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João Evangelista Filho
Laiane Fernanda
Márcia Kleyciane
Michelli Ferreira
Patrícia Freire
Patrícia Gomes
Os Primeiros Vertebrados
CRANIATACRANIATA
 Evidências fósseis:
Indicam provável evolução no ambiente
marinho
Durante o Cambriano
 Maior avanço dos Craniata:
Evolução dos processos fisiológicos
Esqueleto de fosfato de cálcio
 Registro fóssil dos primeiros Craniata:
Pouco revela sobre o curso da evolução até
grupos mais avançados
Arandaspis
Reconstrução e detalhe das escamas.
Abaixo, corte transversal
(Ordoviciano).
Sacabambaspis
Acima, corte tranversal. Abaixo, reconstituição (Ordoviciano).
QUAL ERA A APARÊNCIAQUAL ERA A APARÊNCIA
DOS PRIMEIROSDOS PRIMEIROS
CRANIATA?CRANIATA?
 Os primeiros Craniata foram chamados de
“ostracodermes”;
 Os maiores grupos de ostracodermes:
Pteraspida:
Ptera = asa
Aspid = escudo
Cephalaspida:
Cephal = cabeça
Aspid = escudo
PTERASPIDAPTERASPIDA
 Primeiros Craniata sem mandíbula;
 Conhecidos desde o Cambriano superior até
o final do Devoniano;
 Variavam de tamanho:
10cm a 2m de comprimento
 Região anterior do corpo:
Recoberta por peças ósseas articuladas
Em algumas espécies, estendiam-se até o
ânus
 Cauda:
Curta
Provavelmente móvel
Recoberta por placas menores
Com projeções em forma de espinhos
 Carapaça cefálica:
Placa dorsal
Uma ou mais placas laterais
Placas ventrais grandes
 Não é conhecida a existência de osso
formando estruturas endoesqueléticas;
 Não existiam:
Apêndices pares verdadeiros
Nadadeiras dorsal e anal bem
desenvolvidas
 Apresentavam duas aberturas nasais
separadas (Diplorhina);
 As aberturas para os dois olhos são laterais;
 Na placa mediana:
Pequena abertura para o órgão pienal
 Boca terminal, mas abre-se ventralmente;
 Nadadeira caudal hipocerca.
Pteraspis
Reconstrução. Acima, vista dorsal. Abaixo, vista ventral.
Drepanaspis
Reconstituição.
CEPHALASPIDACEPHALASPIDA
 Apareceram no final do Devoniano;
 Revestidos por carapaças;
 Apresentavam projeções móveis em forma
de remo na região peitoral;
 Nadadeira caudal heterocerca;
 Forma de alimentação:
Expansão da faringe
Sucção do material do substrato
Cephalaspis
Resconstituição.
Pharyngolepis
Reconstituição.
Peixes Sem Mandíbulas
PEIXES SEM MANDÍBULASPEIXES SEM MANDÍBULAS
ATUAISATUAIS
 Dois grupos recentes:
Lampreias
Feiticeiras
 Incluídas no sub-filo Vertebrata:
Possuem crânio
Outras homologias de vertebrados
 Ancestralidade incerta:
Pouca semelhança com os ostracodermes
 Hipótese não aceita:
Feiticeiras e os Gnasthostoma são grupos
irmãos
Os Peixes com Carapaça
PLACODERMIPLACODERMI
 Recobertos por uma armadura óssea;
 Sem formas atuais análogas;
 Modo de vida particularmente difícil;
 Primeiros indivíduos desse grupo:
Provavelmente bentônicos
Parecidos com os Pteraspida e
Cephalaspida
 Corpo:
Geralmente achatado dorsoventralmente
Superfícies ventrais planas
 Carapaça cefálica:
Numerosas placas largas
Fenda estreita
 Vertebrados mais numerosos do Devoniano:
Irradiação em grande número de
linhagens e tipos
Primariamente marinhos
Adaptação para água doce
 Não possuíam dentes:
Osso dérmicos recobrindo cartilagens
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 Extinção no baixo Carbonífero
Coccosteus
Vista lateral (acima), frontal (embaixo, à esquerda) e dorsal
(embaixo, à direita) – (médio Devoniano)
Bothiolepis
Gemuendina Rhamphodopsis
Dunkleosteus
Outros Placodermi
Chondros = cartilagem
Ichthis = peixe
OS PEIXESOS PEIXES
CARTILAGINOSOSCARTILAGINOSOS
 Primeiros fósseis são do início do Devoniano;
 Formas atuais:
Holocephali:
Única abertura branquial de cada lado
da cabeça. Ex.: quimera
Elasmobranchii:
Várias aberturas branquiais de cada lado
da cabeça. Ex.: tubarão
 Registro fóssil amplo e conservado;
 Mas, filogênia ainda não resolvida;
 Primeiros Elasmobranchii:
Vários hábitats e hábitos de vida
 Irradiação inicial a partir de um ancestral
comum:
Ocasionou mudanças nos dentes, nas
maxilas e nas nadadeiras
 Aparelhos alimentares e locomotores:
Aparente evolução em diferentes graus
dentro das diferentes linhagens
 Identificação dos primeiros Elasmobranchii:
Forma dos dentes comum a maioria das
espécies
Tricuspidados e raiz pouco desenvolvida
Cladoselache
Detalhe do esqueleto, da nadadeira peitoral e dos dentes.
Xenacanthus
Acima, detalhe do esqueleto. Abaixo (esquerda), detalhe da
nadadeira peitoral e detalhe do dente (direita).
Damocles serratus
Acima, esqueleto de um macho. Abaixo, macho e fêmea na
provável posição de acasalamento (Carbonífero).
 Evolução mais distante:
Envolveu a organização dos sistemas de
alimentação e locomoção
Iniciadas no baixo Carbonífero e duraram
até o Carbonífero superior
 Início do Triássico:
Fósseis indicam início de irradiação
moderna dos Elasmobranchii
 Jurássico → tubarões com formas atuais;
 Cretáceo → gêneros atuais;
 Chondrichthyes:
Sem modificações desde a era Mesozóica
Hybodus
Detalhes do esqueleto da cabeça e dos dentes
(Triássico/Cretáceo).
Acanthodii
Teleostei
PERÍODOPERÍODO
DEVONIANODEVONIANO
“Era dos peixes”;
Linhagens extintas e atuais;
Água doce e salgada;
48 milhões de anos;
Teleostomi:
Acanthodii
Teleostei
Acanthi = espinho
ACANTHODIIACANTHODII
 Espécies Extintas;
 Primeiros peixes mandibulados no registro
fóssil:
Espinhos isolados do baixo Siluriano
 Depósitos marinhos litorâneos do Siluriano:
Espinhos
Escamas
Dentes
Vista lateral e ventral (baixo Devoniano).
Climatus
 Geralmente 20cm de comprimento;
 Algumas espécies com 2m;
 Freqüentemente:
Escamas pequenas
Cabeça larga e arredondada
Olhos muitos grandes
Boca grande
Em muitas espécies – maxilas revestidas
por dentes
 Dentes:
Diferente dos outros Gnasthostoma
Não eram substituídos regularmente
Sem esmalte
 Bons nadadores:
Nadadeira caudal heterocerca bem
desenvolvida
Corpo fusiforme
Arranjo das nadadeiras
 Algumas formas possuíam espinhos robustos
fixos às nadadeiras peitoral e pélvica;
 Entre estes espinhos:
Outros aos pares
Vários tamanhos
Não se fixavam profundamente no corpo
 Espinhos peitorais:
Associação com placas dérmicas ventrais
Suporte para as nadadeiras
 Outras espécies:
Perda do esqueleto dérmico
Espinhos remanescentes fixavam-se no
corpo
 Mudanças no aparelho respiratório
 Dentes perdidos em mais de uma linhagem;
 Abundantes nos mares do Devoniano;
 Inicio do Permiano → últimos Acanthodii
desaparecem
 Espaço para o clado mais rico de espécies que
estava se diferênciando:
Peixes ósseos
Vista ventral e detalhe da nadadeira peitoral (baixo Devoniano).
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Ichthys = peixe
OS PEIXES ÓSSEOSOS PEIXES ÓSSEOS
 Registros fragmentados de peixes do final
do Siluriano;
 Mais fragmentos apenas no Devoniano;
 Detalhes cranianos semelhantes aos dos
Acanthodii;
 Possível ancestral comum no início do
Siluriano;
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 Os dois maiores grupos de Osteichthyes:
Caracteres locomotores e alimentares
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patas para os vertebrados terrestres
A maioria manteve as caracteristicas
Maior grupo de vertebrados viventes
 Osso verdadeiro:
Não é exclusivo desse grupo
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 Duas classes:
Actinopterygii → nadadeiras raiadas
Sarcopterygii → nadadeiras lobadas
ACTINOPTERYGIIACTINOPTERYGII
 Actin = raio; pterygium = nadadeira;
 Fragmentos do fim do Siluriano;
 Fósseis completos a partir do médio/alto
Devoniano;
 Os primeiros Actinopterygii:
Eram pequenos (5 a 25cm)
Única nadadeira dorsal
Nadadeira caudal heterocerca
 Nadadeiras pareadas com bases largas eram
comuns;
 Mas muitos táxons apresentavam nadadeira
peitoral lobada;
 Escamas:
Imbricadas
Tão grossas quanto as dos Sacopterygii
Mas diferente na estrutura e padrão de
crescimento
 Maior número de espécies atuais.
Actinopterygii primitivo típico (alto Devoniano).
Moythomasia
SARCOPTERYGIISARCOPTERYGII
 Sarcos = carnosa, pterygium = nadadeira;
 Abundantes no Devoniano;
 Diminuição no alto Paleozóico e Mesozóico;
 Evolução resultou em uma irradiação
significativa nas águas doces e salgadas;
 7 espécies viventes;
 4 gêneros;
 Dois grupos:
Dipnoi → peixes pulmonados
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Dipnoi
 Distinguem-se por:
Perda da articulação entre os ossos
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 Persistência do aparato triturar durofágico:
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 Desenvolvimento da forma corpórea
característica – Devoniano;
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 Cauda heterocerca → simétrica.
Actinistia (Crossopterygii)
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 Única nadadeira caudal:
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Três lobos
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Latimeria chalumnae
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Cladograma dos peixes
Por que a água do mar é azul?
Porque os peixes fazem: “Blue, blue,
blue...”
Referência Bibliográfica:
POUGH, F. Harvey et al. A vida dos vertebrados. 2ª ed.
São Paulo: Atheneu Editora, 1999.

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Evolução dos peixes

  • 1. João Evangelista Filho Laiane Fernanda Márcia Kleyciane Michelli Ferreira Patrícia Freire Patrícia Gomes
  • 3. CRANIATACRANIATA  Evidências fósseis: Indicam provável evolução no ambiente marinho Durante o Cambriano  Maior avanço dos Craniata: Evolução dos processos fisiológicos Esqueleto de fosfato de cálcio  Registro fóssil dos primeiros Craniata: Pouco revela sobre o curso da evolução até grupos mais avançados
  • 4. Arandaspis Reconstrução e detalhe das escamas. Abaixo, corte transversal (Ordoviciano).
  • 5. Sacabambaspis Acima, corte tranversal. Abaixo, reconstituição (Ordoviciano).
  • 6. QUAL ERA A APARÊNCIAQUAL ERA A APARÊNCIA DOS PRIMEIROSDOS PRIMEIROS CRANIATA?CRANIATA?  Os primeiros Craniata foram chamados de “ostracodermes”;  Os maiores grupos de ostracodermes: Pteraspida: Ptera = asa Aspid = escudo Cephalaspida: Cephal = cabeça Aspid = escudo
  • 7. PTERASPIDAPTERASPIDA  Primeiros Craniata sem mandíbula;  Conhecidos desde o Cambriano superior até o final do Devoniano;  Variavam de tamanho: 10cm a 2m de comprimento  Região anterior do corpo: Recoberta por peças ósseas articuladas Em algumas espécies, estendiam-se até o ânus
  • 8.  Cauda: Curta Provavelmente móvel Recoberta por placas menores Com projeções em forma de espinhos  Carapaça cefálica: Placa dorsal Uma ou mais placas laterais Placas ventrais grandes  Não é conhecida a existência de osso formando estruturas endoesqueléticas;
  • 9.  Não existiam: Apêndices pares verdadeiros Nadadeiras dorsal e anal bem desenvolvidas  Apresentavam duas aberturas nasais separadas (Diplorhina);  As aberturas para os dois olhos são laterais;  Na placa mediana: Pequena abertura para o órgão pienal  Boca terminal, mas abre-se ventralmente;  Nadadeira caudal hipocerca.
  • 10. Pteraspis Reconstrução. Acima, vista dorsal. Abaixo, vista ventral.
  • 12. CEPHALASPIDACEPHALASPIDA  Apareceram no final do Devoniano;  Revestidos por carapaças;  Apresentavam projeções móveis em forma de remo na região peitoral;  Nadadeira caudal heterocerca;  Forma de alimentação: Expansão da faringe Sucção do material do substrato
  • 16. PEIXES SEM MANDÍBULASPEIXES SEM MANDÍBULAS ATUAISATUAIS  Dois grupos recentes: Lampreias Feiticeiras  Incluídas no sub-filo Vertebrata: Possuem crânio Outras homologias de vertebrados  Ancestralidade incerta: Pouca semelhança com os ostracodermes  Hipótese não aceita: Feiticeiras e os Gnasthostoma são grupos irmãos
  • 17. Os Peixes com Carapaça
  • 18. PLACODERMIPLACODERMI  Recobertos por uma armadura óssea;  Sem formas atuais análogas;  Modo de vida particularmente difícil;  Primeiros indivíduos desse grupo: Provavelmente bentônicos Parecidos com os Pteraspida e Cephalaspida  Corpo: Geralmente achatado dorsoventralmente Superfícies ventrais planas
  • 19.  Carapaça cefálica: Numerosas placas largas Fenda estreita  Vertebrados mais numerosos do Devoniano: Irradiação em grande número de linhagens e tipos Primariamente marinhos Adaptação para água doce  Não possuíam dentes: Osso dérmicos recobrindo cartilagens maxilares  Extinção no baixo Carbonífero
  • 20. Coccosteus Vista lateral (acima), frontal (embaixo, à esquerda) e dorsal (embaixo, à direita) – (médio Devoniano)
  • 23. OS PEIXESOS PEIXES CARTILAGINOSOSCARTILAGINOSOS  Primeiros fósseis são do início do Devoniano;  Formas atuais: Holocephali: Única abertura branquial de cada lado da cabeça. Ex.: quimera Elasmobranchii: Várias aberturas branquiais de cada lado da cabeça. Ex.: tubarão  Registro fóssil amplo e conservado;  Mas, filogênia ainda não resolvida;
  • 24.  Primeiros Elasmobranchii: Vários hábitats e hábitos de vida  Irradiação inicial a partir de um ancestral comum: Ocasionou mudanças nos dentes, nas maxilas e nas nadadeiras  Aparelhos alimentares e locomotores: Aparente evolução em diferentes graus dentro das diferentes linhagens  Identificação dos primeiros Elasmobranchii: Forma dos dentes comum a maioria das espécies Tricuspidados e raiz pouco desenvolvida
  • 25. Cladoselache Detalhe do esqueleto, da nadadeira peitoral e dos dentes.
  • 26. Xenacanthus Acima, detalhe do esqueleto. Abaixo (esquerda), detalhe da nadadeira peitoral e detalhe do dente (direita).
  • 27. Damocles serratus Acima, esqueleto de um macho. Abaixo, macho e fêmea na provável posição de acasalamento (Carbonífero).
  • 28.  Evolução mais distante: Envolveu a organização dos sistemas de alimentação e locomoção Iniciadas no baixo Carbonífero e duraram até o Carbonífero superior  Início do Triássico: Fósseis indicam início de irradiação moderna dos Elasmobranchii  Jurássico → tubarões com formas atuais;  Cretáceo → gêneros atuais;  Chondrichthyes: Sem modificações desde a era Mesozóica
  • 29. Hybodus Detalhes do esqueleto da cabeça e dos dentes (Triássico/Cretáceo).
  • 31. PERÍODOPERÍODO DEVONIANODEVONIANO “Era dos peixes”; Linhagens extintas e atuais; Água doce e salgada; 48 milhões de anos; Teleostomi: Acanthodii Teleostei
  • 33. ACANTHODIIACANTHODII  Espécies Extintas;  Primeiros peixes mandibulados no registro fóssil: Espinhos isolados do baixo Siluriano  Depósitos marinhos litorâneos do Siluriano: Espinhos Escamas Dentes
  • 34. Vista lateral e ventral (baixo Devoniano). Climatus
  • 35.  Geralmente 20cm de comprimento;  Algumas espécies com 2m;  Freqüentemente: Escamas pequenas Cabeça larga e arredondada Olhos muitos grandes Boca grande Em muitas espécies – maxilas revestidas por dentes
  • 36.  Dentes: Diferente dos outros Gnasthostoma Não eram substituídos regularmente Sem esmalte  Bons nadadores: Nadadeira caudal heterocerca bem desenvolvida Corpo fusiforme Arranjo das nadadeiras  Algumas formas possuíam espinhos robustos fixos às nadadeiras peitoral e pélvica;
  • 37.  Entre estes espinhos: Outros aos pares Vários tamanhos Não se fixavam profundamente no corpo  Espinhos peitorais: Associação com placas dérmicas ventrais Suporte para as nadadeiras  Outras espécies: Perda do esqueleto dérmico Espinhos remanescentes fixavam-se no corpo
  • 38.  Mudanças no aparelho respiratório  Dentes perdidos em mais de uma linhagem;  Abundantes nos mares do Devoniano;  Inicio do Permiano → últimos Acanthodii desaparecem  Espaço para o clado mais rico de espécies que estava se diferênciando: Peixes ósseos
  • 39. Vista ventral e detalhe da nadadeira peitoral (baixo Devoniano). Ischnacanthus
  • 41. OS PEIXES ÓSSEOSOS PEIXES ÓSSEOS  Registros fragmentados de peixes do final do Siluriano;  Mais fragmentos apenas no Devoniano;  Detalhes cranianos semelhantes aos dos Acanthodii;  Possível ancestral comum no início do Siluriano;  Grande expansão no médio Devoniano
  • 42.  Os dois maiores grupos de Osteichthyes: Caracteres locomotores e alimentares Algumas especializações desenvolveram patas para os vertebrados terrestres A maioria manteve as caracteristicas Maior grupo de vertebrados viventes  Osso verdadeiro: Não é exclusivo desse grupo Agnata, Placodermi e Acanthodii  Duas classes: Actinopterygii → nadadeiras raiadas Sarcopterygii → nadadeiras lobadas
  • 43. ACTINOPTERYGIIACTINOPTERYGII  Actin = raio; pterygium = nadadeira;  Fragmentos do fim do Siluriano;  Fósseis completos a partir do médio/alto Devoniano;  Os primeiros Actinopterygii: Eram pequenos (5 a 25cm) Única nadadeira dorsal Nadadeira caudal heterocerca
  • 44.  Nadadeiras pareadas com bases largas eram comuns;  Mas muitos táxons apresentavam nadadeira peitoral lobada;  Escamas: Imbricadas Tão grossas quanto as dos Sacopterygii Mas diferente na estrutura e padrão de crescimento  Maior número de espécies atuais.
  • 45. Actinopterygii primitivo típico (alto Devoniano). Moythomasia
  • 46. SARCOPTERYGIISARCOPTERYGII  Sarcos = carnosa, pterygium = nadadeira;  Abundantes no Devoniano;  Diminuição no alto Paleozóico e Mesozóico;  Evolução resultou em uma irradiação significativa nas águas doces e salgadas;  7 espécies viventes;  4 gêneros;  Dois grupos: Dipnoi → peixes pulmonados Actinistia → celacantos
  • 47. Dipnoi  Distinguem-se por: Perda da articulação entre os ossos premaxilar e maxilar Fusão do paltoqadrado ao crânio  Persistência do aparato triturar durofágico: Captura de alimento rígido  Desenvolvimento da forma corpórea característica – Devoniano;  Perda da nadadeira dorsal anterior;  Fusão das nadadeiras impares;  Cauda heterocerca → simétrica.
  • 48. Actinistia (Crossopterygii)  São desconhecidos antes do médio Devoniano;  Primeira nadadeira dorsal não carnosa;  Única nadadeira caudal: Simétrica Três lobos Eixo central carnoso Bordo terminando em uma franja raiada  Prováveis ancestrais dos tetrápodes.
  • 52.
  • 53. Por que a água do mar é azul? Porque os peixes fazem: “Blue, blue, blue...”
  • 54. Referência Bibliográfica: POUGH, F. Harvey et al. A vida dos vertebrados. 2ª ed. São Paulo: Atheneu Editora, 1999.