1. Universidade Estadual de Montes Claros
Curso de Letras Português – Disciplina: Informática aplicada à educação
Professor: Filomeno Bida de Oliveira Júnior
UNIDADE I – SOCIEDADE E TECNOLOGIA
Texto 1
Tecnologias da Informação e Comunicação e Aprendizagem
Fábia Magali Santos Vieira1
fmagali@uol.com.br
A utilização das tecnologias da informação e comunicação (TIC) está suscitando transformações em
nossa sociedade e conduzindo-nos a repensar a própria prática pedagógica e a formação docente.
Na verdade, estamos no momento de transição entre o velho paradigma que tem moldado as nossas
práticas e o novo paradigma que se descortina. A certeza e a previsibilidade tem dado lugar a dúvida, a incerteza
e ao risco. Estamos vivendo em um momento marcado por contradições, as certezas que solidificaram nossa
formação pedagógica, aos poucos tem cedido lugar ao desafio.
É do conhecimento de todos que a simples utilização das TIC na educação não implica na melhoria da
qualidade do processo ensino-aprendizagem e nem aumenta o desempenho dos estudantes. Estudos comprovam
que nada pode ser feito sem um investimento no preparo dos professores para o uso das TIC. Interrelacionar as
possibilidades pedagógicas das tecnologias da informação no processo ensino-aprendizagem deve ser uma
questão a ser priorizada na formação dos professores para atuarem na sociedade tecnológica. Assim o objetivo
deste trabalho é discutir sobre importância e as contribuições das TIC no processo ensino-aprendizagem, no
sentido de dar aos professores um maior embasamento em relação ao uso destas tecnologias.
Como educadores, não podemos ficar de fora do debate que se propõe a analisar e discutir os impactos
do uso pedagógico das TIC na educação, suas contribuições no processo de construção do conhecimento dos
alunos.
1. O que é tecnologia da informação e comunicação?
Para iniciar nossa discussão torna-se imprescindível uma análise do conceito de tecnologia. Se olharmos
à nossa volta, tudo aquilo que utilizamos em nossa vida pessoal e profissional diariamente, como relógio, livros,
lápis, caneta, caderno, telefone, escova, sapato, rádio, televisão, carro, podem ser chamadas de ferramentas. A
técnica se refere à utilização de cada ferramenta para realizar determinada ação.
Segundo (Fiorentini 2000:21) “a tecnologia é o conjunto de tudo isso: a ferramenta e os usos que
destinamos a ela, em cada época”. A mesma autora afirma ainda que,
O conceito de tecnologia está relacionado com a produção de aparatos materiais ou intelectuais suscetíveis de
oferecerem soluções a problemas práticos de nossa vida cotidiana. A tecnologia é um construto humano e ao
humano deve servir, mediando interações com o meio ambiente, com o conhecimento e entre os seres humanos.
(Fiorentini, 2000:1)
O processo de humanização, que diferencia o comportamento do homem em relação aos outros animais,
iniciou-se a partir do momento em que passou a utilizar os recursos naturais para atingir fins específicos ligados a
sobrevivência da espécie. A própria evolução social do homem confunde-se com o desenvolvimento das
tecnologias empregadas em cada época. As diferentes épocas da história da humanidade (Idade da pedra, do
bronze, do ferro) são denominadas, de acordo com o avanço tecnológico, isto é a momentos em que esses
recursos foram transformados e utilizados como tecnologias pelos homens.
O comportamento individual e social são transformados pela evolução tecnológica. A economia, a política,
a divisão social do trabalho, em diferentes épocas, refletem os usos que os homens fazem das tecnologias que
estão na base do sistema produtivo.
Fiorentini (2000:23) afirma que, desde o período inicial da Revolução Industrial, até o momento atual, em
que predominam as tecnologias eletrônicas de comunicação e informação e a utilização da informação como
matéria-prima que o homem transita culturalmente por intermédio das tecnologias. Eles transformam suas
maneiras de pensar, sentir, agir. Mudam também suas formas de se comunicar e de adquirir conhecimentos.
As Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação – NTIC – articulam várias formas eletrônicas de
armazenamento, tratamento e difusão da informação. Tornam-se mediáticas (qualidade da mídia que combina
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Mestre em Educação pela FE/UnB, Professora de Tecnologias na Educação e Coordenadora do projeto Unimontes Virtual da Universidade
Estadual de Montes Claros - Unimontes
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2. recursos audiovisuais, telecomunicações e informatização) após a união da informática com as telecomunicações e
os audiovisuais. Geram produtos informacionais que têm, como algumas de suas características, a possibilidade de
interação comunicacional e a linguagem digital (do latim digitale, informação que utiliza os números 1 e 0, que
permitem inúmeras combinações). (Fiorentini, 2000:23)
Por evoluírem sem cessar e com muita rapidez, as TIC geram produtos diferenciados e sofisticados como:
computador multimídia, Internet, televisão interativa, vídeos, realidade virtual, videogames, telefones celulares. Em
função dos altos preços e pela exigência de conhecimentos específicos para sua utilização, as TIC nem sempre
estão acessíveis a todas as pessoas, contribuindo assim, para a chamada exclusão digital.
AS TIC, caracterizadas como mediáticas, não podem se limitar a simples suportes, uma vez que elas
interferem em nosso modo de pensar, sentir, agir, relacionar-se socialmente e adquirir conhecimentos, criando
assim, uma nova cultura e um novo modelo de sociedade. Não mais uma sociedade industrial, baseada na
produção e consumo de produtos iguais, em massa, mas a sociedade tecnológica, caracterizada pela velocidade
das alterações no universo informacional e na necessidade de permanente atualização do homem para
acompanhar essas mudanças.
Sociedade tecnológica e do conhecimento baseada nas possibilidades de informação e comunicação da mídia,
caracteriza-se por uma articulação global do mercado econômico mundial e por mudanças significativas na
natureza do trabalho e sua organização, na produção e no consumo de bens. Mas é sobretudo no papel atribuído
ao conhecimento científico e às NTIC e nas formas de acesso, aquisição e utilização dessas informações que é
possível observar os novos fatores de mudança e de dinamismo econômico e social. (Fiorentini, 2000:23)
2. Aprendizagem e Tecnologia
A aprendizagem humana é um fenômeno complexo e está intrinsecamente relacionada com a associação
de conhecimentos já adquiridos com os novos conhecimentos.
A partir das contribuições de teóricos como Piaget, Vygotsky, Paulo Freire sobre a importância do processo
de interação, foi possível encontrar argumentos fortes para superar a visão behaviorista de que a aprendizagem é
simplesmente mudança de comportamento.
Segundo uma perspectiva epistemológica Piagetiana, a aprendizagem é uma das formas de aquisição de
conhecimentos, que pode gerar uma construção de conhecimento ou não. O que diferencia esta forma das outras
é a abordagem dialética defendida por esta teoria, ou seja, a construção do conhecimento só pode ser concebida
distintamente da aprendizagem, “se a analise dos processos cognitivos se der a partir de uma visão dinâmica, e
de uma visão da realidade como uma rede de relações que envolve esses processos” (Martins, 2000:5). E isto só
é possível a partir da idéia de interação de Piaget que defende que a compreensão do que ocorre, quando o ser
humano adquire conhecimentos, deve ser buscada nos instrumentos de mediação entre sujeito que conhece e o
objeto a ser conhecido. Assim, nesta perspectiva, a ação é o ponto de partida para a aquisição do conhecimento,
uma vez que não conhecemos o que está fora de nós, mas porque agimos sobre o que nos rodeia.
Quando o sujeito que conhece age sobre um objeto a ser conhecido, este objeto, no mínimo, oferece uma
resistência a tal ação, exercendo uma ação sobre o sujeito. Assim toda ação se torna uma interação. “É uma ação
que se dá entre dois pólos (o sujeito e o objeto). Deste modo, o conhecimento, segundo Piaget, é fruto de uma
ação concomitante do sujeito que conhece e do objeto a ser conhecido” Martins (2000:5). Constituindo-se em uma
relação dialética, num processo contínuo de transformações. O resultado do conhecimento é fruto tanto do sujeito
como do objeto e que é distinto do que o sujeito já conhecia e do que o objeto é, mas contém elementos dos dois.
O processo de construção do conhecimento passa a ser resultante de um processo interativo que provoca
modificações, que podem ser interpretadas como um processo de desenvolvimento.
A teoria de Vygotsky segue a linha Histórico-Social ou Histórico-Cultural, que considera que o
desenvolvimento da criança é definitivamente um produto da influência e combinação de fatores orgânicos
pessoais (internos) e de variáveis proporcionadas pelo ambiente em que ela vive, isto é, o desenvolvimento
cognitivo ocorre dentro de um determinado contexto social. O sujeito e sua colaboração/interação com o ambiente
e com seus pares é que constrói seu próprio conhecimento. Os estudos de Vygotsky destacam a linguagem
culturalmente desenvolvida, atribuindo um grande valor intelectual à interação entre pares, reconhecendo que
pode existir uma discrepância entre a solução individual e a forma social de se resolver um problema. Neste, ponto
esses estudos, contrastam com a visão de Piaget que, por sua vez, apresenta a criança como construtora
individual de seu próprio conhecimento, que expressa, através da linguagem, sua compreensão interna,
desenvolvida sem a intervenção de fatores sociais externos.
A zona de desenvolvimento proximal, defendida por Vygotsky, pode ser entendida como a diferença entre o
desenvolvimento real da criança, determinado por sua capacidade independente e atual para a solução de
problema e o nível mais alto de desenvolvimento potencial determinado por sua habilidade na solução de
problemas com assistência de um adulto ou em colaboração com seu pares.
Um ambiente de trabalho constituído por computadores é diferente e apresenta oportunidades para que esta
colaboração aconteça. O ambiente computacional proporciona um cenário para uma mudança qualitativa nas
zonas de desenvolvimento proximal do aluno. A colaboração pressupõe uma tarefa mútua na qual os parceiros
trabalham em conjunto para produzir algo que nenhum deles poderia ter produzido individualmente. Dentro de um
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3. ambiente computacional, a interação entre pares, permeada pela linguagem (humana e da máquina), potencializa
o desempenho intelectual porque força os indivíduos a reconhecer e coordenar perspectivas conflitantes de um
problema, construindo um novo conhecimento a partir de seu nível de competência que está sendo desenvolvido
dentro e sob a influência de um determinado contexto histórico-cultural.
Levando em consideração o conceito de zona de desenvolvimento proximal, a escola deve sempre oferecer
desafios variados ao aluno pois, o seu desenvolvimento real não é estático, mensurável nem universal; está
sempre em processo dinâmico em direção ao desenvolvimento das potencialidades individuais através da
colaboração entre pares e dentro de um contexto que permita a construção de conhecimentos.
3. O uso do computador na Educação
Para D’Ambrósio (1999: ),
Educação é ação. Um princípio básico é que toda ação inteligente se realiza mediante estratégias que são
definidas a partir de informações da realidade. Portanto, a prática educativa, como ação, também estará ancorada
em estratégias que permitem atingir as grandes metas da educação.
As estratégias, por sua vez, estão apoiadas em ferramentas, recursos que viabilizam sua realização. Mais
do que nunca os professores estão recorrendo à tecnologia. Ao contrário do senso comum de que informática
facilita o processo de ensino-aprendizagem, o computador dificulta o processo, podendo enriquecer ambientes de
aprendizagem, onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu
conhecimento. O conhecimento não é passado para o aluno; ele não é mais instruído, ensinado, mas construtor
do seu próprio conhecimento. Assim o paradigma instrucionista vai sendo substituído pelo paradigma
construcionista onde a ênfase está na aprendizagem, na construção do conhecimento ao invés de estar no ensino,
na instrução.
Segundo Valente (1998), o computador tem sido usado na educação como máquina de ensinar que
consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais; o professor implementa no computador uma série
de informações, que devem ser passadas ao aluno na forma de um tutorial, exercício e prática ou jogo. Desta
forma o computador não contribui para a construção do conhecimento pois a informação não é processada, mas
simplesmente memorizada.
A abordagem denominada por Papert de construcionismo, permite que o aprendiz possa construir seu
conhecimento através do computador. Segundo essa concepção, a construção do conhecimento só acontece
quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, um texto, um programa, etc. Para Valente (1998), a diferença
entre a teoria de Piaget e o construcionismo de Papert é que o conhecimento é construído através do computador,
o computador é utilizado como uma ferramenta de aprendizagem.
Na noção de construcionismo de Papert existem duas idéias que contribuem para que esse tipo de construção do
conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro, o aprendiz constrói alguma coisa ou seja, é o
aprendizado por meio do fazer, do quot;colocar a mão na massaquot;. Segundo, o fato de o aprendiz estar construindo algo
do seu interesse e para o qual ele está bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais
significativa. (Valente, 1998:2)
Nesta perspectiva, Papert propõe a realização do ciclo descrição – execução – reflexão – depuração –
descrição, que é de extrema importância na aquisição de novos conhecimentos. Segundo Valente (1998), diante
de uma situação problema, o aprendiz tem que utilizar toda sua estrutura cognitiva para descrever para o
computador os passos para a resolução do problema, utilizando uma linguagem de programação. A descrição da
resolução do problema vai ser executada pelo computador. Essa execução fornece um “feedback” somente
daquilo que foi solicitado à máquina. O aprendiz deverá refletir sobre o que foi produzido pelo computador; se os
resultados não corresponderem ao desejado, o aprendiz tem que buscar novas informações para incorporá-las ao
programa e repetir a operação.
Com a realização desse ciclo, o aprendiz tem a oportunidade de encontrar e corrigir seus próprios erros e
o professor, entender o que o aprendiz está fazendo e pensando. Portanto, o processo de achar e corrigir o erro
constitui uma oportunidade única para o aluno aprender sobre um determinado conceito envolvido na solução de
um problema ou sobre estratégias de resolução de problemas.
A realização do ciclo descrição – execução – reflexão – depuração – descrição não acontece
simplesmente colocando o aprendiz diante do computador. A interação aluno – computador precisa ser mediada
por um profissional – agente de aprendizagem – que tenha conhecimento do significado do processo de aprender
por intermédio da construção de conhecimento, para que ele possa entender as idéias do aprendiz e como atuar
no processo de construção do conhecimento para intervir apropriadamente na situação, de modo a auxiliá-lo
nesse processo.
4. A guisa de conclusão
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4. A introdução das TIC na educação, segundo uma concepção construcionista, tem provocado o
questionamento dos métodos e práticas educacionais uma vez que as mesmas devem ser utilizadas como
catalisadores de uma mudança do paradigma educacional. Um paradigma que promova a aprendizagem ao invés
do ensino, que coloque no centro do processo o aprendiz, que possibilite ao professor refletir sobre sua prática e
entender que a aprendizagem não é um processo de transferência de conhecimento, mas de construção do
conhecimento, que se efetiva através do engajamento intelectual do aprendiz como um todo. Tais reflexões devem
levar a um redimensionamento de sua prática, passando de uma prática fundamentada no paradigma
instrucionista para o construcionista. A utilização das TIC na educação não deve estar associada a um modismo
ou à necessidade de se estar atualizado com as inovações tecnológicas. Esses argumentos servem para maquiar
a utilização do potencial pedagógico do computador na educação, pois não contribuem para o desenvolvimento
intelectual do aluno. Seu objetivo deve ser o de mediar a expressão do pensamento do aprendiz, favorecendo os
aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede.
Uma sala de aula equipada com computadores, TV, vídeo, aberta e livre ao diálogo, pode se transformar em
uma oficina de trabalho, a partir do momento em que os estudantes forem desafiados a buscarem soluções para
os problemas em colaboração entre os pares e com as facilidade disponíveis pelas TIC. Isto pode fazer com que
os estudantes ganhem mais confiança para criarem livremente, sem medo de errar.
Assim a sala de aula pode gerar uma grande equipe para produção e troca de idéias, um ambiente
diferente do da sala de aula convencional, onde a fala e a projeção do pensamento passam a ter papel
fundamental no processo de criação e na aplicação dos conteúdos adquiridos formalmente. A colaboração se
torna visível e constante, vinda naturalmente, do parceiro sentado junto, frente ao computador, dos professores
que seguem a criação na tela e até mesmo dos outros companheiros em volta que, apesar de estarem entretidos
em suas criações, prestam atenção ao que acontece em volta.
Segundo Lucena (1998), o trabalho cooperativo proposto por Vygotsky, é ainda muito pouco entendido no
Brasil, pelo fato da colaboração requerer um ambiente de trabalho que é muito distante da organização
comumente adotada nas salas de aula brasileiras.
Ao finalizar, não poderia deixar de apontar que, como educadores não podemos nos esquecer e nem
ignorar a existência dos componentes afetivos, sociais, biológicos que complexificam ainda mais a relação de
ensino e aprendizagem e da rede de relações que são estabelecidas na escola, que fazem parte de um processo
interminável e difícil de ser controlado. Assim, numa perspectiva dialética freiriana, cabe ao educador (que é
também educando) e o educando (também educador) participarem ativamente da discussão e do processo de
inserção das TIC na educação, no sentido de ampliar as discussões e fazer com que as mesmas possam ser
utilizadas a serviço do processo de construção do conhecimento.
Referências bibliográficas:
D’AMBRÖSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas, SP: Papirus, 1999
FIORENTINI, L. M. ; MORAES, R. A .Ccurso UniRede de Formação em EAD. Módulo 1. In: UniRede. Disponível em
<http://nead.ufpr.br/uni/modulo1/intro_unid_1.html> Data de acesso: 29/01/2002
LUCENA, M. Teoria Histórico-Sócio-Cultural de Vygostky e sua aplicação na área de tecnologia educacional. In: Tecnologia Educacional. Ano XXVI – N
° 141 vol. 26 Abr/Mai/Jun – 1998. p. 49 - 53
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994
VALENTE, J. A. Porquê o computador na educação. In: ProInfo. Disponível em <http://www.proinfo.gov.br/testosie/prf_txtie9.htm > Acesso: 20/10/99
Responda às questões
1) A autora afirma que a utilização de tecnologias, principalmente as tecnologias da informação e comunicação, provoca
transformações na sociedade e, conseqüentemente na prática pedagógica. Na sua opinião, apresente situações de como
tais transformações prejudicam e/ou facilitam a vida em sociedade e o trabalho do educador.
2) Em relação à construção do conhecimento qual a diferença principal entre as teorias de Piaget e Vygotsky?
3) Para a autora, “ao contrário do senso comum de que a informática facilita o processo de ensino-aprendizagem, o
computador dificulta o processo”. Você concorda com tal posição? Justifique.
4) De acordo com o texto, como tem sido utilizado o computador na educação? Que conseqüência isso traz para o
aprendizado do aluno?
5) Qual a diferença básica entre a teoria piagetiana e o Construcionismo de Papert? Apresente um exemplo prático da
aplicação construcionista.
6) Qual a importância do professor no momento da interação entre aluno e computador?
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