Meio Ambiente os principais problemas que estão afetando o meio ambiente. Sobretudo a partir da Revolução Industrial nos séculos XVIII XIX, o homem passou a reverter o processo de submissão a natureza, interferindo em sua transformação violentamente
2. • Sobretudo a partir da Revolução Industrial nos
séculos XVIII XIX, o homem passou a reverter o
processo de submissão a natureza, interferindo em
sua transformação violentamente. Durante essa
fase , a população mundial pulou da casa do milhão
de habitantes para mais de seis bilhões no início do
século XXI. A exploração de recursos naturais para o
crescimento urbano-industrial impactou todos os
ecossistemas, gerando a extinção de várias espécies
animais e vegetais, provocando danos em regiões
antes consideradas remotas como a Antártida,
pondo em risco a sobrevivência da própria
humanidade.
3. • As preocupações de certos grupos da sociedade como
o meio ambiente global levaram a realização do
primeiro encontro de chefes de Estado em 1972 na
cidade de Estocolmo, Suécia. Foi a conferência das
Nações Unidas sobre o homem e o meio ambiente. Os
países desenvolvidos notavam as consequências
negativas do processo acelerado de industrialização.
Desde a década de 1950, o desenvolvimento industrial
atingiu vários países subdesenvolvidos. Os países
desenvolvidos propuseram o controle da degradação
dos ecossistemas. Estes, no entanto,estavam nos países
pobres, que precisariam utilizar enormemente os seus
recursos naturais para atingir maiores patamares de
desenvolvimento. Em resumo, os mais ricos queriam
que os mais pobres pagassem suas “contas” por quase
200 anos de desenvolvimento e destruição do meio
ambiente.
4. • Um avanço nas discussões ocorreu em junho de 1992
na cidade do Rio de Janeiro, com a conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a ECO-92 ou
RIO 92. Com a participação de diversos chefes de
Estados, entidades e as crescentes ONGs (Organizações
não Governamentais) no encontro, desenvolveu-se o
conceito de “desenvolvimento sustentável”, atitudes
para suprir as necessidades do presente sem prejudicar
o futuro. As resoluções buscavam alterar o modelo
consumista da sociedade para um modelo
ecologicamente sustentável. Foi criada a Agenda 21,
programa de desenvolvimento sustentável global, com
recursos dos países desenvolvidos que concentram o
consumo de cerca de 80% dos recursos naturais do
planeta.
5. A constante emissão de gases na atmosfera provoca a diminuição da camada de
ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas. Nesta imagem de 1993, os tons em
branco e roxo-avermelhado revelam ozônio em quantidade abaixo da considerada
segura para humanidade
6. Mudança Climática
• É toda Manifestação de inconstância
climática de origem natural ou causada
pela atividade humana. O aumento da
temperatura do planeta tornou-se
importante objeto de pesquisa. Os
principais elementos responsáveis por
esse aumento são as intensas descargas
de micropartículas na atmosfera,
provenientes das descargas vulcânicas e
das frotas de veículos e indústrias,
afetando sobretudo os grandes centros
urbanos. A concentração de
micropartículas na atmosfera gera o
efeito estufa, responsável pela
concentração de calor na Terra,
fundamental para os reinos animal e
vegetal. No entanto, o excessivo
aumento de micropartículas como o
monóxido de carbono (resíduo da
queima de combustíveis), Vem
contribuindo decisivamente para o
aumento de calor, o consequente
derretimento dos polos e o aumento
dos níveis dos oceanos.
•
7. • O efeito estufa da Terra pode ser comparado com um
carro totalmente fechado ( nesse caso o calor do sol
entra mais não sai por completo). A nossa atmosfera
age como um cobertor, cuja função é manter o corpo
aquecido. Quanto mais espesso for esse cobertor,
maior a retenção de calor.
• A convenção de Mudanças Climáticas estabeleceu
medidas de controle da emissão de poluentes. De
acordo com o Protocolo de Kyoto de 1997, deverá
haver uma redução no mínimo de 5% da emissão de
gases até 2012.
• Pesquisas indicam que os últimos 20 anos foram mais
quentes que os últimos 2 séculos. As geleiras passaram
a derreter mais rápido e o fenômeno El Niño passou a
ocorrer com mais frequência.
8. • O IPMC ( Painel Internacional e Mudanças Climáticas), reunindo
cientistas do mundo inteiro, constatou que existem indícios
suficientes da ação do homem como causa do aquecimento global.
De qualquer forma, a comprovação definitiva da influência do
homem abre possibilidades para que os grandes grupos industriais
se apeguem às teorias de que em outras épocas o clima variava
muito e talvez a influencia do homem não seria tanta. Dessa forma
países como os EUA não ratificaram o Protocolo De Kyoto, um
sério retrocesso na política da contenção da emissão de gases
poluentes.
• De acordo com Marcelo Gleiser, o aquecimento global já e um
fenômeno concreto, afetando a sociedade e o equilíbrio ecológico
do planeta. Secas devastadoras, enchentes, tempestades
violentíssimas e aumento de doenças como cólera e malaria são
algumas das graves consequências. A população, de forma geral,
pode contribuir para minimizar o aquecimento, comprando carros
econômicos, utilizando transportes públicos e, sem dúvida,
pressionando chefes de Estado e grupos empresariais a
conscietizarem-se e gerarem políticas ambientais.
9.
10. Desmatamento
• A intensa devastação das florestas decorre da extração
comercial de madeira, de projetos agropecuários e
mineradores, da construção de usinas hidrelétricas e de
incêndios de causas naturais e humanas. As
consequências são extremamente negativas, como a
destruição da biodiversidade, ou seja, das espécies
vegetais e animais, muitas delas de extremo valor
genético na utilização da medicina e da agropecuária.
Os desmatamentos aceleram os processos erosivos,
empobrecendo o solo, assoreando rios e lagos,
causando enchentes, dificultando a navegação e
agravando ainda mais os processos de desertificação
natural, o aumento da temperatura média e o
desequilíbrio entre as espécies.
11. Tsunami
Um tsunami, por vezes também chamado maremoto, é uma
série de ondas de água causada pelo deslocamento de um
grande volume de um corpo de água , como um oceano ou
um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente
no Oceano Pacífico: aproximadamente 195 eventos desse
tipo já foram registrados.Devido aos imensos volumes de
água e energia envolvidos. Sismos,erupções vulcânicas e
outras explosões submarinas (detonações de artefatos
nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros
movimentos de massa, impactos, e outros distúrbios acima
ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami. O
historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar
um tsunami a sismos submarinos,mas a compreensão da
natureza do tsunami permaneceu incipiente até o século XX e
ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos
antigos geológicos,geográficos e oceanográficos referem-se a
tsunamis como ondas sísmicas do mar.
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13. Poluição do Ar e Chuva Ácida
• A poluição da atmosfera terrestre a partir de interferências
humanas é atualmente um dos maiores problemas
ambientais das granes cidades, lugares onde ocorre a
concentração de diversos gases e materiais periculosos. A
concentração e o aumento do dióxido de carbono (CO2)
alteram profundamente a dinâmica atmosférica dos centros
urbanos, fortalecendo as inversões térmicas, gerando ilhas de
calor e alterando os regimes pluviométricos. O aumento de
partículas na atmosfera acelera a formação de nuvens,
precipitações, fazendo com que chova em um dia o total de
milímetros que era esperado para o mês inteiro e,
consequentemente agrave o problema das enchentes; por
outro lado, os dias de estiagem têm aumentado
consideravelmente, o que provoca o aumento dos casos de
problemas respiratórios, já que a umidade do ar se tornam
bastante baixas.
14. Ilhas de Calor
• As ilhas de calor são um fenômeno das grandes
cidades, sendo responsáveis por alterações
climáticas e gerando verdadeiros microclimas. A
extrema concentração de pessoas, máquinas e
veículos provoca a elevação das temperaturas
médias das regiões centrais das cidades,
colaborando também para o aumento dos índices
de poluição. Em um mesmo instante um medidor
pode indicar uma temperatura de 33ºC na região
central e em uma localidade da periferia outro
medidor pode indicar 27ºC, ou seja 6ºC a menos.
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16. • Essa significativa diferença decorre das diferenças de
irradiação de calor entre as regiões de maior área verde.
Quanto mais intensa a urbanização descontrolada, sem a
previsão efetivamente planejada áreas verdes, maior a
concentração de calor. Consequentemente, a elevação da
temperatura facilita a ascensão do ar, fazendo com que os
ventos diurnos soprem em direção às zonas de maior
temperatura, agravando o índice de poluição, cuja
concentração cria uma verdadeira redoma de poluição sobre
os grandes centros. Comumente, as ilhas de calor atuam
também como bloqueio à ação de frentes frias. A dificuldade
de penetração compromete a normalidade do jogo de massas
de ar que culminam em precipitações. Em São Paulo, muitos
dias de inverno tornam-se cada vez mais secos e quentes.
Estudos recentes indicam uma grande mancha de calor que
se estende do centro em direção à Zona Leste, em diferentes
gradientes de temperatura de até 6ºC. São regiões onde o
metro quadrado de área verde por habitante é inferior a um,
enquanto em que alguns bairros outras zonas a relação chega
mais de 100 metros quadrados de área verde por habitante.
17. Lixo
• O Crescimento populacional acelerado, decorrente do
desenvolvimento industrial aliado ao estímulo de um modo
de vida consumista que domina sobretudo os moradores da
cidade, o lixo um dos maiores problemas a ser enfrentado. As
cidades, como um gigantesco sistema de produção e
consumo, acabam por gerar um excedente que não é
aproveitável: são toneladas de lixo que têm de ser coletados
todos os dias e cujo destino nem sempre é dos melhores,
principalmente nos países menos desenvolvidos, que não
possuem programas amplos de sanitarismo e reciclagem. Nas
cidades do mundo subdesenvolvido, o depósito de lixo em
lixões abertos e terrenos baldios é a forma mais comum e
também a mais perigosa para a saúde da população, já que os
detritos ficam expostos, atraindo mais facilmente insetos e
ratos, transmissores de perigosas doenças.
18. • Outra forma de depósito são os aterros sanitários. Nesse
caso, o lixo é enterrado de forma que seja possível aproveitar
os gases expelidos pela decomposição dos materiais e tratar o
chorume, um líquido escuro e ácido, também resultado da
decomposição do lixo. O chorume, quando não é tratado,
infiltra-se no subsolo, contaminando o lençol freático,
constituindo-se em um dos impactos ambientais mais sérios
causados pelo lixo. O acúmulo do lixo exposto gera também
um problema social que para muitos significa sobrevivência: é
a manipulação do lixo pelas camadas mais pobres da
população, que chegam mesmo a disputar os lixões em busca
das melhores sobras entre objetos e restos de alimento, não
se importando com os riscos de contaminação de produtos
tóxicos. A análise do tipo de lixo produzido pode revelar pode
revelar o padrão de consumo e, consequentemente, o nível
socioeconômico de um bairro, de um cidade ou de um país.
Nos países mais ricos e entre as classes mais abastadas, o lixo
domiciliar predominante é do tipo não biodegradável,
ocorrendo o contrário nos países menos desenvolvidos, onde
mais da metade do lixo é do tipo orgânico e biodegradável.
19. • O ideal para o tratamento do lixo orgânico é
destinar seu retorno ao solo, para servir de
adubo orgânico ou ser tratado em usinas de
compostagem, gerando o gás metano que pode
ser utilizado como uma fonte de energia. Para o
lixo inorgânico (não biodegradável), a melhor
solução é a coleta seletiva, ou seja separar os
papéis, vidros, alumínio, plásticos e outros
materiais visando a reciclagem, que é o
reaproveitamento do lixo. No entanto, mesmos
nos países co, maiores recursos, a reciclagem
ainda é bastante deficitária, reaproveitando em
média de um terço de todo o lixo coletado.