O documento descreve a tribo indígena Kaxinawá que vive no Acre, Brasil. Detalha sua história de contato com colonizadores desde o século XVII e mudanças culturais devido a invasões no século XX. Também descreve as atividades produtivas e de caça da tribo, e foca particularmente nas artes visuais Kaxinawá, especialmente o estilo de desenho corporal Kene Kuin usando tinta de jenipapo em eventos festivos e objetos do cotidiano.
Arte tradicional, escultura e culinária brasileira
Artes Kaxinawá pintura corporal
1. Projeto Interdisciplinar “As artes visuais da tribo Kaxinawá na Escola Delzuite Barroso” Disciplina: Projeto Interdisciplinar de Ensino Aprendizagem 2 – UAB1/UnB Autora: Antonia Elissandra do Nascimento Aragão
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3. Os primeiros relatos de contatos com viajantes consideram que os rios Murú, Humaitá e Iboaçu, afluentes do Envira, que por sua vez é afluente do rio Juruá, como região de origem dos Kaxinawá. Desde o século XVII, colonizadores já realizavam incursões nessas regiões em busca de escravos. No fim do século XIX, as invasões tornaram-se freqüentes em decorrência da exploração da borracha, intensificando-se no começo do século XX, trazendo mudanças de costumes, doenças e, consequentemente, conflitos.
4. Alguns grupos decidiram ao longo dos anos permanecerem reclusos na mata virgem, isolados do contato com o “homem branco”, enquanto outros acabaram usufruindo deste contanto e utilizando recursos como machados e espingardas no seu dia-a-dia. As atividades produtivas giram em torno da caça e pesca, do plantio e da colheita. Plantam banana, mandioca, feijão, amendoim e algodão em roçados. A caça é realizada exclusivamente pelo homem, sendo aprendida desde a infância, e cercada de técnicas e rituais, como observar os hábitos de cada tipo de animal, reconhecer seus rastros e imitar seus sons. A pesca é feita tanto por homens quanto mulheres, usando principalmente o timbó, cipó venenoso, que quando diluído na água, mata os peixes e faz com que saltem na superfície, tornando mais fácil capturá-los.