O documento discute os bloqueadores neuromusculares, incluindo sua estrutura, classificação, mecanismos de ação, usos terapêuticos e efeitos adversos. Aborda os bloqueadores despolarizantes e não-despolarizantes, com ênfase nos aspectos farmacológicos destas drogas.
3. Roteiro da aula
1. Estrutura da Placa motora
2. Estrutura dos receptores nicotínicos
3. Bloqueadores neuromusculares e seus mecanismos
4. Principais vias de absorção, distribuição e metabolismo dos fármacos
bloqueadores neuromusculares
5. Perfil de escolha dos fármacos neuromusculares na clínica
6. Principais aplicações terapêuticas
7. Perfil toxicológico dos fármacos bloqueadores das junções
neuromusculares
8. Intervenções para reversão de efeitos tóxicos
8. FÁRMACOS BLOQUEADORES
NEUROMUSCULARES - CONCEITO
- São drogas capazes de bloquear a contração
muscular através da ação na junção neuromuscular.
- As pesquisas sobre estas drogas tiveram início com a
descoberta do curare.
- TURBOCURARINA: princípio ativo do curare.
Precursor dos medicamentos desta classe utilizados
clinicamente na atualidade.
10. Bloqueadores Neuromusculares
Classificação
Despolarizantes: aqueles que produzem seus
efeitos a partir da despolarização sustentada da
placa motora.
Competitivos: aqueles cujos efeitos advêm da
inibição competitiva da ligação da acetilcolina ao
receptor nicotínico juncional, impedindo a
despolarização da placa motora.
14. Bloqueadores Neuromusculares
Relações de estrutura e atividade
Todos os bloqueadores neuromusculares
são compostos de amônio quaternários para
poderem se assemelhar a molécula de
acetilcolina (Ach) que possui um nitrogênio
quaternário, que é o responsável pela
atração da Ach pelo receptor nicotínico.
15.
16. IMPORTÂNCIA FARMACOLÓGICA DOS BLOQUEADORES
NEUROMUSCULARES
Substâncias capazes de causar relaxamento:
Usadas para grandes cirurgias abdominais;
Relaxamento suficiente para intubação endotraqueal;
Para manter o paciente imóvel durante procedimentos cirúrgicos, etc.
Co-adjuvantes em anestesiologia;
Unidade de terapia intensiva;
Situações de espasticidade;
Bloqueadores neuromusculares
Relaxantes musculares
Medicina
18. EFEITOS DOS BLOQUEADORES
COMPETITIVOS
- Paralisia motora
- Ação nos músculos:
- olhos, face, membros e faringe
- músculos respiratórios
- A consciência e percepção da dor
permanecem normais.
29. FARMACOCINÉTICA
- Possui ação rápida e curta duração;
- Rapidamente hidrolisados pela colinesterase
plasmática;
- Não atravessam BHE.
30. Bradicardia
Liberação K+ (arritmias)
◦ queimados, traumatismos
Aumento pressão intra-ocular
◦ contratura musculatura extra-ocular
Paralisia prolongada
◦ chE geneticamente modificada
◦ antichE (organofosforados, glaucoma)
◦ Hepatopatias
Hipertermia maligna (congênita rara)
◦ espasmo muscular e aumento súbito To
corporal
EFEITOS INDESEJÁVEIS
31. Inibidores da colinesterase
◦ reversão dos efeitos dos BNM não despolarizantes
◦ prolongamento dos efeitos dos despolarizantes
Anestésicos gerais
◦ ação estabilizadora da junção neuromuscular
(p. ex. halotano)
Antibióticos aminoglicosídeos
◦ Inibem a liberação de Ach (sinergismo com os BNM
competitivos) (competição com o Ca++)
(p. ex. gentamicina, tobramicina)
Bloqueadores do canal de Ca++
◦ bloqueio ganglionar (taquicardia)
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS DOS BNM