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Diretor: Adilson da Costa Moreira - Fones 8433-7462 e 3328-0176
Dep. comercial: Sharon Simão Zunino
Rua Canadá, 2108 - Ap. 32 - Bloco A3 - Bacacheri - Curitiba
E-mail: gazetasantacandida@gmail.com Tiragem: 10.000 exemplares
www.gazetasantacandida.com.br / www.gazetasantacandida.blogspot.com
As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.
EXPEDIENTE
2
Ainda restam oito jogos para o fim
da Copa do Mundo, mas Jérôme Valcke,
secretário-geral da Fifa, já tem sua opi-
nião formada sobre o Mundial. Para ele,
essa edição realizada no Brasil é a me-
lhor dos últimos tempos com relação ao
futebol praticado dentro de campo. Em
entrevista ao canal Sportv, o cartola diz
que isso está comprovando que a escolha
do País como sede foi acertada.
"Eu acho que, sem sombra de dúvidas,
é a melhor Copa com relação ao futebol.
Desde a primeira fase. É a Copa com o
maiornúmerodegolsdesde1982,issosem
falar em surpresas como a Costa Rica e
Argélia.Oqueestamosvendoforadecam-
po nas diferentes cidades-sede é o que to-
dos esperávamos do Brasil. Este é o lugar
onde o futebol é uma religião. Esperáva-
mos uma festa singular, e acho que o País
está no caminho de entregar tudo o que
dele foi esperado", afirmouValcke.
O secretário-geral da Fifa ainda con-
tou que, para ele, o pior momento de to-
dos os sete anos de preparação foi quan-
do declarou que o Brasil merecia um
"chute no traseiro" pelos atrasos e pro-
blemas enfrentados nas obras para a
Copa do Mundo. "Se me perguntar da
pior lembrança de todo esse trabalho, esse
foi o pior. Foi a pior parte dos meus sete
anos de jornada nessa preparação".
Problemas fora de campo
Acho que tivemos pequenos proble-
mas fora dos estádios, mas nada que te-
nha sido muito importante dentro dos
estádios. Identificamos nos primeiros jo-
gos e não deixamos repetir nos outros.
Superamos o que esperávamos. Não es-
tou estressado, viajei, curti como torce-
dor e verei as próximas partidas para ter
certeza de que posso ficar contente, as-
sim como todos estão.
Mudanças na regra
Sobre o número de substituições, isso
é algo que já conversamos na última reu-
nião, mas como não tivemos tempo o su-
ficiente para discutir, retiramos essa pro-
posta. Como sabem, o conselho mundial
mudou, temos um painel de futebol, que
serve para técnicos e jogadores. Assim
temos certeza que todos os interessados
expressem sua opinião. Essa questão será
discutida no painel, como uma alteração
a mais na prorrogação e como eles usari-
am isso. Ainda temos que discutir para
Jérôme Valcke, Bebeto e o coordenador-geral Mario Celso Cunha
Jérôme Valcke elogia a Copa em Curitiba
ter certeza que vamos melhorar o jogo.
Não é porque tivemos cinco partidas na
prorrogação que vamos mudar isso.
Tecnologia no futebol
Acho que a decisão de usar a
tecnologia na linha do gol foi perfeita.
Tivemosexemplosquecomprovamosque
a decisão foi acertada pela arbitragem.
Também usamos o spray que surgiu na
América do Sul e hoje é usado no mundo
todo. O próximo passo seria usarmos o
vídeo, pois não há uma tecnologia para
ver impedimento, teria que usar as ima-
gens no meio da partida, o que abriria
uma caixa de pandora, seria uma discus-
são eterna. Vamos passo a passo, vamos
tentar ajudar os árbitros. Queremos ter
certeza de que não daremos um passo
maior que as pernas.
Caso Luis Suárez
Foi uma decisão de um comitê inde-
pendente, tenho que respeitar essa inde-
pendência. Como torcedor acho que está
certo, já foi a terceira vez dele, temos que
parar com esse tipo de comportamento.
É o evento mais visto do mundo, são pes-
soas de gerações mais antigas, o profis-
sional é a ponta do iceberg, não podemos
deixar isso acontecer. É muito bom ele
ter pedido desculpas, mas não reconhe-
ceu que fez algo de propósito.Agora en-
trou com o recurso feito para tentar re-
duzir a pena, será o último passo para
ele, não irei comentar esse processo em
andamento.
Fair Play na Copa
Como um todo tivemos um espírito
muito bom. Os jogadores estão gentis
entre eles. Os jogos que eu estive não vi
muitas coisas de mau comportamento.
Eles sabem que o mundo inteiro está as-
sistindo, seria triste dizer que não há li-
mites para ganhar, mas minha sensação
é de que havia um reconhecimento entre
os jogadores, assim como para os torce-
dores.
Clima de Copa
Eu já li algo sobre a seleção holande-
sa, que a atmosfera é a melhor que já ti-
veram. Estão saindo, indo a praia, cur-
tindo a vida. A Copa não é apenas para
jogadores ficarem 30 dias trancados nos
quartos. Por isso sou a favor de que a
Copa seja organizada em um único país.
Se fosse em dois, não sentiríamos aquilo
que estamos sentindo aqui. Você tem um
momento social ótimo, conhece a cultu-
ra do País. Temos que continuar assim.
Venda de ingressos
Você pode sempre fazer coisas de uma
forma melhor. Acho que o sistema não
foi ruim, a questão é o nível de demanda.
Na primeira fase tivemos 10 milhões de
pedidos, e, quando se tem essa demanda,
é verdade que existem poucos sistemas
do mundo que aguentam isso na internet.
Nós tínhamos o centro de ingressos, de
retiradas, temos a internet e não vejo o
que mais poderia ser feito. Se der para
melhorar, faremos. Mas é muito difícil,
não se vocês já viram os ingressos fal-
sos, a qualidade é impressionante. Por
isso é importante ter a tecnologia de se-
gurança dentro deles. Assim as pessoas
não entram.
Problema de cambistas
Muitas pessoas foram presas nas ruas.
Estamos fazendo o melhor, aumentando
o nível de cooperação para lutar contra
esses sistemas de vendas organizadas.
Imagina o preço de um Brasil xArgenti-
na no mercado negro. Estamos fazendo
o possível para controlar essa situação.
Acho que é uma luta permanente que te-
mos que intensificar dia a dia.
Elefantes Brancos e as 12 sedes es-
colhidas
Depende do tamanho do país. O Bra-
sil é enorme, veja o que aconteceu em
Manaus. Dizem que foi impressionante,
agora terão novos voos diretos entre
Madri e Manaus, o turismo vai crescer.
Eles precisam ter certeza que o estádio
não fique vazio. Brasília mostra que com
apoio da CBF, das empresas privadas,
mostra que o estádio pode ser utilizado
mesmo sem ter um clube na cidade. Você
pode organizar jogos do Campeonato
Brasileiro.Acho que para o Brasil, parte
do legado é que o futebol será jogado em
outro nível, com outras estruturas.
Condição dos estádios
Estavam em condições, não estamos
pedindo que cada um seja uma obra de
arte. O Brasil tem estádios lindos, acho
que não tem nenhum que não seja impres-
sionante. Tenho um favorito, mas só fa-
larei depois do final da Copa do Mundo.
Satisfação com a Copa do Mundo
Eu não acho que tinha uma expectati-
va negativa. Acho que eu fiz críticas ou
comentários negativos, muitas vezes fui
visto como alguém que foi crítico com a
organização, mas não tinha medo. Só
queria ter certeza que todos estavam tra-
balhando muito. A expectativa era que a
Copa seria um sucesso. Hoje estou mui-
to feliz, toda Fifa está feliz, assim como
o COL, as cidades-sede e Aldo Rebelo.
Temos trabalhado juntos para ser um
sucesso, era nossa única meta. O único
desejo era para o Brasil dizer que conse-
guiam. Agora podem dizer: "ei mundo,
chegamos lá".
3
Janio de Freitas, que pertence à
esquálida cota de pensamento inde-
pendente da Folha, nota em seu arti-
go deste domingo um contraste.
Uma pesquisa mundial do Gallup
coloca os brasileiros como um povo
essencialmente feliz e otimista. Na
imprensa, e em pesquisas dos gran-
des institutos nacionais, o retrato é o
oposto. Somos derrotados, miserá-
veis, atormentados.
Janio brinca no final dizendo se
sentir cansado demais para explicar,
ou tentar explicar, tamanha
disparidade.
Não é fácil para ele se alongar nas
razões, sobretudo porque a Folha é
uma das centrais mais ativas de dis-
seminação da visão de um Brasil hor-
roroso.
A motivação básica por trás do país
de sofredores cultivada pela imprensa
é a esperança de que o leitor atribua
tanta desgraça – coisas reais ou sim-
plesmente imaginárias - ao governo.
Ponto.
É a imprensa num de seus papeis
mais notáveis nos últimos anos: o ter-
rorismo.
A Copa do Mundo foi um prato
soberbo para este terrorismo. A im-
prensa decretou, antes da Copa, que
o Brasil - ou melhor: o governo - da-
ria um vexame internacional de pro-
porções históricas.
Em vez do apocalipse anunciado,
o que se viu imediatamente após o
início da competição foi uma celebra-
ção multinacional, multicolorida,
multirracial.
Turistas de todas as partes se en-
cantaram com o Brasil e os brasilei-
ros, e a imprensa internacional disse
que esta era uma das melhores Copas
da história, se não a melhor.
Note o seguinte: a responsabilida-
de por um eventual fracasso seria atri-
buída pela mídia ao governo. O su-
cesso real, pelo que se lê agora, tem
vários pais, entre os quais não figura
o governo.
O melhor artigo sobre o caso veio
de uma colunista da Folha que se pro-
Copa do Mundo: Quem vai indenizar as vítimas da mídia?
clamou arrependida por ter ouvido o
“mimimi” da imprensa.
Ela disse ter perdido a oportuni-
dade de passar um mês desfrutando
as delícias que só uma Copa é capaz
de oferecer: viagens para ver jogos,
confraternizações com gente de cul-
turas diferentes e por aí vai.
É uma oportunidade única na vida
- quando haverá outra Copa no Bra-
sil - que ela perdeu por acreditar na
imprensa.
Quem vai indenizá-la? O Jornal
Nacional? A Veja? O Estadão? E a
tantos outros brasileiros como ela ví-
timas do mesmo terrorismo?
Para coroar o espetáculo, o Jornal
Nacional atribuiu a histeria pré-Copa
à imprensa internacional.
Pausa para rir.
Mais honesto, infinitamente mais
honesto, foi o colunista JR Guzzo, da
Veja - o maior mestre que tive no jor-
nalismo, a quem tenho uma gratidão
eterna e por quem guardo uma admi-
ração inamovível a despeito de nos-
sas visões de mundo diferentes.
“É bobagem tentar esconder ou
inventar desculpas: muito melhor di-
zer logo de cara que a imprensa de
alcance nacional pecou, e pecou feio,
ao prever durante meses seguidos que
a Copa de 2014 ia ser um desastre
sem limites”, escreveu Guzzo em seu
artigo na Veja desta semana.
“Deu justamente o contrário”,
continua Guzzo. “Os 600.000 visitan-
tes estrangeiros acharam o Brasil o
máximo e 24 horas depois de encer-
rado o primeiro jogo ninguém mais
se lembrava dos horrores anunciados
durante os últimos meses.”
Bem, não exatamente ninguém: o
Jornal Nacional se lembrou. Não para
fazer uma reflexão como a de Guzzo -
mas para colocar a culpa nos gringos.
Recorro, ainda uma vez, e admi-
tindo minha obsessão, a Wellington:
quem acredita nisso acredita em tudo.
O Jornal Nacional parece achar
que seus espectadores são comple-
tos idiotas.
Paulo Nogueira
GAZETA DO SANTACÂNDIDA
Atingindo a maioria dos bairros da nossa região.
Anuncie
8433-7462
3328-0176
4
Aulas serão divididas em três
módulos: Conhecendo o Computa-
dor, Internet e Redes Sociais
Termina nesta sexta-feira o prazo
de inscrições para o curso gratuito de
CURSO ENSINA IDOSOS
DA VILA TORRES A USAR INTERNET
Acesso à Internet e Redes Sociais do
Projeto de Inclusão Social da Pessoa
Idosa, que será realizado entre segun-
da e quinta-feira da próxima semana,
no Colégio Estadual Manoel Ribas,
na Vila Torres.
Este curso, apoiado pelo projeto
Vila Torres Digital, é oferecido pelo
Governo do Estado do Paraná, atra-
vés da Companhia de Tecnologia da
Informação e Comunicação do
Paraná (Celepar), e tem como obje-
tivo a inclusão de idosos no meio
virtual.
SegundoAntonio Carlos Renaud
Schimaleski, coordenador do Inclu-
são Social da Pessoa Idosa da
Celepar, o grupo da terceira idade é
a parcela mais representativa da so-
ciedade. ?A evolução tecnológica é
uma construção contínua e cumula-
tiva. Os recursos hoje disponíveis
para o trabalho, estudo e lazer de-
vem ser desfrutados por todos, in-
dependentemente de idade e condi-
ção social. São cursos de curta du-
ração voltados a sua familiarização
com os recursos da tecnologia da
informação e comunicação - TIC -,
com conteúdos específicos baseados
no acesso à internet e redes sociais",
explicou ele.
São 40 vagas ofertadas no total,
distribuídas em dois turnos: manhã,
das 8h30 às 11h30, e tarde, das 14h
às 17h. O curso será dividido em três
módulos: Conhecendo o Computa-
dor, Internet e Redes Sociais e as au-
las serão ministradas no laboratório
de informática do colégio, que fica na
Rua Guabirotuba, 600. Os diplomas
de conclusão do curso serão entre-
gues na sexta-feira, dia 11.
O Colégio Manoel Ribas integra o
projeto Vila Torres Digital, onde o
sinal de internet é distribuído gratui-
tamente. Além disso, o VTD atende,
atualmente, mais de 100 casas da lo-
calidade, levando o sinal de internet,
via rádio, e contribuindo para a in-
clusão social dos moradores. "O cur-
so é um grande integrador no que diz
respeito ao uso de redes sociais e até
no próprio acesso a internet por pes-
soas idosas", comenta José Marinho,
diretor da Rede Cidade Digital
(RCD), integrante do projeto Vila
Torres Digital.
Vila Torres Digital
O Vila Torres Digital é um siste-
ma de comunicação da comunidade
da Vila das Torres, tendo como prin-
cipal veículo de comunicação o Por-
tal Vila Torres Digital, que promove
a inovação e o desenvolvimento so-
cial, aliados à inclusão digital e à res-
ponsabilidade social. O projeto é uma
iniciativa realizada em conjunto pelo
Clube de Mães União Vila das Tor-
res, By Air Brasil/MCM Telecom e
RCD/Zum Comunicação.
5
Garantir que as 10 mil crianças que
estão à espera de vagas no sistema pú-
blico de educação infantil de Curitiba
tenham assegurada a matrícula, até o
início de 2015, é o que pretende o Mi-
nistério Público do Paraná, que, nesta
segunda-feira ingressou com ação civil
pública, com pedido de liminar, contra o
Município. Os dados sobre a extensão da
lista de espera existente na Capital fo-
ram divulgados pela própria prefeitura.
Na ação, ajuizada pela Promotoria
de Educação de Curitiba, o MP-PR re-
quer ainda que o Município seja compe-
lido a constituir a estrutura necessária
para a universalização gradativa da pré-
escola, de maneira que, até o começo de
2016, sejam atendidas pela rede pública
municipal também as crianças nas fai-
xas etárias de 4 e 5 anos (ou seja, todas
as crianças nascidas em 2011 e 2012).
O número absoluto de crianças nesta
faixa-etária é estimado pelo MP em apro-
ximadamente 15 mil (das quais 1 mil se
encontram na lista de espera), o que sig-
nifica que, ao todo, a prefeitura terá que
criar 24 mil vagas de educação infantil,
até o início do ano letivo de 2016. A
frequência obrigatória na educação bá-
sica desde os 4 anos de idade, a partir de
2016,foiestabelecidapelaEmendaCons-
titucional 59/2009. As vagas, portanto,
deveriam ter sido progressivamente cria-
das pelos municípios desde 2009, nos
termos da Emenda Constitucional.
A promotora de Justiça Hirmínia
Dorigan de Matos Diniz, que atua na
área da Educação, informa que, antes
de ingressar com a ação, o MP-PR fez
várias tentativas, ao longo de anos, em
que buscou, de todas as formas, a so-
lução extrajudicial da questão, culmi-
nando por estabelecer as últimas
tratativas diretamente com o prefeito
Gustavo Fruet. Como, nenhuma das
tentativas de composição obteve êxi-
to, só restou à Promotoria a alternati-
va de judicializar a questão.
Interlocução
“Ao longo deste extenso trabalho,
SISTEMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURITIBA
TERÁ QUE ZERAR A LISTA DE ESPERA ATÉ 2015
foram colhidos e analisados documentos
que demonstram que a política pública
idealizada pelo Município, materializa-
da nas leis orçamentárias, mostra-se inap-
ta ao atendimento da expressiva deman-
da existente em relação à educação in-
fantil, visto que significativa parcela das
crianças destinatárias desta prestação
estatal não está sendo atendida”, comen-
tou a promotora de Justiça.
Neste processo, o Ministério Públi-
co manteve interlocução com as famílias
preteridas em seus direitos, com os Con-
selhos Tutelares que estiveram na linha
de frente da aludida situação de carência
social, assim como com os Conselhos
Gestores das Políticas Públicas. “Todos
estes fatores foram decisivos para a for-
mação da convicção de que, sem a inter-
venção judicial, a garantia à educação
infantil não seria obtida.”
O MP-PR sustenta, na ação, que
embora a Emenda Constitucional 59/
2009 tenha fixado 2016 como o prazo-
limite para a matrícula obrigatória de
todas as crianças a partir dos 4 anos na
educação básica, há a necessidade de os
administradores públicos adotarem, des-
de já (no caso, desde 2009), certas pos-
turas para garantir que, progressivamen-
te, essa meta seja atingida. “Cabe acres-
centar que o dever de o Município ofertar
serviços educacionais, especificamente
voltados à educação infantil (0 a 5 anos)
decorre da Constituição Federal (art.
208), da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (art. 11) e do Estatu-
to da Criança e do Adolescente”, disse a
promotora de Justiça.
Argumentos
O ingresso obrigatório das crianças
desde os 4 anos no ensino básico, con-
forme estabelecido pela Emenda Consti-
tucional 59, encontra amparo em argu-
mentos pedagógicos, neurológicos e eco-
nômicos. No que tange à formação peda-
gógica, é importante considerar que mui-
tas crianças têm, basicamente, a experi-
ência que a escola lhes proporciona (di-
ferente de quem tem oportunidade de vi-
ajar, ir ao cinema, teatro, museus, enfim
de experimentar várias situações). Por
isso, é necessário dar a essas crianças,
desde já (e não só na vida fu-
tura), a oportunidade de
vivências múltiplas.Além dis-
so, já está comprovado que a
entrada na escola proporcio-
na a melhoria na autonomia,
concentração e sociabilidade;
melhores resultados no desen-
volvimento intelectual e
sociocomportamental e que a
duração desse impacto posi-
tivo se dá na continuidade de
sua escolaridade (desde os
primeiros anos da escola pri-
mária até a vida adulta).
No tocante aos argumen-
tosneurológicos,faz-seneces-
sário mencionar que existem
fases da vida mais propícias
ao desenvolvimento de habi-
lidades fundamentais e boa
parte delas concentra-se na
primeira infância. É, por
exemplo, entre os 18 meses e
os 6 anos que o ser humano
tem o seu período mais pro-
pício para assimilar os conhe-
cimentos relacionados aos símbolos, as-
sim como é entre os 9 meses e 8 anos que
desenvolve mais a linguagem e entre os
4 e 8 anos que mais avança nas habilida-
des sociais.
Há também estudos que demonstram
que as crianças que frequentaram o equi-
valenteàcrecheeàpré-escola(0a5anos)
apresentaram na idade adulta renda mais
alta, probabilidades mais baixas de pri-
são e de gravidez precoce e menor chance
de depender de programas de transferên-
cia de renda do estado no futuro. Os da-
dos também evidenciam que a ausência
dos incentivos corretos na infância está
associada a diversos indicadores negati-
vos, como evasão escolar, criminalidade
e altos índices de tabagismo.
6
A castração animal é uma decisão
muito importante, não só de quem ama o
seu animalzinho, mas de quem ama to-
dos os animais que sofrem inúmeras di-
ficuldades ao serem abandonados. Em
seis anos, uma cadela e seus descenden-
tes podem gerar 64 mil filhotes, no caso
das gatas esses números são ainda maio-
res. A superpopulação de cães e gatos é
um problema de saúde pública. Muitos
ficam vagando pelas ruas sem alimento
e agua, doentes e desnutridos, e acabam
atropelados ou vitimas de maus tratos.
Acastração consiste em uma cirurgia
feita nas fêmeas (Ovário-histerectomia),
e nos machos (Orquiectomia), com o ani-
mal sob anestesia geral. O pós-operatorio
dura em média de 7 a 10 dias. Acirurgia
deve sempre ser realizada pelo Médico
Veterinário e pode ser feita a partir dos 5
meses de idade. Para as fêmeas é reco-
mendado castrar antes do primeiro cio.
Vantagens da castração:
· Diminui drasticamente o risco de
doenças nas vias uterinas, do câncer de
mama, útero, próstata, testículos e TVT
(Tumor venéreo transmissível – uma vez
que o animal sem estimulo hormonal per-
de a libido, e não ira mais acasalar);
· Elimina a Gravidez Psicológica,
A IMPORTÂNCIA DA CASTRAÇÃO ANIMAL
comum em algumas fêmeas após o tér-
mino do cio, o que ocasiona aumento das
mamas (muitas vezes com edema), a pro-
dução de leite e irritabilidade excessiva;
· Evita fugas de casa atrás de fêmeas
no cio e consequentemente brigas, atro-
pelamentos, envenenamentos, bem como
contagio com algumas
doenças infecciosas
transmitidas pela salivas/
mordidas;
· Acaba com os lati-
dos, uivos e miados ex-
cessivos que ocorrem por
ocasião do cio e a excita-
ção por falta de cruza-
mento (e o embaraço com
as visitas!);
· Elimina a inconveni-
ente perda de sangue das
cadelas no período de cio,
assim como as desagra-
dáveis reuniões de ma-
chos na porta de sua residência;
· Se realizada na juventude (cães e
gatos), evita/diminui hábitos inconveni-
entes como demarcação de território com
urina;
· Evita brigas por dominância e dis-
puta por território, em locais onde con-
vivem vários animais juntos, o animal
tende a ficar mais calmo;
· Evita também ninhadas indesejáveis.
Sabendo dos benefícios médicos da
castração para o animal, é importante
também que as pessoas se conscientizem
que reproduzir um animal não é uma de-
cisão a ser tomada por impulso, só pelo
prazer de ter filhotes em
casa, ou então tomados
pelo antigo pensamento
de que é necessário a fê-
mea ter pelo menos uma
cria durante a vida (o
que não é correto, pois
como foi dito, a castra-
ção precoce previne vá-
rios problemas de saú-
de). Ou ainda, que os
animais “sentem falta”
de se reproduzir, o que
também é uma
inverdade, pois os cães
e gatos não copulam por
prazer, o acasalamento é um ato instinti-
vo. Portanto eles não sentem falta de “na-
morar”, pois só o fazem em resposta a
estímulos hormonais (a atração do ma-
cho pela fêmea no cio).
Além disso, é preciso ter em mente
que o animal, é um ser vivo, e como tal,
sentem fome, frio, medo, dor, saudades,
sabem retribuir carinho e por isso colo-
car uma vida no mundo é uma decisão
muito séria. Deve-se estar ciente que o
cão ou gato, vive em média 15 anos, ge-
ram gastos mensais com alimentação e
cuidados de saúde (veterinário, vacinas,
remédios), precisam de carinho, amor,
atenção, precisam ser educados e alimen-
tados, ou seja, necessitam de dedicação e
tempo disponível para que se tornem óti-
mo companheiros.
Além dos benefícios e mitos citados,
o ato de castrar seu animal está ligado
diretamente com a vida saudável que de-
sejamos a eles. Portanto, a decisão de
castrar o cão ou gato, prevenindo com
isso o aparecimento de várias doenças,
além de praticar a posse responsável e
evitar uma série de problemas com ani-
mais abandonados.
Lembre-se, a castração é um ato de
amor muito importante pelos animais.
Castrar seu animal poderá salvar a vida
de muitos outros. Colabore com esta ati-
tude, aposte na vida saudável de seus
peludos.
Cuide bem do seu amiguinho!!
Dra. Juliane Seixas – Médica Veteri-
nária
Depois de muita persistência a
pedagoga Ângela Carolina Silva Kemer
e Emilene Collete usaram de várias es-
tratégias para reencontrar os cães:
Thobyas Gabriel, Laura e Bernardo.
Desde o mês de feverei-
ro, os cães haviam sido le-
vados por três bandidos du-
rante um assalto em frente
da casa das vítimas, no bair-
ro Boa Vista.
Como havíamos publi-
cado em edição deAbril que
haveria uma quadrilha espe-
cializada em roubar cães de
raça para, em seguida, ex-
torquir dinheiro dos donos
ou talvez oferecendo para
venda nas redes sociais. Par-
tes do grupo criminoso já
foram presos. A Delegacia
de Furtos e Roubos (DFR) espera con-
cluir o caso com a prisão dos outros in-
tegrantes.
Segundo Delegado Marcelo Maga-
lhães diz que neste ano, pelo menos dois
casos semelhantes foram registrados em
Curitiba. Um dos casos ocorridos no mês
de Abril, no bairro Portão. "Vamos res-
gatar esses outros casos e investigar se
estão relacionados a esta quadrilha, por-
que a ação foi igual" afirma Delegado.
CÃES SÃO RESGATADOS DA QUADRILHA QUE AGIA NO BAIRRO BOA VISTA
Depois de 4 meses o reencontro
com os cães
“Chegamos lá... era ele... Thobyas...
no braço de um sofá, tremendo, ma-
grinho que só... não havia ninguém em
casa... diante de minha emoção e da re-
ação de Thobyas um dos policiais, ar-
rombou a porta... e autuaram flagran-
te. O homem que estava com Thobyas,
foi quem conduziu o carro... encontra-
mos pistas na casa dele que referenda-
ram sua culpabilidade. No dia seguin-
te, a tal que me apresentou onde
Thobyas estava , me ligou e falei que
pagaria à ela a recompensa desde que
achasse mais um ou todos... quando
falei no dinheiro... no mesmo dia veio
o endereço da Laura à noite”, diz
Ângela
Em Colombo um casal foi detido
por receptação dos animais. Eles esta-
vam com a cachorra Laura, que havia
sido entregue por
outro elemento da
quadrilha.
Sempre insis-
tindo com novas
estratégias as pro-
fessoras Angela e
Emilene contrata-
ram um carro de
som que percorria
vários bairros di-
vulgando as ca-
racterísticas dos
cães, espalharam
muitos folhetos,
que oferecia re-
compensas de R$ 5 mil reais pelos bi-
chinhos além da divulgação neste jornal.
Nessa época, as professoras come-
çaram a receber mensagens de texto pelo
celular de alguém que se chamava “Sr.
Justiceiro”. Ele dizia que sabia o para-
deiro dos cães, mas que exigia R$ 160
mil para resgatá-los e entregá-los às do-
nas. ÂngelaCarolinatrocoumaisdecem
SMS negociando com o bandido.
Ele chegou a ameaçá-las, caso avi-
sassem a polícia. “Entramos em depres-
são, não conseguíamos nem trabalhar,
sentíamos muito medo, porque eles sa-
biam do nosso endereço”, afirma
Ângela.
Na manhã seguinte, resgatamos a
Laura com um casal, cujo homem tem
passagem por tráfico e receptação”.
“No sábado pela manhã, dia 21 de
junho, data que completaria quatro me-
ses deste crime, recebemos um telefo-
nema a cobrar de um cidadão que tinha
um carreto, afirmando ter encontrado
Bernardo na rua. Tinha a certeza que
era ele. Fomos sem a polícia, com uma
amiga. Emi e ela desceram do carro
foram até o carreto... eu não podia apa-
recer pois sei que esses bandidos estão
com sede de vingança. Fiquei no carro
de longe olhando e pedindo que Deus
as protegesse... Elas atravessaram a rua
sorrindo... e Emi o entregou em meus
braços... era meu Bernardo... Não sa-
bia se ria ou chorava... sei lá... era mui-
ta bênção de uma vez só... Ele estava
magrinho, com alopecia em vários pon-
tos do corpo e infecção de pele’’.
“Não existe receita como de um
bolo “para encontrar o seu cão” é ter
perseverança, amor, fé, verdade, otimis-
mo, não desistir jamais. Ser forte e lu-
tar, aquilo que é seu de coração voltam
para você, hoje falo com muita propri-
edade”, finaliza Angela.
7
Órfão de pai e filho de mãe alcoó-
latra, ele precisou lutar contra a po-
breza e o preconceito.
Ele tinha tudo para dar errado.
Mas decidiu contrariar os paradigmas
de um garoto pobre, negro e criado
em meio à violência, drogas e alcoo-
lismo. Cícero Pereira Batista tem 33
anos que podem ser triplicados pelas
experiências que viveu.Após tirar li-
teralmente do lixo sua esperança de
uma vida melhor, hoje comemora a
conquista do diploma de médico con-
quistado graças à obstinação, como
ele mesmo define.
Foi na quadra 20 da QNL, mais
conhecida como Chaparral e pelos
altos índices de violência, que o en-
tão menino Cícero cresceu. Na épo-
ca, ainda era chamado de Juca pelos
sete dos 20 irmãos que conseguiram
sobreviver à pobreza.
Quando tinha apenas três anos,
o pai morreu e o futuro que já se-
ria difícil se tornou pior. A mãe de
Cícero encontrou no álcool a fuga
para as mazelas da periferia que
tomaram conta de sua casa. O ir-
mão mais velho passou a traficar
e usar drogas. Momentos que mar-
Forma-se médico com ajuda de livros encontrados no lixo
caram a mente de Juca.
- Meu pai, antes de morrer, pediu
ao meu irmão mais velho que cuidas-
se de nossa família, mas ele não su-
portou. Ele se envolveu com as dro-
gas e passou a usá-las dentro de casa.
Isso aqui era cheio de gente drogada.
Eu via meu irmão cheirando cocaína
ao meu lado.
Em meio ao caos, Cícero buscou
meios para sua própria subsistência.
E foi buscar no lixo o que comer.
Entre lágrimas, ele lembra o que pre-
cisava fazer para comer e ajudar a
irmã mais nova.
- Eu tinha que chafurdar no lixo
para encontrar comida. E muitas
vezes encontrava pedaço de carne
podre, iogurte vencido, resto de
comida que ninguém queria. Era
aquilo que me alimentava. E no
meio do lixo surgiu a minha opor-
tunidade de uma vida melhor.
No meio dos restos, Cícero encon-
trava livros e discos de vinl velhos.
Os livros passaram a ser o refúgio de
tanta desgraça. Os vinis, a trilha de
uma trajetória que ele jamais imagi-
nava percorrer.
- Eu lia tudo que encontrava pela
frente. Eram livros velhos manchados
pelo chorume de lixeiras de supermer-
cados, mas era a única coisa que eu
tinha. Os vinis eu escutava na casa de
um vizinho. Beethoven e Bach foram
minhas inspirações.
A irmã de Cícero o matriculou na
escola pública próxima a sua casa. Só
conseguiu chegar ao ensino técnico
graças à ajuda de professores e ami-
gos. Decidiu fazer o curso de técnico
em enfermagem que passou em se-
gundo lugar na seleção feita pelo
Cespe, banca que integra a UnB (Uni-
versidade de Brasília).
Ao concluir o curso logo veio a
primeira vitória. Foi aprovado no con-
curso da Secretaria de Saúde para
técnico em enfermagem e passou a
trabalhar no HRT (Hospital Regional
de Taguatinga). Mas ainda era pouco
para quem estava acostumado com
tanta dificuldade. Então ele buscou o
que já procurava desde a infância.
Passou para o vestibular de medicina
em uma faculdade particular de
Araguari.
Cícero estudava de segunda a sex-
ta-feira e aos fins de semana tirava
plantão de 40 horas no HRT. Não ti-
nha outro jeito.Acabava perdendo as
aulas da manhã de segunda, mas ti-
nha a ajuda dos professores. O salá-
rio que recebia ia todo para o paga-
mento da mensalidade. Sobrevivia de
doação e da própria determinação.
foto Breno Fortes
8
N O S S A R U A , N O S S O S P E R S O N A G E N S
Rua Prof. Omar Gonçalves da Motta
9
A rua Professor Omar Gonçalves
da Motta fica no bairro Boa Vista.
Tem início na rua Sócrates Silveira
de Melo e prossegue até encontrar a
rua Vicente Ciccarino.
Quem foi.
Filho de Joaquim Gonçalves da
Motta e
G u i l h e r m i n a
Borges da Motta,
nasceu em Curitiba
(PR) em 6 de de-
zembro de 1910.
Bacharelou-se em
Direito pela Uni-
versidade do
Paraná.
Foi Procura-
dor-Geral da Justi-
ça de 1935 a 1936
e também Secretá-
rio do Interior e
Justiça, assessor de
assuntos econômi-
cos e jurídicos de
vários organismos federais.
Ocupou interinamente o governo
do Estado na condição de Interventor
durante os impedimentos de Manoel
Ribas, no período de 20 de julho de
1937 até 14 de março de 1939,
alternadamente.
Doutorou-se e tornou-se catedrá-
tico, ocupando a cadeira de Direito
do Trabalho na Faculdade de Direito
da Universidade Federal do Paraná.
Foi Procurador-Geral e Secretário do
Interior e Justiça do Estado. Exerceu
a procuradoria geral do Instituto Na-
cional de DesenvolvimentoAgrário.
Ilustrou, ainda, a cátedra de Socio-
logia, na Faculdade de Filosofia Ci-
ências e Letras, também da Univer-
sidade Federal do Paraná. Foi, tam-
bém, membro daAcademia de Letras
de seu Estado do Paraná.
Na Faculdade
Nacional de Direi-
to da Universidade
do Brasil conquis-
tou a Livre
Docência de Direi-
to do Trabalho,
concomitantemente
com a de Finanças
e Direito Financei-
ro. Integrou o Cor-
po Permanente da
Escola Superior de
Guerra e, no âmbi-
to internacional,
destacou-se como
membro da Comis-
são Econômica
para América Latina- CEPAL e As-
sessor Civil do Governo Brasileiro no
Colégio Interamericano de Defesa,
sediado em Washington DC, nos Es-
tados Unidos.
Dentre as suas inúmeras obras
podemos, destacar as seguintes: "Di-
reitoAdministrativo doTrabalho", "O
Sindicato e a Realidade Brasileira";
"O Salário Mínimo no Brasil"; "O
Estatuto do Trabalhador Rural".
Faleceu no Rio de Janeiro em 11
de dezembro de 1972.
Início da campanha eleitoral:
confronto entre Gleisi e Requião
Gleisi não entra em 'órbita', diz
Requião
O senador Roberto Requião
(PMDB) devolveu ontem - pelo
Twitter -, os primeiros ataques que
recebeu de Gleisi Hoffmann (PT).
Requião ironizou o encontro do PT
com a presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Lula, ontem em
Curitiba. "Quarto lançamento de
Gleisi não foi sucesso, "combustível
inadequado não consegue por a can-
didatura em órbita! Ai Gesuis"", dis-
se Requião.
Pelo 2º turno, Gleisi bate forte
em Requião
Em seu quarto evento de lança-
mento como candidata ao governo do
Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann,
do PT, deu sinais claros que deve pau-
tar boa parte de suas críticas na cam-
panha ao senador Roberto Requião
(PMDB) e aos seus dois últimos go-
vernos (2003-2010).
Sem citar o nome do
peemedebista, Gleisi fez referências
ao governo passado e falas ampla-
mente ligadas a Requião, como as
ameaças a adversários e a falta de
apoio ao empresariado. "O Paraná,
tenho certeza, não quer olhar para
trás. Passou o tempo do jogo de cena,
das ameaças", disparou.
"O Paraná não quer o passado, não
quer o atraso. O Paraná é empreen-
dedor, é inovador, é trabalhador e
quer novos tempos. Quer ser aberto,
que ser um estado que olha o Brasil
como um imenso lugar de oportuni-
dades", disse.
Tecnicamente empatada com
Requião nas pesquisas, Gleisi disse
ainda que quer "inaugurar o fim das
gestões que governaram apenas para
aqueles próximos ao poder, que são
beneficiados pela troca de favores
políticos-eleitorais". O próprio slogan
da campanha do PT será "mudar é
olhar pra frente".
10
Ações policiais apreendem 24 toneladas
de drogas na área de fronteira em 2014
Mais de 23,5 toneladas de maconha
e 239 quilos de crack já foram apreen-
didos pelas polícias do Paraná nos mu-
nicípios que integram a faixa de fron-
teira do Paraná, nos cinco primeiros
meses deste ano. Outros 91,5 quilos de
cocaína e mais de 3.800 comprimidos
de ecstasy integram o levantamento da
Coordenadoria de Análise e Planeja-
mento Estratégico (Cape) da Secreta-
ria da Segurança Pública.
São apreensões que contribuíram para
que os registros de crimes enquadrados
como tráfico de drogas na região apre-
sentassem acréscimo de 11% (passando
de 865 ocorrências para 958), o que de-
monstra a intensificação das ações poli-
ciais no combate ao narcotráfico.
Além disso, de janeiro a maio deste
ano, o índice de roubos reduziu 6% nos
municípios que integram a faixa de fron-
teira do Paraná. A comparação é com o
mesmo período do ano anterior, quando
foram registradas 2.350 ocorrências desta
modalidade de crime. No mesmo perío-
do, o cumprimento de mandados de pri-
são – outro reflexo do trabalho das polí-
cias – aumentou 39% (de 961 para
1.336). Foram apreendidas 792 armas.
Estes foram alguns dos resultados
apresentados e debatidos durante reunião
das forças de segurança pública da re-
gião fronteiriça do Estado, por meio do
Gabinete de Gestão Integrada de Fron-
teira (GGIFron), nesta quinta-feira (03),
em Cascavel, oeste do Estado. O encon-
tro foi aberto e coordenado pelo secretá-
rio da Segurança Pública, Leon
Grupenmacher, na sede do 4º
Grupamento do Corpo de Bombeiros.
Grupenmacher lembra que o Governo
do Paraná conta com um planejamento es-
tratégicoparaaprimorarocinturãodepro-
teção na área do Estado que faz fronteira
com outros países, grandes produtores de
droga. “É nessas reuniões que discutimos,
além dos dados de toda região fronteiriça,
os resultados de nossas ações, e principal-
menteoplanejamentofuturodasaçõesque
a gente faz em conjunto com todas as for-
ças”, explica o secretário.
O delegado-geral adjunto da Polícia
Civil,LuizGilmardaSilva,acrescentaque
o trabalho realizado na fronteira é muito
bem planejado e garante uma maior segu-
rança a todo o Estado. “As polícias fazem
não só o trabalho preventivo, mas tam-
bém atuam sempre para conter e apurar
os crimes contra a vida, patrimoniais e o
tráfico de drogas”, diz ele.
As intenções são reforçadas pelo co-
mandante do 6ª Companhia Independen-
te da Polícia Militar, coronel Chehade
Elias Geha, que representou o comando-
geral da corporação no GGIFron. “Apar-
tir daqui é possível traçar metas para,
assim, realizar melhor o trabalho desem-
penhado em conjunto com outras forças.
Todos nós trabalhamos com os mesmos
interesses, então se nós não compartilhás-
semos esforços, não teríamos serviço
satisfatório daqueles resultados positivos
que estamos obtendo neste momento”,
comenta.
PALESTRAS – O diretor-geral da
Polícia Científica do Paraná, Luvercy
Rodrigues Filho, ministrou uma palestra
sobre os trabalhos desenvolvidos na área
de fronteira. “Mostramos os resultados da
Polícia Científica na região para que as-
sim possamos discutir e ver as necessida-
des de novas ações. Apresentamos tam-
bém a estrutura atual e anterior da insti-
tuiçãoemetasparaospróximosanos,tan-
to em dados, quanto em ações”, conta.
Durante esta edição do GGIFron tam-
bém foram ministradas palestras sobre
as instituições anfitriãs do evento, o 4º
Grupamento dos Bombeiros de Casca-
vel, o 6º Batalhão da Polícia Militar e a
15ª Subdivisão Policial.
Outra apresentação foi relativa a um
estudo sobre o perfil dos jovens e adoles-
centes da Tríplice Fronteira, feita por re-
presentantes da Universidade Estadual do
Oeste do Paraná.
INTEGRAÇÃO – O cônsul-geral-
adjunto da Argentina em Foz do Iguaçu,
ministro Julio Martinez, compareceu à
reunião do GGIFron. Ele acentuou que a
segurança pública do Estado é exemplar
e que isso gera resultados satisfatórios
nas ações conjuntas. “No Paraná perce-
be-se que as forças estão trabalhando em
conjunto e desempenhando um bom tra-
balho.Ainformação que nós temos é que
a cada dia está melhorando a segurança
aqui e ficamos felizes com isso”, afirma.
Também participaram desta edição do
GGIFron o chefe de Gabinete da Secre-
taria da Segurança Pública, Walter Gon-
çalves; o chefe do setor de Licitações e
de Projetos da Secretaria da Segurança,
Ricardo Bueno; o secretário-executivo do
GGIFron, capitão Márcio Skovronski
Serbai; a coordenadora estadual dos Con-
selhos Comunitários de Segurança,
Giselle Cristiane Mateus Guimarães; e o
coordenador técnico da Cape, capitão
Rodrigo Perim de Lima.
A reunião também contou com a pre-
sença do delegado da 15ª Subdivisão Po-
licial de Cascavel, Pedro Fernandes; o
comandante do 4º Grupamento do Corpo
deBombeiros,majorFernandoRaimundo
Schunig; o comandante do 6º Batalhão da
Polícia Militar, tenente-coronel Eudes
Camilo da Cruz; o vice-prefeito munici-
pal de Cascavel, Maurício Teodoro; re-
presentantes da Associação Brasileira de
Falsificação; daAgência Brasileira de In-
teligência (Abin); Guarda Municipal; Re-
ceita Estadual; Receita Federal; Polícia
Federal; Polícia Rodoviária Federal e ou-
tros órgãos envolvidos.
Governador Beto Richa fala sobre os avanços da segurança no combate ao crime
11
PERGUNTAS DIFÍCEIS
São Pedro, na triagem celeste,
perguntou ao argentino:
- O que é mole, mas na mão das
mulheres fica duro?
O argentino pensou e disse:
- Esmalte.
- Muito bem, pode entrar - disse São
Pedro.
Perguntou ao italiano:
- Onde as mulheres têm o cabelo mais
enrolado?
O italiano respondeu:
- Na África.
- Certo. Pode entrar.
Para o alemão:
- O que as mulheres têm, com 6 letras,
começa por B, termina com A, e não sai
da cabeça dos homens?
O alemão respondeu:
- A Beleza.
- Certo. Pode entrar.
Para o francês:
- O que as mulheres têm no meio das
pernas?
O francês respondeu:
- O Joelho.
- Muito Bem. Pode entrar também.
E perguntou ao venezuelano:
- O que é que a mulher casada tem mais
larga do que a solteira?
O venezuelano respondeu:
- A cama.
- Ótimo. Pode entrar.
E ao espanhol:
- O que é redondo, tem duas letras, um
furo no meio, começa com C; quem dá
fica feliz e quem ganha fica mais feliz
ainda?
O espanhol respondeu:
- CD.
- Certo! Entre também.
O brasileiro virou-se e foi saindo de
fininho... São Pedro o chamou:
- Você não vai querer responder a sua
pergunta?
O brasileiro respondeu:
- Sem chance! Errei todas as
anteriores... Para que lado fica o
inferno?
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Assim é a vida....
Mulher: Você bebe?
Homem: Sim
Mulher: Quanto por dia?
Homem: 3 uísques
Mulher: Quanto paga p/ uísque?
Homem: Cerca de R$ 10,00
Mulher: Há quanto tempo você bebe?
Homem: 20 anos
Mulher: Um uísque custa R$ 10,00 e
você bebe 3 por dia, R$ 900,00 por mês
e R$ 10.800,00 por ano, certo?
Homem: Correto
Mulher: Se em um ano você gasta R$
10.800,00 sem contar a inflação em 20
anos você gastou R$ 216.000,00,
correto?
Homem: Correto
Mulher: Você sabia que esse dinheiro
aplicado e corrigido com juros compos-
tos durante 20 anos você poderia
comprar uma Ferrari?
Homem: Você bebe?
Mulher: Não
Homem: Então, cadê a sua Ferrari?
No final da missa dominical o
padre perguntou aos fiéis na igreja:
- Quantos de vocês conseguiram
perdoar seus inimigos?
A maioria levantou a mão, menos
uma velhinha.
O padre perguntou:
- A senhora não está disposta a
perdoar seus inimigos, dona
Mariazinha?
- Eu não tenho inimigos, respon-
deu a velhinha.
- Quantos anos a senhora tem?
- Tenho 98 anos.
- Que maravilha. Uma pessoa com
98 anos e não tem inimigos. Ela
merece uma salva de palmas!
(todos aplaudem).
- Conte para todos nós como se
vive 98 anos sem ter um inimigo?
A doce velhinha se levanta, vai até
o altar e diz, solene, para o público
emocionado:
- Porque já morreram todos,
aqueles filhos das putas.
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
As 20 frases mais ditas
antes de morrer
1-Atira se for homem!
2-Atravessa correndo que dá.
3-Ah, não se preocupe, o que não
mata, engorda.
4-Fica tranquilo que este alicate é
isolado.
5-Sabe qual a chance de isso
acontecer? Uma em um milhão.
6-Essa camisa do Palmeiras não é
minha não... eu sou corinthiano
como vocês...
7-Adoro essas ruas pois são super
tranquilas.
8-Tem certeza que não tem
perigo?
9-Meu sonho sempre foi saltar de
para-quedas. E neste instante vou
realizá-lo. E eu mesmo o dobrei!
10-Aqui é o PT-965 decolando em
seu primeiro vôo solo.
11-Confie em mim.
12-Aqui é o piloto. Vamos passar
por uma ligeira turbulência.
13-Capacete? Imagina, tá calor.
14-Eu sempre mudei a
temperatura do chuveiro com ele
ligado. Não ia ser hoje que alguma
coisa iria acontecer.
15-Deixa comigo.
16-Desce desse ônibus e me
encara de frente, sua bicha!
17-Você é grande mas não é dois!
18-Vamos lá que não tem erro.
19-Tá comigo, tá com Deus!
20- Não está estragado não, tá
uma delícia!
12
Até o dia 31 de julho, a Rua da
Cidadania Boa Vista, Praça Rui Bar-
bosa, o Terminal de Santa Felicida-
de, e o Portal do Futuro Boqueirão
exibem esculturas do artista plásti-
co Sergius Erdelyi, em homenagem
à Copa do Mundo 2014. São qua-
tro obras – sendo uma em cada es-
paço –, que integram a mostra
“Dançando com a Bola”.
As esculturas em grandes dimen-
sões mostram a bola em momentos
típicos, vividos dentro de um cam-
po de futebol. Iniciadas em 2011,
quando o artista tinha 92 anos, as
obras são em madeira e compensa-
do marítimo, com acabamento
metalizado. Em 2012, a exposição
já tomou conta de endereços como
a PUC-PR, Memorial de Curitiba,
Aeroporto Afonso e a Embaixada da
Áustria, em Brasília.
Austríaco de nascimento e viven-
do no Brasil desde 1953, estabeleci-
do em São Paulo, Sergius Erdelyi
atuou em diversas áreas, desenvolven-
do trabalhos científicos em foto e
termoeletricidade. Também constam
de seu currículo invenções importan-
tes como o aquecedor de carter do
Panzer Tiger e Panther – veículos do
exército, na época da guerra – e o
aquecedor domiciliar a óleo mineral
cru, que salvou milhares de lares, em
Viena (Áustria), dos invernos conge-
lados da década de 1940. É fundador
da fábrica de máquinas de costura elé-
tricas ETINA(Viena – 1947) e de vá-
rios empreendimentos industriais e de
reflorestamento, no Brasil.
No campo das artes, Sergius
Erdelyi experimentou diversas técni-
cas e trilhou vitoriosa carreira, com
destaque para a série Teilhard de
Chardin, na década de 1960, que ga-
ESCULTURAS EM HOMENAGEM
A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2014
nhou exposições no Brasil, Estados
Unidos e Áustria, entre outros paí-
ses. Em 1974, passou a viver em
Tijucas do Sul, na Região Metropoli-
tana de Curitiba, tendo dado
sequência à trajetória inovadora, com
estilo próprio. Em suas mãos, os mo-
saicos de vidro adquiriram expressões
únicas, podendo ser apreciados nos
vitrais da Igreja Nossa Senhora das
Dores de Tijucas do Sul – sobre os
quais existe um livro ricamente ilus-
trado –, além dos vitrais da Bibliote-
ca da PUC-PR.
O artista vivenciou várias fases até
que, a partir de 2009, passou a se de-
dicar exclusivamente à criação de es-
culturas em diversos tamanhos e ma-
teriais. Depois de muitos anos sem
mostrar suas obras, retomou o cami-
nho das exposições. Em “Dançando
com a Bola”, Erdelyi faz da bola a
estrela do futebol, captando na arte
de esculpir em madeira o treino, o
drible e o ataque, algumas das fases
desse esporte que reúne milhões de
fãs no mundo todo.
Exposição
“Dançando com a Bola”
Com esculturas do artista plástico
Sergius Erdelyi, em homenagem à
Copa do Mundo de Futebol 2014.
São quatro obras realizadas em ma-
deira e compensado marítimo, com
acabamento metalizado.
Locais: Rua da Cidadania BoaVis-
ta, Praça Rui Barbosa, Terminal de
Santa Felicidade e Portal do Futuro
Boqueirão (cada espaço abriga uma
escultura em grandes dimensões).
Data: até 31 de julho de 2014.

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GAZETA DO SANTA CÂNDIDA - JUNHO 2014

  • 1.
  • 2. Diretor: Adilson da Costa Moreira - Fones 8433-7462 e 3328-0176 Dep. comercial: Sharon Simão Zunino Rua Canadá, 2108 - Ap. 32 - Bloco A3 - Bacacheri - Curitiba E-mail: gazetasantacandida@gmail.com Tiragem: 10.000 exemplares www.gazetasantacandida.com.br / www.gazetasantacandida.blogspot.com As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal. EXPEDIENTE 2 Ainda restam oito jogos para o fim da Copa do Mundo, mas Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, já tem sua opi- nião formada sobre o Mundial. Para ele, essa edição realizada no Brasil é a me- lhor dos últimos tempos com relação ao futebol praticado dentro de campo. Em entrevista ao canal Sportv, o cartola diz que isso está comprovando que a escolha do País como sede foi acertada. "Eu acho que, sem sombra de dúvidas, é a melhor Copa com relação ao futebol. Desde a primeira fase. É a Copa com o maiornúmerodegolsdesde1982,issosem falar em surpresas como a Costa Rica e Argélia.Oqueestamosvendoforadecam- po nas diferentes cidades-sede é o que to- dos esperávamos do Brasil. Este é o lugar onde o futebol é uma religião. Esperáva- mos uma festa singular, e acho que o País está no caminho de entregar tudo o que dele foi esperado", afirmouValcke. O secretário-geral da Fifa ainda con- tou que, para ele, o pior momento de to- dos os sete anos de preparação foi quan- do declarou que o Brasil merecia um "chute no traseiro" pelos atrasos e pro- blemas enfrentados nas obras para a Copa do Mundo. "Se me perguntar da pior lembrança de todo esse trabalho, esse foi o pior. Foi a pior parte dos meus sete anos de jornada nessa preparação". Problemas fora de campo Acho que tivemos pequenos proble- mas fora dos estádios, mas nada que te- nha sido muito importante dentro dos estádios. Identificamos nos primeiros jo- gos e não deixamos repetir nos outros. Superamos o que esperávamos. Não es- tou estressado, viajei, curti como torce- dor e verei as próximas partidas para ter certeza de que posso ficar contente, as- sim como todos estão. Mudanças na regra Sobre o número de substituições, isso é algo que já conversamos na última reu- nião, mas como não tivemos tempo o su- ficiente para discutir, retiramos essa pro- posta. Como sabem, o conselho mundial mudou, temos um painel de futebol, que serve para técnicos e jogadores. Assim temos certeza que todos os interessados expressem sua opinião. Essa questão será discutida no painel, como uma alteração a mais na prorrogação e como eles usari- am isso. Ainda temos que discutir para Jérôme Valcke, Bebeto e o coordenador-geral Mario Celso Cunha Jérôme Valcke elogia a Copa em Curitiba ter certeza que vamos melhorar o jogo. Não é porque tivemos cinco partidas na prorrogação que vamos mudar isso. Tecnologia no futebol Acho que a decisão de usar a tecnologia na linha do gol foi perfeita. Tivemosexemplosquecomprovamosque a decisão foi acertada pela arbitragem. Também usamos o spray que surgiu na América do Sul e hoje é usado no mundo todo. O próximo passo seria usarmos o vídeo, pois não há uma tecnologia para ver impedimento, teria que usar as ima- gens no meio da partida, o que abriria uma caixa de pandora, seria uma discus- são eterna. Vamos passo a passo, vamos tentar ajudar os árbitros. Queremos ter certeza de que não daremos um passo maior que as pernas. Caso Luis Suárez Foi uma decisão de um comitê inde- pendente, tenho que respeitar essa inde- pendência. Como torcedor acho que está certo, já foi a terceira vez dele, temos que parar com esse tipo de comportamento. É o evento mais visto do mundo, são pes- soas de gerações mais antigas, o profis- sional é a ponta do iceberg, não podemos deixar isso acontecer. É muito bom ele ter pedido desculpas, mas não reconhe- ceu que fez algo de propósito.Agora en- trou com o recurso feito para tentar re- duzir a pena, será o último passo para ele, não irei comentar esse processo em andamento. Fair Play na Copa Como um todo tivemos um espírito muito bom. Os jogadores estão gentis entre eles. Os jogos que eu estive não vi muitas coisas de mau comportamento. Eles sabem que o mundo inteiro está as- sistindo, seria triste dizer que não há li- mites para ganhar, mas minha sensação é de que havia um reconhecimento entre os jogadores, assim como para os torce- dores. Clima de Copa Eu já li algo sobre a seleção holande- sa, que a atmosfera é a melhor que já ti- veram. Estão saindo, indo a praia, cur- tindo a vida. A Copa não é apenas para jogadores ficarem 30 dias trancados nos quartos. Por isso sou a favor de que a Copa seja organizada em um único país. Se fosse em dois, não sentiríamos aquilo que estamos sentindo aqui. Você tem um momento social ótimo, conhece a cultu- ra do País. Temos que continuar assim. Venda de ingressos Você pode sempre fazer coisas de uma forma melhor. Acho que o sistema não foi ruim, a questão é o nível de demanda. Na primeira fase tivemos 10 milhões de pedidos, e, quando se tem essa demanda, é verdade que existem poucos sistemas do mundo que aguentam isso na internet. Nós tínhamos o centro de ingressos, de retiradas, temos a internet e não vejo o que mais poderia ser feito. Se der para melhorar, faremos. Mas é muito difícil, não se vocês já viram os ingressos fal- sos, a qualidade é impressionante. Por isso é importante ter a tecnologia de se- gurança dentro deles. Assim as pessoas não entram. Problema de cambistas Muitas pessoas foram presas nas ruas. Estamos fazendo o melhor, aumentando o nível de cooperação para lutar contra esses sistemas de vendas organizadas. Imagina o preço de um Brasil xArgenti- na no mercado negro. Estamos fazendo o possível para controlar essa situação. Acho que é uma luta permanente que te- mos que intensificar dia a dia. Elefantes Brancos e as 12 sedes es- colhidas Depende do tamanho do país. O Bra- sil é enorme, veja o que aconteceu em Manaus. Dizem que foi impressionante, agora terão novos voos diretos entre Madri e Manaus, o turismo vai crescer. Eles precisam ter certeza que o estádio não fique vazio. Brasília mostra que com apoio da CBF, das empresas privadas, mostra que o estádio pode ser utilizado mesmo sem ter um clube na cidade. Você pode organizar jogos do Campeonato Brasileiro.Acho que para o Brasil, parte do legado é que o futebol será jogado em outro nível, com outras estruturas. Condição dos estádios Estavam em condições, não estamos pedindo que cada um seja uma obra de arte. O Brasil tem estádios lindos, acho que não tem nenhum que não seja impres- sionante. Tenho um favorito, mas só fa- larei depois do final da Copa do Mundo. Satisfação com a Copa do Mundo Eu não acho que tinha uma expectati- va negativa. Acho que eu fiz críticas ou comentários negativos, muitas vezes fui visto como alguém que foi crítico com a organização, mas não tinha medo. Só queria ter certeza que todos estavam tra- balhando muito. A expectativa era que a Copa seria um sucesso. Hoje estou mui- to feliz, toda Fifa está feliz, assim como o COL, as cidades-sede e Aldo Rebelo. Temos trabalhado juntos para ser um sucesso, era nossa única meta. O único desejo era para o Brasil dizer que conse- guiam. Agora podem dizer: "ei mundo, chegamos lá".
  • 3. 3 Janio de Freitas, que pertence à esquálida cota de pensamento inde- pendente da Folha, nota em seu arti- go deste domingo um contraste. Uma pesquisa mundial do Gallup coloca os brasileiros como um povo essencialmente feliz e otimista. Na imprensa, e em pesquisas dos gran- des institutos nacionais, o retrato é o oposto. Somos derrotados, miserá- veis, atormentados. Janio brinca no final dizendo se sentir cansado demais para explicar, ou tentar explicar, tamanha disparidade. Não é fácil para ele se alongar nas razões, sobretudo porque a Folha é uma das centrais mais ativas de dis- seminação da visão de um Brasil hor- roroso. A motivação básica por trás do país de sofredores cultivada pela imprensa é a esperança de que o leitor atribua tanta desgraça – coisas reais ou sim- plesmente imaginárias - ao governo. Ponto. É a imprensa num de seus papeis mais notáveis nos últimos anos: o ter- rorismo. A Copa do Mundo foi um prato soberbo para este terrorismo. A im- prensa decretou, antes da Copa, que o Brasil - ou melhor: o governo - da- ria um vexame internacional de pro- porções históricas. Em vez do apocalipse anunciado, o que se viu imediatamente após o início da competição foi uma celebra- ção multinacional, multicolorida, multirracial. Turistas de todas as partes se en- cantaram com o Brasil e os brasilei- ros, e a imprensa internacional disse que esta era uma das melhores Copas da história, se não a melhor. Note o seguinte: a responsabilida- de por um eventual fracasso seria atri- buída pela mídia ao governo. O su- cesso real, pelo que se lê agora, tem vários pais, entre os quais não figura o governo. O melhor artigo sobre o caso veio de uma colunista da Folha que se pro- Copa do Mundo: Quem vai indenizar as vítimas da mídia? clamou arrependida por ter ouvido o “mimimi” da imprensa. Ela disse ter perdido a oportuni- dade de passar um mês desfrutando as delícias que só uma Copa é capaz de oferecer: viagens para ver jogos, confraternizações com gente de cul- turas diferentes e por aí vai. É uma oportunidade única na vida - quando haverá outra Copa no Bra- sil - que ela perdeu por acreditar na imprensa. Quem vai indenizá-la? O Jornal Nacional? A Veja? O Estadão? E a tantos outros brasileiros como ela ví- timas do mesmo terrorismo? Para coroar o espetáculo, o Jornal Nacional atribuiu a histeria pré-Copa à imprensa internacional. Pausa para rir. Mais honesto, infinitamente mais honesto, foi o colunista JR Guzzo, da Veja - o maior mestre que tive no jor- nalismo, a quem tenho uma gratidão eterna e por quem guardo uma admi- ração inamovível a despeito de nos- sas visões de mundo diferentes. “É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor di- zer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites”, escreveu Guzzo em seu artigo na Veja desta semana. “Deu justamente o contrário”, continua Guzzo. “Os 600.000 visitan- tes estrangeiros acharam o Brasil o máximo e 24 horas depois de encer- rado o primeiro jogo ninguém mais se lembrava dos horrores anunciados durante os últimos meses.” Bem, não exatamente ninguém: o Jornal Nacional se lembrou. Não para fazer uma reflexão como a de Guzzo - mas para colocar a culpa nos gringos. Recorro, ainda uma vez, e admi- tindo minha obsessão, a Wellington: quem acredita nisso acredita em tudo. O Jornal Nacional parece achar que seus espectadores são comple- tos idiotas. Paulo Nogueira
  • 4. GAZETA DO SANTACÂNDIDA Atingindo a maioria dos bairros da nossa região. Anuncie 8433-7462 3328-0176 4 Aulas serão divididas em três módulos: Conhecendo o Computa- dor, Internet e Redes Sociais Termina nesta sexta-feira o prazo de inscrições para o curso gratuito de CURSO ENSINA IDOSOS DA VILA TORRES A USAR INTERNET Acesso à Internet e Redes Sociais do Projeto de Inclusão Social da Pessoa Idosa, que será realizado entre segun- da e quinta-feira da próxima semana, no Colégio Estadual Manoel Ribas, na Vila Torres. Este curso, apoiado pelo projeto Vila Torres Digital, é oferecido pelo Governo do Estado do Paraná, atra- vés da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), e tem como obje- tivo a inclusão de idosos no meio virtual. SegundoAntonio Carlos Renaud Schimaleski, coordenador do Inclu- são Social da Pessoa Idosa da Celepar, o grupo da terceira idade é a parcela mais representativa da so- ciedade. ?A evolução tecnológica é uma construção contínua e cumula- tiva. Os recursos hoje disponíveis para o trabalho, estudo e lazer de- vem ser desfrutados por todos, in- dependentemente de idade e condi- ção social. São cursos de curta du- ração voltados a sua familiarização com os recursos da tecnologia da informação e comunicação - TIC -, com conteúdos específicos baseados no acesso à internet e redes sociais", explicou ele. São 40 vagas ofertadas no total, distribuídas em dois turnos: manhã, das 8h30 às 11h30, e tarde, das 14h às 17h. O curso será dividido em três módulos: Conhecendo o Computa- dor, Internet e Redes Sociais e as au- las serão ministradas no laboratório de informática do colégio, que fica na Rua Guabirotuba, 600. Os diplomas de conclusão do curso serão entre- gues na sexta-feira, dia 11. O Colégio Manoel Ribas integra o projeto Vila Torres Digital, onde o sinal de internet é distribuído gratui- tamente. Além disso, o VTD atende, atualmente, mais de 100 casas da lo- calidade, levando o sinal de internet, via rádio, e contribuindo para a in- clusão social dos moradores. "O cur- so é um grande integrador no que diz respeito ao uso de redes sociais e até no próprio acesso a internet por pes- soas idosas", comenta José Marinho, diretor da Rede Cidade Digital (RCD), integrante do projeto Vila Torres Digital. Vila Torres Digital O Vila Torres Digital é um siste- ma de comunicação da comunidade da Vila das Torres, tendo como prin- cipal veículo de comunicação o Por- tal Vila Torres Digital, que promove a inovação e o desenvolvimento so- cial, aliados à inclusão digital e à res- ponsabilidade social. O projeto é uma iniciativa realizada em conjunto pelo Clube de Mães União Vila das Tor- res, By Air Brasil/MCM Telecom e RCD/Zum Comunicação.
  • 5. 5 Garantir que as 10 mil crianças que estão à espera de vagas no sistema pú- blico de educação infantil de Curitiba tenham assegurada a matrícula, até o início de 2015, é o que pretende o Mi- nistério Público do Paraná, que, nesta segunda-feira ingressou com ação civil pública, com pedido de liminar, contra o Município. Os dados sobre a extensão da lista de espera existente na Capital fo- ram divulgados pela própria prefeitura. Na ação, ajuizada pela Promotoria de Educação de Curitiba, o MP-PR re- quer ainda que o Município seja compe- lido a constituir a estrutura necessária para a universalização gradativa da pré- escola, de maneira que, até o começo de 2016, sejam atendidas pela rede pública municipal também as crianças nas fai- xas etárias de 4 e 5 anos (ou seja, todas as crianças nascidas em 2011 e 2012). O número absoluto de crianças nesta faixa-etária é estimado pelo MP em apro- ximadamente 15 mil (das quais 1 mil se encontram na lista de espera), o que sig- nifica que, ao todo, a prefeitura terá que criar 24 mil vagas de educação infantil, até o início do ano letivo de 2016. A frequência obrigatória na educação bá- sica desde os 4 anos de idade, a partir de 2016,foiestabelecidapelaEmendaCons- titucional 59/2009. As vagas, portanto, deveriam ter sido progressivamente cria- das pelos municípios desde 2009, nos termos da Emenda Constitucional. A promotora de Justiça Hirmínia Dorigan de Matos Diniz, que atua na área da Educação, informa que, antes de ingressar com a ação, o MP-PR fez várias tentativas, ao longo de anos, em que buscou, de todas as formas, a so- lução extrajudicial da questão, culmi- nando por estabelecer as últimas tratativas diretamente com o prefeito Gustavo Fruet. Como, nenhuma das tentativas de composição obteve êxi- to, só restou à Promotoria a alternati- va de judicializar a questão. Interlocução “Ao longo deste extenso trabalho, SISTEMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURITIBA TERÁ QUE ZERAR A LISTA DE ESPERA ATÉ 2015 foram colhidos e analisados documentos que demonstram que a política pública idealizada pelo Município, materializa- da nas leis orçamentárias, mostra-se inap- ta ao atendimento da expressiva deman- da existente em relação à educação in- fantil, visto que significativa parcela das crianças destinatárias desta prestação estatal não está sendo atendida”, comen- tou a promotora de Justiça. Neste processo, o Ministério Públi- co manteve interlocução com as famílias preteridas em seus direitos, com os Con- selhos Tutelares que estiveram na linha de frente da aludida situação de carência social, assim como com os Conselhos Gestores das Políticas Públicas. “Todos estes fatores foram decisivos para a for- mação da convicção de que, sem a inter- venção judicial, a garantia à educação infantil não seria obtida.” O MP-PR sustenta, na ação, que embora a Emenda Constitucional 59/ 2009 tenha fixado 2016 como o prazo- limite para a matrícula obrigatória de todas as crianças a partir dos 4 anos na educação básica, há a necessidade de os administradores públicos adotarem, des- de já (no caso, desde 2009), certas pos- turas para garantir que, progressivamen- te, essa meta seja atingida. “Cabe acres- centar que o dever de o Município ofertar serviços educacionais, especificamente voltados à educação infantil (0 a 5 anos) decorre da Constituição Federal (art. 208), da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (art. 11) e do Estatu- to da Criança e do Adolescente”, disse a promotora de Justiça. Argumentos O ingresso obrigatório das crianças desde os 4 anos no ensino básico, con- forme estabelecido pela Emenda Consti- tucional 59, encontra amparo em argu- mentos pedagógicos, neurológicos e eco- nômicos. No que tange à formação peda- gógica, é importante considerar que mui- tas crianças têm, basicamente, a experi- ência que a escola lhes proporciona (di- ferente de quem tem oportunidade de vi- ajar, ir ao cinema, teatro, museus, enfim de experimentar várias situações). Por isso, é necessário dar a essas crianças, desde já (e não só na vida fu- tura), a oportunidade de vivências múltiplas.Além dis- so, já está comprovado que a entrada na escola proporcio- na a melhoria na autonomia, concentração e sociabilidade; melhores resultados no desen- volvimento intelectual e sociocomportamental e que a duração desse impacto posi- tivo se dá na continuidade de sua escolaridade (desde os primeiros anos da escola pri- mária até a vida adulta). No tocante aos argumen- tosneurológicos,faz-seneces- sário mencionar que existem fases da vida mais propícias ao desenvolvimento de habi- lidades fundamentais e boa parte delas concentra-se na primeira infância. É, por exemplo, entre os 18 meses e os 6 anos que o ser humano tem o seu período mais pro- pício para assimilar os conhe- cimentos relacionados aos símbolos, as- sim como é entre os 9 meses e 8 anos que desenvolve mais a linguagem e entre os 4 e 8 anos que mais avança nas habilida- des sociais. Há também estudos que demonstram que as crianças que frequentaram o equi- valenteàcrecheeàpré-escola(0a5anos) apresentaram na idade adulta renda mais alta, probabilidades mais baixas de pri- são e de gravidez precoce e menor chance de depender de programas de transferên- cia de renda do estado no futuro. Os da- dos também evidenciam que a ausência dos incentivos corretos na infância está associada a diversos indicadores negati- vos, como evasão escolar, criminalidade e altos índices de tabagismo.
  • 6. 6 A castração animal é uma decisão muito importante, não só de quem ama o seu animalzinho, mas de quem ama to- dos os animais que sofrem inúmeras di- ficuldades ao serem abandonados. Em seis anos, uma cadela e seus descenden- tes podem gerar 64 mil filhotes, no caso das gatas esses números são ainda maio- res. A superpopulação de cães e gatos é um problema de saúde pública. Muitos ficam vagando pelas ruas sem alimento e agua, doentes e desnutridos, e acabam atropelados ou vitimas de maus tratos. Acastração consiste em uma cirurgia feita nas fêmeas (Ovário-histerectomia), e nos machos (Orquiectomia), com o ani- mal sob anestesia geral. O pós-operatorio dura em média de 7 a 10 dias. Acirurgia deve sempre ser realizada pelo Médico Veterinário e pode ser feita a partir dos 5 meses de idade. Para as fêmeas é reco- mendado castrar antes do primeiro cio. Vantagens da castração: · Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas, do câncer de mama, útero, próstata, testículos e TVT (Tumor venéreo transmissível – uma vez que o animal sem estimulo hormonal per- de a libido, e não ira mais acasalar); · Elimina a Gravidez Psicológica, A IMPORTÂNCIA DA CASTRAÇÃO ANIMAL comum em algumas fêmeas após o tér- mino do cio, o que ocasiona aumento das mamas (muitas vezes com edema), a pro- dução de leite e irritabilidade excessiva; · Evita fugas de casa atrás de fêmeas no cio e consequentemente brigas, atro- pelamentos, envenenamentos, bem como contagio com algumas doenças infecciosas transmitidas pela salivas/ mordidas; · Acaba com os lati- dos, uivos e miados ex- cessivos que ocorrem por ocasião do cio e a excita- ção por falta de cruza- mento (e o embaraço com as visitas!); · Elimina a inconveni- ente perda de sangue das cadelas no período de cio, assim como as desagra- dáveis reuniões de ma- chos na porta de sua residência; · Se realizada na juventude (cães e gatos), evita/diminui hábitos inconveni- entes como demarcação de território com urina; · Evita brigas por dominância e dis- puta por território, em locais onde con- vivem vários animais juntos, o animal tende a ficar mais calmo; · Evita também ninhadas indesejáveis. Sabendo dos benefícios médicos da castração para o animal, é importante também que as pessoas se conscientizem que reproduzir um animal não é uma de- cisão a ser tomada por impulso, só pelo prazer de ter filhotes em casa, ou então tomados pelo antigo pensamento de que é necessário a fê- mea ter pelo menos uma cria durante a vida (o que não é correto, pois como foi dito, a castra- ção precoce previne vá- rios problemas de saú- de). Ou ainda, que os animais “sentem falta” de se reproduzir, o que também é uma inverdade, pois os cães e gatos não copulam por prazer, o acasalamento é um ato instinti- vo. Portanto eles não sentem falta de “na- morar”, pois só o fazem em resposta a estímulos hormonais (a atração do ma- cho pela fêmea no cio). Além disso, é preciso ter em mente que o animal, é um ser vivo, e como tal, sentem fome, frio, medo, dor, saudades, sabem retribuir carinho e por isso colo- car uma vida no mundo é uma decisão muito séria. Deve-se estar ciente que o cão ou gato, vive em média 15 anos, ge- ram gastos mensais com alimentação e cuidados de saúde (veterinário, vacinas, remédios), precisam de carinho, amor, atenção, precisam ser educados e alimen- tados, ou seja, necessitam de dedicação e tempo disponível para que se tornem óti- mo companheiros. Além dos benefícios e mitos citados, o ato de castrar seu animal está ligado diretamente com a vida saudável que de- sejamos a eles. Portanto, a decisão de castrar o cão ou gato, prevenindo com isso o aparecimento de várias doenças, além de praticar a posse responsável e evitar uma série de problemas com ani- mais abandonados. Lembre-se, a castração é um ato de amor muito importante pelos animais. Castrar seu animal poderá salvar a vida de muitos outros. Colabore com esta ati- tude, aposte na vida saudável de seus peludos. Cuide bem do seu amiguinho!! Dra. Juliane Seixas – Médica Veteri- nária Depois de muita persistência a pedagoga Ângela Carolina Silva Kemer e Emilene Collete usaram de várias es- tratégias para reencontrar os cães: Thobyas Gabriel, Laura e Bernardo. Desde o mês de feverei- ro, os cães haviam sido le- vados por três bandidos du- rante um assalto em frente da casa das vítimas, no bair- ro Boa Vista. Como havíamos publi- cado em edição deAbril que haveria uma quadrilha espe- cializada em roubar cães de raça para, em seguida, ex- torquir dinheiro dos donos ou talvez oferecendo para venda nas redes sociais. Par- tes do grupo criminoso já foram presos. A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) espera con- cluir o caso com a prisão dos outros in- tegrantes. Segundo Delegado Marcelo Maga- lhães diz que neste ano, pelo menos dois casos semelhantes foram registrados em Curitiba. Um dos casos ocorridos no mês de Abril, no bairro Portão. "Vamos res- gatar esses outros casos e investigar se estão relacionados a esta quadrilha, por- que a ação foi igual" afirma Delegado. CÃES SÃO RESGATADOS DA QUADRILHA QUE AGIA NO BAIRRO BOA VISTA Depois de 4 meses o reencontro com os cães “Chegamos lá... era ele... Thobyas... no braço de um sofá, tremendo, ma- grinho que só... não havia ninguém em casa... diante de minha emoção e da re- ação de Thobyas um dos policiais, ar- rombou a porta... e autuaram flagran- te. O homem que estava com Thobyas, foi quem conduziu o carro... encontra- mos pistas na casa dele que referenda- ram sua culpabilidade. No dia seguin- te, a tal que me apresentou onde Thobyas estava , me ligou e falei que pagaria à ela a recompensa desde que achasse mais um ou todos... quando falei no dinheiro... no mesmo dia veio o endereço da Laura à noite”, diz Ângela Em Colombo um casal foi detido por receptação dos animais. Eles esta- vam com a cachorra Laura, que havia sido entregue por outro elemento da quadrilha. Sempre insis- tindo com novas estratégias as pro- fessoras Angela e Emilene contrata- ram um carro de som que percorria vários bairros di- vulgando as ca- racterísticas dos cães, espalharam muitos folhetos, que oferecia re- compensas de R$ 5 mil reais pelos bi- chinhos além da divulgação neste jornal. Nessa época, as professoras come- çaram a receber mensagens de texto pelo celular de alguém que se chamava “Sr. Justiceiro”. Ele dizia que sabia o para- deiro dos cães, mas que exigia R$ 160 mil para resgatá-los e entregá-los às do- nas. ÂngelaCarolinatrocoumaisdecem SMS negociando com o bandido. Ele chegou a ameaçá-las, caso avi- sassem a polícia. “Entramos em depres- são, não conseguíamos nem trabalhar, sentíamos muito medo, porque eles sa- biam do nosso endereço”, afirma Ângela. Na manhã seguinte, resgatamos a Laura com um casal, cujo homem tem passagem por tráfico e receptação”. “No sábado pela manhã, dia 21 de junho, data que completaria quatro me- ses deste crime, recebemos um telefo- nema a cobrar de um cidadão que tinha um carreto, afirmando ter encontrado Bernardo na rua. Tinha a certeza que era ele. Fomos sem a polícia, com uma amiga. Emi e ela desceram do carro foram até o carreto... eu não podia apa- recer pois sei que esses bandidos estão com sede de vingança. Fiquei no carro de longe olhando e pedindo que Deus as protegesse... Elas atravessaram a rua sorrindo... e Emi o entregou em meus braços... era meu Bernardo... Não sa- bia se ria ou chorava... sei lá... era mui- ta bênção de uma vez só... Ele estava magrinho, com alopecia em vários pon- tos do corpo e infecção de pele’’. “Não existe receita como de um bolo “para encontrar o seu cão” é ter perseverança, amor, fé, verdade, otimis- mo, não desistir jamais. Ser forte e lu- tar, aquilo que é seu de coração voltam para você, hoje falo com muita propri- edade”, finaliza Angela.
  • 7. 7 Órfão de pai e filho de mãe alcoó- latra, ele precisou lutar contra a po- breza e o preconceito. Ele tinha tudo para dar errado. Mas decidiu contrariar os paradigmas de um garoto pobre, negro e criado em meio à violência, drogas e alcoo- lismo. Cícero Pereira Batista tem 33 anos que podem ser triplicados pelas experiências que viveu.Após tirar li- teralmente do lixo sua esperança de uma vida melhor, hoje comemora a conquista do diploma de médico con- quistado graças à obstinação, como ele mesmo define. Foi na quadra 20 da QNL, mais conhecida como Chaparral e pelos altos índices de violência, que o en- tão menino Cícero cresceu. Na épo- ca, ainda era chamado de Juca pelos sete dos 20 irmãos que conseguiram sobreviver à pobreza. Quando tinha apenas três anos, o pai morreu e o futuro que já se- ria difícil se tornou pior. A mãe de Cícero encontrou no álcool a fuga para as mazelas da periferia que tomaram conta de sua casa. O ir- mão mais velho passou a traficar e usar drogas. Momentos que mar- Forma-se médico com ajuda de livros encontrados no lixo caram a mente de Juca. - Meu pai, antes de morrer, pediu ao meu irmão mais velho que cuidas- se de nossa família, mas ele não su- portou. Ele se envolveu com as dro- gas e passou a usá-las dentro de casa. Isso aqui era cheio de gente drogada. Eu via meu irmão cheirando cocaína ao meu lado. Em meio ao caos, Cícero buscou meios para sua própria subsistência. E foi buscar no lixo o que comer. Entre lágrimas, ele lembra o que pre- cisava fazer para comer e ajudar a irmã mais nova. - Eu tinha que chafurdar no lixo para encontrar comida. E muitas vezes encontrava pedaço de carne podre, iogurte vencido, resto de comida que ninguém queria. Era aquilo que me alimentava. E no meio do lixo surgiu a minha opor- tunidade de uma vida melhor. No meio dos restos, Cícero encon- trava livros e discos de vinl velhos. Os livros passaram a ser o refúgio de tanta desgraça. Os vinis, a trilha de uma trajetória que ele jamais imagi- nava percorrer. - Eu lia tudo que encontrava pela frente. Eram livros velhos manchados pelo chorume de lixeiras de supermer- cados, mas era a única coisa que eu tinha. Os vinis eu escutava na casa de um vizinho. Beethoven e Bach foram minhas inspirações. A irmã de Cícero o matriculou na escola pública próxima a sua casa. Só conseguiu chegar ao ensino técnico graças à ajuda de professores e ami- gos. Decidiu fazer o curso de técnico em enfermagem que passou em se- gundo lugar na seleção feita pelo Cespe, banca que integra a UnB (Uni- versidade de Brasília). Ao concluir o curso logo veio a primeira vitória. Foi aprovado no con- curso da Secretaria de Saúde para técnico em enfermagem e passou a trabalhar no HRT (Hospital Regional de Taguatinga). Mas ainda era pouco para quem estava acostumado com tanta dificuldade. Então ele buscou o que já procurava desde a infância. Passou para o vestibular de medicina em uma faculdade particular de Araguari. Cícero estudava de segunda a sex- ta-feira e aos fins de semana tirava plantão de 40 horas no HRT. Não ti- nha outro jeito.Acabava perdendo as aulas da manhã de segunda, mas ti- nha a ajuda dos professores. O salá- rio que recebia ia todo para o paga- mento da mensalidade. Sobrevivia de doação e da própria determinação. foto Breno Fortes
  • 8. 8
  • 9. N O S S A R U A , N O S S O S P E R S O N A G E N S Rua Prof. Omar Gonçalves da Motta 9 A rua Professor Omar Gonçalves da Motta fica no bairro Boa Vista. Tem início na rua Sócrates Silveira de Melo e prossegue até encontrar a rua Vicente Ciccarino. Quem foi. Filho de Joaquim Gonçalves da Motta e G u i l h e r m i n a Borges da Motta, nasceu em Curitiba (PR) em 6 de de- zembro de 1910. Bacharelou-se em Direito pela Uni- versidade do Paraná. Foi Procura- dor-Geral da Justi- ça de 1935 a 1936 e também Secretá- rio do Interior e Justiça, assessor de assuntos econômi- cos e jurídicos de vários organismos federais. Ocupou interinamente o governo do Estado na condição de Interventor durante os impedimentos de Manoel Ribas, no período de 20 de julho de 1937 até 14 de março de 1939, alternadamente. Doutorou-se e tornou-se catedrá- tico, ocupando a cadeira de Direito do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Foi Procurador-Geral e Secretário do Interior e Justiça do Estado. Exerceu a procuradoria geral do Instituto Na- cional de DesenvolvimentoAgrário. Ilustrou, ainda, a cátedra de Socio- logia, na Faculdade de Filosofia Ci- ências e Letras, também da Univer- sidade Federal do Paraná. Foi, tam- bém, membro daAcademia de Letras de seu Estado do Paraná. Na Faculdade Nacional de Direi- to da Universidade do Brasil conquis- tou a Livre Docência de Direi- to do Trabalho, concomitantemente com a de Finanças e Direito Financei- ro. Integrou o Cor- po Permanente da Escola Superior de Guerra e, no âmbi- to internacional, destacou-se como membro da Comis- são Econômica para América Latina- CEPAL e As- sessor Civil do Governo Brasileiro no Colégio Interamericano de Defesa, sediado em Washington DC, nos Es- tados Unidos. Dentre as suas inúmeras obras podemos, destacar as seguintes: "Di- reitoAdministrativo doTrabalho", "O Sindicato e a Realidade Brasileira"; "O Salário Mínimo no Brasil"; "O Estatuto do Trabalhador Rural". Faleceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1972. Início da campanha eleitoral: confronto entre Gleisi e Requião Gleisi não entra em 'órbita', diz Requião O senador Roberto Requião (PMDB) devolveu ontem - pelo Twitter -, os primeiros ataques que recebeu de Gleisi Hoffmann (PT). Requião ironizou o encontro do PT com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ontem em Curitiba. "Quarto lançamento de Gleisi não foi sucesso, "combustível inadequado não consegue por a can- didatura em órbita! Ai Gesuis"", dis- se Requião. Pelo 2º turno, Gleisi bate forte em Requião Em seu quarto evento de lança- mento como candidata ao governo do Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, deu sinais claros que deve pau- tar boa parte de suas críticas na cam- panha ao senador Roberto Requião (PMDB) e aos seus dois últimos go- vernos (2003-2010). Sem citar o nome do peemedebista, Gleisi fez referências ao governo passado e falas ampla- mente ligadas a Requião, como as ameaças a adversários e a falta de apoio ao empresariado. "O Paraná, tenho certeza, não quer olhar para trás. Passou o tempo do jogo de cena, das ameaças", disparou. "O Paraná não quer o passado, não quer o atraso. O Paraná é empreen- dedor, é inovador, é trabalhador e quer novos tempos. Quer ser aberto, que ser um estado que olha o Brasil como um imenso lugar de oportuni- dades", disse. Tecnicamente empatada com Requião nas pesquisas, Gleisi disse ainda que quer "inaugurar o fim das gestões que governaram apenas para aqueles próximos ao poder, que são beneficiados pela troca de favores políticos-eleitorais". O próprio slogan da campanha do PT será "mudar é olhar pra frente".
  • 10. 10 Ações policiais apreendem 24 toneladas de drogas na área de fronteira em 2014 Mais de 23,5 toneladas de maconha e 239 quilos de crack já foram apreen- didos pelas polícias do Paraná nos mu- nicípios que integram a faixa de fron- teira do Paraná, nos cinco primeiros meses deste ano. Outros 91,5 quilos de cocaína e mais de 3.800 comprimidos de ecstasy integram o levantamento da Coordenadoria de Análise e Planeja- mento Estratégico (Cape) da Secreta- ria da Segurança Pública. São apreensões que contribuíram para que os registros de crimes enquadrados como tráfico de drogas na região apre- sentassem acréscimo de 11% (passando de 865 ocorrências para 958), o que de- monstra a intensificação das ações poli- ciais no combate ao narcotráfico. Além disso, de janeiro a maio deste ano, o índice de roubos reduziu 6% nos municípios que integram a faixa de fron- teira do Paraná. A comparação é com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 2.350 ocorrências desta modalidade de crime. No mesmo perío- do, o cumprimento de mandados de pri- são – outro reflexo do trabalho das polí- cias – aumentou 39% (de 961 para 1.336). Foram apreendidas 792 armas. Estes foram alguns dos resultados apresentados e debatidos durante reunião das forças de segurança pública da re- gião fronteiriça do Estado, por meio do Gabinete de Gestão Integrada de Fron- teira (GGIFron), nesta quinta-feira (03), em Cascavel, oeste do Estado. O encon- tro foi aberto e coordenado pelo secretá- rio da Segurança Pública, Leon Grupenmacher, na sede do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros. Grupenmacher lembra que o Governo do Paraná conta com um planejamento es- tratégicoparaaprimorarocinturãodepro- teção na área do Estado que faz fronteira com outros países, grandes produtores de droga. “É nessas reuniões que discutimos, além dos dados de toda região fronteiriça, os resultados de nossas ações, e principal- menteoplanejamentofuturodasaçõesque a gente faz em conjunto com todas as for- ças”, explica o secretário. O delegado-geral adjunto da Polícia Civil,LuizGilmardaSilva,acrescentaque o trabalho realizado na fronteira é muito bem planejado e garante uma maior segu- rança a todo o Estado. “As polícias fazem não só o trabalho preventivo, mas tam- bém atuam sempre para conter e apurar os crimes contra a vida, patrimoniais e o tráfico de drogas”, diz ele. As intenções são reforçadas pelo co- mandante do 6ª Companhia Independen- te da Polícia Militar, coronel Chehade Elias Geha, que representou o comando- geral da corporação no GGIFron. “Apar- tir daqui é possível traçar metas para, assim, realizar melhor o trabalho desem- penhado em conjunto com outras forças. Todos nós trabalhamos com os mesmos interesses, então se nós não compartilhás- semos esforços, não teríamos serviço satisfatório daqueles resultados positivos que estamos obtendo neste momento”, comenta. PALESTRAS – O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luvercy Rodrigues Filho, ministrou uma palestra sobre os trabalhos desenvolvidos na área de fronteira. “Mostramos os resultados da Polícia Científica na região para que as- sim possamos discutir e ver as necessida- des de novas ações. Apresentamos tam- bém a estrutura atual e anterior da insti- tuiçãoemetasparaospróximosanos,tan- to em dados, quanto em ações”, conta. Durante esta edição do GGIFron tam- bém foram ministradas palestras sobre as instituições anfitriãs do evento, o 4º Grupamento dos Bombeiros de Casca- vel, o 6º Batalhão da Polícia Militar e a 15ª Subdivisão Policial. Outra apresentação foi relativa a um estudo sobre o perfil dos jovens e adoles- centes da Tríplice Fronteira, feita por re- presentantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. INTEGRAÇÃO – O cônsul-geral- adjunto da Argentina em Foz do Iguaçu, ministro Julio Martinez, compareceu à reunião do GGIFron. Ele acentuou que a segurança pública do Estado é exemplar e que isso gera resultados satisfatórios nas ações conjuntas. “No Paraná perce- be-se que as forças estão trabalhando em conjunto e desempenhando um bom tra- balho.Ainformação que nós temos é que a cada dia está melhorando a segurança aqui e ficamos felizes com isso”, afirma. Também participaram desta edição do GGIFron o chefe de Gabinete da Secre- taria da Segurança Pública, Walter Gon- çalves; o chefe do setor de Licitações e de Projetos da Secretaria da Segurança, Ricardo Bueno; o secretário-executivo do GGIFron, capitão Márcio Skovronski Serbai; a coordenadora estadual dos Con- selhos Comunitários de Segurança, Giselle Cristiane Mateus Guimarães; e o coordenador técnico da Cape, capitão Rodrigo Perim de Lima. A reunião também contou com a pre- sença do delegado da 15ª Subdivisão Po- licial de Cascavel, Pedro Fernandes; o comandante do 4º Grupamento do Corpo deBombeiros,majorFernandoRaimundo Schunig; o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Eudes Camilo da Cruz; o vice-prefeito munici- pal de Cascavel, Maurício Teodoro; re- presentantes da Associação Brasileira de Falsificação; daAgência Brasileira de In- teligência (Abin); Guarda Municipal; Re- ceita Estadual; Receita Federal; Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal e ou- tros órgãos envolvidos. Governador Beto Richa fala sobre os avanços da segurança no combate ao crime
  • 11. 11 PERGUNTAS DIFÍCEIS São Pedro, na triagem celeste, perguntou ao argentino: - O que é mole, mas na mão das mulheres fica duro? O argentino pensou e disse: - Esmalte. - Muito bem, pode entrar - disse São Pedro. Perguntou ao italiano: - Onde as mulheres têm o cabelo mais enrolado? O italiano respondeu: - Na África. - Certo. Pode entrar. Para o alemão: - O que as mulheres têm, com 6 letras, começa por B, termina com A, e não sai da cabeça dos homens? O alemão respondeu: - A Beleza. - Certo. Pode entrar. Para o francês: - O que as mulheres têm no meio das pernas? O francês respondeu: - O Joelho. - Muito Bem. Pode entrar também. E perguntou ao venezuelano: - O que é que a mulher casada tem mais larga do que a solteira? O venezuelano respondeu: - A cama. - Ótimo. Pode entrar. E ao espanhol: - O que é redondo, tem duas letras, um furo no meio, começa com C; quem dá fica feliz e quem ganha fica mais feliz ainda? O espanhol respondeu: - CD. - Certo! Entre também. O brasileiro virou-se e foi saindo de fininho... São Pedro o chamou: - Você não vai querer responder a sua pergunta? O brasileiro respondeu: - Sem chance! Errei todas as anteriores... Para que lado fica o inferno? -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o- Assim é a vida.... Mulher: Você bebe? Homem: Sim Mulher: Quanto por dia? Homem: 3 uísques Mulher: Quanto paga p/ uísque? Homem: Cerca de R$ 10,00 Mulher: Há quanto tempo você bebe? Homem: 20 anos Mulher: Um uísque custa R$ 10,00 e você bebe 3 por dia, R$ 900,00 por mês e R$ 10.800,00 por ano, certo? Homem: Correto Mulher: Se em um ano você gasta R$ 10.800,00 sem contar a inflação em 20 anos você gastou R$ 216.000,00, correto? Homem: Correto Mulher: Você sabia que esse dinheiro aplicado e corrigido com juros compos- tos durante 20 anos você poderia comprar uma Ferrari? Homem: Você bebe? Mulher: Não Homem: Então, cadê a sua Ferrari? No final da missa dominical o padre perguntou aos fiéis na igreja: - Quantos de vocês conseguiram perdoar seus inimigos? A maioria levantou a mão, menos uma velhinha. O padre perguntou: - A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos, dona Mariazinha? - Eu não tenho inimigos, respon- deu a velhinha. - Quantos anos a senhora tem? - Tenho 98 anos. - Que maravilha. Uma pessoa com 98 anos e não tem inimigos. Ela merece uma salva de palmas! (todos aplaudem). - Conte para todos nós como se vive 98 anos sem ter um inimigo? A doce velhinha se levanta, vai até o altar e diz, solene, para o público emocionado: - Porque já morreram todos, aqueles filhos das putas. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o- As 20 frases mais ditas antes de morrer 1-Atira se for homem! 2-Atravessa correndo que dá. 3-Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda. 4-Fica tranquilo que este alicate é isolado. 5-Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão. 6-Essa camisa do Palmeiras não é minha não... eu sou corinthiano como vocês... 7-Adoro essas ruas pois são super tranquilas. 8-Tem certeza que não tem perigo? 9-Meu sonho sempre foi saltar de para-quedas. E neste instante vou realizá-lo. E eu mesmo o dobrei! 10-Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo. 11-Confie em mim. 12-Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência. 13-Capacete? Imagina, tá calor. 14-Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer. 15-Deixa comigo. 16-Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha! 17-Você é grande mas não é dois! 18-Vamos lá que não tem erro. 19-Tá comigo, tá com Deus! 20- Não está estragado não, tá uma delícia!
  • 12. 12 Até o dia 31 de julho, a Rua da Cidadania Boa Vista, Praça Rui Bar- bosa, o Terminal de Santa Felicida- de, e o Portal do Futuro Boqueirão exibem esculturas do artista plásti- co Sergius Erdelyi, em homenagem à Copa do Mundo 2014. São qua- tro obras – sendo uma em cada es- paço –, que integram a mostra “Dançando com a Bola”. As esculturas em grandes dimen- sões mostram a bola em momentos típicos, vividos dentro de um cam- po de futebol. Iniciadas em 2011, quando o artista tinha 92 anos, as obras são em madeira e compensa- do marítimo, com acabamento metalizado. Em 2012, a exposição já tomou conta de endereços como a PUC-PR, Memorial de Curitiba, Aeroporto Afonso e a Embaixada da Áustria, em Brasília. Austríaco de nascimento e viven- do no Brasil desde 1953, estabeleci- do em São Paulo, Sergius Erdelyi atuou em diversas áreas, desenvolven- do trabalhos científicos em foto e termoeletricidade. Também constam de seu currículo invenções importan- tes como o aquecedor de carter do Panzer Tiger e Panther – veículos do exército, na época da guerra – e o aquecedor domiciliar a óleo mineral cru, que salvou milhares de lares, em Viena (Áustria), dos invernos conge- lados da década de 1940. É fundador da fábrica de máquinas de costura elé- tricas ETINA(Viena – 1947) e de vá- rios empreendimentos industriais e de reflorestamento, no Brasil. No campo das artes, Sergius Erdelyi experimentou diversas técni- cas e trilhou vitoriosa carreira, com destaque para a série Teilhard de Chardin, na década de 1960, que ga- ESCULTURAS EM HOMENAGEM A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2014 nhou exposições no Brasil, Estados Unidos e Áustria, entre outros paí- ses. Em 1974, passou a viver em Tijucas do Sul, na Região Metropoli- tana de Curitiba, tendo dado sequência à trajetória inovadora, com estilo próprio. Em suas mãos, os mo- saicos de vidro adquiriram expressões únicas, podendo ser apreciados nos vitrais da Igreja Nossa Senhora das Dores de Tijucas do Sul – sobre os quais existe um livro ricamente ilus- trado –, além dos vitrais da Bibliote- ca da PUC-PR. O artista vivenciou várias fases até que, a partir de 2009, passou a se de- dicar exclusivamente à criação de es- culturas em diversos tamanhos e ma- teriais. Depois de muitos anos sem mostrar suas obras, retomou o cami- nho das exposições. Em “Dançando com a Bola”, Erdelyi faz da bola a estrela do futebol, captando na arte de esculpir em madeira o treino, o drible e o ataque, algumas das fases desse esporte que reúne milhões de fãs no mundo todo. Exposição “Dançando com a Bola” Com esculturas do artista plástico Sergius Erdelyi, em homenagem à Copa do Mundo de Futebol 2014. São quatro obras realizadas em ma- deira e compensado marítimo, com acabamento metalizado. Locais: Rua da Cidadania BoaVis- ta, Praça Rui Barbosa, Terminal de Santa Felicidade e Portal do Futuro Boqueirão (cada espaço abriga uma escultura em grandes dimensões). Data: até 31 de julho de 2014.