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Editorial
A primeira reportagem desta edição, “Dormimos juntos,
acordamos separados”, trata de uma situação muito
comum à maioria das pessoas: o fim de uma relação, e a
necessidade de encarar a realidade, reequilibrar-se, seguir
em frente, e saber que o amor sempre está disposto à bater
em nossa porta outra vez. Em “Acupuntura sem agulha”,
descubra a EFT, ou “tapping”, técnica bastante prática que
usa alguns conceitos da medicina oriental para aliviar o
corpo e a mente de uma série de problemas, de fobias e
falta de confiança a enxaquecas e outras dores. Em
“Diferença entre ser VIP e ter prestígio”, uma comparação
entre essas duas condições ligadas à autoimagem. É
melhor ter prestígio, algo consistente e duradouro, do que
ser “VIP”, uma coisa efêmera. Já em “O que se ensina ao
coração?”, 12 pessoas, à convite da Bem-Estar, dão seu
depoimento sobre coisas que aprenderam com a vida, mas
que a escola já poderia ter ensinado. Uma ótima semana!
24
As emoções do mundo mágico
de Harry Potter em Orlando (EUA)
16
Daniele Suzuki volta à “Malhação”
13 anos depois de sua primeira
participação na novelinha teen
13
Oftalmologista rio-pretense escreve
sobre a evolução dos procedimentos
oftalmológicos através da história e as
novidades tecnológicas atuais da área
Poesia
O TEU RISO
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
PABLO NERUDA
Agência O Globo/Divulgação
Divulgação
Turismo
Johnny Torres
Televisão
O amor disposto
a bater na porta
Marcelo
Mendonça
DIÁRIO DA REGIÃO
Diretor de Redação
Décio Trujilo
decio.trujilo@diariodaregiao.com.br
Editor-chefe
Fabrício Carareto
fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br
Coordenação
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Editor de Bem-Estar e TV
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Editora de Turismo
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Pesquisa de fotos
Mara Lúcia de Sousa
Diagramação
Cristiane Magalhães
Tratamento de Imagens
Edson Saito, Luciana Nardelli
e Luis Antonio
Matérias
Agência Estado
Agência O Globo
2 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
LOUCOS E SÃOS
Artigo
Kátia Ricardi de Abreu
Rótulo é toda e qualquer informação
de um produto que esteja transcrita em
sua embalagem. É uma forma de comuni-
cação visual. Estereótipo é a imagem pre-
concebida de determinada pessoa, coisa
ou situação. Usa-se a palavra “rótulo”
também para se referir a estereótipo.
Uma boa conduta é evitar “rótu-
los”. Segundo Eric Berne, criador da
Análise Transacional, um cirurgião
pode dizer: “será necessário retirar
seu apêndice” ao invés de: “você preci-
sa fazer uma cirurgia”.
Uma pessoa que ouve: “você precisa
de um tratamento psicológico” pode até
se ofender. Mas se ouvir: “você deve dar
atenção à sua saúde em todos os senti-
dos, inclusive com profissionais que cui-
dam da parte emocional” poderá receber
de outra forma esta indicação.
As palavras “tratamento psicológico”
ou “psiquiátrico” é muitas vezes ofensi-
va, alarmante e ameaçadora para as pes-
soas que entendem o trabalho de profis-
sionais da área da saúde mental como
“cuidadores de loucos”.
Trata-se de um conceito infundado,
preconcebido, depreciativo e muitas ve-
zes sem fundamento.
Consultas psicológicas não se restrin-
gem a tratamentos. Muitas pessoas bus-
cam profissionais da área da saúde men-
tal para orientações, esclarecimentos,
manutenção do estágio de bem-estar
já alcançado. Empresários, executi-
vos, líderes, buscam a manutenção do
sucesso construído ao longo de mui-
tos anos de carreira. Querem fazer um
planejamento de vida orientado, ou
ter um espaço seguro para um desaba-
fo e canalização saudável de suas emo-
ções. Muitas pessoas decidem poupar
amigos e familiares das lamentações,
preocupações e sentimentos incômo-
dos do dia a dia, reservando a eles, mo-
mentos de compartilhamento lúdico.
Os tratamentos psicológicos, por sua
vez, não se restringem aos distúrbios e
desequilíbrios graves, que comprome-
tem a convivência com a coletividade e
ou que colocam em risco a própria sobre-
vivência da pessoa em desequilíbrio. Qual-
quersituaçãoconflituosa,queesteja causan-
do o mínimo de desconforto interno e ou
externo, poderá merecer a atenção daqueles
que não querem simplesmente deixar o
tempo passar para que, magicamente, tudo
se resolva. Diante dos primeiros sinais ou
sintomas buscam ajuda profissional por te-
rem a noção da importância mente/corpo.
A loucura propriamente dita pode
ser vista de muitas formas. Se considerar-
mos todo e qualquer desequilíbrio como
loucura, pequeninas loucuras são revela-
das em todo momento. Quem já não se
pegou perguntando: “será que estou fi-
cando louco?” No entanto, é a ausência
de catexia (energia psíquica) no Estado
de Ego Adulto, impedindo que o raciocí-
nio lógico comande a ação, que vai provo-
car a ruptura do contato com a realidade.
Ainda sobre a loucura, temos que
considerar que, muitas vezes, a lucidez
exacerbada pode ser entendida como lou-
cura por aqueles que não visualizam a
realidade com tanta nitidez, contamina-
dos com suas normoses cotidianas.
Dizer: “fiz uma loucura” pode signifi-
car uma audácia, uma permissão interna
que gerou um comportamento ousado,
porém benéfico, ultrapassando os limi-
tes habituais impostos pelo agente da
ação. Nestes casos, estas chamadas “lou-
curas” merecem aplausos.
Rótulos e estereótipos são limitantes
também do ponto de vista psicossocial.
Quando associados a sentimentos, carac-
terizam atitudes e preconceitos sociais.
Poderíamos poupar um bocado a nós e a
todos ao nosso redor, se buscássemos a
ampliação da nossa consciência de tal
forma que pudéssemos administrar os
desconfortos cotidianos com o potencial
dinâmico da nossa mente agindo em nos-
so benefício. Somos capazes de aprender
coisas que nos fazem bem e o conheci-
mento das nossas emoções trabalhando
a nosso favor, é um aprendizado contí-
nuo que nos garante ficar muito longe
da loucura. I
Kátia Ricardi de
Abreu é psicóloga,
especialista em Análise
Transacional, diretora
da Ego Clínica e
Consultoria
Muitas pessoas buscam profissionais da área da saúde mental para orientações,
esclarecimentos e manutenção do estágio de bem-estar já alcançado
Quem é
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 3
É difícil admitir quando a relação não tem mais conserto, mas não se deve prolongar o sofrimento
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Está na hora de encarar os
fatos: vocês se amavam muito e
tinham planos para passar o res-
to da vida juntos. Pelo menos,
imaginavam jamais se separar,
afinal ninguém casa pensando
em terminar. Só que, um belo
dia, sem que você se dê conta,
por um amontoado de motivos,
percebe que seu relacionamen-
to não é mais o mesmo.
É difícil admitir quando
um relacionamento não tem
mais conserto, mas não adianta
prolongar o sofrimento. É da
natureza humana sempre fazer
mais tentativas para ver se a si-
tuação muda, mas é importante
considerar se, realmente, não
chegou a hora de terminar.
“O amor não acaba, nós é
que mudamos. O que acaba são
algumas de nossas expectativas
e desejos, que são substituídos
por outros no decorrer da vida.
As pessoas não mudam na sua
essência, mas mudam muito de
sonhos, mudam de pontos de
vista e de necessidades, princi-
palmente de necessidades”, diz
um texto da jornalista e escrito-
ra Matha Medeiros.
“O amor costuma ser amol-
dado à nossa carência de envol-
vimento afetivo, porém essa ca-
rência não é estática, ela se mo-
difica à medida que vamos ten-
do novas experiências, à medi-
da que vamos aprendendo com
as dores, com os remorsos e
com nossos erros todos.”
“Amores eternos só existem
para dois grupos de pessoas. O
primeiro é formado por aque-
les que se recusam a experimen-
tar a vida, para aqueles que não
querem investigar mais nada
sobre si mesmos, estão conten-
tes com o que estabeleceram co-
mo verdade numa determinada
época e seguem com esta verda-
de até os 120 anos. O outro gru-
po é o dos sortudos: aqueles
que amam alguém, e mesmo
tendo evoluído com o tempo
descobrem que o parceiro tam-
bém evoluiu, e essa evolução se
deu com a mesma intensidade
e seguiu na mesma direção”,
continua Martha.
É bom considerar a dica
dos especialistas: se você já ten-
tou de tudo, tão logo perceba
que seu relacionamento não
tem conserto, termine.
“São muitas as pessoas que
se cuidam, se produzem e se tor-
nam apaixonantes apenas en-
quanto não deram a conquista
como concluída”, diz o psicólo-
go cognitivo-comportamental
Alexandre Caprio. São bem hu-
moradas, joviais, bem vestidas
e cuidam do corpo enquanto es-
tão indo a festinhas e bares pa-
ra paquerar. No entanto, de-
pois que se casam, retiram a
máscara que usaram como isca
e revelam uma outra identida-
de, não tão atraente. Sentam-se
no sofá e não querem mais dan-
çar, sair ou viajar.
“Embora pareça que a pes-
soa tenha mudado, ela pode
apenas ter simulado uma per-
sonalidade mais atraente pa-
ra realizar a conquista. A par-
tir daí, a outra pessoa pode se
sentir, perdida, com raiva e,
talvez, até enganada”, com-
pleta. Usar máscaras e mudar
de comportamento depois do
casamento é o primeiro tipo
de traição que pode aconte-
cer em uma relação e, a par-
tir desta, outras mais pode-
rão surgir.
Relacionamento
Dormimos juntos,Dormimos juntos,
acordamosacordamos
separadosseparados
4 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Confira entrevista com a es-
critoraMarthaMedeirosjácon-
cedidasobre o assunto.
Revista Bem-Estar - Mui-
tas relações não dão certo,
mas ou o homem ou a mu-
lher ainda insiste em levar
adiante, mesmo desgasta-
das por conta do medo da
mudança ou pelos filhos.
Como você vê isso?
Martha Medeiros - São
escolhas. Tem gente que pre-
fere sofrer acompanhada do
que sofrer sozinha. Tem pes-
soas que sentem vergonha
da própria solidão. Tem pes-
soas de fé que acreditam que
o parceiro vai mudar, que a
relação vai renascer. Não se
pode condenar os persisten-
tes. Eu acredito que não se
deve desistir fácil de um
amor, mas, por outro lado,
não acredito que o sofrimento
compense a manutenção de
umamorquejáacabou.Seaca-
bou, que seja enterrado, que se
enfrenteolutoedepoisqueha-
ja abertura para novas oportu-
nidades. Hoje, vivemos bem
mais, e essa longevidade acaba
fazendo com que vivamos
dois,três, quatrograndes amo-
res. Não é frívolo se separar. É
um ato de bravura e de vonta-
de de viver.
Bem-Estar - Mas exis-
tem aqueles que, se não es-
tão felizes na relação, se-
guem seu caminho e encon-
tram novos parceiros, o
que torna muito diferentes
as composições das famí-
lias hoje. Como você vê es-
sa flexibilidade?
Martha - Vejo com total
tranquilidade. Antigamen-
te, os casamentos duravam
para sempre, mas muitos
eram amparados pela hipo-
crisia. O casal não separava
porque achava que seria des-
prezado pela sociedade, ou
porque a mulher dependia fi-
nanceiramente do marido,
ou porque o marido manti-
nha uma situação aceita por
todos: a esposa em casa e a
amante na rua. Hoje, as rela-
ções estão mais sinceras, não
“precisamos” mais estar
com alguém, estamos por-
que queremos. A sincerida-
de é sempre digna. Hoje, a
vontade manda mais do que
as convenções.
Bem-Estar - Os filhos,
sempre apontados como
aqueles que retardam a de-
cisão de um divórcio, con-
seguem lidar bem essas no-
vas situações?
Martha - Aceitam mais fa-
cilmente do que as crianças
de anos atrás. Hoje, tornou-
se mais comum ter pais sepa-
rados. Mas acho que o mo-
mento da dissolução da famí-
lia ainda é bem doloroso, e
será sempre. Os pais podem
atenuar essa dor se mantive-
rem-se amigos, se forem
cordiais um com o outro e
se derem muito amor e se-
gurança aos filhos, não en-
volvendo-os nas questões
que dizem respeito apenas
ao casal. I (GB)
Nova oportunidade
1) Reflita sobre o que você diz
Você e seu parceiro
passam mais tempo brigando
do que se divertindo?
Você consegue
se comunicar?
Não diz mais aoseu parceiro
o que sente ou o que quer?
Você fala carinhosamente
com ele?
2) Reflita sobre o
que pensa ou sente
Você não está mais tão
empolgada com o companheiro?
Você sonha demais
acordado?
Você sente que se tornaram
pessoas diferentes?
3) Reflita sobre o que você faz
Sua vida sexual com o
parceiro anda desinteressante?
Você ou seu parceiro
são infiéis?
Vocês vivem vidas
diferentes?
Veja se é hora
de dizer adeus
Nem sempre acaba para os dois
O professor e sexólogo Mar-
cos Ribeiro lembra que é neces-
sário que exista o desejo. Quan-
do ele acaba, é como se alguma
coisa fosse desligada dentro da
pessoa.
O desejo é o que impulsiona
para o amor; para a intimida-
de; para o querer estar junto o
tempo todo, a noite toda, até o
prazer da manhã. Sem desejo,
fica difícil manter uma relação.
Nessa hora, não adianta sentir
culpa. Até porque nunca é só
um fator que leva o casal ao tris-
te desfecho. Podem ser muitos,
com responsabilidades de am-
bos os lados.
Para piorar, nem sempre há
sincronicidade no esmoreci-
mento do desejo, nem sempre o
amor acaba ao mesmo tempo
para os dois. Por isso, um so-
frerá mais e não há muito o
que fazer a não ser refletir so-
bre o que aconteceu, até para
levar o aprendizado para ou-
tras relações.
Pensar nessas questões é es-
sencial para o amadurecimento
individual, o que ajuda a elimi-
narmágoas e culpas e chegar à re-
lação seguinte mais inteiro (ou
inteira) e não aos pedaços. O se-
gredo, segundo ele, está na au-
toestima. Gostar de si ajuda a re-
começar e a abrir o coração, que,
quando menos se espera, fica em
festa e feliz outra vez. (GB)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 5
Também conhecida como “tapping” (batidinhas),
técnica chamada EFT usa os meridianos do corpo
para libertá-lo das aflições físicas e emocionais
Elen Valereto
elen.valereto@diariodaregiao.com.br
Nem sempre as dores são provoca-
das por algum tipo de estímulo ou
agressão ao corpo físico. Elas surgem,
muitas vezes, por doenças do tipo psi-
cossomáticas, isto é, criadas a partir
de questões emocionais não resolvi-
das e em acúmulo, que atrapalham sig-
nificadamente o bem-estar físico.
Exatamente pela ineficácia de me-
dicamentos para tratar problemas
emocionais e dores não necessaria-
mente físicas, muitas técnicas são bus-
cadas para ajudar a resgatar a qualida-
de de vida, exercitando a autocura.
Entre elas, está a Emotional Freedom
Techniques (EFT) – traduzido para o
português como Técnicas de Liberta-
ção Emocional.
A técnica é apelidada de “acupuntu-
ra sem agulhas”, criada pelo norte-ame-
ricano Gary Craig, em 1995. São peque-
nas batidinhas, chamadas de “tap-
ping”, com as pontas dos dedos em no-
ve regiões básicas - chamadas de meri-
dianos -, as mesmas utilizadas na acu-
puntura, para restabelecer o fluxo de
energia. Esses pontos estão distribuí-
dos entre mãos, cabeça, rosto, tórax e
abaixo das axilas. Pés, pernas e barriga
também podem ser “acessados”.
As indicações para tratamento in-
cluem fobias, enxaquecas, dores no
corpo, vícios, ansiedade, insônia, res-
gate de autoestima e autoconfiança,
melhora de relacionamentos, supe-
ração de frustrações, bloqueios e
sentimentos de rejeição e inferiori-
dade, busca pelo autoconhecimen-
to, entre outros.
A naturopata holística Meire Ya-
maguchi, facilitadora de EFT, que re-
side em Zurique, na Suíça, afirma que
a eficácia da técnica já foi comprova-
da por estudos acompanhados pela As-
sociação Americana de Psicólogos,
além de ter se mostrado decisiva para
muitos adeptos.
“Pode eliminar uma fobia em pou-
cos minutos ou um trauma emocional
profundo em poucas sessões. Experi-
mentei em mim mesma, em uma dor
pós-cirúrgica que desapareceu em
poucos segundos, sem medicamen-
tos”, conta ela.
O EFT dá resultados com a
autoaplicação ou praticada por um
profissional especializado. A sensação
de efetividade é perceptível nos senti-
mentos, pensamentos e sintomas físi-
cos, informa o terapeuta em EFT An-
dré Lima, da EFT-BR, de Recife. A es-
timativa é que 80% das pessoas neces-
sitem de uma a 10 sessões.
“É bem raro que alguém precise
mais que 20 sessões. É raro também,
mas não impossível, que o trabalho
com a EFT não venha a ter um efeito
significativo. Podemos estimar algo
entre 2% a 7% aqueles que não terão
nenhum benefício, mesmo acompa-
nhados por um praticante de EFT ex-
periente”, destaca o terapeuta.
Aceitação
O processo de autocura não é
simples. O principal motivo está na
descrença, exatamente porque não
se encaixa na cultura adquirida
com família e socieda-
de a respeito de como li-
dar com problemas, dores
e doenças. Isso significa que
acreditar em um poder pró-
prio é ser seu próprio dono,
mas não somente para ordens,
mas cuidados e responsabilidades
para o autodesenvolvimento.
O conhecimento sobre a “psico-
neuroendocrinoimunologia” – área
da medicina que estuda as
interações entre o emocional e os
sistemas nervoso, de defesa e hor-
monal – contribui para a desmistifi-
cação de que a doença não é apenas
o que se imagina. Técnicas e proce-
dimentos que valorizam a autocura
estão ganhando espaço devido a es-
sa compreensão de que o ator prin-
cipal da cura é o próprio paciente.
Acredita-se que entre 40% a 85%
dos sucessos de tratamentos medi-
camentosos convencionais são fei-
tos pelo efeito placebo, que é um po-
der de autocura.
Na verdade, trata-se de uma
autossugestão positiva, capaz de
curar simplesmente pela crença de
que o remédio está fazendo efeito e
o problema ou a doença está sendo
resolvido.
“A crença na própria melhora é
essencial, assim como frases de
autossugestão, tais como ‘estou me-
lhor, cada dia melhor’, preconizada
pelo francês Emilie Coué, no fim
do século 19. Isso mostra todo seu
poder de cura, pois visa a conven-
cer o inconsciente da verdade e, as-
sim, ativar os processos fisiológicos
naturais de regeneração”, destaca a
naturopata holística Meire.
Autocura
‘Acupuntura’
sem agulha
6 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
A chave para ajudar a com-
preender os bloqueios físicos
ou emocionais está relacionado
ao estresse.
“Um pensamento de estres-
se provoca 1,2 mil reações quí-
micas no corpo. Essa avalanche
de hormônios negativos intoxi-
ca e paralisa todos os processos
de autorregenera-ção do corpo.
Torna o campo de visão limita-
do e a pessoa menos ousada,
prejudicando o que pensar para
se ajudar”, informa a naturopa-
ta holística Meire Yamaguchi.
Estudos apontam que o es-
tresse está ligado a 80% de to-
das as doenças.
Quando não é possível cen-
tralizar-se na objetividade para
perceber de onde vem a ameaça
- que pode ser física, moral,
emocional ou financeira -, não
há percepção suficiente para li-
dar com as próprias emoções.
No livro “GPS Espiritual -
Um guia do usuário intuitivo”,
de autoria de Meire Yamagu-
chi, é destacado o reativamento
dos meios de orientação inter-
no nos sentidos da vida.
“Trata-se de uma inteligên-
cia inata que ultrapassa o saber
intelectual e que interage com
o campo de informação univer-
sal. A solução para qualquer si-
tuação já existe. E entrar em
contato com as respostas já faz
parte do ser humano”, destaca
a naturopata.
A afirmação tem origem no
fato de que os seres humanos
precisam aprender a ter autoco-
nhecimento. Isso inclui reco-
nhecer seus medos, saber curar
suas feridas emocionais, comu-
nicar-se e identificar sua inteli-
gência interna, como a angús-
tia na barriga e as vozes que di-
zem ‘sim’ ou ‘não’. O corpo fala
e os sonhos avisam. Tudo isso
integra técnicas de prevenção
para manter-se saudável. (EV)
Outra técnica é o “Mental Training”. Sua
base é o poder de visualização para autocura
por meio do autodesenvolvimento. No entanto,
as curas, independente da técnica, não são
100% sentidas na falta do perdão. “Perdoar
pode ser aprendido com o Ho’oponopono, uma
técnica havaiana de cura pelo perdão”,
conta a naturopata holística
Meire Yamaguchi
Excesso de estresse
PARAIRALÉM
O comportamento de acredi-
tar na própria cura e na capacida-
de de controlar as próprias emo-
ções é fundamental para comba-
ter a autossabotagem. Isso por-
que, com mais autoconhecimen-
to,nãohaveráemoçõesnegativas,
principalmente as inconscientes,
como críticas, rancores e rejei-
ções, capazes de interferir em de-
cisões importantes no dia a dia.
“Sentimentosquenósguarda-
mos por sofrermos no passado
vão interferir na hora em que nós
estamos escolhendo o que dizer e
fazer nas mais variadas situações.
Isso afetará a maneira como você
se impõe ou deixa de se impor.
Afetará também o seu senso de
‘merecimento’, o que significa o
quanto você se acha capaz e dig-
no de ter uma vida feliz e próspe-
ra”, explica o terapeuta em EFT
André Lima.
Segundoele,quantomaissen-
timentos negativos guardados,
mais crenças limitantes acabam
surgindo e se acumulando na
mente. São elas que atrapalham o
bem-estaremocional,sendocapa-
zes de provocar ansiedade, baixa
autoestima, sentimento de infe-
rioridadeeatédepressão,refletin-
do-se na qualidade dos relaciona-
mentos pessoais e sociais, na pro-
fissão, educação, alimentação.
“Uma parte da pessoa deseja
crescer, prosperar, ter bons rela-
cionamentos e ser feliz. Outro la-
do, porém, está cheio de negativi-
dade, acha que isso não é possí-
vel, que é difícil e não merece...
Existe uma luta inconsciente in-
terna entre o racional e o que é
guardado no campo emocional”,
diz Lima. I (EV)
Bloqueio
da doença
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 7
Na busca frenética pelos holofotes,
poucos entendem que ser o “rei do
camarote” é muito pouco perto de
ser reconhecido e admirado pelos
próprios valores
Juliana Ribeiro
juliana.ribeiro@diariodaregiao.com.br
Hoje, muitos querem ser celebrida-
de, estar na mídia, ser VIP na balada.
Na era dos reality shows, das mulheres-
fruta, dos aspirantes a atores e dos possí-
veis jogadores de futebol, diariamente
surgem no mercado pelo menos dez no-
vas subcelebridades, que disputam acir-
radamente a atenção de jornalistas e fo-
tógrafos. Acreditam que ser vip é sinôni-
mo de prestígio, não percebem que são
raras as vezes em que as palavras vip e
prestígio são adjetivos que se direcio-
nam a uma única pessoa. Ou se é vip ou
se tem prestígio. E, acredite: quem tem
prestígio, muitas vezes tem pânico de
quem é vip.
A cronista Danuza Leão, recente-
mente, abordou esse assunto. Para ela,
ser vip já foi bom; agora, não é grande
coisa. Danuza explica: antigamente, ser
vip não era para qualquer um. “Essa cas-
ta – pouco numerosa – tinha direito a
privilégios que só existiam para ela. Pa-
ra um vip, quando chegava a um restau-
rante, sempre havia uma mesa, mesmo
no Dia das Mães. No Carnaval, só circu-
lava por camarotes refrigerados, toman-
do champanhe, enquanto os normais
morriam de calor, bebendo cerveja
quente. Para os que pertenciam ao sele-
to grupo, quando decidiam viajar para o
exterior, sempre existia lugar nos aviões
para o mesmo dia, e eram até convida-
dos a ir na primeira classe. Jamais fica-
vam na fila de uma discoteca – entra-
vam direto – e, nos grandes shows,
eram sempre chamados a sentar na me-
lhor mesa, com bebida e comida de gra-
ça. Já hoje, todo mundo é VIP. Quem
foi coadjuvante de novela, apareceu
no Big Brother, está quase contrata-
do por um clube de futebol – de prefe-
rência acompanhado de um escânda-
lo sexual – ou aparece nas revista de
fofocas é vip, e estamos conversa-
dos”, diz.
Nessa busca frenética pelos holo-
fotes, poucos entendem que ser vip é
bem menos importante do que ter
prestígio. “Tem prestígio quem inspi-
ra respeito e admiração por seus pró-
prios méritos, quem positiva e natu-
ralmente desperta encantamento nos
outros de modo atemporal e incondicio-
nal”, explica a psicóloga Mara Lúcia
Madureira, especialista em terapia cog-
nitivo-comportamental.
De olho na mídia
Para MariaCelinaValverde,coordena-
dora do Ensino Médio do Colégio Nossa
Senhora do Morumbi, em São Paulo, a ne-
cessidade é de estar em evidência, ainda
que efêmera. Por isso, as pessoas sentem
Autoimagem
DIFERENÇADIFERENÇA
ENTRE SERENTRE SER
VIP E TERVIP E TER
PRESTÍGIOPRESTÍGIO
8 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
tanta necessidade de apa-
recer. O tal ver e ser vis-
to. Estar sempre em des-
taque na mídia.
A cultura do consumo se intensifica
onde a capacidade crítica enfraquece.
“A mentalidade das massas é trabalha-
da para consumir, não mais para
criar. Ser visto, comentado, curtido
ou qualquer coisa que o valha assume
o significado de pertencer, e promo-
ve a sensação de existir. Nesse senti-
do, para existir é preciso consumir,
desde as grifes de maquiagem, rou-
pas, acessórios, à forma do corpo e
até o pensamento raso, engessado e es-
tereotipado”, reforça Mara.
Água e óleo
A diferença entre os vip/celebrida-
des dos que têm prestígio é tão grande
que, algumas vezes, eles até se esbarram
em um evento e outro, mas não se mistu-
ram. São como água e óleo. “De políti-
cos a banqueiros, atores, cantores, os
mais ricos, os que têm casas pelo mun-
do, nunca vão se misturar os que têm
prestígio e os que são apenas celebrida-
des. Pois há um detalhe: essas duas cate-
gorias jamais se frequentam – e dificil-
mente se encontram, seja em um res-
taurante, seja em casa de amigos. Os
que têm prestígio de verdade só vão a
lugares onde não haja nenhum risco
de cruzar com uma celebridade, e as
celebridades, é óbvio, jamais são ou
serão convidadas para nenhum lugar
frequentado pelos que têm prestígio.
Estes, aliás, ficam a maior parte do
tempo em casa para não correr o risco
de ser confundidos com os famosos”,
diz Danuza.
Maria Celina Valverde até acredi-
ta que sim, os vip e os que têm prestí-
gio podem se misturar. “Sim, até se
misturam, mas se diferenciam na
permanência. Quem tem prestígio
morre com prestígio, na hora que
uma pessoa que tem prestígio para
de viver, as pessoas ainda se lem-
bram dela e engrandecem esse pres-
tígio. Quem é vip, pode ser lembra-
do hoje, mas amanhã, se perder o po-
der aquisitivo, pode ser que nem se-
ja lembrado. O prestigioso pode
morrer pobre, mas ainda será reco-
nhecido por ser um grande homem”,
explica.
Na visão de Mara Lúcia Madurei-
ra, não costuma existir afinidades en-
tre pessoas que disputam os holofotes
pela simples razão de serem vistas, sem
nada a oferecer além da própria ima-
gem, e aquelas que se destacam por sua
importância sócio-cultural, cujos esfor-
ços são direcionados para realizar algo
de bom, e a notoriedade é apenas
consequência. I
Prestígio não tem nada a
ver com classe social. “É o reco-
nhecimento público de mérito
individual alcançado por meio
de atos de boa-fé, autoridade
moral digna de honras e recom-
pensas, independente de posi-
ção sócio-econômica, influên-
cia política ou herança fami-
liar”, destaca a psicóloga Mara
Lúcia Madureira,
“Ter prestígio independe
de poder ou de classe social.
Nem adianta usar as grifes
mais caras, hospedar-se em ho-
téis luxuosos ou ter muito di-
nheiro. Prestígio não está à ven-
da. Só para dar um exemplo:
prestígio tem Paulinho da Vio-
la”, esclarece Danuza Leão.
Os verdadeiros valores da
vida às vezes se perdem. É pre-
ciso reaprender o que realmen-
te é importante para cada um
de nós. “Primeiramente, o res-
peito acima de tudo, a educa-
ção em qualquer situação, ou se-
ja, o ‘como’ é que direciona a
ação. A elegância também deve
estar acima de tudo, você não
precisa falar mal da pessoa pe-
las costas ou se queixar dela, é
preciso caminhar respeitando
o espaço e o jeito do outro. Tu-
do depende do como você vai
resolver suas questões com a ou-
tra pessoa. Oriento meus alu-
nos para que eles possam reco-
nhecer suas potencialidades pa-
ra serem uma pessoa de prestí-
gio e não Vip. A prova de que o
prestígio continua é a Madre
Teresa de Calcutá, uma pessoa
que fez o bem, morreu pobre,
mas é lembrada e prestigiada
até os dias de hoje”, diz Maria
Celina Valverde, coordenadora
do Ensino Médio do Colégio
Nossa Senhora do Morumbi,
em São Paulo.
“Acredito que o valor mais
importante na vida é o conheci-
mento. Só o conhecimento pro-
tege o ser humano das manipu-
lações sociais, religiosas, políti-
cas, etc. Conhecimento gera
compreensão, respeito e é a ba-
se de todas as demais virtu-
des”, reforça Mara. (JR)
Não é o dinheiro
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 9
Sentidodemissão, respeito
aopróximo, autoestima... o
queaescolapoderiater nos
ensinado(enãosóa vida),na
avaliaçãode 12convidados
pelaBem-Estar
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Não se trata de arrependimentos ou de re-
mexer no passado. O que passou, passou, e
não há como mudar os fatos. Claro que a vida
dá voltas e que fazemos opções das quais nos
arrependemos, posteriormente. Definitiva-
mente, há coisas que não aprendemos na es-
cola. Dessas, muitas descobrimos ao longo
dos anos.
Em tempos em que o processo de ensino-
aprendizagem é convertido em linha de pro-
dução em massa, a educação com o coração
se faz fundamental. A crise da família se re-
flete na escola e também na sociedade. “Acre-
dito que não queremos apenas mais crianças
dominando as novas tecnologias, fluentes
no inglês ou treinadas para o vestibular se a
educação não cumprir seu papel como predi-
zia o velho poeta: ‘aprendemos palavras para
melhorar o olhos’. Portanto, devemos ensi-
nar primeiro ao coração e depois ao cére-
bro”, diz o psicólogo Armando Ribeiro, edu-
cador e palestrante.
A revista Bem-Estar ouviu de 12 especia-
listas o que gostariam de ter aprendido lá
atrás, no banco escolar, mas que só foram en-
contrar com o passar dos anos.
O QUE SE ENSINA
AO CORAÇÃO
Lições
“Gostaria que me fosse
dada a oportunidade, desde o
ensino fundamental, de
compreender que o erro faz parte
do aprendizado e que, por meio
do erro, podemos descobrir o
caminho de soluções para os
problemas propostos. Deixamos
de tentar mais, quando nos
impingem o medo do erro, e, só
mais tarde, iremos compreender
que a vivência do conflito é o
caminho para o
amadurecimento.”
Wilson Daher, médico psiquiatra
“Eu gostaria de ter aprendido na escola como descobrir
minha missão de vida, o meu propósito. Atualmente, um dos
maiores desafios do ser humano é saber o porquê de sua
existência. Se estamos vivos, existe uma razão para estarmos
aqui. Daí a importância de aprender na escola o que você ama
fazer quanto mais jovem possível e, então, organizar sua vida
de modo a descobrir como ganhar a vida com isso. Para mim,
a melhor definição de sucesso, especialmente o profissional,
é fazer o que você ama e ainda ganhar para isso. Afinal, como
afirmou Aristóteles: ‘Sua vocação está onde as necessidades
do mundo e seu talento se cruzam’. É lastimável ver todos os
dias jovens se aventurando em uma profissão que ‘dá
dinheiro’ e deixando para vivenciar sua vocação e praticar
seus talentos apenas como um hobby. Neste sentido, é
preciso fazer aquilo que o estimula, afinal de contas, trata-se
de sua vida. E a escola com certeza pode ter papel
fundamental nesta extraordinária descoberta”
Rogério Martins, presidente da
Academia Brasileira de Coaching
“Gostaria de ter aprendido o conceito do respeito, assim como sua prática. Ter tido a
chance de aprender na escola o quanto é importante respeitar e o que significa essa
palavra. Percebo hoje o quanto, num ambiente educacional, esse conceito é de essencial
importância, e o quanto isso foi ausente em minha vida escolar. O que temos no ambiente
escolar é uma tentativa desrespeitosa de padronizar saberes e pessoas. Na realidade,
aquilo que se pretende ensinar na escola está muito distante daquilo que realmente será
aprendido pelos alunos sem que se possa respeitá-los em seus limites e particularidades.
Nada mais será aprendido sem antes instruir-se a respeitar, a saber, só se aprende
respeitar sendo respeitado”
Renato Dias Martino, psicoterapeuta
e autor de livros
A descoberta da missão
e do propósito de vida
O conceito de
respeito e sua prática
O erro faz parte
doaprendizado
10 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
“Como diz Rubem Alves, ‘ensinar é
despertar o tesão da alma’. Ir à escola,
estudar e aprender sempre foi minha
paixão. Entretanto, acredito que a
educação existe para despertar em nós
a arte de pensar e saber perguntar;
para isso, o professor. Melhor seria ter
me dedicado menos tempo às grades
curriculares, pré-fixadas, e mais aos
assuntos da atualidade; do que
acontecia no momento, dando assim
maior liberdade ao pensamento e,
consequentemente, mais criatividade
nos diversos caminhos que, na maioria
das vezes, vem ‘de dentro’. Fui
aprender com o tempo, questionando e
repensando as definições, que nem
sempre o certo é o certo”
Vera Mussi Hage, empresária
“Eu gostaria que tivessem me ensinado a
importância da autoestima. Cada ser humano é único e
tem seus talentos e qualidades. Num jardim de inúmeras
flores, qual é a mais bonita? A rosa, com seu perfume
inebriante? A orquídea, com suas cores e
impressionantes formatos? Ou a simples florzinha do
campo, que justamente por sua sublime singeleza é
igualmente bela e importante no conjunto do jardim?
Assim somos nós: flores diferentes, mas de igual valor
na obra da Criação. E, por isso, tenho que reconhecer
qual minha beleza e como ela pode ser útil para a
harmonia de todos que me rodeiam. Se sou um belo
cravo, por que querer ser um girassol? Preciso
reconhecer minhas qualidades, meu perfume único e
minha cor individual e ousar ser feliz por ser assim.
Quando aprendo a me amar exatamente como sou,
permito que cada um seja também quem é, e nesse
mútuo respeito a vida fica mas rica e mais leve de ser
vivida. Ah, se tivessem me ensinado isso na escola. Mas
não é a vida uma escola?”
Salvador Hernandes, coach e igaterapeuta
“Ascoisas queeugostaria
quetivessemme ensinadona
escolaseresumem aocuidadode
siedos outros.Passamos oséculo
20inteiropreocupadoscoma
ciênciae oconhecimento,eonde
issopoderia nos levar.
Esquecemoscompletamenteque a
ciêncianão podenos ensinaro
amor,orespeito, asolidariedade,a
compaixão,ocuidadodesi edos
outros.O pensadorMichael
Foucaultjáfalava disso nas
vésperasdesua morte,elembrava
queNietzsche criticavaofatode
Sócratesterinaugurado um
pensamentoquetornou a razãoe a
ciênciamestras doser humano.Os
filósofosnaturais, pré-socráticos,e
asabedoriaoriental, pelocontrário,
semprecolocaramocuidado desi
acimadoconhecimento.Espero
quenossasescolas e
universidades,numfuturo próximo,
reavaliemseus projetos,e
percebamque conhecimentosem
sabedoriaeamor apenas alimenta
inveja,competiçãoe umavida
semsentido”
Sambodh Naseeb, professor de
meditação e Jnana Yoga e
terapeuta espiritual
Mais liberdade
de pensamento
e criatividade
Aimportância
daautoestima
O cuidado
de si e
dos outros
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 11
“As escolas priorizam aulas para
quem tem memória e decora os fatos.
Antes de ensinar fatos e dados, a escola
deveria ensinar a pensar. A escola fica
entre informar e formar e não faz bem
nenhuma das duas coisas. Deveriam
ensinar os alunos a usar a inteligência, a
entender o processo das coisas. As
escolas deveriam se colocar menos
como entidades de poder e mais como
entidade que preze a inteligência em
termos de raciocínio, critérios e
comunicação. Fazer com que as coisas
se encaminhem para discussões
enriquecedoras. Essas coisas eu aprendi
com a vida. O modelo de cada aluno
sentado na sua cadeira é muito
complicado para o momento atual.
Ainda mais agora que cada um fica com
seu laptop, perde-se o contato com o
que é real”
Marina Gold, professora
aposentada e vidente
“Gostaria de ter aprendido na escola a não comparar. A
comparação nos faz entender que somos diferentes no
sentido de melhores e piores, bons e ruins, superiores e
inferiores. A comparação afeta a autoestima, leva à
competição desleal, gera inveja. Na escola, se aponta o mais
sábio como exemplo a ser seguido, na maioria das vezes na
intenção de motivar, porém gera outro efeito, a sensação de
incapacidade, porque não incentivam a troca de
conhecimento. Quando você se liberta da crença de que
existem melhores ou piores, você entende que todos são
diferentes e incomparáveis, e descobre seus dons e talentos,
recupera a autoestima, torna-se solidário e generoso. As
pessoas são incomparáveis, todas têm suas virtudes,
belezas, talentos e podem sempre aprender e ensinar,
colaborar, pedir, doar sem jamais ter medo de comparações”
Vânia Medeiros, terapeuta holística
Que a felicidade
é ser e não ter
“Gostaria que a escola, desde os primeiros anos,
estimulasse as crianças a pensar, pois somente a atividade
reflexiva sobre a vida e o mundo que nos circunda distingue o
ser humano dos animais. A base cultural fornecida pelas
matérias curriculares (língua materna e estrangeira, ciências
exatas e biológicas, artes, filosofia e religiões) tem que ser
complementada pela atividade crítica, que nos faça questionar
os valores que nos são impostos pela tradição familiar. Minha
experiência de longos anos de estudos e viagens me fez
perceber como fui enganado, quando criança, ao ser induzido a
aceitar ideologias falaciosas, apresentadas como indiscutíveis,
pois pressupostamente verdadeiras. É preciso incutir nos
estudantes o princípio da relatividade, negando valores
absolutos. Por exemplo, uma criança que viva num ambiente
cristão tem que entender que sua religião não é a única e a
verdadeira, desprezando um colega judeu ou muçulmano. O
respeito ao outro é o princípio fundamental do viver em
sociedade”
Salvatore D’Onofrio, professor titular pela Unesp,
autor de vários livros
Ensinar a pensar
Não comparar
“Uma coisa que eu gostaria que
tivessem me ensinado na escola seria
sobre a felicidade. Várias coisas me
foram ensinadas, mas essa para mim
teria sido muito importante. O
aprendizado na escola era que para ser
feliz era necessário ter saúde, ter
dinheiro e ter uma religião. Isso me
frustrou muito, e sempre achei que
talvez eu nem merecesse ser feliz. Só
mais tarde fui entender que não
importa se a pessoa tem religião ou
não. O que vai torná-la feliz é o quanto
vivencia o autoamor, o amor à vida e
pelo outro. Se tivesse aprendido desde
cedo que é o amor que gera felicidade,
teria sofrido muito menos e já
vivenciado a felicidade desde cedo”
Ururahy Botosi Barroso, psiquiatra
Respeito ao próximo
“Tem tanta coisa que a gente não aprende na
escola e aprende com a vida. Embora eu tenha
tido aula de religião na escola, gostaria de ter
aprendido mais sobre a religiosidade e a
importância da confiança em Deus. Tudo isso é
importante e muda a vida de qualquer pessoa ao
saber o que viemos fazer nesse mundo. Deus é
amor. A religiosidade e a presença de Deus na
nossa vida, tudo isso é importante, e a criatura
muda. Se Deus estiver próximo de nós, o mundo
muda. Essa é a transição planetária que
estamos aguardando” I
Marcos Antonio Lélis Moreira,
promotor de Justiça e dirigente espírita
“Quando aprendi a meditar,
minha vida ficou mais tranquila,
mais calma, a ter controle do
estresse, a ter uma vida mais
regrada, aprendi a ter domínio,
mais confiança, a melhorar
minha autoestima e a saber a
diferença entre ilusão e
realidade. Aprendi a viver sempre
na realidade, e que a ilusão não
leva a nada. Infelizmente, não
aprendi isso na escola, aprendi
depois. É muito pouco o que se
ensina sobre isso nas escolas
do Ocidente”
Eduardo Silva, neurocirurgião
e coach
A importância de
confiar em Deus
Aprender a
meditar
12 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Nos últimosanos,umarevoluçãotecnológicaem termosde
conhecimentos, instrumentos diagnósticosetratamentoscomlaser,
colírioou cirurgia diminuírammuitoos índicesde perda de visão
Marcelo Mendonça
Oftalmologista
Se você estivesse vivendo na Idade
Média e tivesse um problema ocular,
provavelmente seria tratado por um
“médico” itinerante que ia de cidade
em cidade com sua carroça que era uma
mistura de consultório, barbearia e cir-
co, vendendo tônicos que “curavam to-
dos os tipos de doenças”. Os conheci-
mentos eram rudimentares e os trata-
mentos muitas vezes não funcionavam.
A partir do século 17 as estruturas ocu-
lares começaram a ser mais estudadas e de-
talhadas. Kepler e Descartes descobriram
as características da refração ocular, em es-
pecial a acomodação e a inversão da ima-
gem retiniana.
Hipócrates, que foi o pai da medicina,
batizou o glaucoma de Glaukosis, doença
que afligia principalmente idosos e que
provocava uma descoloração azulada nos
olhos dos pacientes que os levava à ceguei-
ra. Nesta época o glaucoma e a catarata
eram vistos como uma única doença.
A primeira diferenciação veio por volta
de 1700.
Com o tempo tanto as estruturas ocula-
res quanto o diagnóstico e os tratamentos
foram evoluindo: Em 1851 foi inventado o
oftalmoscópio que possibilitou a observa-
ção intraocular e, a partir de 1864, já eram
prescritos óculos para deficiências visuais
específicas.
No século 19, foram fundamentais as
contribuições de Von Graeffe e, no século
20, as de Goldmann. Além de desvenda-
rem mecanismos de doenças e inovarem os
tratamentos clínico e cirúrgico, eles cria-
ram aparelhos diagnósticos, alguns usados
até hoje na oftalmologia.
Ainda no século 20, foram desenvolvi-
dos aparelhos capazes de observar o seg-
mento anterior do olho (córnea, íris....) e
exames como a gonioscopia e tonografia
que forneciam diagnósticos mais seguros.
Atualmente a tecnologia está bastante
avançada e permite que o médico faça diag-
nósticos precisos e tratamentos até então
impensáveis nos séculos anteriores.
Nos últimos anos, a maior revolução
no tratamento de catarata foi o advento da
cirurgia com microincisão e
facoemulsificação, com lente intraocular
dobrável que pode ser uni ou multifocal
(corrige “longe e perto”).
Assim como a catarata, o glaucoma,
nos últimos anos, também passou por uma
revolução tecnológica em termos de co-
nhecimentos, instrumentos diagnósti-
cos e tratamentos, sejam estes com la-
ser, colírio ou cirurgia, diminuindo
muito os índices de perda de visão, prin-
cipalmente nos pacientes que têm diag-
nóstico precoce.
Mas atenção: de nada adianta toda es-
sa tecnologia se não houver um oftalmo-
logista capacitado! Os aparelhos não
substituem a competência do médico.
Apenas ele é capaz de indicar os exames
necessários e interpretar os resultados
corretamente. Então, antes de agendar
sua consulta, preste atenção neste quesi-
to e fique de olho nos sintomas: sempre
procure seu médico ao primeiro sinal de
problemas oculares. I
TECNOLOGIA NA
OFTALMOLOGIA
Stockimages/Divulgação
Johnny Torres
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 13
Ator conhecido do cinema nacional, Flávio Bauraqui ganha
oportunidade para se destacar também na televisão
Agência Estado
O ator Flávio Bauraqui diz
que, “por enquanto”, não vê
possibilidade de Rodapé, perso-
nagem que ele interpreta na no-
vela de Benedito Ruy Barbosa,
“Meu Pedacinho de Chão”
(Globo), apaixonar-se por uma
caipira. “Ele merece, ele ajuda
tanto as pessoas... Ele atravessa
de vez em quando, mas a inten-
ção é boa. O que ele faz mesmo
é provocar os outros. Ele tem es-
sa função”, avalia Bauraqui.
“Se tivesse o correio da cidade,
era ele. Ele é o Arlequim da
criança, do brincante, essa é a
função do Rodapé.”
Para atores como Flávio
Bauraqui, que tem 48 anos e já
representou papéis de destaque
na TV - como o evangélico Eze-
quiel de “Duas Caras”, novela
de Aguinaldo Silva de 2007 -,
com uma vasta experiência no
teatro e no cinema, a composi-
ção de um personagem como
Rodapé - especialmente quan-
do se trata de um trabalho diri-
gido por Luiz Fernando Carva-
lho - dá margem a muita criati-
vidade. “A postura do Rodapé
quando sobe na vaquinha é
uma e, quando desce, é outra”,
explica o ator, exemplificando
a personalidade multifacetada
do irrequieto personagem.
Quando ao método do dire-
tor da novela, Bauraqui diz que,
no set, acontecem coisas que não
estavam previstas no roteiro. “O
texto de Benedito Ruy Barbosa
traz essa brasilidade, esse jeito de
falar, essa coisa brejeira do inte-
rior. Chegamoscom o texto deco-
rado, mas você não sabe em que
condições vai dizê-lo, se sentado
ouse vai falar enquanto corre - is-
so nunca está especificado. É on-
de entra o ator jogando. Essa é a
brincadeira “
Bauraqui, gaúcho de Santa
Maria, que se mudou de Porto
Alegre para o Rio de Janeiro em
1993, estreou no teatro carioca,
dirigido por André Paes Leme,
no musical “Forrobodó”, de
1995. Isso não somente pôs fim
ao trabalho de porteiro que o
ator exercia desde que chegara
ao Rio: impulsionado pelo su-
cesso do musical, participou de
diversos outros espetáculos do
gênero (“Obrigado, Cartola”,
“Clara Nunes - Brasil Mesti-
ço”, “Elis -Estrela do Brasil”,
“Grande Otelo”) até ser convi-
dado pelo cineasta Karim
Aïnouz para viver o travesti Ta-
buno filme “Madame Satã”
(2002), ao lado de Lázaro Ra-
mos e Marcélia Cartaxo.
Ano passado, Bauraqui e o
diretor André Paes Leme volta-
ram a trabalhar juntos, reence-
nando o sucesso “Forrobodó”.
Segundo o ator, o espetáculo
volta a ser apresentado, no Rio,
ainda neste mês. Também este
ano, estreia o filme “Nise da Sil-
veira: a Senhora das Imagens”,
de Roberto Berliner, em que
atuou ao lado de Glória Pires,
como um dos pacientes da revo-
lucionária psiquiatra alagoana.
Aliás, em Alagoas, em outra
produção dirigida por Luiz Fer-
nando Carvalho, no ano passa-
do, “Alexandre e Outros He-
róis”, Flávio Bauraqui diz que
viveu “um dia de 007”.
“Como eu estava fazendo a
peça Forrobodó, tive um pro-
blema com o voo que me leva-
ria a Alagoas junto com o elen-
co. Fui no dia seguinte e foi co-
mo uma cena de 007. Peguei o
barco na ilha onde moro, na
Barra da Tijuca; depois peguei
o táxi da produção da Globo e,
então, o avião. Desembarquei
em Aracaju (SE), onde um heli-
cóptero me levou até a cidade
de Pão de Açúcar, em Alagoas.
De lá fui de barco pelo rio São
Francisco até chegar à fazenda
onde fizemos o especial - um lu-
gar incrível.”
Antes de começar a gravar
“Meu Pedacinho de Chão”, o
ator fez laboratório com a pre-
paradora de elenco Tiche Vian-
na, trabalhando com máscaras.
“Rodapé é a minha criança.
E isso não tem a ver apenas
com as minhas lembranças de
infância. Quando ele pergunta
ao Ferdinando (Johnny Massa-
ro) se pode doar o leite que so-
bra para aqueles que vão votar
nele, há uma crítica aí ao voto
comprado. Essa constituição
do personagem vem do traba-
lho com a Tiche, com máscaras
- a composição do personagem
parte de outra cara que não é a
sua. Através da máscara, ele fa-
la com verdade, ele acredita na
brincadeira que está fazendo.
As máscaras te distanciam des-
se negócio de fazer graça por fa-
zer. A comédia tem de ter um
coração.”
Eis um ator de bem com a
vida - vitorioso, bem-humora-
do e, pode apostar, sempre com
um novo projeto na manga. Um
deles é montar um musical sobre
o grande cantor e compositor ca-
rioca Ataulfo Alves (1909-1969).
Outro que já está acontecendo é a
banda de rock Bauraqui e os Cães
de Aluguel - o nome, claro, fazen-
do referência ao cinema, ao filme
de Quentin Tarantino.
“Estamosnoímpetodesefan-
tasiar, de qualquer coisa bem
avançada,estamosnoprocessode
ensaio”, diz o ator, meio confu-
so, mas entusiasmado com um
show que, segundo ele, está bus-
cando “um conceito”. “É como
se estivéssemos num clipe de
verdade, com vários blocos
com recursos para contar a his-
tória dessas músicas.” I
O Arlequim da criança
Globo
Divulgação
TV - 14 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
HOJE
Seleção de sucesso
O Bis estreia neste domingo o “Minha Trilha
Sonora”. Exibido às 19h30, o programa explo-
ra sempre um personagem do cenário brasilei-
ro, que conta curiosidades e detalhes de com-
posições que marcaram sua carreira. No pri-
meiro episódio, Emicida canta 10 músicas que
o ajudaram a se tornar um dos expoentes do ce-
nário do rap nacional. Nas próximas semanas,
a atração contará com convidados como Maria-
na Aydar, Cachorro Grande, Fresno, Kiko
Zambianchi, Nasi, Simoninha e Mombojó. Ao
todo, 135 músicas serão tocadas ao longo das
13 edições.
Entre o céu e a terra
Um olhar sobre os mistérios e as crenças por trás de
locais sagrados da Terra e de suas religiões. Esta é a
proposta de “O Universo: Mistérios Revelados”, sé-
rie que estreia no BIO neste domingo, às 21h. O pro-
grama levanta questões, desfaz mitos e se propõe a
abrir um novo caminho para entender a história do
universo e das estrelas.
A voz do povo
É neste domingo a grande final do “Superstar” (Glo-
bo). A partir das 23h25, as bandas Malta, Suri-
cato, Jamz e Luan e Forró Estilizado se apre-
sentam para tentar faturar o primeiro lugar na
disputa musical. O programa, apresentado por
Fernanda Lima, André Marques e Fernanda
Paes Leme, vai premiar o grupo vitorioso com
um carro, um contrato com a gravadora Som
Livre e R$ 500 mil.
AMANHÃ
Operação de risco
No “MGM Diz” desta semana, a atriz e apre-
sentadora Thaís Pacholek convida o público a
conferir o filme “S.W.A.T.: Comando Espe-
cial”. No ar às 22h, o longa de ação aborda a
difícil transferência de um importante trafi-
cante de drogas de Los Angeles para uma pri-
são federal. A S.W.A.T. fica encarregada de
realizar o transporte, mas o bandido oferece
100 milhões de dólares a quem libertá-lo, o que
complica a segurança da operação.
TERÇA-FEIRA
Trabalho pesado
Marinete vai ter uma experiência diferente nesta se-
mana em “A Diarista” (Viva). A faxineira é contrata-
da para limpar um SPA, mas só descobre isso quan-
do entra numa van com vários gordinhos. A via-
gem, no entanto, termina em confusão, com o ar-
condicionado quebrando durante um grande engar-
rafamento. Para piorar, o grupo ameaça Marinete
depois que ela faz o motorista não parar em uma
churrascaria. O episódio ainda conta com a partici-
pação especial do cantor Sidney Magal. Às 22h.
QUARTA-FEIRA
Herança abominável
O Universal coloca em cartaz nesta quarta-feira o
longa “Filha do Mal”. No ar às 22h35, o filme come-
ça a partir da história de Maria, que assassinou três
pessoas durante um ritual de exorcismo. Depois de
ser internada em um manicômio, sua filha Isabella
tenta descobrir se existe algo genético que possa ter
herdado. Para isso, ela procura dois padres que,
com suas experiências, descobrem na jovem um
caso de possessões múltiplas, raro e difícil de ser
resolvido.
QUINTA-FEIRA
Passado valioso
Os detetives Renata Imbriani e André Guerreiro
aproveitam as relíquias de uma feira de antigui-
dades no Rio de Janeiro para explorar um pouco
da história do Brasil e do mundo. No episódio
de “Detetives da História”,do canal HISTORY,
no ar às 19h, André descobre, a partir de uma
moeda misteriosa, uma antiga colônia de lepro-
sos no Sul do país, onde os doentes eram isola-
dos e abandonados para morrer. Já Renata encon-
tra, através de uma antiga revista judaica, uma
gravata utilizada por Albert Einstein em sua passa-
gem pelo Brasil, em 1925.
SEXTA-FEIRA
Ambição sem
limites
O episódio “Senhora do Ácido”, da série “Esposas
Assassinas”, do A&E, mostra até onde vai a raiva e a
ambição de uma mulher abandonada. Depois de
um casamento de 20 anos, Tim decide deixar Laris-
sa. Ela é dona de um próspero laboratório bioquími-
co. E, ao perceber que precisará dividir sua fortuna
com o ex-marido, conta com a ajuda de um colega
para se livrar do pai de seus filhos de uma maneira
hedionda. No ar às 21h30. I
Fique Ligado
Agência Estado
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 15 - TV
Daniele Suzuki fala de sua volta ao folhetim adolescente “Malhação”,
na pele de uma mulher sedutora, 13 anos após sua primeira passagem
Agência Estado
Quem não se lembra da di-
vertida Miyuki, da temporada
de 2001 de “Malhação” (Glo-
bo)? Agora, 13 anos depois, sua
intérprete, a atriz Daniele Su-
zuki, volta à novelinha na pele
de Roberta, uma mulher sedu-
tora, professora de nado sincro-
nizado. Mas Daniele, no entan-
to, não abre mão dos trabalhos
como apresentadora em canais
fechados, dos comerciais de te-
levisão e muito menos de cui-
dar do filho, Kauai, que acaba
de completar três anos. Em fun-
ção de tantas tarefas, a atriz tal-
vez tenha de abdicar de alguns
prazeres, como surfar e sair
com os amigos.
Mesmo assim, ela está vi-
brando com a volta à TV aber-
ta, principalmente para viver
uma mulher tão moderna e tão
próxima da água quanto ela:
Dani também é amante da ioga
e do surfe, coisa que sua perso-
nagem mistura em um único es-
porte na trama.
Leia a entrevista completa.
Pergunta - Como você es-
tá encarando essa volta à
“Malhação”, tanto tempo de-
pois?
Daniele Suzuki - Vai ser
realmente um desafio. Eu que-
ro conseguir fazer nesta tempo-
rada uma personagem tão ou
mais marcante do que a
Miyuki. Vai ser difícil, porque
elas são completamente diferen-
tes. A Miyuki era bem inocen-
te, uma menininha. Agora, eu
venho no extremo oposto: é
uma mulher sedutora, decidi-
da, moderna.
Pergunta - Qual é a dife-
rença entre esses dois tra-
balhos?
Daniele - São 13 anos, já pas-
sou muito tempo. Eu amadure-
ci bastante. Mesmo na época
da Miyuki, eu já era bem ma-
dura. Era bem mais velha
que a personagem, eu tinha
24 anos e a personagem, 15.
Então, tinha que fazer uma
voz de criança. Agora, vou fa-
zer uma personagem também
um pouco mais nova do que a
minha idade, mas em um for-
mato muito diferente de mim.
Pergunta - Para você,
que já fez parte do elenco jo-
vem, como é estar no elen-
co adulto? Vocês trocam
experiências?
Daniele - Estamos nos co-
nhecendo. Mas essa galera é
muito talentosa, são atores mui-
to bons. Eu tenho assistido a al-
gumas coisas deles, um pouco
das aulas de canto, de dança e
de interpretação. Acho que
não só eles,mas a gente tam-
bém vai ter muito a aprender
com eles. E essa troca vai ser
bem gostosa.
Pergunta - Com tudo isso,
como fica a sua carreira de
apresentadora?
Daniele - Eu sempre conci-
liei as duas coisas esses anos to-
dos, mas não tinha filho. De-
pois que o Kauai nasceu, fo-
quei só em ser apresentadora.
Agora, que também estou vol-
tando para a carreira de atriz,
não sei como vai ser. Tenho
projetos no Multishow, de um
programa de auditório. Ainda
não sei como vou conciliar to-
das essas coisas: “Malhação”, o
programa, os livros que eu es-
tou escrevendo e todos os ou-
tros projetos paralelos. Estou
com tudo na mão, sem saber
por onde começar.
Pergunta - Quais são es-
ses projetos? Pode adiantar
alguma coisa?
Daniele - São projetos que
eu estou entregando para ca-
nais, que já estão nas mãos de
produtoras amigas e empresas
com as quais já trabalhei. Esta-
mos desenvolvendo, mas ainda
não sei muito como vai ficar a
minha disponibilidade. Por-
que, quando a gente entra em
uma novela, não sabe o quanto
eles vão precisar. Há 13 anos, o
ritmo de “Malhação”, para
mim, era de segunda a sábado
de manhã à noite. Agora, eu
ainda não entrei no capítulo,
Globo
A MIYUKI
CRESCEU Eu sou
contratada da
casa e tenho
que ir para onde
eles me
direcionam
TV - 16 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
então, não tenho noção de co-
mo vai ser esse novo formato.
Pergunta - E como fica o
tempo com o Kauai?
Daniele - Vou ter que me di-
vidir entre o trabalho e o meu
filho. Vou ter que abrir mão de
outras coisas, de alguns dos
meus prazeres, de estar com os
amigos, de fazer esporte. Tudo
isso para estar com ele, porque
ele é minha prioridade.
Pergunta - Você está fora
das novelas há algum tempo.
Por quê? Foi uma opção sua?
Daniele - Minha última no-
vela acabou na metade de 2010.
Aí, meu filho nasceu, e eu fi-
quei trabalhando só como apre-
sentadora, porque tinha mais
tempo livre. Agora, o Kauai já
fez três anos e surgiu este novo
convite. Eu sou contratada da
casa e tenho que ir para onde
eles me direcionam. Mas agora
meu filho já está na escola. An-
tes, eu tinha que viajar muito,
abri mão de fazer programas
viajando por causa dele. Eu
amamentei até dois anos. Dei
muita sorte, porque a minha
profissão permitiu isso. Tenho
amigas que voltaram a traba-
lhar com um mês. Só tenho que
agradecer a Deus. Estava na ho-
ra de voltar à ralação e eu tenho
que tocar a minha vida. Não dá
para ser só mãe.
Pergunta - Essa persona-
gem é caracterizada como
uma sedutora. Como ela é?
Tem algo parecido com você?
Daniele - Ela tem uma per-
sonalidade bem diferente de
mim, pelos valores mesmo. Por
outro lado, temos algumas coi-
sas parecidas, que é essa relação
com a água. Ela é professora de
nado sincronizado, que é uma
mistura de balé com natação.
Ela é professora de ioga na
prancha de surf. Eu faço ioga e
surfo, mas a ioga no surf vai
ser uma novidade também pa-
ra mim. É uma coisa que eu
estou aprendendo a fazer e a
unir esses universos. Essa re-
lação dela com a água tem
uma coisa parecida comigo,
mas eu não tenho essa perso-
nalidade da pegadora.
Pergunta - Ela chega a ser
pegadora?
Daniele - Ela é moderna,
não é uma periguete. Mas,
quando está a fim de um cara,
ela vai à luta e não se importa
com o que pensam O figurino
dela não é de periguete, porque
ela é uma sedutora que pega to-
dos os caras, mas vive uma vi-
da normal. Aquilo para ela é ab-
solutamente tranquilo. Acho
que é muito a nossa realidade
de hoje. Se você reparar, as mu-
lheres que dão em cima dos ca-
ras não são as que se vestem co-
mo periguetes. Hoje, a luta es-
tá aberta e está todo mundo se
estapeando. Não importa se os
homens são casados ou compro-
metidos, as mulheres dão em
cima mesmo.
Pergunta - Em que isso se
parece com você?
Daniele - Eu tenho esse im-
pulso de ir atrás do que quero,
mas vou atrás quando o cara
está livre. Um homem casado
jamais seria uma alternativa
para mim. Eu evito entrar em
problemas. Eu tenho outros
valores.
Pergunta - Como você es-
tá encarando essa volta às
novelas?
Daniele - Estou muito ani-
mada. É diferente de quando a
gente faz participações soltas,
como eu fiquei fazendo neste
tempo em que estive fora. Mas
você se dedicar todos os dias,
um ano dentro de uma persona-
gem que vai chegando aos pou-
quinhos, é diferente de fazer
cinema, em que você já sabe
o fim. Aqui, você vai cons-
truindo a personagem junto
com o autor e com o diretor.
Esse processo é muito gosto-
so. Eu estava sentindo falta
dessa rotina. I
Ainda não sei
como vou
conciliar
‘Malhação’, o
programa no
Multishow e
os livros que
eu estou
escrevendo
Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 17 - TV
Aos42anos, edepoisde um longotempoausente, Mário Friascomentao retornoàemissora queolançou
Agência Estado
Depois de circular por qua-
se todas as emissoras, Mário
Frias está de volta à TV Globo
para mais uma participação em
“Malhação”, projeto que o lan-
çou na teledramaturgia. Hoje,
com 42, ele diz que a Globo é “a
sua casa”.
A diferença é que ele, desta
vez, faz parte do elenco adulto
da novelinha. Mas lembra que
já esteve do outro lado. E faz
questão de elogiar a garra e o ta-
lento da “molecada” com quem
contracena na atração. Na histó-
ria, ele vive um professor de in-
terpretação para a TV. Apesar
de ter feito parte de bandas du-
rante a sua vida inteira, o ator
não vai cantar em “Malhação”.
“Se tiver a oportunidade, vou
adorar”, brinca ele.
Pergunta - Como é o seu
personagem?
Mário Frias - Meu persona-
gem é o professor de interpreta-
ção para a TV da Escola de Ar-
tes Ribalta. Além disso, ele vi-
ve vários conflitos. Tem a rela-
ção com o filho, com a Danda-
ra (Emanuelle Araújo), que é
uma mulher exuberante. E tem
umas histórias que eu ainda
não conheço a fundo. Mas, basi-
camente, ele vem para tentar re-
cuperar esse casamento.
Pergunta - Como você vê
essa renovação de “Malha-
ção”? Acha que, assim, se
consegue dar frescor a uma
atração que está no ar há tan-
to tempo?
Frias - Eu já participei de
“Malhação” algumas vezes.
Vim de uma renovação. Em
1998, tinha o Rodrigo Faro e a
Cássia Linhares. Era eu, o Bru-
no Gradim, Juliana Baroni,
Luiza Mariani e, no elenco
adulto, Totia Meirelles. Ali, já
era uma tentativa de mudar a
academia para uma coisa mais
familiar, uma coisa de espor-
tes, uma coisa meio “Armação
Ilimitada”.
Pergunta - Mas você
também já participou de
uma outra mudança, que
fez sucesso...
Frias - Em 2000, a mudança
foi mais a fundo. Saiu a acade-
mia e entrou o Múltipla Esco-
lha. Ali, eu posso dizer que foi
sucesso. Entramos no ar em se-
tembro, início de outubro, dan-
do 11 pontos de audiência e,
em fevereiro, estávamos dan-
do 35. Batemos pico e média
de novela das sete e ficando
ali com “Terra Nostra”, que
era um canhão.
Pergunta - E dessa vez, o
que muda?
Frias - Muda tudo. Agora é
uma escola de artes. Então, va-
mos ter dança, música, os meni-
nos cantam de verdade. Vamos
ter no mesmo espaço duas pai-
xões: a dança e a luta. E o dife-
rencial não é só por isso. Outra
direção está assumindo, são no-
vos atores, uma nova história.
Isso é um risco, mas é a parte
mais gostosa de ser ator. A gen-
te se agarra no que eu já falei:
sabemos que a Globo está in-
vestindo, sabemos que o
elenco - e é uma opinião mi-
nha - está muito bacana, não
só pela beleza, mas muito pe-
la qualidade de interpreta-
ção dessa molecada.
Pergunta - Como é voltar à
“Malhação” como veterano?
Frias - É muito legal. Eu es-
tou com 42 anos e entrei na TV
Globo com 23. Já tem muito
tempo. Eu nunca fui elenco
adulto. Mas é legal demais. Na
semana que fizemos o trabalho
de corpo junto com o elenco no-
vo, que eu tive a oportunidade
de conhecer os atores, me lem-
brei que já vivi aquilo ao contrá-
rio. Já fui um deles e teve um
elenco adulto por trás. Estar
aqui hoje, para mim, é um mo-
mento muito especial, muito
emocionante.
Pergunta - E como é voltar
à Globo?
Frias - Isso também me emo-
ciona. Antes de sair, foram 12
anos de TV Globo. Aqui é a mi-
nha casa, foi aqui que eu apren-
di tudo o que sei de televisão,
foi aqui que eu me formei co-
mo profissional. Eu fiz oficina
de atores, fiz oficina de dire-
ção. Aqui eu entendi o que é te-
levisão. Ter saído e passeado
por quase todas as outras
emissoras me dá a certeza e a
segurança de que aqui é a mi-
nha casa.
Pergunta - Você faz aulas
de canto... Vai cantar em
“Malhação”?
Frias - Eu sempre tive ban-
da, toco guitarra, mas, aqui,
não fui convidado nem para to-
car, nem para cantar. Se tiver a
oportunidade, vou adorar. I
Globo
‘AQUI É MINHA CASA’
Divulgação
TV - 18 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Paula Barbosa rouba a cena como Gina na novela “Meu Pedacinho de Chão”
Agência Estado
Gina, de “Meu Pedacinho
de Chão”, é a bola da vez na no-
vela das seis da Globo. O sucesso
da personagem fez com o autor,
Benedito Ruy Barbosa, que é avô
de Paula Barbosa, que interpreta
aruiva,apostasse maisnagrossei-
rona. Gina ganhará mais espaço
no folhetim, com um triângulo
amoroso entre ela, Ferdinando
(Johnny Massaro) e Viramundo
(Gabriel Sater).
Paula Barbosa confirma que
a repercussão da personagem a
surpreendeu. Mesmo ficando
bem diferente quando tira a ca-
racterização de Gina, a atriz
conta que está sendo reconheci-
da nasruaseo maissurpreenden-
te é o carinho das crianças.
“Elas adoram a Gina. Gostam
do jeito bravo dela”, comenta
Paula, que já sabia que faria essa
personagem desde 2009, quando
sua mãe Edilene Barbosa disse
que planejava fazer o remake de
“Meu Pedacinho de Chão” e a
queria no papel.
A família de Paula gosta de
trabalhar unida. O irmão dela,
Marcos Barbosa; a mãe, Edile-
ne; e a tia, Edmara Barbosa;
são colaboradores de Benedito.
Paula, no entanto, é a única da
família que gosta de estar dian-
te das câmeras. “Tive bastante
tempo para me preparar. Além
das histórias em casa, eu comecei
a estudar a personagem em no-
vembro. A Gina requer mesmo
umtempoparaentendê-la.Éopa-
pel mais intenso que já fiz. Ela
tem uma força fascinante.”
Gina requer alguns sacrifícios
de Paula. Ela fez uma transfor-
mação na cabeleira, colorindo
os cabelos castanhos e lisos
duas vezes. A atriz também co-
locou apliques e parou de se de-
pilar, fazer unhas e sobrance-
lhas para ficar rústica como o
papel requer. “Sou muito fe-
minina e já voltei a me depi-
lar agora Quando acabar ano-
vela, quero tirar o aplique e
deixar meu cabelo leve, curti-
nho”, confidencia.
Questionada se tem algo pa-
recido com a Gina, que é muito
geniosa, a ruiva conta que era
muito moleca e respondona na
infância, assim como a persona-
gem. No entanto, o comporta-
mento da “mulher homem”, co-
mo foi apelidada nos bastido-
res da trama, está mudando.
Ela vive uma metamorfose. “A
postura dela mudou, pois está
descobrindo a mulher que exis-
te dentro de si. A mutação da
Gina é de dentro para fora. É al-
go muito delicado e que envol-
ve um monte de sentimentos.
Por isso, acho que, aos poucos,
ela vai mudar ainda mais”, diz
Paula.
Antes de investir na drama-
turgia, a paulista estudou direi-
to por dois anos. Ela também
tentou publicidade, fonoaudio-
logia e fez um curso de estética,
chegando a ser dona de uma clí-
nica. “Fiz teatro a vida inteira.
Era uma coisa tão enraizada
que nem me dei conta. Precisei
passar por isso para entender
que as artes não eram um ho-
bby”, comenta a atriz, que afir-
ma que seu avô sempre lhe
apoiou.
“No meu primeiro papel,
ouvi muita gente falando que
estava lá porque era neta do au-
tor. Falavam em nepotismo.
Mas eu sei o quanto ralei para
chegar até aqui”, desabafa.
Paula começou na televisão
em 2009, quando fez Edith na
novela “Paraíso”, de autoria de
Benedito Ruy Barbosa. Depois,
em 2012, veio o segundo papel
em “Amor Eterno Amor”, de
Elizabeth Jhin. Os dois traba-
lhos foram pequenos, mas a
atriz afirma que ambos foram
extremamente importantes pa-
ra entender como tudo funcio-
na numa emissora de TV. “Foi
necessário passar pelos papéis
menores para poder ganhar a
Gina na minha carreira.”
Aos 27 anos, ela comemora
o bom momento profissional e
pessoal. Após o término da tra-
ma, a atriz vai se casar com o
produtor musical Diego Dália.
Os dois estão juntos há três
anos. “A gente já mora junto. O
casar é mais para comemorar
com os amigos”, conta.
E será que Gina fica com
Ferdinando ou Giramundo?
“Ah, não posso falar o que vai
acontecer. O que quero é um fi-
nal feliz para ela, como numa
fábula”, finaliza. I
Globo
A BOLA DA VEZ NO
HORÁRIO DAS SEIS
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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 19 - TV
Atriz Simone Spoladore estrela série que se passa na década de 1970
Agência Estado
Simone Spoladore não quis
saber de férias após a novela
“Pecado Mortal”, da TV Re-
cord. A atriz já está gravando
na pele de uma fictícia estrela
do cinema nacional: Dora Du-
mar. Ela é a protagonista da no-
va série que o canal por assina-
tura HBO está produzindo em
solo brasileiro. “Magnífica 70”
ainda não tem previsão de es-
treia, mas acaba de começar a
ser rodada em estúdios no Rio
de Janeiro.
O seriado tem como pano de
fundo os bastidores da produção
cinematográfica na região da
Luz, em São Paulo, que ficou co-
nhecida nos anos 1970 como Bo-
ca do Lixo. “O roteiro é instigan-
te, original e o toque dramático
da série levará o público aos anos
1970 para vivenciar essa época
tãointeressante e relevantepara o
cinema brasileiro”, adianta Luis
Peraza, vice-presidente executi-
vo da HBO.
Nos estúdios cariocas, fo-
ram reproduzidos prédios his-
tóricos da região da Luz, onde
se fazia boa parte da produção
de cinema no Brasil. Lá, eram
executados filmes de diferentes
gêneros, principalmente as por-
nochanchadas.
A história da série gira em
torno de Vicente (Marcos Win-
ter), um homem de 40 anos con-
servador, que trabalha no de-
partamento de censura do go-
verno. Ao ter de avaliar uma
das produções de Dora, ele aca-
ba se apaixonando pela estrela
que ele tem a obrigação de cen-
surar. O censor é casado com a
personagem de Maria Luiza
Mendonça, Isabel, que é filha
do General Souto (Paulo Cesar
Pereio).
A vida dele vira de cabeça
para baixo assim que assiste ao
filme “A Devassa da Estudan-
te”. Obcecado pela loira, ele vai
até a Boca do Lixo atrás de sua
musa e se envolve com ela nes-
se universo sedutor e caótico.
Vicente conhece Dora e Mano-
lo (Adriano Garib), que é dono
da produtora Magnífica, que
dá nome à série.
A trama terá boa parte de
suas cenas na Censura Federal,
na casa de Vicente, na produto-
ra Magnífica e no bar Impera-
dor. O roteiro vai enveredar pe-
lo confronto entre o desejado e
o proibido, a vontade e a repres-
são,a liberdade e o preconceito.
Vicente, Dora e Manolo vive-
rão um triângulo amoroso pon-
tuado pela obsessão.
O seriado terá 13 episódios
de uma hora cada um. O elenco
da série traz ainda Joana
Fomm (Dona Lúcia), Bella Ca-
mero (Ângela), Rogério Froes
(Seu Lorenço), Stepan Nerces-
sian (Larsen), Pierre Baitelli
(Dario), e André Frateschi
(Flint), entre outros. A direção
geral é de Cláudio Torres, que
também assina o roteiro com
Renato Fagundes e Leandro
Assis. As gravações devem ser
concluídas em setembro.
Esta é a sétima série produ-
zida pela HBO no Brasil desde
2004. A execução de “Magnífi-
ca 70” está a cargo da Conspira-
ção Filmes. I
HBO
MAGNÍFICA 70
Divulgação
TV - 20 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
“O trabalho de
investigação
combina muito com
a mulher e com a
intuição feminina”Dira Paes, atriz que interpretará a policial Rosa,
na novela “O Rebu” (Globo), ao site “Ego”
“Democracia é essa
liberdade de falar o
que bem entende.
Você tem que dar
voz a quem detesta
e de quem discorda”
Pedro Bial, jornalista e apresentador do programa
“Na Moral” (Globo), ao jornal “O Globo” (RJ)
“Não darei
entrevistas. Espero
que respeitem este
meu momento. A
estrela lá em casa é
o Júlio”
Susana Werner, atriz e apresentadora, referindo-se
ao marido Julio César, goleiro da seleção brasileira,
no Twitter
“Pessoas sorrindo
surpresas pra mim
como se eu fosse
uma assombração
do bem só porque
estou num ônibus”
Mariana Xavier, atriz e repórter do “Vídeo Show”
(Globo), em seu Facebook
“Um dos caras mais
generosos que
conheci. Valeu
Faustão!”
Rodrigo Faro, apresentador, sobre o concorrente
Fausto Silva, com quem disputa a audiência do
domingo, em seu Instagram
“Se há algo de bom
em ficar doente é
a constatação
do apreço de
muita gente”
Marília Pêra, atriz, que volta a gravar a série depois
de problemas com sua saúde, ao jornal Extra (RJ)
“Não sei se
perdoaria uma
traição. Nunca
passei por isso e
espero não passar.
Sou a favor da
lealdade”
Thiago Martins, ator e cantor, ao jornal “O Dia” (RJ)
“As pessoas ainda
se lembram do
Bacana.
Hoje estou com
40 anos e barbado.
Essa desconstrução
é muita boa
para mim”
Jonas Torres, ator que fez sucesso no seriado
“Armação Ilimitada” (Globo), e volta a trabalhar na
Globo na novela “Império”, ao site “R7”
“Amor nasce com
confiança,
semelhanças
e o dia a dia. O que
existe é um
encantamento que,
com o tempo,
torna-se amor”
Chandelly Braz, atriz que interpreta a Manu de
“Geração Brasil” (Globo), em entrevista ao jornal
“O Dia” (RJ)
Frases
Agência Estado
“Aprendi
quenão
preciso
acompanhar
anovelaque
fazemda
minha
vida”
CauãReymond, ator,
àrevista “Época”
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 21 - TV
MEU PEDACINHO DE CHÃO - 18H15
Segunda-feira - Juliana e Nando
conversam sobre Bia. Alice e Vi-
tor enfrentam bandidos na comu-
nidade e ela é atingida de ras-
pão. Juliana pergunta a Nando
por que ele se envolveu com Go-
rete. Ivan diz a Cadu que está fe-
liz ao vê-lo namorando Verônica.
Nando pede perdão a Juliana.
Miss Lauren é atropelada. Laer-
te é sarcástico com Verônica e
Cadu, que responde à altura. Sil-
via e Felipe se beijam. Marina se
irrita quando Laerte exige que
ela retire sua foto com Luiza da
exposição. Vitor e Alice ficam jun-
tos. Laerte tem mais um acesso
de ciúme de Luiza. Juliana conta
para a família que Nando pode
ser o pai de Bia.
Terça-feira - Juliana briga com
Nando diante da família. Lívia vê
Shirley e Laerte se beijando. Feli-
pe anuncia que Miss Lauren não
voltará a andar. Helena diz a Vir-
gílio que vai ao casamento de
Luiza. Juliana proíbe Jairo de en-
trar no prédio. Alice leva Vitor pa-
ra conhecer Helena e Virgílio.
Laerte demonstra impaciência
com Selma, deixando-a magoa-
da. Rafaela conta para Shirley
que está grávida. Alice pede que
Luiza tenha cuidado com Laerte.
Selma fica indignada ao saber
que Chica está pensando em ir
para Miami Cadu, Verônica,
Ivan, Marina e Clara jantam jun-
tos. Virgílio vê o colar da fênix
com Helena.
Quarta-feira - Helena e Virgílio
discutem. Felipe vai para Goiâ-
nia e fica feliz ao ver Silvia no
mesmo avião que ele. Miss Lau-
ren não acredita no diagnóstico
de Felipe e exige ver outro médi-
co. Rafaela e Selma discutem
por bobagem e Shirley fica impa-
ciente com as duas. Luiza é fria
com Laerte, que percebe e fica ir-
ritado. Juliana pensa em fazer
um exame de DNA para saber se
Nando é mesmo pai de Bia. Ivan
fica feliz ao ver os pais descon-
traídos. Vitor e Alice namoram.
Heloísa diz a André que podem
entrar em acordo para que ela
conte a verdade sobre sua mãe
biológica.
Quinta-feira - Os idosos da casa
de repouso se mostram solidá-
rios a Miss Lauren, que se revol-
ta com sua nova condição de ca-
deirante. Vanessa se anima ao
ver que as finanças do estúdio
estão melhorando. Branca insis-
te para que Gabriel tente con-
quistar Gisele. Cadu resolve con-
tinuar morando no apartamento
de Verônica, pelo menos por en-
quanto. Duda e Sandra assu-
mem o namoro. Livia decide que
não quer mais ser parceira musi-
cal de Laerte. Shirley diz a Selma
que Laerte e Luiza não serão feli-
zes no casamento.
Sexta-feira - Nando desabafa
com Cadu e Virgílio sobre seu en-
volvimento com Gorete. Jairo
pensa em uma maneira de con-
seguir falar com Juliana sem ser
perturbado pela família dela. Chi-
ca conversa com Helena sobre a
possibilidade de ir para Miami
com Ricardo. Marina e Clara fa-
zem planos para o futuro. Silvia
decide dar uma chance a Felipe.
Virgílio pede que Helena desista
de uma vez por todas do passa-
do. André diz a Dulce que está ca-
da vez mais apaixonado por Bár-
bara.
Sábado - Verônica elogia o empe-
nho de Ivan ao piano. Selma
acha que Laerte pode estar de-
senvolvendo a mesma doença
que ela tem. Guiomar tenta fazer
Juliana desistir de confrontar
Nando e Jairo. Neidinha diz a
Theo que está feliz por Alice ter
conhecido Vitor. André diz a Bár-
bara que não sabe se deve con-
fiar em Heloísa. Luiza pensa em
seu casamento com Laerte e se
lembra dos conselhos de Virgílio
e Helena.
GERAÇÃO BRASIL - 19H30
Segunda-feira - Jonas se preocu-
pa com a decisão de Pamela so-
bre as ações da Marra Brasil. Ja-
naína beija Igor. Gláucia pensa
em como tirar as ações da Marra
Brasil de Danusa. Cidão e seus
capangas prendem Brian. Sílvio in-
forma Barata de que seu irmão
quer fazer uma parceria com ele.
Verônica pede para Barata não co-
locar Vicente como seu herdeiro.
Edmilson avisa que Brian foi se-
questrado, e Dorothy desmaia. Pa-
mela pede para Herval salvar
Brian. Cidão exige que Brian repro-
grame seu cérebro. Danusa en-
contra Matias na Marra Brasil.
Brian hipnotiza Cidão. Dorothy en-
frenta os capangas de Cidão.
Terça-feira - Os capangas de
Cidão riem de Dorothy, mas são
derrubados por ela Cidão liberta
Brian, e Herval o leva para casa.
Ernesto decide criar um blog. Her-
val foge do encontro com Jonas.
Danilo encontra um documento
perdido de Jonas, e Murphy se irri-
ta. Elias não deixa Ernesto contar
para Barata sobre o vídeo que fez
contra Jonas. Shin encontra Lara
vestido como adolescente. Jojô
entrevista Cidão. Um drone filma
uma discussão entre Jonas e Pa-
mela. Débora convida Verônica pa-
ra fazer a biografia não-autorizada
de Jonas.
Quarta-feira - Pamela tenta con-
vencer Jonas de que não conhece
Herval. Brian avisa que a
reprogramação que fez em Cidão
é momentânea. Verônica não
aceita o convite para escrever a
biografia de Jonas Jonas e Pame-
la se reconciliam. Edmilson acer-
ta uma pedra no drone. Moreira e
Jojô temem a reação de Pamela
ao ver a matéria com Cidão. Bara-
ta convida Ernesto para ser seu
gerente de vendas Dorothy rece-
be flores, e Brian fica enciumado.
Pamela promove Jojô, que indica
Verônica para ficar em seu lugar.
Edmilson entrega o drone para Jo-
nas.
Quinta-feira - Verônica se anima
com o convite para trabalhar na
Parker TV. Moreira convida Doro-
thy para sair. Tomás descobre
que Shin é seu tio. Sílvio mostra
para Barata o vídeo de Ernesto cri-
ticando Jonas. Jonas se sensibili-
za ao saber que Pamela quer con-
tratar Verônica. Davi e Manuela
veem Jonas e Brian entrarem em
uma sala secreta. Barata desiste
de contratar Ernesto e exige que
ele grave um vídeo se desculpan-
do com Jonas. Verônica pede pa-
ra se encontrar com Jonas. Cidão
obriga Vander a mostrá-lo compu-
tadores da Plugar. Brian procura
Verônica.
Sexta-feira - Verônica percebe a
intenção de Brian e o expulsa de
sua casa. Matias avisa a Davi que
vai trabalhar com Bóris. Cidão e
Vander inventam um perfil no site
de relacionamentos. Verônica mu-
da de ideia e aceita o convite de
Débora para escrever a biografia
de Jonas. Começam as apresenta-
ções do Marra Ideias. Gláucia con-
versa com Vander pelo site de re-
lacionamentos. Davi e Manuela
apresentam o Júnior para Jonas.
Jonas decide financiar o aplicati-
vo de Matias e Bóris, e rejeita o
projeto de Davi e Manuela.
Sábado - Dante decide fazer uma
festa para Matias. Ernesto fica im-
pressionado com a história de Ba-
rata. Alice chega à festa, e Matias
despreza Danusa. Manuela avisa
a Davi que fará uma surpresa pa-
ra comemorar seu aniversário de
namoro. Sílvio expulsa Lara de
sua casa. Manuela discute com
Igor por causa de Janaína. Jonas
e Brian testam um novo aplicativo
para o Marratablet. Bóris afirma a
Ludmila que destruirá a parceria
entre Davi e Jonas. Sem saber,
Matias espalha um vírus na rede
dos computadores da Marra, e Jo-
nas o demite na frente de Davi.
Segunda-feira - O prefeito das An-
tas pergunta para Giácomo em
quem ele votará nas próximas
eleições, mas o comerciante pre-
fere não revelar sua opção. Rena-
to diz para Milita que Giácomo per-
mitiu que eles namorassem. O
prefeito das Antas e Epaminon-
das selam um acordo para que
não haja insultos durante suas
campanhas. Milita aceita traba-
lhar com Renato no posto de saú-
de. Gina entrega para Zelão uma
carta escrita por Juliana.
Terça-feira - Pedro combina com
Tê uma forma de aproximar Gina
de Viramundo. Ferdinando acon-
selha Zelão a esquecer Juliana.
Tuim comenta com Pituca que es-
tá preocupado com a possibilida-
de de Epaminondas expulsá-lo de
casa com sua mãe. Epaminondas
afirma para Catarina que, se Julia-
na não casar com Zelão, correrá
risco.
Quarta-feira - Tuim pede a Epami-
nondas que o contrate como em-
pregado da fazenda com medo de
o coronel expulsar sua família da
casa onde moram. Pedro alerta Ju-
liana para o perigo que ela corre
com a reação de Zelão, caso ela
desista de namorá-lo. Catarina re-
comenda a Juliana que ela deixe
a cidade e volte para casa. Julia-
na afirma para Catarina que não
acredita que Zelão lhe faça mal.
Quinta-feira - Ferdinando afirma
que tem medo do que possa acon-
tecer com Juliana. Gina decide
acompanhar Juliana armada, pa-
ra proteger a amiga. Juliana não
aceita a demissão forçada que o
prefeito das Antas tenta lhe im-
por, como forma de mantê-la afas-
tada de Zelão. Juliana conversa
com Zelão que promete à profes-
sora que irá esquecê-la e decide
deixá-la em paz. Epaminondas diz
a Catarina que não aceita que Fer-
dinando se relacione com Gina.
Sexta-feira - Zelão diz para Izidoro
que não vai mais procurar Juliana.
Ferdinando se preocupa com a for-
ma com que Epaminondas pensa
em conduzir sua campanha. Vira-
mundo diz a Pedro que está com
vontade de voltar para sua casa.
Epaminondas avisa a Padre San-
to que precisará de sua ajuda na
campanha. Giácomo pede descul-
pas a Viramundo pelo modo como
o tratou durante a estadia em sua
casa. Catarina sugere a Ferdinan-
do que beije Gina à força para con-
quistar seu amor.
Sábado - Ferdinando pede permis-
são a Pedro para namorar Gina. Pi-
tuca comenta com Serelepe que
Catarina continua com a ideia de
adotá-lo. Serelepe diz a Pituca
que precisará deixar a Vila. Pedro
avisa a Gina que Viramundo está
na casa de Giácomo e voltou a na-
morar Milita.
Resumo das novelas
GLOBO
EM FAMÍLIA - 21H00
TV - 22 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Segunda-feira - O diretor escolhe
Beto e Clarita como o príncipe e a
princesa. Tobias é o rei, pai da
princesa. Érica, a rainha má. Teca
está preocupada com o sumiço
de sua pomba. Maria e a Boneca
Laura se arrependem de ter solta-
do a ave. Os meninos tentam evi-
tar que as garotas descubram a
casa da árvore. Maria dia a Teca
que encontrou Kiki, sua pomba.
Eduarda encontra Paçoca venden-
do o vaso que roubou na casa de
Shirley na rua. O menino foge e o
vaso se quebra ao cair no chão.
Os chiquititos comemoram que a
casa da árvore esta pronta. Car-
mem ordena que Teca use unifor-
me igual aos demais. A megera le-
va presentes para o orfanato com
o intuito de parecer bondosa para
ser capa de uma revista.
Terça-feira - Tati, Ana, Samuca e
Thiago entram na diretoria após
verem os presentes pela janela.
Carol chega ao orfanatoe estra-
nha os presentes. Chico vê que
as crianças pegaram os brinque-
dos e reclama, pois estavam na
sala da diretoria trancados. Carol
pede para todos ajudarem a em-
brulhar os presentes novamente
para evitar broncas de Carmen. JP
avisa Linda a sua mãe que está
namorando Mili. Linda diz para Mi-
li que não aprova o namoro. Car-
men consegue fazer as fotos que
tanto queria. Matilde, que finge
ser Ernestina, não aguenta mais
se passar por boa. Mili fica triste
com as coisas que escutou da
mãe de JP.
Quarta-feira - Carol inventa um
quiz para tenta integrar Teca com
as demais chiquititas e fazer com
que ela se alimente direito. Vivi fi-
ca empolgada com o cartão de
uma agência de modelos que ga-
nhou do fotógrafo da revista. Cris
acompanha Vivi até a agência de
modelo. A responsável diz que
ela deve ir acompanhada de um
adulto. JP convida Mili para jan-
tar com ele e seus pais. Carmen
vai ao orfanato e manda reco-
lher todos os brinquedos. Os me-
ninos inauguram a casa da árvo-
re entre eles. Junior discute com
Carmen e leva os presentes de
volta. Começam as gravações e
Clarita e Beto fazem uma cena
em que os personagens deles
se apaixonam. Mili vai ao jantar
com JP e a família dele.
Quinta-feira - Linda tenta cons-
tranger Mili ao pedir pratos requin-
tados, mas a menina mostra que
sabe como comer. Junior janta no
orfanato com as crianças e Carol.
Fernando chega e se junta a eles.
Linda faz questão de tocar na his-
tória da Açucena, o que magoa Mi-
li. A foto de Carmen vira “meme”
na internet, com diversas monta-
gens engraçadas. Vivi dorme e so-
nha que é modelo. Bruno volta e
Dani fica feliz ao ver o pai. Vivi
compra tintura de cabelo por
achar que a agência de modelos
vai aceitá-la se ficar loura. As chi-
quititas descobrem a casa na ár-
vore. Os meninos proíbem a entra-
da de meninas lá. Matilde, que fin-
ge ser Ernestina, tenta aparentar
interesse em Chico visando a pos-
sível herança que Teca, afilhada
dele, irá receber.
Sexta-feira - Tati vê que a irmã es-
tá quase pintando o cabelo e pe-
de a ajuda de Carol. Vivi pinta o ca-
belo e tenta esconder o visual
com um lenço. Bia e Maria ensi-
nam Neco a usar o computador.
Vivi vai até a agência e descobre
que eles não agenciam garotas
com cabelos pintados. Chico con-
vida Ernestina, que na verdade é
Matilde, para um encontro. Shir-
ley é chamada para cuidar do ca-
belo de Vivi e conta para as chiqui-
titas que está interessada num
homem da comunidade, Cícero.
Vivi diz que esse é o nome do pai
dela. JP discute com a mãe. Dani
achaque Carol dá mais atenção
para todos do que para ela. Matil-
de leva Chico até um boteco e as-
susta o cozinheiro, que havia pla-
nejado algo mais romântico.
Segunda-feira - Zé Ferrador avisa
a Rafael que Felipe está morto. Lu-
ciene conta para Edu que não vai
mais matar Vitória. Bernardo fica
em choque ao saber que Felipe
foi assassinado, assim como Lu-
ciene. Edu acusa Gregório de ter
matado Felipe. Paulo Henrique,
Tadeu e Caíque descobrem que
perderam todo o dinheiro em
ações. Matilde grava um depoi-
mento com o porteiro do prédio
para seu blog. Priscila promete se
vingar e destruir Laíza aos pou-
cos. Alex sugere que Paulo Henri-
que, Tadeu e Caíque comprem
um cavalo de corrida. Diana e
Mossoró consolam Bernardo. Cici-
nho não concorda com os conse-
lhos dados por Ednaldo. Edu che-
ga em casa bêbado e pede que
Gabi o perdoe. Renata chama Edu
de covarde e critica a postura de-
le como pai. Artur diz a Bernardo
que Gregório é o assassino de Fe-
lipe.
Terça-feira - Fernando liga para Ar-
tur e diz que Clarice está fazendo
greve de fome. Renata se lembra
de quando Edu pediu sua mão em
casamento. Tadeu, Caíque e Pau-
lo Henrique decidem investir no
cavalo que Alex sugeriu. Virgulino
ajuda Bruno a escrever uma carta
de amor para Anastácia. Yone e
Dante ficam arrasados com a deci-
são de Priscila de colocar Paulão
para administrar as contas da es-
cola. Luciene conta para Diana
que Gregório pediu a ela para ma-
tar Vitória. Diana não acredita. Zi-
ggy sugere à Luciene que ela de-
nuncie Gregório à polícia. Edu
acorda depois da bebedeira e se
depara com suas malas feitas por
Renata. Luciene vai até a delega-
cia e acusa Gregório de ter mata-
do Felipe.
Quarta-feira - Ramiro aceita ouvir
um depoimento oficial de Lucie-
ne. Ramiro avisa que vai investi-
gar o envolvimento de Artur e Gre-
gório na morte de Felipe. Priscila
cobra de Guilherme mais informa-
ções sobre as rotinas do bar de
Laíza. Rosa não aceita adiar o ca-
samento a pedido de Paulo Henri-
que. Sem imaginar que é para
ela, Anastácia encontra uma car-
ta e deixa no quarto de Rosa. Ro-
sa mostra a carta que encontrou
para Dante achando que é de Bru-
no para ela. Diana, Lernardo, Gre-
gório e Rafael vão ao velório de Fe-
lipe. Bernardo agradece a presen-
ça de todos na despedida de Feli-
pe. Montando Vitória, Diana lança
as cinzas de Felipe pela pista do
haras e deixa Bernardo comovido.
Tenso, Javier avisa a Artur que Cla-
rice foi sequestrada, deixando ele
em choque.
Quinta-feira - Gregório diz que vai
procurar Clarice para recuperar a
parte dela no haras. Artur descon-
fia que Javier e Fernando estejam
envolvidos no sumiço de Clarice.
Artur, então, imagina que Gregó-
rio possa ter planejado o seques-
tro de sua mãe. Jorge tenta asse-
diar Renata. Rafael convida Diana
para viajar e distrair a cabeça.
Quim encontra Priscila, Paulão,
Enzo e Bárbara no bar e revela
que enganou Edu com a história
da faculdade. Priscila o convida
para trabalhar na escola. Dante
briga com Bruno e causa um mal
entendido. Anastácia reclama do
comportamento esquisito de Bru-
no. Yone não concorda com a con-
tratação de Quim. Edu vai até o
bar Dois a Dois para curar a triste-
za bebendo e Virgulino resolve aju-
dar o veterinário. Clarice, dopada,
vê Iago.
Sexta-feira - Iago assume que se-
questrou Clarice para dar fim ao
sofrimento dela, causado por Ar-
tur. Iago explica a Clarice que tra-
balha como treinador no haras
usando seu apelido, Ziggy, e não
é reconhecido por ninguém. Bru-
no fala para Virgulino e Paulo Hen-
rique que Anastácia e Dante es-
tão apaixonados. Virgulino avisa
que a carta escrita por Bruno era pa-
ra Anastácia e os dois se beijam.
Priscila desiste de colocar Quim na
escola, mas dizque vai chamá-lo pa-
ra o grupo. Artur fica incomodado ao
verRafaeleDianasepreparando pa-
ra viajar juntos. Priscila comunica
que vai dar aula de história e que
Paulão será diretor adjunto com Yo-
ne aos professores e alunos. Prisci-
la oferece a Virgulino um tratamento
paracuraraafetação.Ziggypedepa-
rafalar com Arturem particular e Jor-
ge sai irritado.
Resumo das novelas
CHIQUITITAS - 20H30
VITÓRIA - 21H30
GLOBO
SBT
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 23 - TV
Expansão de área de Harry Potter abre-se este mês em
Orlando (EUA), com detalhes do universo bruxo e
montanha-russa combinada a simulador
Agência O Globo
O Universal Studios Florida, vizinho do Islan-
ds of Adventure, inaugura no próximo dia 8 de ju-
lho o Beco Diagonal, o mundo de Harry Potter.
O universo mágico criado por J.K. Rowling e
transposto para os filmes agora integra parque te-
mático. Esse item liderava a lista de pedidos feitos
a Universal Orlando Resort desde que a empresa
abriu ao público, em 2010, a área temática The Wi-
zarding World of Harry Potter - Hogsmeade, den-
tro do parque Islands of Adventure.
Turismo
NOVO CAPÍTULO
MÁGICO
TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
AgênciaOGlobo
Na entrada, duendes
animatrônicos
trabalham nos balcões
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 25 - TURISMO
Para entrar no beco, é preciso buscar um curto
labirinto de tijolos atrás da estação Leicester
Square. O dragão ucraniano dá as boas-vindas
Agência O Globo
De dentro do parque, só ve-
mos a Londres dos trouxas, re-
presentada pela estação de
trem icônica King’s Cross.
Destaca-se na paisagem co-
nhecida, um double-decker
púrpuro que, na verdade, tem
três andares.
No cantinho, a rua Grim-
mauld Place parece insuspei-
ta a quem desconhece a série.
Aguarde uns minutos em
frente aos prédios para ver
um bicho feioso espiando pe-
la cortina do número 12: é
Monstro, o elfo doméstico da
família Black.
Para entrar no Beco Diago-
nal, é preciso buscar um curto
labirinto de tijolos atrás da esta-
ção Leicester Square. O dragão
ucraniano barriga-de-ferro sen-
tado no topo do banco Gringo-
tes dá as boas-vindas a sua ma-
neira. Ruge e cospe fogo.
Depois do susto, impressio-
nam a minúcia de detalhes e as
numerosas referências aos li-
vros e filmes - dos livros de Gil-
deroy Lockhart na vitrine da
Floreios & Borrões à vassoura
Firebolt na Artigos de Qualida-
de para Quadribol.
A atração Harry Potter e a
Fuga de Gringotes (Harry
Potter and the escape from
Gringotts) mistura monta-
nha-russa e simulador, com
tecnologias das mais avança-
das, para recontar um dos úl-
timos capítulos da saga.
Os atores James e Oliver
Phelps, os gêmeos Fred e Jorge
Weasley, e Robbie Coltrane, o
guarda-caça Rúbeo Hagrid, vol-
taram aos seus personagens pa-
ra gravar sequências da jornada
entre Hogsmeade e o Beco Dia-
gonal a bordo do Expresso de
Hogwarts, outro ponto alto da
nova área.
Estados Unidos
O FANTÁSTICO BECO
DIAGONAL
James e Oliver
Phelps e Bonnie
Wright vão
conhecer os
gringotes
Na sorveteria,
os sabores
preferidos de
Harry Potter
TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Em Londres, a estação
King’s Cross tem um carri-
nho de malas colado a um mu-
ro sob a placa Plataforma 9 1/2
(em inglês, 9 3/4) para repre-
sentar a chegada dos bruxos
através da parede. Virou pon-
to turístico.
Na King’s Cross de Orlan-
do, cores, sons e aparência si-
mulam a estação trouxa
(quem não é bruxo, é chama-
do ‘trouxa’). Mas na hora de
cruzar a parede, um truque de
espelhos faz com que as pes-
soas atrás vejam as pessoas à
frente desaparecendo entre as
plataformas 9 e 10.
O trem vermelho do Ex-
presso de Hogwarts, que liga
Londres à escola bruxa na Es-
cócia, é idêntico ao usado nos
filmes. Em Orlando, são três
vagões com várias cabines pa-
ra oito pessoas.
Quando o trem começa a
andar, vemos na janela uma
coruja branca (seria Edwiges,
de Harry?). A iluminação re-
duzida valoriza as imagens e a
superfície côncava das janelas
dá profundidade às cenas.
Notam-se então nuvens ne-
gras tomando a paisagem e de-
mentadores invadem o trem
já fora da cidade. Ao final de
quatro minutos de viagem,
Hagrid recebe todos na vila de
Hogsmeade - e no parque Is-
lands of Adventure, onde está
a primeira área dedicada a
Harry Potter no Universal.
A estação de Hogsmeade é
uma das novidades do espaço
aberto em 2010. Para embar-
car no trem nos dois parques,
é preciso ingressos para am-
bos no mesmo dia.
O retorno no Expresso de
Hogwarts tem menos amea-
ças. Passa-se por um trecho da
Floresta Proibida, para obser-
var os centauros. Depois, os
gêmeos Fred e Jorge Weasley
surgem voando nas vassouras
e explodindo fogos.
Dentro do Beco Diagonal,
vendedores fantasiados tro-
cam ideias sobre feitiços e en-
sinam a fazê-los. Agora as vari-
nhas são mais do que objetos
decorativos: versões interati-
vas saem a US$ 45.
As varinhas funcionam so-
bre medalhões dourados no
chão do Beco Diagonal e em
Hogsmeade, que ilustram o
movimento a ser feito com a
mão e o feitiço a ser verbali-
zado.
Fazendo tudo certo - da
pontaria da varinha ao movi-
mento do punho - veem-se
objetos flutuar, consertar a
si mesmos etc. Como na fic-
ção, às vezes somos Rony
Weasley, errando os feitiços
seguidas vezes.
Na prática, isso ocorre
quando o sensor oculto não lê
nossos movimentos. São 14
medalhões no Beco Diagonal
e nove em Hogsmeade, sem
contar os escondidos.
Na vitrine esquerda da pa-
pelaria Escribbulus, “Wingar-
dium Leviosa” ergue uma ca-
neta de pena. Na da direita,
teste a varinha para descobrir.
As lojas do Beco Diagonal
são mais amplas e numerosas
do que em Hogsmeade. Na en-
trada, temos a Gemialidades
Weasley, conjugada com Arti-
gos de Qualidade para Quadri-
bol e o Globos Mundi, um es-
túdio para clicar fotomonta-
gens mágicas. Concorrem no
quesito varinhas Gregorovic-
th e Olivaras. Madame
Malkin traz os robes das casas
de Hogwarts e se acopla a um
corujal.
Já no Beco do Horizonte,
perpendicular ao Diagonal, te-
mos a Animais Mágicos, com
versões em pelúcia de Edwi-
ges, Bichento, Canino, Bicuço
e minipufes (os bichinhos ro-
sas); logo na saída de Gringo-
tes, damos com a Wiseacre’s
Wizarding Equipment, deco-
rada com telescópios e bolas
de cristal. (AG)
Querendo se refrescar do calor
da Flórida, busque a sorveteria de
Florean Fortescue. Há vários sa-
bores, mas o mais popular deve
ser o de cerveja amanteigada,
mais cremoso do que a bebida.
Dá para tirar a prova dos nove no
barvizinho,AFontedaSorte,queven-
de não só cerveja amanteigada como
duas cervejas exclusivas, a lager Wi-
zard’s Brew e a escura Dragon Scale.
Vale recorrer ao Eternelle’s
Elixir, no Mercado Carkitt, que
vende quatro tipos de elixir para
adicionar à água de Gilly.
Traduzindo para os trouxas: com-
pram-se ampolas com sabores concen-
trados para diluí-los em água.
Fãs da comida inglesa devem co-
nhecer o Caldeirão Furado, com fish
& chips e ensopado com molho de
Guinness no menu.
Em Orlando, o Beco Diagonal
se expandiu para as áreas do Mer-
cado Carkitt e do Beco do Hori-
zonte. Outro endereço, cenário de
episódios-chave na ficção, ga-
nhou vida: a Travessa do Tranco.
Para manter o ar sombrio, os cria-
dores fizeram-na coberta e climatiza-
da. A Borgins & Burkes vende tudo o
que os Comensais da Morte podem
querer - principalmente, caveiras.
Para aliviar o lado negro, o lu-
gar tem um dos feitiços mais en-
graçados da área: com a varinha
em punho, fazemos dançar um es-
queleto gigante na vitrine. (AG)
O Beco Diagonal
com Gringotes e o
dragão ucraniano
ao fundo
No
correio-corujal,
asaves de
brinquedo
mexemolhos e
acabeça
Fotos: Agência O Globo
Comilanças bruxas
Feitiços, compras e varinhas mágicas
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 27 - TURISMO
A sensação é de
descarrilamento na
montanha-russa,
quando se é
atacado pelas
criaturas lá
embaixo, brrrrr...
Agência O Globo
Desde a entrada no Beco
Diagonal, o banco Gringotes se
impõe com suas paredes tortas
de 18 metros de altura e o dra-
gão ferido no topo.
Não há dúvidas de que a
maior atração da nova área está
ali dentro. Harry Potter e a Fu-
ga de Gringotes (Harry Potter
and the Escape from Gringot-
ts) adapta aos parques um episó-
dio do último livro e filme em
que Harry, Rony e Hermione
invadem os cofres do banco pa-
ra roubar o horcrux.
É difícil não compará-la a
Harry Potter e a Jornada Proi-
bida (Harry Potter and the For-
bidden Journey), principal atra-
ção da vila de Hogsmeade, den-
tro de Hogwarts.
Por mais que a Jornada Proi-
bida pareça atual e use tecnolo-
gia de ponta, a Fuga de Gringo-
tes supera a atração anterior
com imagens de alta qualidade
(em 3D e 4K) e um sistema hí-
brido que combina montanha-
russa com tecnologia de movi-
mentação fluida dos carrinhos
usada nas atrações de Transfor-
mers, no Universal Studios, e
Homem-Aranha, no Islands of
Adventure.
A ideia foi inventar algo pa-
ra Fuga de Gringotes: emo-
ção e aceleração de uma mon-
tanha-russa, quando os perso-
nagens estão descendo nos
trilhos do carrinho até os co-
fres subterrâneos.
Mas também a sensação é
de descarrilamento, quando se
é atacado pelas criaturas lá em-
baixo. A atração começa nos tri-
lhos, passa por duas transições
e volta ao trilho.
Antes de ficar cara a cara
com Belatriz Lestrange e Você-
Sabe-Quem, os visitantes de-
vem enfrentar filas longas. Mas
não faltam atrações na espera.
Até chegar à fila em si, per-
corre-se o hall central do ban-
co. Um lustre gigantesco ilumi-
na o trabalho dos duendes -
animatrônicos, os robôs carim-
bam papéis, contam moedas e
até encaram os visitantes.
Em seguida, passa-se pela
segurança do banco: pode-se ti-
rar uma foto que depois é com-
prada em forma de crachá de
Gringotes.
O trecho de fila passa pelas
portas de escritórios e estantes
cobertas de livros, edições do
“Profeta Diário” e retratos dos
duendes mais proeminentes.
Estados Unidos
Encontro com os vilões
Estátua dourada de duende na lateral de Gringotes; cenário interno ganha ares aterrorizantes de masmorra
TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
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Revista bem estar-20140706

  • 1.
  • 2. Editorial A primeira reportagem desta edição, “Dormimos juntos, acordamos separados”, trata de uma situação muito comum à maioria das pessoas: o fim de uma relação, e a necessidade de encarar a realidade, reequilibrar-se, seguir em frente, e saber que o amor sempre está disposto à bater em nossa porta outra vez. Em “Acupuntura sem agulha”, descubra a EFT, ou “tapping”, técnica bastante prática que usa alguns conceitos da medicina oriental para aliviar o corpo e a mente de uma série de problemas, de fobias e falta de confiança a enxaquecas e outras dores. Em “Diferença entre ser VIP e ter prestígio”, uma comparação entre essas duas condições ligadas à autoimagem. É melhor ter prestígio, algo consistente e duradouro, do que ser “VIP”, uma coisa efêmera. Já em “O que se ensina ao coração?”, 12 pessoas, à convite da Bem-Estar, dão seu depoimento sobre coisas que aprenderam com a vida, mas que a escola já poderia ter ensinado. Uma ótima semana! 24 As emoções do mundo mágico de Harry Potter em Orlando (EUA) 16 Daniele Suzuki volta à “Malhação” 13 anos depois de sua primeira participação na novelinha teen 13 Oftalmologista rio-pretense escreve sobre a evolução dos procedimentos oftalmológicos através da história e as novidades tecnológicas atuais da área Poesia O TEU RISO Tira-me o pão, se quiseres, tira-me o ar, mas não me tires o teu riso. Não me tires a rosa, a lança que desfolhas, a água que de súbito brota da tua alegria, a repentina onda de prata que em ti nasce. A minha luta é dura e regresso com os olhos cansados às vezes por ver que a terra não muda, mas ao entrar teu riso sobe ao céu a procurar-me e abre-me todas as portas da vida. Meu amor, nos momentos mais escuros solta o teu riso e se de súbito vires que o meu sangue mancha as pedras da rua, ri, porque o teu riso será para as minhas mãos como uma espada fresca. À beira do mar, no outono, teu riso deve erguer sua cascata de espuma, e na primavera, amor, quero teu riso como a flor que esperava, a flor azul, a rosa da minha pátria sonora. Ri-te da noite, do dia, da lua, ri-te das ruas tortas da ilha, ri-te deste grosseiro rapaz que te ama, mas quando abro os olhos e os fecho, quando meus passos vão, quando voltam meus passos, nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria. PABLO NERUDA Agência O Globo/Divulgação Divulgação Turismo Johnny Torres Televisão O amor disposto a bater na porta Marcelo Mendonça DIÁRIO DA REGIÃO Diretor de Redação Décio Trujilo decio.trujilo@diariodaregiao.com.br Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito, Luciana Nardelli e Luis Antonio Matérias Agência Estado Agência O Globo 2 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. LOUCOS E SÃOS Artigo Kátia Ricardi de Abreu Rótulo é toda e qualquer informação de um produto que esteja transcrita em sua embalagem. É uma forma de comuni- cação visual. Estereótipo é a imagem pre- concebida de determinada pessoa, coisa ou situação. Usa-se a palavra “rótulo” também para se referir a estereótipo. Uma boa conduta é evitar “rótu- los”. Segundo Eric Berne, criador da Análise Transacional, um cirurgião pode dizer: “será necessário retirar seu apêndice” ao invés de: “você preci- sa fazer uma cirurgia”. Uma pessoa que ouve: “você precisa de um tratamento psicológico” pode até se ofender. Mas se ouvir: “você deve dar atenção à sua saúde em todos os senti- dos, inclusive com profissionais que cui- dam da parte emocional” poderá receber de outra forma esta indicação. As palavras “tratamento psicológico” ou “psiquiátrico” é muitas vezes ofensi- va, alarmante e ameaçadora para as pes- soas que entendem o trabalho de profis- sionais da área da saúde mental como “cuidadores de loucos”. Trata-se de um conceito infundado, preconcebido, depreciativo e muitas ve- zes sem fundamento. Consultas psicológicas não se restrin- gem a tratamentos. Muitas pessoas bus- cam profissionais da área da saúde men- tal para orientações, esclarecimentos, manutenção do estágio de bem-estar já alcançado. Empresários, executi- vos, líderes, buscam a manutenção do sucesso construído ao longo de mui- tos anos de carreira. Querem fazer um planejamento de vida orientado, ou ter um espaço seguro para um desaba- fo e canalização saudável de suas emo- ções. Muitas pessoas decidem poupar amigos e familiares das lamentações, preocupações e sentimentos incômo- dos do dia a dia, reservando a eles, mo- mentos de compartilhamento lúdico. Os tratamentos psicológicos, por sua vez, não se restringem aos distúrbios e desequilíbrios graves, que comprome- tem a convivência com a coletividade e ou que colocam em risco a própria sobre- vivência da pessoa em desequilíbrio. Qual- quersituaçãoconflituosa,queesteja causan- do o mínimo de desconforto interno e ou externo, poderá merecer a atenção daqueles que não querem simplesmente deixar o tempo passar para que, magicamente, tudo se resolva. Diante dos primeiros sinais ou sintomas buscam ajuda profissional por te- rem a noção da importância mente/corpo. A loucura propriamente dita pode ser vista de muitas formas. Se considerar- mos todo e qualquer desequilíbrio como loucura, pequeninas loucuras são revela- das em todo momento. Quem já não se pegou perguntando: “será que estou fi- cando louco?” No entanto, é a ausência de catexia (energia psíquica) no Estado de Ego Adulto, impedindo que o raciocí- nio lógico comande a ação, que vai provo- car a ruptura do contato com a realidade. Ainda sobre a loucura, temos que considerar que, muitas vezes, a lucidez exacerbada pode ser entendida como lou- cura por aqueles que não visualizam a realidade com tanta nitidez, contamina- dos com suas normoses cotidianas. Dizer: “fiz uma loucura” pode signifi- car uma audácia, uma permissão interna que gerou um comportamento ousado, porém benéfico, ultrapassando os limi- tes habituais impostos pelo agente da ação. Nestes casos, estas chamadas “lou- curas” merecem aplausos. Rótulos e estereótipos são limitantes também do ponto de vista psicossocial. Quando associados a sentimentos, carac- terizam atitudes e preconceitos sociais. Poderíamos poupar um bocado a nós e a todos ao nosso redor, se buscássemos a ampliação da nossa consciência de tal forma que pudéssemos administrar os desconfortos cotidianos com o potencial dinâmico da nossa mente agindo em nos- so benefício. Somos capazes de aprender coisas que nos fazem bem e o conheci- mento das nossas emoções trabalhando a nosso favor, é um aprendizado contí- nuo que nos garante ficar muito longe da loucura. I Kátia Ricardi de Abreu é psicóloga, especialista em Análise Transacional, diretora da Ego Clínica e Consultoria Muitas pessoas buscam profissionais da área da saúde mental para orientações, esclarecimentos e manutenção do estágio de bem-estar já alcançado Quem é DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 3
  • 4. É difícil admitir quando a relação não tem mais conserto, mas não se deve prolongar o sofrimento Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Está na hora de encarar os fatos: vocês se amavam muito e tinham planos para passar o res- to da vida juntos. Pelo menos, imaginavam jamais se separar, afinal ninguém casa pensando em terminar. Só que, um belo dia, sem que você se dê conta, por um amontoado de motivos, percebe que seu relacionamen- to não é mais o mesmo. É difícil admitir quando um relacionamento não tem mais conserto, mas não adianta prolongar o sofrimento. É da natureza humana sempre fazer mais tentativas para ver se a si- tuação muda, mas é importante considerar se, realmente, não chegou a hora de terminar. “O amor não acaba, nós é que mudamos. O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, princi- palmente de necessidades”, diz um texto da jornalista e escrito- ra Matha Medeiros. “O amor costuma ser amol- dado à nossa carência de envol- vimento afetivo, porém essa ca- rência não é estática, ela se mo- difica à medida que vamos ten- do novas experiências, à medi- da que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos.” “Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aque- les que se recusam a experimen- tar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmos, estão conten- tes com o que estabeleceram co- mo verdade numa determinada época e seguem com esta verda- de até os 120 anos. O outro gru- po é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo descobrem que o parceiro tam- bém evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção”, continua Martha. É bom considerar a dica dos especialistas: se você já ten- tou de tudo, tão logo perceba que seu relacionamento não tem conserto, termine. “São muitas as pessoas que se cuidam, se produzem e se tor- nam apaixonantes apenas en- quanto não deram a conquista como concluída”, diz o psicólo- go cognitivo-comportamental Alexandre Caprio. São bem hu- moradas, joviais, bem vestidas e cuidam do corpo enquanto es- tão indo a festinhas e bares pa- ra paquerar. No entanto, de- pois que se casam, retiram a máscara que usaram como isca e revelam uma outra identida- de, não tão atraente. Sentam-se no sofá e não querem mais dan- çar, sair ou viajar. “Embora pareça que a pes- soa tenha mudado, ela pode apenas ter simulado uma per- sonalidade mais atraente pa- ra realizar a conquista. A par- tir daí, a outra pessoa pode se sentir, perdida, com raiva e, talvez, até enganada”, com- pleta. Usar máscaras e mudar de comportamento depois do casamento é o primeiro tipo de traição que pode aconte- cer em uma relação e, a par- tir desta, outras mais pode- rão surgir. Relacionamento Dormimos juntos,Dormimos juntos, acordamosacordamos separadosseparados 4 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. Confira entrevista com a es- critoraMarthaMedeirosjácon- cedidasobre o assunto. Revista Bem-Estar - Mui- tas relações não dão certo, mas ou o homem ou a mu- lher ainda insiste em levar adiante, mesmo desgasta- das por conta do medo da mudança ou pelos filhos. Como você vê isso? Martha Medeiros - São escolhas. Tem gente que pre- fere sofrer acompanhada do que sofrer sozinha. Tem pes- soas que sentem vergonha da própria solidão. Tem pes- soas de fé que acreditam que o parceiro vai mudar, que a relação vai renascer. Não se pode condenar os persisten- tes. Eu acredito que não se deve desistir fácil de um amor, mas, por outro lado, não acredito que o sofrimento compense a manutenção de umamorquejáacabou.Seaca- bou, que seja enterrado, que se enfrenteolutoedepoisqueha- ja abertura para novas oportu- nidades. Hoje, vivemos bem mais, e essa longevidade acaba fazendo com que vivamos dois,três, quatrograndes amo- res. Não é frívolo se separar. É um ato de bravura e de vonta- de de viver. Bem-Estar - Mas exis- tem aqueles que, se não es- tão felizes na relação, se- guem seu caminho e encon- tram novos parceiros, o que torna muito diferentes as composições das famí- lias hoje. Como você vê es- sa flexibilidade? Martha - Vejo com total tranquilidade. Antigamen- te, os casamentos duravam para sempre, mas muitos eram amparados pela hipo- crisia. O casal não separava porque achava que seria des- prezado pela sociedade, ou porque a mulher dependia fi- nanceiramente do marido, ou porque o marido manti- nha uma situação aceita por todos: a esposa em casa e a amante na rua. Hoje, as rela- ções estão mais sinceras, não “precisamos” mais estar com alguém, estamos por- que queremos. A sincerida- de é sempre digna. Hoje, a vontade manda mais do que as convenções. Bem-Estar - Os filhos, sempre apontados como aqueles que retardam a de- cisão de um divórcio, con- seguem lidar bem essas no- vas situações? Martha - Aceitam mais fa- cilmente do que as crianças de anos atrás. Hoje, tornou- se mais comum ter pais sepa- rados. Mas acho que o mo- mento da dissolução da famí- lia ainda é bem doloroso, e será sempre. Os pais podem atenuar essa dor se mantive- rem-se amigos, se forem cordiais um com o outro e se derem muito amor e se- gurança aos filhos, não en- volvendo-os nas questões que dizem respeito apenas ao casal. I (GB) Nova oportunidade 1) Reflita sobre o que você diz Você e seu parceiro passam mais tempo brigando do que se divertindo? Você consegue se comunicar? Não diz mais aoseu parceiro o que sente ou o que quer? Você fala carinhosamente com ele? 2) Reflita sobre o que pensa ou sente Você não está mais tão empolgada com o companheiro? Você sonha demais acordado? Você sente que se tornaram pessoas diferentes? 3) Reflita sobre o que você faz Sua vida sexual com o parceiro anda desinteressante? Você ou seu parceiro são infiéis? Vocês vivem vidas diferentes? Veja se é hora de dizer adeus Nem sempre acaba para os dois O professor e sexólogo Mar- cos Ribeiro lembra que é neces- sário que exista o desejo. Quan- do ele acaba, é como se alguma coisa fosse desligada dentro da pessoa. O desejo é o que impulsiona para o amor; para a intimida- de; para o querer estar junto o tempo todo, a noite toda, até o prazer da manhã. Sem desejo, fica difícil manter uma relação. Nessa hora, não adianta sentir culpa. Até porque nunca é só um fator que leva o casal ao tris- te desfecho. Podem ser muitos, com responsabilidades de am- bos os lados. Para piorar, nem sempre há sincronicidade no esmoreci- mento do desejo, nem sempre o amor acaba ao mesmo tempo para os dois. Por isso, um so- frerá mais e não há muito o que fazer a não ser refletir so- bre o que aconteceu, até para levar o aprendizado para ou- tras relações. Pensar nessas questões é es- sencial para o amadurecimento individual, o que ajuda a elimi- narmágoas e culpas e chegar à re- lação seguinte mais inteiro (ou inteira) e não aos pedaços. O se- gredo, segundo ele, está na au- toestima. Gostar de si ajuda a re- começar e a abrir o coração, que, quando menos se espera, fica em festa e feliz outra vez. (GB) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 5
  • 6. Também conhecida como “tapping” (batidinhas), técnica chamada EFT usa os meridianos do corpo para libertá-lo das aflições físicas e emocionais Elen Valereto elen.valereto@diariodaregiao.com.br Nem sempre as dores são provoca- das por algum tipo de estímulo ou agressão ao corpo físico. Elas surgem, muitas vezes, por doenças do tipo psi- cossomáticas, isto é, criadas a partir de questões emocionais não resolvi- das e em acúmulo, que atrapalham sig- nificadamente o bem-estar físico. Exatamente pela ineficácia de me- dicamentos para tratar problemas emocionais e dores não necessaria- mente físicas, muitas técnicas são bus- cadas para ajudar a resgatar a qualida- de de vida, exercitando a autocura. Entre elas, está a Emotional Freedom Techniques (EFT) – traduzido para o português como Técnicas de Liberta- ção Emocional. A técnica é apelidada de “acupuntu- ra sem agulhas”, criada pelo norte-ame- ricano Gary Craig, em 1995. São peque- nas batidinhas, chamadas de “tap- ping”, com as pontas dos dedos em no- ve regiões básicas - chamadas de meri- dianos -, as mesmas utilizadas na acu- puntura, para restabelecer o fluxo de energia. Esses pontos estão distribuí- dos entre mãos, cabeça, rosto, tórax e abaixo das axilas. Pés, pernas e barriga também podem ser “acessados”. As indicações para tratamento in- cluem fobias, enxaquecas, dores no corpo, vícios, ansiedade, insônia, res- gate de autoestima e autoconfiança, melhora de relacionamentos, supe- ração de frustrações, bloqueios e sentimentos de rejeição e inferiori- dade, busca pelo autoconhecimen- to, entre outros. A naturopata holística Meire Ya- maguchi, facilitadora de EFT, que re- side em Zurique, na Suíça, afirma que a eficácia da técnica já foi comprova- da por estudos acompanhados pela As- sociação Americana de Psicólogos, além de ter se mostrado decisiva para muitos adeptos. “Pode eliminar uma fobia em pou- cos minutos ou um trauma emocional profundo em poucas sessões. Experi- mentei em mim mesma, em uma dor pós-cirúrgica que desapareceu em poucos segundos, sem medicamen- tos”, conta ela. O EFT dá resultados com a autoaplicação ou praticada por um profissional especializado. A sensação de efetividade é perceptível nos senti- mentos, pensamentos e sintomas físi- cos, informa o terapeuta em EFT An- dré Lima, da EFT-BR, de Recife. A es- timativa é que 80% das pessoas neces- sitem de uma a 10 sessões. “É bem raro que alguém precise mais que 20 sessões. É raro também, mas não impossível, que o trabalho com a EFT não venha a ter um efeito significativo. Podemos estimar algo entre 2% a 7% aqueles que não terão nenhum benefício, mesmo acompa- nhados por um praticante de EFT ex- periente”, destaca o terapeuta. Aceitação O processo de autocura não é simples. O principal motivo está na descrença, exatamente porque não se encaixa na cultura adquirida com família e socieda- de a respeito de como li- dar com problemas, dores e doenças. Isso significa que acreditar em um poder pró- prio é ser seu próprio dono, mas não somente para ordens, mas cuidados e responsabilidades para o autodesenvolvimento. O conhecimento sobre a “psico- neuroendocrinoimunologia” – área da medicina que estuda as interações entre o emocional e os sistemas nervoso, de defesa e hor- monal – contribui para a desmistifi- cação de que a doença não é apenas o que se imagina. Técnicas e proce- dimentos que valorizam a autocura estão ganhando espaço devido a es- sa compreensão de que o ator prin- cipal da cura é o próprio paciente. Acredita-se que entre 40% a 85% dos sucessos de tratamentos medi- camentosos convencionais são fei- tos pelo efeito placebo, que é um po- der de autocura. Na verdade, trata-se de uma autossugestão positiva, capaz de curar simplesmente pela crença de que o remédio está fazendo efeito e o problema ou a doença está sendo resolvido. “A crença na própria melhora é essencial, assim como frases de autossugestão, tais como ‘estou me- lhor, cada dia melhor’, preconizada pelo francês Emilie Coué, no fim do século 19. Isso mostra todo seu poder de cura, pois visa a conven- cer o inconsciente da verdade e, as- sim, ativar os processos fisiológicos naturais de regeneração”, destaca a naturopata holística Meire. Autocura ‘Acupuntura’ sem agulha 6 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. A chave para ajudar a com- preender os bloqueios físicos ou emocionais está relacionado ao estresse. “Um pensamento de estres- se provoca 1,2 mil reações quí- micas no corpo. Essa avalanche de hormônios negativos intoxi- ca e paralisa todos os processos de autorregenera-ção do corpo. Torna o campo de visão limita- do e a pessoa menos ousada, prejudicando o que pensar para se ajudar”, informa a naturopa- ta holística Meire Yamaguchi. Estudos apontam que o es- tresse está ligado a 80% de to- das as doenças. Quando não é possível cen- tralizar-se na objetividade para perceber de onde vem a ameaça - que pode ser física, moral, emocional ou financeira -, não há percepção suficiente para li- dar com as próprias emoções. No livro “GPS Espiritual - Um guia do usuário intuitivo”, de autoria de Meire Yamagu- chi, é destacado o reativamento dos meios de orientação inter- no nos sentidos da vida. “Trata-se de uma inteligên- cia inata que ultrapassa o saber intelectual e que interage com o campo de informação univer- sal. A solução para qualquer si- tuação já existe. E entrar em contato com as respostas já faz parte do ser humano”, destaca a naturopata. A afirmação tem origem no fato de que os seres humanos precisam aprender a ter autoco- nhecimento. Isso inclui reco- nhecer seus medos, saber curar suas feridas emocionais, comu- nicar-se e identificar sua inteli- gência interna, como a angús- tia na barriga e as vozes que di- zem ‘sim’ ou ‘não’. O corpo fala e os sonhos avisam. Tudo isso integra técnicas de prevenção para manter-se saudável. (EV) Outra técnica é o “Mental Training”. Sua base é o poder de visualização para autocura por meio do autodesenvolvimento. No entanto, as curas, independente da técnica, não são 100% sentidas na falta do perdão. “Perdoar pode ser aprendido com o Ho’oponopono, uma técnica havaiana de cura pelo perdão”, conta a naturopata holística Meire Yamaguchi Excesso de estresse PARAIRALÉM O comportamento de acredi- tar na própria cura e na capacida- de de controlar as próprias emo- ções é fundamental para comba- ter a autossabotagem. Isso por- que, com mais autoconhecimen- to,nãohaveráemoçõesnegativas, principalmente as inconscientes, como críticas, rancores e rejei- ções, capazes de interferir em de- cisões importantes no dia a dia. “Sentimentosquenósguarda- mos por sofrermos no passado vão interferir na hora em que nós estamos escolhendo o que dizer e fazer nas mais variadas situações. Isso afetará a maneira como você se impõe ou deixa de se impor. Afetará também o seu senso de ‘merecimento’, o que significa o quanto você se acha capaz e dig- no de ter uma vida feliz e próspe- ra”, explica o terapeuta em EFT André Lima. Segundoele,quantomaissen- timentos negativos guardados, mais crenças limitantes acabam surgindo e se acumulando na mente. São elas que atrapalham o bem-estaremocional,sendocapa- zes de provocar ansiedade, baixa autoestima, sentimento de infe- rioridadeeatédepressão,refletin- do-se na qualidade dos relaciona- mentos pessoais e sociais, na pro- fissão, educação, alimentação. “Uma parte da pessoa deseja crescer, prosperar, ter bons rela- cionamentos e ser feliz. Outro la- do, porém, está cheio de negativi- dade, acha que isso não é possí- vel, que é difícil e não merece... Existe uma luta inconsciente in- terna entre o racional e o que é guardado no campo emocional”, diz Lima. I (EV) Bloqueio da doença DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 7
  • 8. Na busca frenética pelos holofotes, poucos entendem que ser o “rei do camarote” é muito pouco perto de ser reconhecido e admirado pelos próprios valores Juliana Ribeiro juliana.ribeiro@diariodaregiao.com.br Hoje, muitos querem ser celebrida- de, estar na mídia, ser VIP na balada. Na era dos reality shows, das mulheres- fruta, dos aspirantes a atores e dos possí- veis jogadores de futebol, diariamente surgem no mercado pelo menos dez no- vas subcelebridades, que disputam acir- radamente a atenção de jornalistas e fo- tógrafos. Acreditam que ser vip é sinôni- mo de prestígio, não percebem que são raras as vezes em que as palavras vip e prestígio são adjetivos que se direcio- nam a uma única pessoa. Ou se é vip ou se tem prestígio. E, acredite: quem tem prestígio, muitas vezes tem pânico de quem é vip. A cronista Danuza Leão, recente- mente, abordou esse assunto. Para ela, ser vip já foi bom; agora, não é grande coisa. Danuza explica: antigamente, ser vip não era para qualquer um. “Essa cas- ta – pouco numerosa – tinha direito a privilégios que só existiam para ela. Pa- ra um vip, quando chegava a um restau- rante, sempre havia uma mesa, mesmo no Dia das Mães. No Carnaval, só circu- lava por camarotes refrigerados, toman- do champanhe, enquanto os normais morriam de calor, bebendo cerveja quente. Para os que pertenciam ao sele- to grupo, quando decidiam viajar para o exterior, sempre existia lugar nos aviões para o mesmo dia, e eram até convida- dos a ir na primeira classe. Jamais fica- vam na fila de uma discoteca – entra- vam direto – e, nos grandes shows, eram sempre chamados a sentar na me- lhor mesa, com bebida e comida de gra- ça. Já hoje, todo mundo é VIP. Quem foi coadjuvante de novela, apareceu no Big Brother, está quase contrata- do por um clube de futebol – de prefe- rência acompanhado de um escânda- lo sexual – ou aparece nas revista de fofocas é vip, e estamos conversa- dos”, diz. Nessa busca frenética pelos holo- fotes, poucos entendem que ser vip é bem menos importante do que ter prestígio. “Tem prestígio quem inspi- ra respeito e admiração por seus pró- prios méritos, quem positiva e natu- ralmente desperta encantamento nos outros de modo atemporal e incondicio- nal”, explica a psicóloga Mara Lúcia Madureira, especialista em terapia cog- nitivo-comportamental. De olho na mídia Para MariaCelinaValverde,coordena- dora do Ensino Médio do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, a ne- cessidade é de estar em evidência, ainda que efêmera. Por isso, as pessoas sentem Autoimagem DIFERENÇADIFERENÇA ENTRE SERENTRE SER VIP E TERVIP E TER PRESTÍGIOPRESTÍGIO 8 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 9. tanta necessidade de apa- recer. O tal ver e ser vis- to. Estar sempre em des- taque na mídia. A cultura do consumo se intensifica onde a capacidade crítica enfraquece. “A mentalidade das massas é trabalha- da para consumir, não mais para criar. Ser visto, comentado, curtido ou qualquer coisa que o valha assume o significado de pertencer, e promo- ve a sensação de existir. Nesse senti- do, para existir é preciso consumir, desde as grifes de maquiagem, rou- pas, acessórios, à forma do corpo e até o pensamento raso, engessado e es- tereotipado”, reforça Mara. Água e óleo A diferença entre os vip/celebrida- des dos que têm prestígio é tão grande que, algumas vezes, eles até se esbarram em um evento e outro, mas não se mistu- ram. São como água e óleo. “De políti- cos a banqueiros, atores, cantores, os mais ricos, os que têm casas pelo mun- do, nunca vão se misturar os que têm prestígio e os que são apenas celebrida- des. Pois há um detalhe: essas duas cate- gorias jamais se frequentam – e dificil- mente se encontram, seja em um res- taurante, seja em casa de amigos. Os que têm prestígio de verdade só vão a lugares onde não haja nenhum risco de cruzar com uma celebridade, e as celebridades, é óbvio, jamais são ou serão convidadas para nenhum lugar frequentado pelos que têm prestígio. Estes, aliás, ficam a maior parte do tempo em casa para não correr o risco de ser confundidos com os famosos”, diz Danuza. Maria Celina Valverde até acredi- ta que sim, os vip e os que têm prestí- gio podem se misturar. “Sim, até se misturam, mas se diferenciam na permanência. Quem tem prestígio morre com prestígio, na hora que uma pessoa que tem prestígio para de viver, as pessoas ainda se lem- bram dela e engrandecem esse pres- tígio. Quem é vip, pode ser lembra- do hoje, mas amanhã, se perder o po- der aquisitivo, pode ser que nem se- ja lembrado. O prestigioso pode morrer pobre, mas ainda será reco- nhecido por ser um grande homem”, explica. Na visão de Mara Lúcia Madurei- ra, não costuma existir afinidades en- tre pessoas que disputam os holofotes pela simples razão de serem vistas, sem nada a oferecer além da própria ima- gem, e aquelas que se destacam por sua importância sócio-cultural, cujos esfor- ços são direcionados para realizar algo de bom, e a notoriedade é apenas consequência. I Prestígio não tem nada a ver com classe social. “É o reco- nhecimento público de mérito individual alcançado por meio de atos de boa-fé, autoridade moral digna de honras e recom- pensas, independente de posi- ção sócio-econômica, influên- cia política ou herança fami- liar”, destaca a psicóloga Mara Lúcia Madureira, “Ter prestígio independe de poder ou de classe social. Nem adianta usar as grifes mais caras, hospedar-se em ho- téis luxuosos ou ter muito di- nheiro. Prestígio não está à ven- da. Só para dar um exemplo: prestígio tem Paulinho da Vio- la”, esclarece Danuza Leão. Os verdadeiros valores da vida às vezes se perdem. É pre- ciso reaprender o que realmen- te é importante para cada um de nós. “Primeiramente, o res- peito acima de tudo, a educa- ção em qualquer situação, ou se- ja, o ‘como’ é que direciona a ação. A elegância também deve estar acima de tudo, você não precisa falar mal da pessoa pe- las costas ou se queixar dela, é preciso caminhar respeitando o espaço e o jeito do outro. Tu- do depende do como você vai resolver suas questões com a ou- tra pessoa. Oriento meus alu- nos para que eles possam reco- nhecer suas potencialidades pa- ra serem uma pessoa de prestí- gio e não Vip. A prova de que o prestígio continua é a Madre Teresa de Calcutá, uma pessoa que fez o bem, morreu pobre, mas é lembrada e prestigiada até os dias de hoje”, diz Maria Celina Valverde, coordenadora do Ensino Médio do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo. “Acredito que o valor mais importante na vida é o conheci- mento. Só o conhecimento pro- tege o ser humano das manipu- lações sociais, religiosas, políti- cas, etc. Conhecimento gera compreensão, respeito e é a ba- se de todas as demais virtu- des”, reforça Mara. (JR) Não é o dinheiro DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 9
  • 10. Sentidodemissão, respeito aopróximo, autoestima... o queaescolapoderiater nos ensinado(enãosóa vida),na avaliaçãode 12convidados pelaBem-Estar Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Não se trata de arrependimentos ou de re- mexer no passado. O que passou, passou, e não há como mudar os fatos. Claro que a vida dá voltas e que fazemos opções das quais nos arrependemos, posteriormente. Definitiva- mente, há coisas que não aprendemos na es- cola. Dessas, muitas descobrimos ao longo dos anos. Em tempos em que o processo de ensino- aprendizagem é convertido em linha de pro- dução em massa, a educação com o coração se faz fundamental. A crise da família se re- flete na escola e também na sociedade. “Acre- dito que não queremos apenas mais crianças dominando as novas tecnologias, fluentes no inglês ou treinadas para o vestibular se a educação não cumprir seu papel como predi- zia o velho poeta: ‘aprendemos palavras para melhorar o olhos’. Portanto, devemos ensi- nar primeiro ao coração e depois ao cére- bro”, diz o psicólogo Armando Ribeiro, edu- cador e palestrante. A revista Bem-Estar ouviu de 12 especia- listas o que gostariam de ter aprendido lá atrás, no banco escolar, mas que só foram en- contrar com o passar dos anos. O QUE SE ENSINA AO CORAÇÃO Lições “Gostaria que me fosse dada a oportunidade, desde o ensino fundamental, de compreender que o erro faz parte do aprendizado e que, por meio do erro, podemos descobrir o caminho de soluções para os problemas propostos. Deixamos de tentar mais, quando nos impingem o medo do erro, e, só mais tarde, iremos compreender que a vivência do conflito é o caminho para o amadurecimento.” Wilson Daher, médico psiquiatra “Eu gostaria de ter aprendido na escola como descobrir minha missão de vida, o meu propósito. Atualmente, um dos maiores desafios do ser humano é saber o porquê de sua existência. Se estamos vivos, existe uma razão para estarmos aqui. Daí a importância de aprender na escola o que você ama fazer quanto mais jovem possível e, então, organizar sua vida de modo a descobrir como ganhar a vida com isso. Para mim, a melhor definição de sucesso, especialmente o profissional, é fazer o que você ama e ainda ganhar para isso. Afinal, como afirmou Aristóteles: ‘Sua vocação está onde as necessidades do mundo e seu talento se cruzam’. É lastimável ver todos os dias jovens se aventurando em uma profissão que ‘dá dinheiro’ e deixando para vivenciar sua vocação e praticar seus talentos apenas como um hobby. Neste sentido, é preciso fazer aquilo que o estimula, afinal de contas, trata-se de sua vida. E a escola com certeza pode ter papel fundamental nesta extraordinária descoberta” Rogério Martins, presidente da Academia Brasileira de Coaching “Gostaria de ter aprendido o conceito do respeito, assim como sua prática. Ter tido a chance de aprender na escola o quanto é importante respeitar e o que significa essa palavra. Percebo hoje o quanto, num ambiente educacional, esse conceito é de essencial importância, e o quanto isso foi ausente em minha vida escolar. O que temos no ambiente escolar é uma tentativa desrespeitosa de padronizar saberes e pessoas. Na realidade, aquilo que se pretende ensinar na escola está muito distante daquilo que realmente será aprendido pelos alunos sem que se possa respeitá-los em seus limites e particularidades. Nada mais será aprendido sem antes instruir-se a respeitar, a saber, só se aprende respeitar sendo respeitado” Renato Dias Martino, psicoterapeuta e autor de livros A descoberta da missão e do propósito de vida O conceito de respeito e sua prática O erro faz parte doaprendizado 10 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. “Como diz Rubem Alves, ‘ensinar é despertar o tesão da alma’. Ir à escola, estudar e aprender sempre foi minha paixão. Entretanto, acredito que a educação existe para despertar em nós a arte de pensar e saber perguntar; para isso, o professor. Melhor seria ter me dedicado menos tempo às grades curriculares, pré-fixadas, e mais aos assuntos da atualidade; do que acontecia no momento, dando assim maior liberdade ao pensamento e, consequentemente, mais criatividade nos diversos caminhos que, na maioria das vezes, vem ‘de dentro’. Fui aprender com o tempo, questionando e repensando as definições, que nem sempre o certo é o certo” Vera Mussi Hage, empresária “Eu gostaria que tivessem me ensinado a importância da autoestima. Cada ser humano é único e tem seus talentos e qualidades. Num jardim de inúmeras flores, qual é a mais bonita? A rosa, com seu perfume inebriante? A orquídea, com suas cores e impressionantes formatos? Ou a simples florzinha do campo, que justamente por sua sublime singeleza é igualmente bela e importante no conjunto do jardim? Assim somos nós: flores diferentes, mas de igual valor na obra da Criação. E, por isso, tenho que reconhecer qual minha beleza e como ela pode ser útil para a harmonia de todos que me rodeiam. Se sou um belo cravo, por que querer ser um girassol? Preciso reconhecer minhas qualidades, meu perfume único e minha cor individual e ousar ser feliz por ser assim. Quando aprendo a me amar exatamente como sou, permito que cada um seja também quem é, e nesse mútuo respeito a vida fica mas rica e mais leve de ser vivida. Ah, se tivessem me ensinado isso na escola. Mas não é a vida uma escola?” Salvador Hernandes, coach e igaterapeuta “Ascoisas queeugostaria quetivessemme ensinadona escolaseresumem aocuidadode siedos outros.Passamos oséculo 20inteiropreocupadoscoma ciênciae oconhecimento,eonde issopoderia nos levar. Esquecemoscompletamenteque a ciêncianão podenos ensinaro amor,orespeito, asolidariedade,a compaixão,ocuidadodesi edos outros.O pensadorMichael Foucaultjáfalava disso nas vésperasdesua morte,elembrava queNietzsche criticavaofatode Sócratesterinaugurado um pensamentoquetornou a razãoe a ciênciamestras doser humano.Os filósofosnaturais, pré-socráticos,e asabedoriaoriental, pelocontrário, semprecolocaramocuidado desi acimadoconhecimento.Espero quenossasescolas e universidades,numfuturo próximo, reavaliemseus projetos,e percebamque conhecimentosem sabedoriaeamor apenas alimenta inveja,competiçãoe umavida semsentido” Sambodh Naseeb, professor de meditação e Jnana Yoga e terapeuta espiritual Mais liberdade de pensamento e criatividade Aimportância daautoestima O cuidado de si e dos outros DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 11
  • 12. “As escolas priorizam aulas para quem tem memória e decora os fatos. Antes de ensinar fatos e dados, a escola deveria ensinar a pensar. A escola fica entre informar e formar e não faz bem nenhuma das duas coisas. Deveriam ensinar os alunos a usar a inteligência, a entender o processo das coisas. As escolas deveriam se colocar menos como entidades de poder e mais como entidade que preze a inteligência em termos de raciocínio, critérios e comunicação. Fazer com que as coisas se encaminhem para discussões enriquecedoras. Essas coisas eu aprendi com a vida. O modelo de cada aluno sentado na sua cadeira é muito complicado para o momento atual. Ainda mais agora que cada um fica com seu laptop, perde-se o contato com o que é real” Marina Gold, professora aposentada e vidente “Gostaria de ter aprendido na escola a não comparar. A comparação nos faz entender que somos diferentes no sentido de melhores e piores, bons e ruins, superiores e inferiores. A comparação afeta a autoestima, leva à competição desleal, gera inveja. Na escola, se aponta o mais sábio como exemplo a ser seguido, na maioria das vezes na intenção de motivar, porém gera outro efeito, a sensação de incapacidade, porque não incentivam a troca de conhecimento. Quando você se liberta da crença de que existem melhores ou piores, você entende que todos são diferentes e incomparáveis, e descobre seus dons e talentos, recupera a autoestima, torna-se solidário e generoso. As pessoas são incomparáveis, todas têm suas virtudes, belezas, talentos e podem sempre aprender e ensinar, colaborar, pedir, doar sem jamais ter medo de comparações” Vânia Medeiros, terapeuta holística Que a felicidade é ser e não ter “Gostaria que a escola, desde os primeiros anos, estimulasse as crianças a pensar, pois somente a atividade reflexiva sobre a vida e o mundo que nos circunda distingue o ser humano dos animais. A base cultural fornecida pelas matérias curriculares (língua materna e estrangeira, ciências exatas e biológicas, artes, filosofia e religiões) tem que ser complementada pela atividade crítica, que nos faça questionar os valores que nos são impostos pela tradição familiar. Minha experiência de longos anos de estudos e viagens me fez perceber como fui enganado, quando criança, ao ser induzido a aceitar ideologias falaciosas, apresentadas como indiscutíveis, pois pressupostamente verdadeiras. É preciso incutir nos estudantes o princípio da relatividade, negando valores absolutos. Por exemplo, uma criança que viva num ambiente cristão tem que entender que sua religião não é a única e a verdadeira, desprezando um colega judeu ou muçulmano. O respeito ao outro é o princípio fundamental do viver em sociedade” Salvatore D’Onofrio, professor titular pela Unesp, autor de vários livros Ensinar a pensar Não comparar “Uma coisa que eu gostaria que tivessem me ensinado na escola seria sobre a felicidade. Várias coisas me foram ensinadas, mas essa para mim teria sido muito importante. O aprendizado na escola era que para ser feliz era necessário ter saúde, ter dinheiro e ter uma religião. Isso me frustrou muito, e sempre achei que talvez eu nem merecesse ser feliz. Só mais tarde fui entender que não importa se a pessoa tem religião ou não. O que vai torná-la feliz é o quanto vivencia o autoamor, o amor à vida e pelo outro. Se tivesse aprendido desde cedo que é o amor que gera felicidade, teria sofrido muito menos e já vivenciado a felicidade desde cedo” Ururahy Botosi Barroso, psiquiatra Respeito ao próximo “Tem tanta coisa que a gente não aprende na escola e aprende com a vida. Embora eu tenha tido aula de religião na escola, gostaria de ter aprendido mais sobre a religiosidade e a importância da confiança em Deus. Tudo isso é importante e muda a vida de qualquer pessoa ao saber o que viemos fazer nesse mundo. Deus é amor. A religiosidade e a presença de Deus na nossa vida, tudo isso é importante, e a criatura muda. Se Deus estiver próximo de nós, o mundo muda. Essa é a transição planetária que estamos aguardando” I Marcos Antonio Lélis Moreira, promotor de Justiça e dirigente espírita “Quando aprendi a meditar, minha vida ficou mais tranquila, mais calma, a ter controle do estresse, a ter uma vida mais regrada, aprendi a ter domínio, mais confiança, a melhorar minha autoestima e a saber a diferença entre ilusão e realidade. Aprendi a viver sempre na realidade, e que a ilusão não leva a nada. Infelizmente, não aprendi isso na escola, aprendi depois. É muito pouco o que se ensina sobre isso nas escolas do Ocidente” Eduardo Silva, neurocirurgião e coach A importância de confiar em Deus Aprender a meditar 12 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 13. Nos últimosanos,umarevoluçãotecnológicaem termosde conhecimentos, instrumentos diagnósticosetratamentoscomlaser, colírioou cirurgia diminuírammuitoos índicesde perda de visão Marcelo Mendonça Oftalmologista Se você estivesse vivendo na Idade Média e tivesse um problema ocular, provavelmente seria tratado por um “médico” itinerante que ia de cidade em cidade com sua carroça que era uma mistura de consultório, barbearia e cir- co, vendendo tônicos que “curavam to- dos os tipos de doenças”. Os conheci- mentos eram rudimentares e os trata- mentos muitas vezes não funcionavam. A partir do século 17 as estruturas ocu- lares começaram a ser mais estudadas e de- talhadas. Kepler e Descartes descobriram as características da refração ocular, em es- pecial a acomodação e a inversão da ima- gem retiniana. Hipócrates, que foi o pai da medicina, batizou o glaucoma de Glaukosis, doença que afligia principalmente idosos e que provocava uma descoloração azulada nos olhos dos pacientes que os levava à ceguei- ra. Nesta época o glaucoma e a catarata eram vistos como uma única doença. A primeira diferenciação veio por volta de 1700. Com o tempo tanto as estruturas ocula- res quanto o diagnóstico e os tratamentos foram evoluindo: Em 1851 foi inventado o oftalmoscópio que possibilitou a observa- ção intraocular e, a partir de 1864, já eram prescritos óculos para deficiências visuais específicas. No século 19, foram fundamentais as contribuições de Von Graeffe e, no século 20, as de Goldmann. Além de desvenda- rem mecanismos de doenças e inovarem os tratamentos clínico e cirúrgico, eles cria- ram aparelhos diagnósticos, alguns usados até hoje na oftalmologia. Ainda no século 20, foram desenvolvi- dos aparelhos capazes de observar o seg- mento anterior do olho (córnea, íris....) e exames como a gonioscopia e tonografia que forneciam diagnósticos mais seguros. Atualmente a tecnologia está bastante avançada e permite que o médico faça diag- nósticos precisos e tratamentos até então impensáveis nos séculos anteriores. Nos últimos anos, a maior revolução no tratamento de catarata foi o advento da cirurgia com microincisão e facoemulsificação, com lente intraocular dobrável que pode ser uni ou multifocal (corrige “longe e perto”). Assim como a catarata, o glaucoma, nos últimos anos, também passou por uma revolução tecnológica em termos de co- nhecimentos, instrumentos diagnósti- cos e tratamentos, sejam estes com la- ser, colírio ou cirurgia, diminuindo muito os índices de perda de visão, prin- cipalmente nos pacientes que têm diag- nóstico precoce. Mas atenção: de nada adianta toda es- sa tecnologia se não houver um oftalmo- logista capacitado! Os aparelhos não substituem a competência do médico. Apenas ele é capaz de indicar os exames necessários e interpretar os resultados corretamente. Então, antes de agendar sua consulta, preste atenção neste quesi- to e fique de olho nos sintomas: sempre procure seu médico ao primeiro sinal de problemas oculares. I TECNOLOGIA NA OFTALMOLOGIA Stockimages/Divulgação Johnny Torres DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 13
  • 14. Ator conhecido do cinema nacional, Flávio Bauraqui ganha oportunidade para se destacar também na televisão Agência Estado O ator Flávio Bauraqui diz que, “por enquanto”, não vê possibilidade de Rodapé, perso- nagem que ele interpreta na no- vela de Benedito Ruy Barbosa, “Meu Pedacinho de Chão” (Globo), apaixonar-se por uma caipira. “Ele merece, ele ajuda tanto as pessoas... Ele atravessa de vez em quando, mas a inten- ção é boa. O que ele faz mesmo é provocar os outros. Ele tem es- sa função”, avalia Bauraqui. “Se tivesse o correio da cidade, era ele. Ele é o Arlequim da criança, do brincante, essa é a função do Rodapé.” Para atores como Flávio Bauraqui, que tem 48 anos e já representou papéis de destaque na TV - como o evangélico Eze- quiel de “Duas Caras”, novela de Aguinaldo Silva de 2007 -, com uma vasta experiência no teatro e no cinema, a composi- ção de um personagem como Rodapé - especialmente quan- do se trata de um trabalho diri- gido por Luiz Fernando Carva- lho - dá margem a muita criati- vidade. “A postura do Rodapé quando sobe na vaquinha é uma e, quando desce, é outra”, explica o ator, exemplificando a personalidade multifacetada do irrequieto personagem. Quando ao método do dire- tor da novela, Bauraqui diz que, no set, acontecem coisas que não estavam previstas no roteiro. “O texto de Benedito Ruy Barbosa traz essa brasilidade, esse jeito de falar, essa coisa brejeira do inte- rior. Chegamoscom o texto deco- rado, mas você não sabe em que condições vai dizê-lo, se sentado ouse vai falar enquanto corre - is- so nunca está especificado. É on- de entra o ator jogando. Essa é a brincadeira “ Bauraqui, gaúcho de Santa Maria, que se mudou de Porto Alegre para o Rio de Janeiro em 1993, estreou no teatro carioca, dirigido por André Paes Leme, no musical “Forrobodó”, de 1995. Isso não somente pôs fim ao trabalho de porteiro que o ator exercia desde que chegara ao Rio: impulsionado pelo su- cesso do musical, participou de diversos outros espetáculos do gênero (“Obrigado, Cartola”, “Clara Nunes - Brasil Mesti- ço”, “Elis -Estrela do Brasil”, “Grande Otelo”) até ser convi- dado pelo cineasta Karim Aïnouz para viver o travesti Ta- buno filme “Madame Satã” (2002), ao lado de Lázaro Ra- mos e Marcélia Cartaxo. Ano passado, Bauraqui e o diretor André Paes Leme volta- ram a trabalhar juntos, reence- nando o sucesso “Forrobodó”. Segundo o ator, o espetáculo volta a ser apresentado, no Rio, ainda neste mês. Também este ano, estreia o filme “Nise da Sil- veira: a Senhora das Imagens”, de Roberto Berliner, em que atuou ao lado de Glória Pires, como um dos pacientes da revo- lucionária psiquiatra alagoana. Aliás, em Alagoas, em outra produção dirigida por Luiz Fer- nando Carvalho, no ano passa- do, “Alexandre e Outros He- róis”, Flávio Bauraqui diz que viveu “um dia de 007”. “Como eu estava fazendo a peça Forrobodó, tive um pro- blema com o voo que me leva- ria a Alagoas junto com o elen- co. Fui no dia seguinte e foi co- mo uma cena de 007. Peguei o barco na ilha onde moro, na Barra da Tijuca; depois peguei o táxi da produção da Globo e, então, o avião. Desembarquei em Aracaju (SE), onde um heli- cóptero me levou até a cidade de Pão de Açúcar, em Alagoas. De lá fui de barco pelo rio São Francisco até chegar à fazenda onde fizemos o especial - um lu- gar incrível.” Antes de começar a gravar “Meu Pedacinho de Chão”, o ator fez laboratório com a pre- paradora de elenco Tiche Vian- na, trabalhando com máscaras. “Rodapé é a minha criança. E isso não tem a ver apenas com as minhas lembranças de infância. Quando ele pergunta ao Ferdinando (Johnny Massa- ro) se pode doar o leite que so- bra para aqueles que vão votar nele, há uma crítica aí ao voto comprado. Essa constituição do personagem vem do traba- lho com a Tiche, com máscaras - a composição do personagem parte de outra cara que não é a sua. Através da máscara, ele fa- la com verdade, ele acredita na brincadeira que está fazendo. As máscaras te distanciam des- se negócio de fazer graça por fa- zer. A comédia tem de ter um coração.” Eis um ator de bem com a vida - vitorioso, bem-humora- do e, pode apostar, sempre com um novo projeto na manga. Um deles é montar um musical sobre o grande cantor e compositor ca- rioca Ataulfo Alves (1909-1969). Outro que já está acontecendo é a banda de rock Bauraqui e os Cães de Aluguel - o nome, claro, fazen- do referência ao cinema, ao filme de Quentin Tarantino. “Estamosnoímpetodesefan- tasiar, de qualquer coisa bem avançada,estamosnoprocessode ensaio”, diz o ator, meio confu- so, mas entusiasmado com um show que, segundo ele, está bus- cando “um conceito”. “É como se estivéssemos num clipe de verdade, com vários blocos com recursos para contar a his- tória dessas músicas.” I O Arlequim da criança Globo Divulgação TV - 14 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. HOJE Seleção de sucesso O Bis estreia neste domingo o “Minha Trilha Sonora”. Exibido às 19h30, o programa explo- ra sempre um personagem do cenário brasilei- ro, que conta curiosidades e detalhes de com- posições que marcaram sua carreira. No pri- meiro episódio, Emicida canta 10 músicas que o ajudaram a se tornar um dos expoentes do ce- nário do rap nacional. Nas próximas semanas, a atração contará com convidados como Maria- na Aydar, Cachorro Grande, Fresno, Kiko Zambianchi, Nasi, Simoninha e Mombojó. Ao todo, 135 músicas serão tocadas ao longo das 13 edições. Entre o céu e a terra Um olhar sobre os mistérios e as crenças por trás de locais sagrados da Terra e de suas religiões. Esta é a proposta de “O Universo: Mistérios Revelados”, sé- rie que estreia no BIO neste domingo, às 21h. O pro- grama levanta questões, desfaz mitos e se propõe a abrir um novo caminho para entender a história do universo e das estrelas. A voz do povo É neste domingo a grande final do “Superstar” (Glo- bo). A partir das 23h25, as bandas Malta, Suri- cato, Jamz e Luan e Forró Estilizado se apre- sentam para tentar faturar o primeiro lugar na disputa musical. O programa, apresentado por Fernanda Lima, André Marques e Fernanda Paes Leme, vai premiar o grupo vitorioso com um carro, um contrato com a gravadora Som Livre e R$ 500 mil. AMANHÃ Operação de risco No “MGM Diz” desta semana, a atriz e apre- sentadora Thaís Pacholek convida o público a conferir o filme “S.W.A.T.: Comando Espe- cial”. No ar às 22h, o longa de ação aborda a difícil transferência de um importante trafi- cante de drogas de Los Angeles para uma pri- são federal. A S.W.A.T. fica encarregada de realizar o transporte, mas o bandido oferece 100 milhões de dólares a quem libertá-lo, o que complica a segurança da operação. TERÇA-FEIRA Trabalho pesado Marinete vai ter uma experiência diferente nesta se- mana em “A Diarista” (Viva). A faxineira é contrata- da para limpar um SPA, mas só descobre isso quan- do entra numa van com vários gordinhos. A via- gem, no entanto, termina em confusão, com o ar- condicionado quebrando durante um grande engar- rafamento. Para piorar, o grupo ameaça Marinete depois que ela faz o motorista não parar em uma churrascaria. O episódio ainda conta com a partici- pação especial do cantor Sidney Magal. Às 22h. QUARTA-FEIRA Herança abominável O Universal coloca em cartaz nesta quarta-feira o longa “Filha do Mal”. No ar às 22h35, o filme come- ça a partir da história de Maria, que assassinou três pessoas durante um ritual de exorcismo. Depois de ser internada em um manicômio, sua filha Isabella tenta descobrir se existe algo genético que possa ter herdado. Para isso, ela procura dois padres que, com suas experiências, descobrem na jovem um caso de possessões múltiplas, raro e difícil de ser resolvido. QUINTA-FEIRA Passado valioso Os detetives Renata Imbriani e André Guerreiro aproveitam as relíquias de uma feira de antigui- dades no Rio de Janeiro para explorar um pouco da história do Brasil e do mundo. No episódio de “Detetives da História”,do canal HISTORY, no ar às 19h, André descobre, a partir de uma moeda misteriosa, uma antiga colônia de lepro- sos no Sul do país, onde os doentes eram isola- dos e abandonados para morrer. Já Renata encon- tra, através de uma antiga revista judaica, uma gravata utilizada por Albert Einstein em sua passa- gem pelo Brasil, em 1925. SEXTA-FEIRA Ambição sem limites O episódio “Senhora do Ácido”, da série “Esposas Assassinas”, do A&E, mostra até onde vai a raiva e a ambição de uma mulher abandonada. Depois de um casamento de 20 anos, Tim decide deixar Laris- sa. Ela é dona de um próspero laboratório bioquími- co. E, ao perceber que precisará dividir sua fortuna com o ex-marido, conta com a ajuda de um colega para se livrar do pai de seus filhos de uma maneira hedionda. No ar às 21h30. I Fique Ligado Agência Estado DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 15 - TV
  • 16. Daniele Suzuki fala de sua volta ao folhetim adolescente “Malhação”, na pele de uma mulher sedutora, 13 anos após sua primeira passagem Agência Estado Quem não se lembra da di- vertida Miyuki, da temporada de 2001 de “Malhação” (Glo- bo)? Agora, 13 anos depois, sua intérprete, a atriz Daniele Su- zuki, volta à novelinha na pele de Roberta, uma mulher sedu- tora, professora de nado sincro- nizado. Mas Daniele, no entan- to, não abre mão dos trabalhos como apresentadora em canais fechados, dos comerciais de te- levisão e muito menos de cui- dar do filho, Kauai, que acaba de completar três anos. Em fun- ção de tantas tarefas, a atriz tal- vez tenha de abdicar de alguns prazeres, como surfar e sair com os amigos. Mesmo assim, ela está vi- brando com a volta à TV aber- ta, principalmente para viver uma mulher tão moderna e tão próxima da água quanto ela: Dani também é amante da ioga e do surfe, coisa que sua perso- nagem mistura em um único es- porte na trama. Leia a entrevista completa. Pergunta - Como você es- tá encarando essa volta à “Malhação”, tanto tempo de- pois? Daniele Suzuki - Vai ser realmente um desafio. Eu que- ro conseguir fazer nesta tempo- rada uma personagem tão ou mais marcante do que a Miyuki. Vai ser difícil, porque elas são completamente diferen- tes. A Miyuki era bem inocen- te, uma menininha. Agora, eu venho no extremo oposto: é uma mulher sedutora, decidi- da, moderna. Pergunta - Qual é a dife- rença entre esses dois tra- balhos? Daniele - São 13 anos, já pas- sou muito tempo. Eu amadure- ci bastante. Mesmo na época da Miyuki, eu já era bem ma- dura. Era bem mais velha que a personagem, eu tinha 24 anos e a personagem, 15. Então, tinha que fazer uma voz de criança. Agora, vou fa- zer uma personagem também um pouco mais nova do que a minha idade, mas em um for- mato muito diferente de mim. Pergunta - Para você, que já fez parte do elenco jo- vem, como é estar no elen- co adulto? Vocês trocam experiências? Daniele - Estamos nos co- nhecendo. Mas essa galera é muito talentosa, são atores mui- to bons. Eu tenho assistido a al- gumas coisas deles, um pouco das aulas de canto, de dança e de interpretação. Acho que não só eles,mas a gente tam- bém vai ter muito a aprender com eles. E essa troca vai ser bem gostosa. Pergunta - Com tudo isso, como fica a sua carreira de apresentadora? Daniele - Eu sempre conci- liei as duas coisas esses anos to- dos, mas não tinha filho. De- pois que o Kauai nasceu, fo- quei só em ser apresentadora. Agora, que também estou vol- tando para a carreira de atriz, não sei como vai ser. Tenho projetos no Multishow, de um programa de auditório. Ainda não sei como vou conciliar to- das essas coisas: “Malhação”, o programa, os livros que eu es- tou escrevendo e todos os ou- tros projetos paralelos. Estou com tudo na mão, sem saber por onde começar. Pergunta - Quais são es- ses projetos? Pode adiantar alguma coisa? Daniele - São projetos que eu estou entregando para ca- nais, que já estão nas mãos de produtoras amigas e empresas com as quais já trabalhei. Esta- mos desenvolvendo, mas ainda não sei muito como vai ficar a minha disponibilidade. Por- que, quando a gente entra em uma novela, não sabe o quanto eles vão precisar. Há 13 anos, o ritmo de “Malhação”, para mim, era de segunda a sábado de manhã à noite. Agora, eu ainda não entrei no capítulo, Globo A MIYUKI CRESCEU Eu sou contratada da casa e tenho que ir para onde eles me direcionam TV - 16 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 17. então, não tenho noção de co- mo vai ser esse novo formato. Pergunta - E como fica o tempo com o Kauai? Daniele - Vou ter que me di- vidir entre o trabalho e o meu filho. Vou ter que abrir mão de outras coisas, de alguns dos meus prazeres, de estar com os amigos, de fazer esporte. Tudo isso para estar com ele, porque ele é minha prioridade. Pergunta - Você está fora das novelas há algum tempo. Por quê? Foi uma opção sua? Daniele - Minha última no- vela acabou na metade de 2010. Aí, meu filho nasceu, e eu fi- quei trabalhando só como apre- sentadora, porque tinha mais tempo livre. Agora, o Kauai já fez três anos e surgiu este novo convite. Eu sou contratada da casa e tenho que ir para onde eles me direcionam. Mas agora meu filho já está na escola. An- tes, eu tinha que viajar muito, abri mão de fazer programas viajando por causa dele. Eu amamentei até dois anos. Dei muita sorte, porque a minha profissão permitiu isso. Tenho amigas que voltaram a traba- lhar com um mês. Só tenho que agradecer a Deus. Estava na ho- ra de voltar à ralação e eu tenho que tocar a minha vida. Não dá para ser só mãe. Pergunta - Essa persona- gem é caracterizada como uma sedutora. Como ela é? Tem algo parecido com você? Daniele - Ela tem uma per- sonalidade bem diferente de mim, pelos valores mesmo. Por outro lado, temos algumas coi- sas parecidas, que é essa relação com a água. Ela é professora de nado sincronizado, que é uma mistura de balé com natação. Ela é professora de ioga na prancha de surf. Eu faço ioga e surfo, mas a ioga no surf vai ser uma novidade também pa- ra mim. É uma coisa que eu estou aprendendo a fazer e a unir esses universos. Essa re- lação dela com a água tem uma coisa parecida comigo, mas eu não tenho essa perso- nalidade da pegadora. Pergunta - Ela chega a ser pegadora? Daniele - Ela é moderna, não é uma periguete. Mas, quando está a fim de um cara, ela vai à luta e não se importa com o que pensam O figurino dela não é de periguete, porque ela é uma sedutora que pega to- dos os caras, mas vive uma vi- da normal. Aquilo para ela é ab- solutamente tranquilo. Acho que é muito a nossa realidade de hoje. Se você reparar, as mu- lheres que dão em cima dos ca- ras não são as que se vestem co- mo periguetes. Hoje, a luta es- tá aberta e está todo mundo se estapeando. Não importa se os homens são casados ou compro- metidos, as mulheres dão em cima mesmo. Pergunta - Em que isso se parece com você? Daniele - Eu tenho esse im- pulso de ir atrás do que quero, mas vou atrás quando o cara está livre. Um homem casado jamais seria uma alternativa para mim. Eu evito entrar em problemas. Eu tenho outros valores. Pergunta - Como você es- tá encarando essa volta às novelas? Daniele - Estou muito ani- mada. É diferente de quando a gente faz participações soltas, como eu fiquei fazendo neste tempo em que estive fora. Mas você se dedicar todos os dias, um ano dentro de uma persona- gem que vai chegando aos pou- quinhos, é diferente de fazer cinema, em que você já sabe o fim. Aqui, você vai cons- truindo a personagem junto com o autor e com o diretor. Esse processo é muito gosto- so. Eu estava sentindo falta dessa rotina. I Ainda não sei como vou conciliar ‘Malhação’, o programa no Multishow e os livros que eu estou escrevendo Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 17 - TV
  • 18. Aos42anos, edepoisde um longotempoausente, Mário Friascomentao retornoàemissora queolançou Agência Estado Depois de circular por qua- se todas as emissoras, Mário Frias está de volta à TV Globo para mais uma participação em “Malhação”, projeto que o lan- çou na teledramaturgia. Hoje, com 42, ele diz que a Globo é “a sua casa”. A diferença é que ele, desta vez, faz parte do elenco adulto da novelinha. Mas lembra que já esteve do outro lado. E faz questão de elogiar a garra e o ta- lento da “molecada” com quem contracena na atração. Na histó- ria, ele vive um professor de in- terpretação para a TV. Apesar de ter feito parte de bandas du- rante a sua vida inteira, o ator não vai cantar em “Malhação”. “Se tiver a oportunidade, vou adorar”, brinca ele. Pergunta - Como é o seu personagem? Mário Frias - Meu persona- gem é o professor de interpreta- ção para a TV da Escola de Ar- tes Ribalta. Além disso, ele vi- ve vários conflitos. Tem a rela- ção com o filho, com a Danda- ra (Emanuelle Araújo), que é uma mulher exuberante. E tem umas histórias que eu ainda não conheço a fundo. Mas, basi- camente, ele vem para tentar re- cuperar esse casamento. Pergunta - Como você vê essa renovação de “Malha- ção”? Acha que, assim, se consegue dar frescor a uma atração que está no ar há tan- to tempo? Frias - Eu já participei de “Malhação” algumas vezes. Vim de uma renovação. Em 1998, tinha o Rodrigo Faro e a Cássia Linhares. Era eu, o Bru- no Gradim, Juliana Baroni, Luiza Mariani e, no elenco adulto, Totia Meirelles. Ali, já era uma tentativa de mudar a academia para uma coisa mais familiar, uma coisa de espor- tes, uma coisa meio “Armação Ilimitada”. Pergunta - Mas você também já participou de uma outra mudança, que fez sucesso... Frias - Em 2000, a mudança foi mais a fundo. Saiu a acade- mia e entrou o Múltipla Esco- lha. Ali, eu posso dizer que foi sucesso. Entramos no ar em se- tembro, início de outubro, dan- do 11 pontos de audiência e, em fevereiro, estávamos dan- do 35. Batemos pico e média de novela das sete e ficando ali com “Terra Nostra”, que era um canhão. Pergunta - E dessa vez, o que muda? Frias - Muda tudo. Agora é uma escola de artes. Então, va- mos ter dança, música, os meni- nos cantam de verdade. Vamos ter no mesmo espaço duas pai- xões: a dança e a luta. E o dife- rencial não é só por isso. Outra direção está assumindo, são no- vos atores, uma nova história. Isso é um risco, mas é a parte mais gostosa de ser ator. A gen- te se agarra no que eu já falei: sabemos que a Globo está in- vestindo, sabemos que o elenco - e é uma opinião mi- nha - está muito bacana, não só pela beleza, mas muito pe- la qualidade de interpreta- ção dessa molecada. Pergunta - Como é voltar à “Malhação” como veterano? Frias - É muito legal. Eu es- tou com 42 anos e entrei na TV Globo com 23. Já tem muito tempo. Eu nunca fui elenco adulto. Mas é legal demais. Na semana que fizemos o trabalho de corpo junto com o elenco no- vo, que eu tive a oportunidade de conhecer os atores, me lem- brei que já vivi aquilo ao contrá- rio. Já fui um deles e teve um elenco adulto por trás. Estar aqui hoje, para mim, é um mo- mento muito especial, muito emocionante. Pergunta - E como é voltar à Globo? Frias - Isso também me emo- ciona. Antes de sair, foram 12 anos de TV Globo. Aqui é a mi- nha casa, foi aqui que eu apren- di tudo o que sei de televisão, foi aqui que eu me formei co- mo profissional. Eu fiz oficina de atores, fiz oficina de dire- ção. Aqui eu entendi o que é te- levisão. Ter saído e passeado por quase todas as outras emissoras me dá a certeza e a segurança de que aqui é a mi- nha casa. Pergunta - Você faz aulas de canto... Vai cantar em “Malhação”? Frias - Eu sempre tive ban- da, toco guitarra, mas, aqui, não fui convidado nem para to- car, nem para cantar. Se tiver a oportunidade, vou adorar. I Globo ‘AQUI É MINHA CASA’ Divulgação TV - 18 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 19. Paula Barbosa rouba a cena como Gina na novela “Meu Pedacinho de Chão” Agência Estado Gina, de “Meu Pedacinho de Chão”, é a bola da vez na no- vela das seis da Globo. O sucesso da personagem fez com o autor, Benedito Ruy Barbosa, que é avô de Paula Barbosa, que interpreta aruiva,apostasse maisnagrossei- rona. Gina ganhará mais espaço no folhetim, com um triângulo amoroso entre ela, Ferdinando (Johnny Massaro) e Viramundo (Gabriel Sater). Paula Barbosa confirma que a repercussão da personagem a surpreendeu. Mesmo ficando bem diferente quando tira a ca- racterização de Gina, a atriz conta que está sendo reconheci- da nasruaseo maissurpreenden- te é o carinho das crianças. “Elas adoram a Gina. Gostam do jeito bravo dela”, comenta Paula, que já sabia que faria essa personagem desde 2009, quando sua mãe Edilene Barbosa disse que planejava fazer o remake de “Meu Pedacinho de Chão” e a queria no papel. A família de Paula gosta de trabalhar unida. O irmão dela, Marcos Barbosa; a mãe, Edile- ne; e a tia, Edmara Barbosa; são colaboradores de Benedito. Paula, no entanto, é a única da família que gosta de estar dian- te das câmeras. “Tive bastante tempo para me preparar. Além das histórias em casa, eu comecei a estudar a personagem em no- vembro. A Gina requer mesmo umtempoparaentendê-la.Éopa- pel mais intenso que já fiz. Ela tem uma força fascinante.” Gina requer alguns sacrifícios de Paula. Ela fez uma transfor- mação na cabeleira, colorindo os cabelos castanhos e lisos duas vezes. A atriz também co- locou apliques e parou de se de- pilar, fazer unhas e sobrance- lhas para ficar rústica como o papel requer. “Sou muito fe- minina e já voltei a me depi- lar agora Quando acabar ano- vela, quero tirar o aplique e deixar meu cabelo leve, curti- nho”, confidencia. Questionada se tem algo pa- recido com a Gina, que é muito geniosa, a ruiva conta que era muito moleca e respondona na infância, assim como a persona- gem. No entanto, o comporta- mento da “mulher homem”, co- mo foi apelidada nos bastido- res da trama, está mudando. Ela vive uma metamorfose. “A postura dela mudou, pois está descobrindo a mulher que exis- te dentro de si. A mutação da Gina é de dentro para fora. É al- go muito delicado e que envol- ve um monte de sentimentos. Por isso, acho que, aos poucos, ela vai mudar ainda mais”, diz Paula. Antes de investir na drama- turgia, a paulista estudou direi- to por dois anos. Ela também tentou publicidade, fonoaudio- logia e fez um curso de estética, chegando a ser dona de uma clí- nica. “Fiz teatro a vida inteira. Era uma coisa tão enraizada que nem me dei conta. Precisei passar por isso para entender que as artes não eram um ho- bby”, comenta a atriz, que afir- ma que seu avô sempre lhe apoiou. “No meu primeiro papel, ouvi muita gente falando que estava lá porque era neta do au- tor. Falavam em nepotismo. Mas eu sei o quanto ralei para chegar até aqui”, desabafa. Paula começou na televisão em 2009, quando fez Edith na novela “Paraíso”, de autoria de Benedito Ruy Barbosa. Depois, em 2012, veio o segundo papel em “Amor Eterno Amor”, de Elizabeth Jhin. Os dois traba- lhos foram pequenos, mas a atriz afirma que ambos foram extremamente importantes pa- ra entender como tudo funcio- na numa emissora de TV. “Foi necessário passar pelos papéis menores para poder ganhar a Gina na minha carreira.” Aos 27 anos, ela comemora o bom momento profissional e pessoal. Após o término da tra- ma, a atriz vai se casar com o produtor musical Diego Dália. Os dois estão juntos há três anos. “A gente já mora junto. O casar é mais para comemorar com os amigos”, conta. E será que Gina fica com Ferdinando ou Giramundo? “Ah, não posso falar o que vai acontecer. O que quero é um fi- nal feliz para ela, como numa fábula”, finaliza. I Globo A BOLA DA VEZ NO HORÁRIO DAS SEIS Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 19 - TV
  • 20. Atriz Simone Spoladore estrela série que se passa na década de 1970 Agência Estado Simone Spoladore não quis saber de férias após a novela “Pecado Mortal”, da TV Re- cord. A atriz já está gravando na pele de uma fictícia estrela do cinema nacional: Dora Du- mar. Ela é a protagonista da no- va série que o canal por assina- tura HBO está produzindo em solo brasileiro. “Magnífica 70” ainda não tem previsão de es- treia, mas acaba de começar a ser rodada em estúdios no Rio de Janeiro. O seriado tem como pano de fundo os bastidores da produção cinematográfica na região da Luz, em São Paulo, que ficou co- nhecida nos anos 1970 como Bo- ca do Lixo. “O roteiro é instigan- te, original e o toque dramático da série levará o público aos anos 1970 para vivenciar essa época tãointeressante e relevantepara o cinema brasileiro”, adianta Luis Peraza, vice-presidente executi- vo da HBO. Nos estúdios cariocas, fo- ram reproduzidos prédios his- tóricos da região da Luz, onde se fazia boa parte da produção de cinema no Brasil. Lá, eram executados filmes de diferentes gêneros, principalmente as por- nochanchadas. A história da série gira em torno de Vicente (Marcos Win- ter), um homem de 40 anos con- servador, que trabalha no de- partamento de censura do go- verno. Ao ter de avaliar uma das produções de Dora, ele aca- ba se apaixonando pela estrela que ele tem a obrigação de cen- surar. O censor é casado com a personagem de Maria Luiza Mendonça, Isabel, que é filha do General Souto (Paulo Cesar Pereio). A vida dele vira de cabeça para baixo assim que assiste ao filme “A Devassa da Estudan- te”. Obcecado pela loira, ele vai até a Boca do Lixo atrás de sua musa e se envolve com ela nes- se universo sedutor e caótico. Vicente conhece Dora e Mano- lo (Adriano Garib), que é dono da produtora Magnífica, que dá nome à série. A trama terá boa parte de suas cenas na Censura Federal, na casa de Vicente, na produto- ra Magnífica e no bar Impera- dor. O roteiro vai enveredar pe- lo confronto entre o desejado e o proibido, a vontade e a repres- são,a liberdade e o preconceito. Vicente, Dora e Manolo vive- rão um triângulo amoroso pon- tuado pela obsessão. O seriado terá 13 episódios de uma hora cada um. O elenco da série traz ainda Joana Fomm (Dona Lúcia), Bella Ca- mero (Ângela), Rogério Froes (Seu Lorenço), Stepan Nerces- sian (Larsen), Pierre Baitelli (Dario), e André Frateschi (Flint), entre outros. A direção geral é de Cláudio Torres, que também assina o roteiro com Renato Fagundes e Leandro Assis. As gravações devem ser concluídas em setembro. Esta é a sétima série produ- zida pela HBO no Brasil desde 2004. A execução de “Magnífi- ca 70” está a cargo da Conspira- ção Filmes. I HBO MAGNÍFICA 70 Divulgação TV - 20 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 21. “O trabalho de investigação combina muito com a mulher e com a intuição feminina”Dira Paes, atriz que interpretará a policial Rosa, na novela “O Rebu” (Globo), ao site “Ego” “Democracia é essa liberdade de falar o que bem entende. Você tem que dar voz a quem detesta e de quem discorda” Pedro Bial, jornalista e apresentador do programa “Na Moral” (Globo), ao jornal “O Globo” (RJ) “Não darei entrevistas. Espero que respeitem este meu momento. A estrela lá em casa é o Júlio” Susana Werner, atriz e apresentadora, referindo-se ao marido Julio César, goleiro da seleção brasileira, no Twitter “Pessoas sorrindo surpresas pra mim como se eu fosse uma assombração do bem só porque estou num ônibus” Mariana Xavier, atriz e repórter do “Vídeo Show” (Globo), em seu Facebook “Um dos caras mais generosos que conheci. Valeu Faustão!” Rodrigo Faro, apresentador, sobre o concorrente Fausto Silva, com quem disputa a audiência do domingo, em seu Instagram “Se há algo de bom em ficar doente é a constatação do apreço de muita gente” Marília Pêra, atriz, que volta a gravar a série depois de problemas com sua saúde, ao jornal Extra (RJ) “Não sei se perdoaria uma traição. Nunca passei por isso e espero não passar. Sou a favor da lealdade” Thiago Martins, ator e cantor, ao jornal “O Dia” (RJ) “As pessoas ainda se lembram do Bacana. Hoje estou com 40 anos e barbado. Essa desconstrução é muita boa para mim” Jonas Torres, ator que fez sucesso no seriado “Armação Ilimitada” (Globo), e volta a trabalhar na Globo na novela “Império”, ao site “R7” “Amor nasce com confiança, semelhanças e o dia a dia. O que existe é um encantamento que, com o tempo, torna-se amor” Chandelly Braz, atriz que interpreta a Manu de “Geração Brasil” (Globo), em entrevista ao jornal “O Dia” (RJ) Frases Agência Estado “Aprendi quenão preciso acompanhar anovelaque fazemda minha vida” CauãReymond, ator, àrevista “Época” DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 21 - TV
  • 22. MEU PEDACINHO DE CHÃO - 18H15 Segunda-feira - Juliana e Nando conversam sobre Bia. Alice e Vi- tor enfrentam bandidos na comu- nidade e ela é atingida de ras- pão. Juliana pergunta a Nando por que ele se envolveu com Go- rete. Ivan diz a Cadu que está fe- liz ao vê-lo namorando Verônica. Nando pede perdão a Juliana. Miss Lauren é atropelada. Laer- te é sarcástico com Verônica e Cadu, que responde à altura. Sil- via e Felipe se beijam. Marina se irrita quando Laerte exige que ela retire sua foto com Luiza da exposição. Vitor e Alice ficam jun- tos. Laerte tem mais um acesso de ciúme de Luiza. Juliana conta para a família que Nando pode ser o pai de Bia. Terça-feira - Juliana briga com Nando diante da família. Lívia vê Shirley e Laerte se beijando. Feli- pe anuncia que Miss Lauren não voltará a andar. Helena diz a Vir- gílio que vai ao casamento de Luiza. Juliana proíbe Jairo de en- trar no prédio. Alice leva Vitor pa- ra conhecer Helena e Virgílio. Laerte demonstra impaciência com Selma, deixando-a magoa- da. Rafaela conta para Shirley que está grávida. Alice pede que Luiza tenha cuidado com Laerte. Selma fica indignada ao saber que Chica está pensando em ir para Miami Cadu, Verônica, Ivan, Marina e Clara jantam jun- tos. Virgílio vê o colar da fênix com Helena. Quarta-feira - Helena e Virgílio discutem. Felipe vai para Goiâ- nia e fica feliz ao ver Silvia no mesmo avião que ele. Miss Lau- ren não acredita no diagnóstico de Felipe e exige ver outro médi- co. Rafaela e Selma discutem por bobagem e Shirley fica impa- ciente com as duas. Luiza é fria com Laerte, que percebe e fica ir- ritado. Juliana pensa em fazer um exame de DNA para saber se Nando é mesmo pai de Bia. Ivan fica feliz ao ver os pais descon- traídos. Vitor e Alice namoram. Heloísa diz a André que podem entrar em acordo para que ela conte a verdade sobre sua mãe biológica. Quinta-feira - Os idosos da casa de repouso se mostram solidá- rios a Miss Lauren, que se revol- ta com sua nova condição de ca- deirante. Vanessa se anima ao ver que as finanças do estúdio estão melhorando. Branca insis- te para que Gabriel tente con- quistar Gisele. Cadu resolve con- tinuar morando no apartamento de Verônica, pelo menos por en- quanto. Duda e Sandra assu- mem o namoro. Livia decide que não quer mais ser parceira musi- cal de Laerte. Shirley diz a Selma que Laerte e Luiza não serão feli- zes no casamento. Sexta-feira - Nando desabafa com Cadu e Virgílio sobre seu en- volvimento com Gorete. Jairo pensa em uma maneira de con- seguir falar com Juliana sem ser perturbado pela família dela. Chi- ca conversa com Helena sobre a possibilidade de ir para Miami com Ricardo. Marina e Clara fa- zem planos para o futuro. Silvia decide dar uma chance a Felipe. Virgílio pede que Helena desista de uma vez por todas do passa- do. André diz a Dulce que está ca- da vez mais apaixonado por Bár- bara. Sábado - Verônica elogia o empe- nho de Ivan ao piano. Selma acha que Laerte pode estar de- senvolvendo a mesma doença que ela tem. Guiomar tenta fazer Juliana desistir de confrontar Nando e Jairo. Neidinha diz a Theo que está feliz por Alice ter conhecido Vitor. André diz a Bár- bara que não sabe se deve con- fiar em Heloísa. Luiza pensa em seu casamento com Laerte e se lembra dos conselhos de Virgílio e Helena. GERAÇÃO BRASIL - 19H30 Segunda-feira - Jonas se preocu- pa com a decisão de Pamela so- bre as ações da Marra Brasil. Ja- naína beija Igor. Gláucia pensa em como tirar as ações da Marra Brasil de Danusa. Cidão e seus capangas prendem Brian. Sílvio in- forma Barata de que seu irmão quer fazer uma parceria com ele. Verônica pede para Barata não co- locar Vicente como seu herdeiro. Edmilson avisa que Brian foi se- questrado, e Dorothy desmaia. Pa- mela pede para Herval salvar Brian. Cidão exige que Brian repro- grame seu cérebro. Danusa en- contra Matias na Marra Brasil. Brian hipnotiza Cidão. Dorothy en- frenta os capangas de Cidão. Terça-feira - Os capangas de Cidão riem de Dorothy, mas são derrubados por ela Cidão liberta Brian, e Herval o leva para casa. Ernesto decide criar um blog. Her- val foge do encontro com Jonas. Danilo encontra um documento perdido de Jonas, e Murphy se irri- ta. Elias não deixa Ernesto contar para Barata sobre o vídeo que fez contra Jonas. Shin encontra Lara vestido como adolescente. Jojô entrevista Cidão. Um drone filma uma discussão entre Jonas e Pa- mela. Débora convida Verônica pa- ra fazer a biografia não-autorizada de Jonas. Quarta-feira - Pamela tenta con- vencer Jonas de que não conhece Herval. Brian avisa que a reprogramação que fez em Cidão é momentânea. Verônica não aceita o convite para escrever a biografia de Jonas Jonas e Pame- la se reconciliam. Edmilson acer- ta uma pedra no drone. Moreira e Jojô temem a reação de Pamela ao ver a matéria com Cidão. Bara- ta convida Ernesto para ser seu gerente de vendas Dorothy rece- be flores, e Brian fica enciumado. Pamela promove Jojô, que indica Verônica para ficar em seu lugar. Edmilson entrega o drone para Jo- nas. Quinta-feira - Verônica se anima com o convite para trabalhar na Parker TV. Moreira convida Doro- thy para sair. Tomás descobre que Shin é seu tio. Sílvio mostra para Barata o vídeo de Ernesto cri- ticando Jonas. Jonas se sensibili- za ao saber que Pamela quer con- tratar Verônica. Davi e Manuela veem Jonas e Brian entrarem em uma sala secreta. Barata desiste de contratar Ernesto e exige que ele grave um vídeo se desculpan- do com Jonas. Verônica pede pa- ra se encontrar com Jonas. Cidão obriga Vander a mostrá-lo compu- tadores da Plugar. Brian procura Verônica. Sexta-feira - Verônica percebe a intenção de Brian e o expulsa de sua casa. Matias avisa a Davi que vai trabalhar com Bóris. Cidão e Vander inventam um perfil no site de relacionamentos. Verônica mu- da de ideia e aceita o convite de Débora para escrever a biografia de Jonas. Começam as apresenta- ções do Marra Ideias. Gláucia con- versa com Vander pelo site de re- lacionamentos. Davi e Manuela apresentam o Júnior para Jonas. Jonas decide financiar o aplicati- vo de Matias e Bóris, e rejeita o projeto de Davi e Manuela. Sábado - Dante decide fazer uma festa para Matias. Ernesto fica im- pressionado com a história de Ba- rata. Alice chega à festa, e Matias despreza Danusa. Manuela avisa a Davi que fará uma surpresa pa- ra comemorar seu aniversário de namoro. Sílvio expulsa Lara de sua casa. Manuela discute com Igor por causa de Janaína. Jonas e Brian testam um novo aplicativo para o Marratablet. Bóris afirma a Ludmila que destruirá a parceria entre Davi e Jonas. Sem saber, Matias espalha um vírus na rede dos computadores da Marra, e Jo- nas o demite na frente de Davi. Segunda-feira - O prefeito das An- tas pergunta para Giácomo em quem ele votará nas próximas eleições, mas o comerciante pre- fere não revelar sua opção. Rena- to diz para Milita que Giácomo per- mitiu que eles namorassem. O prefeito das Antas e Epaminon- das selam um acordo para que não haja insultos durante suas campanhas. Milita aceita traba- lhar com Renato no posto de saú- de. Gina entrega para Zelão uma carta escrita por Juliana. Terça-feira - Pedro combina com Tê uma forma de aproximar Gina de Viramundo. Ferdinando acon- selha Zelão a esquecer Juliana. Tuim comenta com Pituca que es- tá preocupado com a possibilida- de de Epaminondas expulsá-lo de casa com sua mãe. Epaminondas afirma para Catarina que, se Julia- na não casar com Zelão, correrá risco. Quarta-feira - Tuim pede a Epami- nondas que o contrate como em- pregado da fazenda com medo de o coronel expulsar sua família da casa onde moram. Pedro alerta Ju- liana para o perigo que ela corre com a reação de Zelão, caso ela desista de namorá-lo. Catarina re- comenda a Juliana que ela deixe a cidade e volte para casa. Julia- na afirma para Catarina que não acredita que Zelão lhe faça mal. Quinta-feira - Ferdinando afirma que tem medo do que possa acon- tecer com Juliana. Gina decide acompanhar Juliana armada, pa- ra proteger a amiga. Juliana não aceita a demissão forçada que o prefeito das Antas tenta lhe im- por, como forma de mantê-la afas- tada de Zelão. Juliana conversa com Zelão que promete à profes- sora que irá esquecê-la e decide deixá-la em paz. Epaminondas diz a Catarina que não aceita que Fer- dinando se relacione com Gina. Sexta-feira - Zelão diz para Izidoro que não vai mais procurar Juliana. Ferdinando se preocupa com a for- ma com que Epaminondas pensa em conduzir sua campanha. Vira- mundo diz a Pedro que está com vontade de voltar para sua casa. Epaminondas avisa a Padre San- to que precisará de sua ajuda na campanha. Giácomo pede descul- pas a Viramundo pelo modo como o tratou durante a estadia em sua casa. Catarina sugere a Ferdinan- do que beije Gina à força para con- quistar seu amor. Sábado - Ferdinando pede permis- são a Pedro para namorar Gina. Pi- tuca comenta com Serelepe que Catarina continua com a ideia de adotá-lo. Serelepe diz a Pituca que precisará deixar a Vila. Pedro avisa a Gina que Viramundo está na casa de Giácomo e voltou a na- morar Milita. Resumo das novelas GLOBO EM FAMÍLIA - 21H00 TV - 22 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 23. Segunda-feira - O diretor escolhe Beto e Clarita como o príncipe e a princesa. Tobias é o rei, pai da princesa. Érica, a rainha má. Teca está preocupada com o sumiço de sua pomba. Maria e a Boneca Laura se arrependem de ter solta- do a ave. Os meninos tentam evi- tar que as garotas descubram a casa da árvore. Maria dia a Teca que encontrou Kiki, sua pomba. Eduarda encontra Paçoca venden- do o vaso que roubou na casa de Shirley na rua. O menino foge e o vaso se quebra ao cair no chão. Os chiquititos comemoram que a casa da árvore esta pronta. Car- mem ordena que Teca use unifor- me igual aos demais. A megera le- va presentes para o orfanato com o intuito de parecer bondosa para ser capa de uma revista. Terça-feira - Tati, Ana, Samuca e Thiago entram na diretoria após verem os presentes pela janela. Carol chega ao orfanatoe estra- nha os presentes. Chico vê que as crianças pegaram os brinque- dos e reclama, pois estavam na sala da diretoria trancados. Carol pede para todos ajudarem a em- brulhar os presentes novamente para evitar broncas de Carmen. JP avisa Linda a sua mãe que está namorando Mili. Linda diz para Mi- li que não aprova o namoro. Car- men consegue fazer as fotos que tanto queria. Matilde, que finge ser Ernestina, não aguenta mais se passar por boa. Mili fica triste com as coisas que escutou da mãe de JP. Quarta-feira - Carol inventa um quiz para tenta integrar Teca com as demais chiquititas e fazer com que ela se alimente direito. Vivi fi- ca empolgada com o cartão de uma agência de modelos que ga- nhou do fotógrafo da revista. Cris acompanha Vivi até a agência de modelo. A responsável diz que ela deve ir acompanhada de um adulto. JP convida Mili para jan- tar com ele e seus pais. Carmen vai ao orfanato e manda reco- lher todos os brinquedos. Os me- ninos inauguram a casa da árvo- re entre eles. Junior discute com Carmen e leva os presentes de volta. Começam as gravações e Clarita e Beto fazem uma cena em que os personagens deles se apaixonam. Mili vai ao jantar com JP e a família dele. Quinta-feira - Linda tenta cons- tranger Mili ao pedir pratos requin- tados, mas a menina mostra que sabe como comer. Junior janta no orfanato com as crianças e Carol. Fernando chega e se junta a eles. Linda faz questão de tocar na his- tória da Açucena, o que magoa Mi- li. A foto de Carmen vira “meme” na internet, com diversas monta- gens engraçadas. Vivi dorme e so- nha que é modelo. Bruno volta e Dani fica feliz ao ver o pai. Vivi compra tintura de cabelo por achar que a agência de modelos vai aceitá-la se ficar loura. As chi- quititas descobrem a casa na ár- vore. Os meninos proíbem a entra- da de meninas lá. Matilde, que fin- ge ser Ernestina, tenta aparentar interesse em Chico visando a pos- sível herança que Teca, afilhada dele, irá receber. Sexta-feira - Tati vê que a irmã es- tá quase pintando o cabelo e pe- de a ajuda de Carol. Vivi pinta o ca- belo e tenta esconder o visual com um lenço. Bia e Maria ensi- nam Neco a usar o computador. Vivi vai até a agência e descobre que eles não agenciam garotas com cabelos pintados. Chico con- vida Ernestina, que na verdade é Matilde, para um encontro. Shir- ley é chamada para cuidar do ca- belo de Vivi e conta para as chiqui- titas que está interessada num homem da comunidade, Cícero. Vivi diz que esse é o nome do pai dela. JP discute com a mãe. Dani achaque Carol dá mais atenção para todos do que para ela. Matil- de leva Chico até um boteco e as- susta o cozinheiro, que havia pla- nejado algo mais romântico. Segunda-feira - Zé Ferrador avisa a Rafael que Felipe está morto. Lu- ciene conta para Edu que não vai mais matar Vitória. Bernardo fica em choque ao saber que Felipe foi assassinado, assim como Lu- ciene. Edu acusa Gregório de ter matado Felipe. Paulo Henrique, Tadeu e Caíque descobrem que perderam todo o dinheiro em ações. Matilde grava um depoi- mento com o porteiro do prédio para seu blog. Priscila promete se vingar e destruir Laíza aos pou- cos. Alex sugere que Paulo Henri- que, Tadeu e Caíque comprem um cavalo de corrida. Diana e Mossoró consolam Bernardo. Cici- nho não concorda com os conse- lhos dados por Ednaldo. Edu che- ga em casa bêbado e pede que Gabi o perdoe. Renata chama Edu de covarde e critica a postura de- le como pai. Artur diz a Bernardo que Gregório é o assassino de Fe- lipe. Terça-feira - Fernando liga para Ar- tur e diz que Clarice está fazendo greve de fome. Renata se lembra de quando Edu pediu sua mão em casamento. Tadeu, Caíque e Pau- lo Henrique decidem investir no cavalo que Alex sugeriu. Virgulino ajuda Bruno a escrever uma carta de amor para Anastácia. Yone e Dante ficam arrasados com a deci- são de Priscila de colocar Paulão para administrar as contas da es- cola. Luciene conta para Diana que Gregório pediu a ela para ma- tar Vitória. Diana não acredita. Zi- ggy sugere à Luciene que ela de- nuncie Gregório à polícia. Edu acorda depois da bebedeira e se depara com suas malas feitas por Renata. Luciene vai até a delega- cia e acusa Gregório de ter mata- do Felipe. Quarta-feira - Ramiro aceita ouvir um depoimento oficial de Lucie- ne. Ramiro avisa que vai investi- gar o envolvimento de Artur e Gre- gório na morte de Felipe. Priscila cobra de Guilherme mais informa- ções sobre as rotinas do bar de Laíza. Rosa não aceita adiar o ca- samento a pedido de Paulo Henri- que. Sem imaginar que é para ela, Anastácia encontra uma car- ta e deixa no quarto de Rosa. Ro- sa mostra a carta que encontrou para Dante achando que é de Bru- no para ela. Diana, Lernardo, Gre- gório e Rafael vão ao velório de Fe- lipe. Bernardo agradece a presen- ça de todos na despedida de Feli- pe. Montando Vitória, Diana lança as cinzas de Felipe pela pista do haras e deixa Bernardo comovido. Tenso, Javier avisa a Artur que Cla- rice foi sequestrada, deixando ele em choque. Quinta-feira - Gregório diz que vai procurar Clarice para recuperar a parte dela no haras. Artur descon- fia que Javier e Fernando estejam envolvidos no sumiço de Clarice. Artur, então, imagina que Gregó- rio possa ter planejado o seques- tro de sua mãe. Jorge tenta asse- diar Renata. Rafael convida Diana para viajar e distrair a cabeça. Quim encontra Priscila, Paulão, Enzo e Bárbara no bar e revela que enganou Edu com a história da faculdade. Priscila o convida para trabalhar na escola. Dante briga com Bruno e causa um mal entendido. Anastácia reclama do comportamento esquisito de Bru- no. Yone não concorda com a con- tratação de Quim. Edu vai até o bar Dois a Dois para curar a triste- za bebendo e Virgulino resolve aju- dar o veterinário. Clarice, dopada, vê Iago. Sexta-feira - Iago assume que se- questrou Clarice para dar fim ao sofrimento dela, causado por Ar- tur. Iago explica a Clarice que tra- balha como treinador no haras usando seu apelido, Ziggy, e não é reconhecido por ninguém. Bru- no fala para Virgulino e Paulo Hen- rique que Anastácia e Dante es- tão apaixonados. Virgulino avisa que a carta escrita por Bruno era pa- ra Anastácia e os dois se beijam. Priscila desiste de colocar Quim na escola, mas dizque vai chamá-lo pa- ra o grupo. Artur fica incomodado ao verRafaeleDianasepreparando pa- ra viajar juntos. Priscila comunica que vai dar aula de história e que Paulão será diretor adjunto com Yo- ne aos professores e alunos. Prisci- la oferece a Virgulino um tratamento paracuraraafetação.Ziggypedepa- rafalar com Arturem particular e Jor- ge sai irritado. Resumo das novelas CHIQUITITAS - 20H30 VITÓRIA - 21H30 GLOBO SBT DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 23 - TV
  • 24. Expansão de área de Harry Potter abre-se este mês em Orlando (EUA), com detalhes do universo bruxo e montanha-russa combinada a simulador Agência O Globo O Universal Studios Florida, vizinho do Islan- ds of Adventure, inaugura no próximo dia 8 de ju- lho o Beco Diagonal, o mundo de Harry Potter. O universo mágico criado por J.K. Rowling e transposto para os filmes agora integra parque te- mático. Esse item liderava a lista de pedidos feitos a Universal Orlando Resort desde que a empresa abriu ao público, em 2010, a área temática The Wi- zarding World of Harry Potter - Hogsmeade, den- tro do parque Islands of Adventure. Turismo NOVO CAPÍTULO MÁGICO TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 25. AgênciaOGlobo Na entrada, duendes animatrônicos trabalham nos balcões DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 25 - TURISMO
  • 26. Para entrar no beco, é preciso buscar um curto labirinto de tijolos atrás da estação Leicester Square. O dragão ucraniano dá as boas-vindas Agência O Globo De dentro do parque, só ve- mos a Londres dos trouxas, re- presentada pela estação de trem icônica King’s Cross. Destaca-se na paisagem co- nhecida, um double-decker púrpuro que, na verdade, tem três andares. No cantinho, a rua Grim- mauld Place parece insuspei- ta a quem desconhece a série. Aguarde uns minutos em frente aos prédios para ver um bicho feioso espiando pe- la cortina do número 12: é Monstro, o elfo doméstico da família Black. Para entrar no Beco Diago- nal, é preciso buscar um curto labirinto de tijolos atrás da esta- ção Leicester Square. O dragão ucraniano barriga-de-ferro sen- tado no topo do banco Gringo- tes dá as boas-vindas a sua ma- neira. Ruge e cospe fogo. Depois do susto, impressio- nam a minúcia de detalhes e as numerosas referências aos li- vros e filmes - dos livros de Gil- deroy Lockhart na vitrine da Floreios & Borrões à vassoura Firebolt na Artigos de Qualida- de para Quadribol. A atração Harry Potter e a Fuga de Gringotes (Harry Potter and the escape from Gringotts) mistura monta- nha-russa e simulador, com tecnologias das mais avança- das, para recontar um dos úl- timos capítulos da saga. Os atores James e Oliver Phelps, os gêmeos Fred e Jorge Weasley, e Robbie Coltrane, o guarda-caça Rúbeo Hagrid, vol- taram aos seus personagens pa- ra gravar sequências da jornada entre Hogsmeade e o Beco Dia- gonal a bordo do Expresso de Hogwarts, outro ponto alto da nova área. Estados Unidos O FANTÁSTICO BECO DIAGONAL James e Oliver Phelps e Bonnie Wright vão conhecer os gringotes Na sorveteria, os sabores preferidos de Harry Potter TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 27. Em Londres, a estação King’s Cross tem um carri- nho de malas colado a um mu- ro sob a placa Plataforma 9 1/2 (em inglês, 9 3/4) para repre- sentar a chegada dos bruxos através da parede. Virou pon- to turístico. Na King’s Cross de Orlan- do, cores, sons e aparência si- mulam a estação trouxa (quem não é bruxo, é chama- do ‘trouxa’). Mas na hora de cruzar a parede, um truque de espelhos faz com que as pes- soas atrás vejam as pessoas à frente desaparecendo entre as plataformas 9 e 10. O trem vermelho do Ex- presso de Hogwarts, que liga Londres à escola bruxa na Es- cócia, é idêntico ao usado nos filmes. Em Orlando, são três vagões com várias cabines pa- ra oito pessoas. Quando o trem começa a andar, vemos na janela uma coruja branca (seria Edwiges, de Harry?). A iluminação re- duzida valoriza as imagens e a superfície côncava das janelas dá profundidade às cenas. Notam-se então nuvens ne- gras tomando a paisagem e de- mentadores invadem o trem já fora da cidade. Ao final de quatro minutos de viagem, Hagrid recebe todos na vila de Hogsmeade - e no parque Is- lands of Adventure, onde está a primeira área dedicada a Harry Potter no Universal. A estação de Hogsmeade é uma das novidades do espaço aberto em 2010. Para embar- car no trem nos dois parques, é preciso ingressos para am- bos no mesmo dia. O retorno no Expresso de Hogwarts tem menos amea- ças. Passa-se por um trecho da Floresta Proibida, para obser- var os centauros. Depois, os gêmeos Fred e Jorge Weasley surgem voando nas vassouras e explodindo fogos. Dentro do Beco Diagonal, vendedores fantasiados tro- cam ideias sobre feitiços e en- sinam a fazê-los. Agora as vari- nhas são mais do que objetos decorativos: versões interati- vas saem a US$ 45. As varinhas funcionam so- bre medalhões dourados no chão do Beco Diagonal e em Hogsmeade, que ilustram o movimento a ser feito com a mão e o feitiço a ser verbali- zado. Fazendo tudo certo - da pontaria da varinha ao movi- mento do punho - veem-se objetos flutuar, consertar a si mesmos etc. Como na fic- ção, às vezes somos Rony Weasley, errando os feitiços seguidas vezes. Na prática, isso ocorre quando o sensor oculto não lê nossos movimentos. São 14 medalhões no Beco Diagonal e nove em Hogsmeade, sem contar os escondidos. Na vitrine esquerda da pa- pelaria Escribbulus, “Wingar- dium Leviosa” ergue uma ca- neta de pena. Na da direita, teste a varinha para descobrir. As lojas do Beco Diagonal são mais amplas e numerosas do que em Hogsmeade. Na en- trada, temos a Gemialidades Weasley, conjugada com Arti- gos de Qualidade para Quadri- bol e o Globos Mundi, um es- túdio para clicar fotomonta- gens mágicas. Concorrem no quesito varinhas Gregorovic- th e Olivaras. Madame Malkin traz os robes das casas de Hogwarts e se acopla a um corujal. Já no Beco do Horizonte, perpendicular ao Diagonal, te- mos a Animais Mágicos, com versões em pelúcia de Edwi- ges, Bichento, Canino, Bicuço e minipufes (os bichinhos ro- sas); logo na saída de Gringo- tes, damos com a Wiseacre’s Wizarding Equipment, deco- rada com telescópios e bolas de cristal. (AG) Querendo se refrescar do calor da Flórida, busque a sorveteria de Florean Fortescue. Há vários sa- bores, mas o mais popular deve ser o de cerveja amanteigada, mais cremoso do que a bebida. Dá para tirar a prova dos nove no barvizinho,AFontedaSorte,queven- de não só cerveja amanteigada como duas cervejas exclusivas, a lager Wi- zard’s Brew e a escura Dragon Scale. Vale recorrer ao Eternelle’s Elixir, no Mercado Carkitt, que vende quatro tipos de elixir para adicionar à água de Gilly. Traduzindo para os trouxas: com- pram-se ampolas com sabores concen- trados para diluí-los em água. Fãs da comida inglesa devem co- nhecer o Caldeirão Furado, com fish & chips e ensopado com molho de Guinness no menu. Em Orlando, o Beco Diagonal se expandiu para as áreas do Mer- cado Carkitt e do Beco do Hori- zonte. Outro endereço, cenário de episódios-chave na ficção, ga- nhou vida: a Travessa do Tranco. Para manter o ar sombrio, os cria- dores fizeram-na coberta e climatiza- da. A Borgins & Burkes vende tudo o que os Comensais da Morte podem querer - principalmente, caveiras. Para aliviar o lado negro, o lu- gar tem um dos feitiços mais en- graçados da área: com a varinha em punho, fazemos dançar um es- queleto gigante na vitrine. (AG) O Beco Diagonal com Gringotes e o dragão ucraniano ao fundo No correio-corujal, asaves de brinquedo mexemolhos e acabeça Fotos: Agência O Globo Comilanças bruxas Feitiços, compras e varinhas mágicas DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 / 27 - TURISMO
  • 28. A sensação é de descarrilamento na montanha-russa, quando se é atacado pelas criaturas lá embaixo, brrrrr... Agência O Globo Desde a entrada no Beco Diagonal, o banco Gringotes se impõe com suas paredes tortas de 18 metros de altura e o dra- gão ferido no topo. Não há dúvidas de que a maior atração da nova área está ali dentro. Harry Potter e a Fu- ga de Gringotes (Harry Potter and the Escape from Gringot- ts) adapta aos parques um episó- dio do último livro e filme em que Harry, Rony e Hermione invadem os cofres do banco pa- ra roubar o horcrux. É difícil não compará-la a Harry Potter e a Jornada Proi- bida (Harry Potter and the For- bidden Journey), principal atra- ção da vila de Hogsmeade, den- tro de Hogwarts. Por mais que a Jornada Proi- bida pareça atual e use tecnolo- gia de ponta, a Fuga de Gringo- tes supera a atração anterior com imagens de alta qualidade (em 3D e 4K) e um sistema hí- brido que combina montanha- russa com tecnologia de movi- mentação fluida dos carrinhos usada nas atrações de Transfor- mers, no Universal Studios, e Homem-Aranha, no Islands of Adventure. A ideia foi inventar algo pa- ra Fuga de Gringotes: emo- ção e aceleração de uma mon- tanha-russa, quando os perso- nagens estão descendo nos trilhos do carrinho até os co- fres subterrâneos. Mas também a sensação é de descarrilamento, quando se é atacado pelas criaturas lá em- baixo. A atração começa nos tri- lhos, passa por duas transições e volta ao trilho. Antes de ficar cara a cara com Belatriz Lestrange e Você- Sabe-Quem, os visitantes de- vem enfrentar filas longas. Mas não faltam atrações na espera. Até chegar à fila em si, per- corre-se o hall central do ban- co. Um lustre gigantesco ilumi- na o trabalho dos duendes - animatrônicos, os robôs carim- bam papéis, contam moedas e até encaram os visitantes. Em seguida, passa-se pela segurança do banco: pode-se ti- rar uma foto que depois é com- prada em forma de crachá de Gringotes. O trecho de fila passa pelas portas de escritórios e estantes cobertas de livros, edições do “Profeta Diário” e retratos dos duendes mais proeminentes. Estados Unidos Encontro com os vilões Estátua dourada de duende na lateral de Gringotes; cenário interno ganha ares aterrorizantes de masmorra TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 6 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO