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Eric Fernandes de Mello Araújo
Adaptado do original de Rodolfo A. C. Souza
 1898 – Nascimento em Belfast, Irlanda. Filho de Albert
    e Florence Lewis, irmão de Warren (1895)
   1899 – Batizado na igreja anglicana por seu avô, Ver
    Thomas Hamilton
   1908 – Morte da mãe e ida para a escola de Wynyard
   1911 – Ida para a escola de Malvern; deixa de se
    identificar como um cristão
   1914 – É tutelado por William Kirkpatrick; totalmente
    desacreditado em Deus; estoura a Primeira Guerra
    Mundial
 1917 – Matricula-se na Universidade de Oxford; se
  alista no exército e conhece o cadete Paddy Moore e
  sua mãe, Jane Moore; serve nas trincheiras na França
 1918 – Ferido na batalha de Arras; morte de Paddy
  Moore; Lewis fica hospitalizado de Maio a Novembro;
  fim da Primeira Guerra
 1919 – Retorno a Oxford
 1922 – Muda-se com Jane Moore e sua filha, Maureen,
  para uma casa em Oxford; primeiro lugar em Cartas de
  Cultura (Literae Humaniores)
 1924 – Ensina filosofia no colégio universitário onde
    formou
   1925 – Contratado para lecionar Inglês na Magdalen
    College, Oxford
   1926 – Conhece J.R.R. Tolkien
   1929 – Se torna teísta; morte do pai, Albert
   1930 – Muda-se com Warren, Jane e Maureen para
    outra casa
 1931 – Passa a acreditar que ‘Jesus é filho de Deus’
 1933 – Lança ‘O retorno do Peregrino’; primeiro
  encontro dos Inklings
 1936 – Conhece Charles Willians; lançamento de ‘A
  alegoria do amor’
 1939 – Estoura a guerra contra a Alemanha; Warren é
  convocado; evacuação de seu bairro
 1940 – Maureen se casa novamente, muda-se da casa
  de Lewis; lançamento de ‘O Problema do Sofrimento’
 1941 – Dá palestras para a Força Aérea; lançamento de
    ‘Cartas do diabo ao seu aprendiz’; dá palestras na BBC
    sobre ‘Certo e errado’; ministra ‘O peso de Glória’ na
    University Church, Oxford
   1942 – Se torna presidente do Clube Socrático da
    Universidade de Oxford
   1943 – Lançamento de ‘A abolição do Homem’
   1944 – Lançamento de ‘O grande abismo’
   1945 – Fim da Segunda guerra, morte de Charles
    Willians
   1947 – Capa da revista Time; lançamento de ‘Milagres’
 1948 – Entra para a Royal Society of Literature
 1950 – Recebe a primeira carta de Joy Gresham;
    lançamento de ‘O leão, a feiticeira e o guarda-roupa’
   1951 – Morre Jane Moore
   1952 – Lançamento de ‘Cristianismo Puro e Simples’;
    encontra Joy
   1952 – eleito professor de Literatura Medieval e
    Renascentista em Cambridge
   1955 – entra para a academia britânica; lançamento de
    ‘Surpreendido pela alegria’
 1956 - Casa-se secretamente com Joy no cartório em
    abril; Joy é hospitalizada com câncer em outubro;
    Lewis comunica a todos de seu casamento em
    dezembro; Lançamento de ‘Till we have faces’ e
    medalha de Carnegie pelo ‘A última batalha’
   1957 – Se casa com Joy em uma cerimônia religiosa no
    hospital; o câncer de Joy regride
   1960 – Morte de Joy; lançamento de ‘Os quatro amores’
   1963 – Pede demissão da cadeira em Cambridge, após
    doença e morre em 22 de novembro
   1964 – Lançamento de ‘Oração: cartas a Malcolm’
 Tendência crescente de abandono da tarefa apologética
 a favor do diálogo e a tolerância pluralista

 Crise no conceito de verdade entre cristãos (menos de
 35% dos cristãos das denominações protestantes nos
 EUA acreditam na autoridade da Bíblia e apenas 20%
 acreditam em Satanás – Barna 2000)

 Ausência de obras de poder imaginativo e erudição que
 transmitam uma percepção cristã da realidade ao
 público contemporâneo
“ O conferencista, um homem baixo e
                             atarracado com um rosto corado e
                             uma potente voz, estava chegando ao
                             final de sua palestra. Reunindo suas
                             notas e livros, ele colocou seus óculos
                             no bolso do paletó de lã tweed e seu
                             capelo na cabeça. Ainda falando, com
                             o acompanhamento de eventuais
                             risadas e gritos agradecidos de sua
                             audiência, ele se inclinou para
                             devolver o relógio que havia
                             emprestado de um aluno na primeira
                             fila. Quando terminou sua última frase,
                             saiu rapidamente da plataforma.
                             A manobra fez com que ganhasse uma
                             vantagem sobre a corrida dos
                             estudantes para o corredor central.
(Time Magazine, set. 1947)   Uma vez na rua, ele caminhou
                             rapidamente, o seu vestido preto
                             esvoaçante por trás de suas calças de
                             flanela cinza até o pub mais próximo
                             para uma caneca (pint) de cerveja...”
“... Clive Staples Lewis foi contratado em tempo integral pra seu
emprego favorito, o trabalho de ser um deão de Oxford na Honour
School of English Language & Literature, um Fellow e professor do
Magdalen College e o professor mais popular na Universidade. Ao vê-lo
beber sua cerveja na Eastgate (seu pub favorito), ou caminhando com o
cachimbo na boca pelo Deer Park, um estranho provavelmente não
acreditaria que C. S. Lewis é também um autor best-seller e um dos
porta-vozes mais influentes do cristianismo no mundo de fala inglesa.
Desde 1941, quando Lewis publicou uma coleção de correspondências
espirituosas infernais chamada The Screwtape Letters, este professor
solteirão de meia-idade (49) que vive uma vida monótona e suave ("Eu
gosto de monotonia") vendeu mais de um milhão de cópias de seus 15
livros . Ele já fez 29 programas de rádio sobre assuntos religiosos, cada
um com uma média de 600.000 ouvintes, fazendo qualquer ministro
religioso e sacerdote ordenado ter inveja da audiência deste leigo
cristão.
Algo parecido com o inferno, essa audiência é o resultado do dom
especial de Lewis em dramatizar o dogma cristão. Ele seria o último a
alegar que o que ele diz é novo, mas, como outro divulgador eloquente
e espirituoso do cristianismo, o falecido GK Chesterton, ele tem um
talento especial para colocar verdades antiquadas em uma linguagem
moderna.” (Time, 08 set. de 1947)
 Pesquisa no Google por C. S. Lewis: 8.330.000 resultados (H. G. Wells,
  3.790.000)

 Em 2000, o livro Mere Christianity, foi considerado por uma pesquisa da
  Christianity Today o livro mais importante escrito por um cristão no século XX

 Seus 38 livros venderam um total de cerca de 200 milhões de livros em mais de
  20 idiomas

 É o 37º autor de ficção mais vendido em todos os tempos, vendendo mais que
  Dickens (David Copperfield e Oliver Twist) e Lewis Carroll (Alice no País das
  Maravilhas)

 O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa foi visto em mais de 3.853 cinemas pelo
  mundo
 Obras literárias cristãs clássicas, como Spencer, Chaucer e Dante, e
  influência indireta sobre Lewis

 Amizade de J. R. R. Tolkien e impacto de seu trabalho como filologista e
  acadêmico cristão com profunda filosofia do mito
 “...muitos leitores ignoram que o que os uniu foi sua fé cristã, bem como
  da contribuição de ambos para a cultura em geral e particularmente,
  para a filologia (no caso de Tolkien) e para a literatura (no caso de
  Lewis)”. Gabriele Greggersen

 Obra imaginativa de George McDonald e inspiração para obras
  literárias com conteúdo alegórico

 Obra literária de G. K. Chesterton e defesa criativa da fé cristã no
  contexto secular inglês
Crítica
Literária
Apologética
  Cristã
Apologética
  Cristã
Ficção Científica
Literatura Infantil
Ficção
Autobiografia
• "Os leitores devem imaginar-me sozinho no
 meu quarto em Magdalen, noite após noite, a
 sentir a aproximação contínua e impiedosa
 d'Aquele que eu desejara tão a sério não
 encontrar nunca. Aquilo que eu mais temia
 estava-me alcançando por fim. Durante o
 trimestre escolar da Trindade de 1929, eu me
 rendi, admiti que Deus era Deus, ajoelhei-me e
 rezei: talvez fosse, naquela noite, o convertido
 mais desanimado e relutante de toda a
 Inglaterra."
 "O homem antigo se aproximava de Deus como o
 acusado se aproxima do seu juiz. Para o homem
 moderno, os papéis são invertidos. Ele é juiz... Deus
 está no banco dos réus.”
   C. S. Lewis. God in the Dock
 Modernidade secular: naturalismo, problema do mal,
  educação secular

 Tensões na vida cristã: sofrimento, falta de
  discernimento, espiritualidade superficial

 Falta de imaginação e profundidade na realidade
  cultural circundante
 Defesa de uma realidade objetiva e uma verdade absoluta
   “O cristianismo, se falso, não tem qualquer importância, se
    verdadeiro, é de uma importância infinita. A única coisa que
    ele não pode ser é moderadamente importante.” C. S. Lewis


 Verdade precede os sentimentos, intuições e afeições
  (argumento em Mere Christianity)
   "Eu não fui para a religião para me fazer feliz. Eu sempre
    soube que uma garrafa de Vinho do Porto faria isso. Se você
    quer uma religião para fazer você se sentir realmente
    confortável, certamente eu não recomendo o cristianismo.“
    Entrevista de C. S. Lewis em 1944.
 Afirmação da lógica e da racionalidade humana na
 vida de fé
   “A teoria de que o pensamento é apenas um movimento
    no cérebro é, na minha opinião, um absurdo pois se
    assim fora, a teoria em si seria apenas um movimento,
    um evento entre os átomos, o que pode ter velocidade e
    direção, mas de que não teria sentido ao usar as palavras
    "verdadeiro" ou "falso ".
 Trilema de Cristo: lunático, diabo ou Deus.
 Eu estou tentando prevenir que continuem dizendo a bobagem que as
  pessoas dizem frequentemente sobre Ele: ‘Eu estou pronto para aceitar
  Jesus como um grande professor de moral, mas eu não aceito a sua
  afirmação de ser Deus'. Isso é uma coisa que não devemos dizer. Um
  homem que era somente um homem e disse o que Jesus disse não seria
  um bom professor de moral. Ele ou seria um lunático - no mesmo nível
  de um homem que afirma ser um ovo mexido - ou então ele seria o
  Diabo do Inferno. Você tem que fazer sua escolha. Ou esse homem era
  e é o Filho de Deus, ou um maluco ou algo pior. Você pode tentar fazê-
  lo passar por um bobo, você pode cuspir nEle e matá-lo como um
  demônio; ou você pode cair aos Seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus.
  Mas devemos deixar de nos aproximar dEle falando essa bobagem de
  que Jesus era apenas um grande mestre. Ele nunca teve a intenção de
  nos dar esse tipo de escolha“
    Mere Christianity, páginas 40-41.
 Construção de uma filosofia cristã do mito diante da
  superficialidade do conceito de verdade moderno
 Afirmação do elemento mitológico da fé Cristã, enriquecendo o
  conceito de verdade e imaginação
    “Agora, como o mito transcende o pensamento, a encarnação
     transcende o mito. O coração do cristianismo é um mito que
     também é um fato. O velho mito do Deus Sacrificado, sem deixar de
     ser mito desce do céu da lenda e da imaginação para a terra e a
     história. Acontece - em uma data específica, em um determinado
     lugar, seguido por conseqüências históricas específicas. Passamos
     de um Balder ou um Osíris, morrendo ninguém sabe quando ou
     onde, para uma pessoa histórica crucificada sob Pôncio Pilatos. Ao
     tornar-se realidade, não deixa de ser mito: eis o milagre.”
 Construção de obras imaginárias e mitológicas ricas em
  conteúdo
 Subversão pela surpresa e comunicação indireta da fé
  cristã
 Afirmação do céu, anelo pela felicidade, e destino
  eterno humano
   “Deus não pode nos dar uma felicidade e paz a parte de
    si mesmo, porque ela não está lá. Não existe tal coisa.” C.
    S. Lewis
 “O Novo Testamento tem muito a dizer sobre a abnegação, mas
  não sobre a auto-negação como um fim em si mesmo. Somos
  ensinados a negar a nós mesmos e a tomar nossa cruz a fim de
  que possamos seguir a Cristo, e quase todas as descrições do que
  vamos encontrar finalmente se fizermos isso, contém um apelo
  ao desejo (...) De fato, se considerarmos as promessas pouco
  modestas de galardão e a espantosa natureza das recompensas
  prometidas nos evangelhos, parece que Nosso Senhor considera
  nossos desejos não muito fortes, mas muito fracos. Somos
  criaturas indiferentes, enganadas com a bebida, o sexo e a
  ambição enquanto a alegria infinita nos é oferecida. Como uma
  criança ignorante que deseja continuar fazendo bolinhos de lama
  num cortiço porque não consegue imaginar o que se entende por
  trás de uma oferta de um feriado na praia. Somos muito
  facilmente satisfeitos com pouco.” C. S. Lewis, Peso de Glória
 Escritos permeiam questões existenciais profundas como a dor e
  o sofrimento
    “Mas a dor insiste em ser percebida. Deus nos sussurra em nossos
     prazeres e fala em nossa consciência, mas grita em nossas dores: é o
     seu megafone para despertar um mundo surdo.”
       O Problema do Sofrimento


 Conselhos e discernimento espiritual (Cartas do Diabo e Cartas a
  Malcon)
    “Nada que você não tenha dado será alguma vez seu.” C. S. Lewis


 Abertura autêntica e existencial da vida pessoal e fé nas obras
  (autenticidade)
 “O Ceticismo é marcante numa USP, ou qualquer universidade pública que
  você olhar. Você acaba sendo educado para duvidar de tudo. Lewis viu como
  uma missão estar dialogando com esse tipo de pessoa, que não acredita em
  tudo e que gosta de provar, de ir atrás e descobrir”
    Gabriele Greggersen


 “Tanto Tolkien quanto Lewis defendiam que o profissional, seja das letras, seja
  da educação ou outra “ciência humana” deve se valer de várias áreas do
  conhecimento na sua busca pela verdade, não apenas pela via da razão, mas
  também usando um importante mediador: a imaginação. Com isto, eles se
  colocavam contra o pensamento predominante na sua época, pautada pelo
  racionalismo e iluminismo acadêmico. É preciso considerar ainda a rivalidade
  que pode haver entre um campo “prático” como a crítica literária, representada
  por Lewis, e a filologia, considerada mais analítica. Assim, ao invés de separa-
  los, a especialidade dos dois intelectuais redundou em uma importante
  complementação e no incentivo à efetiva interdisciplinaridade, beirando a
  transdisciplinaridade.”
• “Os homens devem, portanto, suportar suas
 vidas a partir de agora”
  – Frase da lápide de Lewis e seu irmão

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C. S. Lewis: apologista cristão e mestre da ficção

  • 1. Eric Fernandes de Mello Araújo Adaptado do original de Rodolfo A. C. Souza
  • 2.
  • 3.  1898 – Nascimento em Belfast, Irlanda. Filho de Albert e Florence Lewis, irmão de Warren (1895)  1899 – Batizado na igreja anglicana por seu avô, Ver Thomas Hamilton  1908 – Morte da mãe e ida para a escola de Wynyard  1911 – Ida para a escola de Malvern; deixa de se identificar como um cristão  1914 – É tutelado por William Kirkpatrick; totalmente desacreditado em Deus; estoura a Primeira Guerra Mundial
  • 4.  1917 – Matricula-se na Universidade de Oxford; se alista no exército e conhece o cadete Paddy Moore e sua mãe, Jane Moore; serve nas trincheiras na França  1918 – Ferido na batalha de Arras; morte de Paddy Moore; Lewis fica hospitalizado de Maio a Novembro; fim da Primeira Guerra  1919 – Retorno a Oxford  1922 – Muda-se com Jane Moore e sua filha, Maureen, para uma casa em Oxford; primeiro lugar em Cartas de Cultura (Literae Humaniores)
  • 5.  1924 – Ensina filosofia no colégio universitário onde formou  1925 – Contratado para lecionar Inglês na Magdalen College, Oxford  1926 – Conhece J.R.R. Tolkien  1929 – Se torna teísta; morte do pai, Albert  1930 – Muda-se com Warren, Jane e Maureen para outra casa
  • 6.  1931 – Passa a acreditar que ‘Jesus é filho de Deus’  1933 – Lança ‘O retorno do Peregrino’; primeiro encontro dos Inklings  1936 – Conhece Charles Willians; lançamento de ‘A alegoria do amor’  1939 – Estoura a guerra contra a Alemanha; Warren é convocado; evacuação de seu bairro  1940 – Maureen se casa novamente, muda-se da casa de Lewis; lançamento de ‘O Problema do Sofrimento’
  • 7.  1941 – Dá palestras para a Força Aérea; lançamento de ‘Cartas do diabo ao seu aprendiz’; dá palestras na BBC sobre ‘Certo e errado’; ministra ‘O peso de Glória’ na University Church, Oxford  1942 – Se torna presidente do Clube Socrático da Universidade de Oxford  1943 – Lançamento de ‘A abolição do Homem’  1944 – Lançamento de ‘O grande abismo’  1945 – Fim da Segunda guerra, morte de Charles Willians  1947 – Capa da revista Time; lançamento de ‘Milagres’
  • 8.  1948 – Entra para a Royal Society of Literature  1950 – Recebe a primeira carta de Joy Gresham; lançamento de ‘O leão, a feiticeira e o guarda-roupa’  1951 – Morre Jane Moore  1952 – Lançamento de ‘Cristianismo Puro e Simples’; encontra Joy  1952 – eleito professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge  1955 – entra para a academia britânica; lançamento de ‘Surpreendido pela alegria’
  • 9.  1956 - Casa-se secretamente com Joy no cartório em abril; Joy é hospitalizada com câncer em outubro; Lewis comunica a todos de seu casamento em dezembro; Lançamento de ‘Till we have faces’ e medalha de Carnegie pelo ‘A última batalha’  1957 – Se casa com Joy em uma cerimônia religiosa no hospital; o câncer de Joy regride  1960 – Morte de Joy; lançamento de ‘Os quatro amores’  1963 – Pede demissão da cadeira em Cambridge, após doença e morre em 22 de novembro  1964 – Lançamento de ‘Oração: cartas a Malcolm’
  • 10.
  • 11.  Tendência crescente de abandono da tarefa apologética a favor do diálogo e a tolerância pluralista  Crise no conceito de verdade entre cristãos (menos de 35% dos cristãos das denominações protestantes nos EUA acreditam na autoridade da Bíblia e apenas 20% acreditam em Satanás – Barna 2000)  Ausência de obras de poder imaginativo e erudição que transmitam uma percepção cristã da realidade ao público contemporâneo
  • 12.
  • 13. “ O conferencista, um homem baixo e atarracado com um rosto corado e uma potente voz, estava chegando ao final de sua palestra. Reunindo suas notas e livros, ele colocou seus óculos no bolso do paletó de lã tweed e seu capelo na cabeça. Ainda falando, com o acompanhamento de eventuais risadas e gritos agradecidos de sua audiência, ele se inclinou para devolver o relógio que havia emprestado de um aluno na primeira fila. Quando terminou sua última frase, saiu rapidamente da plataforma. A manobra fez com que ganhasse uma vantagem sobre a corrida dos estudantes para o corredor central. (Time Magazine, set. 1947) Uma vez na rua, ele caminhou rapidamente, o seu vestido preto esvoaçante por trás de suas calças de flanela cinza até o pub mais próximo para uma caneca (pint) de cerveja...”
  • 14. “... Clive Staples Lewis foi contratado em tempo integral pra seu emprego favorito, o trabalho de ser um deão de Oxford na Honour School of English Language & Literature, um Fellow e professor do Magdalen College e o professor mais popular na Universidade. Ao vê-lo beber sua cerveja na Eastgate (seu pub favorito), ou caminhando com o cachimbo na boca pelo Deer Park, um estranho provavelmente não acreditaria que C. S. Lewis é também um autor best-seller e um dos porta-vozes mais influentes do cristianismo no mundo de fala inglesa. Desde 1941, quando Lewis publicou uma coleção de correspondências espirituosas infernais chamada The Screwtape Letters, este professor solteirão de meia-idade (49) que vive uma vida monótona e suave ("Eu gosto de monotonia") vendeu mais de um milhão de cópias de seus 15 livros . Ele já fez 29 programas de rádio sobre assuntos religiosos, cada um com uma média de 600.000 ouvintes, fazendo qualquer ministro religioso e sacerdote ordenado ter inveja da audiência deste leigo cristão. Algo parecido com o inferno, essa audiência é o resultado do dom especial de Lewis em dramatizar o dogma cristão. Ele seria o último a alegar que o que ele diz é novo, mas, como outro divulgador eloquente e espirituoso do cristianismo, o falecido GK Chesterton, ele tem um talento especial para colocar verdades antiquadas em uma linguagem moderna.” (Time, 08 set. de 1947)
  • 15.  Pesquisa no Google por C. S. Lewis: 8.330.000 resultados (H. G. Wells, 3.790.000)  Em 2000, o livro Mere Christianity, foi considerado por uma pesquisa da Christianity Today o livro mais importante escrito por um cristão no século XX  Seus 38 livros venderam um total de cerca de 200 milhões de livros em mais de 20 idiomas  É o 37º autor de ficção mais vendido em todos os tempos, vendendo mais que Dickens (David Copperfield e Oliver Twist) e Lewis Carroll (Alice no País das Maravilhas)  O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa foi visto em mais de 3.853 cinemas pelo mundo
  • 16.
  • 17.  Obras literárias cristãs clássicas, como Spencer, Chaucer e Dante, e influência indireta sobre Lewis  Amizade de J. R. R. Tolkien e impacto de seu trabalho como filologista e acadêmico cristão com profunda filosofia do mito  “...muitos leitores ignoram que o que os uniu foi sua fé cristã, bem como da contribuição de ambos para a cultura em geral e particularmente, para a filologia (no caso de Tolkien) e para a literatura (no caso de Lewis)”. Gabriele Greggersen  Obra imaginativa de George McDonald e inspiração para obras literárias com conteúdo alegórico  Obra literária de G. K. Chesterton e defesa criativa da fé cristã no contexto secular inglês
  • 18.
  • 26.
  • 27. • "Os leitores devem imaginar-me sozinho no meu quarto em Magdalen, noite após noite, a sentir a aproximação contínua e impiedosa d'Aquele que eu desejara tão a sério não encontrar nunca. Aquilo que eu mais temia estava-me alcançando por fim. Durante o trimestre escolar da Trindade de 1929, eu me rendi, admiti que Deus era Deus, ajoelhei-me e rezei: talvez fosse, naquela noite, o convertido mais desanimado e relutante de toda a Inglaterra."
  • 28.  "O homem antigo se aproximava de Deus como o acusado se aproxima do seu juiz. Para o homem moderno, os papéis são invertidos. Ele é juiz... Deus está no banco dos réus.”  C. S. Lewis. God in the Dock
  • 29.  Modernidade secular: naturalismo, problema do mal, educação secular  Tensões na vida cristã: sofrimento, falta de discernimento, espiritualidade superficial  Falta de imaginação e profundidade na realidade cultural circundante
  • 30.  Defesa de uma realidade objetiva e uma verdade absoluta  “O cristianismo, se falso, não tem qualquer importância, se verdadeiro, é de uma importância infinita. A única coisa que ele não pode ser é moderadamente importante.” C. S. Lewis  Verdade precede os sentimentos, intuições e afeições (argumento em Mere Christianity)  "Eu não fui para a religião para me fazer feliz. Eu sempre soube que uma garrafa de Vinho do Porto faria isso. Se você quer uma religião para fazer você se sentir realmente confortável, certamente eu não recomendo o cristianismo.“ Entrevista de C. S. Lewis em 1944.
  • 31.  Afirmação da lógica e da racionalidade humana na vida de fé  “A teoria de que o pensamento é apenas um movimento no cérebro é, na minha opinião, um absurdo pois se assim fora, a teoria em si seria apenas um movimento, um evento entre os átomos, o que pode ter velocidade e direção, mas de que não teria sentido ao usar as palavras "verdadeiro" ou "falso ".  Trilema de Cristo: lunático, diabo ou Deus.
  • 32.  Eu estou tentando prevenir que continuem dizendo a bobagem que as pessoas dizem frequentemente sobre Ele: ‘Eu estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas eu não aceito a sua afirmação de ser Deus'. Isso é uma coisa que não devemos dizer. Um homem que era somente um homem e disse o que Jesus disse não seria um bom professor de moral. Ele ou seria um lunático - no mesmo nível de um homem que afirma ser um ovo mexido - ou então ele seria o Diabo do Inferno. Você tem que fazer sua escolha. Ou esse homem era e é o Filho de Deus, ou um maluco ou algo pior. Você pode tentar fazê- lo passar por um bobo, você pode cuspir nEle e matá-lo como um demônio; ou você pode cair aos Seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas devemos deixar de nos aproximar dEle falando essa bobagem de que Jesus era apenas um grande mestre. Ele nunca teve a intenção de nos dar esse tipo de escolha“  Mere Christianity, páginas 40-41.
  • 33.  Construção de uma filosofia cristã do mito diante da superficialidade do conceito de verdade moderno  Afirmação do elemento mitológico da fé Cristã, enriquecendo o conceito de verdade e imaginação  “Agora, como o mito transcende o pensamento, a encarnação transcende o mito. O coração do cristianismo é um mito que também é um fato. O velho mito do Deus Sacrificado, sem deixar de ser mito desce do céu da lenda e da imaginação para a terra e a história. Acontece - em uma data específica, em um determinado lugar, seguido por conseqüências históricas específicas. Passamos de um Balder ou um Osíris, morrendo ninguém sabe quando ou onde, para uma pessoa histórica crucificada sob Pôncio Pilatos. Ao tornar-se realidade, não deixa de ser mito: eis o milagre.”  Construção de obras imaginárias e mitológicas ricas em conteúdo
  • 34.  Subversão pela surpresa e comunicação indireta da fé cristã  Afirmação do céu, anelo pela felicidade, e destino eterno humano  “Deus não pode nos dar uma felicidade e paz a parte de si mesmo, porque ela não está lá. Não existe tal coisa.” C. S. Lewis
  • 35.  “O Novo Testamento tem muito a dizer sobre a abnegação, mas não sobre a auto-negação como um fim em si mesmo. Somos ensinados a negar a nós mesmos e a tomar nossa cruz a fim de que possamos seguir a Cristo, e quase todas as descrições do que vamos encontrar finalmente se fizermos isso, contém um apelo ao desejo (...) De fato, se considerarmos as promessas pouco modestas de galardão e a espantosa natureza das recompensas prometidas nos evangelhos, parece que Nosso Senhor considera nossos desejos não muito fortes, mas muito fracos. Somos criaturas indiferentes, enganadas com a bebida, o sexo e a ambição enquanto a alegria infinita nos é oferecida. Como uma criança ignorante que deseja continuar fazendo bolinhos de lama num cortiço porque não consegue imaginar o que se entende por trás de uma oferta de um feriado na praia. Somos muito facilmente satisfeitos com pouco.” C. S. Lewis, Peso de Glória
  • 36.  Escritos permeiam questões existenciais profundas como a dor e o sofrimento  “Mas a dor insiste em ser percebida. Deus nos sussurra em nossos prazeres e fala em nossa consciência, mas grita em nossas dores: é o seu megafone para despertar um mundo surdo.”  O Problema do Sofrimento  Conselhos e discernimento espiritual (Cartas do Diabo e Cartas a Malcon)  “Nada que você não tenha dado será alguma vez seu.” C. S. Lewis  Abertura autêntica e existencial da vida pessoal e fé nas obras (autenticidade)
  • 37.  “O Ceticismo é marcante numa USP, ou qualquer universidade pública que você olhar. Você acaba sendo educado para duvidar de tudo. Lewis viu como uma missão estar dialogando com esse tipo de pessoa, que não acredita em tudo e que gosta de provar, de ir atrás e descobrir”  Gabriele Greggersen  “Tanto Tolkien quanto Lewis defendiam que o profissional, seja das letras, seja da educação ou outra “ciência humana” deve se valer de várias áreas do conhecimento na sua busca pela verdade, não apenas pela via da razão, mas também usando um importante mediador: a imaginação. Com isto, eles se colocavam contra o pensamento predominante na sua época, pautada pelo racionalismo e iluminismo acadêmico. É preciso considerar ainda a rivalidade que pode haver entre um campo “prático” como a crítica literária, representada por Lewis, e a filologia, considerada mais analítica. Assim, ao invés de separa- los, a especialidade dos dois intelectuais redundou em uma importante complementação e no incentivo à efetiva interdisciplinaridade, beirando a transdisciplinaridade.”
  • 38. • “Os homens devem, portanto, suportar suas vidas a partir de agora” – Frase da lápide de Lewis e seu irmão