O documento descreve a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce, incluindo sua divisão da filosofia em fenomenologia, categorias cenopitagóricas (primeiridade, secundidade e terceiridade), e o signo como uma relação triádica entre representamen, objeto e interpretante.
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
Introdução à Semiótica Peirceana _Categorias Cenopitagóricas
1. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Categorias
Cenopitagóricas
Este objeto de aprendizagem é parte de um recurso
educacional que contempla uma Introdução aos
aspectos gerais da teoria semiótica desenvolvida por
Charles Sanders Peirce.
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2. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Os tópicos contemplados neste objeto
de aprendizagem são os seguintes:
Fenomenologia;
Categorias cenopitagóricas;
Primeiridade
Secundidade;
Terceiridade.
3. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Para Peirce, a filosofia é uma
ciência que se ocupa de:
“ aprender o que pode ser aprendido
com essa experiência que nos
acossa a cada um de nós
diariamente e a todo momento”
(PEIRCE, 2003, p.197).
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4. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
a filosofia tem três grandes divisões, sendo a primeira
delas a fenomenologia, que segundo Peirce
“ contempla o fenômeno universal e
discerne seus elementos” (PEIRCE, 2003, p.197).
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5. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Por meio de categorias pode-se investigar os
elementos fundamentais presentes na
consciência.
Segundo Peirce essas categorias são
universais e irredutíveis. E todas as
coisas, ou pensamentos, ou processos, podem-
se organizar em três categorias de elementos
indecomponíveis.
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6. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
1. Fenomenologia
1. Fenomenologia Categorias cenopitagóricas
Categorias cenopitagóricas
Por meio de categorias pode-se investigar os
elementos fundamentais presentes na
consciência.
Segundo Peirce essas categorias são
universais e irredutíveis.
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7. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Filosofia
1. Fenomenologia
1. Fenomenologia é uma ciência que se ocupa com os
elementos formais dos fenômenos,
“totalidade” presente numa mente
qualquer num dado instante qualquer,
“ a descrição daquilo que está defronte à mente
ou na consciência” (PEIRCE apud QUEIROZ, 2004, p.39).
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Filosofia Primeiridade
1. Fenomenologia
1. Fenomenologia Categorias do cenopitagóricas
Categorias do cenopitagóricas Secundidade
Terceiridade
“ modo de ser daquilo que é tal como é, sem
referência a qualquer coisa, qualidade ou
mera aparência.” (CP 8.328).
Uma possibilidade, espontaneidade, acaso, sentimento.
Isso é primeiro, presente, imediato, fresco, novo, iniciante,
original, espontâneo, livre, vivido e evanescente
(QUEIROZ, 2004; SANTAELLA, 1985).
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Nesta imagem a impressão imediata pode
estar relacionada com suas cores e texturas. Primeiridade
Apenas uma sensação, nada de definição ou
de análise.
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10. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Filosofia Primeiridade
Secundidade
1. Fenomenologia
1. Fenomenologia Categorias do cenopitagóricas
Categorias do cenopitagóricas
Terceiridade
“ é o modo de ser daquilo que é tal como é,
com respeito a um segundo” (CP 8.328).
É sentido de polarização, de oposição, ação e reação,
dependência (FARIAS, 2002; QUEIROZ, 2004). Secundidade é aquilo
que dá à experiência seu caráter factual, de luta e confronto.
Ação e reação ainda em nível de binariedade pura, sem o
governo da camada mediadora da intencionalidade, razão ou lei
(SANTAELLA, 1985), sentido de resistência (CP 8.328).
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11. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Rapidamente passamos para secundidade, e
percebemos que é uma fotografia de
morangos. Secundidade
Nossa mente se dá conta da experiência em
si; é a reação da mente à experiência.
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Filosofia Primeiridade
Secundidade
1. Fenomenologia
1. Fenomenologia Categorias do cenopitagóricas
Categorias do cenopitagóricas
Terceiridade
“ “Aproxima um primeiro e um segundo numa
síntese intelectual, corresponde à camada
de inteligibilidade, ou pensamento em
signos, através da qual representamos e
interpretamos o mundo” (SANTAELLA, 1985).
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Após analisar a experiência, nossa mente já
consegue tirar conclusões sobre a mesma. Terceiridade
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Primeiridade Sentir Significação
Secundidade Reagir Objetivação
Terceiridade Reconhecer Interpretação
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15. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
As categorias constituem um sistema de
relações (sempre triádicas) que são as
fundações formais do sistema filosófico
de Peirce (QUEIROZ, 2004).
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Nas Ciências Normativas verifica-se a presença das categorias
cenopitagóricas, aplicadas por exemplo; nos elementos do modelo
triádico do signo (FARIAS, 2002).
Primeiridade Signo
Secundidade Objeto
Terceiridade Interpretante
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17. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
Em suma, os processos representacionais ou de
semiose podem começar na primeiridade, que
são qualidades superficiais, sensações,
passando pela secundidade, relações de
causa e efeito, ação e reação, e terminando na
terceiridade, formação de um conceito, de um
hábito. de Peirce.
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18. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica | Tricotomias
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Como próximo passo, sugere-se
acessar ao objeto de aprendizagem
“Signo como relação triádica”.
O recurso educacional “Introdução
à Semiótica” é composto por cinco
objetos de aprendizagem que
contemplam uma Introdução aos
aspectos gerais da teoria
semiótica desenvolvida por
Charles Sanders Peirce..
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PEIRCE, C S. Semiótica . 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PEIRCE, C S. Semiótica . 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.
QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.
QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.
PEIRCE, Charles S. Collected Papers , vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W. Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958. QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004. SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1985.
PEIRCE, Charles S. Collected Papers , vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W. Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958. FARIAS, P. L. Sign design, ou o design dos signos: a construção de diagramas dinâmicos para as classes de signos de C. S. Peirce. São Paulo. Tese de doutorado – Programa de Pós-Graduação de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002. QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004. SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1985.