3. O PECADO IMPERDOÁVEL
TEXTO ÁUREO
“Porque, se pecarmos
voluntariamente, depois de termos
recebido o conhecimento da
verdade, já não resta mais sacrifício
pelos pecados” (Hb 10.26).
4. O PECADO IMPERDOÁVEL
VERDADE PRÁTICA
Há situações específicas em que o
pecador se coloca deliberadamente
contra Cristo, num estado tão
tenebroso de iniquidade que se torna
impossível sua restauração.
5. LEITURA DIÁRIA
Nm 15.30 - A alma extirpada do meio do povo
2 Pe 2.20 - O último estado pior do que o primeiro
2 Pe 2.21- Desvio perigoso
Ez 36.5 - Menosprezando a Deus
Dt 17.2 - Traspassando o concerto
Mt 12.31,32 - Pecado que não será perdoado
O PECADO IMPERDOÁVEL
7. PONTO DE CONTATO
Os homens precisam aceitar o sacrifício de Cristo,
senão sofrerão o juízo eterno. Não há alternativa. O
escritor aos hebreus apresenta a salvação como
presente para os que esperam a Cristo; mas para
os que rejeitam o seu sacrifício, há apenas uma
expectação terrível de juízo “prestes a consumir os
adversários”. O apóstolo Pedro diria a essas
pessoas: “Porque melhor lhes fora não conhecerem
o caminho da justiça do que, conhecendo-o,
desviarem-se do santo mandamento que lhes fora
dado”.
O PECADO IMPERDOÁVEL
8. OBJETIVOS
Após esta lição, estaremos aptos a:
Identificar o pecado considerado por Deus como
imperdoável.
Escolher não desprezar o sacrifício feito pelo Filho
de Deus.
Definir qual é o castigo reservado a quem apostata
da fé e pisa o Filho de Deus.
O PECADO IMPERDOÁVEL
9. SÍNTESE TEXTUAL
O sacrifício de Cristo nos faculta o acesso a Deus.
Entretanto, Deus exige de nós responsabilidade no
uso de seus dons, mas deseja principalmente de nós
uma vida de santidade. Pode haver na igreja
pessoas que, mesmo tendo experimentado os
presentes de Deus — a salvação, o perdão dos
pecados, a inclusão na igreja — queiram pecar
voluntariamente, não havendo para os pecados de
tais pessoas qualquer sacrifício. Pelo fato de
retornarem à vida de pecados e pisarem o Filho de
Deus, resta-lhes a expectação de algo ruim, pois
cairão nas mãos do Deus Vivo.
O PECADO IMPERDOÁVEL
10. Nesta lição estudaremos sobre o pecado da
apostasia, para o qual “não resta mais sacrifício”.
Esse tipo de pecado era conhecido entre os
rabinos do Antigo Testamento. Naquela ocasião,
somente os pecados de ignorância podiam ser
expiados; se um homem pecasse
deliberadamente, com pleno conhecimento de sua
maldade, não haveria mais sacrifício em seu favor;
simplesmente seria excluído do seu povo. Sua
iniquidade permaneceria sobre ele e não teria
direito ao perdão. Este assunto tem sido motivo de
INTRODUÇÃO
11. No capítulo 3 de Hebreus, está escrito: “Vede
irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um
coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”
(v.12). “O termo gr. aphistemi, traduzido „apartar‟ é
definido como decaída, deserção, rebelião,
abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes
se estava ligado” (Bíblia de Estudo Pentecostal).
Trata-se de apostasia. “Esse pecado consiste na
rejeição consciente, maliciosa e voluntária da
evidência e convicção do testemunho do Espírito
Santo, com respeito à graça de Deus manifesta em
Jesus Cristo” (Oliveira). É nesse contexto que
I. PECADO VOLUNTÁRIO
12. 1. Tendo conhecido a
verdade (v.26). O texto
sagrado refere-se a um
tipo de pecado
espontâneo, consciente.
O conhecimento da
verdade aqui
mencionado não é o
rudimentar,
experimentado pelo
novo convertido, ou por
aquele crente de vida
cristã superficial, mas o
conhecimento da
verdade divina no
I. PECADO VOLUNTÁRIO
13. 2. Não resta mais sacrifício. “Já não resta mais
sacrifício pelos pecados”, assevera o texto sagrado.
Trata-se dos pecados insolentes, que se constituem
numa afronta inominável a Deus. Pecar assim é um
atentado à santidade do Altíssimo. É loucura que trará
sérias consequências.
A verdade divina liberta (Jo 8.32) quando o pecador a
recebe de coração. No entanto, quando a verdade é
desprezada de modo deliberado, consciente, doloso,
reincidente e ofensivo, por quem a conhece bastante,
torna-se impossível o perdão porque tal pessoa
repudia e repele para longe de si a graça de Deus, que
pode levá-la ao arrependimento. No contexto iníquo já
descrito, tal pessoa peca não somente contra o Filho,
mas também contra o Pai, que o enviou, e contra o
I. PECADO VOLUNTÁRIO
14. 3. Só resta uma
expectação horrível
(v.27). Não havendo
mais sacrifício pelo
pecado, o que resta? Só
resta “a expectação
horrível de juízo e ardor
de fogo, que há de
devorar os adversários”.
Só lhe espera uma
sentença: “Horrenda
coisa é cair nas mãos do
I. PECADO VOLUNTÁRIO
15. 1. “Pisando” o Filho de Deus (v.29). Na lei de
Moisés, a palavra de duas ou três pessoas era
válida para que um sacrílego fosse condenado
sem misericórdia (Dt 17.2-6). Para aquela
pessoa, não havia mais apelação: a morte era
certa. Quem pisar o Filho de Deus, um “maior
castigo” lhe sobrevirá. Desprezar o evangelho é
considerar sem valor o sacrifício de Cristo; é
zombar da salvação, desprezar tudo o que há de
sagrado na igreja de Cristo depois de ter
conhecido a verdade proveniente dos Santos
II. DESPREZANDO O ÚNICO
SACRIFÍCIO QUE SALVA
16. 2. Profanando o sangue do testamento (v.29b).
Significa considerar o sangue do Filho de Deus
como sangue comum, profano, sem nenhum valor
sagrado ou redentor. A Bíblia diz que “o sangue de
Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado” (1 Jo 1.7). É por seu sangue que nos
aproximamos dEle (Ef 2.13); o sangue de Cristo
purifica (Hb 9.14); resgata (1 Pe 1.19); lava de
todo o pecado (Ap 1.5). Assim, se o deliberado
transgressor profana o sangue de Cristo, não há
nada mais que o possa renovar ou purificar.
II. DESPREZANDO O ÚNICO
SACRIFÍCIO QUE SALVA
17. 3. Agravo ao Espírito Santo (v.29). Trata-se de um
pecado múltiplo em sua prática: enquanto pisa o Filho de
Deus, profana o seu sangue e faz agravo ao Espírito
Santo (literalmente, insulto, insolência, ultraje). Para
esse tipo de pecador, o Calvário não passa de uma
encenação, de uma farsa.
a) Blasfêmia contra o Espírito Santo. Com o coração
endurecido, o pecador ultraja conscientemente o Espírito
Santo. Quanto a isso Jesus advertiu severamente:
“Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo,
nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo” (Mt
12.32; Mc 3.29; Lc 12.10). No texto de Marcos,
depreende-se que blasfemar contra o Espírito de Deus é
o mesmo que atribuir a Satanás a obra de Cristo. Como
II. DESPREZANDO O ÚNICO
SACRIFÍCIO QUE SALVA
18. b) O pecado imperdoável não é a simples
incredulidade. O incrédulo de fato, se não aceitar a
Cristo, está condenado (Jo 3.18). No caso em questão,
não se trata de um incrédulo qualquer, mas de alguém
que já teve amplo conhecimento da verdade. O Espírito
Santo é que tem o poder de convencer o pecador de
seus pecados (Jo 16.8).
II. DESPREZANDO O ÚNICO
SACRIFÍCIO QUE SALVA
19. c) Arrependimento impossível. No estudo
referente ao capítulo 6 de Hebreus, já aprendemos
que se torna impossível a renovação para
arrependimento daqueles que “uma vez foram
iluminados”; “provaram o dom celestial”; “se
fizeram participantes do Espírito Santo”; “provaram
a boa palavra de Deus, e as virtudes do século
futuro” (vv.5,6). Qual a razão de tal
impossibilidade? A resposta está claramente
estampada no texto: por que “de novo crucificaram
o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério”. Mais
uma vez constatamos que o pecado imperdoável
não é cometido por um desobediente desavisado
qualquer; não se trata de pecado por ignorância.
II. DESPREZANDO O ÚNICO
SACRIFÍCIO QUE SALVA
20. 1.“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus
vivo”. Essa advertência nos mostra o quanto Deus
é severo em seu juízo: nenhum suborno poderá
alterar seus propósitos; nem fama, nem riquezas e
nem vantagens terrenas de qualquer espécie farão
qualquer diferença no juízo celestial.
2. Lembrando dos dias passados (v.32). Aqui a
admoestação aos destinatários da Epístola é para
que se lembrem “dos dias passados”, nos quais
eles deram seu testemunho diante de seus
perseguidores. Aqueles crentes compadeceram-se
dos que foram presos e perderam bens, sabendo
que teriam “nos céus uma possessão melhor e
permanente” (vv.33,34).
III. O JUÍZO DE DEUS É SEVERO
E TOTAL
21. A apostasia, o abandono deliberado da fé em
Cristo, é algo de indescritível gravidade
espiritual. Se rejeitarmos o sacrifício de Cristo
como paga pelos nossos pecados, nenhuma
outra provisão haverá para a nossa salvação
(v.26). O relativismo religioso e o secularismo
que debilitam a igreja, afrouxando as regras e
os limites entre o santo e o profano, constituem
um sinal de alerta a todos nós. Não rejeitemos a
CONCLUSÃO
Hinweis der Redaktion
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