O documento discute conceitos e definições sobre empreendedorismo, o perfil do empreendedor e as características do empreendedorismo no Brasil em 3 frases ou menos:
1) Empreendedorismo refere-se a criar ou inovar para explorar novas oportunidades, aceitando riscos em busca de sucesso.
2) No Brasil, empreendedorismo muitas vezes surge por necessidade ao invés de oportunidade, com foco em pequenos negócios familiares e baixa inovação.
3) A
2. Conceito
Empreendedorismo – livre tradução da palavra
entrepreneurship, utilizado p/designar os estudos
relativos ao empreendedor.
Empreendedor – é aquele que destrói a ordem
econômica existente pela introdução de novos
produtos e serviços, pela criação de novas formas de
organização ou pela exploração de novos recursos e
materiais. (Joseph Schumpeter – 1949)
Empreender – pôr em execução. (dicionário)
3. O Velho Modelo Econômico
(Manufatura)
Dirigidos pelos modelos clássicos
Recursos escassos eram os materiais raros
Força de Trabalho (poder dos músculos)
Retornos pequenos
Econômia de escala
Barreiras de entrada
Ativos Físicos
Sobrevivência dos Maiores
4. O “novo”modelo econômico
(a era da inovação empreendedora)
Dirigido por novos modelos de negócios
Recursos escassos são imaginação e
conhecimento
Retornos maiores
Baixas barreiras de entrada
Ativos intelectuais
Poder do Conhecimento
Sobrevivência dos Mais Rápidos
5. Porque
empreendedorismo?
Reino Unido
Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o
qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de
iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região.
Alemanha
Tem estabelecidos vários programas que destinam recursos
financeiros e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90,
aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo
espaço e outros recursos para empresas start-ups.
França
Iniciativa para promover o ensino do empreendedorismo nas
universidades, particularmente para engajar os estudantes.
Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma
competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada;
e uma fundação de ensino de empreendedorismo foi estabelecida.
6. Início do Empreendedorismo
no Brasil
1981 – FGV no Curso de Especialização em
Administração.
1984 – foi estendido para a Graduação.
1992 – a FEA/USP ofereceu o Programa de
Formação de Empreendedores.
1995 – UNB criou a Escola de
Empreendedores.
1997 – em MG e criado o Programa REUNE.
7. Iniciativas começam a
aumentar…
Softex
Empretec
Brasil Empreendedor
Começa a haver a figura do capitalista de risco
Crescimento das incubadoras de empresas
Ensino de Empreendorismo nas Universidades
Entidades de apoio ( SEBRAE,Endeavor, Instituto
Empreendedor do Ano da Ernst Young, etc.)
8. Realidade Brasileira
Valor Negativo do Trabalho
Estigma do Fracasso
Sonho pouco vinculado ao Trabalho
Busca da Estabilidade
Aversão ao Risco
Cultura da Dependência
Imagem negativa do Empresário
Síndrome do Empregado.
9. Quem são os
Empreendedores?
O empreendedor tem um “modelo” que o influencia.
Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo,
necessidade de realização.
O fracasso é visto como um resultado.
Energia
Luta contra padrões impostos. Diferencia-se. Tem a
capacidade de ocupar um intervalo não ocupado por
outros no mercado.
Tem forte intuição. Como no esporte, o que importa
não é o que se sabe, mas o que se faz.
Comprometimento. Ele crê no que faz. Orientado para
resultados.
10. Quem são os
Empreendedores?
Trabalhador incansável.
Sonhador realista.
É racional, mas usa também a parte direita do cérebro.
Líder. Sistema próprio de relações com empregados.
“Líder de banda”.
Orientado para o futuro.
Dinheiro como uma das medidas de desempenho
Rede de relações moderadas. Rede interna é também
muito importante .
Conhecimento do negócio.
Cultiva a imaginação e aprende a definir visões
11. Quem é o empr eendedor ?
“O empreendedor é alguém capaz de
identificar,
agarrar
e aproveitar
oportunidade,
buscando e gerenciando recursos para transformar a
oportunidade em negócio de sucesso (Timmons)
“O empreendedor imagina, desenvolve e realiza visões”
(Filion)
“O empreendedor é alguém que sonha e tenta transformar
o seu sonho em realidade” (Dolabela)
12. Em qualquer definição de empreendedorismo
encontra-se, pelo menos, os seguintes
aspectos referente ao empreendedor:
Iniciativa para criar / inovar e paixão pelo que faz
Utilizaos recursos disponíveis de forma criativa
transformando o ambiente social e econômico
onde vive.
Aceita assumir riscos e a possibilidade de
fracassar.
13. O que é o empreendedor
ALTA
INVENTOR EMPREENDEDOR
Criatividade e
inovação
A GRANDE GERENTE,
MAIORIA ADMINISTRADOR
BAIXA ALTA
Habilidades Gerenciais e know how em Business
14. “Quem escolhe o que faz tem 50 vezes mais chance de ficar
milionário”
Mark Albion, “Making a Life, Make a Living” (VOCÊ s.a.)
Investigou 1.500 profissionais com diploma de MBA
nas melhores escolas americanas, há 20 anos
Primeira opção de emprego: 83% (1245) escolheram
emprego por causa do salário, depois fariam o
realmente desejavam;
17% fariam o que lhes interessavam, não importa qual
o montante de $$.
20 anos depois: entre os 1500, encontrou 101
multimilionários. Somente 1 pertencia ao primeiro
grupo
15. Relatório da Global
Entrepeneurship Monitor
2002
Elaborado em 37 paises (incluindo o brasil)
Descreve e analisa processos
empreendedores
Classifica empreendedores como empresas
que estão nascendo ou tem menos de 42
meses de existencia
16. Síntese do Brasil - 2002
14,4 milhões de pessoas estavam
envolvidas com alguma atividade
empreendedora, ou seja, 1 em cada 7
brasileiros estava empreendedo.
Em 2000 era o Primeiro colocado
(20,4%), em 2001 quinto colocado
(14,2) e em 2002 o sétimo lugar no
mundo, com uma taxa (TAE) de 13,5%
Representa 5% dos 286 milhões de
empreendedores nos 37 paises.
17. Síntese do Brasil - 2002
Desse total, 42% o são por oportunidade e
55,6 por necessidade. É o país com o
maior índice de empreendedores por
necessidade.
Apenas 24% desses empreendedores
voltaram-se para novos mercados.
Mais de 50% são empresas familiares
(média mundial é um pouco mais de 1/3).
42% do total de empreendedores são
mulheres.
36. As pessoas lembram-se
As pessoas lembram-se
de:
de:
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37. Hoje onde podemos encontrar oportunidades
de NEGÓCIOS ?
INFELIZMENTE, MUITAS VEZES NOS ENGANAMOS
38. Há três coisas que
nunca voltam atrás: a
flecha lançada, a
palavra pronunciada e
a oportunidade perdida
É melhor estar
preparado para uma
oportunidade e não ter
nenhuma do que ter
Um otimista vê uma uma oportunidade e
oportunidade em cada não estar preparado
calamidade. Um
pessimista vê uma
calamidade em cada
oportunidade
39. Idéia e oportunidade
Idéias não são necessariamente oportunidades
A oportunidade deve se ajustar ao empreendedor
Características da oportunidade:
atraente,
durável,
tem uma hora certa,
é ancorada em um produto ou serviço que cria ou
adiciona valor para o seu comprador
É um alvo móvel. Se alguém a vê, ainda há tempo de aproveitá-la.
Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde
outros nada vêem, ou vêem muito cedo ou tarde.
Não é questão de usar técnicas, checklists e outro métodos
40. Fontes de idéias
Pesquisa universitária
Olhar nas ruas
Idéias que deram certo em outros lugares
Experiência enquanto consumidores
Experiência no emprego
Mudanças demográficas e sociais
Caos econômico, crises, atrasos
Como usar as capacidades e habilidades pessoais
Franquias
41. Frases para Pensar
Esta “geringonça” tem inconvenientes demais para ser
levada a sério como meio de comunicação. Ela não tem
nenhum valor para nós. (Memorando interno da Western Union
sobre o telefone em 1876)
Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a
ninguém em particular? (Sócios de David Sarnof, fundador da RCA,
em resposta a sua consulta urgente sobre investimentos em rádio nos
anos 20)
O conceito é interessante e bem estruturado, mas, para
merecer uma nota melhor do que 5, a idéia deveria ser
viável. (Examinador da Univ.de Yale sobre tese de Fred Smith
propondo um serviço confiável de malote. – Smith viria a ser o fundador
da Federal Express)
42. Frases para Pensar
Quem se interessaria em ouvir os atores? (H.M.Warner, da
Waner Brothers, no auge do cinema mudo em 1927)
Se eu tivesse pensado a respeito disso, não teria feito a
experiência. A literatura está cheia de exemplos mostrando
que isso não pode ser feito. (Spencer Silver, sobre seu projeto
que resultou nos adesivos Post-It da 3M)
Tudo que poderia ser inventado já o foi. (Charles H. Duell,
diretor do Departamento de Patentes dos EUA em 1899, ao propor o
fechamento da seção de registro de novas patentes)
43.
44. Conjunto de Realização
Busca de Oportunidades e iniciativa:
Faz as coisas antes de solicitado ou forçado
pelas circunstâncias;
Age para expandir o negócio a novas áreas,
produtos ou serviços;
Aproveita oportunidades fora do comum para
começar um negócio, obter financiamento,
equipamentos, terrenos, local de trabalho ou
assistência.
45. Conjunto de Realização
Persistência:
Age diante de um obstáculo significativo;
Age repetidamente ou muda de estratégia, a
fim de enfrentar um desafio ou superar um
obstáculo;
Assume responsabilidade pessoal pelo
desempenho necessário ao atingimento de
metas e objetivos.
46. Conjunto de Realização
Correr riscos calculados:
Avalia alternativas e calcula riscos
deliberadamente;
Age para reduzir os riscos ou controlar os
resultados;
Coloca-se em situações que implicam desafios
ou riscos moderados.
47. Conjunto de Realização
Exigência de qualidade e eficiência:
Encontra maneiras de fazer as coisas melhor,
mais rápido, ou mais barato;
Age de maneira a fazer coisas que satisfazem
ou excedem padrões de excelência;
Desenvolve ou utiliza procedimentos para
assegurar que o trabalho seja terminado a
tempo ou que o trabalho atenda padrões de
qualidade previamente combinados.
48. Conjunto de Realização
Comprometimento:
Faz um sacrifício pessoal ou despende um
esforço extraordinário para completar uma
tarefa;
Colabora com os empregados ou se coloca no
lugar deles se necessário para terminar um
trabalho.
Seesmera em manter os clientes satisfeitos e
coloca em primeiro lugar a boa vontade a
longo prazo, acima do lucro a curto prazo.
49. Conjunto de Planejamento
Busca de Informações:
Dedica-se pessoalmente a obter informações
de clientes, fornecedores e concorrentes;
Investiga
pessoalmente, como fabricar um
produto ou fornecer um serviço;
Consulta especialistas para obter assessoria
técnica ou comercial.
50. Conjunto de Planejamento
Estabelecimento de Metas:
Estabelecemetas e objetivos que são
desafiantes e que têm significado pessoal;
Definemetas de longo prazo, claras e
específicas;
Estabelece
objetivos de curto prazo
mensuráveis.
51. Conjunto de Planejamento
Planejamento e monitoramento
sistemático:
Planejadividindo tarefas de grande porte em
subtarefas com prazos definidos;
Constantemente revisa seus planos levando
em conta os resultados obtidos e mudanças
circunstanciais;
Mantém registros financeiros e utiliza-os para
tomar decisões.
52. Conjunto de Poder
Persuasão e rede de contatos:
Utiliza
estratégias deliberadas para influenciar
ou persuadir os outros;
Utiliza pessoas-chave como agentes para
atingir seus próprios objetivos;
Agepara desenvolver e manter relações
comerciais.
53. Conjunto de Poder
Independência e autoconfiança:
Busca autonomia em relação a normas e
controles de outros;
Mantém seu ponto de vista mesmo diante da
oposição ou de resultados desanimadores;
Expressa confiança na sua própria
capacidade de complementar uma tarefa
difícil ou de enfrentar um desafio.
54. O que o futuro empreendedor acha...
Que vai ser?
Que é?
57. Na verdade, o empreendedor emergente tem que conseguir a
interdependência com cada um destes grupos em condições de incerteza
58. O processo de aprendizagem do empreendedor na
pequena empresa
Solucionando problemas
Fazendo sob pressão
Interação com os pares e outras pessoas
Trocas com o ambiente
Aproveitando oportunidades
Copiando outros empreendedores
Pelos próprios erros: é uma área em que se podem
cometer erros (pequenos) porque há liberdade.
Através do feedback dos clientes
59. Peculiaridades da pequena empresa
(Allan Gibb )
Dominada pelo líder.
Papeis multifuncionais para os gerentes
Equipe de gerenciamento muito pequena.
Sistemas de controle informais.
Controle limitado do meio ambiente e poucos recursos para
pesquisá-lo.
Capacidade limitada de obtenção de capital
Processo tecnológico limitado, em escala de produção.
Faixa de produtos limitada, embora grande flexibilidade dentro da
faixa.
Mercado limitado e, freqüentemente, parte pequena deste mercado
60. Fases do empreendimento
Do Empre-
Do Plano Da produto endedo-
Da Da Da
Da à nego- decisão ao rismo
moti- idéia perplexidade
perplexidade ciação ao nasci-
vação ao à motivação
à motivação pro-
à Plano mento
duto/se
ideía rviço Empre-
endedo-
rismo
Do nasci mento à sobrevivência +
Gerência
Gerência
+
Da
Da Crescimento Crescimento Crescimento Empre-
sobrevivência
sobrevivência Estágio I Estágio II endedo-
Estágioao crescimento
n
ao crescimento rismo
61. ADMINISTRAÇÃO DO
TEMPO
FATORES MAIS COMUNS DE PERDA DE TEMPO:
Interrupções por outras pessoas;
Interrupções telefônicas;
Fazer o serviço de outros empregados;
Reuniões desnecessárias;
Protelação dos trabalhos;
Espera pelos outros p/tomar medidas;
Falta de objetivos, prioridades e prazos finais;
Administração de crises – preocupa-se com o urgente,
ao invés de com o que é importante.
62. ADMINISTRAÇÃO DO
TEMPO
COMO VOCÊ ELIMINA:
Enumere itens por ordem de importância;
Não Protele; Seja Pontual
Identifique e concentre-se em poucos itens – cerca de
20%, representam 80% de importância;
Defina prazos finais;
Defina políticas e procedimentos
Faça as tarefas desagradáveis primeiro;
Mantenha a perspectiva – relacione a tarefa de hoje
com o objetivo de amanhã;
Mantenha os projetos visíveis
64. O que é um Plano de
Negócios ?
É antes de tudo, o processo de validação de
uma idéia, que o empreendedor realiza
através do planejamento detalhado da
empresa.
É um documento usado para descrever um
empreendimento e o modelo de negócios que
sustentam a empresa. Sua elaboração
envolve um processo de aprendizagem e
auto-conhecimento, e, ainda, permite ao
empreendedor situar-se no seu ambiente de
negócios.
65. A importância do Plano
de Negócios
É uma ferramenta para o
empreendedor expor suas idéias e,
principalmente, que mostre viabilidade
e probabilidade de sucesso em seu
mercado.
É uma ferramenta dinâmica, que deve
ser atualizada constantemente, pois o
ato de planejar é dinâmico e
corresponde a um processo cíclico.
66. Através do Plano é
possível:
Entender e estabelecer diretrizes para o seu
negócio;
Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e
tomar decisões acertadas;
Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar
ações corretivas quando necessário;
Conseguir financiamentos e recursos junto a
bancos, governo, Sebrae, investidores, etc.
Identificar oportunidades e transformá-las em
diferencial competitivo para a empresa; etc.
67. A quem se destina o Plano ?
Mantenedores das incubadoras (Sebrae,
Universidades, Prefeituras, Governo, etc.)
Parceiros: para definição de estratégias e discussão de
formas de interação entre as partes.
Bancos: para outorgar financiamentos para
equipamentos, capital de giro, imóveis, etc.
Investidores: empresas de capital de risco, pessoas
jurídicas, BNDES, etc.
Fornecedores: para negociação na compra de
mercadorias, formas de pagamento.
A Empresa Internamente: para comunicação da
gerência com os empregados.
Os Clientes: para venda do produto/serviço e
publicidade da empresa.
Sócios: para convencimento em participar do
empreendimento.
68. Estrutura do Plano de Negócios
Não existe uma estrutura rígida e
específica para se escrever um plano
de negócios, pois cada negócio tem
particularidades e semelhanças, sendo
impossível definir um modelo padrão,
que seja universal e aplicado a
qualquer negócio.
69. Estrutura do Plano de
Negócios
CAPA: apesar de não parecer, é uma
das partes mais importantes do PN,
pois é a 1a parte que é visualizada,
devendo portanto ser feita de maneira
limpa e com informações necessárias e
pertinentes.
70. Estrutura do Plano de
Negócios
SUMÁRIO: deve conter o título de cada
seção e a página respectiva onde se
encontra, bem como os principais
assuntos relacionados em cada seção.
71. Estrutura do Plano de
Negócios
SUMÁRIO EXECUTIVO: principal
seção, fará o leitor decidir se continuará
ou não a ler o PN. Deve conter uma
síntese das principais informações que
constam no PN.
72. Estrutura do Plano de
Negócios
ANÁLISE ESTRATÉGICA: são
definidos os rumos da empresa, sua
visão e missão, sua situação atual, as
potencialidades e ameaças externas,
suas forças e fraquezas, suas metas e
objetivos de negócio.
73. Estrutura do Plano de
Negócios
DESCRIÇÃO DA EMPRESA:
descreve-se a empresa, seu histórico,
crescimento, faturamento dos últimos
anos, sua razão social, impostos,
estrutura organizacional e legal,
localização, parcerias, certificações de
qualidade, serviços terceirizados, etc.
74. Estrutura do Plano de
Negócios
PRODUTOS E SERVIÇOS: como são
produzidos, quais os recursos
utilizados, o ciclo de vida, os fatores
tecnológicos envolvidos, o processo de
P&D, se a empresa possui marca e/ou
patente de algum produto, etc.
75. Estrutura do Plano de
Negócios
PLANO OPERACIONAL: apresentar
as ações que a empresa esta
planejando em seu sistema produtivo e
o processo de produção; deve conter
informações operacionais atuais e
previstas de fatores como: percentual
de entregas a tempo, rotatividade do
inventário, índice de refugo, etc.
76. Estrutura do Plano de
Negócios
PLANO DE RECURSOS HUMANOS:
apresentar os planos de
desenvolvimento e treinamento de
pessoal, o nível educacional e a
experiência dos executivos, gerentes e
funcionários operacionais, etc.
77. Estrutura do Plano de
Negócios
ANÁLISE DO MERCADO: deve mostrar
o quanto os executivos conhecem do
mercado consumidor do seu
produto/serviço, como está segmentado,
o crescimento do mercado, as
características do consumidor e sua
localização, se há sazonalidade e como
agir nesse caso, etc.
78. Estrutura do Plano de
Negócios
ESTRATÉGIA DE MARKETING: deve-se
mostrar como a empresa pretende vender
seu produto/serviço e conquistar seus
clientes. Deve-se abordar métodos de
comercialização, diferenciais do
produto/serviço, política de preços,
principais clientes, canais de distribuição,
estratégias de promoção, etc.
79. Estrutura do Plano de
Negócios
PLANO FINANCEIRO: deve
apresentar em números todas as ações
planejadas para a empresa e as
comprovações, através de projeções
futuras de sucesso do negócio. Deve
conter demonstrativo de fluxo de caixa;
balanço patrimonial; análise do ponto
de equilíbrio; necessidade de
investimentos; faturamento previsto,etc
80. Estrutura do Plano de
Negócios
ANEXOS: deve conter informações
adicionais julgadas relevantes para
melhor entendimento do PN. Ex.:
Curriculum vitae dos sócios, fotos de
produtos, material de divulgação,
contrato social, planilhas financeiras,
etc.
81. Estrutura do Plano de
Negócios
Sumário Executivo
Declaração de Missão
Declaração de Visão
Propósitos Gerais e Específicos
Estratégia de Marketing
Processo de Produção
Equipe Gerencial
Investimentos e Retornos Financeiros
82. Produtos e Serviços
Descrição dos Produtos ou Serviços
Características e Benefícios
Previsão de Lançamentos de Novos
Produtos e Serviços
Análise do Negócio
Análise do Setor
Diferenciais Competitivos
Análise da Concorrência
Diferenciais Competitivos
83. Plano de Marketing
Estratégiade Marketing (preço, produto,
praça e promoção)
Canais de Venda e Distribuição
Projeções de Venda
Plano Operacional
Análise das Instalações
Equipamentos e Máquinas Necessárias
Funcionários e Insumos Necessários
Processo de Produção
Terceirização
84. Estrutura da Empresa
EstruturaOrganizacional
Assessorias Externas (jurídica, contábil)
Equipe de Gestão
Plano Financeiro
Investimentos Necessários (Descrição)
Fluxo de Caixa
Demonstrativo de Resultados
Anexos
85. Bibliografia
Empreendedorismo –Jose Carlos Assis Dornelas – Ed.
Campus
Boa Idéia! E Agora – Fernando Dolabela/Jacques Filion –
Ed. Cultura
O Segredo de Luísa – Fernando Dolabela – Ed. Cultura
O Fenômeno do Empreendedorismo – Emanuel Leite –
Ed. Bagaço
Criação de Novos Negócios – Takeshy e Marília – Ed.
FGV
Porque os Empreendedores Falham – James W.
Halloran – Ed. Makron Books
Desafios do Empreendedor – Sue Birley/Daniel Muzyka
– Ed. Makron Books
87. Conceito
Intra-empreendedores são os sonhadores
que fazem acontecer. Aqueles que
assumem a responsabilidade de criar e
inovar dentro de qualquer tipo de
organização. Eles podem ser os criadores
ou inventores, mas são sempre os
sonhadores que entendem com
transformar uma idéia em algo real e
lucrativo.
88. Síndrome do Empregado
É dependente, no sentido de que necessita de alguém para
se tornar produtivo; para trabalhar.
Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados
à sua especialidade.
Domina somente parte do processo.
Não é auto-suficiente; exige supervisão e espera que
alguém lhe forneça o caminho.
Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia
produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor.
Não se preocupa com o que não existe ou não é feito; tenta
entender, especializar-se e melhorar somente o que existe.
Não se preocupa em transformar as necessidades dos
clientes em produtos/serviços.
89. Síndrome do Empregado
Não sabe ler o meio ambiente externo: ameaças,
oportunidades;
Não é pró-ativo;
Raramente é agente de inovações, não é criativo, não gera
mudanças e não muda a si mesmo;
Faz mais do que aprende;
Não se preocupa em formar a sua rede de relações,
estabelece baixo nível de comunicações;
Tem medo do erro, (que é punido em nosso sistema de
ensino e em nossa sociedade) e não o toma como fonte de
aprendizagem.
Prioriza o que se passa dentro da organização, em
detrimento do que acontece fora.
91. Gerente x empreendedor
Diferenças nos sistemas de atividades
Gerente Empreendedor
Tenta otimizar os recursos Estabelece uma visão e objetivos
para atingir metas e depois localiza os recursos
A chave é adaptar às mudanças A chave é iniciar a mudanças
Opera dentro de uma estrutura Define tarefa e papéis que criam
existente uma estrutura de organização
Ênfase no hemisfério esquerdo Ênfase no dois hemisférios
92. Gerente x empreendedor
Diferenças nos sistemas de atividades
Gerente Empreendedor
Busca aquisição de conhecimentos Apóia-se na auto-imagem geradora
gerenciais e técnicos. de visão, inovação. Aquisição de
know how e know who
Padrão de trabalho implica análise Padrão de trabalho implica
racional. imaginação e criatividade
Trabalho centrado em processos Trabalho centrado no planejamento
que levam em conta o meio em de processos que resultam de uma
que ele se desenvolve visão diferenciada do meio
Apoiado na cultura da afiliação Apoiado na cultura da liderança
93. Exercício
Analise o Estudo de Caso e identifique
de acordo com as caracteristicas do
Empreendedor, quais se destacam
neste estudo justificando-as
94. Desenvolvendo seu
Plano Empreendedor
1 – Faça uma auto-análise
Com base na definição de
empreendedorismo, analise suas
habilidades empreendedoras mais
marcantes. Destaque as principais
O que você precisa fazer para aprimorar
ou desenvolver um cmportamento
empreendedor?
95. Desenvolvendo seu
Plano Empreendedor
2 – Olhe o seu local de trabalho
Quão empreendedor é sua organização e sua
equipe de trabalho? Com que ênfase sua
organização e sua equipe assumem riscos e
buscam recompensar a inovação? Quanto de
autonomia você tem em seu local de trabalho
Que mudanças você pode exercer pessoalmente
buscando criar um ambiente mais empreendedor
em sua organização?
96. Desenvolvendo seu
Plano Empreendedor
Crie seu Plano de Ação
Escreva um plano de ação para que você
adquira um comportamento mais
empreendedor e para que sua organização
possua um ambiente mais empreendedor.