1. O documento discute a iniciação esportiva de crianças e adolescentes, com ênfase nos estágios de desenvolvimento e aprendizagem.
2. São propostas várias fases para a iniciação esportiva, desde atividades lúdicas até a especialização técnica, considerando a maturação física e cognitiva.
3. A abordagem de ensino deve integrar o desenvolvimento de capacidades técnicas e táticas, cooperação, tomada de decisão e consciência do jogo.
1. 14/07/2011
Inicio
antecipado
Prof. Dr Luis Mascarenhas
Larga
Melhores os discussão Parada
resultados na precoce
literatura
Educação
física
O pressuposto de quanto mais cedo melhor o
rendimento começou a ser contestado a
partir da introdução do conceito de
Taxonomia do desenvolvimento motor
proposto por Gallahue (1982).
Este conceito preconiza que tanto a
maturação como o ambiente são
indispensáveis na aprendizagem e no
desenvolvimento de novas habilidades.
Os padrões de movimento fundamentais Fase de
propulsão
são:
1. Atividades locomotoras (correr e pular),
d d l l Fase aérea
2. Manipulativas (arremessar e apanhar),
Fase
aterrissagem
3. Estabilizadoras (equilíbrio com ou sem
deslocamento).
Gallahue e Osmum (1995)
1
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Para Pinni e Carazzatto a iniciação esportiva da 2. Especializada – 12 aos 14 anos
criança deve obedecer a duas fases distintas:
1. Geral – 2 aos 12 anos
• O adolescente é orientado para a
Objetivo maior é :
Objeti o maior é especialização esportiva.
l
• Formação e a preparação do organismo a
esforços posteriores, • Técnica e tático especifico da modalidade
• Desenvolvimento das qualidades físicas básicas escolhida.
• Contato com os fundamentos das diversas
modalidades.
• Não deve haver uma preocupação centralizada
na competição esportiva.
Almeida (2005) defende que a iniciação 1. Chamado de iniciação desportiva
propriamente dita, ocorre entre 8 e 9 anos.
esportiva deve ser dividida em 3 estágios.
Objetivo do treinamento é a aquisição de
1. Iniciação esportiva; habilidades motoras e destrezas específicas e
habilidades motoras e destre as específicas e
globais, realizadas através de formas básicas de
movimentos e de jogos pré‐desportivos.
2. Fase de aperfeiçoamento desportivo
A criança encontra‐se apta para a aprendizagem
inicial dos esportes, contudo, ainda não está apta
3. Introdução ao treinamento para o esporte coletivo de competição.
2. Fase do aperfeiçoamento desportivo dos 10 e O objetivo dessa etapa é introduzir os
11 anos de idade,
elementos técnicos fundamentais, táticas
A criança já experimenta e participa gerais e regras através de jogos educativos e
plenamente de ações baseadas na cooperação contestes e atividades esportivas com regras.
d d
e colaboração.
O jogo assume um aspecto sócio‐desportivo, Essa é considerada uma excelente faixa etária
em que seus participantes interagem para o aprendizado dos esportes coletivos.
desempenhando um papel definido a ser
cumprido.
3
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3. Introdução ao treinamento, entre 12 e 13 Visar ao aperfeiçoamento:
1. qualidades físicas,
anos alcança um significativo 2. técnicas individuais,
desenvolvimento da sua capacidade 3. táticas (individuais e coletivas) dos diversos
intelectual e física.
l l fí desportos,
desportos
4. preparação física e de práticas esportivas
(jogos).
Objetivo dessa fase é o aperfeiçoamento das
técnicas individuais, dos sistemas táticos, A ação do professor é oferece oportunidade
para o desenvolvimento corporal e para a
além da aquisição das qualidades físicas melhoria do desempenho individual dos
necessárias para a prática do desporto. alunos.
Habilidades básicas e
Fases da iniciação desportiva
Formação esportivas
1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase
Universalidade esportiva,
ld d Equilíbrio, coordenação,
Equilíbrio coordenação Tática, percepção,
Tática percepção Técnica a serviço da
Capacidades
Transição orientação e direção.
com implementos
(aspectos motores)
antecipação tática (lapidação –
biomecânica)
Regras modificadas: Dificuldades Normal: comparar
Jogo dificuldades motoras perceptivas: dificuldades eficiência com gesto
de adaptação do gesto à mais efetivo
Alto rendimento, regra
Decisão readaptação, saúde.
Idade
Até 12 anos 12 a 15 anos 15 a 17 anos
Até 5ª série fundamental 6ª, 7ª e 8ª fundamental Ensino médio
GRECCO, 2005 (De Bortoli, 2002)
Apresentam 2 grandes grupos: São 3 os princípios operacionais de ataque:
1. Um para o ataque, 1. Conservação individual e coletiva da bola.
2. Progressão da equipe e da bola em direção
ao alvo.
2. Outro para a defesa.
3. Finalização da jogada objetivando o ponto.
Bayer (1994)
4
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São 3 os princípios operacionais de defesa: Garganta (1998) destaca que a técnica “modo
de fazer” e a tática “razão de fazer” não existem
1. Recuperação da bola. uma sem a outra em uma visão global de jogo.
2. Impedir o avanço da equipe adversária. A concepção de prática esportiva implica em
possuir pleno domínio da dimensão gestual e
não apenas das técnicas da modalidade.
3. Proteção do alvo visando impedir a
finalização.
Bayer (1994)
Duas competências básicas para o ensino‐
aprendizado e prática do esportes coletivos: Inteligência
Cooperação
1. Inteligência ‐ capacidade de adaptar se a
capacidade de adaptar‐se a
Aplicação
situações dinâmicas que acontecem durante o técnica
jogo a fim de resolver os constantes problemas.
2. Cooperação – devido a necessidade de
combinar ações com os objetivos do grupo.
JOGAR BEM
Garganta (1998) Garganta (1998)
Capacidade
Jogo
Formar alunos ou jogadores:
1. Inteligentes,
Apreciação
Desempenho
2. Cooperativos, do jogo
3. Autônomos – com condição de participação
ô d d Aluno /
em qualquer modalidade esportiva ao longo jogador
da vida (lazer).
Execução Consciência
4. Participação integrativa – habilidosos e motora tática
menos habilidosos se sentirão parte
integrante da equipe. Tomada de
decisão
Daolio, (2002) BUNKER e THORPE (1982)
5
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A abordagem de ensino‐aprendizagem dos
jogos esportivos coletivos deverá ser a partir de
uma inter‐relação das ações técnicas e das ações
táticas “Capacidade de Jogo”.
Capacidade Afetiva
SAAD, 2006
Jogos reduzidos Jogos
Jogos lúdicos
adaptados esportivos
Capacida
• Motor •Princípios •Técnicas
Nível I
ade de Jogo
Nível II •operacionais
Nível III •esportivas
• Cognitivo
Situações problemas de jogo
Participação A definição de insanidade é fazer a mesma
Competição coisa várias e várias vezes esperando
Técnicos resultados diferentes.
Federações
d “Albert Einstein”
lb
Pais
Aprendizagem
Facilidades e equipamento
Balyi, 2008
6
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Processo complexo que envolve:
“ O treinamento físico adequado deve começar
1. Participação esportiva, educação. na infância para que o atleta possa,
2. Saúde, relações pessoais.
úd l progressiva e sistematicamente,
e sistematicamente
3. Facilidades esportivas. desenvolver o seu corpo e a mente para
4. Fundo monetários. alcançar a excelência a longo prazo e não a
5. Orientação para o alto nível. curto prazo”
Bompa, T. O., 2002
Dividi‐se dentro de duas correntes de
1. Desenvolvimento inicial pensamento.
2. Desenvolvimento especializado
3. Individualidade Biológica 1. Desenvolvimento Precoce
l
4. Distribuição da carga de treinamento
5. Duração e Freqüência das sessões de 2. Desenvolvimento Multilateral
treinamento
Enfatizam:
Linhas de trabalho adota por alguns
técnicos e fisiologistas (Norte‐ 1. O treinamento do sistema
americanos).
energético dominante em
Apoiado em pesquisas que determinados esportes.
demonstram que a especificidade do
treinamento resulta em uma
adaptação mais rápida, levando a 2. Especificidade das habilidades
incrementos no desempenho. motoras.
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Planejamento de curto prazo.
Desenvolvimento multilateral – parte do ponto
Resultados imediatos. que é importante as crianças desenvolvam
várias habilidade fundamentais.
várias habilidade fundamentais
Habilidades estas que as ajudarão a se tornar
bons atletas em geral, antes de começarem a
treinar um determinado esporte.
Habilidades Fundamentais Fase de propulsão
Correr
Saltar
l Fase aérea
Arremessar
Apanhar a bola
Dar cambalhotas Fase aterrissagem
Equilibrar‐se
Gallahue e Osmum (1995)
Diversidade nas habilidades X probabilidade de
ser bem sucedido em vários esportes (Leste‐
europeu).
Orientação e Oportunidade.
Planejamento de longo prazo.
Resultará em um desenvolvimento mais bem‐
sucedidos nos estágios posteriores de
desenvolvimento.
8
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>24
Idade
22 Alto
Rendimento
20
18 Treinamento
16 Especializado
14
12 Desenvolvimento Multilateral
10
6
Busca aumento na participação e em excelência.
Primeiro pais com políticas publicas esportivas,
voltado ao desenvolvimento de todas as
modalidades esportivas.
Governo responsável pelas competições região,
estado, nacional e internacional.
Providência direcionamento aos professores.
Especialização Precoce Programa Multilateral
Rápida melhora no desempenho. Melhora mais lenta no desempenho.
Melhor d
M lh desempenho obtido aos 15-
h b id 15 Melhor d
M lh desempenho aos 18 anos ou
h
16 anos em conseqüência da rápida mais, a idade de amadurecimento
adaptação fisiológico e psicológico.
Inconsistência do desempenho nas Consistência do desempenho nas
competições. competições.
Por volta do 18 anos muitos Vida esportiva mais longa
abandonam o esporte
Propensão a lesões em Pouquíssimas lesões.
conseqüência da adaptação forçada.
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Conclusão ‐‐‐ Desenvolvimento multilateral
Atletas do grupo multi‐variado alcançaram os __ Treinamento especializado
melhores desempenho entre 5 e 8 anos de
treinamento especializado.
l d
Atletas com especificidade precoce alcançaram os
melhores desempenho nas categorias Junior e nunca 80%
mais repetiram os resultados. 40% 20%
Sugere que a especialização comece por volta dos 15 60%
ou 16 anos na maioria dos esportes.
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 24 26 28 idade
Preparação continua de
Desenvolvimento especializado – é quando
especificamos o trabalho em uma determinada incremento na intensidade e no
modalidade esportiva ou posição em esporte volume do treinamento.
coletivo.
coletivo
A especialização é necessária para alcançar alto Inclusão de exercícios que melhorem
desempenho em qualquer modalidade esportiva, o desenvolvimento para a
pois leva a adaptação física, técnica, tática e modalidade especifica e exercícios
psicológica. que desenvolvam habilidades
motoras gerais.
(Bompa, 2001)
Características desta fase:
Modalidade Idade de iniciar Idade da Idade para alcançar
especialização o alto rendimento
Aumento considerado da demanda com treinamento. Arco e Flecha 12-14 16-18 23-30
Diferentes idades de acordo com a modalidade para o Corrida de Fundo 14-16 17-19 25-30
seu início.
Basquetebol 10-12 14-16 22-30
Planejamento técnico.
Participação em competições sistematicamente. Ginástica 6-8 9-11 14-18
Olímpica 8-10 11-13 18-22
Demanda Psicológica.
Judô 8-10 15-16 22-26
Futebol 10-12 14-16 22-26
Voleibol 10-12 15-16 22-26
10
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Cada ser humano é único, portanto cada atleta é Idade cronológica ‡ Idade biológica
diferente.
É importante entender as diferenças individuais:
Os estágios de desenvolvimento podem
1. Estágio de desenvolvimento.
E tá i d d l i t variar de acordo com a maturação óssea,
d d ó
2. Experiência e história de treinamento.
3. Estado de saúde.
sexual, etária.
4. Tempo de recuperação de cada atleta para as
diferentes sessões de treinamento e competições.
5. Particularidades relacionadas ao sexo.
Periodização Várias habilidades (correr, saltar, etc...)
do treinamento
Dar tempo suficiente para o desenvolvimento.
Reforçar positivamente.
Multilateral (6 ‐
Multilateral (6
Especializado
(acima de 15
Desenvolver flexibilidade, coordenação e equilíbrio.
Desenvolver flexibilidade coordenação e equilíbrio
14 anos)
anos)
Modificar equipamentos.
Elaborar atividades na qual a criança participe ao
Iniciação (6‐10
Formação
esportiva (11‐14
Especialização
Alto
rendimento
máximo.
anos) (15‐18 anos)
anos) (acima 19 anos) Simplificar regras e jogos
Incentivar atividade de controle e atenção.
Pós‐puberdade
Pré‐puberdade Puberdade Maturidade
e adolescência
Participar de diversas modalidades esportivas. Verificar melhoras progressivas nas habilidades motoras
Introdução a tática reforçando o desenvolvimento das dominantes do esporte.
habilidades. Aumento do volume e exercícios específicos.
Aumento progressivo de volume e intensidade. Estimular o processo de decisões sempre que possível.
Introdução de exercícios para desenvolvimento de força.
I d ã d í i d l i d f Treinamento multilateral (pré‐temporada).
T i l il l ( é d )
Continuar o desenvolvimento aeróbio. Treinamento especifico dos músculos principais.
Introdução do pensamento mental. Aumento do trabalho anaeróbio.
Estimular situações diversas para aplicação da técnica e Aperfeiçoamento da técnica.
tática. Jogos táticos individuais e coletivos.
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No plano de preparação a longo prazo destaca‐se Atletas com menor número de lesões.
duas alternativas:
1. Preparação em clubes. Vida esportiva mais longa.
2.
2 Componentes em seleções diversificadas.
Componentes em seleções diversificadas
Visa dar experiência e em geral cabe dentro do ciclo Adaptação a diversas posições e situações de
olímpico. jogo.
Modalidade Média de idade
Atletismo 24,1
Modalidades Competições
Basquetebol 24,7
Ginástica olímpica feminina 17,2 Corredores de distancia 50 a 60
Natação masculino 21,6
Tiro 33,2 Nadadores 120 a 140
Futebol 24,1
Ciclistas 160 a 180
Iatismo 30,3
Gomes, 2008
Conjuntos de dados preliminares. Elementos formativos:
1. Caracterização atual da modalidade. 1. Objetivos gerais, por grupo
2. Composição do grupo.
d e individual.
d d l
3. Caracterização individual. 2. Formas e locais de
4. Atualização cientifica. preparação
3. Calendários.
4. Parâmetro de preparação.
Rio 2016 – Centro Poliesportivo
12
13. 14/07/2011
Treinamento integrado, competições e 1. Regra dos 10 anos.
recuperação programada com relação ao
desenvolvimento biológico e maturacional. 2. Fundamentos.
Igual oportunidade para recreação e 3. Especialização.
competição.
4. Crescimento, desenvolvimento e maturação.
5. Janela de treinabilidade.
6. Desenvolvimento mental, cognitivo e Se leva 10 anos extensivos de prática para se
emocional. chegar a excelência.
“H S Nobel”
7.
7 Princípios do treinamento e periodização.
Princípios do treinamento e periodização
8. Sistema de competições (calendário) Inclui apenas 10% dos participantes chegam a
esta meta.
9. Sistema esportivo.
10. Aperfeiçoamento continuo
Agilidade
FUNdamentos motores e habilidades motoras Orientação
(A) Coordenação tempo
espaço
p
Fundamentos esportivos (B)
Freqüência Fundamento
Tempo
de habilidade
Alfabetização física = (A) + (B) movimento motoras
reação
Antes dos 11 anos feminino e 12 anos no
Equilíbrio Destreza
masculino
Velocidade
13
14. 14/07/2011
Esportes com especialização antecipada Especialização esportiva
Hoje em dia a gente faz primeiro o jogador e
Ginástica olímpica Todos os outros esportes
depois o atleta!
Ginástica rítmica
Deveríamos fazer primeiro o atleta e depois o
í f l d
Patinação no gelo Especialização precoce esportiva contribui
apenas para, aumento das lesões, estresse, jogador?
Mergulho de plataforma aposentadoria precoce
Natação
Nado sincronizado
Snowboard
O bambo cresce em 6 anos apenas 15
centímetros. Então cresce 3 metros em 6 Adolescentes podem estar 3 a 4 anos afastados
da idade cronológica em relação a maturacional.
meses.
Como foi o crescimento do bambo?
f d b b Crescimento: tamanho, proporção.
Maturação: esquelética, sexual, dental,
Ele cresce: neuromuscular.
3 metros em 6 meses Desenvolvimento: cognitivo, social, afetivo,
Ou moral, motor.
3,15 metros em 6,5 anos
Adaptação rápida ao treinamento. Refere‐se a mudanças no corpo como resultado
O que os canadenses chamam de 5”S” de um estímulo que induz alterações funcionais
e / ou morfológicas no organismo.
1. Aeróbio (stamina) g p ç p
O grau de adaptação depende da herança ç
2. Força (stregth)
h genética de um indivíduo.
3. Velocidade (speed) Tendências gerais ou padrões de adaptação são
4. Habilidade (skill) identificados pela pesquisa fisiológica e
5. Flexibilidade (suppleness) diretrizes são claramente delineados os
processos de adaptação, como a adaptação a
resistência muscular ou força máxima.
14
15. 14/07/2011
Refere‐se à adaptação mais rápida aos
estímulos e a herança genética do atleta,
como ele responde individualmente a
estímulos específicos e adaptar‐se em
í l íf d
conformidade.
Treinabilidade foi definida como a capacidade
de resposta dos indivíduos a desenvolver a
um estímulo de treinamento em diferentes
fases de crescimento e maturação.
Refere‐se ao ponto do desenvolvimento de uma
capacidade específica, quando a formação tem
um ótimo efeito.
p
Outros fatores são a disponibilidade e os
períodos críticos de treinabilidade durante o
crescimento e desenvolvimento dos jovens
atletas, onde o estímulo deve ser programado
para alcançar a adaptação ideal no que diz
respeito à coordenação motora, musculares e ou
potência aeróbia.
A janela ideal de treinabilidade ocorre no
início da PHV.
A formação da capacidade aeróbia é
recomendada antes dos atletas chegarem no
d d d l h
PHV.
O treinamento aeróbico deverá ser
introduzido progressivamente após a taxa de
crescimento desacelera.
Mascarenhas et al., 2006
15
16. 14/07/2011
A janela ideal de
treinabilidade para as
meninas é imediatamente
após PHV ou no início da
ó í d
menarca,
Para os meninos é de 12 a
18 meses
após o PHV. (BAXTER-JONES et al. (2005)
ERLANDSON et al, 2008
Para os meninos, a janela do primeiro treino
de velocidade ocorre entre as idades
de 7 e 9 anos e a segunda janela ocorre entre
as idades de 13 e 16.
d d d
Para as meninas, a primeira janela de treino
de velocidade ocorre entre as idades de 6 e 8
anos, e a segunda janela entre as idades de 11
e 13 anos.
16
18. 14/07/2011
Acompanhamento da curva de crescimento.
Através da Idade Óssea Rocha et al. (1975):
Meninos EF = (altura mãe + altura pai +13)/ 2
Meninas EF = (altura mãe + altura pai ‐13)/ 2
Com um erro ±10cm na predição
Método de Sherar et al. (2005) que utiliza o
pico de velocidade da estatura no calculo.
Com um erro de ± 5cm
(CDC,2000)
Este conceito é muito relevante, pois relaciona a altura da Meninas = altura da mãe + (altura do pai – 13 cm) ± 9
criança à altura dos pais. 2
Procedimentos:
Meninos = altura do pai + (altura da mãe + 13 cm) ± 10
2
Deve‐se medir a altura do pai e da mãe.
Exemplo:
Se o avaliado for menino ‐ acrescenta‐se 13 cm na altura da
mãe, Neto = 175 + (162 + 13) + 10 = 170 à 180 cm
Se for menina ‐ subtrai‐se 13 cm da altura do pai. 2
Uma variação de +‐ 10 cm é considerado normal.
Zeferino A.M.B. et al, 2003.
Equação de Mirwand et al (2002) para CP *ES 77.4 * 79.6 = 6161.04
determinação do pico de velocidade de Idade * CP 12.084 * 77.4 = 935.3016
crescimento. Idade*ES
peso/ estatura
12.084 * 79.6 = 961.8864
(53.0/157.0) * 100 = 33.75796
Pico = -9.236 + (0.0002708 * (CP *ES)) + (-0.001663 * (Idade * CP)) + Pico = -9.236 + (0.0002708 * 6161.04) + (-0.001663 * 935.3016) +
(0.007216 * (Idade*ES)) + (0.02292 * (peso/ estatura)) (0.007216 * 961.8864) + (0.02292 * 33.75796)
Menino:
Idade 12,084 anos
Pico = -9.3236 + 1.6684 – 1.5554 + 6.9410 + 0.7737
Altura 1,57 cm
Peso 53,0 kg Pico = - 1,496 anos
Comprimento das pernas (CP) 77,4 cm Pico de velocidade de crescimento = 12 + 1,496 = 13,496 anos
Estatura sentado (ES) 79,6 cm
18
19. 14/07/2011
Método de Sherar et al. (2005) que utiliza o pico de velocidade da estatura no
calculo da estatura final. Com um erro de ± 5cm
O início da PHV marcará o início da ênfase do
treinamento aeróbio.
Implementação do melhor métodos de
treinamento (corridas de longas distâncias e
d d l d â
Fartlek) entre o início da PHV e o pico PHV.
O treinamento intervalo após PHV.
(Lawrence, 1999; Kobayashi et al, 1978;. Rushall, 1998; Vorontsov, 2002).
Características básicas e consequências Ótima sequenciamento e integração de
gerais do treinamento: treino,
Capacidade de desempenho
d d d d h Competição e atividades de recuperação de
d d d d
toda períodos,
Limitações
Fases e mesociclos para os atletas chegarem
Implicações para o treinador a forma ideal para a competições do ano.
Etapa com 5 fases Etapa com 8 fases
Fase de preparação geral Fase de preparação geral
Fase de preparação especifica Fase de preparação especifica ‐ 1
Fase pré‐competitiva
Fase pré competitiva Fase pré‐competitiva 1
Fase pré competitiva ‐1
Fase competitiva (pico) Fase competitiva – 1 ( primeiro pico)
Fase transição Fase de preparação especifica ‐ 2
Fase pré‐competitiva ‐2
Fase competitiva ‐2 (segundo pico)
Fase transição
19
20. 14/07/2011
GUIA PARA O ALTO DESEMPENHO ESPORTIVO
• Táticas • Desempenho
• técnicas • Nutrição
• Liderança • Saúde
• Facilidades • Lesões
esportivas
Estratégias Fisiologia
Performance
Habilidades Psicologia
• Abertas • Emoção
• Fechadas • Confiança
• Complexas • Comprometimento
Será que o treinador tem tempo suficiente para desenvolver o
atleta antes da temporada de competição começar? Estágios TLP % treino / competição
Inicio das atividades (1‐6 anos) Sem competição
O sistema atual de competições favorece o desenvolvimento do
atleta? FUNdamentos (6‐9 anos Diversão
Aprendendo a treinar 70% treino – 30% competição
Será que o treinador tem tempo para melhorar o desempenho
dos atletas entre as competições importantes? Treinamento (12‐16 anos) 60% treino – 40% competição
Treinamento competitivo (17‐21 anos) 40% treino – 60% competição
Cronograma obrigatório ou seletivo?
Treinamento para vencer (+ 21 anos) 25% treino ‐ 75% competição
Como é possível desenvolver talentos quando você compete
Atividade física Decisão do participante da recreação
mais que você treina?
Canadian sports centres (2005)
20
21. 14/07/2011
Assistência governamental.
Facilidades esportivas. O treinador deve fazer
Apoio financeiro. regularmente uma análise
Parte recreacional e comunidade.
l d d critica sobre as decisões
tomadas, sobre as ações
implementadas.
Atualização cientifica
constante.
Robertson e Way, 2004
“Não são apenas tijolos, mais sim
j
como você os coloca junto.”
Técnica:
1. Capacidades Coordenativas
2. Aptidão para Movimentos
Capacidade Capacidade
Psíquicas Táticas e Cognitivas
Capacidade
de Rendimento
Esportivo
Fatores Constitucionais,
Sociabilidade
Físicos e
Relacionados à aptidão Condição:
1. Força
2. Velocidade
3. Resistência Weineck (1999)
4. Flexibilidade
21
22. 14/07/2011
17-18 anos
45%
15-16 anos
25%
13-14 anos
25%
11-12 anos
20%
10 anos ou menos
17-18 anos 17-18 anos
15-16 anos 15-16 anos
18%
13-14 anos 13-14 anos
16% 10%
11-12 anos 11-12 anos
14% 8%
10 anos ou menos 10 ou menos
Jogos coletivos Resultado esportivo
Esporte Individuais
Atividade competitiva: 1º nível
características da distância
í d d â do modelo
d d l
Nível de preparação especial: 2º nível
física, técnica, tática e psicológica do modelo
Desenvolvimento físico Fisiologia
Psicologia Sociologia
Técnica Тática Popov (2003) Possibilidades funcionais: 3º nível
potencial do organismo do modelo
22
23. 14/07/2011
0 20 40 60 80 100 %
Estatura
Маssa corporal Estatura, см Massa corporal, kg
Resistência local
R i tê i l l
195
85
Velocidade de corrida
185
Indicadores de força 75
175
Saltos
165 65
C.P.V. 1920 1940 1960 1980 2000 1920 1940 1960 1980 2000
Flexibilidade
POPOV, 2005
r
0,6
Capacidade pulmonar vital, l Índice peso-altura 0,5
7,5
0,4
04
6,5 23,5
0,3
5,5 23,0 0,2
4,5 22,5 0,1
1920 1940 1960 1980 2000 1920 1940 1960 1980 2000 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Idade, anos
POPOV, 2005
11 anos 13 anos
Morfofuncionais
Morfofuncionais
Estatura
Estatura Nível de preparação especial Nível de preparação especial
100
Apnéia 100
Apnéia Massa corporal Força de tração Масса тела Força de tração
80
no seco 80 no seco
60 100 Índice força de 60 Índice força de
Resultado Resultado 100 resistência
40 80 resistência
Força no teste Força 40 no teste
4x50m 4x50 m 80
estática C.P.V. 60 estática C.P.V.
20 20 60
40
40
Lactato máximo 20 Força de Lactato máximo Força de
Massa corporal tração na Massa corporal
20 tração
Prensão água Prensão na água
manual Estatura manual Estatura
C.P.V. C.P.V.
Velociade
Massa Corporal VO2 máx. Massa Corporal Velocidade VO2 máx.
no limiar
(l/min) no limiar (l/min)
anaeróbico Ventilação
anaeróbico Ventilação
pulmonar pulmonar
Bulgakova, Vorontsov (2000) Bulgakova, Vorontsov (2000)
23
24. 14/07/2011
15 anos 17 anos
Morfofuncionais Morfofuncionais
Estatura Estatura
Nível de preparação especial Nível de preparação especial
Apnéia 100 Apnéia 100
Massa corporal Força de tração Massa corporal Força de
80 no seco 80 tração no seco
60 Resultado Índice força de 60 Índice força de
resistência Resultado 100
40 no teste 100 40 resistência
Força Força no teste
4x50 m 80
estática 20 C.P.V. 80 estática 20 C.P.V. 4x50 m
60 60
40 40
Lactato Máximo Força Lactato máximo Força
20 de tração 20 de tração
Massa corporal Massa corporal
Prensão na água Prensão na água
Estatura Estatura
manual manual
C.P.V. C.P.V.
Massa corporal Velocidade VO2 máx. Massa corporal Velocidade VO2 máx.
no limiar (l/min) no limiar (l/min)
Ventilação
anaeróbico Ventilação anaeróbico
pulmonar
pulmonar
Bulgakova, Vorontsov (2000) Bulgakova, Vorontsov (2000)
General curve = estatura
Nervous system = sistema
nervoso
Hormone system = órgãos
reprodutores
(BAXTER‐JONES et al. (2005)
O conceito de melhoria contínua, que permeia TLP:
• TLP responde e reage às novas inovações científicas do esporte e
de uma investigação contínua em todos os seus aspectos.
• TLP, como um veículo para a mudança constante, reflete todas as
facetas emergentes de educação física, esporte e recreação para
f d d ã fí i ã
garantir de forma sistemática e lógica os programas para todas as
idades.
• TLP promove educação continuada e sensibilização dos governos,
administradores de mídia de massa, esporte e recreação, técnicos,
cientistas do esporte, pais e educadores sobre a relação entre
educação física, desporto escolar, recreação comunitária, ao longo
da vida atividade física e esporte de alto rendimente.
24
25. 14/07/2011
Duarte , 1993
Maturação feminina
Sun et al., 2002
Duarte , 1993
Maturação masculina
Sun et al., 2002
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