O governo mais longo da história do
Brasil...
✗ Política interna estável
✗ Confrontos internacionais
✗ Leis de Fim do Tráfico
✗ A revolta praieira (1848)
✗ A expansão do café
✗ A guerra do Paraguai (1865 – 1870)
✗ A crise do Império
✗ Movimento abolicionista
✗ A questão religiosa
✗ A questão militar
A POLÍTICA DO SEGUNDO
REINADO
• Durante a maior parte do Segundo Reinado,
dois partidos se revezaram no poder: o
Partido Conservador e o Partido Liberal.
• O primeiro ministério criado por Dom Pedro II
foi ocupado pelos liberais. Essa medida
desagradou aos conservadores,
que constituíam a maioria na Câmara e no
Senado.
• A disputa mais acirrada se deu em 1840, em
razão das eleições para escolher os membros
da Câmara que comporiam
a legislatura com início previsto para 1842.
Para garantir a vitória de seus aliados e,
portanto, sua influência com o imperador, os
liberais usaram de muita violência. Por isso
essas eleições ficaram conhecidas como
“eleições do cacete”. Entretanto, a
Assembleia foi destituída pelo imperador
antes mesmo de se reunir: dom Pedro II havia
cedido às pressões dos conservadores.
Revolta praieira (1848-1850)
Local: Pernambuco
Causas: Liberais contrários ao monopólio de portugueses no
comércio e de poucas famílias nas atividades açucareiras.
Organizaram o Partido da Praia (1842)
- Ideias presentes na Primavera do Povos (1848) na Europa,
influenciadas pelo socialismo utópico.
Estopim: A pedido do gabinete conservador, o imperador demite o
governado liberal.
Revolt
a e
principais
reivindica
ções
• Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de
várias camadas da população, principalmente dos mais
pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas
condições sociais. Os praieiros chegaram a tomar a
cidade de Olinda.
• Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao
Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam:
-Independência dos poderes e fim do poder Moderador
(exclusivo do monarca);
- Voto livre e Universal;
- Nacionalização do comércio de varejo;
- Liberdade de imprensa;
- Reforma do Poder Judiciário;
- Federalismo;
Fim da
Revolta e
principais
consequênc
ias
• A rebelião foi derrotada pelas forças
oficiais no começo de 1850. Muitos
combates com as
revoltosos foram mortos durante os
forças oficiais. Os
líderes e demais participantes foram
presos e julgados, embora tenham sido
anistiados no ano seguinte.
As Leis abolicionistas
✗ Lei de Terras (1850) → as terras devolutas (terras públicas sem destinação pelo
Poder Público) só poderiam ser adquiridas por compra, não por posse →
favoreceu o latifúndio.
✗ Leis abolicionistas:
Lei Feijó (1831) → proibição do tráfico.
Lei Eusébio de Queirós (1850) → fim do tráfico para cumprir a Bill Aberdeen
(1845).
Lei do Ventre Livre (1871).
Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885)
Lei Áurea (1888) → abolição da escravatura no Brasil.
A Economia
Café: principal produto.
– Mercado externo (EUA/EUROPA).
– Alto valor. – Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.
– Região Sudeste. – Desenvolvimento dos transportes (estradas de
ferro, portos).
– Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone).
– Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio,
bancos, indústrias)
Ciclo do Café
✗ Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de cultivo. Início no
final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional,
sem inovações técnicas. Principal até
aproximadamente 1860-70.
✗ Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início
aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente
mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes
paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”.
A “ERA MAUÁ” (1850-1870)
✗ Início da industrialização.
✗ Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá).
✗ Causas:
o Tarifa Alves Branco (1844):
Aumento de tarifas para importados.
Aumento de arrecadação para o Estado. empresário
Estímulo involuntário para a indústria capitalista nacional.
brasileiro.
✗ Fim do tráfico negreiro (1850):
o Liberação de capitais.
A “ERA MAUÁ” (1850-1870)
✗ Mercado interno.
– Bens de consumo não duráveis.
– Setor têxtil: principal.
– Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica nacional.
✗ Motivos do fracasso:
Falta de apoio do governo.
Sabotagens (oposição de latifundiários).
Concorrência inglesa.