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Design
Emocional
+ Design de
Experiência
UFPE – Mestrado em Design 2014.1 | Métodos em Design | Amilton Arruda
Cecilia da Fonte – Gabriele Santos – Matheus Luck
A necessidade de
compreender a
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implicações no
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aumentando
consideravelmente
no campo do
Design.
DESIGN EMOCIONAL
DESIGN
EMOCIONAL
Psicologia
Percepção
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Experiência
Cognição
Estética
DESIGN EMOCIONAL
SURGIMENTO
O campo do design
emocional emergiu
no final da década de
1990.
INTUITO
Projetar com o intuito
explícito de despertar
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emoções.
AUTORES E OBRAS PRINCIPAIS
Patrick Jordan
(1999)
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(2002)
Don. Norman
(2004)
DESIGN EMOCIONAL
ABORDAGENS METODOLÓGICAS
1. Os quatro prazeres - Patrick Jordan
2. Appraisal Theory (Teoria da Avaliação) - Pieter Desmet
3. Níveis de processamento emocional - Don. Norman
DESIGN EMOCIONAL
1. OS QUATRO PRAZERES
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Prazer: resultado dos benefícios
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A hierarquia das necessidades superiores
máximas dos usuários em relação a um
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que poderiam ser
proporcionados ao usuário
de um produto:
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DESIGN EMOCIONAL
1. OS QUATRO PRAZERES
Patrick Jordan
DESIGN EMOCIONAL
2. APPRAISAL THEORY (TEORIA DA AVALIAÇÃO)
Pieter Desmet
A relação de causalidade entre
avaliações e emoções implica que,
compreendendo como ela se estabelece e
como uma avaliação gera uma emoção em
particular, o designer pode projetar para
despertar ou evitar emoções específicas.
Componentes para avaliação:
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- Certeza
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Modelo básico de
compreensão sobre emoções
em relação a produtos
DESIGN EMOCIONAL
2. APPRAISAL THEORY (TEORIA DA AVALIAÇÃO)
Pieter Desmet
DESIGN EMOCIONAL
3. NÍVEIS DE PROCESSAMENTO
EMOCIONAL
Donald Norman
Sugere que as emoções estão
relacionadas a três níveis de
processamento cerebral.
Cada nível de processamento tem um
papel diferente no funcionamento das
pessoas e requer estratégias de design
distintas.
Visceral > Design para a Aparência
Comportamental > Design para Facilidade de Uso
Reflexivo > Design Reflexivo
DESIGN EMOCIONAL
3. NÍVEIS DE PROCESSAMENTO
EMOCIONAL
Donald Norman
DESIGN EMOCIONAL
2008: Primeira publicação
“Design Ergonomia Emoção” (Claudia
Mont’Alvão e Vera Damazio)
1994: Primeiro mestrado PUC-RIO
1999: UNESP Bauru
2004: UFPE
2005: ESDI/UERJ e UFPR
2006: UFSC…
2004: Primeira dissertação sobre
Design e Emoção:
“A usabilidade e a agradabilidade
de produtos de consumo com estética
proeminente”. (Beatriz Russo)
2005: Laboratório Design, Memória e
Emoção (LABMEMO) - Prof. Vera
Damazio.
BREVE PANORAMA DA PESQUISA EM DESIGN E EMOÇÃO NO
BRASIL
Filipe Campelo (2012)
AUTORES:
Vera Damasio | Doutora em Ciências Sociais UERJ
Filipe Campelo
Maria Lucia Okimoto…
INDICADORES DE CRESCIMENTO NA ÁREA:
- 16 trabalhos no P& D 2010 na temática
- Aumenta número de dissertações e teses na área
- Aumenta participação brasileira nos eventos da D&E
Society
DESIGN EMOCIONAL
PROPOSTA DE AGENDA DE PESQUISA
- Foco nos processos cognitivos (tomadas de decisão,
percepção, memória, etc.) para avaliar a influência da
emoção nos processos projetuais;
- Foco em contextos específicos para melhor
compreende-los dentro do paradigma do design
emocional (foco, por exemplo, em produtos,
serviços, varejo, espaços públicos ou privados);
- Foco nas ferramentas de mensuração de emoção
e de avaliação das experiências do usuário;
- Foco em metodologia projetuais de Design
Emocional, com avaliação da eficácia das soluções
propostas.
PREMISSA PARA O CRESCIMENTO DA ÁREA:
Qualificação dos processos metodológicos.
TEMÁTICAS RECORRENTES
- Ergonomia, Usabilidade e
Emoções
- Personalização, personalidade e
vínculo emocional com produtos
- Relação entre Design, emoção e
consumo em distintos contextos
- Estudos sensoriais e emoções
METODOLOGIAS ADOTADAS:
- Predomínio de entrevistas em
profundidade, grupos focais e
observação
- Estudos quantitativos são raros
- Experimentos usados de forma
equivocada
BREVE PANORAMA DA PESQUISA EM DESIGN E EMOÇÃO NO BRASIL
Filipe Campelo (2012)
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
SURGIMENTO
O foco na emoção é um
precursor do design para
experiências.
Nova abordagem voltada para
as necessidades e desejos
dos usuários no lugar do
paradigma anterior centrado
no produto.
INTUITO
Desenvolver projetos de modo a
influenciar a qualidade da
experiência que os indivíduos irão
desfrutar. Experiências: Interação
entre contexto, pessoas e
produtos/serviços.
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
AUTORES E OBRAS PRINCIPAIS
Mihaly
Csikszentmihalyi
Victor Lombardi
2013
Bill Buxton
2007
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
ABORDAGENS METODOLÓGICAS
1. O Fluxo – Mihaly Csikszentmihaily
2. Experience Development Method – Victor Lombardi
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DESIGN DE EXPERIÊNCIA
1. O Fluxo
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
1. O Fluxo
9 Estados componentes:
1. Objetivos Claros
2. Alto grau de concentração num campo limitado
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DESIGN DE EXPERIÊNCIA
2. Experience Development Method
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
2. Experience Development Method
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
3. Sketching User Experiences
DESIGN EMOCIONAL E DESIGN
DE EXPERIÊNCIA
As experiências são inerentemente
emocionais e pessoais.
O conceito de experiência, no qual o sujeito e
o objeto/serviço se encontram e se fundem,
se torna um tema chave no projeto de
produtos/serviços emocionalmente
significativos.
Para tal, existem ferramentas e métodos que
apoiam o designer que projeta para emoção e
experiência.
ESTUDO DE CASO
MICROSOFT ZUNE
MEDIA PLAYER
X
IPOD
ESTUDO DE CASO
MICROSOFT ZUNE
MEDIA PLAYER
Visceral
Comportamental
Reflexivo
✓
✗
✓
ESTUDO DE CASO
Gráfico de vendas
(2003-2008)
ESTUDO DE CASO
EXEMPLOS
Journey
“Nós queríamos criar
uma verdadeira
interação emocional
entre os jogadores:
uma experiência
emocional”.
EXEMPLOS
Phillips
“A iluminação, o som, a
projeção e o relaxamento,
juntos, criam um ambiente
mais confortável.”
CURIOSIDADE
PROGRAMA DE PESQUISA:
DESIGN DE EXPERIÊNCIA
Konstfack University Colllege
of Art, Crafts and Design:
Suécia
“O nosso objetivo é investigar como o
Design de Experiência pode ser
relevante na identificação de critérios
inseridos no conceito de “boa morte” –
com ênfase especial no paciente, mas
considerando os cuidados paliativos, a
equipe médica e a família.”
EXEMPLOS em Recife
Vila Sete
“Inteligência é a
capacidade do ser
humano de superar
obstáculos. Isto
envolve o intelecto,
sim, mas também a
emoção e os
sentimentos”.
EXEMPLOS em Recife
EXEMPLOS em Recife
NEUROMARKETING “A ciência das emoções e do
inconsciente a serviço da sua marca”.
Equipamentos
1. Eletrocardiograma
2. Eye tracker
3. Skin conductance
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(EEG)
EXEMPLOS em Recife
EXEMPLOS em Recife
Recife the Playable city
“Recife vai se tornar
uma cidade brincável”
CRÍTICAS
Kurtgozu 2003
O maior perigo seria o design comoditizar as emoções, devendo
ele resistir a essa lógica sob risco do “design e emoção” se
tornar um estilo de modismo, um slogan empregado pela
propaganda para marketing de produtos de luxo."
Bonsiepe 2013
“Se uma conhecida empresa de automóveis destaca na
propaganda o gozo de conduzir o modelo de última geração, e
se apresenta como fornecedor dessa emoção, ao final das
contas é o design do automóvel que possibilita essas emoções.
Sem o design do automóvel as emoções ficariam num estado
abstrato. É o automóvel que se usa para viajar de um lugar A a
um lugar B, e não a emoção que, no melhor dos casos, é um
fator subsidiário.”
PENSAMENTOS
Ciclo de Vida - descarte
Rafael Cardoso 2011
“ O canivete suíço resiste ao esvaziamento de sentido, por
conta tanto da multiplicidade de funções operacionais que
exerce, quanto das funções psicológicas e afetivas que também
costuma cumprir”.
“Há artefatos que não são jogados fora nem na hora da morte
de seus proprietários, mas que são passados adiante como
herança e relíquia”.
Torna-se urgente reconhecer e lidar com a densidade poética
do universo material que nos cerca. “Senão corremos o risco de
sermos soterrados literalmente, pelo lixo que produzimos”.
ÉTICA DO USO
ÉTICA DO USO
Vício Motivação
Apelação Cativação
Aprisionamento Foco
DIFICULDADES / OPORTUNIDADES
Forlizzi et al. 2000
“Os designers precisam perceber que, além das interpretações
pessoais de uma situação, existem outros fatores que estão fora
de controle quando projetam essas histórias de uso, quais sejam:
(I) diferentes vivências culturais; (II) estados emocionais que
podem causar diferentes interpretações subjetivas do momento; e
(III) o elemento do acaso, quando os eventos coincidem de
maneira aleatória e parecem ser significativos para algumas
pessoas.”
Norman, 2004
“A mente humana é incrivelmente complexa e embora todas as
pessoas tem basicamente as mesmas formas de corpo e de
cérebro, elas também têm enormes diferenças individuais.
Mas as dificuldades devem ser vistas como oportunidades. Nunca
faltarão aos designers coisas para fazer, novas abordagens a
explorar”.
Algumas Referências
Livros
Norman, Don. Design Emocional: Porque Adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-
dia. 2004
Norman, Don. Design do dia-a-dia. 2002
Vídeos
TED presentation - Don Norman: 3 ways good design makes you happy
http://www.ted.com/talks/don_norman_on_design_and_emotion/transcript
TED presentation - Pieter Desmet: Design for Pappiness
Sites
Patrick W. Jordan: Understand people, delivering success http://www.patrickwjordan.com/
Pieter Desmets in Delft University: http://www.io.tudelft.nl/en/organisation/personal-
profiles/professors/desmet-pma/
Don Norman: Designing for People http://www.jnd.org/
Artigos
Design Emocional: conceitos, abordagens e perspectivas de pesquisa. 2011 url pra
download
Desment, Pieter: Design for Emotion link
Organizaçoes e Eventos
Design and Emotion Society http://www.designandemotion.org
international Conference of Design and Emotion 2014 http://de2014.uniandes.edu.co/
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Design Emocional e Experiência no Projeto

  • 1. Design Emocional + Design de Experiência UFPE – Mestrado em Design 2014.1 | Métodos em Design | Amilton Arruda Cecilia da Fonte – Gabriele Santos – Matheus Luck
  • 2. A necessidade de compreender a emoção e a experiência, e suas implicações no projeto de produtos e serviços tem aumentando consideravelmente no campo do Design.
  • 4. DESIGN EMOCIONAL SURGIMENTO O campo do design emocional emergiu no final da década de 1990. INTUITO Projetar com o intuito explícito de despertar ou evitar determinadas emoções. AUTORES E OBRAS PRINCIPAIS Patrick Jordan (1999) Pieter Desmet (2002) Don. Norman (2004)
  • 5. DESIGN EMOCIONAL ABORDAGENS METODOLÓGICAS 1. Os quatro prazeres - Patrick Jordan 2. Appraisal Theory (Teoria da Avaliação) - Pieter Desmet 3. Níveis de processamento emocional - Don. Norman
  • 6. DESIGN EMOCIONAL 1. OS QUATRO PRAZERES Patrick Jordan Prazer: resultado dos benefícios emocionais, hedônicos e práticos associados ao produto. A hierarquia das necessidades superiores máximas dos usuários em relação a um produto: 1. Funcionalidade 2. Usabilidade 3. Prazer Quatro tipos de prazer que poderiam ser proporcionados ao usuário de um produto: 1. Prazer Fisiológico 2. Prazer Social 3. Prazer Pisiológico 4. Prazer Ideológico
  • 7. DESIGN EMOCIONAL 1. OS QUATRO PRAZERES Patrick Jordan
  • 8. DESIGN EMOCIONAL 2. APPRAISAL THEORY (TEORIA DA AVALIAÇÃO) Pieter Desmet A relação de causalidade entre avaliações e emoções implica que, compreendendo como ela se estabelece e como uma avaliação gera uma emoção em particular, o designer pode projetar para despertar ou evitar emoções específicas. Componentes para avaliação: - Consistência do Motivo - Prazer Intrínseco - Prazer das Expectativas - Agências - Conformidades com Padrões - Certeza - Potencial de Coping Modelo básico de compreensão sobre emoções em relação a produtos
  • 9. DESIGN EMOCIONAL 2. APPRAISAL THEORY (TEORIA DA AVALIAÇÃO) Pieter Desmet
  • 10. DESIGN EMOCIONAL 3. NÍVEIS DE PROCESSAMENTO EMOCIONAL Donald Norman Sugere que as emoções estão relacionadas a três níveis de processamento cerebral. Cada nível de processamento tem um papel diferente no funcionamento das pessoas e requer estratégias de design distintas. Visceral > Design para a Aparência Comportamental > Design para Facilidade de Uso Reflexivo > Design Reflexivo
  • 11. DESIGN EMOCIONAL 3. NÍVEIS DE PROCESSAMENTO EMOCIONAL Donald Norman
  • 12. DESIGN EMOCIONAL 2008: Primeira publicação “Design Ergonomia Emoção” (Claudia Mont’Alvão e Vera Damazio) 1994: Primeiro mestrado PUC-RIO 1999: UNESP Bauru 2004: UFPE 2005: ESDI/UERJ e UFPR 2006: UFSC… 2004: Primeira dissertação sobre Design e Emoção: “A usabilidade e a agradabilidade de produtos de consumo com estética proeminente”. (Beatriz Russo) 2005: Laboratório Design, Memória e Emoção (LABMEMO) - Prof. Vera Damazio. BREVE PANORAMA DA PESQUISA EM DESIGN E EMOÇÃO NO BRASIL Filipe Campelo (2012) AUTORES: Vera Damasio | Doutora em Ciências Sociais UERJ Filipe Campelo Maria Lucia Okimoto… INDICADORES DE CRESCIMENTO NA ÁREA: - 16 trabalhos no P& D 2010 na temática - Aumenta número de dissertações e teses na área - Aumenta participação brasileira nos eventos da D&E Society
  • 13. DESIGN EMOCIONAL PROPOSTA DE AGENDA DE PESQUISA - Foco nos processos cognitivos (tomadas de decisão, percepção, memória, etc.) para avaliar a influência da emoção nos processos projetuais; - Foco em contextos específicos para melhor compreende-los dentro do paradigma do design emocional (foco, por exemplo, em produtos, serviços, varejo, espaços públicos ou privados); - Foco nas ferramentas de mensuração de emoção e de avaliação das experiências do usuário; - Foco em metodologia projetuais de Design Emocional, com avaliação da eficácia das soluções propostas. PREMISSA PARA O CRESCIMENTO DA ÁREA: Qualificação dos processos metodológicos. TEMÁTICAS RECORRENTES - Ergonomia, Usabilidade e Emoções - Personalização, personalidade e vínculo emocional com produtos - Relação entre Design, emoção e consumo em distintos contextos - Estudos sensoriais e emoções METODOLOGIAS ADOTADAS: - Predomínio de entrevistas em profundidade, grupos focais e observação - Estudos quantitativos são raros - Experimentos usados de forma equivocada BREVE PANORAMA DA PESQUISA EM DESIGN E EMOÇÃO NO BRASIL Filipe Campelo (2012)
  • 14. DESIGN DE EXPERIÊNCIA SURGIMENTO O foco na emoção é um precursor do design para experiências. Nova abordagem voltada para as necessidades e desejos dos usuários no lugar do paradigma anterior centrado no produto. INTUITO Desenvolver projetos de modo a influenciar a qualidade da experiência que os indivíduos irão desfrutar. Experiências: Interação entre contexto, pessoas e produtos/serviços.
  • 15. DESIGN DE EXPERIÊNCIA AUTORES E OBRAS PRINCIPAIS Mihaly Csikszentmihalyi Victor Lombardi 2013 Bill Buxton 2007
  • 16. DESIGN DE EXPERIÊNCIA ABORDAGENS METODOLÓGICAS 1. O Fluxo – Mihaly Csikszentmihaily 2. Experience Development Method – Victor Lombardi 3. Sketching User Experiences – Bill Buxton
  • 18. DESIGN DE EXPERIÊNCIA 1. O Fluxo 9 Estados componentes: 1. Objetivos Claros 2. Alto grau de concentração num campo limitado 3. Perda de Auto-consciência (Mescla entre Ação e Percepção) 4. Distorção da sensação de tempo 5. Feedback imediato e não-ambíguo 6. Equilíbrio Desafio/Habilidade 7. Sensação de controle sobre a situação 8. Foco da percepção é restrito à propria atividade 9. Experiência Autotélica
  • 19. DESIGN DE EXPERIÊNCIA 2. Experience Development Method
  • 20. DESIGN DE EXPERIÊNCIA 2. Experience Development Method
  • 21. DESIGN DE EXPERIÊNCIA 3. Sketching User Experiences
  • 22. DESIGN EMOCIONAL E DESIGN DE EXPERIÊNCIA As experiências são inerentemente emocionais e pessoais. O conceito de experiência, no qual o sujeito e o objeto/serviço se encontram e se fundem, se torna um tema chave no projeto de produtos/serviços emocionalmente significativos. Para tal, existem ferramentas e métodos que apoiam o designer que projeta para emoção e experiência.
  • 23. ESTUDO DE CASO MICROSOFT ZUNE MEDIA PLAYER X IPOD
  • 24. ESTUDO DE CASO MICROSOFT ZUNE MEDIA PLAYER Visceral Comportamental Reflexivo ✓ ✗ ✓
  • 25. ESTUDO DE CASO Gráfico de vendas (2003-2008)
  • 27. EXEMPLOS Journey “Nós queríamos criar uma verdadeira interação emocional entre os jogadores: uma experiência emocional”.
  • 28. EXEMPLOS Phillips “A iluminação, o som, a projeção e o relaxamento, juntos, criam um ambiente mais confortável.”
  • 29. CURIOSIDADE PROGRAMA DE PESQUISA: DESIGN DE EXPERIÊNCIA Konstfack University Colllege of Art, Crafts and Design: Suécia “O nosso objetivo é investigar como o Design de Experiência pode ser relevante na identificação de critérios inseridos no conceito de “boa morte” – com ênfase especial no paciente, mas considerando os cuidados paliativos, a equipe médica e a família.”
  • 30. EXEMPLOS em Recife Vila Sete “Inteligência é a capacidade do ser humano de superar obstáculos. Isto envolve o intelecto, sim, mas também a emoção e os sentimentos”.
  • 32. EXEMPLOS em Recife NEUROMARKETING “A ciência das emoções e do inconsciente a serviço da sua marca”. Equipamentos 1. Eletrocardiograma 2. Eye tracker 3. Skin conductance 4. Eletroencefalografia 
(EEG)
  • 34. EXEMPLOS em Recife Recife the Playable city “Recife vai se tornar uma cidade brincável”
  • 35. CRÍTICAS Kurtgozu 2003 O maior perigo seria o design comoditizar as emoções, devendo ele resistir a essa lógica sob risco do “design e emoção” se tornar um estilo de modismo, um slogan empregado pela propaganda para marketing de produtos de luxo." Bonsiepe 2013 “Se uma conhecida empresa de automóveis destaca na propaganda o gozo de conduzir o modelo de última geração, e se apresenta como fornecedor dessa emoção, ao final das contas é o design do automóvel que possibilita essas emoções. Sem o design do automóvel as emoções ficariam num estado abstrato. É o automóvel que se usa para viajar de um lugar A a um lugar B, e não a emoção que, no melhor dos casos, é um fator subsidiário.”
  • 36. PENSAMENTOS Ciclo de Vida - descarte Rafael Cardoso 2011 “ O canivete suíço resiste ao esvaziamento de sentido, por conta tanto da multiplicidade de funções operacionais que exerce, quanto das funções psicológicas e afetivas que também costuma cumprir”. “Há artefatos que não são jogados fora nem na hora da morte de seus proprietários, mas que são passados adiante como herança e relíquia”. Torna-se urgente reconhecer e lidar com a densidade poética do universo material que nos cerca. “Senão corremos o risco de sermos soterrados literalmente, pelo lixo que produzimos”.
  • 38. ÉTICA DO USO Vício Motivação Apelação Cativação Aprisionamento Foco
  • 39. DIFICULDADES / OPORTUNIDADES Forlizzi et al. 2000 “Os designers precisam perceber que, além das interpretações pessoais de uma situação, existem outros fatores que estão fora de controle quando projetam essas histórias de uso, quais sejam: (I) diferentes vivências culturais; (II) estados emocionais que podem causar diferentes interpretações subjetivas do momento; e (III) o elemento do acaso, quando os eventos coincidem de maneira aleatória e parecem ser significativos para algumas pessoas.” Norman, 2004 “A mente humana é incrivelmente complexa e embora todas as pessoas tem basicamente as mesmas formas de corpo e de cérebro, elas também têm enormes diferenças individuais. Mas as dificuldades devem ser vistas como oportunidades. Nunca faltarão aos designers coisas para fazer, novas abordagens a explorar”.
  • 40. Algumas Referências Livros Norman, Don. Design Emocional: Porque Adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a- dia. 2004 Norman, Don. Design do dia-a-dia. 2002 Vídeos TED presentation - Don Norman: 3 ways good design makes you happy http://www.ted.com/talks/don_norman_on_design_and_emotion/transcript TED presentation - Pieter Desmet: Design for Pappiness Sites Patrick W. Jordan: Understand people, delivering success http://www.patrickwjordan.com/ Pieter Desmets in Delft University: http://www.io.tudelft.nl/en/organisation/personal- profiles/professors/desmet-pma/ Don Norman: Designing for People http://www.jnd.org/ Artigos Design Emocional: conceitos, abordagens e perspectivas de pesquisa. 2011 url pra download Desment, Pieter: Design for Emotion link Organizaçoes e Eventos Design and Emotion Society http://www.designandemotion.org international Conference of Design and Emotion 2014 http://de2014.uniandes.edu.co/
  • 41.