SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
FACULDADE ALIANÇA – MAURÍCIO DE NASSAU
ENFERMAGEM – 4º PERÍODO – TURNO MANHÃ
 DOCENTE:
 Lidianne Mayra Campelo
 DISCENTES:
 Francisco Lucas
 Waldennia Veloso
 Alzira Sousa
 Renata Freitas
 Cecília Natielly
 Natana Karen
 Jessica Suelen
 Elane Rodrigues
 Letícia SilvaTeresina (PI), maio de 2015.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
Lucas
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 Indivíduos se apresentam
frequentemente desnutridos.
 Redução de apetite,
dificuldades mecânicas para
deglutir e mastigar alimentos
são fatores que favorecem a
desnutrição.
 A terapia nutricional desses
pacientes busca prevenir ou
reverter o declínio no estado
nutricional.
 Ela deve seguir critérios como
estágio da doença, efeitos do
tratamento e função
gastrointestinal.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 O CÂNCER INFLUENCIA O ESTADO NUTRICIONAL?
 A prevalência de desnutrição pode variar entre 30% e 80%,
dependendo do tipo do tumor, sendo grave em 15% dos
doentes.
 A perda de peso não intencional é o primeiro sintoma e
precede o diagnóstico.
 Os efeitos colaterais do tratamento oncológico estão
associados com algum grau de disfunção gastrointestinal,
com consequente redução da ingestão de alimentos e
adicional perda de peso.
Recomendação...
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 QUAIS OS OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL?
 Incluem tratamento e prevenção da desnutrição, modulação
da resposta orgânica ao tratamento oncológico e controle
dos efeitos adversos do tratamento.
 Indivíduos com câncer em TN apresentam melhora da
qualidade de vida durante o tratamento da doença ou
cuidado paliativo.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 QUAIS AS INDICAÇÕES DA TN NO PACIENTE COM
CÂNCER?
 Está indicada para pacientes recebendo tratamento oncológico
ativo (quimio, imuno e radioterapia), com inadequada ingestão
oral.
 Também é indicada a pacientes sem qualquer terapia adjuvante
que estejam ingerindo <70% das necessidades nutricionais e nos
quais a deterioração do estado nutricional esteja ligada à piora da
qualidade de vida.
 A TN (enteral ou parenteral) deve promover a manutenção ou
diminuição da deterioração do estado nutricional.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 COMO CALCULAR AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO
PACIENTE COM CÂNCER?
 As necessidades nutricionais do paciente com câncer podem
variar, dependendo do tipo e da localização do tumor, do
grau de estresse, da presença de má-absorção e da
necessidade de ganho de peso ou anabolismo.
 Pacientes com câncer podem apresentar deficiência de
micronutrientes em função do aumento das necessidades e
de perdas, associado a diminuição de ingestão.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 COMO ESCOLHER A VIA DE ADMINISTRAÇÃO DA TN?
 Para pacientes com trato gastrointestinal íntegro, a via
preferencial é sempre a enteral.
 A indicação da terapia nutricional parenteral (TNP) reserva-se aos
casos em que há toxicidade gastrointestinal ou outras
complicações que impeçam a ingestão adequada por sete a 14
dias.
 A TNP poderá ser indicada simultaneamente com a nutrição
enteral, quando esta não for capaz de suprir completamente as
necessidades nutricionais do paciente.
 QUAL O PAPEL DA TN NOS EFEITOS COLATERAIS DO
TRATAMENTO?
 É necessário o aconselhamento dietético intensivo e a TN
oral para aumentar ingestão dietética e prevenir efeitos
colaterais da radioterapia, como a perda de peso e a
interrupção da terapia.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 HÁ INDICAÇÃO PARA USO DE ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3
DURANTE A QUIMIO/RADIOTERAPIA?
 O uso de complemento nutricional oral na forma líquida
com ácidos graxos ômega-3, na forma de ácido
eicosapentanoico, previne a perda de peso e a interrupção
da terapia radio/quimioterápica.
 Evita a morte precoce, diminui as complicações decorrentes
do tratamento e melhora a qualidade de vida, devendo fazer
parte da terapêutica global.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 A TERAPIA FARMACOLÓGICA É CAPAZ DE LEVAR AO
AUMENTO DA INGESTÃO DE NUTRIENTES?
 O uso de drogas progestacionais é recomendado na tentativa de
aumentar o apetite e diminuir a perda de peso e melhorar a
qualidade de vida em pacientes com caquexia.
 Porém, o risco de trombose venosa durante terapia com agentes
progestacionais deve ser considerado.
 O uso de corticosteroides deve ser feito por curtos períodos de
tempo, quando os benefícios do uso forem superiores aos efeitos
colaterais.
DIETOTERAPIA PARA PACIENTES
ONCOLÓGICOS
 EM QUE OCASIÃO É INDICADA INTERROMPER A TN?
 A TNE deverá ser suspensa na vigência de complicações que
impeçam a utilização do tubo digestivo.
 A TNP deverá ser descontinuada quando progressivamente
houver a possibilidade de utilização do tubo digestivo.
 A TN especializada oral deverá ser descontinuada quando a
ingestão total de alimentos suprir as necessidades de
nutrientes.
REFERÊNCIA
 Pinho N.B.; Oliveira G.P.C. Terapia Nutricional na Oncologia.
Projeto Diretrizes, AMB e CFM. 31 de agosto de 2011.
AGRADECEMOS A ATENÇÃO!

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regular
Ismael Costa
 
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
deboradamata
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
Elyda Santos
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
Danilo Nunes Anunciação
 
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIADOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
Ana Carolina Costa
 

Was ist angesagt? (20)

Apresentação TNE
Apresentação TNEApresentação TNE
Apresentação TNE
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regular
 
SINAN e ADRT
SINAN e ADRTSINAN e ADRT
SINAN e ADRT
 
1 aula enfermagem em oncologia
1 aula enfermagem em oncologia1 aula enfermagem em oncologia
1 aula enfermagem em oncologia
 
Desnutrição
DesnutriçãoDesnutrição
Desnutrição
 
Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1
 
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
 
Política Nacional de Atenção Integral à SAÚDE do HOMEM
Política Nacional de Atenção Integral à SAÚDE do HOMEM Política Nacional de Atenção Integral à SAÚDE do HOMEM
Política Nacional de Atenção Integral à SAÚDE do HOMEM
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
 
Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
 
NUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSONUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSO
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Aula sobre cuidados paliativos e segurança do paciente
Aula sobre cuidados paliativos e segurança do pacienteAula sobre cuidados paliativos e segurança do paciente
Aula sobre cuidados paliativos e segurança do paciente
 
Cartilha dcnt
Cartilha dcntCartilha dcnt
Cartilha dcnt
 
dietas hospitalares.ppt
dietas hospitalares.pptdietas hospitalares.ppt
dietas hospitalares.ppt
 
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIADOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
 
Aula saude do idoso
Aula saude do idosoAula saude do idoso
Aula saude do idoso
 
Úlcera por Pressão: Prevenção
Úlcera por Pressão: PrevençãoÚlcera por Pressão: Prevenção
Úlcera por Pressão: Prevenção
 

Ähnlich wie Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.

Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermoTerapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Larissa Goncalves
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
ONCOcare
 
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
ONCOcare
 
Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6
adrianomedico
 
nutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).ppt
nutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).pptnutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).ppt
nutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).ppt
Marina3112
 

Ähnlich wie Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes. (20)

Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
 
Terapia Nutricional no idoso com câncer
Terapia Nutricional no idoso com câncerTerapia Nutricional no idoso com câncer
Terapia Nutricional no idoso com câncer
 
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermoTerapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
 
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermoTerapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
 
VITAMINAS: ULCERA POR PRESSÃO
VITAMINAS: ULCERA POR PRESSÃOVITAMINAS: ULCERA POR PRESSÃO
VITAMINAS: ULCERA POR PRESSÃO
 
Livro oncologia alta
Livro oncologia altaLivro oncologia alta
Livro oncologia alta
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
 
Nutricao e avc_artigo
Nutricao e avc_artigoNutricao e avc_artigo
Nutricao e avc_artigo
 
DIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfDIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdf
 
DIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxDIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptx
 
Nutrição do paciente oncológico.pptx
Nutrição do paciente oncológico.pptxNutrição do paciente oncológico.pptx
Nutrição do paciente oncológico.pptx
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
Terapia Nutricional Enteral e ParenteralTerapia Nutricional Enteral e Parenteral
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
 
AULA DE TERAPIA NUTRICIONAL
AULA DE TERAPIA NUTRICIONALAULA DE TERAPIA NUTRICIONAL
AULA DE TERAPIA NUTRICIONAL
 
Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite
 
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
 
Manual de Nutrição profissional
Manual de Nutrição profissionalManual de Nutrição profissional
Manual de Nutrição profissional
 
Guia Paciente Critico
Guia Paciente CriticoGuia Paciente Critico
Guia Paciente Critico
 
Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6
 
nutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).ppt
nutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).pptnutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).ppt
nutrição enteral e parenteral farmacia 2015 (2).ppt
 
Nutrição
NutriçãoNutrição
Nutrição
 

Mehr von Lucas Fontes

O que é cidadania
O que é cidadaniaO que é cidadania
O que é cidadania
Lucas Fontes
 

Mehr von Lucas Fontes (20)

Diabetes Gestacional No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Diabetes Gestacional No Caminho da Enfermagem Lucas FontesDiabetes Gestacional No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Diabetes Gestacional No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Hiperdia No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Hiperdia No Caminho da Enfermagem Lucas FontesHiperdia No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Hiperdia No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesPancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
 
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
 
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas FontesIncontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesSemiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Prevenção de infecção hospitalar - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Prevenção de infecção hospitalar - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Prevenção de infecção hospitalar - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Prevenção de infecção hospitalar - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
A criança vítima de violência - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
A criança vítima de violência - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesA criança vítima de violência - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
A criança vítima de violência - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
 
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
 
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
 
Fisiologia dos distúrbios gastrointestinais
Fisiologia dos distúrbios gastrointestinaisFisiologia dos distúrbios gastrointestinais
Fisiologia dos distúrbios gastrointestinais
 
Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
 
Processo de Enfermagem na hemoterapia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Processo de Enfermagem na hemoterapia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Processo de Enfermagem na hemoterapia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Processo de Enfermagem na hemoterapia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
Sulfonamidas e tetraciclinas
Sulfonamidas e tetraciclinasSulfonamidas e tetraciclinas
Sulfonamidas e tetraciclinas
 
Apoptose
ApoptoseApoptose
Apoptose
 
O que é adrenoleucodistrofia?
O que é adrenoleucodistrofia?O que é adrenoleucodistrofia?
O que é adrenoleucodistrofia?
 
O que é cidadania
O que é cidadaniaO que é cidadania
O que é cidadania
 
Aconselhamento genético
Aconselhamento genéticoAconselhamento genético
Aconselhamento genético
 

Kürzlich hochgeladen

Kürzlich hochgeladen (8)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.

  • 1. FACULDADE ALIANÇA – MAURÍCIO DE NASSAU ENFERMAGEM – 4º PERÍODO – TURNO MANHÃ  DOCENTE:  Lidianne Mayra Campelo  DISCENTES:  Francisco Lucas  Waldennia Veloso  Alzira Sousa  Renata Freitas  Cecília Natielly  Natana Karen  Jessica Suelen  Elane Rodrigues  Letícia SilvaTeresina (PI), maio de 2015.
  • 3. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  Indivíduos se apresentam frequentemente desnutridos.  Redução de apetite, dificuldades mecânicas para deglutir e mastigar alimentos são fatores que favorecem a desnutrição.  A terapia nutricional desses pacientes busca prevenir ou reverter o declínio no estado nutricional.  Ela deve seguir critérios como estágio da doença, efeitos do tratamento e função gastrointestinal.
  • 4. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  O CÂNCER INFLUENCIA O ESTADO NUTRICIONAL?  A prevalência de desnutrição pode variar entre 30% e 80%, dependendo do tipo do tumor, sendo grave em 15% dos doentes.  A perda de peso não intencional é o primeiro sintoma e precede o diagnóstico.  Os efeitos colaterais do tratamento oncológico estão associados com algum grau de disfunção gastrointestinal, com consequente redução da ingestão de alimentos e adicional perda de peso. Recomendação...
  • 5. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  QUAIS OS OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL?  Incluem tratamento e prevenção da desnutrição, modulação da resposta orgânica ao tratamento oncológico e controle dos efeitos adversos do tratamento.  Indivíduos com câncer em TN apresentam melhora da qualidade de vida durante o tratamento da doença ou cuidado paliativo.
  • 6. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  QUAIS AS INDICAÇÕES DA TN NO PACIENTE COM CÂNCER?  Está indicada para pacientes recebendo tratamento oncológico ativo (quimio, imuno e radioterapia), com inadequada ingestão oral.  Também é indicada a pacientes sem qualquer terapia adjuvante que estejam ingerindo <70% das necessidades nutricionais e nos quais a deterioração do estado nutricional esteja ligada à piora da qualidade de vida.  A TN (enteral ou parenteral) deve promover a manutenção ou diminuição da deterioração do estado nutricional.
  • 7. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  COMO CALCULAR AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO PACIENTE COM CÂNCER?  As necessidades nutricionais do paciente com câncer podem variar, dependendo do tipo e da localização do tumor, do grau de estresse, da presença de má-absorção e da necessidade de ganho de peso ou anabolismo.  Pacientes com câncer podem apresentar deficiência de micronutrientes em função do aumento das necessidades e de perdas, associado a diminuição de ingestão.
  • 8. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  COMO ESCOLHER A VIA DE ADMINISTRAÇÃO DA TN?  Para pacientes com trato gastrointestinal íntegro, a via preferencial é sempre a enteral.  A indicação da terapia nutricional parenteral (TNP) reserva-se aos casos em que há toxicidade gastrointestinal ou outras complicações que impeçam a ingestão adequada por sete a 14 dias.  A TNP poderá ser indicada simultaneamente com a nutrição enteral, quando esta não for capaz de suprir completamente as necessidades nutricionais do paciente.
  • 9.  QUAL O PAPEL DA TN NOS EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO?  É necessário o aconselhamento dietético intensivo e a TN oral para aumentar ingestão dietética e prevenir efeitos colaterais da radioterapia, como a perda de peso e a interrupção da terapia. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS
  • 10. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  HÁ INDICAÇÃO PARA USO DE ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 DURANTE A QUIMIO/RADIOTERAPIA?  O uso de complemento nutricional oral na forma líquida com ácidos graxos ômega-3, na forma de ácido eicosapentanoico, previne a perda de peso e a interrupção da terapia radio/quimioterápica.  Evita a morte precoce, diminui as complicações decorrentes do tratamento e melhora a qualidade de vida, devendo fazer parte da terapêutica global.
  • 11. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  A TERAPIA FARMACOLÓGICA É CAPAZ DE LEVAR AO AUMENTO DA INGESTÃO DE NUTRIENTES?  O uso de drogas progestacionais é recomendado na tentativa de aumentar o apetite e diminuir a perda de peso e melhorar a qualidade de vida em pacientes com caquexia.  Porém, o risco de trombose venosa durante terapia com agentes progestacionais deve ser considerado.  O uso de corticosteroides deve ser feito por curtos períodos de tempo, quando os benefícios do uso forem superiores aos efeitos colaterais.
  • 12. DIETOTERAPIA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS  EM QUE OCASIÃO É INDICADA INTERROMPER A TN?  A TNE deverá ser suspensa na vigência de complicações que impeçam a utilização do tubo digestivo.  A TNP deverá ser descontinuada quando progressivamente houver a possibilidade de utilização do tubo digestivo.  A TN especializada oral deverá ser descontinuada quando a ingestão total de alimentos suprir as necessidades de nutrientes.
  • 13. REFERÊNCIA  Pinho N.B.; Oliveira G.P.C. Terapia Nutricional na Oncologia. Projeto Diretrizes, AMB e CFM. 31 de agosto de 2011.