1) Emissor, receptor e mensagem - os elementos básicos do ato comunicativo;
2) Canal - meio pelo qual a mensagem é transmitida;
3) Código - conjunto de signos e regras convencionais para a comunicação;
4) Referente - assunto ou conteúdo da mensagem.
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Função de Linguagem
1. Literatura Conservadorismo
Euclides da Cunha
Pré-Modernismo Renovação Urupês
Modernismo
Oswald de Andrade
Os Sertões
Arcadismo
Quinhentismo
Descobrimento do Brasil
Cecília Meireles
Manuel Bandeira
cartas
Século XVI Poesia lírica
Nelson Rodrigues
Mario de Andrade
Vinícius de Moraes
Literatura de Informação Expansão Marítima
Claudio Manuel da Costa
Ouro Marília de Dirceu
descritiva
Pero Vaz de Caminha
José de Anchieta Neoclassicismo
Poesia Romantismo
Simbolismo
prosa
Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas
igrejas
Barroco José de Alencar liberdade
fauna
egocentrismo
flora
nacionalismo
Amor
respeito
portugueses
Ódio
Naturalismo
Parnasianismo
Riquezas
Padre Antônio Vieira
Gregório de Matos Subjetivismo amizade
Cruz e Souza honra
Sermões musicalidade
RealismoTranscendentalismo
Aleijadinho Aluísio Azevedo Comportamento humano
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
2. Elementos da
Comunicação, Função da
Linguagem e Níveis de
Linguagem
Produção e Interpretação
de Texto
Professor Rafael
Vasconcelos
3. Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da
escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base
em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são
dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí
vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala,
e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais,
sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem
permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas
modalidades da língua: a oral e a ecrita. A questão é que nem
sempre nos damos conta disso.
4. S.O.S português. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XXV, nº 231, abr. 2010
(fragmento adaptado)
5. O assunto tratado no fragmento é relativo á língua portuguesa e
foi aplicado em uma revista destinada a professores. Entre as
características próprias desse tipo de texto, identificam-se as
marcas linguísticas próprias do uso:
a) regional, pela presença de léxico de determinada região do
Brasil.
b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.
d) coloquial, por meio do registro de informalidade.
e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
6. a) regional, pela presença de léxico de determinada
região do Brasil.
Pode-se dizer que LINGUAGEM REGIONAL é o conjunto
de características de uma língua , um vocabulário próprio
do lugar, ou seja, sua pronúncia e sintaxe - que tornam o
falante de uma dada região identificável a partir de seu
discurso.
No Brasil, por exemplo, são conhecidos o uso de
expressões como "tchê" e "bah" como gaúchas, as vogais
abertas como sotaque de algumas regiões do Nordeste, o
som do /r/ bem marcado no interior de São Paulo, a
redução dos diminutivos no final de palavras dos mineiros,
construções frasais iniciadas por verbos - como "sei não"
ou "vou não" - em alguns estados nordestinos, etc.
7. LINGUAGEM REGIONAL não é erro ou defeito, nem indica
superioridade de uns ou inferioridade de outros. São
fenômenos que acontecem em qualquer língua e fazem
parte da riqueza cultural de um país e de um idioma.
8. b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
Para considerar se um texto é ou não literário, é preciso
analisar sua função predominante, isto é, qual é seu objetivo
principal. Se for informar de modo objetivo, de acordo com os
conhecimentos que se tem da realidade exterior, ou se tiver um
compromisso com a verdade científica, o texto não é literário,
mesmo que, ao elaborar a linguagem, seu autor tenha feito uso
de figuras de estilo, utilizado recursos estilísticos de expressão. A
função referencial predomina no texto não-literário.
9. Já o texto literário não tem essa função nem esse compromisso
com a realidade exterior: é expressão da realidade interior e
subjetiva de seu autor. São textos escritos para emocionar, que
utilizam a linguagem poética. Função emotiva e poética
predominam no texto literário.
São esses os critérios que devemos considerar ao analisar e
classificar um texto em literário e não-literário.
10. c) técnico, por meio de expressões próprias de textos
científicos.
Uma das principais características de um texto técnico é a
utilização de linguagem de especialidade, isto é, a linguagem
utilizada numa dada área que engloba tanto a terminologia
como as formas de expressão específicas da área em questão. A
linguagem de especialidade não se limita apenas à terminologia;
ela inclui termos funcionais (que descrevem operações ou
processos), e propriedades sintáticas e gramaticais; adere a
convenções próprias, tais como evitar a voz passiva (na maior
parte dos textos técnicos) e o uso de terminologia consistente
12. d) coloquial, por meio do registro de informalidade.
LINGUAGEM COLOQUIAL
A linguagem coloquial, informal ou
popular é a linguagem popular, usada
no quotidiano que não exige a
observância total da gramática, de
modo que haja mais fluidez na
comunicação feita através de jornais,
revistas e principalmente num
diálogo. Na linguagem informal usam-
se muitas gírias e palavras infanto-
juvenis e livros de muitos diálogos.
13. e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
A linguagem oral como o próprio nome já diz, trata-se da
oralidade, ou seja, a língua falada.
Existem dois tipos:
culta e informal
14. Na culta, não se usam expressões populares ou gírias. É usada
nos tribunais, em discursos e ocasiões em que há a
necessidade de nos comunicarmos formalmente.
Na informal, também chamada de linguagem popular, é a
usada no dia a dia. Ambas podem ser usadas de forma
correta, se não cometidos erros de gramática, concordância,
etc...
15. Fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da
língua ao código.
Dentre as propostas do estudioso em linguística o francês
Saussure, está a dicotomia entre língua e fala.
A fala é individual e se efetiva no momento em que o
falante a concretiza se expressando através da língua.
Comporta muitas variantes, dialetos e idioletos. Estes,
porém, não alteram a língua, que é um sistema social,
independente dos indivíduos. Para Saussure, a língua é o
objeto por excelência da linguística, as variações infinitas
do momento da fala são por ele descartas em sua
abordagem.
16. O preconceito linguístico atinge as variantes linguísticas de uma
maneira como o próprio nome já o define, preconceito. Não há
certo ou errado, o falante é respeitado de acordo com sua língua
natural, admitindo, inclusive, deturpações da língua e da
gramática desde que haja outros falantes compartilhando do
mesmo desvio de linguagem.
17. Exemplo: Se uma garota diz “pobrema” ao invés de “problema” –
ela pode estar tão correta quanto errada.
Deve levar em consideração o convívio familiar deste falante, ou
seja, se esta garota cresceu ao lado de pessoas que usam a
palavra de forma deturpada, naquele contexto onde todos
entendem que “pobrema” é o mesmo que “problema”, enquanto
falante ela estará correta. Porém, se num ambiente escolar,
profissional ou qualquer outro que exija a norma culta da língua,
se esta garota pronunciar “pobrema”, ela estará desrespeitando
as normas gramaticais.
18. O preconceito linguístico permite a deturpação da língua,
enquanto falante. O mesmo não acontece na escrita.
Independentemente do nível social e/ou escolar do falante, o
enunciado quando transcrito para o papel ou afins; deve ter a
gramática da língua respeitada.
Sendo assim, como o próprio texto
diz: a escrita é mais complexa que
a fala.
19. A língua, enquanto código ou sistema permite uma multiplicidade
de usos, que podem ser adotados pelos falantes de acordo com as
necessidades contextuais. As variações observadas na utilização
da língua recebem o nome de variantes liunguísticas ou dialetos.
Essas variantes podem ser atribuídas a diversas influências:
geográficas (regionalismo), sociológica (classe social) ou
contextuais (assunto, público alvo, circunstância da comunicação).
20. O dialeto culto corresponde à língua-padrão, empregada pelas
pessoas cultas, em situações formais, em oposição ao dialeto
popular, que é empregado pelas pessoas de baixa escolaridade
em situações informais. As características que diferenciam o
dialeto culto do dialeto popular não são rígidas, uma vez que o
dialeto sofre influência do contexto em que o falante está
inserido.
21. Um mesmo falante pode empregar um nível popular no contexto
familiar a um nível culto em seu ambiente de trabalho. Às
variações quanto ao uso da linguagem pelo mesmo falante,
determinadas pela diversidade de situações, dá-se o nome de
níveis de fala, níveis de linguagem ou registros.
22. Os três níveis de linguagens são:
LINGUAGEM CULTA: Utilizada pelas classes intelectuais da
sociedade, na forma escrita e, mais raramente, na oral. O
vocabulário é rico e as prescrições gramaticais são plenamente
obedecidas.
LINGUAGEM FAMILIAR: Utilizada pelas pessoas que, apesar de
conhecerem a língua, fazem uso de um nível menos formal, mais
cotidiano. O vocabulário é comum e a obediência às normas
gramaticais é relativa, admitindo-se algumas construções típicas
da linguagem oral e até mesmo o uso consciente de gírias.
23. LINGUAGEM POPULAR: Utilizadas pelas pessoas de baixa
escolaridade, ou mesmo analfabetas, mais frequentemente na
forma oral e raramente na escrita. O vocabulário é restrito, com
larga penetração da gíria, onomatopeias e formas deturpadas
(pobrema). Não há preocupação com as regras gramaticais de
flexão, concordância, etc.
24. De maneira geral, o nível culto acha-se ligado às características
da língua escrita, enquanto o popular apresenta características
da língua oral.
Podemos classificar, ainda, os níveis de linguagem em cinco tipos diferentes:
• Nível Médio: Também chamada de culta informal,é usada em
cartas comerciais, entre pessoas que não têm um
relacionamento, muito íntimo, etc.
• Nível Familiar: Também chamada de coloquial ou informal,
utiliza-se de construções sintáticas simples.
25. • Nível Relaxado: Há emprego de gírias e palavrões, além do
desvio das normas gramaticais.
• Nível Elevado: Também chamada de linguagem culta ou
literária, obedece às regras gramaticais da norma culta, usada
principalmente nos meios acadêmicos.
• Nível Técnico: Há um léxico próprio, objetos específicos e até
conceitos peculiares que não são facilmente compreendidos
pelo leitor comum, leigo ou não, especialista no assunto.
26. Atualmente, há de se considerar também os níveis de linguagem
empregados em jornais, sites e revistas. A linguagem utilizada
em cada revista, jornal ou site, depende do público a quem se
destina tal publicação. Há várias categorias de revistam que
variam não apenas na linguagem, mas também no tipo de
matéria que aborda e na periodicidade de publicação.
37. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Emissor: é quem transmite a mensagem.
Receptor: é o destinatário, aquele que
recebe a mensagem, decodifica
seu significado, a fim de que
possa responder aos estímulos da
mensagem.
Mensagem: é o objeto da comunicação, aquilo
que o emissor transmite ao
receptor.
Canal: é o meio físico por qual a
mensagem é levada do emissor
ao receptor. O canal pode ser
estabelecido através de ondas
sonoras, imagens pictóricas,
imagens escritas... Qualquer
problema que dificulte a
transmissão da mensagem é
chamada de “ruído”.
Código: é um conjunto de signos convencionais por uma
sociedade e estruturado em regras de comunicação.
Referente: é o assunto da comunicação, contendo a mensagem e
seus significados.
38. A que se refere a mensagem Quem recebe
a mensagem
dada pelo
Destinador
Quem fala a
mensagem – Quem Pode ser tanto a língua (idioma)
anuncia quanto a linguagem visual.
39. FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Há correspondências entre os elementos da comunicação
e as funções da linguagem. Na verdade cada elemento existe
para exercer determinada função em determinado contexto,
uma vez que todo ato comunicacional é composto de um
emaranhado de segundas intenções.
40. Função Emotiva:
também chamada de
expressiva é a que põe
ênfase ao emissor. A
linguagem é subjetiva,
há o predomínio de
sensações, opiniões,
reflexões pessoal e
grande carga emocional.
Observa-se a presença
da primeira pessoa,
caracterizada pelos
pronomes: eu, me, mim,
meu, minha.
41. Função Conativa: também chamada de apelativa é dirigida,
especificamente, a o receptor. A linguagem conativa
apresenta caráter persuasivo, sedutor, procurando
aproximar-se do receptor (ouvinte, leitor, espectador),
convencer, mudar seu comportamento. É a linguagem dos
textos publicitários, dos sermões, discursos, orações,
política...
42. Função Poética: também
chamada de estética, valoriza a
comunicação pela forma da
mensagem. Há preocupação
com a beleza do texto. A
linguagem é criativa, afetiva,
recorre a figuras, apresenta
ritmo, sonoridade.
43. Função Fática: tema função de instaurar ou facilitar a
comunicação, procurando assegurar a eficiência do processo
comunicativo. Sua característica principal é a de preparar a
comunicação. A mensagem é truncada, apresenta excesso de
repetições, desejo de compreensão. O contato que se
estabelece antes de transmitir uma mensagem ao telefone a
fala das crianças são exemplos de emprego da função fática.
44. Função Metalinguística: é a função centrada no código. A
linguagem fala sobre a própria linguagem, como nos textos
explicativos, nas definições. A função metalinguística tem a
finalidade de definir, explicar, ensinar, mas não é encontrada
apenas em dicionários ou livros didáticos. Se um poeta fala
sobre nos seus versos sobre a arte da poesia, estará utilizando
a metalinguagem.
45. Função Referencial: destina-se a transmitir a informação
objetiva, sem comentários nem juízos de valor. Seu objetivo é a
notícia. É, por excelência, a linguagem do jornalismo, dos
noticiários. A linguagem deve ser objetiva, precisa, denotativa.
A função referencial é usada nos manuais técnicos, fichas
informativas, instruções sobre a instalação e funcionamento de
aparelhos.