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JC Han, DA Lawlor, SYS Kimm
   Lancet 2010; 375: 1737-48
Propósito do artigo
 Nova revisão feita pela mesma revista


 Última : 2002


 Objetivo :“ Revisar novas informações e delinear
 alguns dos desafios restantes”.

 Foco na prevenção e no tratamento
Método
 Pesquisa no Pubmed
 Termos: “Obesidade pediátrica”, “Obesidade na infância”,
  “Sobrepeso em pediatria”, “Sobrepeso na infância” e “Índice
  de Massa Corpóreo em crianças”.

 Considerando: Artigos originais, revisões e resenhas
 Todos os idiomas.
 Publicados entre 1962 e 2010  2002 - 2010

 Seleção de artigos em discussões com especialistas 
  obesidade pediátrica, nutrição e saúde pública
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Definindo obesidade
 Consensos internacionais para “IMC – padrão” que
 determine Obesidade na infância

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 Efeitos da idade, sexo, puberdade, crescimento e
 genético  afetam definição de um padrão de IMC
Definindo obesidade
 IOTF  recomenda utilização de sua tabela
    Alta especificidade e baixa sensibilidade


 Países continuam usando suas tabelas específicas


 Dificulta comparação minuciosa de estudos
Epidemiologia
 Prevalência aumentou nas últimas 3 décadas

 Maioria dos países industrializados e em
 desenvolvimento

 Dobrou ou triplicou no Brasil (1970 – 1990)

 Mais prevalente em áreas urbanas  fácil acesso a
 comida altamente calórica e baixos gastos energéticos
 na vida diária
De uma forma simplificada é
apresentada a Via da Leptina...
Fatores de risco
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    Síndromes Genéticas. Ex: Prader-Willi; Alström
    Variação genéticas múltiplas ligadas ao sobrepeso e
     obesidade
 Doenças endócrinas
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 Suspeita: Alteração na “Via da Leptina”


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 Mais comum: Defeito no receptor – melanocortina 4
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Diagnóstico diferencial
 Ganho de peso associado à droga


 Efeitos colaterais de drogas recentemente iniciadas


 Ex:
       Insulina ou Secretagogos de insulina
       Glicocorticoides
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       Psicotrópicos, Estabilizadores de humor, Antidepressivos
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 Ganho de peso e velocidade de crescimento linear
 inadequada

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 Recomendações:
    Dosagem de TSH e Tiroxina
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 Pode ser instituída em níveis:
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Comunidade
 Políticas públicas e campanhas de mídia de massa
    Rótulos indicando conteúdo calórico
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 Atenção dos profissionais do atendimento primário
    1º ano de vida / Entre 3 e 7 anos / Menarca
    Cruciais na prevenção da obesidade
Tratamento não-farmacológico
 Quem merece tratamento?
   IMC para a idade> p 95
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 É a terapia de primeira-linha
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 Dieta
   Não há consenso sobre o “ideal”
   Equilíbrio energético entre ingestão e gasto


 Maior importância para a dieta que para atividade
  física
    Carga glicêmica e valor energético


 Sessões motivacionais  recomendada
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 Orlistat e Sibutramina

 Sibutramina: obteve melhores resultados na ↓ IMC
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    Orlistat: Esteatorréia, dor abdominal, incontinência
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Tratamento cirúrgico
 Estudos ainda escassos


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Revisão da obesidade pediátrica: epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento

  • 1. JC Han, DA Lawlor, SYS Kimm Lancet 2010; 375: 1737-48
  • 2. Propósito do artigo  Nova revisão feita pela mesma revista  Última : 2002  Objetivo :“ Revisar novas informações e delinear alguns dos desafios restantes”.  Foco na prevenção e no tratamento
  • 3. Método  Pesquisa no Pubmed  Termos: “Obesidade pediátrica”, “Obesidade na infância”, “Sobrepeso em pediatria”, “Sobrepeso na infância” e “Índice de Massa Corpóreo em crianças”.  Considerando: Artigos originais, revisões e resenhas  Todos os idiomas.  Publicados entre 1962 e 2010  2002 - 2010  Seleção de artigos em discussões com especialistas  obesidade pediátrica, nutrição e saúde pública
  • 4. E o resultado foi...
  • 5. Definindo obesidade  Consensos internacionais para “IMC – padrão” que determine Obesidade na infância  Grande desafio  Efeitos da idade, sexo, puberdade, crescimento e genético  afetam definição de um padrão de IMC
  • 6. Definindo obesidade  IOTF  recomenda utilização de sua tabela  Alta especificidade e baixa sensibilidade  Países continuam usando suas tabelas específicas  Dificulta comparação minuciosa de estudos
  • 7. Epidemiologia  Prevalência aumentou nas últimas 3 décadas  Maioria dos países industrializados e em desenvolvimento  Dobrou ou triplicou no Brasil (1970 – 1990)  Mais prevalente em áreas urbanas  fácil acesso a comida altamente calórica e baixos gastos energéticos na vida diária
  • 8. De uma forma simplificada é apresentada a Via da Leptina...
  • 9.
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  • 13. Fatores de risco  Genéticos  Defeito genético específico causando obesidade (Via da leptina)  Síndromes Genéticas. Ex: Prader-Willi; Alström  Variação genéticas múltiplas ligadas ao sobrepeso e obesidade  Doenças endócrinas  Hipotireodismo. Deficiência ou resistência ao GH, Hipercortisolismo, SOP (causa ou consequência)
  • 14. Fatores de risco  Patologias do SNC  Anormalidades hipotalâmicas congênitas ou adquiridas  Exposição intra-uterina  diabetes gestacional  Grande adiposidade materna  Peso ao nascer  Grande peso ao nascer  Pequeno peso ao nascer
  • 15. Fatores de risco  Idade do aumento do IMC  Quanto mais novo pior  Dieta  Aleitamento materno como fator protetor?  ↑ Consumo de calorias e bebidas açucaradas precocemente  Gasto de energia  ↓Níveis de consumo de energia
  • 16. Fatores de risco  Televisão  ↑horas gastas em frente a TV / ↑ risco de obesidade  Horas de sono  Poucas horas de sono na infância / ↑ risco de obesidade  Residência em área urbana
  • 17. Diagnóstico diferencial  Baseado em:  História clínica  Exame físico
  • 18.
  • 19.
  • 20. Diagnóstico diferencial  Obesidade precoce  Suspeita: Alteração na “Via da Leptina”  Muito raras!  Mais comum: Defeito no receptor – melanocortina 4  5% dos casos de obesidade precoce
  • 21.
  • 22. Diagnóstico diferencial  Ganho de peso associado à droga  Efeitos colaterais de drogas recentemente iniciadas  Ex:  Insulina ou Secretagogos de insulina  Glicocorticoides  ACO  Psicotrópicos, Estabilizadores de humor, Antidepressivos  Anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, anti-histamínicos
  • 23.
  • 24. Diagnóstico diferencial  Ganho de peso e velocidade de crescimento linear inadequada  Considerar endocrinopatia  Recomendações:  Dosagem de TSH e Tiroxina  Encaminhamento para endocrinologista
  • 25.
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  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Prevenção  A melhor abordagem para a epidemia  Pode ser instituída em níveis:  Individual  Familiar  Institucional  Comunidade
  • 32. Individual  Foco no cuidadores  Obesidade materna ou diabetes gestacional  Possível contribuição  Mãe e sua influência na dieta da criança
  • 33. Família  Encorajar:  Estímulo à atividade física  Limites em atividades sedentárias ( TV, video-game, etc)  Oferta apropriada de porções de comidas
  • 34. Institucional  Escola  Mudança do percentual calórico da merenda escolar  Estímulo à atividade física  Remoção de “máquinas de venda”  Reoganização da arquitetura das escolas  Ambiente remodelado  Maior gasto calórico durante o dia
  • 35. Comunidade  Políticas públicas e campanhas de mídia de massa  Rótulos indicando conteúdo calórico  ↑Impostos sobre bebidas açucaradas e “fast-food”  Obrigatoriedade de medição anual do IMC em escolas públicas  Atenção dos profissionais do atendimento primário  1º ano de vida / Entre 3 e 7 anos / Menarca  Cruciais na prevenção da obesidade
  • 36. Tratamento não-farmacológico  Quem merece tratamento?  IMC para a idade> p 95  IMC para idade > p85 + comorbidade  É a terapia de primeira-linha
  • 37. Tratamento não-farmacológico  Dieta  Não há consenso sobre o “ideal”  Equilíbrio energético entre ingestão e gasto  Maior importância para a dieta que para atividade física  Carga glicêmica e valor energético  Sessões motivacionais  recomendada  Efetividade não conhecida
  • 38. Tratamento farmacológico  Orlistat e Sibutramina  Sibutramina: obteve melhores resultados na ↓ IMC  Médio e longo prazos  Efeitos adversos:  Orlistat: Esteatorréia, dor abdominal, incontinência fecal, colelitíase.  Sibutramina: Taquicardia, boca seca, constipação, tontura, insônia e hipertensão.
  • 40. Tratamento cirúrgico  Estudos ainda escassos  Em faixa restrita de pacientes ( média=16,8anos)  Necessidade de mais estudos de seguimento a longo prazo  Consenso:  Somente em casos muito severos (IMC≥ 50 ou ≥ 40 + comorbidades)  Pesar risco-benefício
  • 41. Conclusão  Muitos desafios diagnósticos e terapêuticos  Reavaliação para adequação à contemporaneidade  Consumo calórico  Recomendações de atividades  Necessidade de pesquisas  Testes clínicos a longo prazo  Maiores e mais variadas casuísticas  Possibilidade de comparação entre tratamentos