SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 47
RREETTAARRDDOO MMEENNTTAALL 
Prof. Dra. Ana Paula Orichio 
UCB - 2013
RReettaarrddoo MMeennttaall 
Definição: 
É um transtorno heterogêneo que 
envolve um funcionamento intelectual 
significativamente abaixo da média e 
comprometimento das habilidades 
adaptativas, com início antes dos 18 
anos de idade (DSM – IV)
RReettaarrddoo MMeennttaall 
“É uma condição de desenvolvimento 
interrompido ou incompleto da mente, a 
qual é especialmente caracterizada por 
comprometimento de habilidades 
manifestadas durante o período de 
desenvolvimento, as quais contribuem 
para o nível global de inteligência, isto é, 
aptidões cognitivas, de linguagem, 
motoras e sociais” (CID – 10)
AVALIAÇÃO 
Funcionamento intelectual – avaliado 
através de diversos testes padronizados de 
inteligência (onde mede-se o Q.I.). 
Funcionamento adaptativo – avaliado por 
diversas escalas, como por exemplo a de 
Vineland (habilidades de vida diária, 
comunicação, sociabilização, autocuidado, 
habilidades acadêmicas).
Codificação ccoomm bbaassee nnoo 
ggrraauu ddee ggrraavviiddaaddee 
RM leve: QI de 50-55 a aproximadamente 
70. 
RM moderado: QI de 35-40 a 50-55. 
RM severo: QI de 20-25 a 35-40. 
RM profundo: QI abaixo de 20 ou 25. 
RM, gravidade inespecificada: quando 
há forte suposição de RM, mas a inteligência 
da pessoa não pode ser testada por 
instrumentos padronizados.
CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass 
RM leve: (85%) 
- não se distingue do normal até idades mais 
avançadas. Detectado após o ingresso na 
escola. 
- capazes de funções acadêmicas até 6ª 
série. 
-fraca capacidade de abstração, pensamento 
egocêntrico. 
- habilidades sociais e vocacionais: podem 
precisar de supervisão.
CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass 
RM moderado: (10%) 
- diagnosticado mais precocemente que o leve. 
- maioria adquire habilidades de comunicação 
durante primeiros anos da infância. 
- não progridem além do nível da 2ª série. 
- trabalhos não-qualificados ou 
semiqualificados sob supervisão. 
- têm consciência de seus déficits.
CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass 
RM grave: (3-4%) 
- evidenciado nos anos da pré-escola. 
- grande comprometimento da linguagem e 
motor. 
- podem desenvolver formas não verbais de 
comunicação. 
- habilidades elementares de higiene. 
- adultos: tarefas simples sob estrita 
supervisão.
CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass 
RM profundo: (1-2%) 
- maioria tem uma doença neurológica 
identificada como responsável por seu RM. 
- comprometimento sensório-motor e 
comunicativo acentuado. 
- algum desenvolvimento motor e de 
habilidades de higiene e comunicativas com 
treinamento apropriado. 
- mesmo adultos necessitam de enfermagem.
OOuuttrraass ccaarraacctteerrííssttiiccaass ccllíínniiccaass 
Hiperatividade 
Baixa tolerância à frustração 
Ansiedade 
Agressão, raiva 
Instabilidade afetiva 
Comportamentos motores estereotipados e 
repetitivos 
Comportamentos autodestrutivos
DDiiaaggnnóóssttiiccoo 
História do paciente e história familiar 
Entrevista com o paciente 
Avaliação intelectual estandardizada e 
medição do funcionamento adaptativo
DDiiaaggnnóóssttiiccoo 
Exame físico e neurológico 
Avaliação da audição e da linguagem 
Exames laboratoriais e de imagem 
Avaliação psicológica
CCoommoorrbbiiddaaddee 
Prevalência de transtornos mentais 
comórbidos: 3-4X da população em geral. 
Quanto + grave o RM, maior é o risco de 
outros transtornos mentais e neurológicos. 
Transtornos do humor 
Esquizofrenia (2-3% dos RM) 
Transtorno de conduta 
TDAH 
Transtornos invasivos do desenvolvimento
Diagnóstico ddiiffeerreenncciiaall 
Os critérios diagnósticos do RM não incluem um critério 
de exclusão. 
Ambientes de privação 
Deficiências sensoriais (surdez, cegueira) 
Paralisia cerebral 
Doenças debilitantes e crônicas 
Síndromes cerebrais crônicas (afasia, alexia, agrafia) 
T. de aprendizagem (atraso em uma área específica) 
T. invasivo do desenvolvimento (70-75% tem RM) 
Esquizofrenia com início na infância 
Demência
CCuurrssoo ee PPrrooggnnóóssttiiccoo 
Na maioria dos casos o 
comprometimento intelectual básico 
não melhora. 
O nível de adaptação do indivíduo pode 
ser positivamente influenciado por um 
ambiente rico e estimulante de suporte. 
Quanto mais transtornos comórbidos, 
mais reservado é o prognóstico geral.
EEppiiddeemmiioollooggiiaa 
Prevalência: 1% da população. 
Incidência: difícil de calcular. A mais 
alta é registrada em crianças em idade 
escolar, com o pico entre 10 e 14 anos. 
Mais comum no sexo masculino (1,5 : 
1,0)
EEttiioollooggiiaa 
Condições genéticas; 
Fatores pré-natais; 
Fatores perinatais; 
Condições adquiridas; 
Fatores ambientais e sócio-culturais;
FFaattoorreess PPrréé--NNaattaaiiss 
Doenças crônicas maternas – diabetes não controlada, 
hipertensão arterial, enfisema pulmonar; 
Infecções maternas (ex: Rubéola, infecção por 
citomegalovirus, sífilis, toxoplasmose, herpes simples, 
SIDA ); 
Uso de substâncias pela mãe (ex: Síndrome alcoólica 
fetal); 
Desnutrição materna resultando em prematuridade ou 
outras complicações; 
Complicações da gravidez: Toxemia gravídica, placenta 
prévia, descolamento placentário, prolapso do cordão; e 
Uso de medicações teratogênicas e carbonato de lítio.
FFaattoorreess PPeerriinnaattaaiiss 
Prematuridade 
Baixo peso ao nascer 
Hemorragias intracranianas 
Isquemia cerebral
CCoonnddiiççõõeess AAddqquuiirriiddaass 
Infecções (meningite, encefalite 
diagnosticados tardiamente); 
Traumatismo craniano (acidentes de trânsito 
e domésticos e maus tratos); 
Asfixia por afogamento; 
Intoxicação por chumbo; e 
Tumores intracranianos, cirurgias e 
quimioterapias.
Fatores AAmmbbiieennttaaiiss ee 
SSóócciioo--CCuullttuurraaiiss 
O RM leve é mais prevalente nas classes 
socioeconômicas mais baixas, com privação 
cultural; 
As crianças de famílias pobres estão sujeitas 
a condições potencialmente patogênicas e 
adversas ao desenvolvimento; e 
Doença mental nos pais.
CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass 
Síndrome de Down 
Causa isolada mais comum de RM. Um 
para cada 700 nascimentos. 
Anormalidade cromossômica (trissomia 21, 
mosaicismo, translocação). 
O RM é o aspecto predominante desta 
síndrome. 
Maioria pertence ao grau moderado e severo.
As características 
clínicas são retardo mental, 
uma prega peculiar no canto 
dos olhos, lembrando os olhos 
da raça mongolóide, estatura 
baixa, mãos e pés pequenos, 
certas peculiaridades das 
impressões das mãos e 
defeitos congênitos, 
principalmente do coração.
CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass 
Síndrome do X frágil 
Segunda causa isolada de Retardo Mental. 
Mutação do cromossomo X. 
Homem X Mulher - 2 : 1. 
Grau de RM varia de leve a severo. 
Altas taxas de TDAH, T. aprendizagem, T. 
invasivos do desenvolvimento - autismo.
ANOMALIA NNAA PPOORRÇÇÃÃOO TTEERRMMIINNAALL 
DDOO CCRROOMMOOSSSSOOMMAA XX
O Fenótipo inclui 
cabeça e orelhas largas, 
longas, estatura baixa, 
articulações 
hiperextensíveis, 
macroorquia ou 
macroorquidia pós-puberal.
CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass 
Síndrome de Prader-Willi (envolve o 
cromossomo 15). 
Prevalência de menos de 1 por 10.0000; 
Comportamento alimentar compulsivo, 
obesidade mórbida, RM, hipogonadismo, 
baixa estatura. 
Pés pequenos e estrabismo;
SÍNDROME DDEE PPRRAADDEERR WWIILLLLII
CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass 
Síndrome do Miado do Gato ou Cri-Du- 
Chat (as crianças possuem parte do 
cromossomo 5). 
São gravemente retardadas. 
Apresentam microcefalia, orelhas baixas, 
fissuras palpebrais oblíquas, hipertelorismo 
(afastamento severo dos olhos) e 
micrognatia, além de anormalidades da 
laringe.
SINDROME DDOO MMIIAADDOO DDEE GGAATTOO
Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss 
Fenilcetonúria 
Erro inato do metabolismo (ausência ou inatividade 
da enzima hepática fenilalanina hidroxilase). 
A maioria é gravemente retardada. Apresentam-se 
hiperativas, com comportamento desorganizado, e 
de difícil manejo. 
Comportamento lembra o de crianças autistas e 
esquizofrênicas. 
Dieta livre de fenilalanina deve ser instituída 
precocemente.
ALTERAÇÕES NNOO CCRROOMMOOSSSSOOMMAA 1122
Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss 
Transtorno de Rett 
Especula-se que seja uma síndrome de RM 
dominante ligada ao X. 
Quadro grave – comprometimento motor 
importante. 
Afeta apenas mulheres. 
Sintomas do tipo autista. Dificuldade de 
comunicação, baixo funcionamento social. 
Padrão respiratório desorganizado, com 
hiperventilação. 
Movimentos estereotipados das mãos.
Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss 
Neurofibromatose (RM leve em até 1/3 
casos). Síndrome neurocutânea causada por 
um gene dominante, que pode ser herdado ou 
proveniente de uma mutação. 
Esclerose Tuberosa (RM progressivo 2/3). 
Segunda síndrome cutânea mais comum. 
Convulsões estão presentes em todos 
aqueles que são mentalmente retardados. 
Síndrome de Lesch-Nyhan. Transtorno 
ligado ao X. Os pacientes tem RM, 
microcefalia, convulsões. Mutilação 
compulsiva grave por mordida da boca e dos 
dedos.
NNEEUURROOFFIIBBRROOMMAATTOOSSEE
NNEEUURROOFFIIBBRROOMMAATTOOSSEE
Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss 
Adrenoleucodistrofia. 
Caracterizada por desmielinização difusa da substancia branca 
cerebral, resultando em prejuízo visual e intelectual, 
convulsões, espasticidade e progressão para a morte. 
A degeneração cerebral é acompanhada por deficiência 
adrenocortical. 
Doença urinária do xarope de bordo. 
Sintomas na primeira semana de vida. Deterioração rápida, 
rigidez descerebrada, convulsões, respiração irregular e 
hipoglicemia. Sem tratamento vem a morte nos primeiros 
meses de vida. Dieta com restrição de leucina, isoleucina e 
valina (aminoácidos).
ADRENOLEUCODISTROFIA -- LLOORREENN 
ZZOO
TTrraattaammeennttoo 
MODELO DA MEDICINA PREVENTIVA: 
Prevenção primária – redução dos fatores e 
condições que levam ao desenvolvimento 
das perturbações associadas ao RM. 
Prevenção secundária – tratar a condição 
associada ao RM, de modo a abreviar o 
curso da doença. 
Prevenção terciária – minimizar seqüelas e 
comprometimentos conseqüentes.
TTrraattaammeennttoo 
Programa amplo de educação para a 
criança. 
Terapias comportamental, cognitiva, 
psicodinâmica, de grupo (isoladas ou 
em combinação). 
Reeducação da família.
TTrraattaammeennttoo 
ffaarrmmaaccoollóóggiiccoo 
Transtornos mentais comórbidos: 
devem ser tratados da mesma forma que se 
trata pacientes sem RM. 
Síndromes comportamentais 
freqüentes entre os RM: 
- agressividade: lítio, CBZ, ác.valpróico 
- movimentos estereotipados: antipsicóticos 
(cuidado: alto risco de discinesia tardia!) 
- TDAH: metilfenidato
Cuidados ddee eennffeerrmmaaggeemm 
Construir juntos
FIM

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de DownDeficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Tathiane Cuesta
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
TeeOliveira
 
Deficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalDeficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/Mental
Cassia Dias
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mental
marlaa
 
Transtornos de Aprendizagem na Escola
Transtornos de Aprendizagem na EscolaTranstornos de Aprendizagem na Escola
Transtornos de Aprendizagem na Escola
Rosângela Gonçalves
 

Was ist angesagt? (17)

Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de DownDeficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
 
Deficiência Intelectual na Escola
Deficiência Intelectual na EscolaDeficiência Intelectual na Escola
Deficiência Intelectual na Escola
 
Deficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalDeficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/Mental
 
Deficiência intelectual
Deficiência intelectualDeficiência intelectual
Deficiência intelectual
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mental
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem
 
Deficiência mental
Deficiência mental Deficiência mental
Deficiência mental
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
Transtornos de Aprendizagem na Escola
Transtornos de Aprendizagem na EscolaTranstornos de Aprendizagem na Escola
Transtornos de Aprendizagem na Escola
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimento
 
Autismo 07-de-abril-de-2015-taboao
Autismo 07-de-abril-de-2015-taboaoAutismo 07-de-abril-de-2015-taboao
Autismo 07-de-abril-de-2015-taboao
 
Informações sobre Autismo
Informações sobre AutismoInformações sobre Autismo
Informações sobre Autismo
 
Slide Autismo
Slide   AutismoSlide   Autismo
Slide Autismo
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 

Andere mochten auch

Síndrome do x frágil 2° atividade
Síndrome do x frágil 2° atividadeSíndrome do x frágil 2° atividade
Síndrome do x frágil 2° atividade
orlandobz
 
Diapositivas retardo mental
Diapositivas retardo mentalDiapositivas retardo mental
Diapositivas retardo mental
leidy555555
 

Andere mochten auch (15)

Retardo mental
Retardo mentalRetardo mental
Retardo mental
 
Retardo Mental
Retardo MentalRetardo Mental
Retardo Mental
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
 
Conflitos Geograficos
Conflitos GeograficosConflitos Geograficos
Conflitos Geograficos
 
Síndrome do x frágil 2° atividade
Síndrome do x frágil 2° atividadeSíndrome do x frágil 2° atividade
Síndrome do x frágil 2° atividade
 
Síndrome x frágil
Síndrome x frágilSíndrome x frágil
Síndrome x frágil
 
Conflitos Geografia
Conflitos  GeografiaConflitos  Geografia
Conflitos Geografia
 
Curso Gestão de Conflitos 2011
Curso Gestão de Conflitos 2011Curso Gestão de Conflitos 2011
Curso Gestão de Conflitos 2011
 
Diapositivas retardo mental
Diapositivas retardo mentalDiapositivas retardo mental
Diapositivas retardo mental
 
Conflitos Mundiais
Conflitos MundiaisConflitos Mundiais
Conflitos Mundiais
 
Deficiencia intelectual
Deficiencia intelectualDeficiencia intelectual
Deficiencia intelectual
 
Jogos e brincadeiras a deficientes
Jogos e brincadeiras a deficientesJogos e brincadeiras a deficientes
Jogos e brincadeiras a deficientes
 
Conflitos mundiais.
Conflitos mundiais.Conflitos mundiais.
Conflitos mundiais.
 
Retardo Mental
Retardo MentalRetardo Mental
Retardo Mental
 
Elaboração de trabalhos acadêmicos ABNT NBR 14724-2011 (atualizado 2016)
Elaboração de trabalhos acadêmicos ABNT NBR 14724-2011 (atualizado 2016)Elaboração de trabalhos acadêmicos ABNT NBR 14724-2011 (atualizado 2016)
Elaboração de trabalhos acadêmicos ABNT NBR 14724-2011 (atualizado 2016)
 

Ähnlich wie Aula de retardo_mental_2012

Transtornos da criança e do adolescente 3
Transtornos da criança e do adolescente 3Transtornos da criança e do adolescente 3
Transtornos da criança e do adolescente 3
Inaiara Bragante
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas
brasilina
 
Síndrome de Rett
Síndrome de RettSíndrome de Rett
Síndrome de Rett
8acv
 
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de downQuais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Wellinton Prestes
 
Aberrações cromômicas
Aberrações cromômicasAberrações cromômicas
Aberrações cromômicas
brasilina
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicasAberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas
brasilina
 

Ähnlich wie Aula de retardo_mental_2012 (20)

Síndrome do x frágil
Síndrome do x frágilSíndrome do x frágil
Síndrome do x frágil
 
Educação Inclusiva
Educação InclusivaEducação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
Ans a lista completa das doenças
Ans   a lista completa das doençasAns   a lista completa das doenças
Ans a lista completa das doenças
 
Transtornos da criança e do adolescente 3
Transtornos da criança e do adolescente 3Transtornos da criança e do adolescente 3
Transtornos da criança e do adolescente 3
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas
 
Malformações Congênitas
Malformações CongênitasMalformações Congênitas
Malformações Congênitas
 
Demência
DemênciaDemência
Demência
 
Síndrome de Rett
Síndrome de RettSíndrome de Rett
Síndrome de Rett
 
Apresentacao.pptx
Apresentacao.pptxApresentacao.pptx
Apresentacao.pptx
 
Doenças Raras Apreentação 1
Doenças Raras Apreentação 1Doenças Raras Apreentação 1
Doenças Raras Apreentação 1
 
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de downQuais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
 
Aberrações cromômicas
Aberrações cromômicasAberrações cromômicas
Aberrações cromômicas
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicasAberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas
 
Síndrome do duplo y(xyy)
Síndrome  do duplo y(xyy)Síndrome  do duplo y(xyy)
Síndrome do duplo y(xyy)
 
Síndromes raras
Síndromes rarasSíndromes raras
Síndromes raras
 
dificuldadesdeaprendizagem-090930130523-phpapp01 (1).pptx
dificuldadesdeaprendizagem-090930130523-phpapp01 (1).pptxdificuldadesdeaprendizagem-090930130523-phpapp01 (1).pptx
dificuldadesdeaprendizagem-090930130523-phpapp01 (1).pptx
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - deficiencias .pptx
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - deficiencias .pptxEDUCAÇÃO INCLUSIVA - deficiencias .pptx
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - deficiencias .pptx
 
Catarina luis phda resumo
Catarina luis phda   resumoCatarina luis phda   resumo
Catarina luis phda resumo
 
Caracterização dos TGD's
Caracterização dos TGD'sCaracterização dos TGD's
Caracterização dos TGD's
 
diferentes_deficiencias_e_seus_conceitos (1).pdf
diferentes_deficiencias_e_seus_conceitos (1).pdfdiferentes_deficiencias_e_seus_conceitos (1).pdf
diferentes_deficiencias_e_seus_conceitos (1).pdf
 

Mehr von Flavia Oliveira (8)

Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02
 
Janainaavila
JanainaavilaJanainaavila
Janainaavila
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascido
 
Assist+ència
Assist+ènciaAssist+ència
Assist+ència
 
Transtornos do humor
Transtornos do humorTranstornos do humor
Transtornos do humor
 
Biossegurana1 120226164323-phpapp02[2]
Biossegurana1 120226164323-phpapp02[2]Biossegurana1 120226164323-phpapp02[2]
Biossegurana1 120226164323-phpapp02[2]
 
Who phie 16_(part1) vuori
Who phie 16_(part1) vuoriWho phie 16_(part1) vuori
Who phie 16_(part1) vuori
 
Calor possebon-2 (1)
Calor possebon-2 (1)Calor possebon-2 (1)
Calor possebon-2 (1)
 

Kürzlich hochgeladen

Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
wolfninja1
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
CarlosLinsJr
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
julimarapires
 

Kürzlich hochgeladen (12)

TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 

Aula de retardo_mental_2012

  • 1. RREETTAARRDDOO MMEENNTTAALL Prof. Dra. Ana Paula Orichio UCB - 2013
  • 2. RReettaarrddoo MMeennttaall Definição: É um transtorno heterogêneo que envolve um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média e comprometimento das habilidades adaptativas, com início antes dos 18 anos de idade (DSM – IV)
  • 3. RReettaarrddoo MMeennttaall “É uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente, a qual é especialmente caracterizada por comprometimento de habilidades manifestadas durante o período de desenvolvimento, as quais contribuem para o nível global de inteligência, isto é, aptidões cognitivas, de linguagem, motoras e sociais” (CID – 10)
  • 4. AVALIAÇÃO Funcionamento intelectual – avaliado através de diversos testes padronizados de inteligência (onde mede-se o Q.I.). Funcionamento adaptativo – avaliado por diversas escalas, como por exemplo a de Vineland (habilidades de vida diária, comunicação, sociabilização, autocuidado, habilidades acadêmicas).
  • 5. Codificação ccoomm bbaassee nnoo ggrraauu ddee ggrraavviiddaaddee RM leve: QI de 50-55 a aproximadamente 70. RM moderado: QI de 35-40 a 50-55. RM severo: QI de 20-25 a 35-40. RM profundo: QI abaixo de 20 ou 25. RM, gravidade inespecificada: quando há forte suposição de RM, mas a inteligência da pessoa não pode ser testada por instrumentos padronizados.
  • 6. CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass RM leve: (85%) - não se distingue do normal até idades mais avançadas. Detectado após o ingresso na escola. - capazes de funções acadêmicas até 6ª série. -fraca capacidade de abstração, pensamento egocêntrico. - habilidades sociais e vocacionais: podem precisar de supervisão.
  • 7. CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass RM moderado: (10%) - diagnosticado mais precocemente que o leve. - maioria adquire habilidades de comunicação durante primeiros anos da infância. - não progridem além do nível da 2ª série. - trabalhos não-qualificados ou semiqualificados sob supervisão. - têm consciência de seus déficits.
  • 8. CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass RM grave: (3-4%) - evidenciado nos anos da pré-escola. - grande comprometimento da linguagem e motor. - podem desenvolver formas não verbais de comunicação. - habilidades elementares de higiene. - adultos: tarefas simples sob estrita supervisão.
  • 9. CCaarraacctteerrííssttiiccaass CCllíínniiccaass RM profundo: (1-2%) - maioria tem uma doença neurológica identificada como responsável por seu RM. - comprometimento sensório-motor e comunicativo acentuado. - algum desenvolvimento motor e de habilidades de higiene e comunicativas com treinamento apropriado. - mesmo adultos necessitam de enfermagem.
  • 10. OOuuttrraass ccaarraacctteerrííssttiiccaass ccllíínniiccaass Hiperatividade Baixa tolerância à frustração Ansiedade Agressão, raiva Instabilidade afetiva Comportamentos motores estereotipados e repetitivos Comportamentos autodestrutivos
  • 11. DDiiaaggnnóóssttiiccoo História do paciente e história familiar Entrevista com o paciente Avaliação intelectual estandardizada e medição do funcionamento adaptativo
  • 12. DDiiaaggnnóóssttiiccoo Exame físico e neurológico Avaliação da audição e da linguagem Exames laboratoriais e de imagem Avaliação psicológica
  • 13. CCoommoorrbbiiddaaddee Prevalência de transtornos mentais comórbidos: 3-4X da população em geral. Quanto + grave o RM, maior é o risco de outros transtornos mentais e neurológicos. Transtornos do humor Esquizofrenia (2-3% dos RM) Transtorno de conduta TDAH Transtornos invasivos do desenvolvimento
  • 14. Diagnóstico ddiiffeerreenncciiaall Os critérios diagnósticos do RM não incluem um critério de exclusão. Ambientes de privação Deficiências sensoriais (surdez, cegueira) Paralisia cerebral Doenças debilitantes e crônicas Síndromes cerebrais crônicas (afasia, alexia, agrafia) T. de aprendizagem (atraso em uma área específica) T. invasivo do desenvolvimento (70-75% tem RM) Esquizofrenia com início na infância Demência
  • 15. CCuurrssoo ee PPrrooggnnóóssttiiccoo Na maioria dos casos o comprometimento intelectual básico não melhora. O nível de adaptação do indivíduo pode ser positivamente influenciado por um ambiente rico e estimulante de suporte. Quanto mais transtornos comórbidos, mais reservado é o prognóstico geral.
  • 16. EEppiiddeemmiioollooggiiaa Prevalência: 1% da população. Incidência: difícil de calcular. A mais alta é registrada em crianças em idade escolar, com o pico entre 10 e 14 anos. Mais comum no sexo masculino (1,5 : 1,0)
  • 17. EEttiioollooggiiaa Condições genéticas; Fatores pré-natais; Fatores perinatais; Condições adquiridas; Fatores ambientais e sócio-culturais;
  • 18. FFaattoorreess PPrréé--NNaattaaiiss Doenças crônicas maternas – diabetes não controlada, hipertensão arterial, enfisema pulmonar; Infecções maternas (ex: Rubéola, infecção por citomegalovirus, sífilis, toxoplasmose, herpes simples, SIDA ); Uso de substâncias pela mãe (ex: Síndrome alcoólica fetal); Desnutrição materna resultando em prematuridade ou outras complicações; Complicações da gravidez: Toxemia gravídica, placenta prévia, descolamento placentário, prolapso do cordão; e Uso de medicações teratogênicas e carbonato de lítio.
  • 19. FFaattoorreess PPeerriinnaattaaiiss Prematuridade Baixo peso ao nascer Hemorragias intracranianas Isquemia cerebral
  • 20. CCoonnddiiççõõeess AAddqquuiirriiddaass Infecções (meningite, encefalite diagnosticados tardiamente); Traumatismo craniano (acidentes de trânsito e domésticos e maus tratos); Asfixia por afogamento; Intoxicação por chumbo; e Tumores intracranianos, cirurgias e quimioterapias.
  • 21. Fatores AAmmbbiieennttaaiiss ee SSóócciioo--CCuullttuurraaiiss O RM leve é mais prevalente nas classes socioeconômicas mais baixas, com privação cultural; As crianças de famílias pobres estão sujeitas a condições potencialmente patogênicas e adversas ao desenvolvimento; e Doença mental nos pais.
  • 22. CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass Síndrome de Down Causa isolada mais comum de RM. Um para cada 700 nascimentos. Anormalidade cromossômica (trissomia 21, mosaicismo, translocação). O RM é o aspecto predominante desta síndrome. Maioria pertence ao grau moderado e severo.
  • 23. As características clínicas são retardo mental, uma prega peculiar no canto dos olhos, lembrando os olhos da raça mongolóide, estatura baixa, mãos e pés pequenos, certas peculiaridades das impressões das mãos e defeitos congênitos, principalmente do coração.
  • 24. CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass Síndrome do X frágil Segunda causa isolada de Retardo Mental. Mutação do cromossomo X. Homem X Mulher - 2 : 1. Grau de RM varia de leve a severo. Altas taxas de TDAH, T. aprendizagem, T. invasivos do desenvolvimento - autismo.
  • 25. ANOMALIA NNAA PPOORRÇÇÃÃOO TTEERRMMIINNAALL DDOO CCRROOMMOOSSSSOOMMAA XX
  • 26. O Fenótipo inclui cabeça e orelhas largas, longas, estatura baixa, articulações hiperextensíveis, macroorquia ou macroorquidia pós-puberal.
  • 27. CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass Síndrome de Prader-Willi (envolve o cromossomo 15). Prevalência de menos de 1 por 10.0000; Comportamento alimentar compulsivo, obesidade mórbida, RM, hipogonadismo, baixa estatura. Pés pequenos e estrabismo;
  • 29. CCoonnddiiççõõeess GGeennééttiiccaass Síndrome do Miado do Gato ou Cri-Du- Chat (as crianças possuem parte do cromossomo 5). São gravemente retardadas. Apresentam microcefalia, orelhas baixas, fissuras palpebrais oblíquas, hipertelorismo (afastamento severo dos olhos) e micrognatia, além de anormalidades da laringe.
  • 30. SINDROME DDOO MMIIAADDOO DDEE GGAATTOO
  • 31.
  • 32. Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss Fenilcetonúria Erro inato do metabolismo (ausência ou inatividade da enzima hepática fenilalanina hidroxilase). A maioria é gravemente retardada. Apresentam-se hiperativas, com comportamento desorganizado, e de difícil manejo. Comportamento lembra o de crianças autistas e esquizofrênicas. Dieta livre de fenilalanina deve ser instituída precocemente.
  • 34. Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss Transtorno de Rett Especula-se que seja uma síndrome de RM dominante ligada ao X. Quadro grave – comprometimento motor importante. Afeta apenas mulheres. Sintomas do tipo autista. Dificuldade de comunicação, baixo funcionamento social. Padrão respiratório desorganizado, com hiperventilação. Movimentos estereotipados das mãos.
  • 35. Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss Neurofibromatose (RM leve em até 1/3 casos). Síndrome neurocutânea causada por um gene dominante, que pode ser herdado ou proveniente de uma mutação. Esclerose Tuberosa (RM progressivo 2/3). Segunda síndrome cutânea mais comum. Convulsões estão presentes em todos aqueles que são mentalmente retardados. Síndrome de Lesch-Nyhan. Transtorno ligado ao X. Os pacientes tem RM, microcefalia, convulsões. Mutilação compulsiva grave por mordida da boca e dos dedos.
  • 36.
  • 38.
  • 40.
  • 41. Outros ffaattoorreess ggeennééttiiccooss Adrenoleucodistrofia. Caracterizada por desmielinização difusa da substancia branca cerebral, resultando em prejuízo visual e intelectual, convulsões, espasticidade e progressão para a morte. A degeneração cerebral é acompanhada por deficiência adrenocortical. Doença urinária do xarope de bordo. Sintomas na primeira semana de vida. Deterioração rápida, rigidez descerebrada, convulsões, respiração irregular e hipoglicemia. Sem tratamento vem a morte nos primeiros meses de vida. Dieta com restrição de leucina, isoleucina e valina (aminoácidos).
  • 43. TTrraattaammeennttoo MODELO DA MEDICINA PREVENTIVA: Prevenção primária – redução dos fatores e condições que levam ao desenvolvimento das perturbações associadas ao RM. Prevenção secundária – tratar a condição associada ao RM, de modo a abreviar o curso da doença. Prevenção terciária – minimizar seqüelas e comprometimentos conseqüentes.
  • 44. TTrraattaammeennttoo Programa amplo de educação para a criança. Terapias comportamental, cognitiva, psicodinâmica, de grupo (isoladas ou em combinação). Reeducação da família.
  • 45. TTrraattaammeennttoo ffaarrmmaaccoollóóggiiccoo Transtornos mentais comórbidos: devem ser tratados da mesma forma que se trata pacientes sem RM. Síndromes comportamentais freqüentes entre os RM: - agressividade: lítio, CBZ, ác.valpróico - movimentos estereotipados: antipsicóticos (cuidado: alto risco de discinesia tardia!) - TDAH: metilfenidato
  • 47. FIM

Hinweis der Redaktion

  1. Funcionamento intelectual determinado por testes de inteligência. Inferior à média Q.I. abaixo de 70. Funcionamento adaptativo medido por Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland (habilidades de vida diária, motora, comunicação, sociabilização). Funcionamento intelectual borderline refere-se a um Q.I. na faixa de 71 a 84.