O documento discute as mudanças no papel do CIO e na relação com fornecedores de TI. Mostra que CIOs estão mais estratégicos e menos operacionais, buscando soluções que impactem o negócio. Fornecedores precisam acompanhar essa evolução, com serviços alinhados à estratégia e capacidade de mostrar valor ao negócio.
A Evolução da Tecnologia da Informação e a Integração às Diversas Áreas de Ne...
Com novas atribuições, cio busca outra postura do fornecedor de ti
1. 13/09/13 Com novas atribuições, CIO busca outra postura do fornecedor de TI
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Soluções em Tecnologia da Informação – ISO9001:2008
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no Brasil
Pesquisa indica que 90% das organizações estão
preocupadas com a segurança no compartilhamento
de arquivos de clientes »
Com novas atribuições, CIO busca
outra postura do fornecedor de TI
Desde que estudo Antes da TI, a Estratégia, foi lançado, há três anos, muita coisa mudou no papel
do comprador. Entenda o quê
O estudo Antes da TI, a Estratégia chega em 2013 à sua terceira versão
mostrando, em números, a tão falada evolução no papel do CIO, que já há
algum tempo indica o papel do comprador corporativo de tecnologia como
mais estratégico e menos operacional. E para subsidiar o profissional que
passa por essa transformação, a 15ª. Edição do IT Forum [recorte no final da
matéria] – evento que reúne CIOs das 500 maiores empresas do Brasil em
cinco dias de conteúdo, relacionamento e negócios em um resort na Bahia –
veio com o tema: “Mudar ou mudar, o CIO que você precisa ser.”
Se muda o comprador, certamente o discurso do fornecedor precisa
também evoluir. Então vamos aos números. Dois anos depois de iniciada a
pesquisa, os resultados mostram que a TI está mais madura, embora ainda
haja um caminho a percorrer em termos de governança, processos e organização da equipe. “A questão
da arquitetura de sistemas – fundamental para direcionar os investimentos e as prioridades de TI – ainda
não é tratada de forma adequada pela maior parte das empresas”, diz o consultor Sergio Lozinsky,
parceiro da IT Mídia na produção do estudo. A evidência dessa lacuna, segundo ele, é representada por
dados como a necessidade de muitos investimentos em ERPs e sistemas de gestão de forma geral, além
do reconhecimento de que o grau de dependência de pessoas e de planilhas ainda é significativo no
mercado.
O estudo Antes da TI, a Estratégia, é feito em duas etapas durante o ano: a primeira versão, publicada no
primeiro semestre, traz o estrato da TI nas 500 maiores empresas do Brasil. Na segunda metade do ano,
a pesquisa é atualizada, contendo informações das mil maiores companhias nacionais. Nesta primeira
versão, que trata das 500 maiores empresas do Brasil, embora em 41% das empresas a maior parte dos
sistemas relevantes já esteja dentro da arquitetura formal, a aderência é total em apenas 13% da
amostra e 48% dos participantes indicam que, apesar da implementação de ERP e de algumas aplicações
em BI, ainda há dependência de planilhas e aplicações legadas limitadas para suportar os processos de
negócios. Além disso, só existem processos formais para garantir a aderência de novos sistemas à
arquitetura projetada em 38% dos casos. E, de 2011 a 2013, os sistemas de gestão empresarial (ERP,
CRM e BI) avançaram de quinto para terceiro lugar como alvo de investimentos e atualmente estão no
foco de 59% dos CIOs.
Entre os investimentos, a mobilidade ganhou espaço disparado no interesse dos CIOs. O tema é o
principal para o próximo período e está no foco de quatro em cada cinco líderes do setor. Há dois anos,
estava em quarto lugar na lista, quando 43% dos participantes do estudo ainda mostravam em separado
preocupação com a invasão de dispositivos móveis. “A mobilidade tem se destacado em função do
impacto que esse recurso tem causado sobre os profissionais e sobre a forma de realizar negócios”,
justifica Lozinsky. Para 78% dos executivos, é a tecnologia que causará mais impacto nos próximos anos,
seguida por automação comercial (48%) e cloud computing (39%).
Em 2011, a principal preocupação das 500 maiores era com a segurança da informação, eleita por 72%
dos executivos. “Mas segurança e melhoria da infraestrutura também continuam em alta, porque
mobilidade exige maior segurança e as empresas continuam expandindo o uso dos sistemas e
tecnologias”, diz o consultor. Este ano, 69% dos CIOs indicam foco em segurança, enquanto o quesito
backup site, data center e contingências subiu quatro posições no ranking de investimentos, passando do
sexto para o quarto posto e atraindo a atenção de 53% dos respondentes. Outro tema que avançou na
pauta de investimentos é cloud computing. Entre 2011 e 2013, o foco em virtualização caiu de 57% para
50%, enquanto o interesse em nuvens privadas saltou da décima para a sétima posição e agora é foco
de 48% dos CIOs, contra 39% antes – o mesmo ocorre com nuvens públicas, agora na pauta de um
quarto dos executivos, contra os 17% de dois anos atrás.
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Dentro do previsto
Em sua maioria, investimentos e orçamento têm sido cumpridos ao longo do ano. Em 2012, 60% dos
dirigentes da TI executaram o plano de investimentos conforme o planejado, embora em 26% dos casos
ficaram aquém do previsto por adiamento de planos, e 65% cumpriram o orçamento proposto. De
modo geral, o cenário se mantém favorável. Da mesma forma que há dois anos, praticamente um em
cada quatro CIOs do grupo das 500 maiores indicou para o período orçamento anual entre 8,1 milhões e
15 milhões de reais. O destaque é o crescimento da participação de empresas na amostra com
orçamento superior a 50 milhões de reais, de 17% para 26%. Além disso, 24% dos respondentes
indicaram expansão do orçamento de TI no ano entre 10% e 20%, um grupo que somou 20% em 2011.
Entretanto, se naquele ano apenas 6% dos CIOs indicavam queda nas verbas, agora o percentual é quase
o dobro disso.
Também surgem indícios de conquista de mais espaço nas empresas por parte das áreas de TI, com
perfil mais proativo e iniciativas mais estratégicas, indicando que a ordem é dotar o negócio de mais
inteligência e deixar a ineficácia para trás – principalmente na relação com fornecedores. Dois em cada
três CIOs afirmam que o plano de TI da empresa para os próximos dois anos terá ênfase na compra ou
contratação de soluções estratégicas, com impacto nos processos e negócios da empresa, e requererão
esforço e patrocínio para implementar as mudanças previstas. As áreas de negócios que mais
demandarão recursos do orçamento são Operações (incluindo produção, distribuição e logística), com
55% de menções, e Comercial, com 40%.
Subordinação
Um dos indicativos da relevância da área dentro das corporações é seu nível de subordinação. Hoje,
41% dos CIOs respondem diretamente à presidência, enquanto há dois anos eram apenas 31%. Também
aumentou em 12 pontos percentuais a participação de executivos que compõem sua equipe com
profissionais conhecedores de processos e negócios, com atuação mais proativa, agora 42%. Isso
apesar dos desafios – a retenção e a falta de mão de obra qualificada continuam sendo as principais
dificuldades do setor. Não é mesmo fácil reter talentos, principalmente em um cenário em que 36% dos
participantes indicam ter mais de 30% de seus funcionários terceirizados e menos da metade (42%)
confirma a existência de políticas de RH desenvolvidas para gerir os profissionais de TI.
A estratégia está na linha de frente das aquisições de tecnologia para os próximos dois anos. O foco na
compra e contratação de soluções estratégicas ganhou dez pontos percentuais e agora está na mira de
67% dos dirigentes da TI. Em contrapartida, caiu pela metade o grupo indicando maior fatia de
aquisições de soluções comoditizadas, com baixo impacto em processos e inovações, hoje apenas 7%
da amostra. Além disso, o plano estratégico da TI será orientado por fatores que correspondem mais
aos planos corporativos do que àqueles operacionais, como aumento da inteligência do negócio,
suporte à inovação, preparação para suportar o crescimento da demanda e melhoria do relacionamento
com clientes – perderam importância relativa questões direcionadas pelo ambiente fiscal, bem como
melhoria de segurança e disponibilidade do ambiente e redução de custos no negócio.
Dentro deste ambiente estratégico, a escolha de fornecedores também é direcionada por novas
necessidades. A comprovação de sucesso continua na linha de frente, mas se há dois anos um dos itens
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mais relevantes para os executivos de TI era a liderança do segmento, agora a qualidade do serviço é
mandatória e a rapidez na resposta a solicitações e demandas é o item número 1 e passou de 22% para
42% das preferências, enquanto o suporte de pós-venda atraiu o interesse de 37% da amostra, contra os
28% anteriores. Outro caminho para ganhar tempo e eficácia, o conhecimento sobre o setor de atuação,
agora fica em terceiro lugar, com 34% – era o sétimo item em 2011.
Percepção dos parceiros
Segundo Sergio Lozinsky, embora a percepção do CIO sobre os parceiros de TI tenha melhorado, fica
claro que vários fornecedores são considerados despreparados para lidar com os problemas de
negócios. “Poucos fornecedores são chamados para colaborar na venda da ideia para a diretoria da
empresa”, observa. Em metade dos casos os parceiros atuam como meros “conselheiros” das áreas de
TI nas questões estratégicas envolvendo o setor, e em apenas 12% das empresas são chamados a
contribuírem diretamente nestas questões.
Além disso, só 25% dos CIOs consideram que a abordagem dos fornecedores quanto aos benefícios da
adoção das tecnologias oferecidas é adequada para ajudar a TI. “Nos três anos do estudo tenho
insistido que é preciso que o CIO ‘enxergue’ toda a TI, inclusos os fornecedores que, em muitos caso,
têm papel crítico nos serviços”, diz Lozinsky. “E que avalie se os perfis que compõem a organização de TI
são adequadas para a demanda e o grau de sofisticação que o negócio exige.”
IT Forum 2013: agente colaborativo da mudança*
“Se você conhecesse mais sobre o negócio se tornaria um executivo mais facilmente”, aconselha o
professor da Universidade Santa Clara e consultor Pete DeLisi, que com 40 anos de experiência na área
foi keynote speaker no IT Forum 2013, realizado de 1o. a 5 de maio na Praia do Forte (Bahia). Segundo
ele, há uma percepção errada sobre os profissionais de TI por parte dos executivos de negócios que
precisa ser modificada, pois é o impeditivo para muitos CIOs serem vistos como agentes de
transformação nas empresas. Na visão de Jairo Okret, líder regional da prática de TI da Korn Ferry, o
novo CIO deixa de ser um fornecedor interno e caminha para ser um agente colaborativo de
transformações nas empresas.
Intercâmbios de ideias:
CIOs trocaram experiências sobre três temas de destaque na atualidade durante as sessões do
Intercâmbio de Ideias: cloud computing, mobilidade e big data. Os executivos apresentaram seus cases
aos demais participantes. Veja os principais temas abordados:
Big Data
Uma das tendências mais fashion do momento, o uso de big data foi colocado em pauta por Jesus
Garcia, diretor de infraestrutura da Netshoes. Líder no e-commerce brasileiro, com 30 mil itens no
portfólio, a empresa criou uma estratégia focada na análise de dados. Mas Garcia lembrou que o
importante é saber o que buscar, para vencer o desafio de driblar o custo de captação e a sobrecarga
de informações vindas de múltiplas fontes. As decisões que envolvem o conceito não são fáceis e
passam pela dificuldade de se conseguir enxergar, em meio a uma imensidão de dados das mais
variadas fontes, o que pode ser útil no negócio, lembrou Lísias Lauretti, CIO da Serasa Experian.
Mobilidade
Até o imposto de renda já pode ser declarado por tablets e smartphones com ajuda do aplicativo móvel
m-IRPF, que contou com a adesão de sete mil contribuintes no primeiro ano de vida, segundo Claudia de
Andrade, CIO da Receita Federal. Já na Alcoa, que conta com 61 mil funcionários distribuídos por 31
países, a questão é outra. Segundo a líder da área de TI para AL, Tania Nossa, o uso da tecnologia não é
busca só das corporações: os colaboradores da geração Y, entre 18 e 30 anos, consideram a tecnologia
que têm em casa superior à do trabalho.
Cloud computing
A pressão agora vem de dentro e surge em áreas de negócios interessadas em produtividade, eficiência
e economia. Um dos exemplos é o Makro Atacadista, que começou a testar a nuvem para atender à
demanda de entrega sazonal nas férias de inverno de Campos do Jordão (SP). Mas mesmo corporações
de segmentos mais resistentes a inovações já colocam a tecnologia em seus planos. “No longo prazo
pensamos em alguns sistemas de missão crítica em nuvem pública”, diz o CIO da Gerdau, José Antonio
Leal. Antes de qualquer medida precipitada, ele estuda as estratégias do grupo para o longo prazo,
entre três ou cinco anos.
*Colaboração: InformationWeek Brasil
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CIO
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