O documento discute a gestão de processos voltada para resultados. Apresenta conceitos como: 1) Representar processos com foco nos valores gerados em cada etapa, ao invés de apenas atividades; 2) Qualificar os valores gerados para avaliar sua validade e impacto; 3) Modelar processos de forma não sequencial, considerando simulações e prototipagens.

1. GESTÃO DE
PROCESSOS
VOLTADA PARA
RESULTADOS
1
Bruno Palvarini
Brasília, 16 de setembro de 2014

2. CONTEXTO,
REPRESENTAÇÕES,
MODELOS, DIAGRAMAS
2

3. Design...
3
Centrado no ser humano
Processo iterativo de aprendizagem
Fases de convergência e divergência
Prototipação

4. Processos...
4
Processos complexos e fracamente estruturados (nos quais
métodos clássicos não funcionam bem...)
Formulação e solução inseparáveis Diferente interesses / visões (o que
é problema ou solução)
Sem regras para solução completa Fim quando recursos acabam /
resultado “bom o bastante” /
“fizemos o que pudemos”
Substancialmente únicos Fatores em um contexto dinâmico
=> impossibilidade de dois iguais
Formulação exaustiva e definitiva
impossível
Impossível aprender quanto ao
problema sem solucioná-lo, mas
solução dispendiosa (e pode gerar
novos problemas similares)

5. Processos e design
5
Reconstrução
Autodefesa
Exponenciação
Inclusão
Co-Evolução
Transicionalidade
Fracamente Estruturado
Auto-Recorrência Transicional
Integração com Energia Zero
Dualidade
Reconhecimento
Proto-Interação
Paralelismo
Sincronicidade
Compartilhamento
Transdisciplinaridade
Veracidade
Contextualização
Perenidade
Mudança
Tempo Zero
Unidade

6. Quatro ideias principais
1. Cadeias de valor
2. Qualidade dos elementos
de processo
3. Ciclo de processos
4. Geração de modelos a
partir dos valores finais
6

7. Um mapa rodoviário...
7

8. Um mapa rodoviário...
... possui rodovias explícitas
8

9. Um diagrama de fluxo de dados...
9

10. Um diagrama de fluxo de dados...
... possui dados explícitos 10

11. Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
11
Mas uma “cadeia de valor”...
... não possui valores explícitos?

12. 12
Processos reais...

13. 13
Por exemplo

14. 14
Os resultados

15. 15
Os insumos

16. 16
As referências

17. 17
Os recursos de infraestrutura

18. 18
Resumindo: os valores...

19. 19
... e a transformação

20. Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
20
Representações usuais...
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
... mostram as
transformações – mas
não os valores
(...)
(...)
Cadeias de valor
Mapas de processo

21. 21
1. Representação dos valores
(...)
Etapa 1 Etapa 2
Valor 1 Valor 2
Atividade
1
Atividade
2
(...)
Valor 1 Valor 2

22. 22
Exemplo
Elaboração de
edital
Contratação
Edital para
contratação de
serviços
Serviço
contratado
(...)

23. 23
Exemplo
Elaboração de
edital
Contratação
Edital para
contratação de
serviços
Serviço
contratado
(...)
Não é difícil – e ajuda muito a gestão do processo!

24. 2. Qualificação dos valores
— Pois não é qualquer valor que irá gerar o
impacto pretendido...
24
Descrição do resultado (o que é o valor gerado?)
Quais suas características de validade?
• Tempos?
• Custos?
• Qualidade?, etc
Por que o valor é requerido?
Qual o impacto que o valor promove no
processo?

25. Exemplo
— Edital para contratação de serviços
25
Descrição: é o documento-base necessário à
contratação dos serviços de consultoria
Características de validade:
1. Conformidade com a Lei 8.666/93
2. Aprovado pela Área Jurídica da organização
3. Conformidade com a Norma ISO 9001
4. Prazo máximo para publicação: 30 OUT 2014
Por que o valor é requerido?
Há uma lacuna da cultura de gerenciamento de projetos
na organização, a ser suprida por conhecimento externo
Qual o impacto que o valor promove no
processo?
Vislumbra-se o cumprimento das metas estratégicas
estabelecidas com a colaboração do apoio externo e a
presença de uma cultura de projetos na organização
Edital para
contratação de
serviços

26. 26
Uma rápida comparação
(...)
Valor 2 Valor 4
Atividade
1
Atividade
2
(...)
1. Orientação explícita a
resultados / valores
(pensar nos fins – e não
apenas nos meios)
2. Estímulo à representação
das características de
qualidade dos valores e
das transformações
3. Distinção clara de
características de valores
e de transformações
(exemplo: tempos e
custos)
4. Estrutura mais fraca,
facilitando a manutenção
(por exemplo, sistemas
automatizados)
Atividade
1
Atividade
2
Valor 3
Valor 1

27. 3. Ciclo de processos
(não necessariamente sequencial)
Simulação
EmulaçãoEncenação
Modelagem
27
Inclusão de dados
reais no modelo,
interfaces
Inclusão de dados
estimados no
modelo
Representação
aproximada da
realidade
“Vida real”
Principal objetivo: resultado! (e minimização de riscos)

28. O exemplo do “PrintNet...”
Simulação
EmulaçãoEncenação
Modelagem
28
Emulador do processador e
“protoboard” (placa “wire wrap”)
Modelos simulado no Matlab
Simulink
Modelos de circuitos elétricos
projetados no Orcad
O equipamento
construído

29. 4. Processos “do fim para o
começo” (outside-in)
Valor final
“A solução é um ponto de partida”

30. 4. Processos “do fim para o
começo” (outside-in)
Valor final
Referência n
Insumo n
Infraestrutura n

31. 4. Processos “do fim para o
começo” (outside-in)
Valor final
Referência n
Insumo n
Infraestrutura n
Transformação
final

32. 4. Processos “do fim para o
começo” (outside-in)
Valor final
Referência n
Insumo n
Infraestrutura n
Transformação
final

33. 4. Processos “do fim para o
começo” (outside-in)
Valor final
Referência n
Insumo n
Infraestrutura n
Transformação
final
Referência n-1
Insumo n-1
Infraestrutura n-1
Transformação
n-1
(...)
Sentido da modelagem

34. Uma célula base de processo –
padrãoVBPMN (*)
34(*)Value Based Business Process Management Network Model

35. Um exemplo de processo –
padrãoVBPMN
35

36. CASO PRÁTICO
36
• Programas de gestão (GesPública)

37. Departamento de Programas de
Gestão
— Contexto Geral
◦ Programa Nacional de Gestão Pública e
Desburocratização
◦ Tecnologias de gestão
◦ Rede Nacional da Gestão Pública
◦ Prêmio Nacional da Gestão Pública
— 45 dias em 2008, com apoio de
consultoria externa
37

38. A linha adotada
— Consultores capacitando servidores
— Ferramenta de modelagem disponível
para cada um
— Paralelismo na modelagem dos valores
individuais
— Construção das cadeias / processos a
partir da estrutura hierárquica
— Consultores como orientadores do
método
38

39. O padrão de modelagem de um
valor
39

40. A montagem do processo
— Os resultados individuais
40

41. A montagem do processo
— A descrição do resultado final
41

42. A montagem do processo
— A identificação das entradas
42

43. A montagem do processo
— Requisitos da transformação
43

44. A montagem do processo
— Sincronizando a transformação
44

45. A montagem do processo
— A célula final desenhada
45

46. A montagem do processo
— O processo completo
46

47. A montagem do processo
— O subprocesso que gera “Relatório de
gestão das candidatas”
47

48. A montagem do processo
— O subprocesso resultante do “Relatório de
gestão das candidatas”
48

49. A montagem do processo
— O subprocesso que envolve “Relatório de
gestão das candidatas”
49

50. DEBATE /
CONSTRUÇÃO
COLETIVA
50

51. Pontos para debate
1. Você sabe o que é Carta de Serviços? Sua
organização possui uma Carta de Serviços
publicada?
2. Como são criados / aperfeiçoados os “valores”
de seus processos? Há alguma forma de co-
criação / “emulação”?
3. Você tem o costume de representar seus
processos? Orientados a valor?
4. Você já conhecia a abordagem outside in? Qual a
sua opinião?
5. Como fazer a transição “orientação ao novo x
legado existente?”
51

52. OBRIGADO
52
bruno.palvarini@planejamento.gov.br