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Políticas Públicas de
Educação em Saúde
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Educação Permanente
correntes
conceitos
concepções
progressoOrganização social
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Educação Permanente
correntes
conceitos
concepções
Autoformação
Autodidaxia
Educação continuada
Educação progressiva
Educação não formal
Andragogia
As vantagens de um quadro conceitual
impreciso, é que
cada um pode modelá-lo
segundo suas necessidades e
interesses (Gadotti, p. 74)
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Revolução industrial (séc. 18 e 19)
Momento histórico
artesanal
máquinas
Trabalho mercadoria regulado pelo mercado
Categoria pobreza ganha centralidade
capital
pobreza trabalho
educação
permanente
Transição das relações de produção
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
E P S
ideologia liberdade
progresso emancipação
Filosófica
Fenomenológica
Hermenêutica
Garantia do capital desvelamento das condições humanas
Consumo / acumulação algo que “vem”, que traz significado....
Por isso ultrapassa o fato (p. 55).
ideologia, mecanismo de dependência sócio cultural, despolitização
da massa
Lao Tsé (antes de Cristo) a Educação Permanente não é uma ideia recente. Na China o filósofo
Lao-Tsé, séculos antes de Cristo, dizia que “... todo estudo é interminável” (TAO TÖ KING, 1967
p. 84 apud GADOTTI, 1982 p. 56).
Gadotti, 1982
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
• França – 1891: Constituição - Será criada e organizada uma instrução pública
comum a todos os cidadãos, gratuita no que se refere ao ensino indispensável a todos os
homens (FRANÇA, 1791 apud GADOTTI,1982, p. 58
• Inglaterra – 1919: Relatório do Ministério da Reconstrução - A
educação deve corresponder às necessidades sentidas pelas pessoas durante toda a
vida.
• França – 1938: Gaston Bachelard – educação contínua no decorrer da vida
inteira, sob pena de negar a própria cultura científica, pois sem escola permanente não
existe ciência.
• França - 1946: Plano Langevin- Wallon da Reforma do Ensino: A nova
organização do ensino deve permitir o contínuo aperfeiçoamento do cidadão e do
trabalhador.
• França – 1955: Pierre Arents - Liga Francesa: emprega o termo
EDUCAÇÃO PERMANENTE pela 1ª vez
• 1956 – EP foi oficializada em um projeto do Ministério da Educação...... A
promoção do trabalho já não pode ser assegurada pela oficina ou pela fábrica.
Cabe à Educação Permanente promovê-la.
•
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
“Bum” de iniciativas em EP
Até 1970, 5.564 títulos foram publicados em francês.
Evolução de um campo de estudo em
educação
UNESCO, Conselho da Europa e Organização da Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – após 1968 – substituir o sistema
“tradicional” de ensino por um sistema de EP.
A Educação Permanente passou a ser o
princípio da Política Educacional da
UNESCO, divulgada pelo projeto
“Cidade Educativa”
Centro de pesquisa em EP
Criação de EP em Montreal
Cidade Educativa – 1970 :
UNESCO
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Como evento
Como discurso
Como projeto e ação
educaçãopermanente
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Como evento
Evento – algo que traz significado.... Que vem.. Por isso ultrapassa
o fato (p. 55).
A Educação Permanente tem suas raízes no real, ou seja, na
evolução real da educação
Como discurso
Diversidade e imprecisão de conceitos (p. 74)
Expectativa ...remédio para todos os males
Como projeto e ação Responder às exigências do presente
Se a EP é projeto e é ação...... Quem
deve pensá-lo? Como?
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
O discurso veicula o projeto (projeção) educacional
que não fica somente ao nível do discurso, mas
se prolonga em uma ação concreta.
Da mesma forma, essa ação intervém
diretamente sobre o projeto. Ela o com-
condiciona e dá peso.
Assim fenômeno, discurso, projeto, e
ação formam um todo homogêneo.
A Ep pode ser considerada como um dis-
curso sobre educação, como fenômeno ob-
servável, como projeto educacional e como
ação pedagógica orientada para uma finalida-
de, mas todas estas categorias formam um só
fenômeno.
Conclusões a partir das categorias de análise
discurso
projeto
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Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Desenvolvimento
individual
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organização da
educação
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cultura
atividades Individual Coletiva coletiva
organização Não há sistema global programas
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Categoria apropriada pelo campo da saúde para criação de
uma estratégia de Estado- A Educação Permanente em saúde
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Transição
demográfica e
epidemiológica
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
estratégias
Ação
transforma
dora
Na cidade de Maracandú, a equipe do
PSF, reunida na avaliação mensal,
discutia um problema levantado pela
enfermeira Rosália e pelos Agentes
Comunitários de Saúde – ACS. Os
dados indicavam um alto índice de
hipertensão arterial
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Arco da Problematização de Maguerez (exercício da cadeia dialética da ação)
qual é o proble-
ma a ser en-
frentado?).
Reflexão sobre as
possíveis causas
do problema
relação de pontos essenciais
que deverão ser estudados
na busca por soluções de
intervenção.
busca de informações sobre
o problema (teorias,
conceitos, dados etc.).
propostas (críticas e criativas)
de solução e intervenção na
realidade ( o quê? Como?)
evidência dos compo-
nentes social e políti-
co. Implica em com-
promisso com o
meio.
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
estratégias
Ação
transforma
dora
Na cidade de Maracandú, a equipe do PSF,
reunida na avaliação mensal, discutia um
problema levantado pela enfermeira Rosália e
pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS.
Os dados indicavam um alto índice de
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evidência dos compo-
nentes social e políti-
co. Implica em com-
promisso com o
meio.
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Grupos operativos
para homens e mulheres
alimentação saudável
atividade física
Educação Permanente em Saúde
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
A partir da situação-problema, pode-se evidenciar no cotidiano
das equipes a oportunidade para refletir sobre as práticas
realizadas, motivadas pelos problemas identificados no
cotidiano dos serviços. Essas reflexões podem se debruçar
sobre questões relacionadas à gestão, ao processo de trabalho
e à produção de conhecimento.
Como você percebe a
relação entre educação
e trabalho na situação
apresentada?
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Como você percebe a
relação entre educação
e trabalho na situação
apresentada?
gestão
processo de trabalho
produção de conhecimento
Saberes da prática
são os saberes desenvolvidos na execução
do trabalho em si. O trabalhador desen-
volve toda uma habilidade prática na
execução da ação, às vezes muito
diferente das orientações advin-
das de estudos científicos com-
tidas nos manuais.
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
http://www5.ensp.fio
s/txt_406622461.pd
Do ponto de vista da gestão:
Reunir todos os atores para discutir coletivamente o processo de trabalho.
Definir os problemas inerentes ao processo de trabalho junto com o conselho
gestor e a instituição formadora
Definir coletivamente quais desses problemas demandam ações educativas.
Desenvolver o Plano de Educação Permanente em Saúde da unidade de saúde.
Desenvolver ações para reflexão, identificação de possibilidades e proposição
Desenvolver projetos conjuntos
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Lacunas na formação em saúde (falhas nas práticas das equipes de saúde)
OPAS
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Nacional de Saúde
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Lei 8080 – set 1990Dispõe sobre a criação e fun-
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Portaria Nº 198/GM/MS
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Institui a Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde (como estratégia do SUS para a formação de trabalhadores)
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Polos Regionais de EPS
Descentralização (não mais como prerrogativa do
Ministério da Saúde, mas dos Municípios e das
regionais)
Trabalho multisetorial e multiprofissional
Problemas
vindos da
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Demandas
de
capacitação
Reflexão
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prática
Processo
de
trabalho
Ação
Transformadora
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Aprendizagem no trabalho
O aprender e o ensinar se incorporam no cotidiano do
trabalho.
Acontece no cotidiano das pessoas e das organizações.
Contempla os conhecimentos e experiências das pessoas.
Todos devem estar comprometidos
Educação Permanente em Saúde
Rovère (1994) define a Educação Permanente em Saúde (EPS) como “a
educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”.
A educação permanente em saúde é um processo de aprendizagem
que possibilita a construção de conhecimentos a partir de situa –
ções do trabalho, onde há a possibilidade de negociar as soluço-
es para os problemas existentes, através do compartilhamento
dos significados e sentidos.
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Ao tomar como foco da
aprendizagem o processo de
trabalho, as ações de educação
permanente trazem para a
discussão coletiva também o
contexto no qual se inserem as
práticas de saúde
Ao enunciar coletivamente os problemas
identificados no cotidiano do trabalho, e
propor novos pactos de organização
produtiva, os processos de educação
permanente propiciam a revisão das práticas
de saúde, a socialização de saberes e
apontam para mudança das próprias
instituições
de saúde.
transformação dos
processos de trabalho,
mudanças e implantação de
novos modelos assistenciais
Acolhimento
Responsabilização mútua
Qualificação das
práticas em saúde
pela formação
Formação profissional formação de trabalhadores
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em SaúdeEducação Permanente em Saúde
Dimensões da formação
Educativa (formação)
Profissional
(Trabalho)
Política
Administrativa
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Gestores
Instituições de ensino e
centros formadores do SUS
Controle social
Serviços
de saúde
Educação Permanente em Saúde
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Olhar para as
necessidades de saúde
Subjetividade do
processo saúde-doença
A formação voltada para desenvolver
Os programas
técnicos
carências
sofrimentos
desejos
Do ponto de vista pedagógico
Métodos apoiados na
transmissão Problematização e diálogo
dão
lugar
Parte do desafio de desenvolver uma formação e desenvolvimento humano e social
de forma descentralizada, ascendente e transdisciplinar.
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
Romper com a lógica de Recursos Humanos
“a saúde se faz com gente”
(Jaeger, 2012 In: Rezende, 2014)
Romper com a lógica de “caixinhas”...
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SEGETS
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Repactuação/pactuações
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Eps educação permanente em saúde

  • 1. Políticas Públicas de Educação em Saúde Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
  • 2. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Educação Permanente correntes conceitos concepções progressoOrganização social
  • 3. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Educação Permanente correntes conceitos concepções Autoformação Autodidaxia Educação continuada Educação progressiva Educação não formal Andragogia As vantagens de um quadro conceitual impreciso, é que cada um pode modelá-lo segundo suas necessidades e interesses (Gadotti, p. 74)
  • 4. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Revolução industrial (séc. 18 e 19) Momento histórico artesanal máquinas Trabalho mercadoria regulado pelo mercado Categoria pobreza ganha centralidade capital pobreza trabalho educação permanente Transição das relações de produção
  • 5. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde E P S ideologia liberdade progresso emancipação Filosófica Fenomenológica Hermenêutica Garantia do capital desvelamento das condições humanas Consumo / acumulação algo que “vem”, que traz significado.... Por isso ultrapassa o fato (p. 55). ideologia, mecanismo de dependência sócio cultural, despolitização da massa Lao Tsé (antes de Cristo) a Educação Permanente não é uma ideia recente. Na China o filósofo Lao-Tsé, séculos antes de Cristo, dizia que “... todo estudo é interminável” (TAO TÖ KING, 1967 p. 84 apud GADOTTI, 1982 p. 56). Gadotti, 1982
  • 6. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde • França – 1891: Constituição - Será criada e organizada uma instrução pública comum a todos os cidadãos, gratuita no que se refere ao ensino indispensável a todos os homens (FRANÇA, 1791 apud GADOTTI,1982, p. 58 • Inglaterra – 1919: Relatório do Ministério da Reconstrução - A educação deve corresponder às necessidades sentidas pelas pessoas durante toda a vida. • França – 1938: Gaston Bachelard – educação contínua no decorrer da vida inteira, sob pena de negar a própria cultura científica, pois sem escola permanente não existe ciência. • França - 1946: Plano Langevin- Wallon da Reforma do Ensino: A nova organização do ensino deve permitir o contínuo aperfeiçoamento do cidadão e do trabalhador. • França – 1955: Pierre Arents - Liga Francesa: emprega o termo EDUCAÇÃO PERMANENTE pela 1ª vez • 1956 – EP foi oficializada em um projeto do Ministério da Educação...... A promoção do trabalho já não pode ser assegurada pela oficina ou pela fábrica. Cabe à Educação Permanente promovê-la. •
  • 7. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde “Bum” de iniciativas em EP Até 1970, 5.564 títulos foram publicados em francês. Evolução de um campo de estudo em educação UNESCO, Conselho da Europa e Organização da Cooperação e Desenvolvimento Econômico – após 1968 – substituir o sistema “tradicional” de ensino por um sistema de EP. A Educação Permanente passou a ser o princípio da Política Educacional da UNESCO, divulgada pelo projeto “Cidade Educativa” Centro de pesquisa em EP Criação de EP em Montreal Cidade Educativa – 1970 : UNESCO
  • 8. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Como evento Como discurso Como projeto e ação educaçãopermanente
  • 9. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Como evento Evento – algo que traz significado.... Que vem.. Por isso ultrapassa o fato (p. 55). A Educação Permanente tem suas raízes no real, ou seja, na evolução real da educação Como discurso Diversidade e imprecisão de conceitos (p. 74) Expectativa ...remédio para todos os males Como projeto e ação Responder às exigências do presente Se a EP é projeto e é ação...... Quem deve pensá-lo? Como?
  • 10. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde O discurso veicula o projeto (projeção) educacional que não fica somente ao nível do discurso, mas se prolonga em uma ação concreta. Da mesma forma, essa ação intervém diretamente sobre o projeto. Ela o com- condiciona e dá peso. Assim fenômeno, discurso, projeto, e ação formam um todo homogêneo. A Ep pode ser considerada como um dis- curso sobre educação, como fenômeno ob- servável, como projeto educacional e como ação pedagógica orientada para uma finalida- de, mas todas estas categorias formam um só fenômeno. Conclusões a partir das categorias de análise discurso projeto ação
  • 11. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Desenvolvimento individual Princípio de organização da educação Estratégia de desenvolvimento cultura atividades Individual Coletiva coletiva organização Não há sistema global programas Promotor Teórico (produção científica) Gestores da educação Gestores Formadores de RH Pierre Furter – Educação Permanente e o desenvolvimento cultural, 1974. Categoria apropriada pelo campo da saúde para criação de uma estratégia de Estado- A Educação Permanente em saúde
  • 12. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Transição demográfica e epidemiológica
  • 13. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde estratégias Ação transforma dora Na cidade de Maracandú, a equipe do PSF, reunida na avaliação mensal, discutia um problema levantado pela enfermeira Rosália e pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS. Os dados indicavam um alto índice de hipertensão arterial
  • 14. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Arco da Problematização de Maguerez (exercício da cadeia dialética da ação) qual é o proble- ma a ser en- frentado?). Reflexão sobre as possíveis causas do problema relação de pontos essenciais que deverão ser estudados na busca por soluções de intervenção. busca de informações sobre o problema (teorias, conceitos, dados etc.). propostas (críticas e criativas) de solução e intervenção na realidade ( o quê? Como?) evidência dos compo- nentes social e políti- co. Implica em com- promisso com o meio.
  • 15. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde estratégias Ação transforma dora Na cidade de Maracandú, a equipe do PSF, reunida na avaliação mensal, discutia um problema levantado pela enfermeira Rosália e pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS. Os dados indicavam um alto índice de hipertensão arterial qual é o proble- ma a ser en- frentado?). Reflexão sobre as possíveis causas do problema relação de pontos essenciais que deverão ser estudados na busca por soluções de intervenção. busca de informações sobre o problema (teorias, conceitos, dados etc.). propostas (críticas e criativas) de solução e intervenção na realidade ( o quê? Como?) evidência dos compo- nentes social e políti- co. Implica em com- promisso com o meio.
  • 16. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Grupos operativos para homens e mulheres alimentação saudável atividade física Educação Permanente em Saúde
  • 17. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde A partir da situação-problema, pode-se evidenciar no cotidiano das equipes a oportunidade para refletir sobre as práticas realizadas, motivadas pelos problemas identificados no cotidiano dos serviços. Essas reflexões podem se debruçar sobre questões relacionadas à gestão, ao processo de trabalho e à produção de conhecimento. Como você percebe a relação entre educação e trabalho na situação apresentada?
  • 18. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Como você percebe a relação entre educação e trabalho na situação apresentada? gestão processo de trabalho produção de conhecimento Saberes da prática são os saberes desenvolvidos na execução do trabalho em si. O trabalhador desen- volve toda uma habilidade prática na execução da ação, às vezes muito diferente das orientações advin- das de estudos científicos com- tidas nos manuais.
  • 19. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde http://www5.ensp.fio s/txt_406622461.pd Do ponto de vista da gestão: Reunir todos os atores para discutir coletivamente o processo de trabalho. Definir os problemas inerentes ao processo de trabalho junto com o conselho gestor e a instituição formadora Definir coletivamente quais desses problemas demandam ações educativas. Desenvolver o Plano de Educação Permanente em Saúde da unidade de saúde. Desenvolver ações para reflexão, identificação de possibilidades e proposição Desenvolver projetos conjuntos
  • 20. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Lacunas na formação em saúde (falhas nas práticas das equipes de saúde) OPAS (1970) 4ª Conferência Nacional de Saúde (1967) Registro da preocupação dos recursos humanos da saúde Foco nas especificidades da formação dos profissionais Busca nos documentos da UNESCO as bases para a EP 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986) Conferência Nacional de Recursos Humanos em Saúde Constituição cidadã Art. 196 - a saúde é dever do Estado e direito de todos. Art. 200 - Ao SUS compete [...] III. Ordenar a formação dos recursos humanos na área da saúde. (Brasil, 2003, p.77) Lei 8080 – set 1990Dispõe sobre a criação e fun- ções da Comissão Permanen- te de Integração entre Ensino e Serviços de Saúde Portaria Nº 198/GM/MS (13/02/2004) Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (como estratégia do SUS para a formação de trabalhadores)
  • 21. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Polos Regionais de EPS Descentralização (não mais como prerrogativa do Ministério da Saúde, mas dos Municípios e das regionais) Trabalho multisetorial e multiprofissional Problemas vindos da realidade Demandas de capacitação Reflexão sobre a prática Processo de trabalho Ação Transformadora
  • 22. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Aprendizagem no trabalho O aprender e o ensinar se incorporam no cotidiano do trabalho. Acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Contempla os conhecimentos e experiências das pessoas. Todos devem estar comprometidos Educação Permanente em Saúde Rovère (1994) define a Educação Permanente em Saúde (EPS) como “a educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”. A educação permanente em saúde é um processo de aprendizagem que possibilita a construção de conhecimentos a partir de situa – ções do trabalho, onde há a possibilidade de negociar as soluço- es para os problemas existentes, através do compartilhamento dos significados e sentidos.
  • 23. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Ao tomar como foco da aprendizagem o processo de trabalho, as ações de educação permanente trazem para a discussão coletiva também o contexto no qual se inserem as práticas de saúde Ao enunciar coletivamente os problemas identificados no cotidiano do trabalho, e propor novos pactos de organização produtiva, os processos de educação permanente propiciam a revisão das práticas de saúde, a socialização de saberes e apontam para mudança das próprias instituições de saúde. transformação dos processos de trabalho, mudanças e implantação de novos modelos assistenciais Acolhimento Responsabilização mútua Qualificação das práticas em saúde pela formação Formação profissional formação de trabalhadores
  • 24. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em SaúdeEducação Permanente em Saúde Dimensões da formação Educativa (formação) Profissional (Trabalho) Política Administrativa
  • 25. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Gestores Instituições de ensino e centros formadores do SUS Controle social Serviços de saúde Educação Permanente em Saúde
  • 26. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Olhar para as necessidades de saúde Subjetividade do processo saúde-doença A formação voltada para desenvolver Os programas técnicos carências sofrimentos desejos Do ponto de vista pedagógico Métodos apoiados na transmissão Problematização e diálogo dão lugar Parte do desafio de desenvolver uma formação e desenvolvimento humano e social de forma descentralizada, ascendente e transdisciplinar.
  • 27. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Política Nacional de Educação Permanente em Saúde Romper com a lógica de Recursos Humanos “a saúde se faz com gente” (Jaeger, 2012 In: Rezende, 2014) Romper com a lógica de “caixinhas”... “cada área fazia sua formação” As formações eram definidas por técnicos e especialistas, seguindo oferta das instituições formadoras...... Pouca articulação entre as formações SEGETS
  • 28. Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva Educação Permanente em Saúde Repactuação/pactuações PROMED Aprender SUS VerSUS FNEPAS Educação superior Educação profissional Educação popular Gestão Humberto Costa (PT) Gestão Saraiva Felipe (PMDB) 2003/2005 2005/2010 MOMENTOS POLÍTICOS DEGES DEGERTS Coordenações CGAES CGATES CGAPES SEGEP Política Nacional de Educação Permanente em Saúde SEGETS