOSPITAL ERASTINHO, NASCE COM GRANDE MOBILIZAÇÃO DA
SOCIEDADE, PARLAMENTARES, GOVERNO E INICIATIVA PRIVADA
Foi inaugurado no dia 01 de setem-
bro, o maior complexo oncológico
infantil do Sul do país, carinhosa-
mente chamado de Hospital Eras-
tinho, projetoiniciado há cinco
anos, em 2015. Idealizada pela di-
reção do Hospital Erasto Gaertner,
no bairro Jardim das Américas, em
Curitiba, a construção envolveu so-
ciedade organizada, parlamentares,
governo e iniciativa privada. “Essa
mobilização social foi vital. Sem
ela, o Erastinho não seria entreg-
ue. Sem a colaboração da sociedade
ele não seria construído”, garante
Adriano Lago, superintendente do
Hospital Erasto Gaertner. Empresas
do Rio Grande do Sul e também de
Santa Catarina aderiram à causa e
foram essenciais para a obra assim
como empresas do Paraná. O en-
volvimento de muitos segmentos e
organizações contribuíram para a
finalização da obra. Dos movimen-
tos sociais, as associações de moto-
ciclistas que reuniram milhares de
pessoas de 11 estados diferentes e
até mesmo de outros países, como
Paraguai e Argentina, até shows
que juntaram mais de 20 mil pes-
soas dentro da Arena da Baixada.
Foi a motivação e com grande bril-
ho popular a corrida de rua “The
HardestRun”, que arrecadou mais
de R$ 2,4 milhões com as inscrições
de 22 mil pessoas para as mara-
tonas em prol do hospital deixou
marca da solidariedade. A primeira
aconteceu em 2019 e a segunda, que
ocorreria neste ano, teve de ser sus-
pensa em razão da pandemia. Mesmo
assim não houve desânimo dos com-
petidores, considerando o objetivo al-
cançado que era para contribuir com
a finalização do Hospital, e ninguém
reclamou pedindo a devolução do
dinheiro da inscrição disse, Marcelo
Alves organizador do evento.O em-
preendimento finalizado custou R$
30 milhões, dos quais R$ 22 milhões
foram investidos diretamente na con-
strução do hospital por meio de um
convênio firmado com o Governo do
Paraná e a Secretaria de Estado da
Saúde, que destinou cerca de R$ 11
milhões para a obra. O restante do
valor necessário para a conclusão da
estrutura foi captado pelo Hospital
Erasto Gaertner junto à sociedade
civil com a realização de eventos,
projetos e doações espontâneas que
totalizaram os outros R$ 11 milhões
necessários. Outros R$ 8 milhões
vieram da Assembleia Legislativa
do Paraná e da Câmara Federal, por
meio de emendas dos parlamentares
paranaenses.
“Hoje, todo morador no Paraná deve
se orgulhar por ter profissionais da
saúde dedicados e altamente quali-
ficados que fazem a diferença, como
os médicos, enfermeiros, auxiliares e
todo trabalhador do Hospital Eras-
to Gaertner e agora também do
Erastinho”, afirmou Delegado Re-
calcatti. O investimento total foi
de R$ 30 milhões, entre a obra
física de 4.800 metros quadrados
e a aquisição dos equipamentos da
unidade hospitalar.
“A oportunidade de participar di-
retamente com recursos de emen-
da parlamentar nessa obra é uma
honra e um profundo orgulho pes-
soal”, disse Delegado Recalcatti,
nas redes sociais. “O câncer levou
minha esposa Leonice neste ano,
com quem convivi por mais de
40 anos e, hoje, senti um pequeno
alívio no coração por deixar para
os pequenos esta obra que poderá
salvar as suas vidas”, completou.
O Hospital Erastinho vai ofer-
tar 43 leitos de internamentos,
alas cirúrgica, clínica e de UTI,
entre outros, tudo em ambiente
moderno e humanizado. E terá
capacidade para realizar an-
ualmente 17 mil consultas, 500
cirurgias e mais de 85 mil pro-
cedimentos. “Nossas crianças
e adolescentes agora receberão
tratamento especializado longe
dos adultos, que podem desen-
volver alterações corporais de
impacto negativo”, disse. “Isso
significa mais segurança e confi-
abilidade no cuidado dos meno-
res”, explicou.
13 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Professora Rita de Cássia dos Anjos é vencedo-
ra na categoria Ciências Físicas . Ela estuda a
força que vem de estrelas que estão a 160 mil-
hões de anos-luz da terra.
O estudo sobre raios cósmicos de altas ener-
gias levou a professora Rita de Cássia dos An-
jos, é professora de Física do departamento de
Engenharia e Exatas do do Setor Palotina da
Universidade Federal do Paraná, a receber o
prêmio “Programa Para Mulheres na Ciência
2020”. O programa é promovido pela L’Oréal
Brasil, Unesco Brasil e Academia Brasileira de
Ciências (ABC). O resultado foi divulgado no
dia 20 de agosto.
O projeto premiado será contemplado com
uma bolsa-auxílio de pesquisa no valor de
R$ 50 mil. “Neste projeto proponho estudar
galáxias Starburst como possíveis fontes de
raios cósmicos de altas energias. Existe uma
correlação medida (pelo Observatório Pierre
Auger, na Argentina) entre a direção de chega-
da de raios cósmicos e a direção no céu de al-
gumas galáxias Starburst próximas. Proponho
neste projeto estudar alguns modelos que pos-
sam confirmar que este tipo de galáxia é bom
candidato a fontes aceleradoras de partículas”,
explica a pesquisadora.
“Galáxias Starburst tem intensa formação es-
telar, fortes ventos e alta luminosidade, o que
pode ser um ambiente ótimo para processos de
altas energias, inclusive aceleração de partícu-
las. Starbursts próximas são da ordem de 50
Mpc (megaparsecs), ou aproximadamente 160
milhões de anos-luz”, completa Rita.
A professora se dedica ao estudo de raios cós-
micos de altíssimas energias desde o douto-
rado, no Instituto de Física de São Carlos, da
Universidade de São Paulo (USP). “Desde en-
tão começou minha paixão que virou amor”.
Esse amor faz com que Rita incentive os alunos
em projetos como o Física em Braile e o Rocket
Girls e divulgue a ciência em diferentes níveis
escolares, com projetos de extensão para pro-
fessores da rede pública de Palotina.
Sobre o prêmio, além da bolsa para pesquisa,
Rita ressalta a importância do reconhecimen-
to para pesquisadores do interior dos estados.
“Muitos alunos acabam indo para capitais, para
avançarem nos estudos em centros de excelên-
cia. Ser reconhecida em um campus do interi-
or mostra que existem cientistas de excelência
no interior também e que futuramente nossos
alunos não precisarão mais migrar para capi-
tais.
Além disso, espero que as agências de fomen-
to invistam mais nos pesquisadores que tra-
balham com ciência básica em universidades
do interior, gerando dessa forma um desen-
volvimento maior dessas regiões e, consequen-
temente um desenvolvimento do país”.
Como mulher, negra e pesquisadora, Rita já
vivenciou situações de racismo, dentro e fora
da academia. “Ser mulher em um ambiente
de trabalho dominado por homens não é fá-
cil e ser negra hoje é estar ali sozinha. Tenho
uma grande missão neste sentido: incentivar
a participação de meninas e de negros. Só di-
minuiremos o racismo quando ser negro for
algo normal em qualquer ambiente”.
Com projetos para motivar jovens a se inter-
ESTUDOSOBRERAIOSCÓSMICOSFAZPROFESSORA
VENCEDORADOPRÊMIO“MULHERESNACIÊNCIA2020’’
essar pelas ciências exatas, Rita aconselha as
meninas: “Não desanime! Obstáculos sempre
teremos, mas o prazer de fazer ciência com
qualidade supera qualquer desafio”.
Reconhecimento
O Programa “Para Mulheres na Ciência” é
promovido pela L’Oréal Brasil, Unesco Brasil
e Academia Brasileira de Ciências desde 2006.
Internacionalmente, o programa já tem 22
anos. Para os organizadores, o mundo precisa
de ciência, e a ciência precisa de mulheres. O
objetivo da premiação é a transformação do
ambiente científico, favorecendo a equidade de
gêneros, nos cenários brasileiro e global.
Na edição nacional, sete jovens pesquisadoras
são contempladas com bolsas-auxílio no valor
de R$ 50 mil, nos campos das Ciências da
Vida, Ciências Físicas, Ciências Matemáticas
e Ciências Químicas. O júri foi composto por
14 pesquisadores, membros da Academia
Brasileira de Ciência, um representante da
L’Oréal e um da Unesco. Os critérios de es-
colha foram a qualidade e impacto do projeto
e o trabalho desenvolvido anteriormente pela
candidata. A cerimônia de premiação deve
ocorrer em outubro.
Até agora, mais de 100 cientistas brasileiras
já receberam o prêmio pela qualidade de suas
pesquisas. O programa internacional premia
anualmente cinco cientistas, uma de cada
região do mundo. O Brasil já teve seis vence-
doras internacionais.
Lais Murakami
14 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
Duas escolas municipais da Regional Boa Vista
agora têm quadras poliesportivas cobertas. As
unidades Theodoro de Bona, no bairro Santa
Cândida, com 380 estudantes, e a Cerro Azul
(Tingui), com 360 matriculados, agora contam
com espaços cobertos para as atividades es-
portivas dos estudantes.
O investimento total da Prefeitura de Curitiba
nessas duas quadras foi de R$ 970 mil, cada
uma no valor de aproximadamente R$ 485 mil.
As entregas das obras foram realizadas nesta
sexta-feira (7/8).A escola Theodoro de Bona
tem 30 anos e aguardava a quadra coberta há
11 anos. “Estamos muito felizes com a nova
A primeira prisão por maus-tratos pela nova lei
de crimes aos animais, foi de um homem de 49
anos pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Fizeram o resgate de uma cachorra em situação
de maus-tratos e prenderam seu dono em fla-
grante pelo crime, em Almirante Tamandaré,
Região Metropolitana de Curitiba (RMC), dia
30 de setembro. A cadela é da raça pitbull e es-
tava presa por um cabo de aço, exposta ao sol,
sem água e sem comida.
Os policiais civis encontraram o animal com
feridas na orelha e sinais de desnutrição. O
responsável confirmou que o animal ficava
740 ESTUDANTES SÃO BENEFICIADOS COM QUADRA
COBERTAS EM ESCOLAS.
CACHORRA É RESGATADA,
E HOMEM É PRESO POR
MAUS-TRATOS EM
ALMIRANTE TAMANDARÉ
quadra”, comentou a diretora da unidade, Dalva
Escandolheri Alves.
A comunidade da escola Cerro Azul, inaugura-
da em 1976, também esperava pela quadra co-
berta há pouco mais de uma década.“Para nós
é uma grande alegria, as crianças vão adorar
quando as aulas voltarem”, comentou a diretora
da escola, Alessandra Sotomaior Moreira Kro-
etz.
Videoaulas na TVDevido à pandemia do novo
coronavírus, desde 13 de abril, as crianças e
estudantes da rede municipal de ensino têm
acesso aos conteúdos por meio da TV Escola
sozinho no terreno, já que ele mora em outro
endereço. O animal foi levado para um abrigo,
onde recebe cuidados adequados.
No dia 29, o presidente da República, sancio-
nou a lei que aumenta a pena para quem mal-
tratar cachorros e gatos. De acordo com a nova
lei, crimes contra cães e gatos podem render
reclusão de dois a cinco anos, além de multa
e proibição de guarda (ter um animal) para
quem abusar, submeter a maus-tratos, ferir ou
mutilar os bichos.
Curitiba, na TV aberta (canais 4.2 e 9.2 na cap-
ital do Estado) e em canal próprio no YouTube.
As aulas presenciais seguem suspensas na rede
pública municipal pelo menos até 31 de agosto.
Mas a data exata de retorno depende do cenário
epidemiológico do coronavírus na capital e será
definida após avaliação das autoridades de
saúde.
Estão disponíveis propostas da educação infan-
til e videoaulas de matemática, língua portu-
guesa, robótica, geografia, educação física, arte,
ciências, história, ensino religioso, práticas da
educação integral, literatura, direitos humanos
e família, programa Linhas do Conhecimento,
Curitibinhas Poliglotas, além da Educação de
Jovens e Adultos (EJA).
São 13h de programação diária.A secretária
municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, ex-
plica que, mesmo quando o retorno presencial
for viável, a TV Escola continuará no ar como
opção. “Isso porque esse é um retorno que os
pais vão ter que optar, pois não temos vaci-
na por enquanto. É uma obrigação nossa dar
a opção às famílias de voltar ou não, então as
videoaulas seguirão como opção”, esclareceu a
secretária.
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15 Setembro | 2020 			 	 	 O jornal que tem o que falar...
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  • 1. 1 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... O jornal que tem o que falar SETEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 123 - CURITIBA DISTRIBUÍDO NOS BAIRROS: SANTA CÂNDIDA, BOA VISTA, BACACHERI, TINGUI, ATUBA, AHÚ, CABRAL, JUVEVÊ E CACHOEIRA| www.gazetasantacandida.com “Um novo conceito de pastéis em Curitiba” JacareCANTINHO ALEGRE 99189-2770 Pastel Lanches Hamburguers Espetinhos SOLICITE NOSSO CARDÁPIO DELIVERY das 15h às 22h, sábado 17h às 22h PEDAÇO DE METEORITO DE 43ANOS ATRÁS QUE CAIU EM CURITIBAÉ OBJETO DE ESTUDO MARKET4U, O MINIMERCADO INTELIGEN- TE, COM BOAAPROVAÇÃO DO CONDOMÍ- NIO VILLAGE PARANÁ LOMBADAELETRÔNICA, 28ANOS, IDÉIACURITIBANA ESTUDO SOBRE RAIOS CÓSMICOS FAZ PRO- FESSORAVENCEDORADO PRÊMIO “MULHERES NACIÊNCIA2020” Página 5 Página 7 Página 9 Página 13 VOLTA ÀS AULAS EM CURITIBA DEPENDE DA SOCIEDADE. A JUDICIALIZAÇÃO TRAVOU O DIALOGO Página 8 Foto: Cesar Brustolin/SMCS
  • 2. 2 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Diretor Adilson da Costa Moreira CNPJ: 12.698.306/0001-42 Diagramação: Ulysses de Melo Site: www.gazetasantacandida.com Departamento Comercial Johana Choinski Fone: 41 99211-8943 E-mail: contato@gazetasantacandida.com Tiragem: 10.000 exemplares Empresa Adilson da Costa Moreira Endereço: Rua Hilário Moro, 526, Tingui. Colaborador: José Cândido (In memoriam) As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal EXPEDIENTE DOENÇA RARA QUE AFETA APENAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DEPOIS DA CONTAMINAÇÃO DO CORONAVÍRUS A Síndrome Inflamatória Mul- tissistêmica Pediátrica (MIS-C), potencialmente relacionada à Covid-19, está causando muitos óbitos de crianças e adolescentes. No Brasil, até 22 de agosto, dados do Ministério da Saúde mostram que foram notificados casos atual- mente passam de 200 crianças e adolescentes de zero a 19 anos. Destes, 14 morreram em função da SIM-P temporalmente associa- da à Covid-19. No Paraná, até o dia 22 de agosto, foram notificados 10 casos, de acordo com levantamen- to da secretaria estadual da Saúde – seis do sexo masculino e quatro do feminino, com idade entre três a 16 anos. Quatro já tiveram alta hospitalar, três foram a óbito e três permanecem em investigação. Os casos ocorreram nos municípios de Curitiba (7), Fazenda Rio Grande (1), Realeza (1) e Media- neira (1). Segundo a Secretaria de Saúde Estado do Paraná, é de muita im- portância que os serviços de saúde notifiquem no sistema sobres os possíveis casos desta doença, prestando atenção nos sintomas, principalmente se a criança ou o adolescente tiveram a confirmação laboratorial de coronavírus, neste procedimento pode se remeter a hipótese de associação entre a SIM-P e a Covid-19. A maioria dos pacientes no Bra- sil têm até 4 anos de idade (das 117, até 08/08) — foram 48 cri- anças dessa faixa etária, e seis delas morreram. A seguir, vêm as crianças que têm entre 5 e 9 anos — foram 36 atingidas, com um óbito confirmado. Outras 28 pessoas, dos 10 aos 14 anos, desenvolveram a síndrome e duas meninas morreram. Já entre adolescentes dos 15 aos 19 anos não houve registro de óbitos e há notificação da sín- drome em apenas cinco meninos. A maior parte dos pacientes é do gênero masculino: são 69. Entenda o que é a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica A relação entre a MIS-C e a Covid-19 ainda não é totalmente clara para cientistas. A síndrome, considerada rara, causa uma in- flamação generalizada no corpo e pode levar à morte. Uma das hipóteses científicas para ex- plicá-la é que, após a resposta do corpo à Covid-19, o sistema imu- nológico ataque o próprio organ- ismo. A síndrome atinge apenas cri- anças e adolescentes e surge até quatro semanas depois da contam- inação pelo coronavírus, ainda que a pessoa não tenha manifestado sin- tomas da Covid-19. O quadro é similar ao da também rara Síndrome de Kawasaki — o Ministério da Saúde não tem um registro nacional do número de casos da síndrome, pois ela não é uma das doenças que Estados são obrigados a notificar. A pediatra Andréa Lucchesi, do hospital infantil João Paulo II, em Belo Horizonte, conta que os aten- dimentos a casos similares à Sín- drome de Kawasaki têm aumentado na instituição, que recebe pacientes com até 14 anos. Segundo ela, houve 11 registros neste ano. “A criança tem febre com duração de mais de três dias e sintomas como ol- hinho vermelho, mãozinha inchada, cansaço com dificuldade para fazer atividades habituais, sintomas gastro- intestinais, como diarreia, vômito e náusea. O pai percebe que o menino está bem doente”, detalha. Os sintomas podem se confundir a outras doenças, como dengue, por isso o diagnóstico demanda exames laboratoriais para indicar se há inflamação no corpo. Também é importante saber se a cri- ança testou positivo para Covid-19 ou teve contato com casos confirmados da doença nos últimos 30 dias. Como a Síndrome de Kawasaki, a MIS-C tem tratamento, geralmente à base de corti- coides e imunoglobulina (anticorpos). AS INSPIRAÇÕES DOS SALMOS PARA SEU DIA Dos poemas de Casimiro de Abreu há a grande inspiração para o salmo 93 no poema, Deus. Dentre os 150 capítulos no livro de salmos da bíblia encontramos poemas de gratidão e pe- tições, considera-se 50% compostos pelo Rei Davi. Muitos destes salmos versam música e hinos que são interpretadas atualmente, por cantores cristãos de vários países e de distintos estilos musicais assim como poemas. São composições de várias situações do com- portamento humano com a natureza divina, o religare, com grande inspiração de Davi e Salomão, Asafe, os filhos de Corá, dentre out- ros. Diante das mudanças e evolução huma- na muitas civilizações foram extintas e com as novas tecnologias as aflições e desgostos humanos continuam os mesmos ao longo da história. Estes registros respondem os prin- cipais questionamentos humanos, tem o objetivo de dar paz para a alma, confirmar a fé, esperança. Há muita sabedoria e funciona como oração, também cantada para que o cristão tenha uma relação com Deus. Poder- emos entender um pouco ao gênero o qual pertencem: -As súplicas. Neste grupo destacam-se to- dos aqueles salmos que aquilo que fazem é cometer petições e rogos de uma pessoa in- dividual sobre o que seria a coletividade. Em concreto, entre os mesmos destaca-se o mais conhecido: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará, que é o Salmo número 23.1. -Os salmos reais. Designam-se assim por es- tarem relacionados com a realeza. Mais exat- Imagem: ANpr amente uns versam sobre aquilo que representa a figura do rei David e outros giram em torno da realeza divina. No primeiro grupo está, por exemplo, o Salmo número 45 e no segundo en- contra-se associado o Salmo 93. -Os Cânticos de São. Como o seu próprio nome indica, versam sobre as glórias de São e narram feitos cujos protagonistas são figuras bíblicas como seria o caso de Moisés. -Os salmos didáticos, tal como indicado o seu nome, são aqueles que são realizados com o cla- ro objetivo de ensinar baseado na origem de leis judaicas que falam da ética e moral. -Os hinos, que aparecem tanto no Antigo como no Novo Testamento, e que têm a particulari- dade de não incluir qualquer tipo de súplica. São simplesmente cantos de louvor. -Títulos históricos: esses títulos fornecem alguns in- dícios da ocasião em que um determinado salmo foi escrito (ex. “Salmo de Davi quando fugia de Absalão, seu filho”; Sl 3). Com domínio de inspiração dos salmos Casimiro de Abreu em seu Poema: Deus Eu me lembro! eu me lembro! - Era pequeno. E brin- cava na praia; o mar bramia. E, erguendo o dorso altivo, sacudia. A branca escuma para o céu sereno. E eu disse a minha mãe nesse momento: “Que dura orquestra! Que furor insano! “Que pode haver maior do que o oceano, “Ou que seja mais forte do que o vento?!” - Minha mãe a sorrir olhou prós céus. E re- spondeu: - “Um Ser que nós não vemos “É maior do que o mar que nós tememos, “Mais forte que o tufão! meu filho, é - Deus!”
  • 3. 3 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... TEREMOS DE CONVIVER COM O CORONAVÍRUS POR MUITO TEMPO, DIZ DIRETORA DA OMS ANUNCIE AQUI! 41 992-118943 Médica brasileira Mariângela Simão afirma que há a expectativa de vacinar 20% da população até o fim de 2021 Em mais de 30 anos de carreira, a médica curiti- bana Mariângela Simão acompanhou de perto o combate às moléstias contemporâneas: Aids, ebo- la, hepatite viral. Agora, como diretora de Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuti- cos da Organização Mundial da Saúde, lidera um desafio ainda maior: conter a doença respiratória mais letal dos últimos cem anos, que infectou mais de 28 milhões de seres humanos e matou próximo de 1 milhão até o momento. O sucesso no combate à doença, avalia, depende de três condições. Além de encontrar uma vacina segura, eficaz e distribuí-la em escala, é preciso descobrir um medicamento que evite mortes pela doença. Falta ainda garantir a massificação de testes seguros. Diante desses desafios, a médica não fala em vencer, mas controlar a pandemia. “Precisamos de soluções globais.” A corrida pela vacina, aliás, ganhou tons de Guerra Fria, desde que a Rússia pleiteou a pole position com um imunizante testado em apenas algumas dezenas de cidadãos. Governos de todo o mundo têm prometido oferecer as primeiras doses de uma vacina segura e eficaz antes do fim do ano. As expectativas da OMS, contudo, são bem menos apoteóticas. “Esperamos vacinar até 20% da população até o fim do ano que vem.” CartaCapital: Há várias vacinas em fase avança- da. A Rússia também anunciou um imunizante. Dá para comemorar? Mariângela Simão: Espera-se que haja mais de uma vacina, e que essas vacinas protejam difer- entes grupos da população. Com tantos candida- tos, é provável que tenhamos mais de uma. Sobre a vacina russa, só o que sabemos até agora é o número de pacientes, 76, das fases I e II. E que iriam começar uma fase de avaliação pós-entrada no mercado, com 2 mil pacientes. CC: É pouca gente, não? MS: De maneira geral, os estudos nas fases I e II são pequenos. Com dezenas, centenas de in- divíduos. Esses números não dão condições de avaliar se uma vacina é segura ou não. A fase III, para confirmar a eficácia e a segurança, envolve milhares de pacientes. Alguns efeitos colaterais, os mais raros, só aparecem quando se tem um maior número de testes. É muito importante passar pela fase III. É importante seguir todas as fases preconizadas internacionalmente. Agora, mesmo que passe pela fase III, essa vacina pre- cisa ser licenciada. Por mais rápido que se anun- cie um medicamente, há uma série de trâmites necessários para que ele possa entrar no mercado internacional. CC: Para quando podemos esperar a imunização em massa da população? MS: A OMS e os parceiros internacionais espe- ram que haja vacinas em meados de 2021. Até o fim do ano que vem esperamos vacinar até 20% da população, mas essa é uma expectativa otimis- ta. Vai depender da vacina, da quantidade sufici- ente. Há um esforço muito grande em cumprir essa meta. Mas até haver quantidade suficiente para vacinar uma parcela significativa da popu- lação, vai demorar mais, com certeza. CC: O que falta descobrir sobre o coronavírus? MS: Muita coisa. A questão da imunidade não está bem esclarecida. Não sabemos ainda se é permanente ou transitória. E isso vai afetar a vacina. Há várias questões ainda não respondi- das. Aprendemos cada vez mais, mas ainda não é o suficiente. Mas sabemos de uma coisa: este é um vírus danado de resiliente. Sobrevive em dif- erentes temperaturas, diferentes superfícies, tem alta transmissibilidade… CC: Não é pessimismo então admitir que vamos conviver com este vírus por um bom tempo? MS: Com certeza, não. A humanidade vai con- viver com este vírus por mais algum tempo. Ao menos até que tenhamos três coisas. A primei- ra, testes rápidos, baratos e que funcionem. A segunda, um medicamento. Até agora, só há um que diminui a mortalidade, a dexametasona. É ótimo que ela funcione, mas só serve aos pacien- tes graves no ventilador. Sobre o outro remédio, o remdesivir, ele apenas reduz os dias de inter- nação. Precisamos de uma droga para impedir que se morra pelo coronavírus. Terceiro, uma vacina eficaz e disponível em quantidades sufici- entes. Essas coisas precisam caminhar juntas. Por isso as medidas de distanciamento social, uso de máscaras e cautela no relaxamento das restrições são tão importantes. O vírus continua a circular e não tem dado sinais de recrudescimento. Mas é preciso confiar nos esforços enormes para desco- bertas que vão ajudar a controlar esta pandemia. CC: Só nos últimos 20 anos tivemos H1N1, Sars, gripe aviária. Podemos contar com outras epi- demias? MS: É provável que haja outras pandemias, com certeza. Imediatamente após uma crise, há um enorme interesse dos países em investir na preparação. Mas nunca se está preparado o sufi- ciente. Uma epidemia dessa proporção, com um vírus de fácil transmissão respiratória, o mundo não vivia há mais de cem anos. CC: Na última vez que conversamos, ainda no in- ício da crise no Brasil, a senhora disse que a saída dependeria da resposta de cada país. Qual o saldo dessa reação? MS: Não se esperava um impacto socioeco- nômico tão grande. Tem muitas coisas mais coordenadas. Aprendeu-se muito no senti- do de o que funciona em termos de saúde pública. É importante haver confiança nas instituições, que fazem as regras de como a população deve se comportar, especialmente nos espaços públicos. Mas até em países onde houve controle a reabertura provoca reaparecimento de casos. Aqui onde eu vivo o governo voltou a fechar casas noturnas e endureceu as restrições em restaurantes. Garçons terão de anotar o nome e endereço de todo mundo. CC: Há lições ainda não assimiladas? MS: Muitos países ainda não se deram con- ta de que soluções nacionalistas não vão re- solver esta crise. O mundo precisa de gente e bens em circulação. A cadeia de produção é globalizada. A vacina desenvolvida em um lugar, envasada em outro, produzida em out- ro. Esta é a realidade da economia. Soluções de país para país não vão perdurar. Precis- amos de parcerias globais. Quando houver tratamento e vacina eficazes, ela precisa estar disponível em todos os países. Não apenas nos mais ricos. E também não só nos pobres. Nesta situação, mesmo os países ditos líderes não são líderes. É evidente a necessidade de cooperação internacional. Não dá para ser de outro jeito. CARTACAPITAL - Thais Oliveira
  • 4. 4 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... A HISTÓRIA DA MINHA RUA QUEM FOI REINHARD MAACK “ Inicia na Rua José Serrato finalizando a Rua Re- inaldo Jacob Von Mulhen, bairro Santa Cândida. A denominação da rua é uma homenagem ao cientista e explorador alemão, naturalizado bra- sileiro, Reinhard Maack,considerado por muitos o primeiro ambientalista do Brasil, nasceu no dia 2 de outubro de 1892 em Herford, Vestfália, na Alemanha, sendo filho do secretário da Es- trada de Ferro, Peter Maack, e de sua esposa Karoline, nascida Klinge 1923 Maack chegou ao Brasil como engenheiro de minas para a Com- panhia de Mineração e Colonização Paranaense, trabalhando no rio Tibagi e no oeste de Minas Gerais até 1926. Em 1927 efetuou para a Companhia Brasileira de Mineração de Carvão de Ferro no Rio de Ja- neiro o levantamento cartográfico das jazidas de carvão de Criciúma em Santa Catarina e da zona de minério de ferro do pico de Itabira do Campo entre Congonhas e Serra da Piedade. A partir de 1938 até a entrada do Brasil na Se- gunda Guerra Mundial, Maack desenvolveu suas atividades como procurador especial das firmas Otto Wolf e Deutsche Bahnbau A.G. para exportar minérios de ferro e madeira do Brasil em troca da importação de locomotivas, vagões etc. Neste período Maack deu prosseguimento às pesquisas geográfico-geológicas, descobrindo na serra do Mar o ponto geográfico culminante do Estado do Paraná por ele denominado “Pico Paraná” em homenagem a nosso Estado. Partindo de observações e levantamentos trig- onométricos do Conjunto Marumbi, Reinhard Maack, profundo conhecedor de geologia e da geomorfologia do estado do Paraná, estava se- guro de que as montanhas observadas ao norte, na época ainda sem nome, eram os pontos mais elevados do estado e da região sul do Brasil. En- tre 1940 e 1941, Maack efetuou sete incursões a vários pontos da serra do Mar paranaense com objetivo de obter novas medições destas montanhas e efetuar anotações sobre a fauna e a geomorfologia das áreas visitadas. Com base nas informações e medições obtidas ele confirma suas expectativas iniciais e reg- istra que o cume do pico Paraná (como então decidiu batizar a montanha mais alta daquele setor) teria 1922 m de altitude, sendo reconhe- cida a partir daí como a montanha mais alta do Paraná e da Região Sul do Brasil. Antes disso a montanha tida como a mais alta do estado era o monte Olimpo, no Conjunto Marumbi, cuja altitude havia sido recentemente revista para 1.547 metros, também com base em suas medições. Maak com seus conhecimento e equipamentos da época concluiu Em estudo at- ual, três equipes da Universidade do Paraná em 1992 fizeram novas medições e sua altitude foi aferida em 1.877,392 m com uso do Sistema de Posicionamento Global coordenadas pelo pro- fessor Paulo César Lopes Krelling do curso de pós-graduação em Ciências Geodésicas, sendo esta a medida adotada oficialmente desde en- tão. A redução das altitudes de montanhas tem sido uma constante desde o momento que se iniciou o uso da tecnologia GPS nas medições, mas a polêmica persiste, pois há divergências sobre o nível de referência a ser usado dado que o nível médio do mar varia de região para região. Entre seus trabalhos premiados destaca-se o estudo intitulado “A Deriva Continental”, que comprova a teoria Gondwânica, segundo a qual os continentes americano e africano foram unidos em um passado remoto. Esse trabalho rendeu a Maack um prêmio concedido pela Unesco.Depois de viver por um período no Rio de Janeiro, Maack mudou-se para Curitiba, para trabalhar como engenheiro de minas da Companhia de Mineração e Colonização Pa- ranaense. Mas nunca abandonou suas pesqui- sas. Já em 1949, ele previu o futuro ambiental do Paraná, apontando os riscos da erosão do solo e a mudança climática que seria provocada pela devastação da mata.“Devemos proteger as matas e promover mais sistemáticos reflor- estamentos. Infelizmente, nesses últimos anos, não percebi nenhuma séria reação neste senti- do e, em conseqüência disso, sou pessimis- ta quanto ao destino das matas do Paraná”, declarou Maack. Hoje, restam apenas 4% da cobertura florestal original do estado. Na Serra dos Dourados, Noroeste do estado, ele fez, em 1961, os primeiros contatos com a tribo indígena Xetás, hoje praticamente extinta. Nesse contato, Maack foi acom- panhado por seu genro, um especialista em linguagem indígena e um cinegrafista. O próprio Maack registrou seu trabalho, por meio de fotos, filmes e descrições dos ambi- entes que explorou. Esse fator contribuiu para o resgate do tra- balho do pesquisador, com riqueza de im- agens e referências. Maack também atuou como professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Deixou várias obras fundamentais para a compreensão do estado, como “Geografia Física do Estado do Paraná” – publicada em 1968 e até hoje uma obra de referência na área –, o Mapa Fitogeográfico do Estado do Paraná (1950), o Mapa Geológico do Estado do Paraná (1953), “A Serra do Mar no Es- tado do Paraná” e “A Água e o Subsolo da Bacia do Paraná-Uruguai”. Ele morreu em Curitiba, em 26 de outubro de 1969. O VENTO SOB SUAS ASAS Expressar afeto, humildade, perdão e apreço pe- los outros é uma maneira maravilhosa de com- bater a solidão em nós mesmos e nos outros. Sentir-se solitário pode ser um desafio para quase todas as pessoas, em um momento ou outro. Mas existe uma resposta, que parte de um ponto de vista espiritual, e que ajuda a nos sentir valorizados e necessários, mesmo quando esta- mos sozinhos. Embora a solidão seja um problema crescente nos Estados Unidos e em várias partes do mun- do, um neurocientista e pesquisador da Univer- sidade de Chicago, John Cacioppo, constatou que boas amizades podem reverter esse senti- mento. Ele declarou: “Nosso trabalho sugere que o importante é ter amigos em quem você pode confiar. Alguém com quem você pode contar”. Isso nos leva a considerar, em primeiro lugar, como podemos ser um bom amigo para os out- ros. Todos somos capazes de ajudar os outros a se sentirem menos solitários. Expressar nossa espiritualidade, isto é, afeto, humildade, perdão e apreço pelos outros, é uma maneira maravil- hosa de combater a solidão em nós mesmos e nos outros. Ao longo da vida, todos esperam receber o apo- io e o encorajamento dos amigos e da família, especialmente durante momentos difíceis. To- dos nós almejamos o “vento sob nossas asas”, parafraseando um clássico de Bette Midler. Lembro-me de uma ocasião em minha vida, quando perdi meus dois melhores amigos e, ao mesmo tempo, estava começando em um novo emprego. Entretanto, em vez de me sentir solitário, procurei oportunidades de usar meus talentos em benefício de outras pessoas e acabei me integrando a uma banda comunitária e to- cando clarinete. Mas também refleti muito durante aquela épo- ca e, em espírito de oração, tentava encontrar maneiras de me sentir completo, quer tivesse amizades ou não. Comecei a perceber, como nunca havia conseguido antes, que o grande amor de Deus é, para cada um de nós, o ven- to sob nossas asas. Esse Amor divino está com cada um de nós, exatamente agora. Esse Amor é o Princípio divino, que é constante, imparcial e universal. Portanto, ninguém está excluído. Quando abrimos nosso coração para esse Amor e reconhecemos sua presença, podemos sentir que ele preenche os espaços vazios em nosso coração, com amor, alegria e força para prosse- guir. Sua solidão também pode desaparecer, porque o Amor divino é o vento sob suas asas! Thomas Mitchinson : Comitê de Publicação da Ciência Cristã e escreve sobre a relação entre o pensamento, a espiritualidade e a saúde. Em 1927 efetuou para a Companhia Brasileira de Miner- ação de Carvão de Ferro no Rio de Janeiro o levantam- ento cartográfico das jazidas de carvão de Criciúma em Santa Catarina e da zona de minério de ferro do pico de Itabira do Campo entre Congonhas e Serra da Piedade. “ Imagem: GzT StC, Antonina beira mar www.cienciacrista.com
  • 5. 5 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... PEDAÇO DE METEORITO DE 43 ANOS ATRÁS QUE CAIU EM CURITIBA É OBJETO DE ESTUDO As respostas sobre esse mistério avançam a cada descoberta científica e a cada progresso que os pesquisadores fazem sobre a origem do planeta Terra. Análises geoquímicas realizadas em mete- oritos são estudos que auxiliam nessa busca e po- dem revelar evidências de bilhões de anos atrás, da formação do Sistema Solar. É o que cientistas querem analisar em um meteorito que caiu em Curitiba em 1977 e foi guardado por moradores do bairro Uberaba por todo esse tempo até dias atrás, quando a família decidiu procurar os es- pecialistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Chuva de meteoros As chuvas de meteoros acontecem quando uma quantidade muito grande de detritos, como res- tos de cometas e partes de outros planetas, entra em contato com a atmosfera em alta velocidade. A maior parte desses detritos é originária de uma região elíptica do Sistema Solar formada por in- úmeros asteroides e localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter. Normalmente, os meteoros são menores do que um grão de areia e se desinte- gram ao entrarem em contato com a atmosfera do planeta, não chegando a atingir a superfície. “Por dia, mais de uma tonelada de detritos cai na Terra. Nosso planeta é muito úmido e os meteoritos, quando conseguem sobreviver à queda, acabam sofrendo alterações, o que chamamos de intem- perismo químico e físico”, explica Fábio Braz Machado, professor do Departamento de Geolo- gia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), diretor-secretário da Sociedade Brasileira de Geologia e tutor do Programa de Educação Tu- torial (PET) Geologia. Por isso e pelo fato de a maior parte do plane- ta ser composta por oceanos e desertos, apesar desses eventos serem comuns, os reportes de meteoritos encontrados na superfície não acon- tecem com tanta frequência. No final de agosto, a cidade de Santa Filomena, no sertão de Per- nambuco, teve a primeira queda com meteor- itos recuperados registrada no Brasil em 2020. Moradores encontraram diversos exemplares na região, incluindo um meteorito de quase 40 quilos que despertou o interesse de muitos colecionadores. Depois do episódio, Machado tem recebido muitos relatos de pessoas dizen- do possuir amostras e querendo saber se real- mente são meteoritos. “A maioria absoluta não é. Minha surpresa foi esse caso de Curitiba, que realmente se trata de um meteorito do tipo con- drito”, afirma. Assim como os de Santa Filomena, o exemplar encontrado em Curitiba em 1977 é do tipo condrito. Esse gênero representa a composição química original dos planetas rochosos, como é o caso da Terra, motivo pelo qual os pesqui- sadores assumem que meteoritos como esse tenham aproximadamente 4,6 bilhões de anos. “Esses condritos têm uma importância cientí- fica fundamental, pois não passaram por um processo de diferenciação química, ou seja, não têm núcleo ou manto, como tem a Terra. A composição química deles é original do in- ício da formação do Sistema Solar”, explica o geólogo. Meteorito de Curitiba O meteorito que caiu em Curitiba em 1977 tem, aproximadamente, um quilo e pode ser orien- tado, o que o torna ainda mais especial. Mach- ado compara um meteorito orientado a uma gota de água que cai no para-brisa de um carro. “Com o vento e com o carro em movimento, essa gota fica alongada, estirada. Com o mete- oro é a mesma coisa. Ele estava em um vácuo e é atraído pela gravidade do planeta, quando entra em contato com a atmosfera da Terra, fica deformado em função do ar atmosférico. É algo raro.” A família, moradora do bairro Uberaba, pres- enciou a queda do meteorito que, na época, destruiu parte do muro da casa. Apesar de ter acontecido há 43 anos, o exemplar está em boas condições e o fato de ter sido guardado dentro de casa protegeu-o da umidade. “Algumas cois- as se alteraram com o tempo. O meteorito fres- co tem uma capa envoltória enegrecida, que se perdeu um pouco. Além disso, na tentativa de conservar o material, os moradores passaram verniz”, revela o geólogo. Após lixar algumas partes do material para retirar o verniz, ele con- statou que texturas e estruturas internas estão típicas e bem preservadas e identificou a pre- sença de cristais de olivina e de ferro. O professor conta que os moradores que es- tão com o meteorito preferem que ele fique em uma instituição científica. “Isso é um óti- mo sinal, pois poderemos fazer as análises necessárias em uma parte e o restante ficará em exposição para que todos que queiram en- tender mais sobre a origem da Terra e de outros planetas rochosos possam observar. Assim, ele não ficará trancado em uma coleção particular”. Por enquanto, os proprietários doaram para a universidade uma pequena parte do meteorito, de aproximadamente 200 gramas, que se que- brou com o impacto. Os pesquisadores já estão realizando análises na amostra. Formação do sistema solar Há 4,6 bilhões havia, no universo, uma grande nuvem de poeira fina em volta de uma estrela central, o sol. Essas poeiras passavam por colisões constantes. As mais pesadas, ficaram mais próximas ao sol e as mais leves, mais distantes. Essa é a fase que os cientistas chamam de planetesimal, em que houve grandes choques de massa. “Nesses choques, surgiram vários tipos de meteoros. Entres os principais, temos os ro- chosos e os metálicos”, relata Machado. Entre os rochosos, existe o tipo condrito, uma grande massa de rocha. “Com o tem- po, há a migração dos elementos mais pe- sados para a porção central dos condritos, o que chamamos de diferenciação quími- ca. O ferro e o níquel formam um núcleo e um manto. Quando isso acontece, o me- teorito deixa de ser condrito e passa a ser um siderito em sua porção do núcleo e um acondrito em sua porção do manto.” A Terra, portanto, é um condrito que pas- sou por esse processo e sobreviveu à fase planetesimal. Seu núcleo tem a mesma composição de um siderito e o manto, de um acondrito. Porém inicialmente, quan- do no planeta só havia um mar de lava, sua composição era a de um condrito. “Por isso, para a ciência, os meteoritos desse tipo são extremamente importantes para entender melhor a origem do Sistema Solar, já que ainda existem muitas questões sem resposta nessa área”, destaca o professor. UFPR Parte do meteorito ainda tem tinta do muro que atingiu na queda. Fotos: Fábio Braz Machado “De onde viemos e para onde vamos? ”. Esse questionamento filosófico tem acompanhado a humanidade e a ciência há diversos períodos históricos. ANUNCIE AQUI ! 41 992-118943
  • 6. 6 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... TESTE RÁPIDO PARA COVID-19 CRIADO NA UFPR MAIS PRECISO E RÁPIDO Pesquisadores do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Setor Litoral, compararam a perfor- mance do teste imunológico para a Covid-19 desenvolvido pela equipe com a do teste Elisa tradicional (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), considerado padrão ouro para ensaios imunológicos. A conclusão foi de que o método paranaense é mais preciso e mais rápido. Além disso, o estudo revela que a nova tecnolo- gia tem potencial para ser utilizada em pontos de atendimento de saúde e pode ser adaptada para o diagnóstico de outras doenças. O co- ordenador do Laboratório, professor Luciano Fernandes Huergo, é responsável por conduzir a pesquisa. O teste criado pelos cientistas da UFPR é uma adaptação do método Elisa tradi- cional. A diferença é que em vez de o processo ocorrer na superfície de uma placa de plástico, ele acontece em nanopartículas magnéticas revestidas com antígenos virais. A técnica per- mite a redução no tempo de reação (interação entre antígeno e anticorpo) proporcionando um procedimento mais rápido. Enquanto o Elisa tradicional leva cerca de três horas para apresentar o resultado, o novo método precisa de apenas 12 minutos e pode ser adaptado para testar até 96 amostras si- multâneas, com o auxílio de sistemas robot- izados disponíveis comercialmente, mantendo esse tempo para o resultado. O processo acontece em nanopartículas mag- néticas revestidas com antígenos virais. Foto: Laboratório de Microbiologia Molecular Como funciona Para a realização do teste, é necessário um vol- ume muito baixo de sangue, que pode ser cole- tado com uma lanceta igual à utilizada para o exame de glicose. São necessários apenas dois microlitros de fração solúvel, conhecida como soro, também sendo possível utilizar o sangue bruto do paciente. Essa amostra é incubada com os antígenos virais que estão mobilizados na superfície de nanopartículas magnéticas. Após cerca de dois minutos nessa fase, são feitas etapas de lavagens e, em seguida, acrescenta-se um revelador, que é o responsável por alterar a cor do material caso haja reação positiva. Assim, se o paciente tiver desenvolvido anticorpos contra o coro- navírus, a amostra apresentará uma coloração indicando o resultado positivo. Geralmente, os anticorpos contra o novo coro- navírus (SARS-CoV-2) atingem uma estabili- zação entre 11 a 16 dias após o início dos sin- tomas. No entanto, alguns pacientes produzem anticorpos detectáveis já entre dois a quatro dias após os primeiros sinais da doença. Por isso, esses testes imunológicos podem ser úteis como ferramentas adicionais para identificar pacientes na fase aguda da Covid-19 ou os que testaram como falso negativo no exame PCR. “A grande vantagem em relação ao teste rápido tradicional de imunocromatografia é que o re- sultado da cor no teste da UFPR é diretamente proporcional à quantidade de anticorpos. Ou seja, o ensaio fornece dados da quantidade de anticorpos e não apenas da presença ou ausên- cia, como é o caso do teste rápido tradicional”, revela Huergo. Comparação e metodologia Para comprovar a eficiência do novo teste, os pesquisadores coletaram amostras de pacien- tes do Complexo Hospital de Clínicas (CHC) da UFPR que tiveram a Covid-19 confirmada por PCR. As amostras negativas foram obtidas no banco de doadores do hospital a partir do sangue coletado de indivíduos saudáveis em 2018. O material colhido passou tanto pelo teste Eli- sa tradicional quanto pelo método criado na UFPR. De acordo com Huergo, no Elisa regular os testes dos pacientes positivos para Covid-19 mostraram forte reação com os antígenos, en- quanto os negativos apresentaram uma pequena reação cruzada. Já na tecnologia baseada em nanopartículas magnéticas, os soros positivos mostraram forte reação com os antígenos e os negativos não apresentaram reação cruzada de- tectável. “O nosso teste teve um desempenho melhor do que o Elisa clássico, especialmente para amostras com baixo título de anticorpos. O método clas- sificou corretamente 49 das 50 amostras pos- itivas de Covid-19 testadas e mostrou que não houve falsos positivos nas mais de 140 amostras negativas analisadas”, conta o professor. Apesar de uma maior precisão ser obtida com o uso de um leitor de microplaca, os resultados positivos e negativos podem ser observados por inspeção visual, sem a necessidade de instrumentação. Após uma revisão recente de diferentes técnicas sorológicas para o diagnóstico da doença, os pesquisadores concluíram que todos os méto- dos descritos exigiram muito mais tempo para fornecer resultados do que a tecnologia desen- volvida por eles. “Na literatura não há registros de um teste rápido imunológico para Covid-19 que forneça dados quantitativos tão rápido, com alta acurácia e com baixo custo. Acreditamos que a técnica possa representar um novo mar- co em testes imunológicos e que em breve deva substituir o Elisa tradicional, que já é emprega- do desde os anos 70 quando foi descrito pela primeira vez”, avalia Huergo. Vantagens Para a equipe de cientistas, o teste criado por eles tem muitas vantagens com relação ao teste imunológico padrão ouro utilizado atualmente. A primeira delas está associada à quantidade de material necessário para a análise: apenas de uma gota contendo dois microlitros de soro. É possível, ainda, utilizar o sangue total, ou seja, sem precisar passar pela etapa de sep- aração da parte solúvel do sangue. As reações podem ser interpretadas por in- speção visual, o que facilita a análise em pon- tos de atendimento, não sendo necessário levar para laboratório nem instrumentação específica. O tempo total de reação é 15 vez- es menor que o do teste clássico, resultando em um exame muito mais rápido, que leva 12 minutos no total e pode processar cente- nas de amostras em poucas horas. O antígeno, criado no laboratório da equipe, pode ser reproduzido em larga escala, sem a necessidade de instrumentação laboratorial sofisticada e com um custo muito baixo. Isso barateia o valor do teste, cujos insumos para produção devem custar aproximadamente R$5,00. “Acreditamos que o método barato, rápi- do e quantitativo para detectar anticorpos humanos contra o SARS-CoV-2 descrito neste estudo pode ajudar a rastrear casos de Covid-19, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. O ensaio requer instrumentação mínima em todas as fases da produção e está pronto para ser avaliado com maior número de amostras, bem como para produção em massa”, de- fende o pesquisador. A tecnologia – que está disponível para parcerias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e para transferência de tecnologia via Agência de Inovação UFPR – já teve o registro de patente depositado. Os cientistas estão em busca de parceiros para que a produção seja feita em grande escala. Jéssica TokarskI
  • 7. 7 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Esta marca de cirurgia foi alcançada pelo Neu- rocirurgião do Hospital Champagnat, Dr. Car- los Alberto Mattozo no dia 18 de agosto. Técnica utilizada permite cirurgia sem incisões externas e possibilita período de internamento médio de 48 a 72 horas. As cirurgias de tumores cerebrais realizadas pelo Dr. Carlos Albetto Mattozo são do tipo transesfenoidal para adenomas de hipófise com localização por neuronavegação e micro- doppler. A marca de 3.000 cirurgias cerebrais representa o reconhecimento pela sua atuação DR, CARLOS ALBERTO MATTOZO CHEGA A MARCA DE 3.000 MIL CIRURGIAS DE TUMORES CEREBRAIS. MARKET4U, O MINIMERCADO INTELIGENTE, COM BOA APROVAÇÃO DO CONDOMÍNIO VILLAGE PARANÁ Moradores fazem compras a qualquer hora, sem atendentes e com os principais itens de Su- permercados de rede. Um Minimercado inteli- gente, baseado na confiança dos consumidores instalado no Condomínio Village Paraná O espaço possui equipamentos refrigerados e gôndolas com os principais produtos dis- poníveis em um mercado tradicional e já conta com parcerias como Coca-Cola, Ambev, Kibon dentre outras. O mix de produtos é o mais completo e vai muito além de carnes para churrasco e dia-a-dia, pois tem bebidas alcoólicas (cer- veja gelada, vinho, vodka, uísque), não alcoólicas (refrigerantes, leite, achocolat- ado, sucos integrais, água de côco), comi- das perecíveis e não perecíveis (macarrão, molhos, arroz, feijão, pão, queijo, presunto, bolachas, pipoca, snacks), itens para hi- giene pessoal e produtos de limpeza e até sorvete. “O morador escolhe o que deseja com- prar sozinho e paga por meio de aplicati- neurocirúrgica nos últimos anos. Segundo palavras do Dr. Mattozo: “O meu lema é realizar neurocirurgia minima- mente invasiva, ou seja, os pacientes de- vem finalizar o tratamento em condições iguais ou melhores em relação ao pré-op- eratório. Não é admissível um paciente re- tornar para casa com sequelas decorrentes do tratamento. O emprego da técnica endonasal é relativa- mente recente em neurocirurgia. Durante muitas décadas, o acesso cirúrgico para tu- mores da glândula hipófise era a craniotomia con- vencional ou o acesso sublabial, que causa compli- cações nasais e perda da sensibilidade labial. Um estudo de autoria do Dr. Carlos Mattozo re- alizado em parceria pelo Serviço de Neurocirugia do Hospital Universitário Cajuru (HUC) e a Uni- versidade da California, Los Angeles, publicado na revista Surgical Neurology, mostrou que as complicações nasais com a técnica endonasal são mínimas e evita-se a utilização do tamponamento nasal no pós-operatório, que causa grande descon- forto em pacientes operados por outras técnicas. Este estudo também mostrou que o período de internamento médio dos pacientes é de 48 a 72 horas e o retorno ao trabalho ocorre em média em duas semanas após a cirurgia. Outra vanta- gem do acesso endonasal é a possibilidade de atingir outras regiões da base do crânio e possi- bilitar a remoção de diversos tipos de tumores complexos, tais como meningiomas, cordo- mas, craniofaringiomas e tumores dermóides. Moroz Assessoria vo, escaneando o código de barras pelo próprio celular. A empresa desenvolveu internamente sendo, praticamente a pioneira com essa tecnolo- gia”. Dentro do app, o cliente cadastra o cartão de crédito, logo, não tem contato com nenhum ma- quinário ou dinheiro. O cadastro é inteligente e ativado via CPF, o que impede que menores de 18 anos consigam destra- var as geladeiras e adegas com bebidas alcoólicas. Todo controle da operação, reposição, limpeza e controle de estoque é do market4u, isentando as- sim, o condomínio de qualquer responsabilidade. O Minimercado Market4u, está em ascensão e com um bom retorno financeiro. “Neste Se- gundo fechamento (agosto), a administração do Condomínio” teve o lucro de R$ 1.980,06 de 5% do faturamento. A parceria com mais esta inovação neste perío- do de pandemia traz uma enorme contribuição e conforto aos condôminos diz, Ricardo, sindi- co do Village Paraná.
  • 8. 8 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... “VOLTA ÀS AULAS EM CURITIBA DEPENDE DA SOCIEDADE. A JUDICIALIZAÇÃO TRAVOU O DIALOGO” “Isso já não nos pertence mais, pois estamos impedidos [por medidas judiciais]. Agora é a sociedade que tem que decidir isso”, afirmou Már- cia Huçulak, secretária municipal de Saúde, ao tratar da volta às aulas na cidade. Em audiência pública, nesta quarta-feira (23), ela respon- deu a questionamentos de 15 ver- eadores na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). “Fomos interpelados por uma ação civil pública. Várias, aliás, que a gente respondeu, do Ministério Pú- blico [do Paraná] e, inclusive, che- gou [ao ponto de] num vídeo re- união, com um promotor… [De ser feita] ameaça a todos os membros do comitê, em processo criminal, cível e administrativo”, testemun- hou Huçulak, referindo-se ao gru- po que avalia as medidas de com- bate à propagação do Sars-CoV-2. Ela sinalizou que a volta às aulas estava em debate na Prefeitura de Curitiba, mas que a judicialização do tema travou esse avanço. “Só tenho a lamentar a ação de grupos que não querem nem ouvir falar disso”, disse. “É óbvio que a gente não está di- zendo que, ao voltar para a escola, que a criança não pode desenvolv- er a Covid-19. O que nós sabemos, discutindo com os infectologistas, é que 99% dos jovens abaixo dos 19 anos vão ter a Covid-19 de forma leve. Tivemos 1% de casos [de jov- ens, em Curitiba] que internaram. E são casos de crianças que não estariam em escola, em creche. Foram crianças que adquiriram a Covid=19 por estar indo aos hospitais para se tratar [de out- ras condições médicas]”, declarou. Huçulak entende que “não é só a educação formal, [que] a escola tem um papel social de proteção da criança e do adolescente” e que “lamenta pelas crianças”. “As primeiras atividades que vol- taram, em vários países, na Euro- pa, foram as escolas. Mas o Brasil fez uma opção inversa. A gente tem muita pressão para soltar buffet in- fantil, eventos, festas e bares… E eu acho que a sociedade não fez uma discussão adequada com relação a esse tema tão delicado”, comen- tou a secretária de Saúde. Em três horas de audiência pública, Márcia Huçulak e a equipe da SMS fizer- am um balanço dos gastos da pasta nos últimos quatro meses e do en- frentamento da pandemia do novo coronavírus em Curitiba. Abordando demandas de outras áreas por flexibilização, a secretária de Saúde rejeitou a crítica que não haveria canal de comunicação dos segmentos com a Prefeitura de Curitiba, pois “já fiz mais de uma centena de reuniões e recebi pes- soas, então não é verdade que não tem canal de comunicação”. “Só que as pessoas querem ouvir coisas que não podemos dizer”, continu- ou Huçulak, dando como exemplo sobre o risco de grandes eventos o caso de uma família da cidade que, para comemorar um aniversário, retirou-se para uma chácara, onde houve o contágio, resultando em óbitos e internações. “Não sobrou alternativa. Temos que tomar medi- das de proteção ao cidadão”. Lembrando que há normatização estadual barrando atividades com mais de 50 pessoas, Márcia Huçu- lak adiantou estar em discussão a liberação de eventos com esse lim- ite de público, até novembro, desde que observadas regras adicionais de segurança, e que Curitiba volte para a bandeira amarela. “Recebe- mos o setor de ventos várias vezes e a gente entende que as pessoas es- tão perdendo o emprego e a renda. Ninguém aqui é idiota. Não é uma decisão fácil, a gente tem estuda- do muito. Infelizmente o setor de eventos é um desafio”, ponderou. Ela apontou que entre os infecta- dos, 12% precisam de internação e 3% falecem. Márcia Huçulak também alertou à vacinação das crianças e adoles- centes: “A hora que o Sars-CoV-2 baixar algum outro vírus há de ocupar o lugar. E a nossa preocu- pação é que a gente possa ter al- gum outro surto, como sarampo, varicela”. Ela observou que, apesar de a vacinação de rotina não ter sido suspensa na pandemia, ex- istem vacinas com a cobertura abaixo da meta. Na campanha de vacinação contra a gripe, por ex- emplo, foi grande a procura entre os idosos, mas aquém do espera- do entre as gestantes e as crianças. As doses ainda estão disponíveis nas unidades de saúde da capital. “Na mortalidade prevalecem as doenças do aparelho cardiocircu- latório”, disse. “Em segundo lugar temos as neoplasias e depois apa- recem as causas externas, que são as que mais internam [lesões por traumas, causadas por acidentes, atropelamentos e a violência in- terpessoal, além de envenena- mentos].” Ainda conforme a secretária, “tivemos uma baixa no início da pandemia, uma baixa de aci- dentes e traumas, o que foi muito bom para a cidade. Mas a cidade agora nos últimos meses voltou ao normal, nos últimos dois meses, e voltaram os acidentes, os atropelamentos e a violência in- terpessoal”. Foto: Cesar Brustolin/SMCS
  • 9. 9 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... LOMBADA ELETRÔNICA, 28 ANOS, IDÉIA CURITIBANA No dia 20 de agosto de 1992, a pri- meira lombada eletrônica do mun- do foi instalada na cidade de Cu- ritiba, no Paraná. Inventada pela Perkons, ela trouxe um novo con- ceito para promover a redução da velocidade A lombada eletrônica, uma criação brasileira – mais especificamente, curitibana – está completando 28 anos neste mês de agosto. Mesmo depois de tanto tempo fazendo par- te do dia a dia de diversas cidades brasileiras, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o seu funciona- mento. O que ela faz? Como faz? E várias outras perguntas chegam di- ariamente aos canais de informação da empresa que a criou, a Perkon Curiosamente, ao digitarmos no Google “lombada eletrônica” apa- recem as principais buscas, que são: lombada eletrônica pega moto? Lombada eletrônica multa? Lom- bada eletrônica tira foto? Lombada eletrônica multa rodízio? Lombada eletrônica Háaindaperguntassobreinteligên- cia artificial, cálculo de velocidade e identificação dos condutores pela foto. Essa última dúvida persiste desde a criação da lombada. Em 1992, numa parceria com o Institu- to de Pesquisa e Planejamento Ur- bano de Curitiba (IPPUC), foi pos- sível instalar as primeiras lombadas eletrônicas na capital paranaense. Uma delas na famosa rua Mateus Leme, no bairro São Lourenço, o que causou certa comoção na ci- dade. Alguns condutores estavam preocupados que a instalação de uma lombada eletrônica na região acabasse registrando casais de amantes, o que traria problemas conjugais para os envolvidos. Pas- sados os anos a dúvida ainda existe e, na internet, sempre há alguém preocupado em ter sido flagrado em uma situação dessas. Para comemorar o aniversário des- sa invenção brasileira que é consid- eradaumadasmaioresinovaçõesdo século, conversamos com o gerente de Desenvolvimento da Perkons, Adriel Bilharva da Silva, que vai co- mentar e tirar as principais dúvidas do público sobre o funcionamento do equipamento. 1. Uma das principais dúvidas dos condutores é se a multa de trânsi- to que chega em casa é feita de um registro seguro... Adriel Bilharva: Ao receber uma notificação de multa de trânsito, a primeira sensação é mesmo de desânimo para todo condutor, até porque, muitas vezes, ele não se lembra de ter cometido aquela in- fração e questiona. O que ninguém sabe é toda a engenharia que está por trás daquele registro de in- fração, e que as informações que estão ali são tratadas com a mesma segurança que as informações do sistema financeiro, por exemplo. Até chegar à casa do proprietário do veículo, cada infração registrada pelos equipamentos de fiscalização eletrônica percorrem um longo caminho, e todo ele é sim muito se- guro. 2. Do registro da infração, na pas- sagem da lombada eletrônica, por exemplo, até chegar para o condu- tor infrator, qual é esse caminho? Adriel: A câmera da lombada reg- istra a imagem do veículo, que á assinada digitalmente juntamente com o resultado da medição de velocidade. A imagem e os dados são criptografados e assinados dig- italmente, ou seja, recebem uma série de códigos que “fecha” as in- formações, de forma que ela só pode ser acessada por uma pessoa autorizada e que possua uma chave de segurança. Todas as ocorrências (imagens + informações criptogra- fadas) vão do equipamento dire- to para o órgão de trânsito para o que chamamos de processamento. Importante ressaltar que essa etapa de processamento das ocorrências é feita apenas com visualização, sem permitir alteração de dados ou cópias. Depois de validadas pelas autoridades de trânsito, as ocorrên- cias que geraram infrações, poste- riormente, serão enviadas aos con- dutores infratores. 3. O que garante a inviolabilidade e a autenticidade dessas ocorrências feitas pelas lombadas eletrônicas? Adriel: A criptografia e a assinatu- ra digital é o que garante a inviola- bilidade e autenticidade dos dados da infração. Nós, aqui na Perkons, fomos a primeira empresa no Brasil a adotar essa tecnologia para reg- istro de infrações de trânsito, com certificação do `The National Insti- tute of Standards and Technology of the United States of America` e `The Communications Security Es- tablishment of the Government of Canada`. Atualmente, a assinatura digital do resultado da medição, juntamente com o registro fotográf- ico, é um requisito do INMNETRO para aprovação de modelos de me- didores de velocidade de veículos automotores. 4. Como é calculada a velocidade do veículo pela lombada eletrônica? Adriel: No caso de equipamentos intrusivos (que é o caso da lombada eletrônica clássica, que fez 28 anos), com laços indutivos instalados na pista. A velocidade é calcu- lada pelo tempo que o veículo leva pra passar pelos sensores. Adicionalmente, este sistema também permite a identificação da categoria do veículo (carro, moto, caminhão, ônibus etc), por meio do perfil magnético, que ”lê” o veículo a partir da sua massa metálica. Também existem os equipamentos não intrusivos, ou seja, sem sensores instalados no asfalto. Nesses podem ser uti- lizados sensores laser ou radares Doppler para medição da veloci- dade dos veículos. 5. Ou seja, as lombadas captam informações de todos os veículos que passam por ela, não só dos infratores, é isso? Adriel: Isso mesmo, todos os veículos que passam pela área de medição das lombadas têm sua velocidade medida e o reg- istro fotográfico realizado. Neste momento, em equipamentos que contam com a tecnologia, também é realizada a leitura au- tomática dos caracteres da placa, chamado OCR. Com estas infor- mações, o software da lombada verifica também se há alguma ir- regularidade, como licenciamen- to ou IPVA atrasados, ou ainda pode executar a fiscalização de
  • 10. 10 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... O pesquisador e professor da UFPR Flávio Za- nette fez, no dia 23 de setembro, os primeiros enxertos de mudas de pinheiros produzidas em grande escala, como parte do Programa O Resgate da Árvore Símbolo do Paraná, que tem a meta de plantar 10 milhões de pinheiros no Paraná. O programa tornou-se viável com a aprovação pela Alep da Lei 20.223/2020 que estabelece re- gras de plantio, cultivo e exploração comercial da espécie araucaria angustifolia, conhecida como Pinheiro do Paraná). São 20 mil mudas de 1,5 ano de idade, aptas a receber o enxerto e que se transformarão em árvores superprodutivas, capazes de produzir de 300 a 500 pinhas cada quando atingirem a maturidade. Esse extraordinário avanço genético é fruto de muitos anos de estudo de técnicos da UFPR e da Embrapa, liderados pelos pesquisadores Flávio Zanette e Ivar Wendling. Este é o primeiro viveiro florestal de pinheiros a produzir em grande escala essas árvores es- peciais, de produção precoce que, espera-se, voltem a povoar o Estado do Paraná, gerando renda aos proprietários rurais, especialmente os do sul do estado. Flávio Zanette fez demonstração do enxerto dessas mudas detalhou o programa e legislação De acordo com o professor, a nova legislação garante algo extremamente: a renovação. “Qualquer espécie, se não houver renovação, ela está fadada à extinção. Precisamos de ren- ovação. O grande passo foi iniciar com essas garantias a quem cultiva. Plantou tem direito a colher. Em seguida, o que fazer com a veg- etação? Certamente haverá uma legislação in- teligente que preserve a renovação, conservan- do todo o material genético”, explicou. Com as novas regras vão mudam a relação do agricultor e a araucária. “O próximo passo é garantir que alguém que preserve a araucária em sua propriedade tenha uma maneira de, depois, aproveitar esta planta da melhor for- ma. Depois de 35 anos de estudo, sabemos que nem todas dão grande quantidade de pinhão. Com esta tecnologia de seleção poderemos ter os indivíduos mais produtivos. Desta forma a araucária poderá render mais em pé do que deitada”. A Lei é de autoria do primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), e dos deputados Hussein Bakri (PSD) e Emerson Bacil (PSL). A legislação prevê que quem decidir plantar a espécie em imóveis rurais para exploração dos produtos e subpro- dutos madeireiros ou não, deverá realizar um cadastro da plantação no órgão ambiental es- tadual. A exploração deverá ser previamente declarada para fins de controle de origem, devendo a pro- priedade rural estar devidamente inscrita no Cadastro Ambiental Rural (CAR). PROFESSOR INICIA A PRODUÇÃO EM ESCALA DOS PINHEIROS SUPERPRODUTIVOS rodízio. Não geram multas, por ex- emplo, veículos sem placa e veícu- los que respeitaram o limite de ve- locidade naquele ponto da via. As infrações são enviadas para central de processamento, onde é feita a obliteração do para-brisa do veí- culo, assim, condutor e passageiros não são identificados. A identidade das pessoas dentro do veículo não é uma informação necessária para o registro da infração. 6. Isso deixa algumas pessoas bem apreensivas: as lombadas registram a imagem do condutor e do pas- sageiro, mas ela não é usada para a notificação da infração de trânsito. Correto? Adriel: Exatamente. Essa é sem- pre uma preocupação e sabemos de muitas histórias nesse sentido, desde a primeira instalação do eq- uipamento, em Curitiba. Casos em que condutores tinham receio que as imagens registradas dos carros – e de quem estava nele - fossem recebidas em casa... Não, a foto do condutor e dos passageiros não é uma informação, como eu disse, necessária para o registro da in- fração. Por isso elas passam pelo processo de obliteração, garantin- do, assim, a privacidade das pes- soas. 7. Com as informações do veículo infrator, o que acontece até que a multa chegue na casa do condutor? Adriel: As ocorrências processadas como infrações pelo órgão de trân- sito geram autos de infração, que são enviados ao Detran para regis- tro no banco de dados que o órgão possui de cada proprietário de veí- culo (o Detran tem que ter ciência de todas as infrações para impor as penalidades, como pontos na carteira de habilitação). Feito isso, a notificação da infração é impres- sa, envelopada e enviada à casa do proprietário do veículo. Todo esse processo precisa ser feito em 30 dias. Caso a notificação seja emitida depois de 30 dias a infração perde a validade, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. (art. 281,II do CTB). 8. As lombadas captam infrações cometidas por motociclistas? Adriel: Atualmente, todos os equi- pamentos da Perkons detectam mo- tocicletas, inclusive os que utilizam sensores não intrusivos. Motociclis- tas podem ser detectados mesmo quando trafegam na entre faixas, o popular corredor. 9. É possível que a velocidade mostrada no display da lomba- da eletrônica seja diferente do ve- locímetro? Adriel: Sim, a exatidão das lomba- das é superior a dos velocímetros dos carros. Isto significa que a mar- gem de erro tolerado nas medições de velocidade das lombadas é muito inferior ao dos velocímetros, alia- do ao fato dos órgãos metrológicos fazerem verificações periódicas da precisão das medidas realizadas pela lombada. Por outro lado, além dos velocímetros dos carros toler- arem erros maiores, variações na calibração dos pneus, desgaste ou ainda a troca deles por mod- elos com dimensões diferentes da original podem impactar em maiores erros na medição de ve- locidade. 10. Algumas pessoas sempre questionam se as lombadas eletrônicas flagram infrações como não usar cinto de segu- rança, dirigir ao celular, trans- portar criança sem cadeirinha... Adriel: Não. As lombadas eletrônicas não registram esse tipo de infração de forma au- tomática. Outras tecnologias como as câmeras de monitoramento, sim, podem detectar essas violações, e um agente do órgão de trân- sito que fica em uma central de monitoramento faz os registros infrações que puderem ser con- firmados pelo vídeo ao vivo. Lide Multimídia- Paula Batista
  • 11. 11 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Em sessão remota do dia 16 setembro a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou home- nagem ao maestro paranaense Waltel Branco, referência da música instrumental brasileira, reconhecido internacionalmente. Precursor do jazz fusion e especialista em tril- has sonoras, o violinista, compositor e arran- jador, natural de Paranaguá, poderá denominar logradouro público da capital. Falecido em no- vembro de 2018, aos 89 anos de idade, Waltel Branco começou a carreira em Curitiba, no fi- nal de década de 1940, antes de seguir para o Rio de Janeiro (RJ). Autora da proposição, a vereadora Julieta Reis (DEM) destacou o legado do homenageado, que trabalhou em parceria com músicos de renome como Nat King Cole, Dizzy Gillespie, Segundo o portal do Tribunal Superior Eleito- ral (TSE) que divulga as candidaturas para as eleições municipais deste ano, apenas 4 dos atuais 38 vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) não tentarão a reeleição. São eles Cristiano Santos (PV), Dona Lourdes (PSB), Fabiane Rosa (sem partido) e Maria Manfron (PP). Os demais parlamentares ti- veram suas candidaturas recebidas pelo TSE, cuja homologação depende de julgamento da Justiça Eleitoral. Com isso, 90% dos atuais vereadores são Autor Andrew Korybko é Jornalista político e integrante do conselho do Institute of Strategic Studies and Predictions. Expõe a tática políti- co-militar dos EUA para derrubar governos não alinhados à sua política desta época. Guer- ra Híbrida mostra o novo modelo de guerra indireta, no qual ‘’ as tradicionais ocupações militares podem dar lugar a golpes e operações combinando revoluções coloridas e guerras não convencionais para substituir governos e regime. O livro compões de fatos e táticas que são muito mais econômicos e menos sensíveis do ponto de vista político’’. No início de 2011, uma onda de revoltas populares que eclodiram em mais de 10 países no Oriente Médio que ficou conhecido como a “Primavera Árabe”, protes- tos semelhantes também na Europa central e no leste atingindo à America Latina, chegando ao Brasil. Os grupos clandestinos tem membros não mais como agentes secretos de outrora, desvin- culados do Estado, são civis, atuantes em mídi- as sociais e com a artilharias tecnológica agem como soldados ocultos em salas de bate-papo Um homem condenado à prisão por ter sido mandante de um homicídio ocorrido em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, há mais de 20 anos, foi preso nesta quinta-feira, 24 de setembro, na capital, a par- tir de pedido de execução de sentença formu- lado pelo Ministério Público do Paraná. O crime ocorreu no início do ano 2000 – a vítima era então pré-candidato a prefeito de Almirante Tamandaré e rival político do réu, que foi sentenciado em 2017 à pena de 16 MAESTRO WALTEL BRANCO HOMENAGEADO PELA CÂMARA DE CURITIBA DOS 38 VEREADORES DA CMC, 4 NÃO SERÃO CANDIDATOS A REELEIÇÃO GUERRAS HÍBRIDAS: DAS REVOLUÇÕES COLORIDAS AOS GOLPES RÉU CONDENADO A 17 ANOS É PRESO EM CURITIBA POR CRIME DO ANO 2.000 Cazuza, Bento Mossurunga, Tom Jobim, Ro- berto Carlos, Tim Maia, Baden Powell, João Gilberto e Quincy Jones. Com Henry Mancini, compôs os arranjos do tema de a Pantera Cor-de-Rosa. Também participou da composição da vinheta do Jor- nal Nacional e de trilhas de novelas como A Escrava Isaura, dentre outros sucessos. “Ele compôs cerca de 5 mil mil músicas de arranjos”, disse Julieta Reis. “Em Curitiba era conhecido, reconhecido e venerado por todos os músicos.” Para a vereadora, o ideal é que o logradouro que receba o nome do maestro esteja ligado à área cultural. A CMC já havia reconhecido Waltel Branco com a Cidadania Honorária de Curiti- ba, por meio da lei municipal 14.820/2016 de iniciativa do vereador Mestre Pop (PSD). candidatos, um percentual acima do verificado nas eleições de 2016, quando seis parlamentares com mandato desistiram de buscar a reeleição na CMC (84%). A cidade de Curitiba tem 1.181 candidatos a vereador nestas eleições. O número é ligeiramente superior ao do último pleito, quando 1.114 pessoas disputaram um lu- gar na Câmara Municipal de Curitiba. Contudo, os números podem mudar em decor- rência de ações judiciais ou desistências de can- didaturas antes da data do pleito, a ser realizado no próximo dia 15 de novembro. online e páginas no Facebook. Criam a disso- ciação cognitiva com ordens subversivas em fakenews e “firehose of falsehood”. Na descrição dos fatos, guerra híbrida é um conflito no qual todos os agressores exploram todos os modos de guerra, simultaneamente, empregando armas convencionais avançadas, táticas irregulares, tecnologias agressivas, ter- rorismo e criminalidade, visando desestabili- zar a ordem vigente em um Estado nacional. Muitas das vezes um Estado hibernado em um período de comodidade ou acomodação, urge a figura da desordem, caos para desestabilizar a máquina do Estado, abusam da insegurança criada empregando a guerra psicológico-medi- atica. Vale conferir a forma em que o autor lista os acontecimentos anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado. Após os recursos da defesa terem sido negados, o processo já transitou em julgado. O MPPR, a partir da Promotoria de Justiça de Rio Branco do Sul, requereu o cumprimento da decisão, o que foi deferido pelo Juízo Criminal da comarca. A prisão foi efetuada no dia 24 de setembro, no bairro Cabral, em Curitiba, com suporte de uma equipe do Grupo de Atuação Especial de Com- bate ao Crime organizado (Gaeco). CMC - (Foto: Divulgação/AEN)
  • 12. 12 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... SOPA CREMOSA DE MANDIOCA COM MÚSCULO Aprenda a preparar a deliciosa sopa cremosa de mandioca com músculo. Aqueça as noites frias com uma das opções para os jantares da semana INGREDIENTES 4 colheres (sopa) de óleo 800 g de músculos em cubos Sal e pimenta-do-reino a gosto 2 dentes de alhos picados 1 cubo de caldo de carne 500 g de em pedaços 1 xícara (chá) de requeijão cremoso Cebolinha picada a gosto para polvilhar 800g de mandioca em pedaços cozida 1,5 litros da água do cozimento da carne Sal e pimenta-do-reino a gosto Cheiro-verde picado para polvilhar MODO DE PREPARO 1 Em fogo alto, aqueça uma panela de pressão com óleo e frite o músculo temper- ado com sal e pimenta-do-reino até dourar. 2 Adicione o alho, o caldo de carne e re- fogue por 2 minutos. 3 Junte a mandioca e cubra com bastante água. 4 Tampe a panela e cozinhe por 25 minu- tos, depois de iniciada a pressão. 5 Desligueeespereapressãosairnaturalmente. 6 Abra a panela, volte ao fogo, junte o re- queijão, acerte o sal e cozinhe por mais 5 minutos. 7 Polvilhe com cebolinha e sirva em seguida PREPARO 60 MIN RENDIMENTO 8 PORÇÕES MODO DE PREPARO 7 PASSOS INGREDIENTES 12 HOSPITAL ERASTINHO, NASCE COM GRANDE MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE, PARLAMENTARES, GOVERNO E INICIATIVA PRIVADA Foi inaugurado no dia 01 de setem- bro, o maior complexo oncológico infantil do Sul do país, carinhosa- mente chamado de Hospital Eras- tinho, projetoiniciado há cinco anos, em 2015. Idealizada pela di- reção do Hospital Erasto Gaertner, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, a construção envolveu so- ciedade organizada, parlamentares, governo e iniciativa privada. “Essa mobilização social foi vital. Sem ela, o Erastinho não seria entreg- ue. Sem a colaboração da sociedade ele não seria construído”, garante Adriano Lago, superintendente do Hospital Erasto Gaertner. Empresas do Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina aderiram à causa e foram essenciais para a obra assim como empresas do Paraná. O en- volvimento de muitos segmentos e organizações contribuíram para a finalização da obra. Dos movimen- tos sociais, as associações de moto- ciclistas que reuniram milhares de pessoas de 11 estados diferentes e até mesmo de outros países, como Paraguai e Argentina, até shows que juntaram mais de 20 mil pes- soas dentro da Arena da Baixada. Foi a motivação e com grande bril- ho popular a corrida de rua “The HardestRun”, que arrecadou mais de R$ 2,4 milhões com as inscrições de 22 mil pessoas para as mara- tonas em prol do hospital deixou marca da solidariedade. A primeira aconteceu em 2019 e a segunda, que ocorreria neste ano, teve de ser sus- pensa em razão da pandemia. Mesmo assim não houve desânimo dos com- petidores, considerando o objetivo al- cançado que era para contribuir com a finalização do Hospital, e ninguém reclamou pedindo a devolução do dinheiro da inscrição disse, Marcelo Alves organizador do evento.O em- preendimento finalizado custou R$ 30 milhões, dos quais R$ 22 milhões foram investidos diretamente na con- strução do hospital por meio de um convênio firmado com o Governo do Paraná e a Secretaria de Estado da Saúde, que destinou cerca de R$ 11 milhões para a obra. O restante do valor necessário para a conclusão da estrutura foi captado pelo Hospital Erasto Gaertner junto à sociedade civil com a realização de eventos, projetos e doações espontâneas que totalizaram os outros R$ 11 milhões necessários. Outros R$ 8 milhões vieram da Assembleia Legislativa do Paraná e da Câmara Federal, por meio de emendas dos parlamentares paranaenses. “Hoje, todo morador no Paraná deve se orgulhar por ter profissionais da saúde dedicados e altamente quali- ficados que fazem a diferença, como os médicos, enfermeiros, auxiliares e todo trabalhador do Hospital Eras- to Gaertner e agora também do Erastinho”, afirmou Delegado Re- calcatti. O investimento total foi de R$ 30 milhões, entre a obra física de 4.800 metros quadrados e a aquisição dos equipamentos da unidade hospitalar. “A oportunidade de participar di- retamente com recursos de emen- da parlamentar nessa obra é uma honra e um profundo orgulho pes- soal”, disse Delegado Recalcatti, nas redes sociais. “O câncer levou minha esposa Leonice neste ano, com quem convivi por mais de 40 anos e, hoje, senti um pequeno alívio no coração por deixar para os pequenos esta obra que poderá salvar as suas vidas”, completou. O Hospital Erastinho vai ofer- tar 43 leitos de internamentos, alas cirúrgica, clínica e de UTI, entre outros, tudo em ambiente moderno e humanizado. E terá capacidade para realizar an- ualmente 17 mil consultas, 500 cirurgias e mais de 85 mil pro- cedimentos. “Nossas crianças e adolescentes agora receberão tratamento especializado longe dos adultos, que podem desen- volver alterações corporais de impacto negativo”, disse. “Isso significa mais segurança e confi- abilidade no cuidado dos meno- res”, explicou.
  • 13. 13 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Professora Rita de Cássia dos Anjos é vencedo- ra na categoria Ciências Físicas . Ela estuda a força que vem de estrelas que estão a 160 mil- hões de anos-luz da terra. O estudo sobre raios cósmicos de altas ener- gias levou a professora Rita de Cássia dos An- jos, é professora de Física do departamento de Engenharia e Exatas do do Setor Palotina da Universidade Federal do Paraná, a receber o prêmio “Programa Para Mulheres na Ciência 2020”. O programa é promovido pela L’Oréal Brasil, Unesco Brasil e Academia Brasileira de Ciências (ABC). O resultado foi divulgado no dia 20 de agosto. O projeto premiado será contemplado com uma bolsa-auxílio de pesquisa no valor de R$ 50 mil. “Neste projeto proponho estudar galáxias Starburst como possíveis fontes de raios cósmicos de altas energias. Existe uma correlação medida (pelo Observatório Pierre Auger, na Argentina) entre a direção de chega- da de raios cósmicos e a direção no céu de al- gumas galáxias Starburst próximas. Proponho neste projeto estudar alguns modelos que pos- sam confirmar que este tipo de galáxia é bom candidato a fontes aceleradoras de partículas”, explica a pesquisadora. “Galáxias Starburst tem intensa formação es- telar, fortes ventos e alta luminosidade, o que pode ser um ambiente ótimo para processos de altas energias, inclusive aceleração de partícu- las. Starbursts próximas são da ordem de 50 Mpc (megaparsecs), ou aproximadamente 160 milhões de anos-luz”, completa Rita. A professora se dedica ao estudo de raios cós- micos de altíssimas energias desde o douto- rado, no Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP). “Desde en- tão começou minha paixão que virou amor”. Esse amor faz com que Rita incentive os alunos em projetos como o Física em Braile e o Rocket Girls e divulgue a ciência em diferentes níveis escolares, com projetos de extensão para pro- fessores da rede pública de Palotina. Sobre o prêmio, além da bolsa para pesquisa, Rita ressalta a importância do reconhecimen- to para pesquisadores do interior dos estados. “Muitos alunos acabam indo para capitais, para avançarem nos estudos em centros de excelên- cia. Ser reconhecida em um campus do interi- or mostra que existem cientistas de excelência no interior também e que futuramente nossos alunos não precisarão mais migrar para capi- tais. Além disso, espero que as agências de fomen- to invistam mais nos pesquisadores que tra- balham com ciência básica em universidades do interior, gerando dessa forma um desen- volvimento maior dessas regiões e, consequen- temente um desenvolvimento do país”. Como mulher, negra e pesquisadora, Rita já vivenciou situações de racismo, dentro e fora da academia. “Ser mulher em um ambiente de trabalho dominado por homens não é fá- cil e ser negra hoje é estar ali sozinha. Tenho uma grande missão neste sentido: incentivar a participação de meninas e de negros. Só di- minuiremos o racismo quando ser negro for algo normal em qualquer ambiente”. Com projetos para motivar jovens a se inter- ESTUDOSOBRERAIOSCÓSMICOSFAZPROFESSORA VENCEDORADOPRÊMIO“MULHERESNACIÊNCIA2020’’ essar pelas ciências exatas, Rita aconselha as meninas: “Não desanime! Obstáculos sempre teremos, mas o prazer de fazer ciência com qualidade supera qualquer desafio”. Reconhecimento O Programa “Para Mulheres na Ciência” é promovido pela L’Oréal Brasil, Unesco Brasil e Academia Brasileira de Ciências desde 2006. Internacionalmente, o programa já tem 22 anos. Para os organizadores, o mundo precisa de ciência, e a ciência precisa de mulheres. O objetivo da premiação é a transformação do ambiente científico, favorecendo a equidade de gêneros, nos cenários brasileiro e global. Na edição nacional, sete jovens pesquisadoras são contempladas com bolsas-auxílio no valor de R$ 50 mil, nos campos das Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Matemáticas e Ciências Químicas. O júri foi composto por 14 pesquisadores, membros da Academia Brasileira de Ciência, um representante da L’Oréal e um da Unesco. Os critérios de es- colha foram a qualidade e impacto do projeto e o trabalho desenvolvido anteriormente pela candidata. A cerimônia de premiação deve ocorrer em outubro. Até agora, mais de 100 cientistas brasileiras já receberam o prêmio pela qualidade de suas pesquisas. O programa internacional premia anualmente cinco cientistas, uma de cada região do mundo. O Brasil já teve seis vence- doras internacionais. Lais Murakami
  • 14. 14 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... Duas escolas municipais da Regional Boa Vista agora têm quadras poliesportivas cobertas. As unidades Theodoro de Bona, no bairro Santa Cândida, com 380 estudantes, e a Cerro Azul (Tingui), com 360 matriculados, agora contam com espaços cobertos para as atividades es- portivas dos estudantes. O investimento total da Prefeitura de Curitiba nessas duas quadras foi de R$ 970 mil, cada uma no valor de aproximadamente R$ 485 mil. As entregas das obras foram realizadas nesta sexta-feira (7/8).A escola Theodoro de Bona tem 30 anos e aguardava a quadra coberta há 11 anos. “Estamos muito felizes com a nova A primeira prisão por maus-tratos pela nova lei de crimes aos animais, foi de um homem de 49 anos pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). Fizeram o resgate de uma cachorra em situação de maus-tratos e prenderam seu dono em fla- grante pelo crime, em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), dia 30 de setembro. A cadela é da raça pitbull e es- tava presa por um cabo de aço, exposta ao sol, sem água e sem comida. Os policiais civis encontraram o animal com feridas na orelha e sinais de desnutrição. O responsável confirmou que o animal ficava 740 ESTUDANTES SÃO BENEFICIADOS COM QUADRA COBERTAS EM ESCOLAS. CACHORRA É RESGATADA, E HOMEM É PRESO POR MAUS-TRATOS EM ALMIRANTE TAMANDARÉ quadra”, comentou a diretora da unidade, Dalva Escandolheri Alves. A comunidade da escola Cerro Azul, inaugura- da em 1976, também esperava pela quadra co- berta há pouco mais de uma década.“Para nós é uma grande alegria, as crianças vão adorar quando as aulas voltarem”, comentou a diretora da escola, Alessandra Sotomaior Moreira Kro- etz. Videoaulas na TVDevido à pandemia do novo coronavírus, desde 13 de abril, as crianças e estudantes da rede municipal de ensino têm acesso aos conteúdos por meio da TV Escola sozinho no terreno, já que ele mora em outro endereço. O animal foi levado para um abrigo, onde recebe cuidados adequados. No dia 29, o presidente da República, sancio- nou a lei que aumenta a pena para quem mal- tratar cachorros e gatos. De acordo com a nova lei, crimes contra cães e gatos podem render reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda (ter um animal) para quem abusar, submeter a maus-tratos, ferir ou mutilar os bichos. Curitiba, na TV aberta (canais 4.2 e 9.2 na cap- ital do Estado) e em canal próprio no YouTube. As aulas presenciais seguem suspensas na rede pública municipal pelo menos até 31 de agosto. Mas a data exata de retorno depende do cenário epidemiológico do coronavírus na capital e será definida após avaliação das autoridades de saúde. Estão disponíveis propostas da educação infan- til e videoaulas de matemática, língua portu- guesa, robótica, geografia, educação física, arte, ciências, história, ensino religioso, práticas da educação integral, literatura, direitos humanos e família, programa Linhas do Conhecimento, Curitibinhas Poliglotas, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA). São 13h de programação diária.A secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, ex- plica que, mesmo quando o retorno presencial for viável, a TV Escola continuará no ar como opção. “Isso porque esse é um retorno que os pais vão ter que optar, pois não temos vaci- na por enquanto. É uma obrigação nossa dar a opção às famílias de voltar ou não, então as videoaulas seguirão como opção”, esclareceu a secretária. ANUNCIE AQUI ! 41 992-118943 Foto: Divulgação, Pcpr
  • 15. 15 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... COMÉRCIO &DELIVERY BEMBRASILL A N C H E S DISK ENTREGA 99538-1286 LANCHES COM HAMBURGUER ARTESANAL LANCHES NO PRATO E PORÇÕES /Panificadora.Dreon R. Fernando de Noronha, 301 Santa Cândida / Curitiba / 82640-350 41 3016.6214 41 3019.5841 financeiro@panificadoradreon.com.br www.panificadoradreon.com.br “Um novo conceito de pastéis em Curitiba” JacareCANTINHO ALEGRE 99189-2770 Pastel Lanches Hamburguers Espetinhos SOLICITE NOSSO CARDÁPIO DELIVERY das 15h às 22h, sábado 17h às 22h PROMOÇÃO!!! CARTÕES DE VISITA1000 65,00R$ APENAS 4X1 COUCHÊ 250GR ARTE FINAL GRÁTIS!99770-6422
  • 16. 16 Setembro | 2020 O jornal que tem o que falar... ANUNCIE AQUI ! 41 992-118943 AUDIÇÃO Audimax Rua Barão do Rio Branco, 222, lj.06, 3029-9090 Centro BAR Bar Makiolka Av. Monteiro Tourinho, 1000, 3257-5603 Tingui Bar do Mauro – Jogos televisivos, lanches e petiscos Av. Paraná, 2531, 99680-8793 Boa Vista CAFETERIA Dreon – Panificadora e Cafeteria Fast Food - Restaurante Rua Fernando de Noronha, 301, 3019-5841 Boa Vista CLUBE Rio Branco Faça parte desta família Rua Fernando de Noronha, 692, 3256-4445 Boa Vista CONTABILIDADE Pró Cont. Soluções Empresariais Imposto de Renda- assessoria contabil 984623354 - 999105354 Sta Cândida GÁS e ÁGUA Gás e Água Rocio 99993-7963 Sta Cândida INFORMÁTICA | LAN HOUSE Informática e papelaria Colorir Rua Fernando de Noronha, 390, Lj. 01, 99189-0575 - 3030-3513 Sta Cândida JORNAL Gazeta do Santa Cândida 99211-8943 Tingui LANCHES Bem Brasil Lanches, Hamburguer Artesanal e Porções Solicite nosso cardápio 99538-1286 Boa Vista Jacaré - Lanches, Pastéis, Hamburguers, espetinho Solicite nosso cardápio 99189-2770 Boa Vista MARMITEX Meu Cantinho 3356-2539, 99843-5390 Boa Vista MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO Empório do Pedreiro Rua Guilherme Ihlenfeldt, 376, 3503-2131 Bacacheri MECÂNICA J.Gaveliki 99975-2964 Boa Vista ODONTOLOGIA Dra Nádia 3030-2705 - 99930-9078 Sta Cândida ÓTICA Audimax - Rua Alfredo Bufren, 255 lj. 47, 3024-2818 Centro PANIFICADORA Dreon – Panificadora e Cafeteria Fast Food - Restaurante Rua Fernando de Noronha, 301, 3019-5841 Boa Vista PAPELARIA Papelaria Colorir e informática Rua Fernando de Noronha, 390 lj. 01, 3030-3513 - 99189-0575 Boa Vista PASTELARIA Jacaré Pastelaria “Um novo conceito de pastéis de Ctba” Av. Paraná, 3301, 99189-2770 Boa Vista PANFLETOS E CARTÕES Serviços de Gráfica e Lan house 99770-6422 Santa Cândida PIZZA Barolla – 99264-1462 Tingui PET SHOP Casa da Mel – Banho, Tosa e Cafuné Rua Brigadeiro Arthur C. Peralta, 35 lj. 03, 99116 - 4615 Boa Vista RADIADORES Moacir Radiadores 99740-0669 – 3357-9272 Tingui RESTAURANTE Culinária Oriental Sr. Miyagi Sushi Solicite nosso cardápio 99701-1400 Boa Vista Meu Cantinho - Buffet Rua Del. Miguel Zacarias, 116, 3356-2539 - 998435390 Boa Vista VETERINÁRIO Clinicão Rua Vicente Geronasso, 1480, 3257-8791 - 99963-0233 Boa Vista SAPATEIRO Oficina do calçados Av. Paraná, 3942 (ao lado da Igreja São João Batista) 99987-3298 Tingui SOLDAS E TORNEARIA COMÉRCIO &DELIVERY LGMT O R N E A R I A SERVIÇOS DE TORNO E SOLDAS EM GERAL RUA SÃO JOÃO, 64 TINGUI 3144-6292