1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia-
CampusColorado do Oeste.
2º A
2014
Docente: Salete Borino.
Discentes: Bruno Wermuth, Diogo Ferreira, Gabriell Duarte.
Romantismo noBrasil terceira geração:
A poesia social
4. Características
Uso de exclamações, exageros, apóstrofes.
Mulher presente, carnal.
Negação do amor platônico.
Luta pela liberdade, temáticas sociais.
Ainda fala sobre oamor.
O condor simboliza a liberdade, por isso geração
condoreira.
Questões sociais.
5. Projeto literário da poesia daterceira
geração
Os agentesdo discurso
Condição de produção dos textos.
Condições de circulaçãodos textos.
A poesia e o público.
7. Os Miseráveis
1862.
Caráter social.
A injustiça social da França do século
XIX.
Estilo narrativo.
Personagensintensose extremados.
História de Jean Valjean.
8. AntônioFrederico de Castro Alves
(1847-1871)
Baiano
Doença pulmonar
1864: começou a estudar Direito e seu irmão cometeu suicídio
1867: abandonou Recife e voltou à Bahia Consagração dele e de sua
amante (Eugênia Câmara)na apresentação de Gonzaga (ARevoluçãode
Minas).
Apresentação de “Navio Negreiro” (07/09/1868)
Retorno àBahia,onde adoença pulmonar agravou-se e ele morreu
Poesia social: Castro Alves foi capaz de unir arte literáriacom poesia
social.
Poesia lírica: Em relação aos outros poetas românticos, apresenta
avanços.
9. Principais obras
Poesia
Navio Negreiro, 1868.
Espumas Flutuantes,
1870.
A Cachoeira de Paulo
Afonso, 1976.
Os Escravos, 1883.
Hinos do Equador, em
edição se suas Obras
Completas (1921).
Tragédia no Mar.
Teatro
Gonzaga ou a
Revolução de Minas,
1875.
10. Navio Negreiro
VI
Existe um povo que a bandeira
empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que
bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto!
...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea
plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos
ares!
Colombo! fecha a porta dos teus
mares!
11. Joaquim de Sousa Andrade
(1833-1902)
NasceuemAlcântara,Maranhão.
Formou-seemLetraspelaSorbonne.Depoisfazocursode
Engenharia.
Em 1870, conheceu várias repúblicas latinoamericanas. A
partir de 1871, fixou residência em Nova Iorque, onde
mandouimprimirsuasObraspoéticas.
Em1884, lançouaversão definitivadeseuOGuesa
Errante,obraradicalerenovadora. Morreuabandonadoe
comfamadelouco.
13. OGuesa Errante
O sol ao pôr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio
Em pedras estendido, em seus soluços
Desmaia o céu d'estrelas arenoso
E o lago anila seus lençóis d'espelho...
Era a Ilha do Sol, sempre florida
Ferrete-azul, o céu, brando o ar pureza
E as vias-lácteas sendas odorantes
Alvas, tão alvas!... Sonoros mares, a onda
d'esmeralda
Pelo areal rolando luminosa...
As velas todas-chamas aclaram todo o ar.