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Autismo: Desafios ePossibilidades de
Intervenção
Hélida Luanna Reis
Psicóloga CRP 04-40.540
Patos deMinas- MG, 02/04/2014.
Cultura: Valores, Crenças,
Religião, Costumes,
Preconceitos...
Direitos Sociais: Saúde,
Segurança, Moradia,
Lazer, Alimentação...
Família Educação
Pessoa
 CID 10- Transtornos Globais do Desenvolvimento
 DSM V TR: Transtorno do Espectro Autista
 Transtorno Autista, Transtorno Desintegrativo da Infância,
Transtorno de Asperger e Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
 Incidência populacional: Brasil, estima-se que 1 a cada 100
crianças; EUA - 1 a cada 68 crianças (Lahmiei, UFScar, 2014).
 Prevalência por sexo: é maior em meninos (por isso, Azul é a cor
do autismo).
 Uso de medicação: não há um remédio específico para autismo,
usam-se medicações conforme os sintomas apresentados.
 Causas: existem muitas teorias, mas as causas ainda são
indefinidas.
Interação Social
Comunicação
Comportamentos
 “No Autismo o contato social é sempre
prejudicado, não necessariamente porque
estão desinteressados, mas porque não
sabem e não aprenderam a arte de interagir e
manter vínculos.”
(Silva, Gaiato e Reveles 2012).
 - Pouco ou nenhum contato visual;
 - Frequentemente não respondem quando são
chamadas;
-Possuem dificuldades em interpretar sinais
(expressões faciais e expressões verbais).
-Dificuldades de entender as intenções dos outros.
-Dificuldades em compartilhar momentos ou
situações.
- Podem usar pessoas como instrumentos para obter
o que desejam.
- Podem apresentar risos ou choros fora do
contexto.
- Resistência ao contato físico.
- Podem ter habilidades específicas bem
desenvolvidas ou ilhotas de habilidades.
 - Preferências por brincadeiras relacionadas a
enfileirar ou empilhar coisas, giros ou balanços.
- Crianças com TEA apresentam prejuízos na
comunicação verbal e não verbal.
- Os prejuízos são variados, desde crianças
totalmente não verbais, até pessoas que
conseguem estabelecer uma conversa com
relativa limitação ( Ex: Asperger).
- Ecolalias Imediatas e Ecolalias Tardias
(guardadas na memória).
- Apresentam dificuldades em usar a primeira
pessoa (EU), falando mais na terceira pessoa.
- Ex: Bruna está com fome, Dá o brinquedo
para Maria.
- Fala monotônica (sem ênfase, sem variações
no tom).
- Fala monotemática: falar sobre as mesmas
coisas.
- Apresentam pouca curiosidade social: não
costumam perguntar sobre como foi o dia
das pessoas, como elas se sentem...
- Gostam de monologar (falar com si mesmos)
- Não compreendem ironias, metáforas,
piadas...
 - Dificuldades para expressar necessidades.
- Dividir a experiência em relação a objetos ou
eventos com outras pessoas, utilizando
gestos, visão e a fala (expressando e
compreendendo).
 - Dificuldades em manter e em sustentar a
atenção por longos períodos de tempo.
 Comportamentos Motores Estereotipados e
repetitivos: pular, balançar, fazer caretas,
bater palmas
 Comportamentos Disruptivos: rituais, rotinas,
interesses restritos, aderência a regras rígidas
- Interesses restritos
 apego a rotinas (rejeição às mudanças);
 aversão a barulhos alto (hipersensibilidade);
 instabilidade de humor;
 - limiares de dor elevados;
 podem andar nas pontas dos pés;
 - autoagressão (morder e bater em si
mesmo) – comportamento autolesivo.
- Intelecto ou cognição: memória, organizar e
processar informações, resolução de
problemas.
- Pessoas com autismo podem apresentar
variados graus de deficiência intelectual (leve,
moderado, severo)--- não verbais.
- Algumas crianças podem não apresentar
nenhum comprometimento intelectual.
 Autismo e Hiperatividade são duas condições
neurológicas diferentes.
 Autismo e comportamento hiperativo podem
coexistir.
 Crianças com autismo podem ter: Sindrome
de Down, diabetes, deficiência auditiva e
outros quadros clínicos coexistentes.
 ...Falamos sobre os desafios, mas...e diante
deles, o que fazer?
-Intervenção Multiprofissional: neurologistas,
psicólogos, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos, pedagogos, professores...
- A Associação de Psiquiatria Americana (APA),
recomenda um tratamento de quarenta horas
semanais, ou seja, oito horas diárias.
Inclusão Escolar
 Crianças com TEA possuem necessidades
educacionais especiais devido às condições
clínicas, comportamentais,cognitivas, de
linguagem e de adaptação social que
apresentam.
 Precisam, muitas vezes, de adaptações
curriculares e de estratégias de manejo
adequadas.
 Autoconhecimento de cada indivíduo:
 Por que eu vou escolher ser professor(a)
desse aluno (a)?
 Responsabilidade, Comprometimento,
Dedicação e Tolerância a Frustração.
•O que ensinar?
•Para que ensinar?
•Como ensinar?
1-Entrevista Estruturada com a mãe, pai, babá,
outros cuidadores e profissionais envolvidos.
2-Observação Não Sistemática
3-Observação Sistemática
4-Definição dos Programas de Ensino
5-Registros
6- Avaliações Continuadas
- Investigar as habilidades e dificuldades do
aluno nas áreas de INTERAÇÃO SOCIAL,
COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTOS.
- Come sozinho? Usa o banheiro? Possui
comunicação alternativa? Autolesivos?
Heteroagressividade? Sensibilidade a algum
estímulo?
Habilidades
Acadêmicas
Habilidades
Sociais - Brincar
Linguagem
Habilidades de
Autocuidado
Habilidades
Motoras
Senso –Percepção
-Visual, auditiva,
gustativa, olfativa,
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Exploratório
Procura de Objetos
Uso Funcional de
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Motora
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Diária: Autocuidado,
pedir para ir ao
banheiro, uso do vaso
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do corpo, pessoas e
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Aplied Behavior Analysis (ABA)
Análise Aplicada do Comportamento
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ter conhecimento sobre a Análise do
Comportamento (Sistema Teórico proposto por
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Núcleo Paradigma.
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do organismo e não uma característica.
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Bater nos colegas Agressivo
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1-Entende o comportamento como uma
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2-Para que haja modificação do comportamento é
necessário que haja intervenção e mudança no
ambiente (antecedentes e comportamentos)
Antecedentes Comportamento Consequência
A B C
Antecedentes Comportamento Consequência
Antecedente Resposta Consequência
Profª dá instrução
para Fábio fazer a
tarefa
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parabéns a Fábio e
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Profª dá instrução
para Bruno fazer a
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Bruno levanta da
mesa e sai
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redireciona Bruno à
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Duas alunas
estavam tocando e
falando alto perto
de Joana
Joana se balança
repetidamente na
cadeira
Profª pede que as
alunas se afastem
Profª lê um texto
em voz alta
Rodrigo fala alto
em hora
incoveniente
Profª para de ler
para ouvir Rodrigo
Um aluno fez uma
pergunta ao
professor
João interrompe
incovenientement
Aluno para de
perguntar e deixa
João falar
3- Para analisar um comportamento, observe o
que acontece antes e depois dele.
4- Deve-se reforçar imediatamente os
comportamentos adequados.
5- Não se deve reforçar um comportamento
inadequado (Limites e regras). Quando ele ocorrer,
deve-se mostrar para a criança o comportamento
adequado.
-É a adição de “algo” que resulte no fortalecimento
do comportamento pelas consequências positivas
que ele produz.
Reforçadores sociais –elogios variados, beijos,
abraços, pular, sorrir, pater palmas.
Reforçadores Atividades – brincar de bola, montar
quebra-cabeças, brincar de massinha, correr,
caminhar, bolhas de sabão
Refrçadores brinquedos e brindes: Carrinhos,
figuras, adesivos...
1-Selecione o comportamento desejado, seja
específico. Deixe claro o comportamento que
está sendo reforçado.
2-O reforço, inicialmente deve ser usado logo
após o comportamento ocorrer. Depois,
gradualmente, deve-se ir atrasando-o.
3-Tenha atenção e sensibilidade para observar
quais reforços são mais adequados e
preferidos para a criança.
4- O tom da voz deve ser consistente com a
mensagem (Elogio- alegre, Tente outra vez-
neutra, Não pode- mais grave e firme).
5-Varie as frases, o tom da voz e os
reforçadores (Parabéns, muito bem, jóia, legal)
6-Associe recompensas a elogios
(sensibilidade ao reforço social)
7-Reforce repostas aproximadas ao
comportamento desejado. Não espere 100% de
êxito para mostrar sua aprovação. (Ex: a
criança pode demorar muito a ficar totalmente
calma, reforçe a redução do choro)
8-Muito Cuidado! Reforço pode ensinar
comportamentos adequados e inadequados
também.
9- A criança só deve ter acesso ao reforçador
se cumprir o objetivo.
10-Temos que reforçar comportamentos
adequados e a ausência de comportamentos
inadequados.
 “Imagine chegar em um país onde você não entende a língua
e não conhece os costumes – e ninguém entende o que você
quer ou precisa. Você,na tentativa de se organizar e entender
esse ambiente, provavelmente apresentará comportamentos
que os nativos acharão estranhos.
 Imagine agora que você tenha sorte e consiga um professor
que seja paciente, organizado e motivado a gastar todo o
tempo necessário para trabalhar individualmente com você e
ajudá-lo a dominar a língua e aprender os costumes desse
país estranho. É isso que um bom programa de ABA pode
fazer.”
Help Us Learn, 2004.
 Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro
do Autismo em condição de inclusão escolar : guia de orientação a
professores [livro eletrônico]. -- São Paulo : Memnon, 2014.
1.004,23 Kb ; PDF;Vários colaboradores.Bibliografia.ISBN 978-85-
7954-053-0
Hélida Reis – Psicóloga CRP 04/ 40.500
Telefone - (34) 3061-7043/ 8414-006
E-mail: helida@institutocrescer.com
www.facebook.com/institutocrescer / www.institutocrescer.com

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Autismo: Desafios e ABA

  • 1. Autismo: Desafios ePossibilidades de Intervenção Hélida Luanna Reis Psicóloga CRP 04-40.540 Patos deMinas- MG, 02/04/2014.
  • 2.
  • 3. Cultura: Valores, Crenças, Religião, Costumes, Preconceitos... Direitos Sociais: Saúde, Segurança, Moradia, Lazer, Alimentação... Família Educação Pessoa
  • 4.  CID 10- Transtornos Globais do Desenvolvimento  DSM V TR: Transtorno do Espectro Autista  Transtorno Autista, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno de Asperger e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
  • 5.  Incidência populacional: Brasil, estima-se que 1 a cada 100 crianças; EUA - 1 a cada 68 crianças (Lahmiei, UFScar, 2014).  Prevalência por sexo: é maior em meninos (por isso, Azul é a cor do autismo).  Uso de medicação: não há um remédio específico para autismo, usam-se medicações conforme os sintomas apresentados.  Causas: existem muitas teorias, mas as causas ainda são indefinidas.
  • 6.
  • 8.  “No Autismo o contato social é sempre prejudicado, não necessariamente porque estão desinteressados, mas porque não sabem e não aprenderam a arte de interagir e manter vínculos.” (Silva, Gaiato e Reveles 2012).
  • 9.  - Pouco ou nenhum contato visual;  - Frequentemente não respondem quando são chamadas; -Possuem dificuldades em interpretar sinais (expressões faciais e expressões verbais). -Dificuldades de entender as intenções dos outros. -Dificuldades em compartilhar momentos ou situações.
  • 10. - Podem usar pessoas como instrumentos para obter o que desejam. - Podem apresentar risos ou choros fora do contexto. - Resistência ao contato físico. - Podem ter habilidades específicas bem desenvolvidas ou ilhotas de habilidades.  - Preferências por brincadeiras relacionadas a enfileirar ou empilhar coisas, giros ou balanços.
  • 11.
  • 12.
  • 13. - Crianças com TEA apresentam prejuízos na comunicação verbal e não verbal. - Os prejuízos são variados, desde crianças totalmente não verbais, até pessoas que conseguem estabelecer uma conversa com relativa limitação ( Ex: Asperger). - Ecolalias Imediatas e Ecolalias Tardias (guardadas na memória).
  • 14. - Apresentam dificuldades em usar a primeira pessoa (EU), falando mais na terceira pessoa. - Ex: Bruna está com fome, Dá o brinquedo para Maria. - Fala monotônica (sem ênfase, sem variações no tom). - Fala monotemática: falar sobre as mesmas coisas.
  • 15. - Apresentam pouca curiosidade social: não costumam perguntar sobre como foi o dia das pessoas, como elas se sentem... - Gostam de monologar (falar com si mesmos) - Não compreendem ironias, metáforas, piadas...  - Dificuldades para expressar necessidades.
  • 16. - Dividir a experiência em relação a objetos ou eventos com outras pessoas, utilizando gestos, visão e a fala (expressando e compreendendo).  - Dificuldades em manter e em sustentar a atenção por longos períodos de tempo.
  • 17.
  • 18.  Comportamentos Motores Estereotipados e repetitivos: pular, balançar, fazer caretas, bater palmas  Comportamentos Disruptivos: rituais, rotinas, interesses restritos, aderência a regras rígidas - Interesses restritos  apego a rotinas (rejeição às mudanças);
  • 19.
  • 20.  aversão a barulhos alto (hipersensibilidade);  instabilidade de humor;  - limiares de dor elevados;  podem andar nas pontas dos pés;  - autoagressão (morder e bater em si mesmo) – comportamento autolesivo.
  • 21.
  • 22. - Intelecto ou cognição: memória, organizar e processar informações, resolução de problemas. - Pessoas com autismo podem apresentar variados graus de deficiência intelectual (leve, moderado, severo)--- não verbais. - Algumas crianças podem não apresentar nenhum comprometimento intelectual.
  • 23.  Autismo e Hiperatividade são duas condições neurológicas diferentes.  Autismo e comportamento hiperativo podem coexistir.  Crianças com autismo podem ter: Sindrome de Down, diabetes, deficiência auditiva e outros quadros clínicos coexistentes.
  • 24.  ...Falamos sobre os desafios, mas...e diante deles, o que fazer?
  • 25. -Intervenção Multiprofissional: neurologistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pedagogos, professores... - A Associação de Psiquiatria Americana (APA), recomenda um tratamento de quarenta horas semanais, ou seja, oito horas diárias.
  • 27.
  • 28.  Crianças com TEA possuem necessidades educacionais especiais devido às condições clínicas, comportamentais,cognitivas, de linguagem e de adaptação social que apresentam.  Precisam, muitas vezes, de adaptações curriculares e de estratégias de manejo adequadas.
  • 29.  Autoconhecimento de cada indivíduo:  Por que eu vou escolher ser professor(a) desse aluno (a)?  Responsabilidade, Comprometimento, Dedicação e Tolerância a Frustração.
  • 30. •O que ensinar? •Para que ensinar? •Como ensinar?
  • 31. 1-Entrevista Estruturada com a mãe, pai, babá, outros cuidadores e profissionais envolvidos. 2-Observação Não Sistemática 3-Observação Sistemática 4-Definição dos Programas de Ensino 5-Registros 6- Avaliações Continuadas
  • 32. - Investigar as habilidades e dificuldades do aluno nas áreas de INTERAÇÃO SOCIAL, COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTOS. - Come sozinho? Usa o banheiro? Possui comunicação alternativa? Autolesivos? Heteroagressividade? Sensibilidade a algum estímulo?
  • 34. Senso –Percepção -Visual, auditiva, gustativa, olfativa, tátil. Comportamento Exploratório Procura de Objetos Uso Funcional de BrinquedosImitação Motora Emparelhamento Atividades de Vida Diária: Autocuidado, pedir para ir ao banheiro, uso do vaso sanitário Reconhecer e Expressar Sentimentos
  • 35. Compreensão verbal Expressão Verbal - Atendimento de ordens - Identificação de objetos - Identificação de partes do corpo, pessoas e ações -Imitação Oral de palavras -Nomeação de Pessoas, objetos e ações -Expressão gestual de desejos e necessidades -Sim/Não
  • 36. Aplied Behavior Analysis (ABA) Análise Aplicada do Comportamento
  • 37. -Para se trabalhar com ABA, é imprescindível ter conhecimento sobre a Análise do Comportamento (Sistema Teórico proposto por B. F. Skinner). - Brasil: Clínica Gradual, ITCR, Grupo Conduzir, Núcleo Paradigma.
  • 38. - O comportamento é uma ação ou atividade do organismo e não uma característica. Comportamento Rótulo Bater nos colegas Agressivo Não responde a cumprimentos Mal educado Fala sobre o mesmo assunto Chato
  • 39. 1-Entende o comportamento como uma relação entre eventos: 2-Para que haja modificação do comportamento é necessário que haja intervenção e mudança no ambiente (antecedentes e comportamentos) Antecedentes Comportamento Consequência A B C
  • 41. Antecedente Resposta Consequência Profª dá instrução para Fábio fazer a tarefa Fábio faz a tarefa A profª deu parabéns a Fábio e deixou ele montar quebra-cabeças. Profª dá instrução para Bruno fazer a tarefa Bruno levanta da mesa e sai A professora redireciona Bruno à tarefa
  • 42. Antecedente Resposta Consequência Duas alunas estavam tocando e falando alto perto de Joana Joana se balança repetidamente na cadeira Profª pede que as alunas se afastem Profª lê um texto em voz alta Rodrigo fala alto em hora incoveniente Profª para de ler para ouvir Rodrigo Um aluno fez uma pergunta ao professor João interrompe incovenientement Aluno para de perguntar e deixa João falar
  • 43. 3- Para analisar um comportamento, observe o que acontece antes e depois dele. 4- Deve-se reforçar imediatamente os comportamentos adequados. 5- Não se deve reforçar um comportamento inadequado (Limites e regras). Quando ele ocorrer, deve-se mostrar para a criança o comportamento adequado.
  • 44. -É a adição de “algo” que resulte no fortalecimento do comportamento pelas consequências positivas que ele produz. Reforçadores sociais –elogios variados, beijos, abraços, pular, sorrir, pater palmas. Reforçadores Atividades – brincar de bola, montar quebra-cabeças, brincar de massinha, correr, caminhar, bolhas de sabão Refrçadores brinquedos e brindes: Carrinhos, figuras, adesivos...
  • 45. 1-Selecione o comportamento desejado, seja específico. Deixe claro o comportamento que está sendo reforçado. 2-O reforço, inicialmente deve ser usado logo após o comportamento ocorrer. Depois, gradualmente, deve-se ir atrasando-o. 3-Tenha atenção e sensibilidade para observar quais reforços são mais adequados e preferidos para a criança.
  • 46. 4- O tom da voz deve ser consistente com a mensagem (Elogio- alegre, Tente outra vez- neutra, Não pode- mais grave e firme). 5-Varie as frases, o tom da voz e os reforçadores (Parabéns, muito bem, jóia, legal) 6-Associe recompensas a elogios (sensibilidade ao reforço social)
  • 47. 7-Reforce repostas aproximadas ao comportamento desejado. Não espere 100% de êxito para mostrar sua aprovação. (Ex: a criança pode demorar muito a ficar totalmente calma, reforçe a redução do choro) 8-Muito Cuidado! Reforço pode ensinar comportamentos adequados e inadequados também.
  • 48. 9- A criança só deve ter acesso ao reforçador se cumprir o objetivo. 10-Temos que reforçar comportamentos adequados e a ausência de comportamentos inadequados.
  • 49.  “Imagine chegar em um país onde você não entende a língua e não conhece os costumes – e ninguém entende o que você quer ou precisa. Você,na tentativa de se organizar e entender esse ambiente, provavelmente apresentará comportamentos que os nativos acharão estranhos.  Imagine agora que você tenha sorte e consiga um professor que seja paciente, organizado e motivado a gastar todo o tempo necessário para trabalhar individualmente com você e ajudá-lo a dominar a língua e aprender os costumes desse país estranho. É isso que um bom programa de ABA pode fazer.” Help Us Learn, 2004.
  • 50.
  • 51.
  • 52.  Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em condição de inclusão escolar : guia de orientação a professores [livro eletrônico]. -- São Paulo : Memnon, 2014. 1.004,23 Kb ; PDF;Vários colaboradores.Bibliografia.ISBN 978-85- 7954-053-0
  • 53. Hélida Reis – Psicóloga CRP 04/ 40.500 Telefone - (34) 3061-7043/ 8414-006 E-mail: helida@institutocrescer.com www.facebook.com/institutocrescer / www.institutocrescer.com