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Introdução / Enquadramento
       ç       q


                  O que é a Biomassa?


 Segundo a Directiva 2001/77/EC de 27 de Setembro de 2001, a
 biomassa é definida como sendo: “a fracção biodegradável de
                                         ç         g
 produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias
 vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem
 como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e
 urbanos”.



                                                                  2
Introdução / Enquadramento
       ç       q
   Classificação da biomassa quanto à sua origem:
       Biomassa natural – É a matéria produzida pela natureza sem a intervenção
     humana;
          Ex: Árvores, vegetação, animais…

        Biomassa residual – São os resíduos gerados por qualquer tipo de
     actividade humana;
                      ;
          Ex: Resíduos florestais e agrícolas, lixos urbanos…


       Biomassa produzida em plantações energéticas – É o cultivo d plantas
       Bi              d id         l t õ    éti            lti de l t
     com a finalidade de produzir biomassa;
           Ex: Cardo, cana comum, salgueiro e outras espécies lenhosas…


                                                                             3
Introdução / Enquadramento
       ç       q
 Principais processos de aproveitamento energético da biomassa




                                                           4
Biomassa florestal




                     5
Biomassa florestal

    Exemplos de biomassa florestal

      Lenha resultante do abate de árvores;
      Resíduos provenientes de áreas ardidas;
      Resíduos provenientes limpeza das florestas;
      R
      Ramos e bi d provenientes d poda d pomares;
              bicadas    i t da d de
      Matos;
     Desperdícios resultantes da indústria transformadora da
    madeira;


                                                               6
Biomassa florestal

  Formas de valorização da biomassa florestal
                    ç

     Energia eléctrica (exclusivamente);

     Energia eléctrica e térmica (cogeração ou trigeração);

     Energia térmica (aquecimento/arrefecimento por ar/água);

     Energia para processo industrial;
         g p      p                  ;

     Energia em sistemas híbridos (nomeadamente com energia
   solar);

                                                              7
Potencial da biomassa florestal em Portugal
                                        g

 A floresta portuguesa ocupa 38% do território, sendo
            p    g        p                   ,
 constituída essencialmente por:

     Pinheiro Bravo
    Sobreiros
    Azinheiras
    Eucaliptos
    Madeiras nobres
                      Distribuição arborícola no território nacional
                               ç


                                                                   8
Potencial da biomassa florestal em Portugal
                                        g

 Importância das florestas na economia nacional


    Produção económica anual estimada em 1,2 mil milhões de euros;
    Representa 3,2% do PIB total nacional;
    Representa 12% do PIB industrial;
    Representa 11% das exportações totais portuguesas;
    Cria cerca de 165 mil empregos directos e 95 mil indirectos;




                                                                   9
Potencial da biomassa florestal em Portugal
                                         g
  Quantidade estimada de resíduos florestais produzidos anualmente




  Quantidade estimada de resíduos florestais susceptíveis de
serem aproveitados




                                                               10
Métodos de recolha e transporte da biomassa
                          p
    1º Caso        Longas distâncias;
                   Criação de pontos estratégicos de carga;
                   Criação de pilhas de resíduos;
                   Estilhaçamento feito no local de carga;
                   Transporte feito por camiões pesados;

    2º Caso
                   Características do 1º caso;
                   Recolha de árvores secas ou queimadas;
                   Recolha de pequenas árvores (monda);
                   Pouca densidade dos resíduos;
                                                         11
Métodos de recolha e transporte da biomassa
                          p
    3º Caso        Distâncias menores;
                   Criação de pontos estratégicos de carga;
                   Criação de pilhas de resíduos;
                   Carregamento f it pelo camião em
                   C          t feito l      iã
                 contentores;
                   Camiões de grande capacidade;
                              g        p
    4º Caso
                   Recolha de raízes de árvores cortadas;
                   Criação de pontos estratégicos de carga;
                   Criação de pilhas de resíduos;
                   Carregamento f it pelo camião em
                   C          t feito l      iã
                 contentores;
                                                        12
Métodos de recolha e transporte da biomassa
                          p

                   Compactação dos resíduos em fardos;
                   Criação de pontos estratégicos de carga;
   5º Caso         Criação de pilhas de fardos;
                   Carregamento feito pelo camião;
                   Maior independência das operações;
                   Facilidade de transporte e armazenamento;
                   Possibilidade de reserva sem perdas;
                   Controlo
                   C t l em tempo real da produção de
                                 t        ld     d ã d
                 fardos e troca de dados com a central;
                                                    p   ç
                   Grande eficiência e controlo de operações;

                                                          13
Tipos de aproveitamento da biomassa florestal
  p       p
 Produção de pellets
    Fases de fabrico
           Secagem
          Cura


    Principais características

          100% natural;
          Elevado poder calorífico devido à reduzida humidade;
          Estabilidade de preços;
          Fácil
          Fá il armazenamento e transporte;
                           t    t       t
          Utilização bastante segura;                            14
Tipos de aproveitamento da biomassa florestal
  p       p

  Produção de energia eléctrica
               Características:

                    Nas
                    N centrais termoeléctricas o combustível
                             t i t     lé t i       b tí l
                utilizado é a estilha;
                   A estilha poderá variar entre 5 e 50mm;
                   A humidade contida na estilha condiciona o
                rendimento da central;
                   Centrais com rendimentos próximos de 25%;
                   Possibilidade de adição de outros materiais de
                forma a aumentar o poder calorífico na combustão;

                                                             15
Tipos de aproveitamento da biomassa florestal
  p       p

  Produção de energia eléctrica e térmica

                     Características:
                    Attecnologia utilizada é a cogeração ou
                            l i tili d                ã
                trigeração;
                   Aproveitamento da energia eléctrica, calor e frio;
                                         g
                   Utilização da energia térmica em processos
                industriais;
                    Possibilidade de fornecimento de vários tipos
                de energia aumentando os dividendos da central;
                    Rendimentos aproximados de 32%;

                                                               16
Tipos de aproveitamento da biomassa florestal
  p       p

 Rendimentos no aproveitamento da biomassa florestal




                                                17
Exemplos de exploração
    p         p    ç

   Central termoeléctrica de Mortágua
     Características técnicas:

  Potência instalada: 9 MW (10 MVA)
  Tensão de geração: 6 KV
  Tensão de emissão: 60 KV
  Produção anual a p
        ç           plena carga: 63 GW/h
                             g
  Consumo de Biomassa (grau de humidade de 30%)
consumo horário (plena carga): 8,7 T/h
  Tem um rendimento bruto de 26,5%.
  Capacidade do parque de combustível: 55.000 m3
  Custo de investimento: 25 milhões €
  Raio de acção: 30 Km
  Pressão do vapor: 42 bar
  Temperatura: 420 ºC
                                                   18
  Consumo de água: 60 m3/h
Exemplos de exploração
    p         p    ç

 Central termoeléctrica de Mortágua

   As vantagens visíveis deste investimento são:

      Permitiu a utilização dos resíduos florestais muito abundantes
    naquela zona, para a produção de energia eléctrica;
      Criou condições para a limpeza das matas e florestas, por parte
    dos seus proprietários;
      Contribuiu para a redução dos riscos de incêndio;
      Contribuiu para o ordenamento florestal da zona Centro do País;
      Redução da dependência energética externa (combustíveis
    fósseis);
      Aumenta a penetração das energias renováveis em Portugal;


                                                                 19
Impactos ambientais
  p

 Principais impactos ambientais produzidos

    Remoção de terras na plantação/reflorestação;
    Diminuição dos nutrientes nos solos;
    Possível compactação dos solos pelo uso intensivo de máquinas;
    Ruídos provocados pelas máquinas poderão ter efeitos negativos
      u dos p o ocados pe as áqu as pode ão te e e tos egat os
  na fauna;
    Problemas de erosão dos solos devido ao arranque e arrastamento
  dos resíduos;
    Aumento dos sedimentos nos cursos de água;
    Produção de cinzas tóxicas, devido à queima dos resíduos;
                       tóxicas
    Redução do risco de fogos florestais;
                                                                20
Vantagens e desvantagens da biomassa florestal

 Principais vantagens
     É um recurso renovável diminuindo a dependência dos combustíveis fósseis;
     Minimiza o risco de incêndios florestais;
     É criado um plano de ordenamento das florestas;
     Cria empregos e novas áreas de negócio;

 Principais vantagens
      A combustão da biomassa dá origem à emissão de alguns gases;
      Os impactos ambientais negativos como compactação dos solos erosão
                               negativos,                   solos, erosão,
    perda de nutrientes no solo…;
      As características e dimensões da floresta podem conduzir a custos
    elevados;
      Uso alternativo mais interessantes de matéria prima, podem limitar o uso
    como combustível ;                                                     21
Enquadramento legal de financiamento
  q             g


    Medidas de incentivo

          Carácter de regime jurídico
          Apoio financeiro
           po o a ce o




                                        22
Regime jurídico
  g    j


   Decreto-
   Decreto-Lei nº189/88 de 27 de Maio
   Decreto-
   Decreto-Lei n.º 168/99, de 18 de Maio
   Decreto-
   Decreto-Lei n.º 339-C/2001, de 29 de Dezembro
                   339-
   Decreto-
   Decreto-Lei n.º 71/2002, de 25 de Março
                           ,             ç
   Decreto-
   Decreto-Lei nº33-A/2005 de 16 de Fevereiro de
               nº33-
   2005,
   2005 33 – SÉRIE I-A 1 SUPLEMENTO
                      I- 1º



                                            23
Apoios financeiros
 p

   Terceiro Quadro Comunitário de Apoio
   (QCA III)
   Governamentais,
   Governamentais através do Ministério da
   Agricultura
   Em 2005 aumento da tarifa em 39 % ao
             a mento               %,
   passar de 72 Euros para 100 a 105 Euros
   por MWh
       MWh.


                                             24
Linhas de orientação/Legislação em Portugal
                 ç     g    ç           g



  Decreto n.º 7/2002, de 25 de Março
  Resolução do Conselho de Ministros n º 63/2003
                                     n.º 63/2003,
  de 13 de Março
  Resolução do Conselho de Ministros n.º 171/2004,
  de 29 de Novembro



                                             25
Objectivos da politica energética Portuguesa
  j           p            g           g

  Objectivos:
      Garantir a segurança do abastecimento
      Adequação ambiental do processo
    energético
      Estimular a concorrência, competitividade e
    eficiência das empresas



                                               26
Linhas de orientação da Comunidade Europeia
                 ç                     p


   22% de produção de energia eléctrica
  proveniente de fontes de energia renovável




                                               27
Linhas de orientação da Comunidade Europeia
                 ç                     p

 Causas:

      Medidas
      M did e políticas energéticas
                    líti        éti
      Produção de electricidade a partir de
    biomassa não estar a ser tão elevada
    q
    quanto o inicialmente p
                          previsto


                                          28
Linhas de orientação da Comunidade Europeia
                 ç                     p

 Conclusão:
       Aumento da produção de energia eléctrica
     a partir de fontes renováveis na Europa não
     pode passar somente pela construção de
     novas centrais hidroeléctricas
                     hidroeléctricas.
       Energia eólica, solar fotovoltaica e a
     energia resultante do aproveitamento da
     biomassa e do biogás devem ser mais
     aproveitadas
                                             29
Implementação da directiva 2001/77/EC no contexto Português
          ç                                            g


   22% da energia eléctrica consumida na Europa
                 g                               p
   deve ser produzida através de fontes
   renováveis.
   A directiva traduziu-se no plano E4 (Eficiência
               traduziu-
   Energética e Energias Endógenas)
   Portugal pretende atingir a meta dos 39% de
   produção de energia eléctrica a partir de fontes
   renováveis
         á


                                                       30
Objectivos de renováveis para 2010 directiva (2001/77/CE)




                                                        31
Rede de centrais dedicadas a Biomassa



    Privilegiar zonas com elevada fitomassa;
    Elevado risco de incêndio;
    Potencia disponível;
    Evitar sobreposição com grandes consumidores
  de biomassa;




                                                   32
Rede de centrais dedicadas a Biomassa

  Lotes para centrais de Biomassa




                                        33
Fim



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                             34

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Biomassa Florestal

  • 1. 1
  • 2. Introdução / Enquadramento ç q O que é a Biomassa? Segundo a Directiva 2001/77/EC de 27 de Setembro de 2001, a biomassa é definida como sendo: “a fracção biodegradável de ç g produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos”. 2
  • 3. Introdução / Enquadramento ç q Classificação da biomassa quanto à sua origem: Biomassa natural – É a matéria produzida pela natureza sem a intervenção humana; Ex: Árvores, vegetação, animais… Biomassa residual – São os resíduos gerados por qualquer tipo de actividade humana; ; Ex: Resíduos florestais e agrícolas, lixos urbanos… Biomassa produzida em plantações energéticas – É o cultivo d plantas Bi d id l t õ éti lti de l t com a finalidade de produzir biomassa; Ex: Cardo, cana comum, salgueiro e outras espécies lenhosas… 3
  • 4. Introdução / Enquadramento ç q Principais processos de aproveitamento energético da biomassa 4
  • 6. Biomassa florestal Exemplos de biomassa florestal Lenha resultante do abate de árvores; Resíduos provenientes de áreas ardidas; Resíduos provenientes limpeza das florestas; R Ramos e bi d provenientes d poda d pomares; bicadas i t da d de Matos; Desperdícios resultantes da indústria transformadora da madeira; 6
  • 7. Biomassa florestal Formas de valorização da biomassa florestal ç Energia eléctrica (exclusivamente); Energia eléctrica e térmica (cogeração ou trigeração); Energia térmica (aquecimento/arrefecimento por ar/água); Energia para processo industrial; g p p ; Energia em sistemas híbridos (nomeadamente com energia solar); 7
  • 8. Potencial da biomassa florestal em Portugal g A floresta portuguesa ocupa 38% do território, sendo p g p , constituída essencialmente por: Pinheiro Bravo Sobreiros Azinheiras Eucaliptos Madeiras nobres Distribuição arborícola no território nacional ç 8
  • 9. Potencial da biomassa florestal em Portugal g Importância das florestas na economia nacional Produção económica anual estimada em 1,2 mil milhões de euros; Representa 3,2% do PIB total nacional; Representa 12% do PIB industrial; Representa 11% das exportações totais portuguesas; Cria cerca de 165 mil empregos directos e 95 mil indirectos; 9
  • 10. Potencial da biomassa florestal em Portugal g Quantidade estimada de resíduos florestais produzidos anualmente Quantidade estimada de resíduos florestais susceptíveis de serem aproveitados 10
  • 11. Métodos de recolha e transporte da biomassa p 1º Caso Longas distâncias; Criação de pontos estratégicos de carga; Criação de pilhas de resíduos; Estilhaçamento feito no local de carga; Transporte feito por camiões pesados; 2º Caso Características do 1º caso; Recolha de árvores secas ou queimadas; Recolha de pequenas árvores (monda); Pouca densidade dos resíduos; 11
  • 12. Métodos de recolha e transporte da biomassa p 3º Caso Distâncias menores; Criação de pontos estratégicos de carga; Criação de pilhas de resíduos; Carregamento f it pelo camião em C t feito l iã contentores; Camiões de grande capacidade; g p 4º Caso Recolha de raízes de árvores cortadas; Criação de pontos estratégicos de carga; Criação de pilhas de resíduos; Carregamento f it pelo camião em C t feito l iã contentores; 12
  • 13. Métodos de recolha e transporte da biomassa p Compactação dos resíduos em fardos; Criação de pontos estratégicos de carga; 5º Caso Criação de pilhas de fardos; Carregamento feito pelo camião; Maior independência das operações; Facilidade de transporte e armazenamento; Possibilidade de reserva sem perdas; Controlo C t l em tempo real da produção de t ld d ã d fardos e troca de dados com a central; p ç Grande eficiência e controlo de operações; 13
  • 14. Tipos de aproveitamento da biomassa florestal p p Produção de pellets Fases de fabrico Secagem Cura Principais características 100% natural; Elevado poder calorífico devido à reduzida humidade; Estabilidade de preços; Fácil Fá il armazenamento e transporte; t t t Utilização bastante segura; 14
  • 15. Tipos de aproveitamento da biomassa florestal p p Produção de energia eléctrica Características: Nas N centrais termoeléctricas o combustível t i t lé t i b tí l utilizado é a estilha; A estilha poderá variar entre 5 e 50mm; A humidade contida na estilha condiciona o rendimento da central; Centrais com rendimentos próximos de 25%; Possibilidade de adição de outros materiais de forma a aumentar o poder calorífico na combustão; 15
  • 16. Tipos de aproveitamento da biomassa florestal p p Produção de energia eléctrica e térmica Características: Attecnologia utilizada é a cogeração ou l i tili d ã trigeração; Aproveitamento da energia eléctrica, calor e frio; g Utilização da energia térmica em processos industriais; Possibilidade de fornecimento de vários tipos de energia aumentando os dividendos da central; Rendimentos aproximados de 32%; 16
  • 17. Tipos de aproveitamento da biomassa florestal p p Rendimentos no aproveitamento da biomassa florestal 17
  • 18. Exemplos de exploração p p ç Central termoeléctrica de Mortágua Características técnicas: Potência instalada: 9 MW (10 MVA) Tensão de geração: 6 KV Tensão de emissão: 60 KV Produção anual a p ç plena carga: 63 GW/h g Consumo de Biomassa (grau de humidade de 30%) consumo horário (plena carga): 8,7 T/h Tem um rendimento bruto de 26,5%. Capacidade do parque de combustível: 55.000 m3 Custo de investimento: 25 milhões € Raio de acção: 30 Km Pressão do vapor: 42 bar Temperatura: 420 ºC 18 Consumo de água: 60 m3/h
  • 19. Exemplos de exploração p p ç Central termoeléctrica de Mortágua As vantagens visíveis deste investimento são: Permitiu a utilização dos resíduos florestais muito abundantes naquela zona, para a produção de energia eléctrica; Criou condições para a limpeza das matas e florestas, por parte dos seus proprietários; Contribuiu para a redução dos riscos de incêndio; Contribuiu para o ordenamento florestal da zona Centro do País; Redução da dependência energética externa (combustíveis fósseis); Aumenta a penetração das energias renováveis em Portugal; 19
  • 20. Impactos ambientais p Principais impactos ambientais produzidos Remoção de terras na plantação/reflorestação; Diminuição dos nutrientes nos solos; Possível compactação dos solos pelo uso intensivo de máquinas; Ruídos provocados pelas máquinas poderão ter efeitos negativos u dos p o ocados pe as áqu as pode ão te e e tos egat os na fauna; Problemas de erosão dos solos devido ao arranque e arrastamento dos resíduos; Aumento dos sedimentos nos cursos de água; Produção de cinzas tóxicas, devido à queima dos resíduos; tóxicas Redução do risco de fogos florestais; 20
  • 21. Vantagens e desvantagens da biomassa florestal Principais vantagens É um recurso renovável diminuindo a dependência dos combustíveis fósseis; Minimiza o risco de incêndios florestais; É criado um plano de ordenamento das florestas; Cria empregos e novas áreas de negócio; Principais vantagens A combustão da biomassa dá origem à emissão de alguns gases; Os impactos ambientais negativos como compactação dos solos erosão negativos, solos, erosão, perda de nutrientes no solo…; As características e dimensões da floresta podem conduzir a custos elevados; Uso alternativo mais interessantes de matéria prima, podem limitar o uso como combustível ; 21
  • 22. Enquadramento legal de financiamento q g Medidas de incentivo Carácter de regime jurídico Apoio financeiro po o a ce o 22
  • 23. Regime jurídico g j Decreto- Decreto-Lei nº189/88 de 27 de Maio Decreto- Decreto-Lei n.º 168/99, de 18 de Maio Decreto- Decreto-Lei n.º 339-C/2001, de 29 de Dezembro 339- Decreto- Decreto-Lei n.º 71/2002, de 25 de Março , ç Decreto- Decreto-Lei nº33-A/2005 de 16 de Fevereiro de nº33- 2005, 2005 33 – SÉRIE I-A 1 SUPLEMENTO I- 1º 23
  • 24. Apoios financeiros p Terceiro Quadro Comunitário de Apoio (QCA III) Governamentais, Governamentais através do Ministério da Agricultura Em 2005 aumento da tarifa em 39 % ao a mento %, passar de 72 Euros para 100 a 105 Euros por MWh MWh. 24
  • 25. Linhas de orientação/Legislação em Portugal ç g ç g Decreto n.º 7/2002, de 25 de Março Resolução do Conselho de Ministros n º 63/2003 n.º 63/2003, de 13 de Março Resolução do Conselho de Ministros n.º 171/2004, de 29 de Novembro 25
  • 26. Objectivos da politica energética Portuguesa j p g g Objectivos: Garantir a segurança do abastecimento Adequação ambiental do processo energético Estimular a concorrência, competitividade e eficiência das empresas 26
  • 27. Linhas de orientação da Comunidade Europeia ç p 22% de produção de energia eléctrica proveniente de fontes de energia renovável 27
  • 28. Linhas de orientação da Comunidade Europeia ç p Causas: Medidas M did e políticas energéticas líti éti Produção de electricidade a partir de biomassa não estar a ser tão elevada q quanto o inicialmente p previsto 28
  • 29. Linhas de orientação da Comunidade Europeia ç p Conclusão: Aumento da produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis na Europa não pode passar somente pela construção de novas centrais hidroeléctricas hidroeléctricas. Energia eólica, solar fotovoltaica e a energia resultante do aproveitamento da biomassa e do biogás devem ser mais aproveitadas 29
  • 30. Implementação da directiva 2001/77/EC no contexto Português ç g 22% da energia eléctrica consumida na Europa g p deve ser produzida através de fontes renováveis. A directiva traduziu-se no plano E4 (Eficiência traduziu- Energética e Energias Endógenas) Portugal pretende atingir a meta dos 39% de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis á 30
  • 31. Objectivos de renováveis para 2010 directiva (2001/77/CE) 31
  • 32. Rede de centrais dedicadas a Biomassa Privilegiar zonas com elevada fitomassa; Elevado risco de incêndio; Potencia disponível; Evitar sobreposição com grandes consumidores de biomassa; 32
  • 33. Rede de centrais dedicadas a Biomassa Lotes para centrais de Biomassa 33
  • 34. Fim Obrigado pela atenção!!! Questões?? 34