2. Como Devemos Estudá-la?
3. Devemos estudá-la com a razão.
Sl 119.160
“A soma da tua palavra é a
verdade, e cada uma das tuas justas
ordenanças dura para sempre.”
3. Estrutura da Obra
Parte Conteúdo
Introdução
I A Doutrina da Palavra De Deus
II A Doutrina de Deus
III A Doutrina do Homem
IV As Doutrinas de Cristo e do Espírito Santo
V A Doutrina da Aplicação da Redenção
VI A Doutrina da Igreja
VII A Doutrina do Futuro
5. Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente
homem, e ainda assim uma pessoa?
Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente
homem em uma só pessoa e assim o será para
sempre.
Wayne Grudem
A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas
7. A Humanidade de Cristo -
Características
O nascimento
virginal.
Mt 1.18-20;
Lc 1.35; Gn
3.15; Gl 4.4-5
Jesus possuía
um corpo
humano.
Lc 2.7-52; Jo
4.6; Mt 4.2; Lc
23.46; Lc 24.42;
Jo 20.17, Jo 20,
27; 21.9, 13
Jesus possuía
uma mente
humana.
Lc 2.52;
Hb 5.8; Mc
13.32
8. A Humanidade de Cristo -
Características
Jesus possuía
alma humana e
emoções
humanas.
Jo 12.27; Jo
13.21; Mt
26.38; Hb 5.7;
Tg 1.13.
As pessoas
próximas de
Jesus
consideravam-
no apenas
humano.
Mt 4.23-25;
Mt 13.53-58;
Mc 6.3; Jo 7.5
Impecabilidade.
Lc 2.40; Jo 8.46;
At 2.27; 3.14;
4.30; At 7.52;
13.35; 2Co
5.21; Hb 4.15
9. Por que era necessário que Jesus fosse plenamente
humano?
I
Possibilitar uma obediência
representativa.
II
Ser um sacrifício substitutivo.
A Doutrina de Cristo – Perguntas
Normativas
10. Por que era necessário que Jesus fosse plenamente
humano?
III
Ser o único mediador entre Deus e os homens.
IV
Cumprir o propósito original do homem de dominar a
criação.
V
Ser nosso exemplo e padrão na vida.
A Doutrina de Cristo – Perguntas
Normativas
11. Jesus Cristo: O Deus Homem
Jesus será um homem
para sempre.
Jo 20.25-27; Lc 24.39-
42; At 1.11; 1Co 9.1;
15.8; Ap 1.13; Mt
26.29
12. A Divindade de Cristo
“A encarnação foi o ato pelo qual Deus
Filho assumiu a natureza humana”.
Wayne Grudem
13. As Provas Bíblicas da Divindade de Cristo
A palavra Deus
(Theos)
atribuída a Cristo.
Jo 1.1; 1.18; Rm
9.5; Tt 2.13; Hb 1.8;
2 Pe 1.1.
A palavra Senhor
(kyrios)
atribuída a Cristo.
Mt 13.27; 21.30;
27.63; Jo 4.11; Mt
6.24; 21.40;
Lc 2.11
14. Sinais de que Jesus Possuía Atributos
de Divindade
Onipotência
Mt 8.26-27 Onisciência
Mc 2.8
Onipresença
Mt 28.20 Imortalidade
Jo 2.19
15. Por que é necessária a divindade de Jesus?
I
Só alguém que fosse Deus infinito
poderia arcar com toda a pena de todos os
pecados de todos os que cressem nele —
qualquer criatura finita não seria capaz de
arcar com tal pena.
A Doutrina de Cristo – Perguntas
Normativas
16. II
A salvação vem do Senhor (Jn 2.9), e toda a
mensagem das Escrituras é moldada para
mostrar que nenhum ser humano, nenhuma
criatura, jamais conseguiria salvar o homem —
só Deus mesmo poderia.
A Doutrina de Cristo – Perguntas
Normativas
Por que é necessária a divindade de Jesus?
17. III
Só alguém que fosse verdadeira e
plenamente Deus poderia ser o mediador
entre Deus e homem (1Tm 2.5), tanto para
nos levar de volta a Deus como também
para revelar Deus de maneira mais completa
a nós (Jo 14.9).
A Doutrina de Cristo – Perguntas
Normativas
Por que é necessária a divindade de Jesus?
18. Concepções Inadequadas sobre a
Divindade de Cristo na História da
Teologia
Apolinarismo
Idéia de que a pessoa de Cristo possuía
um corpo humano, mas não uma mente
ou um espírito humano, e que a mente e
o espírito de Cristo provinham da
natureza divina do Filho de Deus.
Nestorianismo
Doutrina de que havia duas pessoas
distintas em Cristo, uma pessoa humana
e outra divina.
Monofisismo
(Eutiquianismo)
Idéia de que Cristo possuía só uma
natureza.
19. “Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se
deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito
quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo,
consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós,
segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado;
gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes
últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido
da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor,
Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis,
imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é
anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza,
concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado
nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca
dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos
Santos Pais nos transmitiu”.
A Definição de Calcedônia
451 d.C.
20. A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis
Natureza
humana sem
pecado
Natureza
plenamente
divina
Uma natureza não anula a outra
21. “Permanecendo o que era, tornou-se o que não
era.”
Em outras palavras, enquanto Jesus
“permanecia” o que era (ou seja, plenamente
divino), ele também se tornou o que não fora
antes (ou seja, também plenamente humano).
Jesus não deixou nada de sua divindade quando
se tornou homem, mas assumiu a humanidade
que antes não lhe pertencia.
Wayne Grudem
Resumo Sobre a Divindade e
Humanidade de Cristo
22. A Obra Perfeita
Da natureza divina para
a natureza humana
Ainda que a natureza
humana de Jesus não
tenha mudado em seu
caráter essencial,
porque ela foi unida à
natureza divina na
pessoa única de Cristo,
a natureza humana de
Jesus obteve:
Dignidade para
ser cultuada.
Incapacidade de
pecar.
23. A Obra Perfeita
A natureza humana para
a natureza divina
A natureza humana de
Jesus lhe deu:
A capacidade de
experimentar o
sofrimento e a
morte.
A capacidade de
ser nosso
sacrifício
substitutivo.
24. A Expiação
Expiação é a obra que Cristo
realizou em sua vida e morte para
obter nossa salvação.
Wayne Grudem
25. Aspectos Teológicos da Expiação
Causa
O amor e a justiça de Deus.
Jo 3.16; Rm 3.25
Necessidade
A expiação não era absolutamente necessária,
mas, como “conseqüência” da decisão divina de
salvar alguns seres humanos, a expiação era
absolutamente necessária.
2Pe 2.4; Mt 26.39; Lc 24.25-26; Rm 3.26;Hb 2.17.
Natureza
Jesus obedeceu ao Pai em nosso lugar e cumpriu
de maneira perfeita as exigências da lei.
26. A obediência de Cristo por nós.
“Obediência ativa”
Cristo tinha de viver uma vida de
perfeita obediência a Deus a fim
de que pudesse obter a justiça
por nós. Ele tinha de obedecer à
lei ao longo de toda a sua vida
por nós, de modo que os
méritos de sua perfeita
obediência fossem contados em
nosso favor.
Fp 3.9; 1Co 1.30; Rm 5.19; Mt
As Conseqüências da Expiação
27. As Conseqüências da Expiação
Os sofrimentos de Cristo por nós.
“Obediência passiva”
Além de obedecer à lei de modo
perfeito por toda a sua vida em
nosso favor, Cristo tomou também
sobre si mesmo os sofrimentos
necessários para pagar a penalidade
pelos nossos pecados.
28. O Sofrimento de Cristo
O sofrimento por toda a vida
A dor da cruz
A dor física da morte
A dor de carregar o pecado
O abandono
A dor de suportar a ira de Deus
29. A Situação do Homem A Obra de Cristo
Estamos escravizados ao
pecado e ao reino de Satanás. Sacrifício
Merecemos morrer como
castigo pelo pecado. Propiciação
Merecemos receber a ira de
Deus contra o pecado. Reconciliação
Estamos separados de Deus
pelos nossos pecados. Redenção
Os Efeitos da Obra de Cristo
30. Termos Teológicos do Novo
Testamento
Sacrifício
Cristo morreu como sacrifício por nós.
Hb 9.26
Propiciação
Cristo morreu como propiciação pelos
nossos pecados. 1Jo 4.10
Reconciliação
Cristo nos trouxe de volta à comunhão com
Deus. 2Co 5.18-19
Redenção
Cristo pagou o preço pela nossa libertação
do pecado. Hb 2.15
31. Reflexões Teológicas Sobre a Morte de
Cristo
O castigo foi
infligido por Deus
Pai
2Co 5.21; Is
53.10; Rm 5.8
32. Reflexões Teológicas Sobre a Morte de
Cristo
Não um sofrimento
eterno, mas um
pagamento integral
Is 53.11; Jo 19.30; Rm
8.1
33. Reflexões Teológicas Sobre a Morte de
Cristo
O significado do
sangue de Cristo
1Pe 1.18-19; Hb
9.14; 1Jo 1.7; Ap
1.5b
34. Teorias na História da Teologia Sobre a
Expiação
A teoria do resgate pago a
Satanás
Orígenes (c. 185 – c. 254
d.C.)
O resgate que Cristo
pagou para nos redimir foi
dado a Satanás, em cujo
reino se encontravam
todas as pessoas devido ao
pecado.
35. Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação
A teoria da influência moral
Pedro Abelardo (1079-1142)
Sustenta que Deus não exige
o pagamento de um castigo
pelo pecado, mas que a
morte de Cristo era
simplesmente um modo pelo
qual Deus mostrou o quanto
amava os seres humanos ao
identificar-se, até a morte,
com os sofrimentos deles.
36. Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação
A teoria do exemplo
Ensinada pelos socinianos,
seguidores de Fausto Socino
(1539-1604)
A morte de Cristo nos provê
de exemplo de como
devemos confiar em Deus e
obedecer-lhe de modo
perfeito, mesmo que essa
confiança e obediência nos
levem a uma morte horrível.
37. Teorias na História da Teologia
Sobre a Expiação
A teoria governamental
Ensinada por Hugo
Grotius (1583-1645).
Demonstração divina do
fato de que as leis de
Deus foram infringidas,
e isso exigia reparação.
38. Evidências do Novo Testamento
Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-53; Jo 20.1-21.25
Ressurreição e Ascensão
39. O Significado Doutrinário da
Ressurreição
A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração
1Pe 1.3; Ef 2.5-6; Cl 3.1; Fp 3.10; Rm 6.4, 11
A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação
Rm 4.25; Fp 2.8-9; Rm 4.2; Ef 2.6
A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos
receber igualmente corpos ressurretos perfeitos
1Co 6.14; Jo 20.27
40. Cristo subiu para um lugar
At 1.3; Lc 24.50
Cristo recebeu mais glória e
honra como Deus-Homem
1Tm 3.16; Hb 1.4; Ap 5.12
A Ascensão
41. Cristo assentou-se à destra de
Deus
Hb 1.3; Ef 1.20-21; 1Pe 3.22
A ascensão de Cristo tem
importância para nossa vida
2Co 10.4; Hb 2.5-8; Ap 2.26-28
A Ascensão
43. Cristo como Profeta
Ele é aquele sobre quem
foram feitas as profecias do
Antigo Testamento. Ele não
era meramente um
mensageiro da revelação de
Deus, mas era ele mesmo a
fonte da revelação de Deus.
Lc 7.16; Jo 4.19; Dt 18.15,
18; Jo 6.14; 7.40; Hb 1.1-2
44. Cristo como Sacerdote
Jesus tornou-se nosso
grande sumo
sacerdote, ofereceu um
sacrifício perfeito pelo
pecado e nos aproxima
continuamente de Deus
e ora continuamente
por nós.
Hb 9.24, 10.4; Lc
23.45; Rm 8.34
45. Cristo como Rei
Após sua
ressurreição, Deus
Pai deu a Jesus muito
maior autoridade
sobre a igreja e
sobre o universo.
Mt 28.18; 1Co
15.25; 2Ts 1.7-10;
Ap 19.11-16
46. A Obra do Espírito Santo
A obra do Espírito Santo consiste em manifestar
a presença ativa de Deus no mundo e em
especial na igreja.
Wayne Grudem
47. A Obra do Espírito Santo
O Espírito Santo
Dá poder
Sl 104.30; Jó 34.14-15; Jo 3.6-7; 2Co 3.6;
At 10.44-47; Mt 1.18, 20
Purifica
Jo 16.8-11; At 7.51; 1Co 6.11; Tt 3.5; Mt 3.11; Lc
3.16; Gl 5.22-23
Revela
Nm 24.2; Ez 11.5; Zc 7.12; Mt 22.43; At 1.16;
1Pe 1.21; Jo 16.13
Unifica
Jl 2.28-32; At 2.44-47; 2Co 13.13; Fp 2.1-2;
Ef 2.18; 1Co 12.11; Gl 5.18; Cl 3.14
Dá evidência da presença e
bênção de Deus
Jo 3.34; Jz 13.25; 1Sm 16.14; Is 63.10; At 7.51;
1Ts 5.19; 1Co 6.19-20; At 5.3; Hb 10.29