SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
Escola Secundária de Lagoa
Disciplina de História – 10º E
Ano Letivo 2014/2015
Carlos Fernando M. Costa
 Caraterizar a Alta Idade Média
NÍVEL
POLÍTICO
NÍVEL
ECONÓMICO
NÍVEL
SOCIAL
•Cristianismo;
•Divisão e
distanciamento
entre Oriente e
Ocidente;
•Dinastia
Carolíngia;
•Sacro-Império
•Invasões no
séc. VII e finais
do Séc. IX;
•População
Escassa e
dispersa;
•Fortalecimento
dos poderes
locais;
•Laços de
Dependência
•Agricultura
rudimentar;
•Rendimentos
insuficientes;
•Sistema de
Pousio –
afolhamento
bienal
•Indústrias
primitivas (forja,
olaria e gado)
 Sistema económico, político e
social sustentado na
propriedade sobre a terra - o
feudo.
 Surge com as invasões
bárbaras, que contribuíram para
o processo de ruralização e o
surgimento de diversos reinos.
 Destaca-se o Reino dos Francos.
Mas é no Reino Carolíngio que
se solidificam as principais
estruturas do feudalismo.
 O Feudalismo carateriza-se por…
Uma economia baseada em agricultura
de subsistência
Trabalho servil
Comércio praticamente inexistente,
predominando as trocas
 Em termos sociais, o feudalismo é
caraterizado por…
Grupos sociais com um status definido
pelo nascimento (Nobreza, Clero, Servos)
Relações de suserania entre os nobres
(contratos feudo-vassálicos)
Ascensão social inexistente salvo
algumas exceções.
 Depois do mundo
romano a Europa
viveu um período de
divisões e
instabilidade;
 Durante a Idade
Média, surgem os
senhorios,
principados, cidades
independentes,
reinos e até um
império com honrava
o legado romano.
Conceitos –
Senhorio (Manual
- pág. 12);
Pertenciam a um
nobre ou a um
membro do alto
clero;
Tinham tamanhos
variáveis e
podiam agrupar
um castelo, a
casa senhorial
terras aráveis,
bosques e um ou
mais aglomerados
populacionais;
Além dos rendimentos económicos
provenientes da exploração das terras, os
senhores detinham autoridade sobre os
homens que as habitavam;
 Os senhores tinham o direito
de julgar e aplicar penas;
 Cobrar impostos e outras
taxas;
 Recrutar homens para o
exército;
 Conjunto de poderes públicos
– ban ou bannus;
 Doc.1 – pág. 12
Camponeses trabalhando
num senhorio
 O Senhorio era essencialmente composto por duas
partes:
 a Reserva: parte das terras que o senhor reservava
para si; era cultivada por servos e criados e pelos
camponeses livres sob a forma de trabalho gratuito;
 os Mansos: parcelas da propriedade que o senhor
concedia aos camponeses livres (ou vilãos) para estes
explorarem, em troca, os camponeses davam ao
senhor uma parte da produção sob a forma de
rendas e trabalhavam gratuitamente (2 a 3 dias por
semana) na Reserva (a estes trabalhos gratuitos era
dada a designação de corveias).
 Duques e condes constituíam
os escalões superiores da
nobreza medieval;
 Possuíam grandes senhorios
que podiam ser alargados
devido a concessões régias e
a políticas de casamentos;
 Estes senhorios podiam ir
desde terras agrícolas e
aldeias, a vilas e até cidades;
Ilustração de um senhorio
 Conceitos – Reino (Manual – pág.
12);
 Doc.3 – pág. 14
 A estabilidade de um reino
dependia de duas condições
fundamentais;
› Superioridade de uma família
que exerce a realeza, em
regime hereditário e ter o rei
como autoridade suprema que
deve garantir o bem comum
› Ter o seu território delimitado,
todos os habitantes nascidos no
reino devem obediência ao rei.
Ilustração de um Reino
 Um reino pressupõe a
identificação entre um rei, um
território e os seus habitantes;
 Criação de laços étnicos,
históricos, culturais e políticos
que unem toda a
comunidade;
 No século XIII, na zona
ocidental da Europa, já
existem vários reinos com
alguma estabilidade como
Portugal, Castela, Aragão,
França e Inglaterra;
Reinos da Europa Ocidental,
cerca de 1225
 O ideal de um novo império
universal e cristão com a
autoridade e extensão do
Império Romano renasceu
no século X, através de
Otão I, rei da Germânia.
 Englobando territórios
germânicos e italianos e
com uma aliança entre o
imperador e o Papa, surge
o Sacro-Império Romano-
Germânico;
Sacro-Império Romano-
Germânico
 As disputas entre o Papa e o
imperador, o crescimento e
desenvolvimento dos reinos e
a afirmação dos grandes
senhores não permitiram ao
Sacro-Império o “domínio
universal” que fora idealizado.
 No século XIII o Sacro-Império
Romano-Germânico não é
mais do que um conjunto de
territórios governados por
príncipes locais que escolhiam
um imperador sem poder
efetivo. Otão II
 A partir do séc. XI, as cidades
procuram a sua emancipação,
não aceitavam o domínio dos
grandes senhores;
 Conceitos – Comuna (Pág. 16)
 No Norte de Itália, os
mercadores obrigam os
habitantes da cidade a unirem-
se e selam sob juramento solene
de entreajuda e lealdade, a
comuna;
 A comuna, associação de
gentes da cidade, apresentava
ao senhor as reivindicações dos
seus habitantes;
Palácio Comunal de Siena
 As lutas comunais levaram ao
surgimento das chamadas
Cartas Comunais, nesta estavam
estipulados os direitos e
privilégios das cidades;
 A libertação do poder dos
senhores levou ao
desenvolvimento de várias
cidades, estas podiam definir as
suas próprias normas, leis, taxas,
justiça e todos os outros aspetos
da vida urbana;
Selos das cidades de Meulan
e Saint-Omer
 O clima de instabilidade nos
tempos medievais dificultava a
delineação de fronteiras;
 As guerras, anexações e
acordos políticos mudavam
constantemente os territórios;
 O desmembramento ou
junção de senhorios, as
liberdades conquistadas pelas
cidades, as usurpações
senhoriais e a autoridade real
fazia com que muitas fronteiras
fossem efémeras ou mal
definidas;
A guerra era constante na
Idade Média
 CADERNO DO ALUNO – FICHA Nº 7 –
Questões 1-5
1. Identificar o império a que se reporta o Doc. 1.
O Sacro Império Romano-Germânico
2. Identificar o grupo que, para além do rei, assume o
protagonismo na cerimónia de coroação (Doc. 2).
O clero. O rei encontra-se rodeado de bispos.
3. Dizer sobre quem se exerce a autoridade do rei (Doc. 2).
O poder do rei exerce-se sobre todos os homens que
habitam o território do seu reino
 CADERNO DO ALUNO – FICHA Nº 7 – Questões 1-5
3. Referir três elementos característicos de um senhorio patentes na
imagem do Doc. 3.
− A propriedade fundiária, da qual se destacam as áreas aráveis e
os prados; o castelo, residência senhorial; os homens que habitam
no domínio.
4. Com base no Doc. 4, mostrar que as comunas gozavam de
liberdades administrativas.
− Face à nomeação de um funcionário régio para a cidade de
Soissons, os burgueses requerem ao rei a manutenção das
liberdades da cidade;
− O rei Carlos VII garante, através desta ordenação, a manutenção
das “liberdades e franquias” anteriormente adquiridas pela
comuna.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2
cattonia
 
A identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalA identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidental
Vítor Santos
 
Poder Senhorial
Poder SenhorialPoder Senhorial
Poder Senhorial
jorgina8
 
Prenúncios de uma nova ordem
Prenúncios de uma nova ordemPrenúncios de uma nova ordem
Prenúncios de uma nova ordem
cattonia
 
Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3
cattonia
 
Civilização romana
Civilização romanaCivilização romana
Civilização romana
bamp
 

Was ist angesagt? (20)

Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
A identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalA identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidental
 
Roma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºanoRoma- Resumo de história 10ºano
Roma- Resumo de história 10ºano
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
 
Valores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoValores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidiano
 
Espaço civilizacional greco latino a beira da mudança
Espaço civilizacional greco latino a beira da mudançaEspaço civilizacional greco latino a beira da mudança
Espaço civilizacional greco latino a beira da mudança
 
4. O Modelo Romano - a progressiva extensão da cidadania; a afirmação imperia...
4. O Modelo Romano - a progressiva extensão da cidadania; a afirmação imperia...4. O Modelo Romano - a progressiva extensão da cidadania; a afirmação imperia...
4. O Modelo Romano - a progressiva extensão da cidadania; a afirmação imperia...
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A expansão agrária e o cre...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A expansão agrária e o cre... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A expansão agrária e o cre...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A expansão agrária e o cre...
 
O Modelo Romano - A apologia do império na épica e na historiografia
O Modelo Romano - A apologia do império na épica e na historiografiaO Modelo Romano - A apologia do império na épica e na historiografia
O Modelo Romano - A apologia do império na épica e na historiografia
 
Poder Senhorial
Poder SenhorialPoder Senhorial
Poder Senhorial
 
Poder régio
Poder régioPoder régio
Poder régio
 
Prenúncios de uma nova ordem
Prenúncios de uma nova ordemPrenúncios de uma nova ordem
Prenúncios de uma nova ordem
 
Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3Modelo romano parte 3
Modelo romano parte 3
 
Civilização romana
Civilização romanaCivilização romana
Civilização romana
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1
 
O surto urbano
O surto urbanoO surto urbano
O surto urbano
 

Ähnlich wie A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A multiplicidade de poderes

Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
andrecarlosocosta
 
A civilização Feudal
A civilização FeudalA civilização Feudal
A civilização Feudal
Laguat
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
NTTL98
 
Feudalismo e crise
Feudalismo e criseFeudalismo e crise
Feudalismo e crise
cattonia
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
cattonia
 

Ähnlich wie A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A multiplicidade de poderes (20)

Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516
Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516
Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516
 
02 historia a_revisoes_modulo_2
02 historia a_revisoes_modulo_202 historia a_revisoes_modulo_2
02 historia a_revisoes_modulo_2
 
A alta idade média e o início do feudalismo 7 ano
A alta idade média e o início do feudalismo   7 anoA alta idade média e o início do feudalismo   7 ano
A alta idade média e o início do feudalismo 7 ano
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
O Feudalismo.pptx
O Feudalismo.pptxO Feudalismo.pptx
O Feudalismo.pptx
 
A formação da europa feudal
A formação da europa feudalA formação da europa feudal
A formação da europa feudal
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
 
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
 
A Civilização Feudal
A Civilização Feudal A Civilização Feudal
A Civilização Feudal
 
A Civilização Feudal
A Civilização Feudal A Civilização Feudal
A Civilização Feudal
 
A civilização Feudal
A civilização FeudalA civilização Feudal
A civilização Feudal
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
 
Feudalismo e crise
Feudalismo e criseFeudalismo e crise
Feudalismo e crise
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Alta Idade Média e feudalismo
Alta Idade Média e feudalismoAlta Idade Média e feudalismo
Alta Idade Média e feudalismo
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdfSlide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
 
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História - A formação dos estados nacionais
www.AulasDeHistoriaApoio.com  - História -  A formação dos estados nacionaiswww.AulasDeHistoriaApoio.com  - História -  A formação dos estados nacionais
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História - A formação dos estados nacionais
 
www.TutoresEscolares.Com.Br - História - A formação dos estados nacionais
www.TutoresEscolares.Com.Br - História -  A formação dos estados nacionaiswww.TutoresEscolares.Com.Br - História -  A formação dos estados nacionais
www.TutoresEscolares.Com.Br - História - A formação dos estados nacionais
 
www.aulasapoio.com.br - História - A formação dos estados nacionais
www.aulasapoio.com.br  - História -  A formação dos estados nacionaiswww.aulasapoio.com.br  - História -  A formação dos estados nacionais
www.aulasapoio.com.br - História - A formação dos estados nacionais
 

Mehr von Núcleo de Estágio ESL 2014-2015

Mehr von Núcleo de Estágio ESL 2014-2015 (10)

Introdução à Idade Média
Introdução à Idade MédiaIntrodução à Idade Média
Introdução à Idade Média
 
O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança: O Império em crise;...
O espaço civilizacional greco-latino  à beira da mudança: O Império em crise;...O espaço civilizacional greco-latino  à beira da mudança: O Império em crise;...
O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança: O Império em crise;...
 
O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança: O Império Romano-Cri...
O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança: O Império Romano-Cri...O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança: O Império Romano-Cri...
O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança: O Império Romano-Cri...
 
9. O Modelo Romano: A Romanização na Península Ibérica
9. O Modelo Romano: A Romanização na Península Ibérica9. O Modelo Romano: A Romanização na Península Ibérica
9. O Modelo Romano: A Romanização na Península Ibérica
 
8. O modelo romano a formação de uma rede escolar urbana uniformizada
8. O modelo romano   a formação de uma rede escolar urbana uniformizada8. O modelo romano   a formação de uma rede escolar urbana uniformizada
8. O modelo romano a formação de uma rede escolar urbana uniformizada
 
O Modelo Romano - a padronização do urbanismo
O Modelo Romano - a padronização do urbanismoO Modelo Romano - a padronização do urbanismo
O Modelo Romano - a padronização do urbanismo
 
O Modelo Romano - a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
O Modelo Romano -   a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...O Modelo Romano -   a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
O Modelo Romano - a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
 
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
3. O Modelo Romano - o culto a Roma e ao imperador; a codificação do direito
 
2.O Modelo Romano - das magistraturas republicanas ao poder do imperador
2.O Modelo Romano - das magistraturas republicanas ao poder do imperador2.O Modelo Romano - das magistraturas republicanas ao poder do imperador
2.O Modelo Romano - das magistraturas republicanas ao poder do imperador
 
1. Roma, a cidade que se fez império
1. Roma, a cidade que se fez império1. Roma, a cidade que se fez império
1. Roma, a cidade que se fez império
 

Kürzlich hochgeladen

República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 

Kürzlich hochgeladen (20)

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 

A identidade civilizacional da Europa Ocidental - A multiplicidade de poderes

  • 1. Escola Secundária de Lagoa Disciplina de História – 10º E Ano Letivo 2014/2015 Carlos Fernando M. Costa
  • 2.  Caraterizar a Alta Idade Média NÍVEL POLÍTICO NÍVEL ECONÓMICO NÍVEL SOCIAL •Cristianismo; •Divisão e distanciamento entre Oriente e Ocidente; •Dinastia Carolíngia; •Sacro-Império •Invasões no séc. VII e finais do Séc. IX; •População Escassa e dispersa; •Fortalecimento dos poderes locais; •Laços de Dependência •Agricultura rudimentar; •Rendimentos insuficientes; •Sistema de Pousio – afolhamento bienal •Indústrias primitivas (forja, olaria e gado)
  • 3.  Sistema económico, político e social sustentado na propriedade sobre a terra - o feudo.  Surge com as invasões bárbaras, que contribuíram para o processo de ruralização e o surgimento de diversos reinos.  Destaca-se o Reino dos Francos. Mas é no Reino Carolíngio que se solidificam as principais estruturas do feudalismo.
  • 4.  O Feudalismo carateriza-se por… Uma economia baseada em agricultura de subsistência Trabalho servil Comércio praticamente inexistente, predominando as trocas
  • 5.  Em termos sociais, o feudalismo é caraterizado por… Grupos sociais com um status definido pelo nascimento (Nobreza, Clero, Servos) Relações de suserania entre os nobres (contratos feudo-vassálicos) Ascensão social inexistente salvo algumas exceções.
  • 6.  Depois do mundo romano a Europa viveu um período de divisões e instabilidade;  Durante a Idade Média, surgem os senhorios, principados, cidades independentes, reinos e até um império com honrava o legado romano.
  • 7. Conceitos – Senhorio (Manual - pág. 12); Pertenciam a um nobre ou a um membro do alto clero; Tinham tamanhos variáveis e podiam agrupar um castelo, a casa senhorial terras aráveis, bosques e um ou mais aglomerados populacionais; Além dos rendimentos económicos provenientes da exploração das terras, os senhores detinham autoridade sobre os homens que as habitavam;
  • 8.  Os senhores tinham o direito de julgar e aplicar penas;  Cobrar impostos e outras taxas;  Recrutar homens para o exército;  Conjunto de poderes públicos – ban ou bannus;  Doc.1 – pág. 12 Camponeses trabalhando num senhorio
  • 9.  O Senhorio era essencialmente composto por duas partes:  a Reserva: parte das terras que o senhor reservava para si; era cultivada por servos e criados e pelos camponeses livres sob a forma de trabalho gratuito;  os Mansos: parcelas da propriedade que o senhor concedia aos camponeses livres (ou vilãos) para estes explorarem, em troca, os camponeses davam ao senhor uma parte da produção sob a forma de rendas e trabalhavam gratuitamente (2 a 3 dias por semana) na Reserva (a estes trabalhos gratuitos era dada a designação de corveias).
  • 10.  Duques e condes constituíam os escalões superiores da nobreza medieval;  Possuíam grandes senhorios que podiam ser alargados devido a concessões régias e a políticas de casamentos;  Estes senhorios podiam ir desde terras agrícolas e aldeias, a vilas e até cidades; Ilustração de um senhorio
  • 11.  Conceitos – Reino (Manual – pág. 12);  Doc.3 – pág. 14  A estabilidade de um reino dependia de duas condições fundamentais; › Superioridade de uma família que exerce a realeza, em regime hereditário e ter o rei como autoridade suprema que deve garantir o bem comum › Ter o seu território delimitado, todos os habitantes nascidos no reino devem obediência ao rei. Ilustração de um Reino
  • 12.  Um reino pressupõe a identificação entre um rei, um território e os seus habitantes;  Criação de laços étnicos, históricos, culturais e políticos que unem toda a comunidade;  No século XIII, na zona ocidental da Europa, já existem vários reinos com alguma estabilidade como Portugal, Castela, Aragão, França e Inglaterra; Reinos da Europa Ocidental, cerca de 1225
  • 13.  O ideal de um novo império universal e cristão com a autoridade e extensão do Império Romano renasceu no século X, através de Otão I, rei da Germânia.  Englobando territórios germânicos e italianos e com uma aliança entre o imperador e o Papa, surge o Sacro-Império Romano- Germânico; Sacro-Império Romano- Germânico
  • 14.  As disputas entre o Papa e o imperador, o crescimento e desenvolvimento dos reinos e a afirmação dos grandes senhores não permitiram ao Sacro-Império o “domínio universal” que fora idealizado.  No século XIII o Sacro-Império Romano-Germânico não é mais do que um conjunto de territórios governados por príncipes locais que escolhiam um imperador sem poder efetivo. Otão II
  • 15.  A partir do séc. XI, as cidades procuram a sua emancipação, não aceitavam o domínio dos grandes senhores;  Conceitos – Comuna (Pág. 16)  No Norte de Itália, os mercadores obrigam os habitantes da cidade a unirem- se e selam sob juramento solene de entreajuda e lealdade, a comuna;  A comuna, associação de gentes da cidade, apresentava ao senhor as reivindicações dos seus habitantes; Palácio Comunal de Siena
  • 16.  As lutas comunais levaram ao surgimento das chamadas Cartas Comunais, nesta estavam estipulados os direitos e privilégios das cidades;  A libertação do poder dos senhores levou ao desenvolvimento de várias cidades, estas podiam definir as suas próprias normas, leis, taxas, justiça e todos os outros aspetos da vida urbana; Selos das cidades de Meulan e Saint-Omer
  • 17.  O clima de instabilidade nos tempos medievais dificultava a delineação de fronteiras;  As guerras, anexações e acordos políticos mudavam constantemente os territórios;  O desmembramento ou junção de senhorios, as liberdades conquistadas pelas cidades, as usurpações senhoriais e a autoridade real fazia com que muitas fronteiras fossem efémeras ou mal definidas; A guerra era constante na Idade Média
  • 18.  CADERNO DO ALUNO – FICHA Nº 7 – Questões 1-5 1. Identificar o império a que se reporta o Doc. 1. O Sacro Império Romano-Germânico 2. Identificar o grupo que, para além do rei, assume o protagonismo na cerimónia de coroação (Doc. 2). O clero. O rei encontra-se rodeado de bispos. 3. Dizer sobre quem se exerce a autoridade do rei (Doc. 2). O poder do rei exerce-se sobre todos os homens que habitam o território do seu reino
  • 19.  CADERNO DO ALUNO – FICHA Nº 7 – Questões 1-5 3. Referir três elementos característicos de um senhorio patentes na imagem do Doc. 3. − A propriedade fundiária, da qual se destacam as áreas aráveis e os prados; o castelo, residência senhorial; os homens que habitam no domínio. 4. Com base no Doc. 4, mostrar que as comunas gozavam de liberdades administrativas. − Face à nomeação de um funcionário régio para a cidade de Soissons, os burgueses requerem ao rei a manutenção das liberdades da cidade; − O rei Carlos VII garante, através desta ordenação, a manutenção das “liberdades e franquias” anteriormente adquiridas pela comuna.