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AS PROTEÍNAS NO
   EXERCÍCIO
TRANSPORTE DOS AMINOÁCIDOS

Fígado – modulador da concentração de aminoácidos
plasmáticos (POOL)

 20% liberados do fígado para a circulação sistêmica
 50% uréia  ENERGIA DE ALTO CUSTO
 6% são transformados em proteínas plasmáticas
DESTINOS DOS AMINOÁCIDOS
          FORNECIDOS PELA DIETA

Os aminoácidos distribuídos pelo fígado serão utilizados
para:

 Anabolismo – síntese de proteínas e polipeptídeos.
 Catabolismo – degradação.
 Síntese de compostos de pequeno peso molecular.

Construção e manutenção dos tecidos, formação de
enzimas, hormônios, anticorpos, fornecimento de energia
e regulação de processos metabólicos. Aumento massa
muscular?
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Não há reserva de proteína ou de aminoácidos livres no
organismo – excessos catabolizados

Cada célula tem um pool de aminoácidos (pequena
quantidade) em estado de equilíbrio dinâmico que pode
ser utilizado quando necessário.
Aminoácios cetogênicos (azul) e
glicogênicos (vermelho)




                              ALANINA
                        gliconeogênese
DEGRADAÇÃO DE AMINOÁCIDOS
NO MÚSCULO

 Só degrada aminoácidos
 de cadeia ramificada
 (AACR)
    leucina
    isoleucina
    valina
    glutamato
    aspartato             Músculo libera quantidades
    asparagina            superiores de glutamina e
                          alanina  gliconeogênese
TRANSPORTE DE NH3
         DO MÚSCULO PARA O FÍGADO

A eliminação dos grupos amino à partir do tecido
muscular ocorre na forma de carreadores de nitrogênio
não tóxicos: alanina e glutamina.

A glutamina é a forma dominante de carrear nitrogênio
ou NH3 do músculo  fígado (Protetor hepático e renal)

Parte da alanina e glutamina é diretamente gerada da
degradação de proteína muscular.
TRANSPORTE DO NH3 DO MÚSCULO
       PARA O FÍGADO




        X
SÍNTESE PROTÉICA DURANTE O
               EXERCÍCIO FÍSICO

Síntese protéica é suprimida durante o exercício físico.

Magnitude deste efeito é proporcional à duração e
intensidade da atividade.

          Síntese protéica hepática diminui 20% após
          uma hora de corrida.

          Exercícios intensos diminuem 35-55% a
          síntese protéica muscular.
SÍNTESE PROTÉICA DURANTE O
             EXERCÍCIO FÍSICO

Motivos da diminuição da síntese protéica durante o
exercício:

        Diminuição da energia destinada à síntese
        protéica.

        Diminuição da insulina acarreta diminuição da
        síntese protéica.

                  Via fisiológica da síntese inativada!
DEGRADAÇÃO PROTÉICA E
             EXERCÍCIO FÍSICO

No músculo esquelético há duas classes de proteínas:
contráteis (actina e miosina) e não contráteis.

Degradação de proteínas dependerá da intensidade e
duração do exercício.

     Estudos mostram que o exercício resulta em
     aumento da taxa de degradação de proteínas
     hepáticas e proteínas musculares não
     contráteis.
DEGRADAÇÃO PROTÉICA E
              EXERCÍCIO FÍSICO

Pode haver degradação de proteínas contráteis após
exercícios prolongados e intensos

(3-metil-histidina – marcador quantitativo da degradação
da proteína contrátil)
REGULAÇÃO DA SÍNTESE E
            DEGRADAÇÃO PROTÉICA
            DURANTE O EXERCÍCIO

Síntese protéica
É aumentada em resposta à insulina, hormônio do
crescimento, à leucina e outros aminoácidos.
É diminuída pelo exercício físico, reduzida ingestão de
proteínas na dieta e diminuição do estado energético
intracelular.
      Síntese protéica pós-exercício - Estudos mostraram que a
      taxa de síntese protéica apresentou valores mais elevados
      que os níveis pré-exercício (>insul. > sintese).
hipertrofia ocorre quando a taxa de
síntese muscular excede a taxa de
degradação - acarreta um saldo
positivo    do    balanço   protéico
muscular.

Crescimento muscular ocorre após
semanas ou meses de treinamento –
elevações crônicas na síntese protéica
e de glicogênio.
EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA E
           METABOLISMO PROTÉICO

Há três fontes de aminoácidos que poderiam atuar como
  fornecedores de energia durante o exercício: proteínas
  da dieta, pool de aminoácidos livres e proteína
  tecidual.

É pouco comum a participação da proteína da dieta
  atuando diretamente no fornecimento de aminoácidos
  para o metabolismo durante o exercício, pois, o
  consumo de proteínas por atletas pré-exercício é muito
  pequeno.
EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA E
           METABOLISMO PROTÉICO

Pool de aminoácidos livres é uma fonte relativamente
  pequena de energia para o exercício e as concentrações
  intracelulares não se alteram de modo drástico durante
  o exercício.


Proteína tecidual parece ser a fonte principal de
  aminoácidos para oxidação e conversão em glicose.
EXERCÍCIOS DE FORÇA E
 METABOLISMO PROTÉICO

A síntese protéica muscular pode
permanecer elevada por até 48 horas
pós-exercício (anabolismo tardio
sustentado)

A alimentação pós-exercício torna o
saldo positivo, por meio da ingestão
de carboidratos e proteínas.
INGESTÃO DE MACRONUTRIENTES
        PÓS-EXERCÍCIO DE FORÇA

A ingestão de aminoácidos e carboidratos durante as
primeiras horas após uma sessão de força parece
promover um saldo mais positivo.


A alimentação pós-exercício deve priorizar a
hidratação do indivíduo, aliada à ingestão de
carboidratos e proteínas – 30 minutos após.
FATORES QUE AFETAM A
            NECESSIDADE PROTÉICA


O aumento da intensidade e duração do exercício
(aeróbicos) causa aumento do uso de proteínas.


Aumenta a oxidação de aminoácidos, especialmente os de
cadeia ramificada.
FATORES QUE AFETAM A
           NECESSIDADE PROTÉICA

Nos exercícios de força a maior necessidade protéica
decorre da necessidade de manter maior massa muscular
corporal. Não há maior uso de proteínas como fonte
energética.

     > Necessidade PTN apenas nos primeiros teinos
RECOMENDAÇÃO DA INGESTÃO
               DE PROTEÍNAS

Exercícios de resistência (endurance).

Exercícios de endurance (Intensidade moderada – 5 a 6 vezes
por semana/ 1 hora) - se a ingestão energética é adequada
– 1,2 a 1,4 g de proteína/ kg/ dia.

Atletas de endurance de elite – 1,6 g proteína/ kg/ dia.

Atividades de endurance de modo recreativo (4-5 vezes por
semana / 30 minutos) – 0,8 g proteína/ Kg/ dia.
RECOMENDAÇÃO DA INGESTÃO
              DE PROTEÍNAS

Exercícios de força.

Início de um treinamento vigoroso – 1,7 a 1,8 g proteína/
Kg/ dia.

Indivíduos em manutenção da massa muscular – 1,2 g
proteína/ Kg/ dia – treinamento habitual torna o
metabolismo protéico mais eficiente e a necessidade cai.

 Priorizar alimentos fontes de proteína de alto valor
                      biológico.
AUMENTO DE MASSA MAGRA
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Exercício aumenta   a   necessidade   de   proteínas   e
aminoácidos.

     Ingestão de proteínas em excesso não implica
     em maior síntese protéica.

     Tanto para exercícios de força quanto
     resistência uma dieta mista (12 a 15%) de
     proteína é, em geral, suficiente para alcançar as
     necessidades protéicas.
CONCLUSÃO


Proteína contribui com 5-15% da energia durante o
exercício.

Podem surgir efeitos colaterais pela ingestão excessiva de
proteína – Flatulência e sobrecarga renal a longo
prazo.

O aumento da massa muscular só é conseguido com
muito treinamento e dedicação, alimentação balanceada,
orientação de treinadores, médicos e nutricionistas.
CONCLUSÃO


A quantidade de proteína deve ser orientada por
profissionais capacitados.


  Muitos atletas se “entopem” de PTN e se
  esquecem das calorias!
Sugestões práticas
< massa gorda              Emagrecimento global
 Dieta                     Curtíssimo prazo (pré-

 Normocal                   pesagem)
 Hiperprotéica moderada    Hipocal

 Hiperlipídica moderada    Hiperprot +++

                            Hiperlip +++



                             (Sempre baseado nos
                             limites da FAO)

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  • 1. AS PROTEÍNAS NO EXERCÍCIO
  • 2. TRANSPORTE DOS AMINOÁCIDOS Fígado – modulador da concentração de aminoácidos plasmáticos (POOL)  20% liberados do fígado para a circulação sistêmica  50% uréia  ENERGIA DE ALTO CUSTO  6% são transformados em proteínas plasmáticas
  • 3. DESTINOS DOS AMINOÁCIDOS FORNECIDOS PELA DIETA Os aminoácidos distribuídos pelo fígado serão utilizados para:  Anabolismo – síntese de proteínas e polipeptídeos.  Catabolismo – degradação.  Síntese de compostos de pequeno peso molecular. Construção e manutenção dos tecidos, formação de enzimas, hormônios, anticorpos, fornecimento de energia e regulação de processos metabólicos. Aumento massa muscular?
  • 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS Não há reserva de proteína ou de aminoácidos livres no organismo – excessos catabolizados Cada célula tem um pool de aminoácidos (pequena quantidade) em estado de equilíbrio dinâmico que pode ser utilizado quando necessário.
  • 5. Aminoácios cetogênicos (azul) e glicogênicos (vermelho) ALANINA gliconeogênese
  • 6. DEGRADAÇÃO DE AMINOÁCIDOS NO MÚSCULO Só degrada aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) leucina isoleucina valina glutamato aspartato Músculo libera quantidades asparagina superiores de glutamina e alanina  gliconeogênese
  • 7. TRANSPORTE DE NH3 DO MÚSCULO PARA O FÍGADO A eliminação dos grupos amino à partir do tecido muscular ocorre na forma de carreadores de nitrogênio não tóxicos: alanina e glutamina. A glutamina é a forma dominante de carrear nitrogênio ou NH3 do músculo  fígado (Protetor hepático e renal) Parte da alanina e glutamina é diretamente gerada da degradação de proteína muscular.
  • 8. TRANSPORTE DO NH3 DO MÚSCULO PARA O FÍGADO X
  • 9. SÍNTESE PROTÉICA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Síntese protéica é suprimida durante o exercício físico. Magnitude deste efeito é proporcional à duração e intensidade da atividade. Síntese protéica hepática diminui 20% após uma hora de corrida. Exercícios intensos diminuem 35-55% a síntese protéica muscular.
  • 10. SÍNTESE PROTÉICA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Motivos da diminuição da síntese protéica durante o exercício: Diminuição da energia destinada à síntese protéica. Diminuição da insulina acarreta diminuição da síntese protéica. Via fisiológica da síntese inativada!
  • 11. DEGRADAÇÃO PROTÉICA E EXERCÍCIO FÍSICO No músculo esquelético há duas classes de proteínas: contráteis (actina e miosina) e não contráteis. Degradação de proteínas dependerá da intensidade e duração do exercício. Estudos mostram que o exercício resulta em aumento da taxa de degradação de proteínas hepáticas e proteínas musculares não contráteis.
  • 12. DEGRADAÇÃO PROTÉICA E EXERCÍCIO FÍSICO Pode haver degradação de proteínas contráteis após exercícios prolongados e intensos (3-metil-histidina – marcador quantitativo da degradação da proteína contrátil)
  • 13. REGULAÇÃO DA SÍNTESE E DEGRADAÇÃO PROTÉICA DURANTE O EXERCÍCIO Síntese protéica É aumentada em resposta à insulina, hormônio do crescimento, à leucina e outros aminoácidos. É diminuída pelo exercício físico, reduzida ingestão de proteínas na dieta e diminuição do estado energético intracelular. Síntese protéica pós-exercício - Estudos mostraram que a taxa de síntese protéica apresentou valores mais elevados que os níveis pré-exercício (>insul. > sintese).
  • 14. hipertrofia ocorre quando a taxa de síntese muscular excede a taxa de degradação - acarreta um saldo positivo do balanço protéico muscular. Crescimento muscular ocorre após semanas ou meses de treinamento – elevações crônicas na síntese protéica e de glicogênio.
  • 15. EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA E METABOLISMO PROTÉICO Há três fontes de aminoácidos que poderiam atuar como fornecedores de energia durante o exercício: proteínas da dieta, pool de aminoácidos livres e proteína tecidual. É pouco comum a participação da proteína da dieta atuando diretamente no fornecimento de aminoácidos para o metabolismo durante o exercício, pois, o consumo de proteínas por atletas pré-exercício é muito pequeno.
  • 16. EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA E METABOLISMO PROTÉICO Pool de aminoácidos livres é uma fonte relativamente pequena de energia para o exercício e as concentrações intracelulares não se alteram de modo drástico durante o exercício. Proteína tecidual parece ser a fonte principal de aminoácidos para oxidação e conversão em glicose.
  • 17.
  • 18. EXERCÍCIOS DE FORÇA E METABOLISMO PROTÉICO A síntese protéica muscular pode permanecer elevada por até 48 horas pós-exercício (anabolismo tardio sustentado) A alimentação pós-exercício torna o saldo positivo, por meio da ingestão de carboidratos e proteínas.
  • 19. INGESTÃO DE MACRONUTRIENTES PÓS-EXERCÍCIO DE FORÇA A ingestão de aminoácidos e carboidratos durante as primeiras horas após uma sessão de força parece promover um saldo mais positivo. A alimentação pós-exercício deve priorizar a hidratação do indivíduo, aliada à ingestão de carboidratos e proteínas – 30 minutos após.
  • 20. FATORES QUE AFETAM A NECESSIDADE PROTÉICA O aumento da intensidade e duração do exercício (aeróbicos) causa aumento do uso de proteínas. Aumenta a oxidação de aminoácidos, especialmente os de cadeia ramificada.
  • 21. FATORES QUE AFETAM A NECESSIDADE PROTÉICA Nos exercícios de força a maior necessidade protéica decorre da necessidade de manter maior massa muscular corporal. Não há maior uso de proteínas como fonte energética. > Necessidade PTN apenas nos primeiros teinos
  • 22. RECOMENDAÇÃO DA INGESTÃO DE PROTEÍNAS Exercícios de resistência (endurance). Exercícios de endurance (Intensidade moderada – 5 a 6 vezes por semana/ 1 hora) - se a ingestão energética é adequada – 1,2 a 1,4 g de proteína/ kg/ dia. Atletas de endurance de elite – 1,6 g proteína/ kg/ dia. Atividades de endurance de modo recreativo (4-5 vezes por semana / 30 minutos) – 0,8 g proteína/ Kg/ dia.
  • 23. RECOMENDAÇÃO DA INGESTÃO DE PROTEÍNAS Exercícios de força. Início de um treinamento vigoroso – 1,7 a 1,8 g proteína/ Kg/ dia. Indivíduos em manutenção da massa muscular – 1,2 g proteína/ Kg/ dia – treinamento habitual torna o metabolismo protéico mais eficiente e a necessidade cai. Priorizar alimentos fontes de proteína de alto valor biológico.
  • 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS Exercício aumenta a necessidade de proteínas e aminoácidos. Ingestão de proteínas em excesso não implica em maior síntese protéica. Tanto para exercícios de força quanto resistência uma dieta mista (12 a 15%) de proteína é, em geral, suficiente para alcançar as necessidades protéicas.
  • 26. CONCLUSÃO Proteína contribui com 5-15% da energia durante o exercício. Podem surgir efeitos colaterais pela ingestão excessiva de proteína – Flatulência e sobrecarga renal a longo prazo. O aumento da massa muscular só é conseguido com muito treinamento e dedicação, alimentação balanceada, orientação de treinadores, médicos e nutricionistas.
  • 27. CONCLUSÃO A quantidade de proteína deve ser orientada por profissionais capacitados. Muitos atletas se “entopem” de PTN e se esquecem das calorias!
  • 28. Sugestões práticas < massa gorda Emagrecimento global  Dieta  Curtíssimo prazo (pré-  Normocal pesagem)  Hiperprotéica moderada  Hipocal  Hiperlipídica moderada  Hiperprot +++  Hiperlip +++ (Sempre baseado nos limites da FAO)