Este documento discute os fundamentos da administração e suas principais teorias. Em 1) descreve as funções básicas da administração como planejamento, organização, liderança e controle. Em 2) apresenta as teorias clássicas da administração científica de Taylor e da administração clássica de Fayol, enfatizando a eficiência e a estrutura formal respectivamente. Em 3) discute a teoria neoclássica e da administração por objetivos, focando nos fins e resultados das organizações.
1. Administração – Parte 1
Fundamentos da Administração
Introdução á Administração
Funções da Administração
2. Fundamentos da Administração
Conceitos básicos:
“É o processo de trabalhar com pessoas e recursos para realizar
objetivos organizacionais, de maneira eficiente e eficaz.”
BATEMAN & SNELL.
“Processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho,
e de usar todos os recursos disponíveis da organização para
alcançar objetivos estabelecidos.” STONER, James.
“O termo se refere ao processo de fazer com que as atividades
sejam realizadas eficiente e eficazmente com e através de
outras pessoas. O processo representa as funções ou atividades
primárias realizadas por administradores. Estas funções são
tipicamente denominadas planejamento, organização, liderança
e controle.” ROBBINS & COULTER, 1998 – P. 3
3. Funções da Administração
1) Planejar
Analisar o ambiente externo
Especificar objetivos
Alocar recursos
Definir ações para atingir objetivos
O Planejamento é uma tomada de decisão antecipada
4. Funções da Administração
2) Organizar (estruturar)
Determinar os recursos necessários para atingir os objetivos
Estruturar os recursos em grupos
Atribuição de tarefas
Designar responsabilidade
Delegar autoridade
A função “Organizar” define a estrutura formal da empresa
5. Funções da Administração
3) Dirigir (liderar)
Motivar, estimular, influenciar
Relações hierárquicas definidas
Grau de participação e colaboração
Estilo e poder do líder
Fluxos de Comunicação
6. Funções da Administração
4) Controlar
Monitorar as atividades
Avaliar o desempenho organizacional
Comparar com padrões estabelecidos: planejado X realizado
Fazer correções que permitam o alcance dos objetivos
propostos
7. A Administração é necessária porque:
Organizações precisam ser gerenciadas
Organizações têm objetivos a atingir: oferecer serviços a
sociedade
Consegue harmonizar objetivos conflitantes
Permite que as organizações alcancem eficiência e eficácia
8. Desafios do Administrador no século XXI
Desafios do Administrador no século XXI
Globalização da economia
Internacionalização dos negócios
Competição mundial
Sofisticação tecnológica (tecnologias da informação e
comunicação)
Formação de blocos econômicos regionais
Alianças estratégicas
9. A Nova Economia
Globalização
Mudanças tecnológicas
Empreendedorismo
Satisfação dos clientes
Horário e remuneração flexíveis
Gestão da qualidade total
Competências centrais
Terceirização
Empregabilidade, Qualificação do trabalhador
Capital intelectual, Gestão do Conhecimento
Ética e responsabilidade social
10. Administração – Parte 2
Evolução do Pensamento Administrativo
•
Fundamentos da Administração Cientifica -Taylor
•
Fundamentos da Teoria Clássica – Fayol
•
Fundamentos da Teoria Neoclássica da
Administração
•
Fundamentos da Administração por Objetivos
•
Fundamentos da Teoria das Relações Humanas
•
Abordagem Comportamental da Administração.
12. Objetivos do Estudo de Tempos e Movimentos
Eliminar desperdício de esforço humano
Adaptar os operários à própria tarefa
Treinar operários para melhor adequação ao trabalho
Maior especialização de atividades
Estabelecer normas detalhadas para execução do trabalho
13. Administração Científica:
Organização Racional do Trabalho - ORT
Fluxograma de ORT na Administração Científica
Seleção
Científica do
Trabalhador
Estudos de
Tempos e
Movimentos
Determinação
do Best Way
Lei da
Fadiga
Plano de
Incentivo
Salarial
Padrão de
Produção
Supervisão
Funcional
Condições
Ambientais
de Trabalho
Máxima
Eficiência
+ Lucros e
+ Salários
14. Características da Administração Científica
Obras Frederick Taylor
1903
– Shop Management
1911
– Princípios da Adm. Científica
Estudo de tempos e movimentos
Seleção científica do trabalhador
Tempo-padrão; produção padrão
Incentivo Salarial
Divisão do trabalho / especialização
Gerentes planejam, operários executam
Supervisão funcional
Ênfase na Eficiência
15. Vantagens da Organização Racional do Trabalho
Simplificação dos cargos
Empregados com baixa qualificação
Salários menores
Menores custos de treinamento
Redução de erros
Facilidade de Supervisão (maior amplitude de controle)
Maior Eficiência
Maior Produtividade
16. Críticas à Teoria da Adm. Científica
Enfoque mecanicista do homem
Abordagem incompleta da organização (faltam aspectos informais e
humanos)
Abordagem de sistema fechado
Ênfase nas normas e regras
Especialização exagerada na função, levando à alienação
Exploração dos empregados
Limitação do campo de ação e nenhuma autonomia
do empregado
Ausência de comprovação científica
18. Teoria Clássica da Organização
Henri Fayol
Obra:
1916 – Adm. Geral e Industrial
Organização é concebida como estrutura, forma e
disposição das partes que a constituem, além do interrelacionamento entre essas partes
Os aspectos organizacionais são analisados de cima
para baixo (da direção para a execução);
Ênfase na organização e hierarquia, fortalecimento
do poder do “chefe” autoritário.
19. Princípios Básicos da Teoria Clássica
Divisão do trabalho em setores
Autoridade e Responsabilidade
Disciplina
Unidade de Comando: chefes e subordinados
Prevalência dos interesses gerais – prevalece o que for
melhor para a organização.
Remuneração por produção
20. Princípios Básicos da Teoria Clássica
(continuação)
Centralização
Hierarquia
Ordem
Equidade – tratamento igual para todos
Estabilidade dos Funcionários
Iniciativa
Espírito de Equipe
21. Teoria Clássica
Segundo a Teoria Clássica quanto mais eficiente será a empresa:
Quanto mais dividido for o trabalho,
Quanto mais semelhantes forem as tarefas agrupadas em
departamentos,
Quanto menor o número de subordinados, mais alto o graus
de centralização das decisões, mais cerrado e completo o
controle,
Quanto mais impessoal a forma de organizar.
22. Críticas a Teoria Clássica
Obsessão pelo comando
Empresa como sistema fechado
Manipulação dos trabalhadores
Abordagem simplificada e incompleta da organização
Ausência de trabalhos experimentais – falta de comprovação
científica
“Teoria da Máquina” – divisão mecanicista do trabalho,
parcelamento de tarefas
23. Henry Ford
Exemplo de Administração Clássica
Idealizou a linha de montagem onde:
A progressão do produto é planejada, ordenada, contínua e ritmada
O trabalho é entregue ao trabalhador, que não precisa ir buscá-lo
Produção em série = padronização do produto em material, métodos e
processos, mão de obra, desenho e engenharia ao mínimo custo
possível
Para produção em massa, consumo em massa
26. Teoria Neoclássica
A Abordagem Neoclássica é a Teoria Clássica devidamente
atualizada e redimensionada aos problemas administrativos
atuais e ao tamanho das organizações modernas.
27. Principais Características da
Teoria Neoclássica
Ênfase nos aspectos práticos da Administração.
Busca de resultados concretos e palpáveis.
Releitura da Teoria Clássica de acordo com as contingências
da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e
flexível para busca de soluções administrativas práticas.
Os princípios não devem ser abordados de uma forma rígida e
absoluta, mas relativa e flexível (com base no bom senso do
Administrador).
28. Principais Características da
Teoria Neoclássica
Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir
resultados. É em função dos objetivos e resultados que a
organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada.
Um dos produtos da Teoria Neoclássica é a chamada
Administração por Objetivos (APO).
Considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os
fins e os resultados na busca de eficácia.
29. Diferença entre as
Teorias da Administração
Administração Científica: ênfase nos métodos e na
racionalização do trabalho;
Teoria Clássica: ênfase nos princípios gerais da
Administração;
Teoria Neoclássica: considera os meios na busca da
eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados na
busca de eficácia.
31. Fundamentos da Administração por Objetivos
As intenções de trabalhar em direção a uma meta são a principal
fonte de motivação de trabalho.
O objetivo quando especifico, claro, desafiador e acompanhado
do feedback é importante fator para melhorar o desempenho.
32. Objetivos/Metas
Dizer ao empregado o que precisa fazer e quanto esforço empregar.
Metas específicas
melhoram o desempenho.
Metas difíceis
quando aceitas resultam em melhor desempenho do que as fáceis.
Meta específica e difícil
resultado mais alto do que a meta generalizada. A própria
especificidade da meta age como estímulo interno.
33. Administração por Objetivos
Enfatiza a fixação participativa de metas tangíveis, verificáveis e
mensuráveis
Cascata de Objetivos
Os objetivos gerais da organização são traduzidos em
objetivos específicos para cada um dos setores, que são
transmitidos a cada funcionário.
O funcionário terá metas específicas de desempenho pessoal
alinhadas aos objetivos gerais da organização.
34. Feedback - Retorno
Consiste em informar a uma pessoa sobre o seu desempenho,
objetivando reorientar ou estimular comportamentos futuros mais
adequados.
No processo de desenvolvimento da competência interpessoal o
feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos
como somos vistos pelos outros.
Ajuda a identificar discrepâncias entre o que as pessoas fizeram e o
que é esperado delas.
Ajuda a melhorar o comportamento e os resultados.
Com o feedback o empregado é capaz de monitorar seu próprio
progresso.
36. Abordagem Humanística da
Administração
Reflete
a necessidade de humanizar e democratizar a
Administração e o desenvolvimento das ciências humanas
A preocupação com o homem e seu grupo social
Preocupação em integrar os aspectos técnicos e formais
aos aspectos psicológicos e sociológicos
37. Características / Contribuições
Ênfase nas pessoas
Integração e Comportamento Sociais
Grupos Informais (organização informal)
Liderança
Os funcionários participam nas decisões
Homem Social
Incentivos Psicossociais
Conteúdo do trabalho com significado para quem
executa – fazer e pensar sobre o que se faz
38. Funções Básicas da
Teoria das Relações Humanas
Função Econômica
Produzir bens ou serviços para garantir o equilíbrio externo
Função Social
Distribuir satisfações entre os participantes para garantir o
equilíbrio interno
É indispensável conciliar a harmonizar estas duas funções
básicas na organização
39. Organização = Sistema Social
(Organização Técnica + Organização Humana)
Prédio+Máquinas+Matérias Primas+Produtos
Pessoas+Sentimentos+Interesses+Motivações
Comportamento
Amizade
x Hostilidade
Competição x Cooperação
Formação de Grupos Informais
Criação de Regras de Convivência
40. Organização = Sistema Social
(Organização Técnica + Organização Humana
Organização Informal
Conjunto de interações e de relacionamento que se
estabelecem entre as pessoas;
normas, valores, crenças e comportamento não previstos na
organização formal;
é indefinida e sem estrutura
Organização Formal
Constituída pela própria estrutura organizacional, órgão,
cargos, relações funcionais, níveis hierárquicos, normas,
procedimentos, valores estabelecidos e política empresarial.
41. Críticas e Limitações
Negação do conflito entre empresa e trabalhadores
Restrição de variáveis e da amostra
Concepção utópica do trabalhador
Ênfase excessiva nos grupos informais
Ausência de novos critérios de gestão
42. Decorrência da Teoria de
Relações Humanas
Motivação
Liderança
Comunicação
Organização Informal
Dinâmica de Grupo
43. Teoria Clássica
•Trata a organização como uma
máquina
•Enfatiza as tarefas ou tecnologia
•Inspirada em sistemas de
engenharia
•Autoridade centralizada
•Linhas claras de autoridade
•Especialização e competência
técnica
•Acentuada divisão de trabalho
•Confiança nas regras e nos
regulamentos
•Clara separação entra linha e staff
Teoria das Relações Humanas
•Trata a organização como grupo
de pessoas
•Enfatiza as pessoas
•Inspirada em sistemas de
psicologia
•Delegação plena de autoridade
•Autonomia do empregado
•Confiança e abertura
•Ênfase nas relações humanas
entre os empregados
•Confiança nas pessoas
•Dinâmica grupal e interpessoal
45. Abordagem Comportamental
Comportamento das pessoas na organização:
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Ênfase nas pessoas, dentro de um contexto organizacional
Critica a teoria Clássica e sua organização formal, ao
autoritarismo, à hierarquia rígida e aos processos
mecanicistas e burocráticos.
46. Principais Autores da
Teoria Comportamental
Chester Barnard (cooperação na organização formal)
Herbert Simon (participação de grupos nas decisões)
Douglas MCGregor (teorias X e Y)
Abraham Maslow (hierarquia das necessidades)
Frederick Herzberg (teoria dos 2 fatores)
David MCClelland (fatores motivacionais)
Rensis Likert (sistemas gerenciais – Sistema 4)
Chris Argyris (comportamento organizacional)
47. Motivação e Comportamento
Abraham Maslow e a hierarquia das necessidades:
Necessidades ou estágio de motivação:
Necessidades
Necessidade
fisiológicas (primárias, vitais)
Psicológicas (secundárias, exclusivas do homem)
Necessidades
de Auto-Realização
48. Não Satisfação
Satisfação
Frustrações podem ser
derivas de:
Insucesso na profissão;
Desprazer no trabalho
Satisfações podem ser
derivas de:
AutoRealização
Sucesso na profissão; prazer no
trabalho
Baixo Status. Baixo salários;
sensação de inequilidade
Estima
(Ego)
Interação facilitada pelo arranjo
físico; amizades, prestígio na
profissão
Baixa interação e
relacionamento com colegas,
chefia e subordinados
Sociais
(amor)
Elevada interação e
relacionamento com colegas ,
chefia e subordinados
Tipo de trabalho e ambiente de
trabalho mal-estruturados;
políticas da empresa
imprevisíveis
Confinamento do local de
trabalho; remuneração
inadequada
Segurança
Fisiológicas
Tipo de trabalho e ambiente de
trabalho bem-estruturados;
políticas estáveis e previsíveis
da empresa
Remuneração adequada para a
satisfação das necessidades
básicas
49. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
Causas da Satisfação:
Causas da Insatisfação:
A satisfação no cargo é função
do conteúdo das atividades
desafiantes e estimulantes do
cargo que a pessoa
desempenha: são os fatores
motivacionais ou de satisfação.
A insatisfação no cargo é função
do contexto que envolve o cargo,
isto é, do ambiente de trabalho,
do salário, dos colegas, dos
benefícios recebidos, da
supervisão: são fatores higiênicos
ou de insatisfação.
50. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
Fatores Motivacionais
(Satisfacientes)
Fatores Higiênicos
(Insatisfacientes)
Conteúdo do Cargo
(Como o indivíduo se sente
em relação ao seu cargo)
1. O trabalho em si
2. Realização
3. Reconhecimento
4. Progresso Profissional
5. Responsabilidade
Contexto do Cargo
(Como o indivíduo se sente
em relação à sua
empresa)
1. As condições de trabalho
2. Administração da empresa
3. Salário
4. Relações com o supervisor
5. Benefícios e serviços
sociais
51. Modelo da Hierarquia de
necessidades de Maslow
Modelo de Fatores de
Higiene-Motivação de
HerzBerg
Necessidade de
Auto-Realização
O trabalho em si
Responsabilidade Progresso
Crescimento
Necessidade de
Estima
Realização
Reconhecimento
Status
Necessidades
Sociais
Necessidades de
Segurança
Necessidades
Fisiológicas
Relações interpessoais
Supervisão
Colegas e subordinados
Supervisão técnica
Políticas administrativas e
empresariais
Segurança no cargo
Condições físicas de trabalho
Salário
Vida Pessoal
52. Teoria X e Y de Douglas MCGregor
Pressuposições da Teoria X
Pressuposições da Teoria Y
As pessoas são preguiçosas e
indolentes
As pessoas evitam o trabalho
As pessoas são esforçadas e
gostam de ter o que fazer
O trabalho é uma atividade tão
natural como brincar e descansar
As pessoas evitam a
responsabilidade, a fim de se
sentirem mais seguras
As pessoas precisam ser
controladas e dirigidas
As pessoas procuram e aceitam
responsabilidades e desafios
As pessoas são ingênuas e sem
iniciativa
As pessoas são criativas e
competentes
As pessoas podem ser
automotivadas e autodirigidas
53. Teoria X
Teoria Y
•Intervenção ativa por parte da
direção
•Trabalho dentro de padrões e
esquemas previamente planejados e
organizados, visando exclusivamente
os objetivos da organização
•Como as pessoas são basicamente
motivadas por incentivos
econômicos, a empresa deve utilizar
a remuneração como um meio de
recompensa ou de punição
•As pessoas fazem exatamente o que
a organização pretende que elas
façam, independentemente de suas
opiniões ou objetivos pessoais
•Administrar é um processos de criar
oportunidades, liberar potenciais,
remover obstáculos, encorajar o
crescimento individual
•Estilo participativo, baseado nos
valores humanos e sociais
•Realça a iniciativa individual
•Descentralização das decisões e
delegação de responsabilidades
•Ampliação do cargo para maior
significado do trabalho
•Auto-avaliação de desempenho
Estilos de Administração dinâmico, democrático
•Duro, rígido e autocrático
•Aberto,
54. Administração – Parte 3
Organizações e Seus Ambientes
•
•
Abordagem Sistêmica da Administração
Abordagem Contingencial da Administração
56. A Organização como um Sistema Aberto
O ambiente
Proporciona:
A organização
Transforma:
O ambiente
Consome:
Entrada de
Recursos:
Processos de
Transformação:
Saída de
Produtos:
Pessoas
Dinheiro
Tecnologia
Materiais
Informações
Trabalho Converte
Recursos em
Resultados
Produtos
ou
Serviços
57. Sistemas Abertos
São os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o
ambiente, através de entradas e saídas.
Os sistemas abertos recebendo matéria-prima, pessoas, energia
e informações e transformando-as ou convertendo-as em
produtos e serviços que são exportados para o meio ambiente.
São adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se
constantemente as condições do meio.
A adaptabilidade é um contínuo processo de aprendizagem e de
auto-organização.
58. Sistemas Abertos
A organização é um sistema com objetivos ou funções
múltiplas, que envolvem interações múltiplas com o meio
ambiente.
A separação entre empresa e ambiente passa a ser delimitada
por uma tênue linha divisória, incerta e mutável.
Muitas vezes a empresa se confunde com o ambiente,
misturando-se com fornecedores e clientes.
59. Clientes
Instituições
Financeiras
Sindicatos de
Trabalhadores
- Empregados
A ORGANIZAÇÃO
- Acionistas
- Board
Os meios de
Comunicação
ou Mídia
Ambiente de
Ação Direta
--
Grupos de
Interesses
Especiais
Stakeholders Internos
Stakeholders Externos
Ambiente de Ação Indireta
A Fronteira Flexível de um Sistema Aberto
60. Organização como sistema
Ambiente Externo:
Ambiente de ação direta, microambiente: Clientes,
Fornecedores, Concorrentes, Sindicatos, Associações de
Classe, Governo, Instituições financeiras, Mídia, Grupos de
Interesses especiais.
Ambiente de ação indireta, macroambiente ou
ambiente geral: Variáveis Econômicas, Sociais, Políticolegais, Tecnológicas, Internacionais, Físicas.
61. Modelo de Organização
Schein propõe uma relação de aspectos que uma teoria de sistema
deveria considerar na definição de organização:
1. A organização é um sistema aberto em constante interação com
o meio, recebendo matéria-prima, pessoas, energia e
informações e transformando-as ou convertendo-as em produtos
e serviços que são exportados para o meio ambiente.
2.
A organização é um sistema com objetivos ou funções múltiplas,
que envolvem interações múltiplas com o meio ambiente.
3.
A organização é um conjunto de muitos subsistemas que estão
em interação dinâmica uns com os outros. Deve-se analisar o
comportamento do todo em vez de se analisar cada um dos
comportamentos individuais.
62. Modelo de Organização - Continuação
4. Como os subsistemas são mutuamente
dependente, as mudanças ocorridas em um deles
afetarão o comportamento dos outros.
5. A organização existe em um ambiente dinâmico
que envolve outros sistemas. O funcionamento da
organização não pode ser compreendido sem
considerar as demandas e limitações impostas
pelo meio ambiente.
6. As relações entre a organização e o seu meio
ambiente tornam-se difícil a clara definição das
fronteiras de qualquer organização.
63. Formas Organizacionais
Mecanísticas
As tarefas são divididas em
partes especializadas e,
separadas
As tarefas são definidas
rigidamente.
Há uma hierarquia de
autoridade e controle rígida, e
muitas regras.
O conhecimento e controle das
tarefas é centralizado na
cúpula da organização.
A comunicação é vertical.
Orgânicas
Empregados contribuem para a
tarefa do departamento.
Tarefas são ajustadas e redefinidas
no trabalho em grupo.
Há menos hierarquia de autoridade
e controle e menos regras.
O conhecimento e controle das
tarefas está localizado em qualquer
lugar na organização.
A comunicação é horizontal.
65. Teoria Contingencial:
adaptação da organização ao ambiente
Não existe a melhor forma de organizar. A forma
adequada depende do tipo de tarefa/tecnologia ou do
ambiente (estável ou turbulento) no qual se atua.
Diferentes espécies de organizações são necessárias em
diferentes tipos de ambientes.
66. Teoria da Dependência de Recursos
(Pfeffer e Salancik, 1978)
O ambiente é um fator restritivo à atuação da empresa
As organizações são controladas por seus ambientes, mas
podem aprender a lidar com essa dominação
A vulnerabilidade de uma organização ao seu ambiente é
resultado da sua necessidade de recursos - matérias primas,
capital, trabalho, conhecimento, equipamentos e pontos de
venda para seus produtos e serviços - que são controlados
pelo ambiente
67. Teoria da Dependência de Recursos
(Pfeffer e Salancik, 1978)
A vulnerabilidade de uma organização ao seu ambiente
resulta na dependência, a qual confere ao ambiente o seu
poder. Assim, a empresa precisa contrabalançar esse
poder para ser bem sucedida
O ambiente usa seu poder para exigir da organização
preços competitivos, produtos e serviços desejados e
estruturas e processos organizacionais eficientes.
68. Teoria da Ecologia das Populações
Freeman/Hannan/Aldrich-1977)
Os autores dessa teoria não se interessam por uma
organização específica que busca sua sobrevivência através da
competição por recursos escassos com outras organizações
(visão da Teoria da Dependência de Recursos), mas sim pelos
padrões de sucesso e fracasso entre todas as organizações que
competem no ambiente.
Procuram
explicar como os processos evolucionários resultaram
nos vários tipos de organizações existentes no ambiente.
69. Teoria da Ecologia das Populações
No esforço de conseguir recursos necessários a sua
sobrevivência, as organizações enfrentam a competição de
outras organizações. Somente as mais adaptadas sobrevivem.
A natureza, o número e a distribuição das organizações em
qualquer tempo dependem da disponibilidade de recursos,
bem como da competição dentro e entre diferentes espécies
de organizações.
O ambiente seleciona os mais fortes, eliminando os mais
fracos.