Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Tarefa 3 comentário
1. Sessão 1 – Tarefa 3
Comentário
Olhar a Biblioteca com os olhos do séc. XXI é fascinante. Apercebemo-nos de que existem
novidades a cada informação que se lê. A web é transformada “numa espécie de cérebro global” e cada
um de nós tem um papel a desempenhar na construção dessa teia. Partilhamos e ao partilhar
contribuimos para o seu crescimento. As novas informações, os novos conteúdos são achegas
essenciais para esse progresso.
A biblioteca, tal como a sociedade e a escola, está a mudar, mas muda com a intervenção de
todos, para bem de todos.O facto de “... a Web 2.0 ... is not a web of textual publication, but a web of
multi-sensory communication. It is a matrix of dialogues, not a collection of monologues.” Ilustra o
salto qualitativo que a biblioteca sofreu ao dar resposta àcomunidade.
O monólogo acabou, morreu. Viva a interação! A biblioteca sofreu uma revolução. A penumbra
encheu--se de luz e o silêncio de imagens, imagens sonoras, reais e virtuais.
A biblioteca passou a centrar-se no utilizador, nas suas necessidades. A biblioteca permite aos
seus utilizadores uma experiência multimédia, mostra que está atualizada, que é capaz de acompanhar
os tempos e de continuar a ser um polo de atração a partir do qual saem focos de conhecimento que
encontram resposta, feedback.
“ ... a Web 2.0 pode então ser definida como uma nova atitude e como uma nova forma de as
pessoas se relacionarem com a Internet: a rede deixa de ligar apenas máquinas, passa a unir pessoas,
um processo com implicações sociais profundas.” A partir deste momento tudo mudou. A mudança
trouxe benefícios, mas também perigo. O perigo que paira quando os jovens usam os chatrooms.O
perigo dese ser enganado e de se cair no engano. Daí que as implicações sociais sejam profundas. O
mundo como até aí o conheciamos desaparece. Qualquer um pode passar a comunicar-se com outro
alguém que viva a milhares de quilómetros de distância e as consequências que daí advêm são
maravilhosas. Passamos a estar perto de outras formas de pensar, de ver o mundo e de se expressar,
quer através da língua, da religião, da cultura ou da gastronomia. Os passatempos e os jogos são
diferentes, as relações familiares são diferentes. As ambições são outras. Os jovens entram em contacto
com outros jovens, trocam ideias, a sua visão do mundo alarga-se permitindo-lhes crescerem. A cada
novo contacto há uma revolução a operar-se na mente de cada um, uma revolução que gera progresso,
crescimento. As pessoas, mesmo que fisicamente sózinhas estão virtualmente um contacto permanente
umas com as outras. Ao visitarem uma biblioteca, mesmo que itinerante, há uma ligação ao mundo
exterior que lhes permite mudar.
A primeira biblioteca que visitei era itinerante. Funcionava numa carrinha e permitia-me, todos
os sábados, encontrar um novo amigo. A biblioteca de hoje em dia tem no seu coração a biblioteca
tradicional, mas a mudança é profunda. As “ondas” vão-se repercutindo e avançam tornando a
2. biblioteca,mercê da nova tecnologia um local mais prazenteiro e útil porque dá mais ferramentas ao seu
utilizador, abre-lhe um mundo novo e permite-lhe a interação e a comunicação com o inimaginável de
há uns anos atrás. A biblioteca “... começa a editar blogues. Aos utilizadores é permitido ‘interagir’ com
novas tecnologias e aplicações, manter conversas digitais, experimentar os vídeos, podcasting, média,
etc.”
Na escola e hoje em dia, a biblioteca continua a ser o lugar da quietude e da descoberta, mas as
ferramentas são muito diversificadas. A biblioteca superou-se, acompanhou os tempos e deixou de ser
estática. Saiu da penumbra e projetou-se na comunidade. Transformou-se numa biblioteca 2.0 e passou
a servir a comunidade de uma forma mais diversificada, moderna e célere.
Na escola, a biblioteca é uma mais-valia que ajuda os alunos nas suas pesquisas, no
desenvolvimento das suas ideias e nas suas escolhas. É também mais um elemento de apoio ao trabalho
do professor. Este, muitas vezes apoia-se no biliotecário e trabalha com ele e também com os alunos
pondo em prática projetos que são acarinhados pelos alunos e pelas famílias. A comunidade envolvente
chega à escola através do trabalho desenvolvido na biblioteca.
A biblioteca vai gerando informação e proporcionando comunicação tornando-se assim, um
polo de atração e um agente causador de progresso. Há conferências, vídeo-conferências, divulgação de
novos livros/autores. A biblioteca pode ser um local de exposição de quadros, esculturas ou outros
trabalhos que os membros da sua comunidade fazem e de que se orgulham. Há partilha!
A escola que tem uma biblioteca bem gerida e equipada e que sabe tirar partido de todos os
seus recursos desperta nos seus utilizadores/alunos o desejo de aprender e de comunicar. A partilha
instala--se e permite a evolução. O sujeito passou a estar no centro da (r)evolução tecnológica o que lhe
abriu portas a novas formas de encarar o mundo.Em vez de somente informação passa a permitir-lhes
participação. Há mudança e a mudança é um progresso que permite o envolvimento da comunidade.
A web como plataforma é, em minha opinião, um conceito excecional. Ser capaz de fazer posts,
comentários, pesquisar e armazenar informação abre os horizontes, potencia o conhecimento, estimula
a mente, dá asas à imaginação! A Plataforma disponibiliza, permite a pesquisa e a partilha. Os livros, as
publicações, as biografias, a poesia, as peças de teatro ficam à distância de uma senha. A multimédia
segue o seu percurso e ajuda a tornar tudo mais apelativo, com maior correção.
A Plataforma facilita a vida na escola e permite resolver alguns problemas. Entra em casa dos
alunos e ajuda-os a ultrapassar os seus problemas. É um meio de comunicação excelente no
desenvolvimento do trabalho professor-aluno, deixando o último de estar sózinho com as suas dúvidas,
com o vazio. Pergunta e é esclarecido. Procura e encontra.
Há não muitos anos, na Internet passava o vídeo de um professor que levava uma biblioteca nos
alforges de um burro, na América Latina, vencendo a teimosia do mesmo e os perigos e agruras do
caminho para levar livros aos jovens das aldeias que, de outro modo, nunca lhes teriam acesso. Este
professor/bibliotecário tinha a consciência da importância da divulgação do conhecimento e exultava
com a resposta que as crianças lhe davam, nunca esmorecendo.
3. Na Europa, a biblioteca sofreu uma mudança e não nos podemos esquecer do professor
bibliotecário que continua a ter um papel fundamental na gestão de todos os recursos que gravitam à
volta do seu posto de trabalho. Mas agora essa função sofreu uma transformação, expandiu-se!
No entanto, o blibliotecário continua a ser o mais fervoroso divulgador do conhecimento!
Eva Dinis