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FACULDADE 
VALE DO CRICARÉ - FVC
FACULDADE VALE DO CRICARÉ 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO – MEC N. 
735, DE 26/05/2000 
PORTARIA DE RECONHECIMENTO – MEC 
N. 303, DE 27/01/2005 
ARTIGOS ACADÊMICOS CIENTÍFICOS 
FACULDADE SÃO MATEUS 
Visando unificar a metodologia da avaliação dos artigos do Colegiado de 
Administração e com finalidade de propiciar a justa concepção, 
apresentamos as seguintes orientações:
MEMBROS COORDENADORES 
Coordenador de Cursos FVC: HELVÉCIO A. FAUSTINI JÚNIOR 
Coordenação Geral : WALLECE NEGRIS PEREIRA 
Coordenação de Produção: ADEMILSON JACINTO DA MOTA 
Coordenação de Avaliação: ADRIANA SILVA 
Secretário de Coordenação: ANDRÉ DOS SANTOS MOREIRA 
Coordenação de Publicidade: CÉLIO DE ANGELI 
Coordenação Logística: RENATO CHAVES DE OLIVEIRA 
MEMBROS FACILITADORES 
RICARDO BODARTE 
ALESSANDRO LÝRIO VASCONCELLOS 
CLIZANTO ANACLETO GOMES 
NILVANS FERREIRA BORGES 
ANDERSON RAMIRES PESTANA 
GRIMALDO PATRÍCIO FERREIRA
DATAS DE EVENTOS 
Registro dos Temas : 18 de setembro de 2012 
Entrega dos Artigos : 05 de novembro de 2012; 
Distribuição aos Avaliadores: 07 de novembro de 2012; 
Devolução dos Avaliadores : 12 de novembro de 2012; 
Distribuição dos Resultados : 18 de novembro de 2012;
ÁREA DE PESQUISA 2012 
GESTÃO 
DESENVOLVIMENTO REGINAL 
ECONOMIA 
TURMAS ENVOLVIDAS 
3º ADM 
4º ADM (Turma convidada) 
5º ADM 
6 ADM 
FACILITADORES DE TURMAS 
3º Período ADRIANA SILVA 
4º Período ANDRÉ DOS SANTOS MOREIRA 
5º Período ANDRÉ DOS SANTOS MOREIRA 
6º Período ADEMILSON JACINTO DA MOTA
CRITÉRIOS AVALIATIVOS 
a) Elementos pré-textuais e Estruturação do Artigo 
Forma adequada a ABNT – Valor até 0,5; 
b) Introdução, desenvolvimento e considerações finais 
Coerência entre si - Valor até 0,5; 
c) Revisão bibliográfica claramente descrita e discutida, 
Apontando a clareza do acadêmico em relação ao marco teórico orientador da 
discussão - Valor até 0,5; 
d) Procedimentos metodológicos 
Claramente descritos e discutidos - Valor até 0,5; 
e) Desenvolvimento claramente descrito e discutido, 
Ordenação lógica das ideias, análises do problema e objetivos - Valor até 1,0; 
Totalizando em até 3,0 pontos para cada avaliação/professor.
RESUMO 
0É um elemento obrigatório. Apresenta de modo conciso 
o conteúdo do texto, destacando os pontos mais 
importantes, sintetizado os resultados dos objetivos, 
hipóteses e as conclusões atinentes. 
0Deve ocupar apenas um parágrafo, dando-se 
preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do 
verbo na voz ativa não devendo ultrapassar 250 
palavras. 
0O padrão do espaçamento entrelinhas continua sendo 
1,5.
RESUMO 
0O Resumo e as Palavras 
Chaves devem estar com 
Fonte 12 no espaço de 1,5; 
0As ementas negritas 
(autorias devem estar 
justificadas a direita, 
abaixo do título) e as notas 
de rodapé devem vir em 
corpo 10.
INTRODUÇÃO 
0 Na introdução o tema é apresentado de maneira clara, 
precisa e sintética. Consiste na apresentação do tema 
explicação de como foi desenvolvido: objetivo, métodos 
e procedimentos seguidos, assinalando-se a relevância do 
trabalho. (Sem qualquer citação) 
0 Evite introdução que se refira vagamente ao título da 
monografia, nem tampouco uma introdução abrupta, que 
leve o leitor a entrar confusamente no assunto. 
0 Deve CONTER IMPLICITAMENTE a Justificativa, 
delimitação do tema, o problema da pesquisa, 
hipótese(s), objetivos, composição temática e a 
metodologia aplicada na pesquisa.
JUSTIFICATIVA 
0 A justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio 
nome indica, é o convencimento de que o trabalho de 
pesquisa é fundamental de ser efetivado. 
0 O tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada 
são de suma importância, para a sociedade ou para alguns 
indivíduos, de ser comprovada. 
0 Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de 
não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja: 
tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no 
trabalho de pesquisa. 
0 A justificativa exalta a importância do tema a ser 
estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar 
a efeito tal empreendimento.
DO TEMA 
0A área de concentração é o tema geral sobre o qual o 
acadêmico aprofundará seus conhecimentos. 
Exemplos: direito público, educação especial, 
planejamento estratégico, finanças pública etc. 
0Na delimitação do tema, o pesquisador deve 
determinar a linha da sua pesquisa, especificando 
assim a sua área de concentração. É como se fosse a 
busca para a seguinte pergunta: o que 
especificamente pretendo pesquisar dentro dessa 
área de concentração?
DO TEMA 
0Vale ressaltar que quanto mais delimitado for o tema 
melhor será o direcionamento de sua pesquisa. 
0Determine então, sempre que possível, locais, 
tempo de referencial, público-alvo etc. 
0Existem fatores principais que interferem na escolha 
de um tema para o trabalho de pesquisa. 
0Abaixo estão relacionadas algumas questões que 
devem ser levadas em consideração no momento da 
escolha:
CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO 
DA ESCOLHA 
0 Afetividade em relação a um 
tema ou alto grau de interesse 
pessoal: para se trabalhar uma 
pesquisa é preciso ter um mínimo 
de prazer nesta atividade. 
0 A escolha do tema está 
vinculada, portanto, ao gosto 
pelo assunto a ser trabalhado. 
Trabalhar um assunto que não 
seja do seu agrado tornará a 
pesquisa num exercício de 
tortura e sofrimento.
CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO 
DA ESCOLHA 
0Tempo disponível para a realização do trabalho de 
pesquisa: na escolha do tema temos que levar em 
consideração a quantidade de atividades que teremos 
que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o 
tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso 
cotidiano, não relacionado à pesquisa.
CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO 
DA ESCOLHA 
0O limite das capacidades do pesquisador em 
relação ao tema pretendido: é preciso que o 
pesquisador tenha consciência de sua limitação de 
conhecimentos para não entrar num assunto fora de 
sua área. 
0Se minha área é a de ciências humanas, devo me 
ater aos temas relacionados a esta área.
CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO 
DA ESCOLHA 
0A significação do tema escolhido, sua novidade, 
sua oportunidade e seus valores acadêmicos e 
sociais: na escolha do tema devemos tomar cuidado 
para não executarmos um trabalho que não 
interessará a ninguém. 
0Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma 
importância qualquer para pessoas, grupos de 
pessoas ou para a sociedade em geral.
CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO 
DA ESCOLHA 
0O limite de tempo disponível para a conclusão do 
trabalho: quando a instituição determina um prazo para a 
entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos 
enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir 
este prazo. 
0 O tema escolhido deve estar delimitado dentro do 
tempo possível para a conclusão do trabalho.
PROBLEMA DA PESQUISA 
0O problema da pesquisa é a mola propulsora de 
todo o projeto e futura monografia. 
0Toda a pesquisa consistirá na busca para a resposta 
concreta e total ao problema formulado. 
0Assim, depois de definido o tema, levanta-se uma 
questão, intimamente ligada a delimitação, que 
será confirmada ou negada através do trabalho de 
pesquisa.
HIPÓTESE(S) 
0A hipótese é o teste, a suposta resolução do 
problema formulado. 
0Por ser suposta, não tem a obrigação de 
corresponder-se totalmente com a conclusão da 
monografia. 
0Pode ser que ao longo da pesquisa, o pesquisador 
perceba que alguns pontos da hipótese são 
divergentes ou não.
HIPÓTESE(S) 
0O mais importante é que no momento da formulação 
da hipótese o pesquisador concentre-se em qual 
foi o problema formulado para que a hipótese seja 
uma possível resposta (suposta resolução) para o 
mesmo, não cabendo neste momento justificativas 
sobre a importância do assunto. 
0Dependendo da natureza do problema formulado e da 
delimitação do tema, podem ser formuladas mais de 
uma hipótese.
OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) 
0A definição dos objetivos determina o que o 
pesquisador quer atingir com a realização do 
trabalho de pesquisa. 
0Objetivo é sinônimo de meta, fim. 
0Os objetivos podem ser separados em geral ou 
principal (define o propósito da pesquisa – meta 
final) e específicos ou secundários (operacionaliza o 
objetivo geral – caminho a ser percorrido), sempre 
utilizando verbos no infinitivo (analisar, avaliar, 
conhecer e definir) para sua formulação.
OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) 
0Os verbos que iniciam objetivos devem indicar ação 
intelectual mensurável, isto é, que o produto final 
seja verificado. 
0Segundo Santos citado por Silva (2003, p. 57) diz que 
o cérebro humano possui estágios cognitivos diversos, 
com graus também diversos de complexidade que 
devem ser observados no momento de formulação dos 
objetivos.
FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS 
0Que são: 
1. Estágio de conhecimento (apontar, citar, 
classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, 
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2. Estágio de Compreensão (compreender, concluir, 
deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, 
discutir, interpretar, localizar, reafirmar); 
3. Estágio de Aplicação (aplicar, desenvolver, 
empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, 
selecionar, traçar);
FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS 
4. Estágio de Análise (analisar, comparar, criticar, 
debater, diferenciar, discriminar, examinar, 
investigar e provar); 
5. Estágio de Síntese (compor, construir, 
documentar, especificar, esquematizar, formular, 
produzir, propor, reunir e sintetizar); 
6. Estágio de Avaliação (argumentar, avaliar, 
contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, 
medir e selecionar).
A METODOLOGIA 
0A Metodologia é a explicação minuciosa, 
detalhada, rigorosa e exata de toda ação que será 
desenvolvida no método (caminho) do trabalho de 
pesquisa. 
0É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental 
necessário para coleta de dados (questionário, 
entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de 
pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de 
tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo 
aquilo que operacionalizará o trabalho de pesquisa.
DESENVOLVIMENTO 
0É o corpo do trabalho e estrutura de acordo com a 
conveniência de desenvolvimento lógico e claro do 
assunto. 
0O tema é explicado, discutido; os problemas são 
classificados, definidos e/ou demonstrados. (Variando 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
0Avalia e apresenta os resultados obtidos e pode 
sugerir ideias e abordagens novas a serem 
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REFERÊNCIAS 
0Relação em ordem alfabética das obras consultadas e 
mencionadas na elaboração do trabalho. 
0Devem ser elaboradas de acordo com a NBR 
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FORMATO 
0Papel: papel na cor branca e tamanho A-4; 
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0Nos títulos das seções a fonte deve ser Arial 
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notas de rodapé, numeração das folhas e legendas 
das ilustrações e tabelas a fonte deve ser Arial 
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diretas longas, notas de rodapé, nas legendas e notas 
explicativas da folha de rosto e de aprovação que 
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0 Parágrafo: indicação de início do parágrafo com um recuo de 
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rosto ou resumo) utilizando o número indicativo da página, 
registrado no cabeçalho, centralizado, com fonte tipo Arial, 
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sem recuo.
FORMATO 
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subdividindo-se o texto até a seção quinaria, no 
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desenvolvimento e Considerações devem ser 
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CITAÇÕES 
0CITAÇÕES DIRETAS: 
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ser apresentadas no corpo do parágrafo entre aspas 
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citação. Em alguns casos é possível registrar a 
referência da citação antes da transcrição da 
mesma. 
03 Exemplos: 
Nóvoa (1992, p.16) se refere à identidade 
Segundo Paulo Freire (1994, p. 161), "[...] 
É neste cenário, que "[...] a AIDS nos mostra a 
profissional da seguinte forma: "A identidade é um lugar 
de lutas e conflitos, é um espaço de construção de 
maneiras de ser e de estar na profissão." 
transformar ciência em conhecimento usado apresenta 
implicações epistemológicas porque permite meios mais 
ricos de pensar sobre o conhecimento [...]". 
extensão que uma doença pode tomar no espaço público. 
Ela coloca em evidência de maneira brilhante a 
articulação do biológico, do político, e do social." 
(HERZLICH e PIERRET, 1992, p. 7).
CITAÇÕES 
0CITAÇÕES DIRETAS: 
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As citações longas, com mais de 3 linhas, 
deverão ser apresentadas separadas do parágrafo 
O objetivo da pesquisa era esclarecer os caminhos e as 
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espaço simples de entrelinhas, fonte tipo Arial, 
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esquerda. 
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própria estrutura indica que é uma citação. 
etapas por meio dos quais essa realidade se construiu. Dentre os 
diversos aspectos sublinhados pelas autoras, vale ressaltar que: 
[...] para compreender o desencadeamento da 
abundante retórica que fez com que a AIDS se 
construísse como “fenômeno social”, tem-se 
frequentemente atribuído o principal papel à própria 
natureza dos grupos mais atingidos e aos mecanismos 
de transmissão. Foi construído então o discurso 
doravante estereotipado, sobre o sexo, o sangue e a 
morte [...]. (HERZLICH e PIERRET, 1992, p. 30).
CITAÇÕES 
0CITAÇÕES INDIRETAS: 
0Reproduz-se a ideia do autor consultado, contudo, 
sem transcrevê-la literalmente. Nesse caso, as aspas 
ou o itálico não são necessários, todavia, citar a 
fonte é indispensável. 
0EXEMPLO: 
0De acordo com Freitas (1989), a cultura 
A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida 
através organizacional de seus elementos básicos pode tais como: ser valores, identificada crenças, rituais, 
e 
estórias e mitos, tabus e normas. Existem diferentes visões e 
compreensões aprendida com através relação à cultura de seus organizacional. elementos O mesmo básicos 
se dá 
em função tais como: das diferentes valores, construções crenças, teóricas rituais, serem resultantes estórias de 
e 
opções mitos, de diferentes tabus e pesquisadores, normas. 
opções estas que recortam a 
realidade, detendo-se em aspectos específicos (FREITAS, 1989).
APUD 
0 É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo 
da participação da família na divisão do trabalho. A mulher, 
neste setor, tem uma participação mais ativa na gestão dos 
negócios e os filhos um envolvimento precoce com a operação 
da empresa da família. (DURAND apud BERHOEFTB, 1996, p. 
35). 
0 OBS.: O Apud é referencial da obra básica transcrita por 
terceiro. 
0 A expressão latina apud que significa: “citado por, conforme, 
segundo” é utilizada quando se faz referência a uma fonte 
secundária; 
0 Quando o sobrenome do autor estiver dentro do parênteses 
deverá ser grafado todo maiúsculo, quando estiver fora só a 
inicial maiúscula; 
0 Quando nas citações diretas há supressão de algumas 
palavras durante a transcrição tal ação deve ser indicada com 
o uso das reticências entre colchetes [...].
NOTAS DE RODAPÉ 
0As notas de rodapé são usadas para complementar ou 
esclarecer informações que não são incluídas no texto 
para não haver interrupção na sua sequência lógica. 
0Por isso, o uso dessas notas deve ser reduzido ao 
mínimo. 
0Desta forma, as notas de rodapé, no caso deste 
manual, podem ser apenas explicativas: referem-se a 
comentários, explanações ou traduções que não 
podem ser incluídos no texto, devendo ser breves, 
sucintas e claras.
NOTAS DE RODAPÉ 
0Valendo-se do recurso das notas de rodapé, devem ser 
observadas as seguintes normas: 
0Registrar na mesma folha onde ocorre a chamada 
numérica; 
0Localizar na margem inferior da folha; 
0Separar do texto por um traço contínuo de 3cm; 
0Digitar em espaço simples com fonte Arial tamanho 
10; 
0Se houver mais de uma nota numa mesma folha não 
manter entrelinha em branco entre elas; 
0Deve ser precedida do respectivo número, sem 
pontuação.
EXEMPLOS DE NOTAS DE RODAPÉ 
Os álcoois são estudados na química orgânica, através das fórmulas ou por 
reações. Mas os álcoois fazem parte do nosso dia a dia, nos combustíveis, solventes, 
bebidas alcoólicas e matéria-prima na fabricação de outros produtos químicos. Estes 
produtos são usados diariamente e não prestamos atenção de como o nosso organismo 
sofre com este material. O álcool combustível serve para o automóvel andar. O álcool de 
farmácia serve para auxiliar na assepsia do nosso corpo. 
O álcool nas bebidas é encontrado a partir de fermentação¹ dos cereais, para 
fabricação das mesmas. As pessoas bebem para relaxar ou até mesmo para ficarem mais 
felizes e não sabem quais são as reações² do nosso organismo em relação ao álcool. 
Segundo Robaina³, “todo este material à base de álcool utilizado diariamente, não nos 
adverte quanto ao uso deles”. 
____________________________ 
¹As bebidas alcoólicas que são produzidas através da fermentação são champanhas, 
cervejas e os vinhos, e as bebidas produzidas através da fermentação e destilação são as 
aguardentes, uísques e o conhaque. 
²Como os álcoois são de caráter básico fraco, eles irão reagir ao entrar no estômago, pois 
este contém sucos gástricos ácidos. No caso do fígado, há uma intoxicação hepática. 
³ROBAINA, José Vicente Lima. Unidades experimentais de química. Canoas: Ed. ULBRA, 
2003.

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Estrutura de um Projeto TCC
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Orientações para projeto de pesquisa
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Manual normas -artigos_cientificos_fvc

  • 1. FACULDADE VALE DO CRICARÉ - FVC
  • 2. FACULDADE VALE DO CRICARÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO – MEC N. 735, DE 26/05/2000 PORTARIA DE RECONHECIMENTO – MEC N. 303, DE 27/01/2005 ARTIGOS ACADÊMICOS CIENTÍFICOS FACULDADE SÃO MATEUS Visando unificar a metodologia da avaliação dos artigos do Colegiado de Administração e com finalidade de propiciar a justa concepção, apresentamos as seguintes orientações:
  • 3. MEMBROS COORDENADORES Coordenador de Cursos FVC: HELVÉCIO A. FAUSTINI JÚNIOR Coordenação Geral : WALLECE NEGRIS PEREIRA Coordenação de Produção: ADEMILSON JACINTO DA MOTA Coordenação de Avaliação: ADRIANA SILVA Secretário de Coordenação: ANDRÉ DOS SANTOS MOREIRA Coordenação de Publicidade: CÉLIO DE ANGELI Coordenação Logística: RENATO CHAVES DE OLIVEIRA MEMBROS FACILITADORES RICARDO BODARTE ALESSANDRO LÝRIO VASCONCELLOS CLIZANTO ANACLETO GOMES NILVANS FERREIRA BORGES ANDERSON RAMIRES PESTANA GRIMALDO PATRÍCIO FERREIRA
  • 4. DATAS DE EVENTOS Registro dos Temas : 18 de setembro de 2012 Entrega dos Artigos : 05 de novembro de 2012; Distribuição aos Avaliadores: 07 de novembro de 2012; Devolução dos Avaliadores : 12 de novembro de 2012; Distribuição dos Resultados : 18 de novembro de 2012;
  • 5. ÁREA DE PESQUISA 2012 GESTÃO DESENVOLVIMENTO REGINAL ECONOMIA TURMAS ENVOLVIDAS 3º ADM 4º ADM (Turma convidada) 5º ADM 6 ADM FACILITADORES DE TURMAS 3º Período ADRIANA SILVA 4º Período ANDRÉ DOS SANTOS MOREIRA 5º Período ANDRÉ DOS SANTOS MOREIRA 6º Período ADEMILSON JACINTO DA MOTA
  • 6. CRITÉRIOS AVALIATIVOS a) Elementos pré-textuais e Estruturação do Artigo Forma adequada a ABNT – Valor até 0,5; b) Introdução, desenvolvimento e considerações finais Coerência entre si - Valor até 0,5; c) Revisão bibliográfica claramente descrita e discutida, Apontando a clareza do acadêmico em relação ao marco teórico orientador da discussão - Valor até 0,5; d) Procedimentos metodológicos Claramente descritos e discutidos - Valor até 0,5; e) Desenvolvimento claramente descrito e discutido, Ordenação lógica das ideias, análises do problema e objetivos - Valor até 1,0; Totalizando em até 3,0 pontos para cada avaliação/professor.
  • 7. RESUMO 0É um elemento obrigatório. Apresenta de modo conciso o conteúdo do texto, destacando os pontos mais importantes, sintetizado os resultados dos objetivos, hipóteses e as conclusões atinentes. 0Deve ocupar apenas um parágrafo, dando-se preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa não devendo ultrapassar 250 palavras. 0O padrão do espaçamento entrelinhas continua sendo 1,5.
  • 8. RESUMO 0O Resumo e as Palavras Chaves devem estar com Fonte 12 no espaço de 1,5; 0As ementas negritas (autorias devem estar justificadas a direita, abaixo do título) e as notas de rodapé devem vir em corpo 10.
  • 9. INTRODUÇÃO 0 Na introdução o tema é apresentado de maneira clara, precisa e sintética. Consiste na apresentação do tema explicação de como foi desenvolvido: objetivo, métodos e procedimentos seguidos, assinalando-se a relevância do trabalho. (Sem qualquer citação) 0 Evite introdução que se refira vagamente ao título da monografia, nem tampouco uma introdução abrupta, que leve o leitor a entrar confusamente no assunto. 0 Deve CONTER IMPLICITAMENTE a Justificativa, delimitação do tema, o problema da pesquisa, hipótese(s), objetivos, composição temática e a metodologia aplicada na pesquisa.
  • 10. JUSTIFICATIVA 0 A justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. 0 O tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. 0 Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. 0 A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.
  • 11. DO TEMA 0A área de concentração é o tema geral sobre o qual o acadêmico aprofundará seus conhecimentos. Exemplos: direito público, educação especial, planejamento estratégico, finanças pública etc. 0Na delimitação do tema, o pesquisador deve determinar a linha da sua pesquisa, especificando assim a sua área de concentração. É como se fosse a busca para a seguinte pergunta: o que especificamente pretendo pesquisar dentro dessa área de concentração?
  • 12. DO TEMA 0Vale ressaltar que quanto mais delimitado for o tema melhor será o direcionamento de sua pesquisa. 0Determine então, sempre que possível, locais, tempo de referencial, público-alvo etc. 0Existem fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. 0Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração no momento da escolha:
  • 13. CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO DA ESCOLHA 0 Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal: para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. 0 A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
  • 14. CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO DA ESCOLHA 0Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa: na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.
  • 15. CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO DA ESCOLHA 0O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido: é preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. 0Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.
  • 16. CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO DA ESCOLHA 0A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais: na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. 0Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
  • 17. CONSIDERAÇÃO NO MOMENTO DA ESCOLHA 0O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho: quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. 0 O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.
  • 18. PROBLEMA DA PESQUISA 0O problema da pesquisa é a mola propulsora de todo o projeto e futura monografia. 0Toda a pesquisa consistirá na busca para a resposta concreta e total ao problema formulado. 0Assim, depois de definido o tema, levanta-se uma questão, intimamente ligada a delimitação, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa.
  • 19. HIPÓTESE(S) 0A hipótese é o teste, a suposta resolução do problema formulado. 0Por ser suposta, não tem a obrigação de corresponder-se totalmente com a conclusão da monografia. 0Pode ser que ao longo da pesquisa, o pesquisador perceba que alguns pontos da hipótese são divergentes ou não.
  • 20. HIPÓTESE(S) 0O mais importante é que no momento da formulação da hipótese o pesquisador concentre-se em qual foi o problema formulado para que a hipótese seja uma possível resposta (suposta resolução) para o mesmo, não cabendo neste momento justificativas sobre a importância do assunto. 0Dependendo da natureza do problema formulado e da delimitação do tema, podem ser formuladas mais de uma hipótese.
  • 21. OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) 0A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. 0Objetivo é sinônimo de meta, fim. 0Os objetivos podem ser separados em geral ou principal (define o propósito da pesquisa – meta final) e específicos ou secundários (operacionaliza o objetivo geral – caminho a ser percorrido), sempre utilizando verbos no infinitivo (analisar, avaliar, conhecer e definir) para sua formulação.
  • 22. OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) 0Os verbos que iniciam objetivos devem indicar ação intelectual mensurável, isto é, que o produto final seja verificado. 0Segundo Santos citado por Silva (2003, p. 57) diz que o cérebro humano possui estágios cognitivos diversos, com graus também diversos de complexidade que devem ser observados no momento de formulação dos objetivos.
  • 23. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS 0Que são: 1. Estágio de conhecimento (apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer e relatar); 2. Estágio de Compreensão (compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar); 3. Estágio de Aplicação (aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar);
  • 24. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS 4. Estágio de Análise (analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar e provar); 5. Estágio de Síntese (compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir e sintetizar); 6. Estágio de Avaliação (argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir e selecionar).
  • 25. A METODOLOGIA 0A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação que será desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. 0É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental necessário para coleta de dados (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que operacionalizará o trabalho de pesquisa.
  • 26. DESENVOLVIMENTO 0É o corpo do trabalho e estrutura de acordo com a conveniência de desenvolvimento lógico e claro do assunto. 0O tema é explicado, discutido; os problemas são classificados, definidos e/ou demonstrados. (Variando de 5 a 10 laudas)
  • 27. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS 0Avalia e apresenta os resultados obtidos e pode sugerir ideias e abordagens novas a serem consideradas em outros trabalhos da área. REFERÊNCIAS 0Relação em ordem alfabética das obras consultadas e mencionadas na elaboração do trabalho. 0Devem ser elaboradas de acordo com a NBR 6023:2002, detalhada mais a frente neste manual.
  • 28. FORMATO 0Papel: papel na cor branca e tamanho A-4; 0Fonte: tamanho 12, tipo Arial; 0Nos títulos das seções a fonte deve ser Arial tamanho 14; 0Nas citações diretas longas (com mais de 3 linhas), notas de rodapé, numeração das folhas e legendas das ilustrações e tabelas a fonte deve ser Arial tamanho 10. 0Espaçamento entre as linhas: 1,5 (salvo nas citações diretas longas, notas de rodapé, nas legendas e notas explicativas da folha de rosto e de aprovação que devem ter espaçamento simples);
  • 29. FORMATO 0 Parágrafo: indicação de início do parágrafo com um recuo de 1,25 cm; 0 Espaço entre títulos: os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto por uma entrelinha. 0 Já o título da seção seguinte deve ser separado do texto da seção anterior por duas entrelinhas; 0 Paginação: começa-se a contar a quantidade de páginas de um trabalho a partir da folha de rosto. 0 Registra-se o número a partir da primeira folha (folha de rosto ou resumo) utilizando o número indicativo da página, registrado no cabeçalho, centralizado, com fonte tipo Arial, tamanho 10, até o último capítulo; 0 Somente o tema é centralizado, os demais títulos iniciado sem recuo.
  • 30. FORMATO 0Margens: superior e esquerda 3,0 cm, direita e inferior 2,0 cm; 0Ordenação de Títulos e Subtítulos: devem ser numeradas progressivamente exceto os relatórios (resumo, introdução, conclusão e bibliografia), subdividindo-se o texto até a seção quinaria, no máximo. 0As seções: Resumo, Introdução, desenvolvimento e Considerações devem ser iniciadas em folhas distintas; 0O desenvolvimento terá único bojo.
  • 31. CITAÇÕES 0CITAÇÕES DIRETAS: 0Curtas: As citações curtas, com até 3 linhas, deverão ser apresentadas no corpo do parágrafo entre aspas e ao final da transcrição, faz-se a referência da citação. Em alguns casos é possível registrar a referência da citação antes da transcrição da mesma. 03 Exemplos: Nóvoa (1992, p.16) se refere à identidade Segundo Paulo Freire (1994, p. 161), "[...] É neste cenário, que "[...] a AIDS nos mostra a profissional da seguinte forma: "A identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e de estar na profissão." transformar ciência em conhecimento usado apresenta implicações epistemológicas porque permite meios mais ricos de pensar sobre o conhecimento [...]". extensão que uma doença pode tomar no espaço público. Ela coloca em evidência de maneira brilhante a articulação do biológico, do político, e do social." (HERZLICH e PIERRET, 1992, p. 7).
  • 32. CITAÇÕES 0CITAÇÕES DIRETAS: 0Longas: Exemplos: As citações longas, com mais de 3 linhas, deverão ser apresentadas separadas do parágrafo O objetivo da pesquisa era esclarecer os caminhos e as por um espaço. O trecho transcrito é feito em espaço simples de entrelinhas, fonte tipo Arial, tamanho 10, com recuo de 4 cm da margem esquerda. 0Ao final da transcrição faz-se a referência da citação, ou ainda no corpo do parágrafo, sendo desnecessário neste caso o uso da aspa, pois a própria estrutura indica que é uma citação. etapas por meio dos quais essa realidade se construiu. Dentre os diversos aspectos sublinhados pelas autoras, vale ressaltar que: [...] para compreender o desencadeamento da abundante retórica que fez com que a AIDS se construísse como “fenômeno social”, tem-se frequentemente atribuído o principal papel à própria natureza dos grupos mais atingidos e aos mecanismos de transmissão. Foi construído então o discurso doravante estereotipado, sobre o sexo, o sangue e a morte [...]. (HERZLICH e PIERRET, 1992, p. 30).
  • 33. CITAÇÕES 0CITAÇÕES INDIRETAS: 0Reproduz-se a ideia do autor consultado, contudo, sem transcrevê-la literalmente. Nesse caso, as aspas ou o itálico não são necessários, todavia, citar a fonte é indispensável. 0EXEMPLO: 0De acordo com Freitas (1989), a cultura A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através organizacional de seus elementos básicos pode tais como: ser valores, identificada crenças, rituais, e estórias e mitos, tabus e normas. Existem diferentes visões e compreensões aprendida com através relação à cultura de seus organizacional. elementos O mesmo básicos se dá em função tais como: das diferentes valores, construções crenças, teóricas rituais, serem resultantes estórias de e opções mitos, de diferentes tabus e pesquisadores, normas. opções estas que recortam a realidade, detendo-se em aspectos específicos (FREITAS, 1989).
  • 34. APUD 0 É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo da participação da família na divisão do trabalho. A mulher, neste setor, tem uma participação mais ativa na gestão dos negócios e os filhos um envolvimento precoce com a operação da empresa da família. (DURAND apud BERHOEFTB, 1996, p. 35). 0 OBS.: O Apud é referencial da obra básica transcrita por terceiro. 0 A expressão latina apud que significa: “citado por, conforme, segundo” é utilizada quando se faz referência a uma fonte secundária; 0 Quando o sobrenome do autor estiver dentro do parênteses deverá ser grafado todo maiúsculo, quando estiver fora só a inicial maiúscula; 0 Quando nas citações diretas há supressão de algumas palavras durante a transcrição tal ação deve ser indicada com o uso das reticências entre colchetes [...].
  • 35. NOTAS DE RODAPÉ 0As notas de rodapé são usadas para complementar ou esclarecer informações que não são incluídas no texto para não haver interrupção na sua sequência lógica. 0Por isso, o uso dessas notas deve ser reduzido ao mínimo. 0Desta forma, as notas de rodapé, no caso deste manual, podem ser apenas explicativas: referem-se a comentários, explanações ou traduções que não podem ser incluídos no texto, devendo ser breves, sucintas e claras.
  • 36. NOTAS DE RODAPÉ 0Valendo-se do recurso das notas de rodapé, devem ser observadas as seguintes normas: 0Registrar na mesma folha onde ocorre a chamada numérica; 0Localizar na margem inferior da folha; 0Separar do texto por um traço contínuo de 3cm; 0Digitar em espaço simples com fonte Arial tamanho 10; 0Se houver mais de uma nota numa mesma folha não manter entrelinha em branco entre elas; 0Deve ser precedida do respectivo número, sem pontuação.
  • 37. EXEMPLOS DE NOTAS DE RODAPÉ Os álcoois são estudados na química orgânica, através das fórmulas ou por reações. Mas os álcoois fazem parte do nosso dia a dia, nos combustíveis, solventes, bebidas alcoólicas e matéria-prima na fabricação de outros produtos químicos. Estes produtos são usados diariamente e não prestamos atenção de como o nosso organismo sofre com este material. O álcool combustível serve para o automóvel andar. O álcool de farmácia serve para auxiliar na assepsia do nosso corpo. O álcool nas bebidas é encontrado a partir de fermentação¹ dos cereais, para fabricação das mesmas. As pessoas bebem para relaxar ou até mesmo para ficarem mais felizes e não sabem quais são as reações² do nosso organismo em relação ao álcool. Segundo Robaina³, “todo este material à base de álcool utilizado diariamente, não nos adverte quanto ao uso deles”. ____________________________ ¹As bebidas alcoólicas que são produzidas através da fermentação são champanhas, cervejas e os vinhos, e as bebidas produzidas através da fermentação e destilação são as aguardentes, uísques e o conhaque. ²Como os álcoois são de caráter básico fraco, eles irão reagir ao entrar no estômago, pois este contém sucos gástricos ácidos. No caso do fígado, há uma intoxicação hepática. ³ROBAINA, José Vicente Lima. Unidades experimentais de química. Canoas: Ed. ULBRA, 2003.