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ALMEIDA, DT. APOSTILA DA DISCIPLINA TÉCNICA DIETETICA 1, SALVADOR,
2007.




  PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS.




                                                                 1
AULA PRÁTICA 2: PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS.
Conceito:
O Cardápio também chamado menu, carta ou lista é a relação das preparações ou
listagem de pratos que compõem uma refeição, sendo o veiculo de informação,
venda e publicidade de um restaurante, e que tem por finalidade auxiliar os clientes
na escolha de alimentos e bebidas. O cardápio deve ser cuidadosamente pensado e
elaborado, para tanto se deve levar em contar alguns fatores no momento do
planejamento:


CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO A QUE SE DESTINA:
A clientela pode ser de executivos, turistas, viajantes, funcionários, estudantes,
enfermos etc...
Sexo e idade
Biótipo – o tipo do biótipo (brevilineo, longilineo ou normolineo);
Tempo disponível para as refeições;
Atividade física e ocupação;
Estado nutricional e fisiológico do individuo;
Hábitos regionais e alimentares.
Religião
Número de comensais.

AVALIAÇÃO DAS POSSIBILIDADES DOS ESTABELECIMENTOS:

   o   Equipamentos disponíveis;
   o   Facilidade de abastecimento;
   o   Mão de obra qualificada;
   o   Número de funcionários;
   o   Espaço e ambiente;
   o   Horário de distribuição das refeições;
   o   Orçamento


MODALIDADE DE SERVIÇO:


Tipo de modalidade de serviço (UAN´S):
Autogestão (serviço próprio) onde a empresa assume toda a responsabilidade pela
elaboração das refeições, desde contratação de pessoal até a distribuição aos
usuários; Terceirização (Serviços de terceiros), o fornecimento das refeições é




                                                                                  2
formalizado por intermédio de contrato firmado entre a empresa beneficiária e as
concessionárias.
Quando a empresa beneficiária optar por utilizar serviço de terceiros, deverá
certificar-se de que os mesmos sejam registrados no Programa de Alimentação do
Trabalhador.
Esta modalidade dispõe das seguintes opções:
Refeição transportada; A refeição é preparada em cozinha industrial e transportada
até o local de trabalho;
Administração de cozinha e refeitório. A empresa beneficiária contrata os serviços
de uma terceira, que utiliza as instalações da primeira para o preparo e distribuição
das refeições;
Convênio; Os empregados da empresa beneficiária fazem suas refeições em
restaurantes conveniados com empresas operadoras de vales, tíquetes, cupons,
cheques, etc;
Alimentação convênio: A empresa beneficiária fornece senhas, tíquetes, etc, para
aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais;
Cesta de alimentos: A empresa beneficiária fornece os alimentos em embalagens
especiais, garantindo ao trabalhador ao menos uma refeição diária.


FINALIDADE DO SERVIÇO:


Exemplos:
A la carte: Cardápio com vários tipos de pratos, escrito de forma seqüencial, com
entradas frias e quentes, saladas, consomes, cremes e sopas, ovos e farináceos,
guarnição e sobremesa.
Table d´hôte: menu pré fixado, os alimentos são divididos em entradas, pratos
principais e sobremesas. Neste sistema estão os menus do dia ou sugestão do
chefe.
Self-service: o comensal serve-se sozinho ou com auxilio de um funcionário;
Cardápio institucional apresentado nas Unidades de Alimentação e Nutrição:


ESTRUTURA DO CARDÁPIO INSTITUCIONAL


   o     Entrada: fria ou quente: pode ser composta por sopa, salgado frio ou
         quente, salada cozida ou crua. Pode fazer parte da entrada consomes,
         antepastos, torradas, pães (chamados couvert) ou salgadinhos. Isto depende
         do padrão do cardápio e do custo estabelecido.


                                                                                   3
o   Prato principal: composto pela preparação que mais contribua com o aporte
       de proteína da refeição.
   o   Opção: opção ao prato principal.
   o   Guarnição: consiste em preparações que acompanham o prato principal. Ex:
       farofas, batata frita, vegetal ou massa.
   o   Acompanhamento: arroz e feijão. Este último pode ser substituído por
       qualquer outra leguminosa.
   o   Sobremesa: doce ou fruta.
   o   Líquidos: sucos, água, bebidas, etc..


OS CARDÁPIOS HOSPITALARES


Seguem as mesmas regras, devendo-se adequar-se em cor, textura, consistência
temperatura e outros fatores, evitando-se que sejam monótonos e repetitivos. Neste
aspecto o cardápio apresenta diferentes consistências e apresentação chamada de
dietas que serão aplicadas de acordo com o estado de saúde do individuo.
DIETA NORMAL: indivíduos que não necessitam de modificações em nutrientes e
consistência. Esta dieta apresenta como características englobar todos os tipos de
alimentos, consistência normal, sendo fracionada em 5-6 refeições.
DIETA BRANDA: recomendada para indivíduos com problemas mecânicos de
ingestão e digestão, em alguns pós-operatórios.       Características: consistência
abrandada por ação mecânica ou cocção do tecido conectivo e celulose,
fracionamento de 5-6 refeições, sendo excluídos alimentos tais como pães (exceto
pães doces, leite), especiarias e condimentos, frituras, doces concentrados, bebidas
gaseificadas, hortaliças cruas, embutidos e conservas, frutas cruas, exceto banana,
mamão, maca e peras descascadas.
DIETA PASTOSA: aplicada a indivíduos com dificuldades de mastigação e
deglutição, em alguns pós-operatórios e casos neurológicos. As características: dieta
em que os alimentos apresentam-se pastosos (purês, mingaus, etc..), as carnes são
batidas e trituradas.
DIETA SEMI-LIQUIDA; indicada para indivíduos com problemas de ingestão e
digestão, dificuldades de mastigação e deglutição, preparos para exames e cirurgias,
pós-operatórios. A consistência é semi-liquida (sopas, geléia, cremes, etc...)
Também utilizada como uma dieta de transição para dieta branda e geral. Apresenta
a restrição de diversos alimentos como sejam grãos de leguminosas, embutidos e
conservas, bebidas gaseiificadas especiarias e condimentos picantes, bolachas
recheadas, folhadas, biscoitos (permite-se torradas, bolachas doce tipo Maria, e


                                                                                   4
maisena, bolacha d água), hortaliças e frutas cruas (exceto mamão) e doces
concentrados.
DIETA LIQUIDA; indicada para indivíduos com problemas de mastigação e
deglutição, afecções do trato digestivo, preparo de exames, pré e pós-operatórios.
Característica: alimentos que produzem poucos resíduos e sejam de fácil absorção,
sendo geralmente utilizada por um período muito breve. Como o nome diz esta dieta
consiste de líquidos límpidos como chá, caldos, suco de fruta coado, gelatina, sopa
batida e coada, sorvetes de frutas preparados com frutas coadas.. O leite e os
líquidos preparados com leite não entram nesta dieta.


SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS QUE COMPORÃO O CARDAPIO

Disponibilidade dos alimentos

Verba disponível

Safra dos alimentos escolhidos

Mercado fornecedor

Aceitação por parte da clientela

Hábitos

Combinação e monotonia dos ingredientes

Alternância e balanço de nutrientes.

Tipo de preparação: disponibilidade de mão de obra, considerando turnos e
habilidades, equipamentos, utensílios, área física, numero de refeições, horário de
distribuição, estação do ano, textura, cor, sabor, forma, consistência, temperatura,
nível de saciedade da preparação e técnica de preparo.



A ELABORAÇÃO DOS CARDÁPIOS DEVE OBEDECER:

LEIS DA ALIMENTAÇÃO

LEI DA QUANTIDADE: Todo organismo necessita de alimento em uma determinada
quantidade para atender as suas necessidades energéticas.

LEI DA QUALIDADE: Os alimentos oferecidos devem conter os nutrientes
essenciais ao funcionamento do organismo só que na quantidade necessária.




                                                                                       5
LEI DA ADEQUAÇÃO: Os alimentos devem estar presentes e serem oferecidos
     segundo a necessidade do indivíduo, o momento da vida em que ele se encontra,
     associados às condições sociais, econômicas e culturais do povo.

     LEI DA HARMONIA: A dieta deve ser suficiente não apenas em calorias e nutrientes
     como também deve manter uma relação de proporcionalidade entre eles.

     GUIAS ALIMENTARES

     O Guia Alimentar brasileiro é um instrumento oficial que define as diretrizes
     alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de
     alimentos pela população brasileira e incorporar as sugestões da Estratégia Global
     da Organização Mundial de Saúde (OMS).

     O guia tem o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que
     visem a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação.
     As doenças conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são:
     Diabetes Mellitus, Obesidade, Hipertensão, Doenças cardiovasculares e câncer. O
     guia também está baseado na preocupação com relação deficiências de ferro e
     vitamina A, bem com o aumento da resistência imunológica relacionadas com as
     doenças infecciosas

Quadro 1: Número de porções, valor calórico médio por porção e recomendação
calórica média do grupo de alimentos considerando as diretrizes e objetivos
estabelecidos no Guia Alimentar (Brasil, 2005).

GRUPOS DE ALIMENTOS             Recomendação       Número       de Valor
                                calórica média     porções         energético
                                do        grupo    diárias      do médio      por
                                (kcal)(*)          grupo           porção
                                                                   (kcal)
 Cereais, tubérculos e raízes e 900                       6               150
 derivados
 Feijões                         55                       1                 55
 Frutas e sucos de frutas       210                       3                 70
 naturais
 Legumes e Verduras              45                       3                  15
 Leite e derivados              360                       3                 120
 Carnes e ovos                  190                       1                 190
 Óleos, gorduras, e sementes     73                       1                  73
 oleaginosas
 Açúcares e doces               110                       1                 110
(*) Esta distribuição atingiu 1943 kcal.




                                                                                     6
ALGUMAS REGRAS PARA ELABORAR UM CARDÁPIO:
Variar receitas diferentes para alimentos iguais bem como tipo de corte e
apresentação
Evitar cardápios com alimentos na mesma característica: tudo cozido, tudo pastoso,
Não se devem incluir alimentos da mesma família
Variar o sabor entre doce, salgado, ácido, apimentado
Evitar as chamadas repetidas semanais: ex: caruru na sexta-feira
Observar a padronização das receitas e utensílios.
Não repetir cores, ex; nabos na manteiga, batata ao creme.
Observar a textura dos pratos.


INGESTÃO DIARIA RECOMENDADA.


Essas novas recomendações começaram a ser estudadas em 1994 e foram
desenvolvidas como um conjunto de valores de referência para ingestão de
nutrientes, para serem utilizadas em substituição às antigas RDAs. Podem ser
desmembradas em quatro conceitos:


EAR (Requerimento Médio Estimado): representa o valor de ingestão de um
nutriente que seria necessário para cobrir as necessidades de 50% dos indivíduos
saudáveis, de acordo com a sua faixa etária, estado fisiológico (exemplo: gravidez,
lactação etc) e sexo. É mais indicado para avaliações de grupos populacionais do
que para medir a ingestão de indivíduos.


RDA (Cota Diária Recomendada): é o nível de ingestão dietética que é suficiente
para cobrir os requerimentos de quase todos os indivíduos saudáveis (97 a 98%) em
determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo. São as RDAs que, na verdade,
nos interessam mais quando se avaliam as necessidades diárias e planejamento
dietético individualmente. Pode ser entendida, resumidamente, como uma meta de
ingestão para os indivíduos saudáveis, de acordo com a sua idade, sexo etc.


AI (Ingestão Adequada): é o nível de ingestão de um determinado nutriente que
deve ser utilizado como base quando as evidências científicas não são suficientes
para se estabelecer a sua Cota Diária Recomendada (RDA). Também é utilizada
individualmente. A ingestão de um determinado nutriente nesse nível significa que há
baixa probabilidade de inadequação do mesmo.




                                                                                     7
UL (Nível de Ingestão Máxima Tolerável): é o mais alto nível de ingestão diária de
nutrientes isento de risco de efeitos adversos à saúde para quase todos os
indivíduos de uma população. A UL, portanto, não é um nível de ingestão
recomendável, uma vez que os benefícios da ingestão de nutrientes acima das
RDAs ou AIs são questionáveis. A UL é um meio de se observar a possibilidade de
uma ingestão excessiva de um determinado nutriente, o que está relacionado a
riscos de efeitos adversos para a saúde.


A Secretária de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, através da PORTARIA
Nº 33, DE 13 DE JANEIRO DE 1998* adota como níveis de Ingestão Diária
recomendada para vitaminas, minerais e proteínas em adultos os valores
apresentados na Tabela abaixo. Esses valores tomaram como referência várias
recomendações estabelecidas como a Resolução GMC Mercosul número 18/94.




Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Adultos

NUTRIENTE                                  UNIDADE         IDR

Proteínas                                      G            50

Vitamina A                                 mcg RE (1)      800

Vitamina D                                  mcg (2)          5

Vitamina B1 (Tiamina)                         Mg            1,4

Vitamina B2 (Riboflavina)                     Mg            1,6

Niacina                                      mg (3)         18

Ácido Pantotênico                             Mg             6

Vitamina B6 (Piridoxina)                      Mg             2

Vitamina B12 (Cianocobalamina)                Mcg            1

Vitamina C                                    Mg            60

Vitamina E (Tocoferóis)                mg      -TE (4)      10

Biotina                                       mg           0,15

Ácido Fólico                                  mcg          200

Vitamina K (*)                                mcg           80




                                                                                8
Cálcio                                         mg                  800

Fósforo (*)                                    mg                  800

Magnésio                                       mg                  300

Ferro                                          mg                  14

Flúor (*)                                      mg                   4

Zinco                                          mg                  15

Cobre (*)                                      mg                   3

Iodo                                          mcg                  150

Selênio (*)                                   mcg                  70

Molibdênio (*)                                mcg                  250

Cromo (*)                                     mcg                  200

Manganês (*)                                   mg                   5



  1 UI = 0,3 mcg de retinol equivalente ou 1,8 mcg de beta-caroteno

  Sob a forma de colicalciferol. 1mcg de colicalciferol = 40 UI.

  1 mg de niacina equivalente = 1 mg de niacina ou 60 mg de triptofano da dieta.

  1 alfa tocoferol equivalente = 1 mg d-alfa-tocoferol = 0,671 UI = 0,671 mg d-L-alfa
                 acetato de tocoferila

Fontes: Resolução GMC nº 18/94 - Mercosul e (*) RDA/NAS, 1989


PROGRAMAS DE POLITICA ALIMENTAR.


O Programa Nacional de Merenda Escolar (PNAE) fixa como um dos objetivos “ser
elaborado por nutricionista habilitado, que deverá assumir a responsabilidade técnica
do programa, e ser programado, de modo a suprir, no mínimo, 30% (trinta por cento)
das necessidades nutricionais diárias dos alunos das creches e escolas indígenas e
das localizadas em áreas remanescentes de quilombos, e 15% (quinze por cento)
para os demais alunos matriculados em creches, pré-escolas e escolas do ensino
fundamental, durante sua permanência em sala de aula.nutricional em atender 15%
das necessidades nutricionais de escolares” (RESOLUÇÃO/FNDE/CD/No 32 DE 10
DE AGOSTO DE 2006). Já a PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.010, DE 8 DE



                                                                                        9
MAIO DE 2006, Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas
       Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e
       privadas, em âmbito nacional definindo como um dos eixos prioritários restrição ao
       comércio e à promoção comercial no ambiente escolar de alimentos e preparações
       com altos teores de gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal e incentivo ao
       consumo de frutas, legumes e verduras.


       O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) estabelece os parâmetros
       nutricionais   para    a   alimentação   do   trabalhador   através   da   PORTARIA
       INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 para macro e micro
       nutrientes sendo:



                      Nutriente                          Valores diários
                      VALOR ENERGÉTICO TOTAL 2000 calorias

                      CARBOIDRATO                        55 -75%

                      PROTEÍNA                           10-15%

                      GORDURA TOTAL                      15-30%

                      GORDURA SATURADA                   < 10%

                      FIBRA                              > 25 g

                      SODIO                              < 2400mg


A mesma Portaria ainda estabelece:

I - as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de 600 a 800 calorias,
admitindo-se um acréscimo de 20 % (400 calorias) em relação ao Valor Energético Total –
VET de 2000 calorias/dia e deverão corresponder a faixa de 30- 40% VET diário;

2 - as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de 300-400 calorias,
admitindo-se um acréscimo de 20 % (400 calorias) em relação ao Valor Energético Total de
2000 / dia e deverão corresponder a faixa de 15 - 20 %do VET diário;

3. as refeições principais e menores deverão seguir a seguinte distribuição de
macronutrientes,




                                                                                          10
Refeições         Carboidratos Proteínas      Gorduras     Gorduras    Fibras      Sódio
                  (%)          (%)            totais (%)   saturadas   (g)         (mg)
                                                           (%)


desjejum/lanche 60               15           25           <10         4-5         360-480


Almoço/jantar/    60             15           25           <10         7-10        720-960
ceia



4. O percentual protéico - calórico (NdPCal) das refeições deverá ser de no mínimo 6% e no
máximo 10 %

5. Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção de
legumes ou verduras, nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma
porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche).



       TABELA DE COMPOSIÇAO
       Para muitos setores é decisivo contar com dados fidedignos sobre os nutrientes
       contidos nos alimentos consumidos pelo publico: avaliação sanitária, formulação de
       dietas institucionais e terapêuticas adequadas, instrução em nutrição, capacitação
       em alimentos e nutrição, investigações epidemiológicas sobre as relações entre
       dietas alimentares e enfermidades, fitas melhoramento, rotulagem, regulamentos,
       proteção do consumidor etc...
       A composição química de uma refeição é determinada através de tabelas de
       composição. A primeira destas foi elaborada em 1949 pela FAO para uso
       internacional. Em 1984 a FAO criou IN FOODS (International Network of Food Data
       Systems) – sua meta era estimular e coordenar esforços para melhorar a qualidade e
       disponibilidade de dados para análise de alimentos em todo o mundo, e assegurar
       que todas as pessoas em qualquer parte possam obter dados fiáveis e adequados
       sobre a composição de alimentos.
       Em novembro de 1997, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação – NEPA
       da UNICAMP em parceria com o Ministério da Saúde/Área Técnica de Alimentação e
       Nutrição iniciou o processo de elaboração da Tabela Brasileira de Composição de
       Alimentos – TACO (http://www.unicamp.br/nepa/taco/) tendo como participantes
       23 grupos com peritos de notório saber com competência na área de bromatologia.
       Assim,    já    se   encontra    disponível   a     tabela   em       sua   fase      2
       (http://www.unicamp.br/nepa/taco).


                                                                                           11
Sites com tabelas de composição química dos alimentos.
Tabela          de       Composição              de          Alimentos            -           ENDEF
http://www.datasus.gov.br/dirbd/area/banco/ppe.htm
Tabela      Brasileira        de        Composição          de        Alimentos       -        USP
http://www.fcf.usp.br/tabela/tbcamenu.php
Sistema   de    Busca    de    Nutriente    do     Ministério    da    Agricultura    Americano
http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp
Tabela     de        Composição         Química       dos        Alimentos        -       UNIFESP
http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri
Tabela         de        Composição           de         Alimentos           -        UNICAMP
http://www.unicamp.br/nepa/taco
Tabela    de     Composição        de     Alimentos     da       América     Latina       -    FAO
http://www.rlc.fao.org/bases/alimento


ALGUNS CONCEITOS
Caloria é uma unidade de medida térmica e pode não ser tão precisa quanto o joule,
unidade de energia mecânica.
1 Kcal = 1000 calorias
1 Kcal = 4,18 KJ
1 Kjoule = 1000 Joules
1 Kjoule = 0,24 Kcal


15 % de Proteínas: 1 gramo fornece 4 Kcal
25 % de Lipídios: 1 gramo fornece 9 Kcal
60 % de Carboidratos: 1 gramo fornece 4 Kcal


Distribuição das calorias em uma refeição de dieta normal


15 % Desjejum = 300 Kcal
5 % Merenda = 100 Kcal
45 % Almoço = 900 Kcal
5 % Merenda = 100 Kcal
25 % Jantar = 500 Kcal
5 % Merenda = 100 kcal




                                                                                                 12
Valor calórico total (VCT OU VET)


Gramas de proteínas x 4 Kcal
Gramas de Lipídios x 9 Kcal
Gramas de carboidratos x 4 Kcal
Total = Kcal


NDPcal % - expressa a contribuição energética das proteínas totalmente utilizável
(PTU) é definida a partir da quantidade de proteína da dieta, corrigida em função de
sua qualidade, através do NPU.


NDPcal% = NDPcal x 100
                    •    VET


NDPcal = (proteína ingerida x NPU) x 4


É definida a partir da quantidade de proteína da dieta, corrigida em função da sua
qualidade, através do NPU. É o nitrogênio aproveitado pelo organismo, ou seja,
aquele que é absorvido. Aqui o Fator de Correção = é o número que vai corrigir a
possível disponibilidade dos nutrientes.


FATOR DE CORREÇÃO PARA CÁLCULO DO                 NPU
Proteínas dos cereais                              0,50
Proteínas das leguminosas                          0,60
Proteínas de origem animal/leite/derivados         0,70
Proteínas do ovo                                   1,00


DENSIDADE CALÓRICA


A densidade calórica estabelece a relação do peso dos alimentos que serão servidos
em relação a quantidade de energia. Essa relação expressa o volume da dieta.
D.C. = g/Kcal


g = quantidade de alimentos da dieta (sólidos e líquidos) na forma em que o
indivíduo vai ingerir.
Recomendado:
D.C. = 1 dieta normal          = volume normal            pode manter o peso


                                                                                    13
D.C. < 1 dieta hipercalórica = volume reduzido              pode elevar o peso
D.C. > 1 dieta hipocalórica   = volume aumentado            pode reduzir o peso


FATOR DE CORREÇÃO (VER TAMBÉM NA AULA DE MENSURAÇÃO DE
ALIMENTOS)


O Fator de Correção (FC) foi estabelecido para se determinar a quantidades para
comprar e avaliar o preço total de compra de alimentos, principalmente daqueles que
apresentam perdas inevitáveis (cascas, aparas, sementes, etc.). Este fator é uma
constante decorrente da relação entre Peso Bruto (alimento conforme se adquire) e
Peso Líquido (alimento depois de limpo e preparado para utilizar). O conhecimento
da forma de consumo e parte comestível do alimento permite que a avaliação do
valor nutritivo da dieta e/ou cardápio não fique sub ou supra estimado.
Alguns fatores influenciam a obtenção do FC como sejam os equipamentos
utilizados e recursos humanos, (por exemplo, ao descascar alimentos com maquina
apropriada as perdas são menores que o mesmo processo efetuado manualmente),
os tipos de preparação e formas de consumo do alimento, o fornecedor da matéria
prima. Devido às estas variáveis cada UAN devem ter definidas seus próprios FC,
obedecendo as particularidades da clientela e do serviço.
   o   Ex. Ao comprarmos 1.000 kg de melancia, depois de retirada à casca,
       entremeio e sementes fica-se com 467,29 Kg. Conseqüentemente quando
       tivermos que comprar melancia multiplica-se a quantidade total para comprar
       pelo FC ou para calcular o seu preço real diminui-se a quantidade de fato
       disponível para ser consumida pela quantidade líquida e multiplica-se pelo
       preço


FATOR DE CORREÇÃO (FC):


FC =           PB
   o   _____________


                PL




                                                                                  14
FICHA DE ANÁLISE DE PREPARAÇÃO


       A ficha de análise de preparação tem como objetivo fornecer de modo claro as
calorias que compõe uma preparação, forma de preparo, medidas caseiras e tempo
empregado para obtenção da referida preparação. Toda UAN deve dispor de fichas de
preparação, o que facilita no cálculo das calorias e nutrientes do cardápio, podendo oferecer
desta forma uma dieta equilibrada. As fichas devem apresentar a preparação em uma
porção única a fim de atingir os objetivos acima citados.


       REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

       ARAÚJO, M.O.D. e GUERRA, T.M.M. Alimentos “Per Capita”. RGN, Editora da
       Universidade do Rio Grande do Norte. 1995. p. 238.

       BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO
       No.360. de 23 dezembro de 2003. Aprovar o Regulamento Técnico sobre Rotulagem
       Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional.
       Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 26 de dezembro de
       2003. Disponível em: http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=9059.
       Acessado em: 22/03/05.

       BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego, da Fazenda, da Saúde, da Previdência
       Social e do Desenvolvimento Social e Combate à fome. PORTARIA
       INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006. Altera os parâmetros
       nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Diário Oficial da
       Republica Federativa do Brasil, Brasília, 28 de agosto de 2006. Disponível em:
       http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/portaria66_25_08_06.pdf. Acessado
       em; 22/03/05.

       BRASIL, Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação,
       Conselho Deliberativo Resolução/Fnde/cd/ No 32 DE 10 DE AGOSTO DE 2006.
       Estabelecer as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar
       -PNAE. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, agosto de 2006.
       Disponível                                                                     em:
       http://www.fnde.gov.br/home/resolucoes_2006/alimentacao_escolar/res32_10082006_p
       nae.pdf. Acessado em; 08/03/2007.


       BRASIL, Ministério da Educação, da Saúde. PORTARIA INTERMINISTERIAL No-
       1.010, DE 8 DE MAIO DE 2006, Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação
       Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes
       públicas e privadas. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, agosto de
       2006. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/guia_objetivo.php. Acessado
       em: 08/03/2007.


       BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da
       Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira– Brasília,
       Ministério da Saúde, 2005.



                                                                                          15
FRANCO, G. e CHALOUB, S.R. Dietas e Receitas: Valores Calóricos e
Propriedades Gerais dos Alimentos. Rio de Janeiro, Atheneu, 1992, 395 p.

PINHEIRO, A.B.V., Lacerda, E.M.A., Benzecry, E.H., e Costa, VM. Tabela para
avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. São Paulo. Editora Atheneu,
2002. p. 79.

SILVA, SMCS., Bernardes, SM. Cardápio, Guia Prático para elaboração. São Paulo.
Editora Atheneu, 2001, p. 195.


SILVA, L.B. e MONNERAT. .M.P. Alimentação para coletividades. Rio de Janeiro,
Ed. Cultura Médica, 2a. ed. 1986.




                                                                            16

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Apostila cardapio dri pnae pat

  • 1. ALMEIDA, DT. APOSTILA DA DISCIPLINA TÉCNICA DIETETICA 1, SALVADOR, 2007. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS. 1
  • 2. AULA PRÁTICA 2: PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS. Conceito: O Cardápio também chamado menu, carta ou lista é a relação das preparações ou listagem de pratos que compõem uma refeição, sendo o veiculo de informação, venda e publicidade de um restaurante, e que tem por finalidade auxiliar os clientes na escolha de alimentos e bebidas. O cardápio deve ser cuidadosamente pensado e elaborado, para tanto se deve levar em contar alguns fatores no momento do planejamento: CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO A QUE SE DESTINA: A clientela pode ser de executivos, turistas, viajantes, funcionários, estudantes, enfermos etc... Sexo e idade Biótipo – o tipo do biótipo (brevilineo, longilineo ou normolineo); Tempo disponível para as refeições; Atividade física e ocupação; Estado nutricional e fisiológico do individuo; Hábitos regionais e alimentares. Religião Número de comensais. AVALIAÇÃO DAS POSSIBILIDADES DOS ESTABELECIMENTOS: o Equipamentos disponíveis; o Facilidade de abastecimento; o Mão de obra qualificada; o Número de funcionários; o Espaço e ambiente; o Horário de distribuição das refeições; o Orçamento MODALIDADE DE SERVIÇO: Tipo de modalidade de serviço (UAN´S): Autogestão (serviço próprio) onde a empresa assume toda a responsabilidade pela elaboração das refeições, desde contratação de pessoal até a distribuição aos usuários; Terceirização (Serviços de terceiros), o fornecimento das refeições é 2
  • 3. formalizado por intermédio de contrato firmado entre a empresa beneficiária e as concessionárias. Quando a empresa beneficiária optar por utilizar serviço de terceiros, deverá certificar-se de que os mesmos sejam registrados no Programa de Alimentação do Trabalhador. Esta modalidade dispõe das seguintes opções: Refeição transportada; A refeição é preparada em cozinha industrial e transportada até o local de trabalho; Administração de cozinha e refeitório. A empresa beneficiária contrata os serviços de uma terceira, que utiliza as instalações da primeira para o preparo e distribuição das refeições; Convênio; Os empregados da empresa beneficiária fazem suas refeições em restaurantes conveniados com empresas operadoras de vales, tíquetes, cupons, cheques, etc; Alimentação convênio: A empresa beneficiária fornece senhas, tíquetes, etc, para aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais; Cesta de alimentos: A empresa beneficiária fornece os alimentos em embalagens especiais, garantindo ao trabalhador ao menos uma refeição diária. FINALIDADE DO SERVIÇO: Exemplos: A la carte: Cardápio com vários tipos de pratos, escrito de forma seqüencial, com entradas frias e quentes, saladas, consomes, cremes e sopas, ovos e farináceos, guarnição e sobremesa. Table d´hôte: menu pré fixado, os alimentos são divididos em entradas, pratos principais e sobremesas. Neste sistema estão os menus do dia ou sugestão do chefe. Self-service: o comensal serve-se sozinho ou com auxilio de um funcionário; Cardápio institucional apresentado nas Unidades de Alimentação e Nutrição: ESTRUTURA DO CARDÁPIO INSTITUCIONAL o Entrada: fria ou quente: pode ser composta por sopa, salgado frio ou quente, salada cozida ou crua. Pode fazer parte da entrada consomes, antepastos, torradas, pães (chamados couvert) ou salgadinhos. Isto depende do padrão do cardápio e do custo estabelecido. 3
  • 4. o Prato principal: composto pela preparação que mais contribua com o aporte de proteína da refeição. o Opção: opção ao prato principal. o Guarnição: consiste em preparações que acompanham o prato principal. Ex: farofas, batata frita, vegetal ou massa. o Acompanhamento: arroz e feijão. Este último pode ser substituído por qualquer outra leguminosa. o Sobremesa: doce ou fruta. o Líquidos: sucos, água, bebidas, etc.. OS CARDÁPIOS HOSPITALARES Seguem as mesmas regras, devendo-se adequar-se em cor, textura, consistência temperatura e outros fatores, evitando-se que sejam monótonos e repetitivos. Neste aspecto o cardápio apresenta diferentes consistências e apresentação chamada de dietas que serão aplicadas de acordo com o estado de saúde do individuo. DIETA NORMAL: indivíduos que não necessitam de modificações em nutrientes e consistência. Esta dieta apresenta como características englobar todos os tipos de alimentos, consistência normal, sendo fracionada em 5-6 refeições. DIETA BRANDA: recomendada para indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestão, em alguns pós-operatórios. Características: consistência abrandada por ação mecânica ou cocção do tecido conectivo e celulose, fracionamento de 5-6 refeições, sendo excluídos alimentos tais como pães (exceto pães doces, leite), especiarias e condimentos, frituras, doces concentrados, bebidas gaseificadas, hortaliças cruas, embutidos e conservas, frutas cruas, exceto banana, mamão, maca e peras descascadas. DIETA PASTOSA: aplicada a indivíduos com dificuldades de mastigação e deglutição, em alguns pós-operatórios e casos neurológicos. As características: dieta em que os alimentos apresentam-se pastosos (purês, mingaus, etc..), as carnes são batidas e trituradas. DIETA SEMI-LIQUIDA; indicada para indivíduos com problemas de ingestão e digestão, dificuldades de mastigação e deglutição, preparos para exames e cirurgias, pós-operatórios. A consistência é semi-liquida (sopas, geléia, cremes, etc...) Também utilizada como uma dieta de transição para dieta branda e geral. Apresenta a restrição de diversos alimentos como sejam grãos de leguminosas, embutidos e conservas, bebidas gaseiificadas especiarias e condimentos picantes, bolachas recheadas, folhadas, biscoitos (permite-se torradas, bolachas doce tipo Maria, e 4
  • 5. maisena, bolacha d água), hortaliças e frutas cruas (exceto mamão) e doces concentrados. DIETA LIQUIDA; indicada para indivíduos com problemas de mastigação e deglutição, afecções do trato digestivo, preparo de exames, pré e pós-operatórios. Característica: alimentos que produzem poucos resíduos e sejam de fácil absorção, sendo geralmente utilizada por um período muito breve. Como o nome diz esta dieta consiste de líquidos límpidos como chá, caldos, suco de fruta coado, gelatina, sopa batida e coada, sorvetes de frutas preparados com frutas coadas.. O leite e os líquidos preparados com leite não entram nesta dieta. SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS QUE COMPORÃO O CARDAPIO Disponibilidade dos alimentos Verba disponível Safra dos alimentos escolhidos Mercado fornecedor Aceitação por parte da clientela Hábitos Combinação e monotonia dos ingredientes Alternância e balanço de nutrientes. Tipo de preparação: disponibilidade de mão de obra, considerando turnos e habilidades, equipamentos, utensílios, área física, numero de refeições, horário de distribuição, estação do ano, textura, cor, sabor, forma, consistência, temperatura, nível de saciedade da preparação e técnica de preparo. A ELABORAÇÃO DOS CARDÁPIOS DEVE OBEDECER: LEIS DA ALIMENTAÇÃO LEI DA QUANTIDADE: Todo organismo necessita de alimento em uma determinada quantidade para atender as suas necessidades energéticas. LEI DA QUALIDADE: Os alimentos oferecidos devem conter os nutrientes essenciais ao funcionamento do organismo só que na quantidade necessária. 5
  • 6. LEI DA ADEQUAÇÃO: Os alimentos devem estar presentes e serem oferecidos segundo a necessidade do indivíduo, o momento da vida em que ele se encontra, associados às condições sociais, econômicas e culturais do povo. LEI DA HARMONIA: A dieta deve ser suficiente não apenas em calorias e nutrientes como também deve manter uma relação de proporcionalidade entre eles. GUIAS ALIMENTARES O Guia Alimentar brasileiro é um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de alimentos pela população brasileira e incorporar as sugestões da Estratégia Global da Organização Mundial de Saúde (OMS). O guia tem o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação. As doenças conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são: Diabetes Mellitus, Obesidade, Hipertensão, Doenças cardiovasculares e câncer. O guia também está baseado na preocupação com relação deficiências de ferro e vitamina A, bem com o aumento da resistência imunológica relacionadas com as doenças infecciosas Quadro 1: Número de porções, valor calórico médio por porção e recomendação calórica média do grupo de alimentos considerando as diretrizes e objetivos estabelecidos no Guia Alimentar (Brasil, 2005). GRUPOS DE ALIMENTOS Recomendação Número de Valor calórica média porções energético do grupo diárias do médio por (kcal)(*) grupo porção (kcal) Cereais, tubérculos e raízes e 900 6 150 derivados Feijões 55 1 55 Frutas e sucos de frutas 210 3 70 naturais Legumes e Verduras 45 3 15 Leite e derivados 360 3 120 Carnes e ovos 190 1 190 Óleos, gorduras, e sementes 73 1 73 oleaginosas Açúcares e doces 110 1 110 (*) Esta distribuição atingiu 1943 kcal. 6
  • 7. ALGUMAS REGRAS PARA ELABORAR UM CARDÁPIO: Variar receitas diferentes para alimentos iguais bem como tipo de corte e apresentação Evitar cardápios com alimentos na mesma característica: tudo cozido, tudo pastoso, Não se devem incluir alimentos da mesma família Variar o sabor entre doce, salgado, ácido, apimentado Evitar as chamadas repetidas semanais: ex: caruru na sexta-feira Observar a padronização das receitas e utensílios. Não repetir cores, ex; nabos na manteiga, batata ao creme. Observar a textura dos pratos. INGESTÃO DIARIA RECOMENDADA. Essas novas recomendações começaram a ser estudadas em 1994 e foram desenvolvidas como um conjunto de valores de referência para ingestão de nutrientes, para serem utilizadas em substituição às antigas RDAs. Podem ser desmembradas em quatro conceitos: EAR (Requerimento Médio Estimado): representa o valor de ingestão de um nutriente que seria necessário para cobrir as necessidades de 50% dos indivíduos saudáveis, de acordo com a sua faixa etária, estado fisiológico (exemplo: gravidez, lactação etc) e sexo. É mais indicado para avaliações de grupos populacionais do que para medir a ingestão de indivíduos. RDA (Cota Diária Recomendada): é o nível de ingestão dietética que é suficiente para cobrir os requerimentos de quase todos os indivíduos saudáveis (97 a 98%) em determinada faixa etária, estado fisiológico e sexo. São as RDAs que, na verdade, nos interessam mais quando se avaliam as necessidades diárias e planejamento dietético individualmente. Pode ser entendida, resumidamente, como uma meta de ingestão para os indivíduos saudáveis, de acordo com a sua idade, sexo etc. AI (Ingestão Adequada): é o nível de ingestão de um determinado nutriente que deve ser utilizado como base quando as evidências científicas não são suficientes para se estabelecer a sua Cota Diária Recomendada (RDA). Também é utilizada individualmente. A ingestão de um determinado nutriente nesse nível significa que há baixa probabilidade de inadequação do mesmo. 7
  • 8. UL (Nível de Ingestão Máxima Tolerável): é o mais alto nível de ingestão diária de nutrientes isento de risco de efeitos adversos à saúde para quase todos os indivíduos de uma população. A UL, portanto, não é um nível de ingestão recomendável, uma vez que os benefícios da ingestão de nutrientes acima das RDAs ou AIs são questionáveis. A UL é um meio de se observar a possibilidade de uma ingestão excessiva de um determinado nutriente, o que está relacionado a riscos de efeitos adversos para a saúde. A Secretária de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, através da PORTARIA Nº 33, DE 13 DE JANEIRO DE 1998* adota como níveis de Ingestão Diária recomendada para vitaminas, minerais e proteínas em adultos os valores apresentados na Tabela abaixo. Esses valores tomaram como referência várias recomendações estabelecidas como a Resolução GMC Mercosul número 18/94. Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Adultos NUTRIENTE UNIDADE IDR Proteínas G 50 Vitamina A mcg RE (1) 800 Vitamina D mcg (2) 5 Vitamina B1 (Tiamina) Mg 1,4 Vitamina B2 (Riboflavina) Mg 1,6 Niacina mg (3) 18 Ácido Pantotênico Mg 6 Vitamina B6 (Piridoxina) Mg 2 Vitamina B12 (Cianocobalamina) Mcg 1 Vitamina C Mg 60 Vitamina E (Tocoferóis) mg -TE (4) 10 Biotina mg 0,15 Ácido Fólico mcg 200 Vitamina K (*) mcg 80 8
  • 9. Cálcio mg 800 Fósforo (*) mg 800 Magnésio mg 300 Ferro mg 14 Flúor (*) mg 4 Zinco mg 15 Cobre (*) mg 3 Iodo mcg 150 Selênio (*) mcg 70 Molibdênio (*) mcg 250 Cromo (*) mcg 200 Manganês (*) mg 5 1 UI = 0,3 mcg de retinol equivalente ou 1,8 mcg de beta-caroteno Sob a forma de colicalciferol. 1mcg de colicalciferol = 40 UI. 1 mg de niacina equivalente = 1 mg de niacina ou 60 mg de triptofano da dieta. 1 alfa tocoferol equivalente = 1 mg d-alfa-tocoferol = 0,671 UI = 0,671 mg d-L-alfa acetato de tocoferila Fontes: Resolução GMC nº 18/94 - Mercosul e (*) RDA/NAS, 1989 PROGRAMAS DE POLITICA ALIMENTAR. O Programa Nacional de Merenda Escolar (PNAE) fixa como um dos objetivos “ser elaborado por nutricionista habilitado, que deverá assumir a responsabilidade técnica do programa, e ser programado, de modo a suprir, no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos das creches e escolas indígenas e das localizadas em áreas remanescentes de quilombos, e 15% (quinze por cento) para os demais alunos matriculados em creches, pré-escolas e escolas do ensino fundamental, durante sua permanência em sala de aula.nutricional em atender 15% das necessidades nutricionais de escolares” (RESOLUÇÃO/FNDE/CD/No 32 DE 10 DE AGOSTO DE 2006). Já a PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.010, DE 8 DE 9
  • 10. MAIO DE 2006, Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional definindo como um dos eixos prioritários restrição ao comércio e à promoção comercial no ambiente escolar de alimentos e preparações com altos teores de gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal e incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras. O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) estabelece os parâmetros nutricionais para a alimentação do trabalhador através da PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 para macro e micro nutrientes sendo: Nutriente Valores diários VALOR ENERGÉTICO TOTAL 2000 calorias CARBOIDRATO 55 -75% PROTEÍNA 10-15% GORDURA TOTAL 15-30% GORDURA SATURADA < 10% FIBRA > 25 g SODIO < 2400mg A mesma Portaria ainda estabelece: I - as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de 600 a 800 calorias, admitindo-se um acréscimo de 20 % (400 calorias) em relação ao Valor Energético Total – VET de 2000 calorias/dia e deverão corresponder a faixa de 30- 40% VET diário; 2 - as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de 300-400 calorias, admitindo-se um acréscimo de 20 % (400 calorias) em relação ao Valor Energético Total de 2000 / dia e deverão corresponder a faixa de 15 - 20 %do VET diário; 3. as refeições principais e menores deverão seguir a seguinte distribuição de macronutrientes, 10
  • 11. Refeições Carboidratos Proteínas Gorduras Gorduras Fibras Sódio (%) (%) totais (%) saturadas (g) (mg) (%) desjejum/lanche 60 15 25 <10 4-5 360-480 Almoço/jantar/ 60 15 25 <10 7-10 720-960 ceia 4. O percentual protéico - calórico (NdPCal) das refeições deverá ser de no mínimo 6% e no máximo 10 % 5. Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção de legumes ou verduras, nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche). TABELA DE COMPOSIÇAO Para muitos setores é decisivo contar com dados fidedignos sobre os nutrientes contidos nos alimentos consumidos pelo publico: avaliação sanitária, formulação de dietas institucionais e terapêuticas adequadas, instrução em nutrição, capacitação em alimentos e nutrição, investigações epidemiológicas sobre as relações entre dietas alimentares e enfermidades, fitas melhoramento, rotulagem, regulamentos, proteção do consumidor etc... A composição química de uma refeição é determinada através de tabelas de composição. A primeira destas foi elaborada em 1949 pela FAO para uso internacional. Em 1984 a FAO criou IN FOODS (International Network of Food Data Systems) – sua meta era estimular e coordenar esforços para melhorar a qualidade e disponibilidade de dados para análise de alimentos em todo o mundo, e assegurar que todas as pessoas em qualquer parte possam obter dados fiáveis e adequados sobre a composição de alimentos. Em novembro de 1997, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação – NEPA da UNICAMP em parceria com o Ministério da Saúde/Área Técnica de Alimentação e Nutrição iniciou o processo de elaboração da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO (http://www.unicamp.br/nepa/taco/) tendo como participantes 23 grupos com peritos de notório saber com competência na área de bromatologia. Assim, já se encontra disponível a tabela em sua fase 2 (http://www.unicamp.br/nepa/taco). 11
  • 12. Sites com tabelas de composição química dos alimentos. Tabela de Composição de Alimentos - ENDEF http://www.datasus.gov.br/dirbd/area/banco/ppe.htm Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - USP http://www.fcf.usp.br/tabela/tbcamenu.php Sistema de Busca de Nutriente do Ministério da Agricultura Americano http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp Tabela de Composição Química dos Alimentos - UNIFESP http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri Tabela de Composição de Alimentos - UNICAMP http://www.unicamp.br/nepa/taco Tabela de Composição de Alimentos da América Latina - FAO http://www.rlc.fao.org/bases/alimento ALGUNS CONCEITOS Caloria é uma unidade de medida térmica e pode não ser tão precisa quanto o joule, unidade de energia mecânica. 1 Kcal = 1000 calorias 1 Kcal = 4,18 KJ 1 Kjoule = 1000 Joules 1 Kjoule = 0,24 Kcal 15 % de Proteínas: 1 gramo fornece 4 Kcal 25 % de Lipídios: 1 gramo fornece 9 Kcal 60 % de Carboidratos: 1 gramo fornece 4 Kcal Distribuição das calorias em uma refeição de dieta normal 15 % Desjejum = 300 Kcal 5 % Merenda = 100 Kcal 45 % Almoço = 900 Kcal 5 % Merenda = 100 Kcal 25 % Jantar = 500 Kcal 5 % Merenda = 100 kcal 12
  • 13. Valor calórico total (VCT OU VET) Gramas de proteínas x 4 Kcal Gramas de Lipídios x 9 Kcal Gramas de carboidratos x 4 Kcal Total = Kcal NDPcal % - expressa a contribuição energética das proteínas totalmente utilizável (PTU) é definida a partir da quantidade de proteína da dieta, corrigida em função de sua qualidade, através do NPU. NDPcal% = NDPcal x 100 • VET NDPcal = (proteína ingerida x NPU) x 4 É definida a partir da quantidade de proteína da dieta, corrigida em função da sua qualidade, através do NPU. É o nitrogênio aproveitado pelo organismo, ou seja, aquele que é absorvido. Aqui o Fator de Correção = é o número que vai corrigir a possível disponibilidade dos nutrientes. FATOR DE CORREÇÃO PARA CÁLCULO DO NPU Proteínas dos cereais 0,50 Proteínas das leguminosas 0,60 Proteínas de origem animal/leite/derivados 0,70 Proteínas do ovo 1,00 DENSIDADE CALÓRICA A densidade calórica estabelece a relação do peso dos alimentos que serão servidos em relação a quantidade de energia. Essa relação expressa o volume da dieta. D.C. = g/Kcal g = quantidade de alimentos da dieta (sólidos e líquidos) na forma em que o indivíduo vai ingerir. Recomendado: D.C. = 1 dieta normal = volume normal pode manter o peso 13
  • 14. D.C. < 1 dieta hipercalórica = volume reduzido pode elevar o peso D.C. > 1 dieta hipocalórica = volume aumentado pode reduzir o peso FATOR DE CORREÇÃO (VER TAMBÉM NA AULA DE MENSURAÇÃO DE ALIMENTOS) O Fator de Correção (FC) foi estabelecido para se determinar a quantidades para comprar e avaliar o preço total de compra de alimentos, principalmente daqueles que apresentam perdas inevitáveis (cascas, aparas, sementes, etc.). Este fator é uma constante decorrente da relação entre Peso Bruto (alimento conforme se adquire) e Peso Líquido (alimento depois de limpo e preparado para utilizar). O conhecimento da forma de consumo e parte comestível do alimento permite que a avaliação do valor nutritivo da dieta e/ou cardápio não fique sub ou supra estimado. Alguns fatores influenciam a obtenção do FC como sejam os equipamentos utilizados e recursos humanos, (por exemplo, ao descascar alimentos com maquina apropriada as perdas são menores que o mesmo processo efetuado manualmente), os tipos de preparação e formas de consumo do alimento, o fornecedor da matéria prima. Devido às estas variáveis cada UAN devem ter definidas seus próprios FC, obedecendo as particularidades da clientela e do serviço. o Ex. Ao comprarmos 1.000 kg de melancia, depois de retirada à casca, entremeio e sementes fica-se com 467,29 Kg. Conseqüentemente quando tivermos que comprar melancia multiplica-se a quantidade total para comprar pelo FC ou para calcular o seu preço real diminui-se a quantidade de fato disponível para ser consumida pela quantidade líquida e multiplica-se pelo preço FATOR DE CORREÇÃO (FC): FC = PB o _____________ PL 14
  • 15. FICHA DE ANÁLISE DE PREPARAÇÃO A ficha de análise de preparação tem como objetivo fornecer de modo claro as calorias que compõe uma preparação, forma de preparo, medidas caseiras e tempo empregado para obtenção da referida preparação. Toda UAN deve dispor de fichas de preparação, o que facilita no cálculo das calorias e nutrientes do cardápio, podendo oferecer desta forma uma dieta equilibrada. As fichas devem apresentar a preparação em uma porção única a fim de atingir os objetivos acima citados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARAÚJO, M.O.D. e GUERRA, T.M.M. Alimentos “Per Capita”. RGN, Editora da Universidade do Rio Grande do Norte. 1995. p. 238. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO No.360. de 23 dezembro de 2003. Aprovar o Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 26 de dezembro de 2003. Disponível em: http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=9059. Acessado em: 22/03/05. BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego, da Fazenda, da Saúde, da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à fome. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006. Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 28 de agosto de 2006. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/portaria66_25_08_06.pdf. Acessado em; 22/03/05. BRASIL, Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Conselho Deliberativo Resolução/Fnde/cd/ No 32 DE 10 DE AGOSTO DE 2006. Estabelecer as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar -PNAE. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, agosto de 2006. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/home/resolucoes_2006/alimentacao_escolar/res32_10082006_p nae.pdf. Acessado em; 08/03/2007. BRASIL, Ministério da Educação, da Saúde. PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.010, DE 8 DE MAIO DE 2006, Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, agosto de 2006. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/guia_objetivo.php. Acessado em: 08/03/2007. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira– Brasília, Ministério da Saúde, 2005. 15
  • 16. FRANCO, G. e CHALOUB, S.R. Dietas e Receitas: Valores Calóricos e Propriedades Gerais dos Alimentos. Rio de Janeiro, Atheneu, 1992, 395 p. PINHEIRO, A.B.V., Lacerda, E.M.A., Benzecry, E.H., e Costa, VM. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. São Paulo. Editora Atheneu, 2002. p. 79. SILVA, SMCS., Bernardes, SM. Cardápio, Guia Prático para elaboração. São Paulo. Editora Atheneu, 2001, p. 195. SILVA, L.B. e MONNERAT. .M.P. Alimentação para coletividades. Rio de Janeiro, Ed. Cultura Médica, 2a. ed. 1986. 16