6. CONCEITO
Em 1993, o National
Institutes of Health
Consensus Panel definiu a
disfunção erétil (DE) como
a incapacidade de um
homem para alcançar e
manter a ereção do pênis
o suficiente para permitir
uma relação sexual
satisfatória.
7. EPIDEMIOLOGIA
Os primeiros registros de DE foram descritos no Papiro de Eber em
cerca 1600 aC no antigo Egito (SHOKEIR, HUSSEIN, 2004);
Cerca de 150 milhões de homens em todo o mundo são afetados
pela disfunção erétil em algum grau e esse valor pode dobrar em
2025 (AYTAC, McKINLAY, KRANE, 1999, SEFTEL, 2003);
8. EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, um estudo publicado por Abdo, em 2006, realizado
em 18 grandes cidades em que foram entrevistados homens
com idade acima dos 18 anos, mostrou que a prevalência de
DE na amostra foi de 45,1%;
Esta prevalência aumentou
com a idade e na presença
concomitante de problemas
como hipertensão arterial,
diabetes e alterações na
próstata, dentre outros critérios;
9. TIPOS
Acredita-se que na disfunção erétil haja um problema
básico, que é o desequilíbrio entre contração e
relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso.
Pode ser classificada em três grandes grupos:
Psicogênica;
Orgânica;
Mista.
12. FISIOPATOLOGIA
A DE pode ser causada por inabilidade do músculo liso
vascular das artérias, arteríolas e sinusóides
cavernosos;
Doenças vasculares incluindo hipertensão, diabetes,
aterosclerose, bem como hábito de fumar, idade
avançada e radiação, podem interferir com o complexo
mecanismo vascular que delineia o processo de ereção;
A disfunção endotelial dos vasos penianos contribui de
maneira importante com a dificuldade de ereção;
13. SINAIS E SINTOMAS
Redução do tamanho e da rigidez peniana;
Incapacidade de obter e manter a ereção;
Redução dos pelos corporais;
Atrofia ou ausência testicular;
Doença vascular periférica;
Neuropatia;
14. SINAIS E SINTOMAS
A ereção é menor ou há menos
rigidez;
Manter a ereção implica em
fazer um esforço consciente;
As ereções espontâneas de
manhã são menos freqüentes e
com menor rigidez;
O orgasmo acontece mais
rápido ou ocorre com uma
ereção mais fraca.
18. TRATAMENTO
O tratamento da Disfunção Erétil pode ser dividido
em:
Primeira linha: inibidores da PDE5 (tratamento
oral) e/ou psicoterapia:
Sildenafila (viagra),
Vardenafila (Levitra)
Tadalafila (Cialis).
22. ASSISTÊNCIA
Orientar, informar e educar o
paciente portador da disfunção
sobre grupos de apoio;
Envolver, sempre que possível, a
parceira no processo terapêutico;
Orientar e auxiliar na correção dos
fatores que contribuem para essa
disfunção;
Indicar psicoterapia quando houver
componente psíquico associado.
24. REFERÊNCIAS
Abdo, C. H. N.; Rubio-aurioles, E.; Kusnetzov, J. C. Disfunção Erétil e Distúrbios
da Ejaculação. In: SLAIS (Ed.). Consenso Latino Americano de Disfunção Erétil.
São Paulo: BG Cultural, 2003.
Alves et al. Fisiologia peniana e disfunção erétil: uma revisão de literatura. R
bras ci Saúde 16(3):439-444, 2012.
Brunner & Suddart. Tratado De Enfermagem Médico-cirúrgica / [editores] Suzanne
C. Smeltzer... [et al.] ; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Ivone
Evangelista Cabral ; tradução Antonio Francisco Dieb Paulo, José Eduardo Ferreira
de Figueiredo, patricia Lydie Voeux]. – Vol. 4. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2012.
Schiavini, J. L. & Damião, R. Abordagem da disfunção erétil. Revista do Hospital
Universitário Pedro Ernesto, UERJ. Ano 9, Suplemento 2010.
Wespes E. et al. DIRETRIZES PARA DISFUNÇÃOSEXUAL MASCULINA:
Disfunção Erétil e Ejaculação Prematura. Eur Urol 2006; 49 (5): 806-15.
What Causes Erectile Dysfunction (ED)? Disponível em :
http://napaurology.com/mens-clinic/treatment-erectile-dysfunction/causes-ed/. Acesso
em 14 de Dez de 2014;
Imagens ilustrativas: acervo Google.