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Para que a vida social e a produção econômica sejam
viáveis, é necessário que existam meios de transporte
para a circulação de pessoas e de mercadorias, assim
como oferta de energia suficiente para garantir o
funcionamento das atividades agrícolas, industriais e
comerciais.
Transporte e energia são os elementos básicos daquilo
que se denomina infraestrutura econômica: a estrutura
primordial construída em um dado território,
em.função das necessidades da sociedade que nele
reside.
o Brasil enfrenta sérios desafios no que se refere à
logística, ou seja, ao planejamento e ao controle do
fluxo e do armazenamento de matérias-primas e
produtos. Enormes congestionamentos de veículos de
transporte de cargas no entorno de grandes centros
urbanos ou de zonas portuárias são comuns - isso é um
exemplo do que alguns especialistas denominaram
gargalos, ou seja, fatores que configuram um
estrangulamento, um impedimento à expansão ou ao
desenvolvimento de alguma atividade econômica. Uma
rede de transportes cara e ínefíciente pode, portanto,
prejudicar a competitívidade de produtos agrícolas e
industriais.
Se o transporte de mercadorias é lento e não há
garantia de pontualidade na entrega ao comprador, a
comercialização de produtos brasileiros - tanto no
mercado interno quanto no externo - fica prejudicada.
Da mesma maneira, se o custo de transporte é elevado,
ele é repassado aos produtos, que ficam mais caros,
comprometendo novamente a possibilidade de
competir com outros centros produtores.
É possível estabelecer uma relação direta entre o
consumo de energia e o nível de desenvolvimento
econômico de um país. No Brasil, a evolução da oferta de
energia acompanhou particularmente o surgimento e o
crescimento do parque industrial e da urbanização.
Desde os anos 1970, esse processo brasileiro de
urbanização e industrialização ampliou
consideravelmente a demanda de eletricidade e a de
derivados de petróleo nas cidades e nas fábricas, em
decorrência do aumento.da frota de veículos. A partir
desse período, houve um grande aumento no consumo
de energia.
o volume de águas fluviais e o relevo conferem ao Brasil um
elevado potencial hidrelétrico, indicado na figura 2.4. O
predomínio de climas equatoriais e tropicais propicia médias
pluviométricas elevadas, bem como a morfologia do relevo, com
grandes declives acidentados, favorece o aproveitamento dos
rios para a produção de energia em nosso pais.
Tal predomínio da geração hidráulica de eletricidade garante ao
Brasil uma forte presença de fontes renováveis na composição
de sua matriz energética, em comparação com outros países. A
participação de fontes renováveis na matriz energética
brasileira é de 45,3 (de acordo com dados de 2010), contra
apenas 7,3 nos países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico - OCDE (os de maior PIB per capital
ou 12,9 na média mundial.
Outra característica importante do predomínio da
geração hídrica é a necessidade de uma extensa rede
de transmissão de eletricidade, pois as usinas
hidrelétricas encontram-se em regiões distantes dos
maiores centros industriais (figura 2.5). Outros
tiposOS de geração de energia - como a termelétrica e
a nuclear -, não necessitam de redes tão extensas,
pois as usinas térmicas e nucleares podem ser
construídas em localidades relativamente mais
próximas de centros industriais, por exemplo.
Bacias hidrográficas e usinas hidrelétricas instaladas As bacias
hidrográficas dos rios Amazonas, Paraná e Tocantins são aquelas
que possuem o maior potencial hidrelétrico no país. A Região
Sudeste - onde se encontra a maior concentração industrial de
Br2!consome cerca de 63 do total da eletricidade produzida no
país, seguida pelas regiões Sul e Nordeste, nessa ordem.
No Nordeste, houve o plano de desenvolvimento regional do
governo federal década de 1960, que visava industrializar a
região. Tal plano levou à ampliação da Usina Hidrelétrica de Paulo
Afonso (que havia sido inaugurada em 1954) e ao início da
construção de outras hidrelétricas na Bacia do São Francisco:
Apolônio 5ales (Moxotó), em Alagoas, bem como Sobradinho, na
Bahia, na década de 1970.
Aumento
Do
consumo
No início de 2013, o governo federal deparou-se com uma séria
questão: os reservatórios das hidrelétricas estavam abaixo do
nível esperado e poderiam colocar em risco o abastecimemo de
energia elétrica no país, Além disso, constatou-se que apenas as
hidrelétricas não atenderiam o crescimento da demanda de 4,8
ao ano previsto para esta década. Para sanar esse problema,
decidiu-se recorrer ao uso de termelétricas em tempo integral (e
não de maneira intermitente, como tem sido até agora) para
complementar a oferta de energia elétrica,
A maior parte do carvão mineral consumido no Brasil é
importada, já que sua produção na Região Sul- onde se
concentram as reservas carboniferas do pais é
insuficiente para atender à demanda nacional. Para
atender às siderúrgicas, somente o carvão metalúrgico
existente em Santa Catarina é aproveitável No Rio
Grande do Sul, estão as maiores reservas de carvão-
vapor, utilizado no aquecimento de caldeiras de alguns
setores industriais e na produção de energia
termelétrica.
O uso das termelétricas no país aumentou após o apagão
de 2001, somando hoje mais de 30.000 MW em
capacidade instalada, Em 2013, em média, as
termelétricas funcionavam 39 do tempo. Diante da
necessidade de aumentar a oferta de energia elétrica no
país, decidiu-se que elas devem operar 100 do tempo,
dando maior estabilidade ao sistema elétrico brasileiro.
Em 1969, o governo federal iniciou o programa de
instalação de usinas termónuc!eares no Brasil.
comprando de uma empresa norte-americana a Usina
Terinonuclear de Angra I, alimentada por urânio
enriquecido
No início dos anos 1970, os membros da organização dos Países
Produtores de Petróleo (Opep) elevaram substancialmente os
preços Internacionais do petróleo, provocando o chamado
"Choque, do Petróleo". Com isso, o Brasil e diversos outros países
ampliaram a pesquisa e a extração. do produto em
território nacional.
Esse esforço foi assumido pela Petróleo Brasileiro SI A (Petrobras),
levando à descoberta na plataforma continental, como a Bacia de
Campos, no Rio de Janeiro (figura 2,12), Com essa descoberta, a
produção interna de petróleo -que em 1980 representava 15 do
consumo total- chegou a cerca de 85, em 2007, ampliando
substancialmente a oferta interna desse produto.
O governo brasileiro respondeu ao primeiro choque do petróleo
criando, em 1975, o Programa Nacional do Álcool (ProálcooL), cujo
objetivo era substituir aos poucos o uso de gasolina pelo de álcool
em carros de passeio. Foi implantado em zonas que já possuíam
usinas de açúcar, em geral, por possuírem solos de boa qualidade.
Com os veícuLos bicombustíveis ou flexíveis (movidos tanto a
gasolina como a álcool), a demanda por etanol (álcool
combustível) vem crescendo consideravelmente. O etanol, além
de ser adicionado à gasolina, também passou a ser combustível
para os carros flex. AtuaLmente, cerca de 90 dos automóveis no
Brasil são flex-fuel.
O Brasil é o segundo produtor mundial de etanol,
ficando atrás apenas dos Estados Unidos. As
exportações são cada vez mais expressivas, e nossos
maiores compradores são os Estados Unidos e o
Japão. O biodiesel é um combustível biodegradável
derivado de fontes renováveis, como óleos vegetais e
gorduras animais, que substituiu o óleo diesel usado
como combustível em caminhões, ônibus,
caminhonetes e carros e também em motores de
máquinas. Por lei, cerca de 5 de biodiesel é adicionado
ao diesel de petróleo, o que econorniza petróleo ·e
polui. menos à' atmosfera.
evoluçao nos meios de transporte nas últimas
décadas provocou a modernalização das malhas
ferroviárias e rodoviárias em âmbito internacional.
Os meios de transporte acarretando uma
diminuição nos custos, tanto com relação ao
deslocamento de carga quanto aos de passageiros.
ficaram mais seguros emais velozes e muitos
aumentaram sua capacidade de transporte
acarretando uma diminuição nos custos, tanto com
relação ao deslocamento de carga quanto de
passageiros
Em apenas sete anos (de 1945 a 1952), o número de
veículos de grande porte, como caminhões e ônibus,
em circulação no Brasil subiu de 100 mil para 265 mil.
Durante toda a década de 1960, o transporte de cargas
foi paulatinamente transferido das ferrovias para as
rodovias, conforme demonstram alguns números. Em
1946, o"volume de cargas transportadas pela
modalidade rodoviária era de apenas 7,6 do total; ja
em 1970, pelas estradas de asfalto 'passavam
aproximadamente 73 do total de cargas do país.
A consolidação da malha rodoviária priorizou as regiões
de maior concentração industrial, e os maiores
investimentos na construção de rodovias ocorreram
principalmente na porção centro-sul do país (figura
2.17). O Sudeste, maior pólo de atividades urbano-
industriais do país, foi a região que mais recebeu
investimentos em sua infraestrutura, com a ampliação
,d.e redes de energia, de transporte e de
comunicações.
Transporte ferroviário é muito usado no transporte de
cargas em países extensão continental como Estados
Unidos e Rússia por apresentar vantagens em relação ao
rodoviário. Esse meio de transporte apresenta grande
capacidade de carga e eficiência energética; os custos e
a manutenção do sistema são baixos; é pouco poluente
e mais seguro que o rodoviário, visto que ocorrem
poucos acidentes e roubos. Por outro lado, há que se
considerar que os investimentos para a implantação de
uma ferrovia são bastante altos e as operações de carga
e descarga são lentas.
Nos anos 1990, a rede ferroviaria – até então gerida
pelo poder publico – foi privatizada. Hoje, a maioria
das ferrovias é administrada por empresas
concessionárias, muitas delas ligadas ao setor de
mineração e siderurgia. As linhas ferreas receberam
investimentos novos e sua utilização é relevante
também para o transporte de materias primas para as
industria na região sudeste; de grãos na região
sudeste; de grãos na região sul e em parte do centro-
oeste; além de combustíveis na região nordeste.
O transporte
aquático , aquaviário ou hidroviário consiste no
transporte de mercadorias e de passageiros
por barcos, navios ou balsas, via um corpo de água, tais
como oceano,mares, lagos, rios ou canais.. O transporte
aquático engloba tanto o transporte marítimo,
utilizando como via de comunicação os mares abertos,
como transporte fluvial, usando os lagos e rios. Como o
transporte marítimo representa a grande maioria do
transporte aquático, muitas vezes é usada esta
denominação como sinônimo. Esse tipo de transporte é
utilizado para cargas como cereais,combustíveis.
A partir de meados da década de 1960 desenvolveu-se um novo
tipo de mercado de transporte aquático, o do contentor
(português europeu) ou contêiner (português brasileiro). De um
formato padronizado (20 ou 40 pés), estas embalagens
revolucionaram não só o transporte propriamente dito, mas
também toda a cadeia logística, desde o produtor ao consumidor.
Os transportes rodoviário, ferroviário e, mesmo, aéreo,
adaptaram-se de modo a fazer dos contentores uma unidade de
transporte intermodal. A mercadoria, uma vez colocada no
contentor, não sofre mais nenhum manuseamento direto até ao
seu destinatário final (com excepção de qualquer fiscalização
aduaneira). O que é manuseado é apenas o contentor e não o
conteúdo.

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A nessecidades social de infraestrutura

  • 1.
  • 2. Para que a vida social e a produção econômica sejam viáveis, é necessário que existam meios de transporte para a circulação de pessoas e de mercadorias, assim como oferta de energia suficiente para garantir o funcionamento das atividades agrícolas, industriais e comerciais. Transporte e energia são os elementos básicos daquilo que se denomina infraestrutura econômica: a estrutura primordial construída em um dado território, em.função das necessidades da sociedade que nele reside.
  • 3. o Brasil enfrenta sérios desafios no que se refere à logística, ou seja, ao planejamento e ao controle do fluxo e do armazenamento de matérias-primas e produtos. Enormes congestionamentos de veículos de transporte de cargas no entorno de grandes centros urbanos ou de zonas portuárias são comuns - isso é um exemplo do que alguns especialistas denominaram gargalos, ou seja, fatores que configuram um estrangulamento, um impedimento à expansão ou ao desenvolvimento de alguma atividade econômica. Uma rede de transportes cara e ínefíciente pode, portanto, prejudicar a competitívidade de produtos agrícolas e industriais.
  • 4. Se o transporte de mercadorias é lento e não há garantia de pontualidade na entrega ao comprador, a comercialização de produtos brasileiros - tanto no mercado interno quanto no externo - fica prejudicada. Da mesma maneira, se o custo de transporte é elevado, ele é repassado aos produtos, que ficam mais caros, comprometendo novamente a possibilidade de competir com outros centros produtores.
  • 5.
  • 6. É possível estabelecer uma relação direta entre o consumo de energia e o nível de desenvolvimento econômico de um país. No Brasil, a evolução da oferta de energia acompanhou particularmente o surgimento e o crescimento do parque industrial e da urbanização. Desde os anos 1970, esse processo brasileiro de urbanização e industrialização ampliou consideravelmente a demanda de eletricidade e a de derivados de petróleo nas cidades e nas fábricas, em decorrência do aumento.da frota de veículos. A partir desse período, houve um grande aumento no consumo de energia.
  • 7.
  • 8. o volume de águas fluviais e o relevo conferem ao Brasil um elevado potencial hidrelétrico, indicado na figura 2.4. O predomínio de climas equatoriais e tropicais propicia médias pluviométricas elevadas, bem como a morfologia do relevo, com grandes declives acidentados, favorece o aproveitamento dos rios para a produção de energia em nosso pais. Tal predomínio da geração hidráulica de eletricidade garante ao Brasil uma forte presença de fontes renováveis na composição de sua matriz energética, em comparação com outros países. A participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira é de 45,3 (de acordo com dados de 2010), contra apenas 7,3 nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE (os de maior PIB per capital ou 12,9 na média mundial.
  • 9. Outra característica importante do predomínio da geração hídrica é a necessidade de uma extensa rede de transmissão de eletricidade, pois as usinas hidrelétricas encontram-se em regiões distantes dos maiores centros industriais (figura 2.5). Outros tiposOS de geração de energia - como a termelétrica e a nuclear -, não necessitam de redes tão extensas, pois as usinas térmicas e nucleares podem ser construídas em localidades relativamente mais próximas de centros industriais, por exemplo.
  • 10.
  • 11. Bacias hidrográficas e usinas hidrelétricas instaladas As bacias hidrográficas dos rios Amazonas, Paraná e Tocantins são aquelas que possuem o maior potencial hidrelétrico no país. A Região Sudeste - onde se encontra a maior concentração industrial de Br2!consome cerca de 63 do total da eletricidade produzida no país, seguida pelas regiões Sul e Nordeste, nessa ordem. No Nordeste, houve o plano de desenvolvimento regional do governo federal década de 1960, que visava industrializar a região. Tal plano levou à ampliação da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (que havia sido inaugurada em 1954) e ao início da construção de outras hidrelétricas na Bacia do São Francisco: Apolônio 5ales (Moxotó), em Alagoas, bem como Sobradinho, na Bahia, na década de 1970.
  • 13. No início de 2013, o governo federal deparou-se com uma séria questão: os reservatórios das hidrelétricas estavam abaixo do nível esperado e poderiam colocar em risco o abastecimemo de energia elétrica no país, Além disso, constatou-se que apenas as hidrelétricas não atenderiam o crescimento da demanda de 4,8 ao ano previsto para esta década. Para sanar esse problema, decidiu-se recorrer ao uso de termelétricas em tempo integral (e não de maneira intermitente, como tem sido até agora) para complementar a oferta de energia elétrica,
  • 14.
  • 15. A maior parte do carvão mineral consumido no Brasil é importada, já que sua produção na Região Sul- onde se concentram as reservas carboniferas do pais é insuficiente para atender à demanda nacional. Para atender às siderúrgicas, somente o carvão metalúrgico existente em Santa Catarina é aproveitável No Rio Grande do Sul, estão as maiores reservas de carvão- vapor, utilizado no aquecimento de caldeiras de alguns setores industriais e na produção de energia termelétrica.
  • 16. O uso das termelétricas no país aumentou após o apagão de 2001, somando hoje mais de 30.000 MW em capacidade instalada, Em 2013, em média, as termelétricas funcionavam 39 do tempo. Diante da necessidade de aumentar a oferta de energia elétrica no país, decidiu-se que elas devem operar 100 do tempo, dando maior estabilidade ao sistema elétrico brasileiro. Em 1969, o governo federal iniciou o programa de instalação de usinas termónuc!eares no Brasil. comprando de uma empresa norte-americana a Usina Terinonuclear de Angra I, alimentada por urânio enriquecido
  • 17.
  • 18. No início dos anos 1970, os membros da organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) elevaram substancialmente os preços Internacionais do petróleo, provocando o chamado "Choque, do Petróleo". Com isso, o Brasil e diversos outros países ampliaram a pesquisa e a extração. do produto em território nacional. Esse esforço foi assumido pela Petróleo Brasileiro SI A (Petrobras), levando à descoberta na plataforma continental, como a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro (figura 2,12), Com essa descoberta, a produção interna de petróleo -que em 1980 representava 15 do consumo total- chegou a cerca de 85, em 2007, ampliando substancialmente a oferta interna desse produto.
  • 19.
  • 20. O governo brasileiro respondeu ao primeiro choque do petróleo criando, em 1975, o Programa Nacional do Álcool (ProálcooL), cujo objetivo era substituir aos poucos o uso de gasolina pelo de álcool em carros de passeio. Foi implantado em zonas que já possuíam usinas de açúcar, em geral, por possuírem solos de boa qualidade. Com os veícuLos bicombustíveis ou flexíveis (movidos tanto a gasolina como a álcool), a demanda por etanol (álcool combustível) vem crescendo consideravelmente. O etanol, além de ser adicionado à gasolina, também passou a ser combustível para os carros flex. AtuaLmente, cerca de 90 dos automóveis no Brasil são flex-fuel.
  • 21. O Brasil é o segundo produtor mundial de etanol, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. As exportações são cada vez mais expressivas, e nossos maiores compradores são os Estados Unidos e o Japão. O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, como óleos vegetais e gorduras animais, que substituiu o óleo diesel usado como combustível em caminhões, ônibus, caminhonetes e carros e também em motores de máquinas. Por lei, cerca de 5 de biodiesel é adicionado ao diesel de petróleo, o que econorniza petróleo ·e polui. menos à' atmosfera.
  • 22.
  • 23. evoluçao nos meios de transporte nas últimas décadas provocou a modernalização das malhas ferroviárias e rodoviárias em âmbito internacional. Os meios de transporte acarretando uma diminuição nos custos, tanto com relação ao deslocamento de carga quanto aos de passageiros. ficaram mais seguros emais velozes e muitos aumentaram sua capacidade de transporte acarretando uma diminuição nos custos, tanto com relação ao deslocamento de carga quanto de passageiros
  • 24.
  • 25. Em apenas sete anos (de 1945 a 1952), o número de veículos de grande porte, como caminhões e ônibus, em circulação no Brasil subiu de 100 mil para 265 mil. Durante toda a década de 1960, o transporte de cargas foi paulatinamente transferido das ferrovias para as rodovias, conforme demonstram alguns números. Em 1946, o"volume de cargas transportadas pela modalidade rodoviária era de apenas 7,6 do total; ja em 1970, pelas estradas de asfalto 'passavam aproximadamente 73 do total de cargas do país.
  • 26. A consolidação da malha rodoviária priorizou as regiões de maior concentração industrial, e os maiores investimentos na construção de rodovias ocorreram principalmente na porção centro-sul do país (figura 2.17). O Sudeste, maior pólo de atividades urbano- industriais do país, foi a região que mais recebeu investimentos em sua infraestrutura, com a ampliação ,d.e redes de energia, de transporte e de comunicações.
  • 27.
  • 28. Transporte ferroviário é muito usado no transporte de cargas em países extensão continental como Estados Unidos e Rússia por apresentar vantagens em relação ao rodoviário. Esse meio de transporte apresenta grande capacidade de carga e eficiência energética; os custos e a manutenção do sistema são baixos; é pouco poluente e mais seguro que o rodoviário, visto que ocorrem poucos acidentes e roubos. Por outro lado, há que se considerar que os investimentos para a implantação de uma ferrovia são bastante altos e as operações de carga e descarga são lentas.
  • 29. Nos anos 1990, a rede ferroviaria – até então gerida pelo poder publico – foi privatizada. Hoje, a maioria das ferrovias é administrada por empresas concessionárias, muitas delas ligadas ao setor de mineração e siderurgia. As linhas ferreas receberam investimentos novos e sua utilização é relevante também para o transporte de materias primas para as industria na região sudeste; de grãos na região sudeste; de grãos na região sul e em parte do centro- oeste; além de combustíveis na região nordeste.
  • 30.
  • 31. O transporte aquático , aquaviário ou hidroviário consiste no transporte de mercadorias e de passageiros por barcos, navios ou balsas, via um corpo de água, tais como oceano,mares, lagos, rios ou canais.. O transporte aquático engloba tanto o transporte marítimo, utilizando como via de comunicação os mares abertos, como transporte fluvial, usando os lagos e rios. Como o transporte marítimo representa a grande maioria do transporte aquático, muitas vezes é usada esta denominação como sinônimo. Esse tipo de transporte é utilizado para cargas como cereais,combustíveis.
  • 32. A partir de meados da década de 1960 desenvolveu-se um novo tipo de mercado de transporte aquático, o do contentor (português europeu) ou contêiner (português brasileiro). De um formato padronizado (20 ou 40 pés), estas embalagens revolucionaram não só o transporte propriamente dito, mas também toda a cadeia logística, desde o produtor ao consumidor. Os transportes rodoviário, ferroviário e, mesmo, aéreo, adaptaram-se de modo a fazer dos contentores uma unidade de transporte intermodal. A mercadoria, uma vez colocada no contentor, não sofre mais nenhum manuseamento direto até ao seu destinatário final (com excepção de qualquer fiscalização aduaneira). O que é manuseado é apenas o contentor e não o conteúdo.