3. ETAPAS DO TRABALHO: 1- PESQUISAR O QUE É SOCIALISMO 2- O QUE RESTOU DO SOCIALISMO HOJE? 3- QUAIS PAÍSES MANTÉM ESSE REGIME? 7- QUAL A DIFERENÇA DO SOCIALISMO ATUAL, COM O INÍCIO DO SOCIALISMO?? ATENÇÃO: COLOCAR FOTOS DOS PAÍSES, BOTÕES E LINKS CAPRICHAR!! BOM TRABALHO!!
4. Socialismo: É um sistema político onde todos os meios de produção pertencem ao Estado, onde não existe o direito à propriedade privada e, em tese, a desigualdade social.
5. Diversos governos proclamam-se socialistas como URSS, Cuba, China etc. O país que mais perto passou do socialismo foi a URSS, que após a Revolução Russa de 1917 tornou-se o primeiro estado operário da história. Mas devido a diversos fatores, tais como a URSS ser um país altamente atrasado e agrícola, destruição econômica resultante da I Guerra Mundial, e o isolamento causado por derrotas de revoluções em outros países nos anos seguintes ao da Revolução Russa, levaram a uma burocratização(poder do Estado fortemente centralizado e nas mãos de poucos dirigentes do partido comunista) do estado soviético. O Socialismo é caracterizado por uma sociedade sem classes e pelo início do desaparecimento do Estado, coisa que não ocorreu na URSS. Após a burocratização a URSS viveu um regime de terror, fome e ditadura comandadas por um dos mais cruéis ditadores da história: Stálin. Países como Alemanha, Suécia etc. são sociais-democratas, são estados capitalistas que dizem ser possível chegar ao socialismo por reformas, mas no entanto na prática o que se vê é algo bem diferente. O capitalismo não dá margem para que se faça concessões a classe trabalhadora, por sua crise estrutural é impossível tentar reforma-lo para se chegar ao socialismo.
6. Partidos brasileiros que utilizam a denominação "Socialismo" ou "Socialista": PSOL - Partido Socialismo e Liberdade (extrema esquerda) PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (extrema esquerda) PSB - Partido Socialista Brasileiro (esquerda clássica) PPS - Partido Popular Socialista (centro-esquerda)
7. Países Socialistas Atualmente: China , República Popular da China (1949-...) Coréia do Norte , República Democrática Popular da Coréia (1945-...) Cuba , República de Cuba (1959-...) Líbia , Grande Jamahyria Popular Socialista da Líbia (1969-...) Laos , República Democrática Popular Laoana (ou de Laos) (1975-...) Vietnã , República Socialista do Vietnã (1976-...)
10. A grande maioria dos socialistas defendia a propriedade comum dos bens de produção, seja sob forma estatal ou como propriedade dos trabalhadores mesmos (por exemplo, no sindicalismo). Além disso, os socialistas freqüentemente pregavam a substituição da economia de mercado por alguma forma de economia planejada, com o objetivo de criar uma indústria socialmente responsável, voltada para as necessidades coletivas e capaz de propiciar maior qualidade de vida. Eles também insistiam na necessidade de diminuir as desigualdades sociais e de responder às carências das parcelas mais pobres da população (sob forma, por exemplo, do estado de bem-estar). Forma de socialismo que combina a propriedade comum dos bens de produção com a ampla utilização dos mecanismos de mercado na economia. Essa doutrina foi apresentada nas décadas de 30 e 40 pelos teóricos Oskar Lange e Abba P. Lerner. Tinha como objetivo permitir que a sociedade pudesse beneficiar-se das vantagens da eficácia da economia de mercado no que diz respeito à eficiência econômica, ao mesmo tempo em que distribuísse a renda de forma mais eqüitativa do que sob o capitalismo (por exemplo, convertendo as empresas privadas em cooperativas de trabalhadores). Diferença entre o socialismo antigo e o atual
11. Essas idéias foram diversas vezes propostas por correntes reformistas na Europa Oriental e ocasionalmente implementadas (como na Iugoslávia e na Hungria). Também na China, recentemente, houve movimento semelhante: a responsabilidade pela agricultura, por exemplo, foi transferida das fazendas coletivas para as familiares. Na maior parte dos países socialistas, de economia planejada, a ausência ou proibição completa de práticas da economia de mercado acabou levando à formação ou aumento de um setor informal ou de um mercado paralelo . Resumindo as transformações que se operaram na vida econômica nos últimos tempos, Giddens observa que, na velha economia, a manufatura dominava o campo de articulações entre manufatura, finanças e conhecimento. Na nova economia, a economia global, o setor de finanças adquiriu maior autonomia, submetendo os setores produtores. O conhecimento se tornou menos subserviente à manufatura, na medida em que se fez questão-chave da produtividade. Os mercados financeiros cresceram de forma diversa, guiados pela crescente complexidade do conhecimento que envolve seu funcionamento.
12. Em tais condições, o controle do capital manufatureiro e a regulação dos mercados financeiros permaneceriam sendo as tarefas mais importantes dos governos de centro-esquerda. Mas, na medida em que uma outra dimensão da economia se foi tornando ainda mais importante, o governo necessita construir uma "base de conhecimento" que liberte o potencial da economia fundada na informação (2000a, p. 72-3). Essa base é constituída fundamentalmente por trabalhadores polivalentes, cujo saber " é a propriedade mais valiosa que as empresas dispõem ", e a inovação e a busca de "nichos de mercado", tendo em vista que o ciclo dos produtos é muito mais rápido hoje do que nos tempos da velha economia (ibid., p. 69-70). É no contexto de devolution , isto é, no processo de indução da autonomia local pelo movimento de globalização (ibid., p. 62; 153) que conceitos como life polítics e life-style bargaining, compreendendo estilos de atuação política vivenciados nas comunidades, dão sentido mais adequado à concepção giddensiana de sociedade civil como uma das três faces do poder na sociedade contemporânea, ao lado do mercado e do governo (Estado) (ibid., p. 51). É ainda dentro da perspectiva desta "pressão para baixo" que a questão da inovação se revela em potência plena como parte central da economia baseada no conhecimento, como produto de redes e projetos realizados em processos de colaboração (ibid., p. 79).
13. O que restou do socialismo? Hoje, a concepção da emancipação social que constitui o horizonte do compromisso político retrocedeu dramaticamente exatamente no meio em que nasceu e que fez sua durante um longo período: o movimento operário. Mantém-se subjacente no compromisso de muitos dos participantes nos Fóruns Sociais Mundiais que vem de países nos quais os camponeses e oprimidos organizaram-se dentro ou fora de sindicatos operários tradicionais. Mas as aspirações fixadas no horizonte de emancipação social foram marginalizadas e frustradas. A linguagem do “realismo”, ou seja, da adaptação ao capitalismo, prevaleceu. Nos países capitalistas imperialistas o objetivo da emancipação social mantém-se escrito no programa político de certas organizações, de certos grupos políticos ou de certas organizações ou de certos coletivos que pertencem às correntes fundamentais do pensamento emancipador. Mas apenas de maneira formal e esvaziada. Ora, nem a emancipação social nem o comunismo como objetivo último do engajamento podem ser mumificados ou acaparados por vanguardas autoproclamadas. É necessário dar-lhes vida, alimentar-lhes permanentemente, em um processo de interação com as expressões da auto-atividade dos explorados, que se renovam sempre; esta auto-atividade modifica as condições do combate mudando também os seres humanos.
14. Atualmente existe uma necessidade imperiosa de demonstrar a pertinência destes objetivos e de reformulá-los. A experiência histórica das tentativas concretas chamadas de transição ao socialismo deve ser analisada a fundo (a análise foi apenas esboçada). Por sermos herdeiros, distantes mas herdeiros mesmo assim, dos que tiveram que enfrentar a repressão estalinista, os pelotões de execução e o Gulag, podemos apreciar plenamente esta imperiosa necessidade. Mas esta exigência concerne tanto o presente como o futuro. Este trabalho é imposto pelos novos desafios (subestimados e/ou não analisados pelas forças revolucionárias) que lança à humanidade o regime de propriedade privada dos meios de produção e a acumulação para o lucro. Sem ser pensadas em termos atuais, a idéia da emancipação social e a perspectiva do comunismo tornam-se posições da ordem das convicções privadas ou inclusive em uma crença expressa por militantes na intimidade dos pequenos círculos e/ou na esfera política pública. No momento em que o séc. XXI começa de maneira dramática, em que alguns de seus traços catastróficos podem ser idenficados com elevado grau de certeza, queremos participar, junto a todas e todos aqueles cujo compromisso político se funda sobre esta base em um esforço coletivo para repensar o comunismo hoje e mostrar sua atualidade e sua necessidade.
15. Tal objetivo merece que coloquemos entre parêntesis (ou que aceitemos, pelo menos, que passem a um segundo plano) as divergências que possam existir entre aquelas e aqueles que querem associar-se a esta tarefa para levá-la adiante sem pretensões mas com a consciência das necessidades que impõe a situação. A atividade militante cotidiana, concreta, que cada qual desenvolve não pode senão enriquecer os intercâmbios e as elaborações. No entanto, é urgente dedicar uma parte de seu tempo e de sua energia a esta tarefa político-teórica de maneira tal a voltar a dar aos que militam desde muitos anos a perspectiva indispensável do comunismo e, sobretudo, poder transmiti-la às novas gerações. As lutas “cotidianas” a partir do momento em que começam a adquirir certa importância (e hoje todas eles tendem a adquirir importância!) levam em si uma “aspiração a outra sociedade”, a um “para além” do sistema capitalista; elas se esforçam mais ou menos conscientemente para “lançar pontes” em direção a esta outra sociedade. Corresponde a amputá-las e talvez mesmo a desarmá-las, não trabalhar para definir este ponto em direção ao qual deve ser lançada esta “ponte”.