Apresentação do Rede Sampa de Braços Abertos pela Regional Norte

1. ““ DE BRAÇOS ABERTOS”DE BRAÇOS ABERTOS”
SECRETARIA DA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE MENTALÁREA TÉCNICA DE SAÚDE MENTAL
COORDENADORIA DE SAÚDE DA REGIÃO NORTECOORDENADORIA DE SAÚDE DA REGIÃO NORTE
SUPERVISÃO DE SAÚDESUPERVISÃO DE SAÚDE
SANTANA / MANDAQUI / TUCURUVI / JAÇANÃ / TREMEMBÉSANTANA / MANDAQUI / TUCURUVI / JAÇANÃ / TREMEMBÉ
AÇÃO
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2. PRIMEIROS PASSOS
As primeiras discussões sobre as cenas de uso de álcool e outras drogas
na região de Santana se iniciaram:
•nos Fóruns da REDE INTERSETORIAL promovidos pelo CREAS Santana
( Centro de Referência Especializado de Assistência Social )
• a partir de dados levantados pelas equipes de SEAS Santana ( Serviço
Especializado de Abordagem a Adultos e Crianças em Situação de Rua)
que se deparam constantemente com um número elevado de pessoas
que necessitam de cuidados integrais a saúde, especialmente aqueles
em uso abusivo de álcool e outras drogas, cuidados estes que não são
contemplados com as ações sociais.
AÇÃO
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3. Somando-se a estas discussões, durante os meses de Maio e
Junho/14 representantes :
•Supervisão Técnica de Saúde de Santana/Mandaqui/
Tucuruvi/Jaçanã/Tremembé,
•Subprefeitura de Santana,
• CREAS e SEAS Santana,
• Diretoria de Ensino da região
Iniciamos encontros para discussão de novas abordagens junto a
população em situação de rua.
AÇÃO
7PRIMEIROS PASSOS

4. • Destes encontros formou-se um Comitê Gestor que elaborou uma
proposta Intersetorial para implementar o “ Programa de Braços
Abertos “ na região de Santana devido ao crescente aumento das
cenas de uso de álcool e outras drogas na região .
• Estão sendo monitoradas e acompanhadas cerca de 300 pessoas em
condições degradantes de vida que utilizam as ruas e as proximidades
do metrô de Santana como local de moradia e sustento,
caracterizando ali uma extensa área de vulnerabilidade social,
levando a exclusão e a perda de vínculos sócio familiares.
AÇÃO
7PRIMEIROS PASSOS

5. Características da região de Santana
que favorecem a permanência nas ruas:
• Terminal de várias linhas de ônibus;
• Estação do Metrô com banheiros públicos;
• Cobertura e proteção contra o frio e chuva, embaixo da marquise do metrô;
• Extenso comércio formal e informal;
• Distribuição de alimentos por organizações (igrejas, centros espíritas, ONGs) e
munícipes;
• Oferta abundante de sobras de alimento de bares e restaurantes;
• Núcleo de Serviços ONG Irmã Lindalva ( ligado a SMADS);
• Ampla possibilidade de mendicância pela grande circulação de munícipes no local;
• Pontos de compra, venda e consumo de drogas no entorno;
• Concentração de boates e casas noturnas populares frequentadas por travestis e
profissionais do sexo que trabalham e pernoitam nas ruas da região;
AÇÃO
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6. CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO:
• Aproximadamente 300 pessoas em situação de rua na região de
Santana (Estação Santana do Metrô / Av. Cruzeiro do Sul);
• Número elevado de pessoas em uso abusivo de álcool e outras
drogas;
• Idade variável entre 18 e 70 anos, sendo a maioria entre 30 e 59
anos;
• 72% da população são homens e 28% mulheres;
• A maior parte é procedente do Nordeste, seguidos por SP Capital,
SP Interior , Sul e Centro Oeste;
• As atividades exercidas por esta população, para subsistência, em
ordem de importância são: mendicância, “malabares”, flanelinha /
guardador de carros, vendedor ambulante e de farol, engraxate,
carroceiro e profissionais do sexo;
AÇÃO
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7. REDE DE SAÚDE MENTAL
STS SANTANA, MANDAQUI E TUCURUVI
• 01 CAPS III AD
• 02 UNIDADES DE ACOLHIMENTO TRANSITÓRIAS ( masculinas)
• 01 CAPS III ADULTO
• 02 UNIDADES DE SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO ( masculina e feminina)
• 01 CAPS III INFANTIL
• 01 PRONTO SOCORRO EM HOSPITAL GERAL COM UNIDADE DE EMERGÊNCIA
PSIQUIÁTRICA (MANDAQUI) estadual
• 01 PRONTO SOCORRO MUNICIPAL (SANTANA)
• 08 UBS COM EQUIPE DE SAÚDE MENTAL
• 01 ESF E NASF
• 02 AMA
• 01 SAE DST / AIDS
AÇÃO
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8. OBJETIVOS DO PROGRAMA
“DE BRAÇOS ABERTOS”
• Construir um modelo atenção e cuidados de base territorial, pautado na
integralidade, em contraposição o modelo médico/hospitalocêntrico/
assistencialista
• Desenhar um modelo de consultório na rua com equipes volantes que
atendam a demanda “in loco“ ou seja no território onde estes usuários
vivem e convivem, por meio da promoção de saúde, da prevenção ao uso
abusivo de drogas e de ações intersetoriais.
• Promover o acesso desta população a Rede de Atenção Psicossocial do
território: com as equipes das UBS,ESF, NASF, AMA, CAPS, UAs, SAE
DST/AIDS, Hospitais Gerais, Emergências, SAMU, incluindo consultório na
rua e realizar ações articuladas e integradas.
AÇÃO
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9. OBJETIVOS DO PROGRAMA
“DE BRAÇOS ABERTOS”
• Trabalhar em parceria com a rede socioassistencial para promoção
de emancipação e autonomia através da garantia de direitos,
inclusão em programas sociais, frentes de trabalho e bolsas de
trabalho ( Programa Operação Trabalho ) , requalificação
profissional , obtenção de documentos, programas habitacionais e
outros a que tenham direito.
• Prover parcerias e ações conjuntas com outras secretarias: esportes
e lazer , cultura, educação, trabalho e empreendedorismo, direitos
humanos, segurança, justiça, entre outras.
AÇÃO
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10. OBJETIVOS DO PROGRAMA
“DE BRAÇOS ABERTOS”
• Reestruturar a rede de cuidados ajustando as ações dos serviços às
necessidades da população em situação de vulnerabilidade social e
uso abusivo de substâncias psicoativas no nosso território, visando
especialmente o estabelecimento de vínculos e o acolhimento
como produção de saúde.
• Contratar, qualificar, capacitar e matriciar as equipes envolvidas na
implantação e desenvolvimento do programa, para um trabalho de
responsabilidades compartilhadas, utilizando o modelo da redução
de danos e suas estratégias de cuidado.
AÇÃO
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11. • Definição um local descentralizado para as reuniões do
Comitê Gestor Intersetorial.
• Fortalecimento do Comitê Gestor Intersetorial por meio de
reuniões, no mínino, mensais para o planejamento e
implantação do processo de trabalho.
• Fomentar a participação dos diversos segmentos da
sociedade civil, da administração pública, dos poderes
judiciário e legislativo, do Ministério Público, Defensoria
Pública e outros colaboradores.
AÇÃO
7PRÓXIMOS PASSOS

12. • Divulgar amplamente o Programa De Braços Abertos para toda a
Rede de Atençã’o Psicossocial ( RAPS) , em todos os seus eixos do
território, visando a sensibilização dos envolvidos para início
progressivo e articulado das ações conjuntas.
• Ampliar as ações em parceria com o CREAS Santana e o CREAS POP
(especializado na atenção à população em situação de rua), com a
Subprefeitura de Santana que já atua na região com operações de
zeladoria, limpeza, entre outras.
• Realizar capacitação / supervisão das equipes envolvidas.
• Iniciar contato e ações com os usuários em situação de rua.
AÇÃO
7PRÓXIMOS PASSOS

13. DOCUMENTOS NORTEADORES:
• Política Nacional para População em Situação de Rua
(Decreto nº 7053 de 2009);
• Consolidação da Rede de Atenção Psicossocial
(Portaria GM/MS nº 3088 de 23/12/11);
• Política Nacional de Atenção Básica
(Portaria nº2288 de 21/10/11);
• Regulamentação do Programa “São Paulo de Braços Abertos”
(Decreto nº 55067 de 28/04/14);
• Programa Operação Trabalho
(Decreto nº 44484 de 10/03/04);
• Constituição do Grupo Executivo Municipal
(Portaria nº 332 de 31/10/13);
AÇÃO
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14. AÇÃO
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Assessoria Técnica de Saúde Mental
Supervisão Técnica de Saúde Santana/Mandaqui/Tucuruvi/Jaçanã/Tremembé
saudemental.stjt@gmail.com
Foto: João Luiz/ SECOM
Foto: www.bluebus.com.br