4. Conclusão
O valor da anamnese bem conduzida e do,
exame clínico bem praticado garantem a
qualidade da informação que é a
base da semiologia e seu resultado final :
O DIAGNÓSTICO
5. A DOENÇA ARTICULAR:
Primárias com ou sem manifestações sistêmicas ou
como expressão clínica de várias doenças
Manifestações clínicas:
• articular e/ou periarticular
• com ou sem sinais inflamatórios
• com ou sem manifestações sistêmicas
6. PORTANTO...
O exame clínico do paciente com dor ou
qualquer queixa articular deve ser minucioso e
completo, não se limitando somente as
articulações.
8. IDENTIFICAÇÃO
IDADE
• FR: 5 – 15 anos
• AR: em qualquer idade,maior pico 20-40 anos
• EA: jovens com lombalgia
• LES: mulheres jovens
• Artrose: após os 40 anos
• Gota: 30 – 40 anos
53. MÃOS: palpação metacarpofalangeanas
• Comparar as duas mãos com os punhos fechados
• Palpação em bloco
• Flexão da mão a + / – 30 graus, palpa-se uma a uma
60. PUNHOS: síndrome do túnel do carpo
Manobra de Phalen
- Flexão forçada dos punhos
( 1 minuto )
61. PUNHOS: síndrome do túnel do carpo
Manobra de Tinnel
- Percussão sobre o túnel do carpo
62. PUNHOS: tenossinovite de De Quervain*
( tendinite do abdutor longo e extensor curto do polegar )
abdutor longo do polegar
extensor curto do polegar
*FRITZ DE QUERVAIN(1868-1940)
63. PUNHOS: tenossinovite de De Quervain
Manobra de Finkelstein
- desvio ulnar forçado
- haverá dor sobre o punho: processo estilóide do rádio
( projeção do local por onde passam os tendões )
66. COTOVELO
Vistas Lateral e Medial das Estruturas Articulares do Cotovelo
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
67. COTOVELO
• Inspeção
• Mobilidade: movimentos de flexão e extensão
• Palpação da articulação
- pesquisa de edema articular
- edema localizado em processo olecraniano
( bursite olecraniana)
- crepitação
- nódulos reumatóide (região extensora do antebraço)
87. OMBRO: exame do tendão bicipital
• Palpação do tendão do bíceps
Dor em casos de tendinite bicipital
88. OMBRO: exame do tendão bicipital
Manobra de Yergason
• Flexão do cotovelo + supinação da mão + resistência
• Dor sobre o tendão do bíceps
89. OMBRO: exame do tendão bicipital
Manobra do arco
• giro 180o com o braço (abdução e elevação)
• dor entre 60 e 120 graus
90. OMBRO: exame do tendão do supra espinhoso
• Palpação do tendão do supra-espinhoso na região do deltóide:
Dor localizada (tendinite)
• Na bursite sub-acromial a dor é mais difusa
93. QUADRIL
Teste de Galeazzi: detecta deslocamento unilaterais congênito
do quadril em crianças. A criança é posicionada em DD com os
quadris fletidos a 90º e os joelhos completamente fletidos. O teste
é positivo se um joelho estiver mais alto que o outro.
95. QUADRIL
Sinal de Trendelenburg*
A - lado do quadril direito luxado
B - encurtamento do M.I.D
C - ereta no esquerdo
(lado quadril normal)
A
B
C
*FRIEDRICH TRENDELENBURG
(1844-1924)
98. COXO-FEMURAL E SACRO-ILÍACA
Manobra de Patric
Flexão,abdução e rotação externa(“ fazer um quatro“)
• Pressão sobre o joelho: dor em coxo - femural
• Pressão sobre o joelho e crista ilíaca ant. sup.:
dor em sacro - ilíaca
101. JOELHOS: inspeção
Edema, creptações, sinais inflamatórios
- aumento de volume do ôco poplíteo
( cisto de Baker )
- aumento de volume localizado nos 2/3 inferiores
da patela ( bursite pré-patelar ?)
107. JOELHOS: anatomia
LCP
MI
ME
PT
PT
LCA
• forma em meia lua os dois meniscos, interno (MI) e externo (ME), são firmemente
fixados ao platô tibial (PT) pelos cornos meniscais
• ao centro da articulação pode-se ver a inserção tibial do ligamento cruzado anterior
(LCA) e a projeção do ligamento cruzado posterior (LCP)
108. Joelhos
Bloqueio meniscal (ou bloqueio verdadeiro):
• É a impossibilidade de estender completamente o joelho durante
um tempo superior a alguns minutos (flexo passivo).
• Existe um obstáculo mecânico, que impede
o joelho de se estender completamente.
• O doente anda na "ponta dos pés".
Causas : menisco em “alça de balde”( luxação anterior ) ,
corpo estranho ou coto do LCA.
110. Joelhos: Exame dos meniscos
Manobra de Mac Murray :
• flexão forçada em rotação externa com compressão da inter-linha
articular interna, desperta dor no menisco interno.
• pode-se perceber um estalido com o dedo que palpa a inter-linha.
• a manobra oposta permite testar o menisco externo.
111. Joelhos: Derrame articular
Manobra do rechaço
patela é empurrada de encontro a articulação do joelho
retorna e bate na mão do examinador
(sinal da pedra de gelo = derrame)
112. Joelhos: Derrame articular
Pequenos derrames
• Compressão pelo lado medial da articulação
• Desliza-se a palma da mão no lado externo da articulação
• Desenha-se uma onda líquida nos derrames
114. Tornozelo e pé
Inspeção:
• edema,rubor
• ``mal perfurante``
• deformidades,etc.
Mobilidade
115. Tornozelo e pé
Palpação
• palpe os metatarsianos em bloco com leve
compressão de suas cabeças
• palpação do tendão de Aquiles: nódulos e dor
• palpação da porção central da face plantar do
calcâneo: dor (esporão)
132. Manobra de Spurling
• o paciente deve estar sentado em uma superfície dura
• faz-se pequena pressão no topo da cabeça do paciente
• pinçamento radicular: cervico-braquialgia
139. Deformidade no plano sagital
cifose juvenil , espondilite anquilosante
tuberculose vertebral
140. Teste de Schober
• posição ortostática é delimitado um espaço de 15 cm
(10 cm acima e 5 cm abaixo do processo espinhoso de L5)
teste é considerado positivo se não ocorre um aumento de pelo
menos 6 cm na flexão máxima
143. • Veja os movimentos de rotação do tórax
• Teste a expansibilidade torácica diferença de diâmetro do tórax
em inspiraçãoe em expiração
normal = 5 - 6cm
146. Conclusões
As queixas articulares de um paciente, numa boa parte
das vezes vem acompanhadas de manifestações
sistêmicas, sendo expressão de doença articular
primária ou acompanhando doenças de outros sítios do
corpo.
Portanto...
O exame clínico do paciente com queixas articulares
deve ser abrangente e minucioso, com exame de pele,
mucosas,fundo de olho e de todos os aparelhos e
sistemas.