INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
1. CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
IGREJA
DOCENTE:FRANCÉLIA CARVALHO
2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IGREJA
A Igreja Primitiva
Um breve relato de Atos dos Apóstolos
3.
4.
5. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IGREJA
Primeira Expansão da Igreja
• Primeiro agente da expansão, O
Pentecostes...AT 2.9-11, 8. 26-39, 11.19-21, 1
PE 1.1
• Segundo agente da expansão: o Mártir de
Estevão, AT. 6.8
6.
7.
8.
9.
10.
11. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IGREJA
Expansão no Império Romano Leste
Expansão no Império Romano Africano
Expansão do Império Romano Europeu
Avanço do Cristianismo as Leste - Além dos
limites do Império Romano
12.
13. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
Fatores que levaram a perseguição:
• Causas Religiosas:
Ateísmo
Incesto
Canibalismo
Orgias
14. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Causas Politicas:
Sociedade secreta
Não juravam lealdade a Cesar
• Causas Sociais:
Não participavam de festas sociais
Estilo de vida casta
• Causas Econômicas:
Queda no mercado de ídolos
Queda na procura de videntes
15. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
Breve Histórico das
Perseguições
• Século I – Cláudio (51
d,C) – Expulsou os
cristões de Roma;
16. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Nero (64-68) – colocou
fogo em Roma, acusou
e matou os cristãos pra
se livrar da acusação;
• Decretou a morte de
Paulo e Pedro.
17. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Domiciano (81-96) –
estende a perseguição
para todo o Império
Romano;
• João é exilado, e
Clemente de Roma é
morto.
18. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Século II :
• Trajano (98-117) –
proibiu as sociedades
secretas, incluindo o
cristianismo;
• Levava os cristões ao
tribunal; essa mesma
politica foi adotada por
Adriano (117-138) e por
Antônio Pio (138-161);
19. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Marco Aurélio (161-
180) – era também
Filosofo, culpava os
cristões pelas desgraças
sociais;
• Blandina de Lion, foi
martirizada
20. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Comodos (180-193) –
foi o mais favorável aos
cristões;
- Século II
• Sétimos Severo (193-
211) – proibiu as
conversões, sob pena
de morte;
21. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Décio (249-251) –
decretou uma
perseguição em todo o
Império;
• Valeriano (253-260) –
decretou a destruição
dos locais de culto, e a
destruição de todos os
escritos na época;
22. PERSEGUIÇÃO DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A III
• Galenius (260-268) –
cessou as perseguições;
• Diocleciano (284-316) –
politica de extermínio;
23. A IREJA IMPERIAL
• Em 380, o cristianismo passa a ser a religião
oficial do império Romano, com um imperador
cristão no poder;
• E os cristão deixaram as arenas para ocupar
lugares de honra junto ao trono que
governava o mundo!!!
25. A IREJA IMPERIAL
• Em 313, Constantino promulgou o edito de
Tolerância, que oficialmente pôs fim as
perseguições;
• Em 323, Constantino alcançou o posto de
supremo imperador, e o cristianismo foi então
favorecido.
26. A IREJA IMPERIAL
• Bons resultados para a Igreja:
Fim da perseguição;
Igreja restauradas;
Fim dos sacrifícios pagãos;
Doações as igrejas.
27. A IREJA IMPERIAL
• Alguns bons resultados para o estado:
A crucificação foi abolida;
O infanticídio foi reprimido;
A escravidão começou a ser questionada;
As lutas de gladiadores foram abolidas.
28. A IREJA IMPERIAL
• Alguns maus resultados da vitória cristã:
Perseguição aos pagãos;
Cultos de adoração pagão se infiltrando na
igreja;
Desejo sem limite ao poder;
Mistura politica/religiosa;
29. A IREJA IMPERIAL
• A fundação de Constantinopla:
A necessidade de uma nova capital;
Sua posição geográfica;
• A capital e a Igreja;
• A Igreja de Santa Sofia;
• Divisão do Império Romano;
30. A IREJA IMPERIAL
• Supressão do paganismo;
• A tolerância de Constantino;
• A intolerância de seus sucessores;
31.
32.
33. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Depois das lutas da igreja com as perseguições,
surgi agora uma nova luta, uma guerra no campo
do pensamento, uma série de controvérsias
dentro da igreja acerca de doutrinas;
• Com o aumento do número de conversões,
alguns costumes e ideias pagãs entraram no
cristianismo; como também pela exacerbada
vontade em entender e explicar os textos
sagrados.
34. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
Principais heresias
• Gnosticismo:
Diziam que a matéria era mal;
Que a salvação não dependia somente de
Jesus, porque uma divindade não pode servir
o homem;
Jesus era um mestre gnóstico.
35. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Marcionismo – Marcião, bispo
AT - reino humano, NT - reino espiritual, Jeová
- mal, Pai de Jesus – bom;
Descartou o AT, pregava somente os escritos
de Lucas;
Salvação é universal, mas é apenas espiritual;
Foi expulso da igreja e fundou a sua própria
igreja.
36. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Montanismo – Montano, bispo na África;
Era contra o formalismo na Igreja, e da
dependência de liderança;
Pregava dependência exclusiva do E.S;
Denominava-se o E.S encarnado;
Afirmava ter o ministério da profecia;
Fundou sua igreja.
37. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Monarquianismo – Paulo, bispo;
Queria impor conversões;
Era um tirano, não tinha liturgia cristã no seu
culto;
Afirmava que havia três deuses, e não um;
que Deus se apresentava em modos: pai, filho
e o E.S;
38. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Das heresias, surgiram falsas doutrinas,
principalmente acerca de Jesus;
Docetismo – pregava que Jesus, era somente
divino, e tinha aparência humana;
Ebionismo – afirmava que Jesus era somente
humano e não possuía natureza divina, era
um profeta;
39. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Do monarquianismo surgiu duas doutrinas;
Uma dizia que Jesus era homem, e só se
apresentou como Deus na hora do batismo, e
voltou a ser homem quando foi para morrer
na cruz;
Outra dizia que Deus se apresenta em
modalidades evolutivas: Deus Pai, que se
tornou Deus filho em Jesus, que morreu,
evoluiu no E.S;
40. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
Nistorianismo – afirmava que havia duas
pessoas, uma divina e outra humana;
Eutiquianismo – Jesus era parcialmente
homem e parcialmente Deus;
Arianismo ?
Apolinarianismo ?
Pelagianismo ?
41. CONTROVÉRSIAS E CONCÍLIOS
• Afim de resolver e esclarecer as heresias e
doutrinas, a igreja reunia-se em Concílios;
• A igreja reagiu as heresias com os Polimistas:
Estabeleceu o Cânon do NT;
Estabeleceu o Bispo Monárquico;
Estabeleceu a liturgia do culto;
Estabeleceu o credo apostólico;
Estabeleceu o titulo “Católico”.
42. IGREJA IMPERIAL
O desenvolvimento do poder na igreja romana:
• Roma reclamou para si autoridade apostólica,
declarando só ela poder mencionar os nomes
de Pedro e Paulo como fundadores;
• Roma X Constantinopla;
• Em 451, Roma ocupou o primeiro lugar e
Constantinopla o segundo lugar.
43. IGREJA IMPERIAL
O Cristianismo dessa época decadente ainda era
vivo e autentico, lutando contra heresias doutrinas
e Imperadores...
Atanásio (296-373) – apologista, bispo de
Alexandria; por cinco vezes exilado, por causa da
fé...
Ambrósio (340-397) – foi eleito bispo por
nomeação do Imperador, se converteu e
repreendeu o próprio Imperador, foi autor de
vários livros;
44. IGREJA IMPERIAL
João Crisóstomo (345-407) – foi o maior
pregador desse período ‘boca de ouro’, foi
bispo de Constantinopla, não agradava a
corte, foi exilado e morreu no exílio;
Jerônimo (340-420) – foi o mais erudito de
todos, responsável pela tradução da Bíblia
para o latin, a Vulgata Latina;
Agostinho (354-430) – bispo de Hipona na
África, escritor e defensor da fé cristã.
48. A IGREJA MEDIEVAL
• O progresso Papal – papa, sig. Papai, era usado
para qualquer bispo, de Roma ou não;
• Com o declínio do Império, a igreja veio a ser a
guardiã do que restava da velha civilização, a
autoridade da igreja estendia-se além dos
assuntos religiosos;
• Teve inicio com o pontificado de Gregório I, mais
conhecido como Hildebrando, reformou o clero,
elevou as normas de moralidade do clero, exigiu
celibato, impôs a supremacia da igreja sobre o
estado.
49.
50. A IGREJA MEDIEVAL
• Sob o papado de Hidebrando ocorreu o Concilio
de Roma 1059, algumas decisões foram tomadas:
A nomeação do papa pelos bispos;
Nenhum oficial da igreja, pode receber beneficio
algum;
Não se podia assistir missas de bispos com
concubina.
• Inocêncio III, ampliou o poder papal e é
considerado o maios papa do séc. XIII;
51. A IGREJA MEDIEVAL
Declínio do Poder Papal
Desapareceu o gosto pelas cruzadas;
A corrupção, o favoritismo e o mercantilismo que
presidiam as decisões papais, estimulava os
conflitos;
A imoralidade;
A cadeira papal era objeto de desejo
desenfreado;
A influencia adquirida pelos franceses na Itália e
Sicília, depois da queda dos imperadores, foi
prejudicial aos papas;
52. A IGREJA MEDIEVAL
As Cruzadas – movimento da Idade Média, sob a
inspiração e mandado da Igreja, que tiveram
inicio no sec. XI;
Aconteceram sete Cruzadas com o objetivo de
reconquistar a Terra Santa, sem sucesso no final;
houveram outras cruzadas de menor
importância e também sem sucesso.
53. A IGREJA MEDIEVAL
• O desenvolvimento da Vida Monástica
A ordem dos Beneditinos – fundada por
Bento, exigiam-se obediência ao superior
mosteiro, renuncia aos bens materiais,
castidade pessoal, servia bem a população;
A ordem dos Cistercienses – foi fundada pra
fortalecer a disciplina dos Beneditinos;
54. A IGREJA MEDIEVAL
A ordem dos Franciscanos – fundada por
Francisco de Assis, era a mais numerosa e era
conhecida como os frades cinzentos;
A ordem dos Dominicanos – fundada por
Domingos, juntamente com os Franciscanos,
eram pregadores;
55. A IGREJA MEDIEVAL
Benéficos dos mosteiros
• Servia a população, com
obras sociais;
• Produziam e guardavam
obras literárias da fé cristã;
• Os monges serviam como
missionários na expansão
do evangelho;
Malefícios dos mosteiros
• Apresentava o celibato como
vida mais elevada, o que é
contrario as escrituras;
• Impôs o estilo de vida
monástico a milhares de
pessoas nobres;
• Os lares e famílias foram
prejudicadas;
• Com o crescimento e a
riqueza, levou os mosteiros a
indisciplina, ao luxo, à
ociosidade, e até a
imoralidade.
56. O GRANDE CISMA
• A situação doutrinária e prática das igrejas, no
inicio do segundo milênio;
Diferenças litúrgicas entre
Roma/Constantinopla;
Questões doutrinárias incomuns entre as
igrejas;
57.
58. O GRANDE CISMA
• A relação mais importante foi escrita pelo
patriarca Cerulárius, em 1054, enviada para o
Papa Leão IX;
• Entre outras coisas ele condenava: o uso de
pão com fermento na eucaristia, o uso de
carnes para a alimentação, a permissão para
se barbear, rejeitava as adições sobre o ES ao
Credo Niceno, e o celibato clerical;
59. O GRANDE CISMA
• No final ainda escreveu: “Portanto, se eles vivem
dessa maneira, enfraquecidos por esses
costumes, ousando praticar essas coisas que são
obviamente fora da lei, proibidas abomináveis;
então poderá qualquer pessoa, em seu juízo são,
inclui-los na categoria de ortodoxos? Claro que
não.”
• O cardeal Humberto a mando do papa Leão IX,
excomungou Cerulários, que por sua vez,
excomungou Humberto e o papa.
60. O GRANDE CISMA
• Seis razões principais para o grande cisma:
Controvérsia iconoclástica;
A doutrina da processão do ES;
Insubordinação mútua;
Não havia limites de jurisdição;
Diferenças culturais;
Diferenças na relação Igreja/Estado;
61. O GRANDE CISMA
• A igreja ortodoxa hoje:
Tradição;
Misticismo;
Ícones;
Liturgia Rebuscada.
62. A IGREJA REFORMADA
• Antecedentes da Reforma:
Abusos/imoralidade do clero;
Venda de indulgências, relíquias sagradas, e
de cargos eclesiásticos;
Autoridade suprema do papa;
63. A IGREJA REFORMADA
• A Reforma na Alemanha:
A Renascença;
A invenção da escrita;
Distanciamento do clero quanto aos
ensinamentos do NT;
O patriotismo;
Abusos em nome da fé;
64. A IGREJA REFORMADA
• A reforma na Alemanha começou sob a
orientação de Martinho Lutero, monge e
professor da Universidade de Winttenberg;
• O que culminou a reforma na Alemanha foi o fato
do papa Leão X, enviar João Tetzel para vender
bulas papais conferindo perdão de pecados: “tão
depressa o vosso dinheiro caia no cofre, a alma
de vossos amigos subirá do purgatório”;
65. A IGREJA REFORMADA
• Lutero prega contra João Tetzel, e no dia 31 de
outubro de 1517, foi fixada na porta da catedral
de Winttenberg, um pergaminho que continha as
95 teses ou declarações contra as vendas de
indulgências;
• Lutero foi excomungado por uma bula do papa
Leão X, no mês de junho de 1520;
• No dia 10 de dezembro em praça pública Lutero
queimou a bula, cortando assim todos os laços
com Roma; recebeu proteção de Frederico da
Saxônia.
66.
67.
68.
69. A IGREJA REFORMADA
• Em 1521, Lutero foi convidado ao Concílio
Supremo de Reno, onde esperava-se um
pedido de retratação;
• Na sua volta a casa, Lutero sofreu uma
emboscada, e foi levado por soldados de
Frederico da Saxônia, para o castelo de
Wartzburg, onde permaneceu por um ano;
• Nesse período traduziu o NT, para o alemão.
70. A CONTRA-REFORMA
• Movimento que tinha o objetivo de recuperar o
terreno perdido na Reforma, destruir a fé
protestante e enviar missões a países
estrangeiros;
• Tentou-se fazer uma reforma dentro da própria
igreja, no concilio de Trento;
• Resultados do concilio: projeto de catequização,
criação do INDEX, volta da inquisição,
perseguições afim de barrar o movimento
protestante.