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Dieta Hipoprotéica
ACADÊMICOS:
EVELYN RIBEIRO
JOCÉLIO NOBRE
LUCIANA PINHEIRO
Descrição
 A Dieta hipoproteica é uma dieta q fornece o mínimo

de proteínas possíveis.
Alimentos Permitidos
 Pães
 Frutas
 Verduras (crua ou cozidas)
 Feijão
 Azeite de Oliva
 Arroz branco ou integral
 Suco de frutas
 Qualquer tipo de farinha
Alimentos Proibidos



Carne Vermelha

Ovos

Laticínios
Patologias Associadas
 A dieta hipoprotéica é indicada para pacientes com

ingestão controlada de proteínas, portadores de
INSUFICIÊNCIA RENAL e CIRROSE HEPÁTICA.
Insuficiência Renal
 O paciente que apresenta insuficiência renal crônica (IRC), mas ainda

não está sendo submetido à diálise (fase pré-dialítica ou tratamento
conservador) deve cuidar de sua alimentação, principalmente no que
diz respeito ao sódio e à proteína de origem animal.

 A progressão da doença não é totalmente justificada pelo uso excessivo

da proteína, porém, acredita-se que o aumento da ingestão de
proteína eleva a proteinúria (eliminação protéica através da
urina), aumentando o ritmo de progressão da doença renal. A
alimentação restrita em proteína atrasa a entrada para a diálise quando
comparada à dieta não restrita. O efeito protetor da dieta hipoprotéica
inclui diminuição da pressão intraglomerular, menor excreção de
amônia e fosfato, menor geração de produtos nitrogenados tóxicos e
íons inorgânicos responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos
característicos da uremia, diminuição dos lipídeos séricos e redução de
fatores mitogênicos e de crescimento.
Cirrose hepática
 A cirrose hepática é resultado final de anos de agressões ao fígado,

sendo caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por
nódulos e tecido fibroso.
 No fundo, nada mais é do que a cicatrização do fígado. Onde deveria
haver tecido funcionante, há apenas fibrose (cicatriz).
 Quanto mais extensa for a cirrose, a cicatriz, menor é o número de
células saudáveis e maior é o grau de insuficiência hepática. Em última
análise, a cirrose é um estado de falência (morte) do fígado, órgão
nobre, sem o qual não conseguimos sobreviver. Várias doenças podem
levar à cirrose, como alcoolismo e hepatites virais (tipos B, C e D),
dentre outras.
 Não há uma dieta específica, cada paciente tem necessidades que
variam de características individuais. De modo geral, as recomendações
básicas são evitar o excesso de sal, frituras e carne vermelha; manter
abstinência alcoólica e procurar fracionar a dieta, comendo mais vezes
ao dia uma menor quantidade de alimento. O adequado é individualizar
a necessidade dietética, sob orientação do médico e do nutricionista.
Prejuízos da Dieta Hipoproteica
 Uma dieta pobre em proteína provoca a atrofia e a

redução dos neurônios do gânglio celíaco, uma parte
do sistema nervoso simpático fundamental. É ele que
inerva os neurônios da parede do intestino delgado,
porção que realiza os movimentos peristálticos e o
controle da absorção de nutrientes. A falta de
proteína na alimentação também é responsável pela
morte dessas células nervosas.
 FIM

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Dieta hipoprotéica

  • 2. Descrição  A Dieta hipoproteica é uma dieta q fornece o mínimo de proteínas possíveis.
  • 3. Alimentos Permitidos  Pães  Frutas  Verduras (crua ou cozidas)  Feijão  Azeite de Oliva  Arroz branco ou integral  Suco de frutas  Qualquer tipo de farinha
  • 5. Patologias Associadas  A dieta hipoprotéica é indicada para pacientes com ingestão controlada de proteínas, portadores de INSUFICIÊNCIA RENAL e CIRROSE HEPÁTICA.
  • 6. Insuficiência Renal  O paciente que apresenta insuficiência renal crônica (IRC), mas ainda não está sendo submetido à diálise (fase pré-dialítica ou tratamento conservador) deve cuidar de sua alimentação, principalmente no que diz respeito ao sódio e à proteína de origem animal.  A progressão da doença não é totalmente justificada pelo uso excessivo da proteína, porém, acredita-se que o aumento da ingestão de proteína eleva a proteinúria (eliminação protéica através da urina), aumentando o ritmo de progressão da doença renal. A alimentação restrita em proteína atrasa a entrada para a diálise quando comparada à dieta não restrita. O efeito protetor da dieta hipoprotéica inclui diminuição da pressão intraglomerular, menor excreção de amônia e fosfato, menor geração de produtos nitrogenados tóxicos e íons inorgânicos responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos característicos da uremia, diminuição dos lipídeos séricos e redução de fatores mitogênicos e de crescimento.
  • 7. Cirrose hepática  A cirrose hepática é resultado final de anos de agressões ao fígado, sendo caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso.  No fundo, nada mais é do que a cicatrização do fígado. Onde deveria haver tecido funcionante, há apenas fibrose (cicatriz).  Quanto mais extensa for a cirrose, a cicatriz, menor é o número de células saudáveis e maior é o grau de insuficiência hepática. Em última análise, a cirrose é um estado de falência (morte) do fígado, órgão nobre, sem o qual não conseguimos sobreviver. Várias doenças podem levar à cirrose, como alcoolismo e hepatites virais (tipos B, C e D), dentre outras.  Não há uma dieta específica, cada paciente tem necessidades que variam de características individuais. De modo geral, as recomendações básicas são evitar o excesso de sal, frituras e carne vermelha; manter abstinência alcoólica e procurar fracionar a dieta, comendo mais vezes ao dia uma menor quantidade de alimento. O adequado é individualizar a necessidade dietética, sob orientação do médico e do nutricionista.
  • 8. Prejuízos da Dieta Hipoproteica  Uma dieta pobre em proteína provoca a atrofia e a redução dos neurônios do gânglio celíaco, uma parte do sistema nervoso simpático fundamental. É ele que inerva os neurônios da parede do intestino delgado, porção que realiza os movimentos peristálticos e o controle da absorção de nutrientes. A falta de proteína na alimentação também é responsável pela morte dessas células nervosas.