SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 5
Downloaden Sie, um offline zu lesen
ARTIGO ORIGINAL

Efeitos na medida do ângulo Q com a contração
isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital
Belchior A.C.G.1, Arakaki J.C.1,2, Bevilaqua-Grossi D.2, Reis F.A.1 e Carvalho P.T.C.1




RESUMO                                                                        Palavras-chave: Joelho. Femoropatelar. Ângulo Q.

   A proposta deste estudo foi verificar a diferença entre o ângulo           Keywords:        Knees. Femoropatellar. Q angle.

quadricipital em indivíduos sintomáticos e assintomáticos, em duas            Palabras-clave: Rodilla. Femoropatelar. Ángulo Q.
diferentes situações de exame, com o quadríceps relaxado e em
contração isométrica voluntária máxima (CIVM) através da men-
suração radiográfica para contribuir na avaliação e tratamento de             or tuberosity of the tibia. For the statistical analysis, the averages
pacientes com disfunção femoropatelar (DFP). Foram avaliadas                  for the asymptomatic and symptomatic groups in a relaxed and
20 mulheres (40 joelhos), com idade média de 21 anos, através de              MVIC status, as well as the Student’s t-test with p < 0.05 signifi-
método radiológico padronizado. Os indivíduos foram posiciona-                cance level were used. The mean values to the Q angle compared
dos em decúbito dorsal com um estabilizador podálico em “U”,                  to the asymptomatic group were 17.15o on relaxation, and 14.5o
com os membros inferiores relaxados, com a utilização de pelícu-              on MVIC, while the asymptomatic group presented 21.45o, and
la de chumbo sobre a tuberosidade anterior da tíbia. Para a análise           15.8o, respectively. The results in the equality analysis between
estatística foram utilizadas as médias dos grupos assintomático e             the symptomatic and asymptomatic groups on the relaxed status
sintomático, em estado de relaxamento e em CIVM, e o teste t de               attained a p = 0.004, and to the maximal voluntary isometric con-
Student, com nível de significância de p < 0,05. Os valores mé-               traction, p = 0.29. Considering the data attained in the present
dios do ângulo Q para os assintomáticos foram de 17,15° em rela-              study, it can be verified that in a relaxing status, there is a differ-
xamento e de 14,5° em CIVM, enquanto os sintomáticos apresen-                 ence between the value of the Q angle among symptomatic and
taram 21,45° e 15,8°, respectivamente. Nos resultados para a                  asymptomatic individuals, being found a higher value in the FPD
análise da igualdade entre os grupos sintomáticos e assintomáti-              bearers, while in a maximal isometric contraction of the quadri-
cos no estado de relaxamento obteve-se p = 0,004, e para o esta-              ceps muscle no statistical difference was found in the present
do de contração isométrica voluntária máxima, p = 0,29. Conside-              study, with a reduction in the angle in both groups.
rando os dados obtidos no presente estudo, pode-se verificar que
em estado de relaxamento há diferença entre o valor do ângulo Q
                                                                              RESUMEN
entre indivíduos sintomáticos e assintomáticos, sendo este maior
nos portadores da DFP, enquanto que em estado de contração                    Efectos en la medida del ángulo Q con la contracción isomé-
isométrica máxima do músculo quadricipital não houve diferença                trica voluntária máxima del musculo cuadricipital
estatística, ocorrendo redução do ângulo em ambos os grupos.                     La propuesta de este estudio era verificar la diferencia entre el
                                                                              ángulo cuadricipital en los individuos sintomáticos y asintomáti-
ABSTRACT                                                                      cos, en dos situaciones diferentes del examen físico; con el cua-
                                                                              driceps relajado y en el máximo de la reducción isométrico volun-
Effects in the Q angle measurement with maximal voluntary                     tario (CIVM) a través de la medida radiográfica para contribuir en la
isometric contraction of the quadriceps muscle                                evaluación y el tratamiento de pacientes con trastorno fémoro-
   The purpose of this study was to analyze the difference bet-               patelar (DFP). Se estimaron 20 mujeres (40 rodillas), con la edad
ween the angle of the quadriceps in symptomatic and asymptom-                 media de 21 años, a través de método radiológico estandardizado.
atic individuals in two different examination situations, having the          Los individuos se pusieron en decúbito con un estabilizador podá-
quadriceps relaxed and in a maximal voluntary isometric contrac-              lico en “U”, con los miembros inferiores relajados, con el uso de
tion (MVIC) through radiographic measurement, aiming to contrib-              película de plomo en la tuberosidad anterior de la espinilla. Para el
ute to the assessment and treatment of patients with patelofem-               análisis estadístico se usaron las medias del grupo asintomático y
oral disorder (PFD). Through the standard radiological method                 sintomático, en estado de relajación y en CIVM, y la prueba del
twenty 21 years old mean women (40 knees) were assessed. All                  test t, con un nivel de significancia de p < 0,05. Los valores me-
individuals were positioned supine using a U-podalic stabilizer,              dios del ángulo Q para los asintomáticos fueron de 17,15° en la
having their lower limbs relaxed, using a plumb film on the anteri-           relajación y de 14,5° en CIVM, mientras los sintomáticos presen-
                                                                              taron 21,45° y 15,8°, respectivamente. En los resultados para el
                                                                              análisis de la igualdad entre los grupos sintomático y asintomático
1. Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pan-          en el estado de relajación se obtuvo p = 0,004, y para el estado de
   tanal – UNIDERP – Campo Grande/MS.                                         reducción isométrica voluntaria máximo, p = 0,29. Considerando
2. Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho           los datos obtenidos en el estudio presente, puede verificarse que
   Locomotor – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universida-         en el estado de relajación hay diferencia entre el valor del ángulo
   de de São Paulo – FMRP-USP.                                                Q entre los individuos sintomáticos y asintomáticos, siendo este
Recebido em 1/12/04. Versão final recebida em 22/8/05. Aceito em 5/9/05.      más grande en los portadores de DFP, mientras en el estado de
Endereço para correspondência: Rua Gravataí, 290, Monte Castelo –             contracción isométrica máxima del músculo cuadriceps no pre-
79010-390 – Campo Grande, MS, Brasil. Tel.: (67) 351-5400. E-mail: carulms@   sentó diferencia estadística, habiendo reducción del ángulo en am-
pop.com.br                                                                    bos los grupos.
6                                                                                                                Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006
INTRODUÇÃO                                                                  O aumento do ângulo Q cria um maior vetor em valgo e aumen-
                                                                         ta a tração lateral da patela, causando o aumento da pressão na
   A articulação do joelho está envolvida em cerca de 50% das
                                                                         faceta lateral patelar, podendo conduzir a uma subluxação patelar,
lesões músculo-esqueléticas, sendo a disfunção femoropatelar
                                                                         amolecimento da cartilagem e estresse do retináculo, além de con-
(DFP) a alteração mais comum(1-3). A DFP é uma desordem articu-
                                                                         tribuir para a propagação da DFP(20,21).
lar manifesta por dor na porção anterior do joelho e déficit funcio-
nal que compromete as atividades diárias(4,5). Constitui 25% das            A mensuração desse ângulo pode ser realizada por diferentes
lesões que comprometem o joelho e 5% de todas as lesões es-              métodos, sejam radiografias(10,21) ou clinicamente através do go-
portivas, representando queixa comum em 20% da população,                niômetro(21), e de diferentes formas, com o paciente em posição
afetando principalmente jovens do sexo feminino com idade en-            supina com os joelhos em extensão total e quadríceps relaxado(20,21)
tre 15 e 25 anos(1,6,7).                                                 ou contraído(22), em ortostatismo(5,7,21), sentado com os joelhos fle-
                                                                         xionados em 90° ou em 20-30° com o máximo de rotação medial,
   Os sintomas mais freqüentes são dor anterior no joelho, edema
                                                                         lateral ou posição neutra da tíbia(5).
peripatelar, bloqueio e crepitação articular femoropatelar(5,8,9). São
geralmente bilaterais e apresentam períodos de exacerbação rela-            Assim, objetivou-se estudar a diferença entre o ângulo quadri-
cionados com permanecer muito tempo sentado com o joelho fle-            cipital em indivíduos sintomáticos e assintomáticos, em duas di-
tido, levantar-se da posição sentada, subir e descer degraus ou          ferentes situações de exame, com o quadríceps relaxado e em
superfícies inclinadas, corrida, treinamento com peso e ajoelhar-        contração isométrica voluntária máxima através da mensuração
se(1,5,6,10).                                                            radiográfica para contribuir na avaliação e tratamento de pacien-
   São muitos os fatores etiológicos que podem desencadear a             tes com DFP.
DFP, como os desequilíbrios neuromusculares do vasto medial
oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL); o encurtamento do retináculo
lateral, isquiotibiais, trato iliotibial e gastrocnêmicos; a pronação    MÉTODOS
excessiva da articulação subtalar; a lassidão ou encurtamento li-          Amostra
gamentar ou capsular; anormalidades ósseas; a anteversão do colo
femoral excessiva; a torção tibial externa; o alargamento da pelve          Foram recrutadas por convite verbal 20 voluntárias (n = 40 joe-
e a patela alta(6,10-13).                                                lhos) do sexo feminino, com idade entre 15 e 30 anos (média de
                                                                         21 anos), no período de maio a julho de 2003.
   Em relação às forças ativas exercidas sobre a patela, a principal
estrutura responsável por essa atividade é o músculo quadríceps             Dez pessoas (n = 20 joelhos) não apresentavam queixas de dor
da coxa, que controla a posição da patela em relação à tróclea por       no joelho; antecedentes traumáticos, cirúrgicos ou patologia en-
meio das fibras oblíquas de suas porções medial e lateral – os           volvendo qualquer articulação dos membros inferiores; distúrbio
músculos vasto medial (VM) e vasto lateral (VL)(1).                      vascular ou neurológico periférico ou central, constituindo o grupo
   O músculo VM é dividido em duas porções: o músculo vasto              de joelhos considerado normal, isto é, assintomático.
medial longo (VML), que se insere num ângulo de 15° em relação              Nas demais pessoas (n = 20 joelhos) foram diagnosticadas DFP,
ao eixo longitudinal do fêmur, exercendo pouca ou nenhuma tra-           com dor bilateral, segundo critérios de Cowan et al.(22), que têm
ção para o adequado posicionamento da patela, e o músculo vas-           como fatores de inclusão: 1) dor anterior ou retropatelar em pelo
to medial oblíquo (VMO), que se insere principalmente num ângu-          menos duas das seguintes atividades: subir escadas, ficar senta-
lo de 50-55° no eixo longitudinal do fêmur, sendo considerado o          do por tempo prolongado, ao agachar, correr, ficar de joelhos ou
estabilizador dinâmico medial da articulação femoropatelar (AFP).        pular; 2) dor durante a palpação patelar; 3) sintomas com mais de
Da mesma forma, o músculo VL também é dividido em duas por-              um mês cujo início não se relaciona com trauma. Como fatores de
ções: as fibras proximais originam-se no fêmur e inserem-se no           exclusão: 1) sinais ou sintomas de outra patologia; 2) história re-
terço medial do tendão do músculo quadríceps da coxa, consti-            cente (menor que três meses) de cirurgia no joelho; 3) luxação ou
tuindo o músculo vasto lateral longo (VLL), e as fibras póstero-         subluxação patelar; 4) evidência clínica de lesão meniscal; 5) ins-
laterais originam-se no tracto iliotibial, sendo mais oblíquas em        tabilidade ligamentar; 6) tendinite patelar; 7) osteoartrose ou dor
sua direção, e inserem-se na base e na borda lateral da patela,          irradiada da coluna vertebral; 8) gravidez ou qualquer outra condi-
representando o músculo vasto lateral oblíquo (VLO). Levando-se          ção que possa interferir na coleta dos dados.
em consideração as origens e as inserções desses músculos, es-              Antes das avaliações, as voluntárias foram esclarecidas sobre o
pecialmente das porções oblíquas, notam-se suas ações oposito-           procedimento da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimen-
ras e suas importâncias na função da estabilidade patelar(14,15).        to Livre Formal e Esclarecido segundo as Diretrizes e Normas Re-
   Considerando a orientação das fibras musculares, o vasto me-          gulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos cons-
dial oblíquo (VMO) é o primeiro músculo contribuinte para o vetor        tantes da Resolução do Conselho Nacional de Saúde Nº 196/96.
                                                                                                                                   º
de força medial, assim como o vasto lateral (VL) é para o vetor de
força lateral(6,16).                                                       Instrumentação
   A insuficiência ou a hipotrofia do músculo VMO pode gerar o              Estabilizador podálico em “U”: placa metálica com dois braços
mau alinhamento patelar, especialmente nos últimos graus de ex-          móveis em forma de “U” sobre o qual foram posicionadas as re-
tensão (0°-15° de flexão) da articulação do joelho em que ocorre         giões dos calcâneos. A abertura dos braços impedia a rotação la-
maior instabilidade articular em razão da menor congruência ós-          teral dos membros inferiores e sua abertura correspondia à dis-
sea, não apresentando eficiência para conter a tração lateral da         tância entre os pés após os joelhos terem sido alinhados com o
patela(17).                                                              quadril.
   O outro fator que pode contribuir para o desenvolvimento ou              Aparelho radiológico: modelo G3 com capacidade de 500mmA.
agravamento da dor, gerando instabilidade do joelho, é o mau ali-        A distância da ampola ao chassi foi de 1,70m, chassi com dimen-
nhamento da articulação femoropatelar, cuja mensuração pode ser          são 35 x 91cm, filme (Kodak ®) e revelação automática (Macrotec ®).
realizada através do ângulo quadricipital (Q)(4,18).
   O ângulo Q é formado pelo cruzamento de duas linhas imaginá-            Procedimentos
rias, a primeira formada da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto     Com o paciente posicionado em decúbito dorsal sobre a mesa
médio patelar, e a segunda, da tuberosidade anterior da tíbia até o      radiológica, com os joelhos em extensão total, com estabilizador
ponto médio patelar, sendo seu valor normal, em média, de 13°            podálico em “U”, solicitou-se que os membros inferiores fossem
nos homens e 18° nas mulheres(1,5,7,11,19).                              mantidos em estado de relaxamento (fig. 1).
Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006                                                                                         7
Logo em seguida, radiografias em posicionamento ântero-pos-              RESULTADOS
terior foram realizadas pelo mesmo técnico, utilizando filme radio-
                                                                               Primeiramente calcularam-se as médias apresentadas do ângu-
lógico de 35 x 91cm, incluindo segmento do quadril até 15cm abai-
                                                                            lo Q nos estados de relaxamento e em contração voluntária máxi-
xo do TAT, previamente demarcado com uma película de chumbo
                                                                            ma, tanto no grupo de paciente assintomático quanto no sintomá-
(4cm2) fixada à pele com fita adesiva, para facilitar a visualização
                                                                            tico (tabela 1).
do TAT após a revelação do filme, quando o ângulo Q foi traçado
pelo examinador, utilizando régua, caneta e transferidor conven-
cionais (fig. 2).
                                                                                                            TABELA 1
                                                                                     Valores das médias apresentadas do ângulo Q obtido nos
                                                                                    estados de relaxamento e em contração voluntária máxima

                                                                                                      Assintomáticos                   Sintomáticos

                                                                                                       X              D.P.              X            D.P.

                                                                                  Relaxamento        17,15°           4,5            21,45°          3,9
                                                                                  Contração          14,5°0           3,0            15,8°0          3,5




                                                                              Assim, prosseguiu-se com a análise estatística, com o teste t
                                                                            de Student, analisando a igualdade entre os grupos sintomático e
                                                                            assintomático (figs. 3 e 4). No estado de relaxamento, adquiriu p
                                                                            = 0,004, enquanto para o estado de contração voluntária máxima
                                                                            apresentou p = 0,26.




    Fig. 1 – Estabilizador
    podálico em ”U” em
        que os membros
          inferiores eram
    mantidos em estado
          de relaxamento




                                                                            Fig. 3 – Gráfico das medidas obtidas do ângulo Q no estado de relaxa-
                                                                            mento




Fig. 2 – Imagem radiológica com a presença de película de chumbo (4cm2)
para facilitar a visualização do TAT após a revelação do filme, em que o
ângulo Q era traçado pelo examinador, utilizando régua, caneta e transfe-
ridor convencionais                                                         Fig. 4 – Gráfico das medidas obtidas do ângulo Q no estado de contração
                                                                            isométrica voluntária máxima


  O mesmo procedimento foi realizado com a solicitação de uma
                                                                            DISCUSSÃO
contração isométrica voluntária máxima do músculo quadríceps.
                                                                               Acompanhando a análise dos resultados, é possível visualizar a
    Análise estatística                                                     diferença da magnitude do ângulo Q entre indivíduos sintomáti-
   Calcularam-se as médias dos valores coletados prosseguindo               cos e assintomáticos, em estado de relaxamento (p = 0,004). O
com o método estatístico, o teste t de Student, com nível de sig-           valor médio encontrado corrobora os valores estimados na litera-
nificância de 0,05, sendo o teste aplicado entre os valores do ân-          tura, que são em média de 15° para os indivíduos assintomáticos
gulo Q colhidos entre os pacientes assintomáticos e os sintomáti-           e 20° para os sintomáticos(7,11).
cos, tanto em estado de relaxamento quanto em contração                        A redução do valor do ângulo Q com a contração isométrica
isométrica voluntária máxima.                                               voluntária máxima nos indivíduos assintomáticos também foi en-
8                                                                                                             Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006
contrada em estudo similar que analisava o ângulo Q em mulhe-                             O SLR, exercício realizado com a elevação da perna em linha
res saudáveis, com idade média de 22 anos, na posição ortostáti-                       reta, é uma forma de tratamento muito empregada na reabilitação
ca, em que os valores expressos foram em média de 13°(23).                             da DFP(28-31). Acreditamos, baseados neste estudo, que, se asso-
   Todavia, o valor do ângulo Q nas mulheres sintomáticas (p =                         ciado com a contração voluntária máxima durante sua execução,
0,26) neste estudo também apresentou redução durante a contra-                         poderá minimizar o mau alinhamento patelar.
ção isométrica voluntária máxima. Por serem portadoras de DFP                             Além disso, propostas atuais de tratamento enfatizam o fortale-
esperava-se uma alteração da ativação do músculo VMO, haven-                           cimento dos músculos abdutores do quadril(32,33), devido ao dese-
do uma perturbação em sua função de estabilização medial pate-                         quilíbrio na cinemática do membro inferior, sendo assim sensata a
lar(16), especialmente com o membro inferior em extensão total                         introdução no programa cinesioterapêutico dos exercícios de SLR
(0°), onde ocorre maior instabilidade articular em razão da menor                      associados com a abdução do quadril.
congruência óssea(17,22), não apresentando eficiência para conter a                       Porém, independentemente da forma a ser escolhida para a
tração lateral da patela. Assim, com a solicitação da contração iso-                   execução do SLR, o exercício físico promove através da atividade
métrica voluntária máxima do músculo quadricipital, estimava-se                        motora a reeducação sensória(34), o que é extremamente benéfico
que a patela ficaria lateralizada, gerando o aumento do ângulo Q.                      aos indivíduos com DFP, pois geralmente apresentam anormalida-
   Porém, a redução do ângulo Q presenciada pode ser justificada                       des proprioceptivas(3).
pelos estudos que analisaram a ativação dos músculos vasto me-                            Apesar de este estudo apresentar dados significativos, possui
dial oblíquo e vasto lateral, durante o exercício isométrico quadri-                   suas limitações, como o custo envolvido com as aquisições das
cipital, com o joelho em extensão total, em que nenhuma das por-                       imagens radiológicas, assim como o posicionamento adotado para
ções musculares apresentou ativação preferencial(24,25).                               o procedimento, em decúbito dorsal, o qual acreditamos não re-
   Outros estudos eletromiográficos examinaram variáveis como                          produzir uma mensuração funcional ideal.
a intensidade e o tempo de recrutamento neuromuscular entre os
músculos VMO e VL, durante atividades funcionais tais como su-
                                                                                       CONCLUSÃO
bir e descer escadas, caminhada, entre indivíduos saudáveis e
portadores da DFP, mas também não encontraram resultados sa-                             Considerando os dados obtidos no presente estudo, verificou-
tisfatórios que fossem associados à DFP(20,24,26).                                     se que em estado de relaxamento há diferença significativa entre
   Durante a análise do comportamento patelar de mulheres com                          o valor do ângulo Q entre indivíduos sintomáticos e assintomáti-
DFP, utilizando a tomografia computadorizada, nenhuma conclu-                          cos e que esta diferença não está presente em estado de contra-
são se obteve quanto ao efeito da contração do músculo quadrí-                         ção isométrica máxima do músculo quadricipital, havendo redu-
ceps nos ângulos de inclinação patelar, mas houve um aumento                           ção do valor do ângulo em ambos os grupos.
significativo do ângulo de congruência, especialmente com o joe-
lho a 0° e a 20° de flexão(27).
   Portanto, o comportamento de redução do ângulo Q com a con-
tração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital em
                                                                                       Todos os autores declararam não haver qualquer potencial confli-
indivíduos com DFP leva a justificar o emprego de formas de tra-
                                                                                       to de interesses referente a este artigo.
tamento que utilizam esse tipo de contração.




REFERÊNCIAS
 1. Cabral CM, Monteiro-Pedro V. Recuperação funcional de indivíduos com disfun-       12. Fulkerson JP, Arendt EA. Anterior knee pain in females. Clin Orthop Related Res
    ção femoropatelar por meio de exercícios em cadeia cinética fechada: revisão da        2000;(372):69-73.
    literatura. Rev Bras Fisioter 2003;7:1-8.                                          13. Stiene HA, Brosky T, Reinking MF, Nyland JM, Beth M. A comparison of closed
 2. Baker MM, Juhn MS. Patellofemoral pain syndrome in the female athlete. Clin            kinetic chain and isokinetic joint isolation exercises in patients with patellofemo-
    Sports Med 2000;19:315-29.                                                             ral dysfunction. J Orthop Sports Phys Ther 1996;24:136-41.
 3. Baker V, Bennell K, Stillman B, Cowan S, Crossley K. Abnormal knee joint posi-     14. Hubbard JK, Sampson HW, Elledge JR The vastus medialis oblique muscle and
    tion sense in individuals with patellofemoral pain syndrome. J Orthop Res 2002;        its relationship to patellofemoral joint deterioration in human cadavers. J Orthop
    20:208-14.                                                                             Sports Phys Ther 1998;28:384-91.
 4. Alaca R, Yilmaz B, Goktepe AS, Mohur H, Kalyon TA. Efficacy of isokinetic exer-    15. Araujo RC, Amadio AC. Análise biomecânica da ativação das porções superficiais
    cise on functional capacity and pain in patellofemoral pain syndrome. Am J Phys        do m. quadríceps femoral durante contrações excêntrica e concêntrica. Rev Bras
    Med Rehabil 2002;81:807-13.                                                            Fisiot 1996;1:13-20.
 5. Nissen CW, Cullen MC, Hewett TE, Noyes FR. Physical and arthroscopic exami-        16. Sakai N, Luo Z, Rand JA, An K. The influence of weakness in the vastus medialis
    nation techniques of the patellofemoral joint. J Orthop Sports Phys Ther 1998;         oblique muscle on the patellofemoral joint: an in vitro biomechanical study. Clin
    28:277-85.                                                                             Biomech 2000;15:335-9.
 6. Hung Y, Gross MT. Effect of foot position on electromyographic activity of the     17. Corrêa JCF, Negrão Filho RF, Dócusse Filho AJ, Quialheiro JJA. Tratamento da
    vastus medialis oblique and vastus lateralis during lower-extremity weight-bear-       instabilidade femoropatelar por meio da estimulação elétrica neuromuscular as-
    ing activities. J Orthop Sports Phys Ther 1999;29:93-102.                              sociada a cinesioterapia. Rev Bras Fisiot 1996;1:37-43.
 7. Livingston LA. The quadriceps angle: a review of the literature. J Orthop Sports   18. Tomsich DA, Nitz AJ, Threlkeld AJ, Shapiro R. Patellofemoral alignment: reliabil-
    Phys Ther 1998;28: 105-9.                                                              ity. J Orthop Sports Phys Ther 1996;23:200-8.
 8. Thomeé P, Thomeé R, Karlsson J. Patellofemoral pain syndrome: pain, coping         19. Magee DJ. Avaliação músculo-esquelética. 3rd ed. São Paulo: Manole, 2002.
    strategies and degree of well-being. Scand J Med Sci Sports 2002;12: 276-81.       20. Tumia N, Maffulli N. Patellofemoral pain in female athletes. Sports Medicine and
 9. Andrade PH, Bevilaqua-Grosso D, Bérzin F, Gil I, Monteiro-Pedro V. Comparação          Arthrosc Rev 2002;10:69-75.
    da atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo e vasto lateral oblíquo    21. Holmes SW, Clancy WGJr. Clinical classification of patellofemoral pain and dys-
    em indivíduos com disfunção femoropatelar. Rev Fisioter Univ São Paulo 2001;           function. J Orthop Sports Phys Ther 1998;28:299-306.
    8:65-71.                                                                           22. Cowan SM, Bennell KL, Crossley KM, Hogdes PW, MacConnell J. Physical ther-
10. Sheehy P, Burdett RG, Irrgang JJ, Vanswearingen J. An electromyographic study          apy alters recruitment of the vasti in patellofemoral pain syndrome. Med Sci Sports
    of vastus medialis oblique and vastus lateralis activity while ascending and de-       Exerc 2002;34:1879-85.
    scending steps. J Orthop Sports Phys Ther 1998;27:423-9.                           23. Lathinghouse LH, Trimble MH. Effects of isometric quadriceps activation on the
11. Csintalan RP, Schulz MM, Woo J, McMahon PJ, Lee TQ. Gender differences in              Q-angle in women before and after quadriceps exercise. J Orthop Sports Phys
    patellofemoral joint biomechanics. Clin Orthop Related Res 2002;(402):260-9.           Ther 2000;30:211-6.

Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006                                                                                                                        9
24. Powers CM, Landel R, Perry J. Timing and intensity of vastus muscle activity          29. Powers C. Rehabilitation of patellofemoral joint disorders: a critical review. J Or-
    during functional activities in subjects with and without patellofemoral pain. Phys       thop Sports Phys Ther 1998;28:345-54.
    Ther 1996;76:946-55.
                                                                                          30. Wilk KE, Reinold MM. Principles of patellofemoral rehabilitation. Sports Med
25. Laprade J, Culham E, Brouwer B. Comparison of five isometric exercises in the             2001;9:325-36.
    recruitment of the vastus medialis oblique in persons with and without patel-
    lofemoral pain syndrome. J Orthop Sports Phys Ther 1998;27:197-204.                   31. Henry J. The patellofemoral joint. Southern Med J 2004;97:757-61.
26. Karen JM, Ronald SK, Marilyn MP, Bradley F, Jacquelin P. Electromyography of          32. Mascal CL, Landel RF, Powers CM. Management of patellofemoral pain targeting
    the quadriceps in patellofemoral pain with patellar subluxation. Clin Orthop Relat-       hip, pelvis, and trunk muscle function: 2 cases reports. J Orthop Sports Phys
    ed Res 2003;(415):261-71.                                                                 Ther 2003;33:642-60.
27. Jones S, Kumar A, Bickerstaff DR, Smith TWD. Axial computed tomography of
    the patello-femoral joint with and without quadriceps contraction. J Bone Joint       33. Ireland ML, Willson JD, Ballantyne BT, Davis IM. Hip strength in females with
    Surg 2000;82:21.                                                                          and without patellofemoral pain. J Orthop Sports Phys Ther 2003;33:671-6.

28. Blazer K. Diagnosis and treatment of patellofemoral pain syndrome in the female       34. Riemann BL, Lephart SM. The sensorimotor system, part I: the physiologic basis
    adolescent. Physician Assistant 2003;27:23-30.                                            of functional joint stability. Athl Train 2002;37:71-9.




10                                                                                                                              Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...
ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...
ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...Fernando S. S. Barbosa
 
Estudo De Caso Piscina Terap
Estudo De Caso Piscina TerapEstudo De Caso Piscina Terap
Estudo De Caso Piscina TerapAcquanews
 
Fisioterapia aquática traumatologia
Fisioterapia aquática   traumatologiaFisioterapia aquática   traumatologia
Fisioterapia aquática traumatologiaPriscila Freitas
 
Slides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
Slides dos Curso de Avaliação em FisioterapiaSlides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
Slides dos Curso de Avaliação em Fisioterapiaphpalacio
 
Síndrome do desfiladeiro torácico
Síndrome do desfiladeiro torácicoSíndrome do desfiladeiro torácico
Síndrome do desfiladeiro torácicoChristian Sgarbi
 
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroUltrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroIared
 
Reabilitacao L C A
Reabilitacao  L C AReabilitacao  L C A
Reabilitacao L C Acarabola84
 
1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...
1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...
1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...Franklyn Alves
 
Articulação de quadril
Articulação de quadrilArticulação de quadril
Articulação de quadrilAdriane Cunha
 
Artigos mais saude capsulite adesiva
Artigos mais saude   capsulite adesivaArtigos mais saude   capsulite adesiva
Artigos mais saude capsulite adesivagvirtual
 
Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...
Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...
Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...lya Botler
 
Dor em membros inferiores
Dor em membros inferioresDor em membros inferiores
Dor em membros inferiorespauloalambert
 
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...David Sadigursky
 

Was ist angesagt? (20)

ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...
ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...
ANÁLISE POSTURAL DA CABEÇA E TRONCO EM PLANO SAGITAL DE ATLETAS DE JIU-JITSU ...
 
Estudo De Caso Piscina Terap
Estudo De Caso Piscina TerapEstudo De Caso Piscina Terap
Estudo De Caso Piscina Terap
 
Complexo articular do quadril
Complexo articular do quadrilComplexo articular do quadril
Complexo articular do quadril
 
Fisioterapia aquática traumatologia
Fisioterapia aquática   traumatologiaFisioterapia aquática   traumatologia
Fisioterapia aquática traumatologia
 
Modulo 07
Modulo 07Modulo 07
Modulo 07
 
Slides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
Slides dos Curso de Avaliação em FisioterapiaSlides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
Slides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
 
Síndrome do desfiladeiro torácico
Síndrome do desfiladeiro torácicoSíndrome do desfiladeiro torácico
Síndrome do desfiladeiro torácico
 
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroUltrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
 
Reabilitacao L C A
Reabilitacao  L C AReabilitacao  L C A
Reabilitacao L C A
 
Palmilhas e ergonomia
Palmilhas e ergonomiaPalmilhas e ergonomia
Palmilhas e ergonomia
 
1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...
1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...
1 s2.Artigo efetividade do kinesio taping na dor e uncapacidade na sindrome d...
 
Articulação de quadril
Articulação de quadrilArticulação de quadril
Articulação de quadril
 
biofotogrametria
biofotogrametriabiofotogrametria
biofotogrametria
 
Artigos mais saude capsulite adesiva
Artigos mais saude   capsulite adesivaArtigos mais saude   capsulite adesiva
Artigos mais saude capsulite adesiva
 
Modulo 14
Modulo 14Modulo 14
Modulo 14
 
Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...
Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...
Alteracoes posturais em pacientes ortodonticos tratados com com alinhadores t...
 
Modulo 09
Modulo 09Modulo 09
Modulo 09
 
Dor em membros inferiores
Dor em membros inferioresDor em membros inferiores
Dor em membros inferiores
 
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial pela técnica anatômica do dupl...
 
Ruptura distal do tendao do biceps
Ruptura distal do tendao do bicepsRuptura distal do tendao do biceps
Ruptura distal do tendao do biceps
 

Ähnlich wie Diferença no ângulo Q entre indivíduos sintomáticos e assintomáticos em relaxamento e contração muscular máxima

Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadores
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresAvaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadores
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresFUAD HAZIME
 
Relação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VL
Relação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VLRelação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VL
Relação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VLFUAD HAZIME
 
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...Fernanda Emikaele
 
Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)
Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)
Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)Eliane Kopchinski
 
Avaliação mmss apontamentos
Avaliação mmss   apontamentosAvaliação mmss   apontamentos
Avaliação mmss apontamentosRosana
 
Dissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveiraDissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveirassuser390e96
 
Protocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdf
Protocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdfProtocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdf
Protocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdfSimone849735
 
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...Fernando Farias
 
Ressonância de joelho compactado
Ressonância de joelho compactadoRessonância de joelho compactado
Ressonância de joelho compactadoJiga Jose
 
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Fernando S. S. Barbosa
 
Apneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamento
Apneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamentoApneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamento
Apneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamentoArquivo-FClinico
 
Aula Instabilidade Patelofemoral
Aula Instabilidade PatelofemoralAula Instabilidade Patelofemoral
Aula Instabilidade PatelofemoralDavid Sadigursky
 
Artigo atividade física e envelhecimento
Artigo atividade física e envelhecimentoArtigo atividade física e envelhecimento
Artigo atividade física e envelhecimentoEvitom de Sousa
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaFisioterapeuta
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidasIared
 

Ähnlich wie Diferença no ângulo Q entre indivíduos sintomáticos e assintomáticos em relaxamento e contração muscular máxima (20)

Document 2
Document 2Document 2
Document 2
 
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadores
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresAvaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadores
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadores
 
Cotovelo FAOT 2020.pdf
Cotovelo FAOT 2020.pdfCotovelo FAOT 2020.pdf
Cotovelo FAOT 2020.pdf
 
Relação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VL
Relação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VLRelação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VL
Relação eletromiográfica integrada dos músculos VMO e VL
 
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...
 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE.pdf
ESPONDILITE ANQUILOSANTE.pdfESPONDILITE ANQUILOSANTE.pdf
ESPONDILITE ANQUILOSANTE.pdf
 
Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)
Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)
Aula de-fratura-em-4-partes-do-umero-proximal-protese-jornada-de-ms-2003 (1)
 
Avaliação mmss apontamentos
Avaliação mmss   apontamentosAvaliação mmss   apontamentos
Avaliação mmss apontamentos
 
Dissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveiraDissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveira
 
Protocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdf
Protocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdfProtocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdf
Protocolo de reabilitação orofacial na Paralisia facial periférica.pdf
 
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...
 
Ressonância de joelho compactado
Ressonância de joelho compactadoRessonância de joelho compactado
Ressonância de joelho compactado
 
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
 
Coluna cervical
Coluna cervicalColuna cervical
Coluna cervical
 
Apneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamento
Apneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamentoApneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamento
Apneia obstrutiva do_sono_e_ronco_primario_tratamento
 
Aula Instabilidade Patelofemoral
Aula Instabilidade PatelofemoralAula Instabilidade Patelofemoral
Aula Instabilidade Patelofemoral
 
Artigo atividade física e envelhecimento
Artigo atividade física e envelhecimentoArtigo atividade física e envelhecimento
Artigo atividade física e envelhecimento
 
Aula 5 Cinematica Angular
Aula 5   Cinematica AngularAula 5   Cinematica Angular
Aula 5 Cinematica Angular
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidas
 

Mehr von FUAD HAZIME

Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da águaFUAD HAZIME
 
A Lenda do Valor P
A Lenda do Valor PA Lenda do Valor P
A Lenda do Valor PFUAD HAZIME
 
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...FUAD HAZIME
 
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...FUAD HAZIME
 
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...FUAD HAZIME
 
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplastyPreoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplastyFUAD HAZIME
 
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplastyPredictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplastyFUAD HAZIME
 
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...FUAD HAZIME
 
Knee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplastyKnee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplastyFUAD HAZIME
 
In hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplastyIn hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplastyFUAD HAZIME
 
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...FUAD HAZIME
 
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...FUAD HAZIME
 
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysisEffectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysisFUAD HAZIME
 
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.FUAD HAZIME
 
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...FUAD HAZIME
 
EENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exerciseEENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exerciseFUAD HAZIME
 
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...FUAD HAZIME
 
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...FUAD HAZIME
 
Determinants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplastyDeterminants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplastyFUAD HAZIME
 

Mehr von FUAD HAZIME (20)

Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
 
Us
UsUs
Us
 
A Lenda do Valor P
A Lenda do Valor PA Lenda do Valor P
A Lenda do Valor P
 
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
 
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
 
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
 
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplastyPreoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
 
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplastyPredictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
 
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
 
Knee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplastyKnee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplasty
 
In hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplastyIn hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplasty
 
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
 
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
 
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysisEffectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
 
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
 
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
 
EENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exerciseEENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exercise
 
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
 
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
 
Determinants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplastyDeterminants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplasty
 

Kürzlich hochgeladen

atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 

Diferença no ângulo Q entre indivíduos sintomáticos e assintomáticos em relaxamento e contração muscular máxima

  • 1. ARTIGO ORIGINAL Efeitos na medida do ângulo Q com a contração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital Belchior A.C.G.1, Arakaki J.C.1,2, Bevilaqua-Grossi D.2, Reis F.A.1 e Carvalho P.T.C.1 RESUMO Palavras-chave: Joelho. Femoropatelar. Ângulo Q. A proposta deste estudo foi verificar a diferença entre o ângulo Keywords: Knees. Femoropatellar. Q angle. quadricipital em indivíduos sintomáticos e assintomáticos, em duas Palabras-clave: Rodilla. Femoropatelar. Ángulo Q. diferentes situações de exame, com o quadríceps relaxado e em contração isométrica voluntária máxima (CIVM) através da men- suração radiográfica para contribuir na avaliação e tratamento de or tuberosity of the tibia. For the statistical analysis, the averages pacientes com disfunção femoropatelar (DFP). Foram avaliadas for the asymptomatic and symptomatic groups in a relaxed and 20 mulheres (40 joelhos), com idade média de 21 anos, através de MVIC status, as well as the Student’s t-test with p < 0.05 signifi- método radiológico padronizado. Os indivíduos foram posiciona- cance level were used. The mean values to the Q angle compared dos em decúbito dorsal com um estabilizador podálico em “U”, to the asymptomatic group were 17.15o on relaxation, and 14.5o com os membros inferiores relaxados, com a utilização de pelícu- on MVIC, while the asymptomatic group presented 21.45o, and la de chumbo sobre a tuberosidade anterior da tíbia. Para a análise 15.8o, respectively. The results in the equality analysis between estatística foram utilizadas as médias dos grupos assintomático e the symptomatic and asymptomatic groups on the relaxed status sintomático, em estado de relaxamento e em CIVM, e o teste t de attained a p = 0.004, and to the maximal voluntary isometric con- Student, com nível de significância de p < 0,05. Os valores mé- traction, p = 0.29. Considering the data attained in the present dios do ângulo Q para os assintomáticos foram de 17,15° em rela- study, it can be verified that in a relaxing status, there is a differ- xamento e de 14,5° em CIVM, enquanto os sintomáticos apresen- ence between the value of the Q angle among symptomatic and taram 21,45° e 15,8°, respectivamente. Nos resultados para a asymptomatic individuals, being found a higher value in the FPD análise da igualdade entre os grupos sintomáticos e assintomáti- bearers, while in a maximal isometric contraction of the quadri- cos no estado de relaxamento obteve-se p = 0,004, e para o esta- ceps muscle no statistical difference was found in the present do de contração isométrica voluntária máxima, p = 0,29. Conside- study, with a reduction in the angle in both groups. rando os dados obtidos no presente estudo, pode-se verificar que em estado de relaxamento há diferença entre o valor do ângulo Q RESUMEN entre indivíduos sintomáticos e assintomáticos, sendo este maior nos portadores da DFP, enquanto que em estado de contração Efectos en la medida del ángulo Q con la contracción isomé- isométrica máxima do músculo quadricipital não houve diferença trica voluntária máxima del musculo cuadricipital estatística, ocorrendo redução do ângulo em ambos os grupos. La propuesta de este estudio era verificar la diferencia entre el ángulo cuadricipital en los individuos sintomáticos y asintomáti- ABSTRACT cos, en dos situaciones diferentes del examen físico; con el cua- driceps relajado y en el máximo de la reducción isométrico volun- Effects in the Q angle measurement with maximal voluntary tario (CIVM) a través de la medida radiográfica para contribuir en la isometric contraction of the quadriceps muscle evaluación y el tratamiento de pacientes con trastorno fémoro- The purpose of this study was to analyze the difference bet- patelar (DFP). Se estimaron 20 mujeres (40 rodillas), con la edad ween the angle of the quadriceps in symptomatic and asymptom- media de 21 años, a través de método radiológico estandardizado. atic individuals in two different examination situations, having the Los individuos se pusieron en decúbito con un estabilizador podá- quadriceps relaxed and in a maximal voluntary isometric contrac- lico en “U”, con los miembros inferiores relajados, con el uso de tion (MVIC) through radiographic measurement, aiming to contrib- película de plomo en la tuberosidad anterior de la espinilla. Para el ute to the assessment and treatment of patients with patelofem- análisis estadístico se usaron las medias del grupo asintomático y oral disorder (PFD). Through the standard radiological method sintomático, en estado de relajación y en CIVM, y la prueba del twenty 21 years old mean women (40 knees) were assessed. All test t, con un nivel de significancia de p < 0,05. Los valores me- individuals were positioned supine using a U-podalic stabilizer, dios del ángulo Q para los asintomáticos fueron de 17,15° en la having their lower limbs relaxed, using a plumb film on the anteri- relajación y de 14,5° en CIVM, mientras los sintomáticos presen- taron 21,45° y 15,8°, respectivamente. En los resultados para el análisis de la igualdad entre los grupos sintomático y asintomático 1. Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pan- en el estado de relajación se obtuvo p = 0,004, y para el estado de tanal – UNIDERP – Campo Grande/MS. reducción isométrica voluntaria máximo, p = 0,29. Considerando 2. Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho los datos obtenidos en el estudio presente, puede verificarse que Locomotor – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universida- en el estado de relajación hay diferencia entre el valor del ángulo de de São Paulo – FMRP-USP. Q entre los individuos sintomáticos y asintomáticos, siendo este Recebido em 1/12/04. Versão final recebida em 22/8/05. Aceito em 5/9/05. más grande en los portadores de DFP, mientras en el estado de Endereço para correspondência: Rua Gravataí, 290, Monte Castelo – contracción isométrica máxima del músculo cuadriceps no pre- 79010-390 – Campo Grande, MS, Brasil. Tel.: (67) 351-5400. E-mail: carulms@ sentó diferencia estadística, habiendo reducción del ángulo en am- pop.com.br bos los grupos. 6 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006
  • 2. INTRODUÇÃO O aumento do ângulo Q cria um maior vetor em valgo e aumen- ta a tração lateral da patela, causando o aumento da pressão na A articulação do joelho está envolvida em cerca de 50% das faceta lateral patelar, podendo conduzir a uma subluxação patelar, lesões músculo-esqueléticas, sendo a disfunção femoropatelar amolecimento da cartilagem e estresse do retináculo, além de con- (DFP) a alteração mais comum(1-3). A DFP é uma desordem articu- tribuir para a propagação da DFP(20,21). lar manifesta por dor na porção anterior do joelho e déficit funcio- nal que compromete as atividades diárias(4,5). Constitui 25% das A mensuração desse ângulo pode ser realizada por diferentes lesões que comprometem o joelho e 5% de todas as lesões es- métodos, sejam radiografias(10,21) ou clinicamente através do go- portivas, representando queixa comum em 20% da população, niômetro(21), e de diferentes formas, com o paciente em posição afetando principalmente jovens do sexo feminino com idade en- supina com os joelhos em extensão total e quadríceps relaxado(20,21) tre 15 e 25 anos(1,6,7). ou contraído(22), em ortostatismo(5,7,21), sentado com os joelhos fle- xionados em 90° ou em 20-30° com o máximo de rotação medial, Os sintomas mais freqüentes são dor anterior no joelho, edema lateral ou posição neutra da tíbia(5). peripatelar, bloqueio e crepitação articular femoropatelar(5,8,9). São geralmente bilaterais e apresentam períodos de exacerbação rela- Assim, objetivou-se estudar a diferença entre o ângulo quadri- cionados com permanecer muito tempo sentado com o joelho fle- cipital em indivíduos sintomáticos e assintomáticos, em duas di- tido, levantar-se da posição sentada, subir e descer degraus ou ferentes situações de exame, com o quadríceps relaxado e em superfícies inclinadas, corrida, treinamento com peso e ajoelhar- contração isométrica voluntária máxima através da mensuração se(1,5,6,10). radiográfica para contribuir na avaliação e tratamento de pacien- São muitos os fatores etiológicos que podem desencadear a tes com DFP. DFP, como os desequilíbrios neuromusculares do vasto medial oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL); o encurtamento do retináculo lateral, isquiotibiais, trato iliotibial e gastrocnêmicos; a pronação MÉTODOS excessiva da articulação subtalar; a lassidão ou encurtamento li- Amostra gamentar ou capsular; anormalidades ósseas; a anteversão do colo femoral excessiva; a torção tibial externa; o alargamento da pelve Foram recrutadas por convite verbal 20 voluntárias (n = 40 joe- e a patela alta(6,10-13). lhos) do sexo feminino, com idade entre 15 e 30 anos (média de 21 anos), no período de maio a julho de 2003. Em relação às forças ativas exercidas sobre a patela, a principal estrutura responsável por essa atividade é o músculo quadríceps Dez pessoas (n = 20 joelhos) não apresentavam queixas de dor da coxa, que controla a posição da patela em relação à tróclea por no joelho; antecedentes traumáticos, cirúrgicos ou patologia en- meio das fibras oblíquas de suas porções medial e lateral – os volvendo qualquer articulação dos membros inferiores; distúrbio músculos vasto medial (VM) e vasto lateral (VL)(1). vascular ou neurológico periférico ou central, constituindo o grupo O músculo VM é dividido em duas porções: o músculo vasto de joelhos considerado normal, isto é, assintomático. medial longo (VML), que se insere num ângulo de 15° em relação Nas demais pessoas (n = 20 joelhos) foram diagnosticadas DFP, ao eixo longitudinal do fêmur, exercendo pouca ou nenhuma tra- com dor bilateral, segundo critérios de Cowan et al.(22), que têm ção para o adequado posicionamento da patela, e o músculo vas- como fatores de inclusão: 1) dor anterior ou retropatelar em pelo to medial oblíquo (VMO), que se insere principalmente num ângu- menos duas das seguintes atividades: subir escadas, ficar senta- lo de 50-55° no eixo longitudinal do fêmur, sendo considerado o do por tempo prolongado, ao agachar, correr, ficar de joelhos ou estabilizador dinâmico medial da articulação femoropatelar (AFP). pular; 2) dor durante a palpação patelar; 3) sintomas com mais de Da mesma forma, o músculo VL também é dividido em duas por- um mês cujo início não se relaciona com trauma. Como fatores de ções: as fibras proximais originam-se no fêmur e inserem-se no exclusão: 1) sinais ou sintomas de outra patologia; 2) história re- terço medial do tendão do músculo quadríceps da coxa, consti- cente (menor que três meses) de cirurgia no joelho; 3) luxação ou tuindo o músculo vasto lateral longo (VLL), e as fibras póstero- subluxação patelar; 4) evidência clínica de lesão meniscal; 5) ins- laterais originam-se no tracto iliotibial, sendo mais oblíquas em tabilidade ligamentar; 6) tendinite patelar; 7) osteoartrose ou dor sua direção, e inserem-se na base e na borda lateral da patela, irradiada da coluna vertebral; 8) gravidez ou qualquer outra condi- representando o músculo vasto lateral oblíquo (VLO). Levando-se ção que possa interferir na coleta dos dados. em consideração as origens e as inserções desses músculos, es- Antes das avaliações, as voluntárias foram esclarecidas sobre o pecialmente das porções oblíquas, notam-se suas ações oposito- procedimento da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimen- ras e suas importâncias na função da estabilidade patelar(14,15). to Livre Formal e Esclarecido segundo as Diretrizes e Normas Re- Considerando a orientação das fibras musculares, o vasto me- gulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos cons- dial oblíquo (VMO) é o primeiro músculo contribuinte para o vetor tantes da Resolução do Conselho Nacional de Saúde Nº 196/96. º de força medial, assim como o vasto lateral (VL) é para o vetor de força lateral(6,16). Instrumentação A insuficiência ou a hipotrofia do músculo VMO pode gerar o Estabilizador podálico em “U”: placa metálica com dois braços mau alinhamento patelar, especialmente nos últimos graus de ex- móveis em forma de “U” sobre o qual foram posicionadas as re- tensão (0°-15° de flexão) da articulação do joelho em que ocorre giões dos calcâneos. A abertura dos braços impedia a rotação la- maior instabilidade articular em razão da menor congruência ós- teral dos membros inferiores e sua abertura correspondia à dis- sea, não apresentando eficiência para conter a tração lateral da tância entre os pés após os joelhos terem sido alinhados com o patela(17). quadril. O outro fator que pode contribuir para o desenvolvimento ou Aparelho radiológico: modelo G3 com capacidade de 500mmA. agravamento da dor, gerando instabilidade do joelho, é o mau ali- A distância da ampola ao chassi foi de 1,70m, chassi com dimen- nhamento da articulação femoropatelar, cuja mensuração pode ser são 35 x 91cm, filme (Kodak ®) e revelação automática (Macrotec ®). realizada através do ângulo quadricipital (Q)(4,18). O ângulo Q é formado pelo cruzamento de duas linhas imaginá- Procedimentos rias, a primeira formada da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto Com o paciente posicionado em decúbito dorsal sobre a mesa médio patelar, e a segunda, da tuberosidade anterior da tíbia até o radiológica, com os joelhos em extensão total, com estabilizador ponto médio patelar, sendo seu valor normal, em média, de 13° podálico em “U”, solicitou-se que os membros inferiores fossem nos homens e 18° nas mulheres(1,5,7,11,19). mantidos em estado de relaxamento (fig. 1). Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006 7
  • 3. Logo em seguida, radiografias em posicionamento ântero-pos- RESULTADOS terior foram realizadas pelo mesmo técnico, utilizando filme radio- Primeiramente calcularam-se as médias apresentadas do ângu- lógico de 35 x 91cm, incluindo segmento do quadril até 15cm abai- lo Q nos estados de relaxamento e em contração voluntária máxi- xo do TAT, previamente demarcado com uma película de chumbo ma, tanto no grupo de paciente assintomático quanto no sintomá- (4cm2) fixada à pele com fita adesiva, para facilitar a visualização tico (tabela 1). do TAT após a revelação do filme, quando o ângulo Q foi traçado pelo examinador, utilizando régua, caneta e transferidor conven- cionais (fig. 2). TABELA 1 Valores das médias apresentadas do ângulo Q obtido nos estados de relaxamento e em contração voluntária máxima Assintomáticos Sintomáticos X D.P. X D.P. Relaxamento 17,15° 4,5 21,45° 3,9 Contração 14,5°0 3,0 15,8°0 3,5 Assim, prosseguiu-se com a análise estatística, com o teste t de Student, analisando a igualdade entre os grupos sintomático e assintomático (figs. 3 e 4). No estado de relaxamento, adquiriu p = 0,004, enquanto para o estado de contração voluntária máxima apresentou p = 0,26. Fig. 1 – Estabilizador podálico em ”U” em que os membros inferiores eram mantidos em estado de relaxamento Fig. 3 – Gráfico das medidas obtidas do ângulo Q no estado de relaxa- mento Fig. 2 – Imagem radiológica com a presença de película de chumbo (4cm2) para facilitar a visualização do TAT após a revelação do filme, em que o ângulo Q era traçado pelo examinador, utilizando régua, caneta e transfe- ridor convencionais Fig. 4 – Gráfico das medidas obtidas do ângulo Q no estado de contração isométrica voluntária máxima O mesmo procedimento foi realizado com a solicitação de uma DISCUSSÃO contração isométrica voluntária máxima do músculo quadríceps. Acompanhando a análise dos resultados, é possível visualizar a Análise estatística diferença da magnitude do ângulo Q entre indivíduos sintomáti- Calcularam-se as médias dos valores coletados prosseguindo cos e assintomáticos, em estado de relaxamento (p = 0,004). O com o método estatístico, o teste t de Student, com nível de sig- valor médio encontrado corrobora os valores estimados na litera- nificância de 0,05, sendo o teste aplicado entre os valores do ân- tura, que são em média de 15° para os indivíduos assintomáticos gulo Q colhidos entre os pacientes assintomáticos e os sintomáti- e 20° para os sintomáticos(7,11). cos, tanto em estado de relaxamento quanto em contração A redução do valor do ângulo Q com a contração isométrica isométrica voluntária máxima. voluntária máxima nos indivíduos assintomáticos também foi en- 8 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006
  • 4. contrada em estudo similar que analisava o ângulo Q em mulhe- O SLR, exercício realizado com a elevação da perna em linha res saudáveis, com idade média de 22 anos, na posição ortostáti- reta, é uma forma de tratamento muito empregada na reabilitação ca, em que os valores expressos foram em média de 13°(23). da DFP(28-31). Acreditamos, baseados neste estudo, que, se asso- Todavia, o valor do ângulo Q nas mulheres sintomáticas (p = ciado com a contração voluntária máxima durante sua execução, 0,26) neste estudo também apresentou redução durante a contra- poderá minimizar o mau alinhamento patelar. ção isométrica voluntária máxima. Por serem portadoras de DFP Além disso, propostas atuais de tratamento enfatizam o fortale- esperava-se uma alteração da ativação do músculo VMO, haven- cimento dos músculos abdutores do quadril(32,33), devido ao dese- do uma perturbação em sua função de estabilização medial pate- quilíbrio na cinemática do membro inferior, sendo assim sensata a lar(16), especialmente com o membro inferior em extensão total introdução no programa cinesioterapêutico dos exercícios de SLR (0°), onde ocorre maior instabilidade articular em razão da menor associados com a abdução do quadril. congruência óssea(17,22), não apresentando eficiência para conter a Porém, independentemente da forma a ser escolhida para a tração lateral da patela. Assim, com a solicitação da contração iso- execução do SLR, o exercício físico promove através da atividade métrica voluntária máxima do músculo quadricipital, estimava-se motora a reeducação sensória(34), o que é extremamente benéfico que a patela ficaria lateralizada, gerando o aumento do ângulo Q. aos indivíduos com DFP, pois geralmente apresentam anormalida- Porém, a redução do ângulo Q presenciada pode ser justificada des proprioceptivas(3). pelos estudos que analisaram a ativação dos músculos vasto me- Apesar de este estudo apresentar dados significativos, possui dial oblíquo e vasto lateral, durante o exercício isométrico quadri- suas limitações, como o custo envolvido com as aquisições das cipital, com o joelho em extensão total, em que nenhuma das por- imagens radiológicas, assim como o posicionamento adotado para ções musculares apresentou ativação preferencial(24,25). o procedimento, em decúbito dorsal, o qual acreditamos não re- Outros estudos eletromiográficos examinaram variáveis como produzir uma mensuração funcional ideal. a intensidade e o tempo de recrutamento neuromuscular entre os músculos VMO e VL, durante atividades funcionais tais como su- CONCLUSÃO bir e descer escadas, caminhada, entre indivíduos saudáveis e portadores da DFP, mas também não encontraram resultados sa- Considerando os dados obtidos no presente estudo, verificou- tisfatórios que fossem associados à DFP(20,24,26). se que em estado de relaxamento há diferença significativa entre Durante a análise do comportamento patelar de mulheres com o valor do ângulo Q entre indivíduos sintomáticos e assintomáti- DFP, utilizando a tomografia computadorizada, nenhuma conclu- cos e que esta diferença não está presente em estado de contra- são se obteve quanto ao efeito da contração do músculo quadrí- ção isométrica máxima do músculo quadricipital, havendo redu- ceps nos ângulos de inclinação patelar, mas houve um aumento ção do valor do ângulo em ambos os grupos. significativo do ângulo de congruência, especialmente com o joe- lho a 0° e a 20° de flexão(27). Portanto, o comportamento de redução do ângulo Q com a con- tração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital em Todos os autores declararam não haver qualquer potencial confli- indivíduos com DFP leva a justificar o emprego de formas de tra- to de interesses referente a este artigo. tamento que utilizam esse tipo de contração. REFERÊNCIAS 1. Cabral CM, Monteiro-Pedro V. Recuperação funcional de indivíduos com disfun- 12. Fulkerson JP, Arendt EA. Anterior knee pain in females. Clin Orthop Related Res ção femoropatelar por meio de exercícios em cadeia cinética fechada: revisão da 2000;(372):69-73. literatura. Rev Bras Fisioter 2003;7:1-8. 13. Stiene HA, Brosky T, Reinking MF, Nyland JM, Beth M. A comparison of closed 2. Baker MM, Juhn MS. Patellofemoral pain syndrome in the female athlete. Clin kinetic chain and isokinetic joint isolation exercises in patients with patellofemo- Sports Med 2000;19:315-29. ral dysfunction. J Orthop Sports Phys Ther 1996;24:136-41. 3. Baker V, Bennell K, Stillman B, Cowan S, Crossley K. Abnormal knee joint posi- 14. Hubbard JK, Sampson HW, Elledge JR The vastus medialis oblique muscle and tion sense in individuals with patellofemoral pain syndrome. J Orthop Res 2002; its relationship to patellofemoral joint deterioration in human cadavers. J Orthop 20:208-14. Sports Phys Ther 1998;28:384-91. 4. Alaca R, Yilmaz B, Goktepe AS, Mohur H, Kalyon TA. Efficacy of isokinetic exer- 15. Araujo RC, Amadio AC. Análise biomecânica da ativação das porções superficiais cise on functional capacity and pain in patellofemoral pain syndrome. Am J Phys do m. quadríceps femoral durante contrações excêntrica e concêntrica. Rev Bras Med Rehabil 2002;81:807-13. Fisiot 1996;1:13-20. 5. Nissen CW, Cullen MC, Hewett TE, Noyes FR. Physical and arthroscopic exami- 16. Sakai N, Luo Z, Rand JA, An K. The influence of weakness in the vastus medialis nation techniques of the patellofemoral joint. J Orthop Sports Phys Ther 1998; oblique muscle on the patellofemoral joint: an in vitro biomechanical study. Clin 28:277-85. Biomech 2000;15:335-9. 6. Hung Y, Gross MT. Effect of foot position on electromyographic activity of the 17. Corrêa JCF, Negrão Filho RF, Dócusse Filho AJ, Quialheiro JJA. Tratamento da vastus medialis oblique and vastus lateralis during lower-extremity weight-bear- instabilidade femoropatelar por meio da estimulação elétrica neuromuscular as- ing activities. J Orthop Sports Phys Ther 1999;29:93-102. sociada a cinesioterapia. Rev Bras Fisiot 1996;1:37-43. 7. Livingston LA. The quadriceps angle: a review of the literature. J Orthop Sports 18. Tomsich DA, Nitz AJ, Threlkeld AJ, Shapiro R. Patellofemoral alignment: reliabil- Phys Ther 1998;28: 105-9. ity. J Orthop Sports Phys Ther 1996;23:200-8. 8. Thomeé P, Thomeé R, Karlsson J. Patellofemoral pain syndrome: pain, coping 19. Magee DJ. Avaliação músculo-esquelética. 3rd ed. São Paulo: Manole, 2002. strategies and degree of well-being. Scand J Med Sci Sports 2002;12: 276-81. 20. Tumia N, Maffulli N. Patellofemoral pain in female athletes. Sports Medicine and 9. Andrade PH, Bevilaqua-Grosso D, Bérzin F, Gil I, Monteiro-Pedro V. Comparação Arthrosc Rev 2002;10:69-75. da atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo e vasto lateral oblíquo 21. Holmes SW, Clancy WGJr. Clinical classification of patellofemoral pain and dys- em indivíduos com disfunção femoropatelar. Rev Fisioter Univ São Paulo 2001; function. J Orthop Sports Phys Ther 1998;28:299-306. 8:65-71. 22. Cowan SM, Bennell KL, Crossley KM, Hogdes PW, MacConnell J. Physical ther- 10. Sheehy P, Burdett RG, Irrgang JJ, Vanswearingen J. An electromyographic study apy alters recruitment of the vasti in patellofemoral pain syndrome. Med Sci Sports of vastus medialis oblique and vastus lateralis activity while ascending and de- Exerc 2002;34:1879-85. scending steps. J Orthop Sports Phys Ther 1998;27:423-9. 23. Lathinghouse LH, Trimble MH. Effects of isometric quadriceps activation on the 11. Csintalan RP, Schulz MM, Woo J, McMahon PJ, Lee TQ. Gender differences in Q-angle in women before and after quadriceps exercise. J Orthop Sports Phys patellofemoral joint biomechanics. Clin Orthop Related Res 2002;(402):260-9. Ther 2000;30:211-6. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006 9
  • 5. 24. Powers CM, Landel R, Perry J. Timing and intensity of vastus muscle activity 29. Powers C. Rehabilitation of patellofemoral joint disorders: a critical review. J Or- during functional activities in subjects with and without patellofemoral pain. Phys thop Sports Phys Ther 1998;28:345-54. Ther 1996;76:946-55. 30. Wilk KE, Reinold MM. Principles of patellofemoral rehabilitation. Sports Med 25. Laprade J, Culham E, Brouwer B. Comparison of five isometric exercises in the 2001;9:325-36. recruitment of the vastus medialis oblique in persons with and without patel- lofemoral pain syndrome. J Orthop Sports Phys Ther 1998;27:197-204. 31. Henry J. The patellofemoral joint. Southern Med J 2004;97:757-61. 26. Karen JM, Ronald SK, Marilyn MP, Bradley F, Jacquelin P. Electromyography of 32. Mascal CL, Landel RF, Powers CM. Management of patellofemoral pain targeting the quadriceps in patellofemoral pain with patellar subluxation. Clin Orthop Relat- hip, pelvis, and trunk muscle function: 2 cases reports. J Orthop Sports Phys ed Res 2003;(415):261-71. Ther 2003;33:642-60. 27. Jones S, Kumar A, Bickerstaff DR, Smith TWD. Axial computed tomography of the patello-femoral joint with and without quadriceps contraction. J Bone Joint 33. Ireland ML, Willson JD, Ballantyne BT, Davis IM. Hip strength in females with Surg 2000;82:21. and without patellofemoral pain. J Orthop Sports Phys Ther 2003;33:671-6. 28. Blazer K. Diagnosis and treatment of patellofemoral pain syndrome in the female 34. Riemann BL, Lephart SM. The sensorimotor system, part I: the physiologic basis adolescent. Physician Assistant 2003;27:23-30. of functional joint stability. Athl Train 2002;37:71-9. 10 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006