1) O documento caracteriza a enzima uréase através de testes de atividade, especificidade, desnaturação por calor e metais pesados.
2) A uréase catalisa a conversão de ureia em amônia e dióxido de carbono.
3) Os resultados demonstraram que a amostra é proteica, possui maior atividade na presença de ureia, e é desnaturada pelo calor e metais pesados.
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE
CURSO DE ENFERMAGEM
EUNICE AP. DOS SANTOS
GEOMARA AP. CZERNIAK
LEILIANE MARTINS
NERI PIRES
VERA LUCIA FIGUEREDO
CARACTERIZAÇÃO DE UMA ENZIMA
CURITIBA
2014
2. 1. INTRODUÇÃO
As enzimas são catalizadores protéicos que aumentam a velocidade de
uma reação química e não são consumidas durante a reação que catalisam
(CHAMPE et al., 2009). Muitos alimentos contem enzimas, as quais podem
causar degradação dos componentes e analisar. Por esse motivo, a atividade
enzimática deve ser eliminada ou controlada antes da analise, através de
métodos selecionados de acordo com as características do alimento. Um dos
métodos mais comuns é de agentes redutores no caso das enzimas com
atividade oxidante ( FIGUEIREDO, 2009).
A uréase é uma enzima responsável pela catalise da ureia em amônia e
dióxido de carbono, de acordo com a reação abaixo:
(NH2)2CO + H2O Co2+2NH3 (NH4)2CO3
Esta enzima é encontrada em diversos microrganismo os como
bactérias, fungos e também em seres superiores como algumas plantas.
(SANTOS, et. al. 2013).
Como grande parte dos catalisadores biológicos a estrutura bioquímica da
uréase é protéica, apresentando características compatíveis com esta classe
de biomoléculas. (SANTOS, et. al. 2013).
3. 2. OBJETIVOS
2.1 Caracterizar a estrutura da presente amostra;
2.2 Verificar as reações positivas para atividade, especificidade,
processo de desnaturação pelo calor e pelos metais pesados.
4. 3. Materiais e Métodos
3.1 Materiais
3.1.1 Equipamentos; geladeira, balança analítica, capela, banho
fervente 100 ºC
3.1.2 Reativos
3.1.3 Vidraria: tubos de ensaio e pipetas
3.1.4 Acessórios: estante para tubos, pipetador, psético com
água, conta gotas papel toalha.
5. 3.2 Métodos
3.2.1 Caracterização
1 Reação de Biureto – Em um tubo pipetar 10 gotas da solução de
Urease e do reativo de biureto.
2 Reação de Heller – Em um tubo de ensaio pipetar 10 gotas da
solução de Urease e de água destilada. Acrescentar, pela parede do
tubo e sem agitar, 2 ml de acido nitrico concentrado. Notar o
aparecimento do anel de interfase.
3.2.2 Reações Enzimáticas
3 - Atividade enzimática: marcar dois tubos de ensaio com A e B. No
tubo A pipetar 2 ml de tampão fosfato pH7 com ureia, 1 gota de
vermelho fenol e 2 gotas da solução de urease. No tubo B pipetar 3 ml
da solução tampão fosfato pH 7 sem ureia, 1 gota de vermelho fenol e
2 gotas da solução de urease.
4 - Processo de desnaturação pelo calor: em um tubo de ensaio pipetar
5 gotas da solução de urease e 3 ml de agua destilada. Ferver em BM
por 5 minutos. Em outro tubo de ensaio pipetar 3 ml da solução tampão
fosfato pH 7 com ureia, 1 gota de vermelho de fenol e 1 ml da solução
de urease fervida.
5 - Processo de desnaturação por sais de metais pesados: em um tubo
de ensaio pipetar 3 ml da solução tampão fosfato pH 7 com ureia, 5
gotas de cloreto de mercurio, 1 gota de vermellho de fenol e 2 gotas da
solução de urease.
6 - Teste da especifidade da enzima: marcar dois tubos de ensaio com
A e B. No tubo A pipetar 3 ml de tampão fosfato pH7 com ureia, 1 gota
de vermelho fenol e 2 gotas da solução de urease. No tubo B pipetar 3
ml da solução tampão fosfato pH 7 sem tioureia, 1 gota de vermelho
fenol e 2 gotas da solução de urease.
6. 4 Resultados
4.1 Reação positiva pela mudança da coloração azul por azul violeta,
determinando as ligações peptídicas
4.2 Heler – Reação positiva pela presença de um anel entre as fases,
portanto a amostra é proteica.
4.3 Atividades Enzimática
Com Uréia - Maior atividade enzimática com o tampão fosfato da enzima
urease.
Sem Uréia - Menor atividade enzimática com o tampão fosfato da enzima
urease.
5 – A
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Platô
Enzima Processo de desnaturação
Platô
7. 6 Discussão
O vermelho de fenol não indica positividade e sim diferenciação de intensidade
de cor. Ele é um indicador de pH que é frequentemente usado em laboratórios
de biologia celular.
Por causa da especificidade de cada enzima para catalisar reações apenas
com substratos adequados ao lugar em que ocorre a reação (sito ativo),
substratos diferentes não são catalisados pela enzima devido à forma do sitio
ativo.