SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 33
Introdução a Lógica e a Teoria do
Conhecimento
Para Platão...
Mundo Sensível:
Há um mundo de
aparências mutáveis
Mundo Inteligível:
Um mundo das essências
imutáveis.
Como conhecer as essências e
abandonar as aparências?
Através de um método chamado
DIALÉTICA.
Método que utiliza pensamento
e linguagem!
Para Aristóteles...
• > A um único mundo
o qual existem essências
e aparências.
• > Ele acha que o erro de Heráclito foi supor que a
mudança se realiza sob a forma da contradição,
isto é, que as coisas transformam-se nos seus
opostos.
Cabe a filosofia conhecer como e por
que as coisas, sem mudarem de
essência, transformam-se, assim como
cabe à Filosofia conhecer como e
porque há seres.
Conhecimento
• Conhecer a realidade
significa compreendê-
la e explicá-la.
O conhecimento humano tem dois
elementos básicos
• Um sujeito:
É o homem, ser racional
que quer conhecer –
Sujeito cognoscente.
• Um objeto:
O objeto é a realidade.
Entende-se por
realidade as coisas, os
fatos, os fenômenos,
com que coexistimos.
Distorção do conhecimento
• A validade de nossos conhecimentos é garantida
pela correção do raciocínio. É correto o raciocínio
cujas preposições expressam juízos (afirmações ou
negações) válidos, racionalmente fundamentados.
São dois os modos de raciocínio:
• Raciocínio Indutivo:
É amplamente usado pelas
ciências
experimentais. Parte
de casos particulares
para concluir uma
verdade geral ou
universal.
• Raciocínio Dedutivo:
Parte de uma lei universal
considerada válida
para determinado
conjunto, aplicando-a
aos casos particulares
desse conjunto.
Exemplos
• Raciocínio Indutivo:Raciocínio Indutivo:
>O ferro conduz
eletricidade.
>O ouro conduz
eletricidade.
>O cobre conduz
eletricidade.
*Logo, todos os metais
conduzem
eletricidade.
• Raciocínio Dedutivo:Raciocínio Dedutivo:
>Todos os homens são
falíveis.
>Einstein é homem.
*Logo, Einstein é falível.
Oque é a VERDADE?
VERDADE ...
• Idade média
(escolásticos):
> ¨A verdade é a
adequação do nosso
pensamento as
coisas.”
• Idade moderna...
>Descartes: o critério da
verdade é a
evidência(idéia que se
impõe ao espírito)...
>Nietzsche:verdade é tudo
oque contribui para
fomentar a vida.
> O pragmatismo: A
prática é o critério da
verdade.
Há ainda os lógicos...
• Verdadeiro seria o raciocínio que não encerra
contradições e é coerente com um sistema de
princípios estabelecidos.
Essa é a verdade típica da matemática.
Comecemos a distinguir VERDADE
de REALIDADE
• A falsidade ou a
veracidade não estão
na coisa mesma, mas
no juízo, e, portanto
no valor da afirmação.
• Há verdade ou não
dependendo de como
a coisa aparece para o
sujeito que conhece
• Por isso dizemos que
algo é verdadeiro
quando é o que parece
ser.
VERDADE e VALIDADE
• VERDADE é uma
propriedade das
PROPOSIÇÕES.
• As PROPOSIÇÕES só
podem ser verdadeiras
ou falsas.
• VALIDADE é uma
propriedade dos
ARGUMENTOS.
• Não é correto dizer
que os
ARGUMENTOS são
verdadeiros ou falsos.
• ARGUMENTOS
dizem-se válidos ou
inválidos.
• Um argumento Dedutivo é válido quando as
premissas e a conclusão estão de tal maneira
relacionados que é possível o caso de as premissas
serem falsas e a conclusão verdadeira.
• Repare que para um argumento ser válido, não
bastam que as premissas e a conclusão sejam
verdadeiras.
• É preciso que seja impossível que as premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa
Considere o seguinte argumento...
• Todo homem é mortal.
• Sócrates é mortal.
• *logo, Sócrates é homem.
> Esse argumento tem premissas verdadeiras e
conclusão verdadeira e, contudo não é válido.
Não é válido porque não é impossível que as premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
Por que?
• Podemos, por exemplo, imaginar que Sócrates seja
o nome do meu cachorrinho. Nesse caso a
conclusão seria falsa, apesar das premissas serem
verdadeiras. Portanto o argumento é inválido.
Considere este...
• João e José são alunos do 3o ano.
*Logo, o João é aluno do 3o.
> Esse argumento é válido, pois é impossível que a
premissa seja verdadeira e a conclusão falsa.
• Se imaginarmos João como não sendo aluno do 3o
ano a conclusão é falsa mas a premissa também é.
Considere agora este...
• Todos os números primos são pares.
• Nove é um número primo.
*Logo, nove é um número par.
>Esse argumento é válido, apesar de suas premissas e
conclusão serem falsas. Se as premissas fossem
verdadeiras seria impossível que a conclusão fosse
falsa.
• Como se pode perceber, a validade de um
argumento dedutivo depende da conexão lógicaconexão lógica
entre as premissas e a conclusãoentre as premissas e a conclusão do argumento, e
não do valor da verdade das proposições que
constituem o argumento.
• Num argumento dedutivo válido, a conclusão
deriva necessariamente de suas premissas.
Situação que não acontece num argumento
dedutivo inválido.
• É por esse motivo que a conclusão deve ser
verdadeira quando as premissas são verdadeiras.
Todavia é importante salientar que não basta que
as premissas e a conclusão sejam verdadeiras.
A partir disso podemos ter....
> Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e
conclusão verdadeira.
> Argumentos válidos, com premissas falsas e
conclusão falsa.
>Argumentos válidos, e premissas falsas e conclusão
verdadeira.
>Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e
conclusão verdadeiras.
> Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e
conclusão falsa.
> Argumentos inválidos com premissas falsas
e conclusão falsa.
> Argumentos inválidos com premissas falsas
e conclusão verdadeira.
Não podemos ter....
 Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e
conclusão falsa.
Diante disto, o que é LÓGICA?
• A ciência que estuda apenas a validade ou a
invalidade dos argumentos, sem se preocupar com
a verdade ou falsidade das sentenças envolvidas.
• Lógica é o estudo dos princípios que regem a
inferência(ou argumento) válida(o).
TIPOS DE CONHECIMENTO
CONHECIMENTO
SENSORIAL OU
EMPÍRICO
• Quando o primeiro
contato do homem
com a realidade se dá
pelos cinco sentidos.
CONHECIMENTO
LÓGICO OU
INTELECTUAL
• Diferente do animal o
homem consegue
ultrapassar os dados
capturados pelos
sentidos.
• A capacidade de
comparar, raciocinar,
combinar e tiras
conclusões
CONHECIMENTO DE
FÉ
A POSSIBILIDADE DO
CONHECIMENTO
• CETICISMO
“Nada existe.” O ceticismo radical afirma que mesmo
que se alguma coisa existisse não se poderia
conhecê-la de fato.
• Os moderados são conhecidos como Relativistas.
Mesmo que não se possa conhecer deve-se
continuar a busca.
• DOGMATISMO
“que se funda em princípios” - Afirma que o homem
pode atingir uma certeza.
• Admite que a razão humana tem possibilidades de
conhecer a verdade.
Para que conhecer?
• > É o espanto, a surpresa perante o novo, que
desencadeia nossa atividade intelectual.
• > O espanto perante o novo gera angústia por não
sabermos como nos afeta a realidade
desconhecida.
• > Conhecer é para o homem uma questão de
sobrevivência, pois os seres vivos para sobreviver
se adaptam ao meio. Conhecendo o meio o homem
se adapta a ele e o transforma.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e ética
Over Lane
 
Argumento_ontológico_Descartes
Argumento_ontológico_DescartesArgumento_ontológico_Descartes
Argumento_ontológico_Descartes
Isabel Moura
 
David Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VIDavid Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VI
mluisavalente
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
Carson Souza
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
Leonardo Vasconcelos
 

Was ist angesagt? (20)

Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e ética
 
O que é conhecimento
O que é conhecimentoO que é conhecimento
O que é conhecimento
 
Argumento_ontológico_Descartes
Argumento_ontológico_DescartesArgumento_ontológico_Descartes
Argumento_ontológico_Descartes
 
Bioetica
BioeticaBioetica
Bioetica
 
Conhecimento como crença verdadeira justificada
Conhecimento como crença verdadeira justificada Conhecimento como crença verdadeira justificada
Conhecimento como crença verdadeira justificada
 
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoMétodo indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
 
Teoria Do Conhecimento
Teoria Do ConhecimentoTeoria Do Conhecimento
Teoria Do Conhecimento
 
David Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VIDavid Hume - Trab Grupo VI
David Hume - Trab Grupo VI
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de Descartes
 
2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento 2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento
 
Aula 1 Ética
Aula 1 ÉticaAula 1 Ética
Aula 1 Ética
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Racionalismo - Descartes
Racionalismo - Descartes  Racionalismo - Descartes
Racionalismo - Descartes
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
 
Ceticismo
CeticismoCeticismo
Ceticismo
 
Método indutivo - Filosofia
Método indutivo - FilosofiaMétodo indutivo - Filosofia
Método indutivo - Filosofia
 
Epistemologia
EpistemologiaEpistemologia
Epistemologia
 
éTica na história
éTica na históriaéTica na história
éTica na história
 

Andere mochten auch

Filosofia - Aula introdutória
Filosofia -  Aula introdutóriaFilosofia -  Aula introdutória
Filosofia - Aula introdutória
Elisama Lopes
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Jorge Barbosa
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Jorge Barbosa
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platão
Péricles Penuel
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
Tiago Kestering Pereira
 

Andere mochten auch (14)

Russel cap 12
Russel cap 12Russel cap 12
Russel cap 12
 
Filosofia - Aula introdutória
Filosofia -  Aula introdutóriaFilosofia -  Aula introdutória
Filosofia - Aula introdutória
 
Filosofia - Mito
Filosofia - MitoFilosofia - Mito
Filosofia - Mito
 
Treinamento de atendimento
Treinamento de atendimentoTreinamento de atendimento
Treinamento de atendimento
 
Pensamento destrutivo
Pensamento destrutivoPensamento destrutivo
Pensamento destrutivo
 
Teoria do conhecimento kant
Teoria do conhecimento   kantTeoria do conhecimento   kant
Teoria do conhecimento kant
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
 
Sócrates, platão e os sofistas
Sócrates, platão e os sofistasSócrates, platão e os sofistas
Sócrates, platão e os sofistas
 
Abordagem Humanista na Educação
Abordagem Humanista na EducaçãoAbordagem Humanista na Educação
Abordagem Humanista na Educação
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platão
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
 

Ähnlich wie Lógica

Modelos explicativos do conhecimento
Modelos explicativos do conhecimentoModelos explicativos do conhecimento
Modelos explicativos do conhecimento
Vitor Peixoto
 
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
gildapirescosta
 
Texto37b P7
Texto37b P7Texto37b P7
Texto37b P7
renatotf
 
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Helena Serrão
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
Pelo Siro
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
Pelo Siro
 

Ähnlich wie Lógica (20)

O conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaO conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógica
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)
 
Filosofia 11ºano
Filosofia 11ºanoFilosofia 11ºano
Filosofia 11ºano
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacional
 
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfresumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
 
Consciência e verdade
Consciência e verdadeConsciência e verdade
Consciência e verdade
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Gui nadine
Gui nadineGui nadine
Gui nadine
 
Modelos explicativos do conhecimento
Modelos explicativos do conhecimentoModelos explicativos do conhecimento
Modelos explicativos do conhecimento
 
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJFilosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
 
1 desca alunos
1 desca alunos1 desca alunos
1 desca alunos
 
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
 
Merda de filosofia
Merda de filosofiaMerda de filosofia
Merda de filosofia
 
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoResumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
 
Filosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; sínteseFilosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; síntese
 
Texto37b P7
Texto37b P7Texto37b P7
Texto37b P7
 
O que podemos conhecer teoria do conhecimento
O que podemos conhecer teoria do conhecimentoO que podemos conhecer teoria do conhecimento
O que podemos conhecer teoria do conhecimento
 
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 

Mehr von Elisama Lopes (20)

Treinamento comunicação
Treinamento comunicaçãoTreinamento comunicação
Treinamento comunicação
 
Algumas técnicas de abordagem
Algumas técnicas de abordagemAlgumas técnicas de abordagem
Algumas técnicas de abordagem
 
Etapas da venda graficos
Etapas da venda graficosEtapas da venda graficos
Etapas da venda graficos
 
Indivíduo Sociedade
Indivíduo SociedadeIndivíduo Sociedade
Indivíduo Sociedade
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
Racionalidade Científica
Racionalidade CientíficaRacionalidade Científica
Racionalidade Científica
 
Santo Agostinho
Santo AgostinhoSanto Agostinho
Santo Agostinho
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroCarta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
 
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTOCurso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
 
Oficina plugminas 2013 parte 2
Oficina plugminas 2013 parte 2Oficina plugminas 2013 parte 2
Oficina plugminas 2013 parte 2
 
Oficina plugminas 2013 parte 1
Oficina plugminas 2013 parte 1Oficina plugminas 2013 parte 1
Oficina plugminas 2013 parte 1
 
John Locke - Empirismo
John Locke - EmpirismoJohn Locke - Empirismo
John Locke - Empirismo
 
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
 
Eutidemo
EutidemoEutidemo
Eutidemo
 
Do padrão do gosto - David Hume
Do padrão do gosto - David HumeDo padrão do gosto - David Hume
Do padrão do gosto - David Hume
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Artes
ArtesArtes
Artes
 
Corpo mente2
Corpo mente2Corpo mente2
Corpo mente2
 
Etica2
Etica2Etica2
Etica2
 

Kürzlich hochgeladen

República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 

Lógica

  • 1. Introdução a Lógica e a Teoria do Conhecimento
  • 2. Para Platão... Mundo Sensível: Há um mundo de aparências mutáveis Mundo Inteligível: Um mundo das essências imutáveis.
  • 3. Como conhecer as essências e abandonar as aparências?
  • 4. Através de um método chamado DIALÉTICA. Método que utiliza pensamento e linguagem!
  • 5. Para Aristóteles... • > A um único mundo o qual existem essências e aparências. • > Ele acha que o erro de Heráclito foi supor que a mudança se realiza sob a forma da contradição, isto é, que as coisas transformam-se nos seus opostos.
  • 6. Cabe a filosofia conhecer como e por que as coisas, sem mudarem de essência, transformam-se, assim como cabe à Filosofia conhecer como e porque há seres.
  • 7. Conhecimento • Conhecer a realidade significa compreendê- la e explicá-la.
  • 8. O conhecimento humano tem dois elementos básicos • Um sujeito: É o homem, ser racional que quer conhecer – Sujeito cognoscente. • Um objeto: O objeto é a realidade. Entende-se por realidade as coisas, os fatos, os fenômenos, com que coexistimos.
  • 9. Distorção do conhecimento • A validade de nossos conhecimentos é garantida pela correção do raciocínio. É correto o raciocínio cujas preposições expressam juízos (afirmações ou negações) válidos, racionalmente fundamentados.
  • 10. São dois os modos de raciocínio: • Raciocínio Indutivo: É amplamente usado pelas ciências experimentais. Parte de casos particulares para concluir uma verdade geral ou universal. • Raciocínio Dedutivo: Parte de uma lei universal considerada válida para determinado conjunto, aplicando-a aos casos particulares desse conjunto.
  • 11. Exemplos • Raciocínio Indutivo:Raciocínio Indutivo: >O ferro conduz eletricidade. >O ouro conduz eletricidade. >O cobre conduz eletricidade. *Logo, todos os metais conduzem eletricidade. • Raciocínio Dedutivo:Raciocínio Dedutivo: >Todos os homens são falíveis. >Einstein é homem. *Logo, Einstein é falível.
  • 12. Oque é a VERDADE?
  • 13. VERDADE ... • Idade média (escolásticos): > ¨A verdade é a adequação do nosso pensamento as coisas.” • Idade moderna... >Descartes: o critério da verdade é a evidência(idéia que se impõe ao espírito)... >Nietzsche:verdade é tudo oque contribui para fomentar a vida. > O pragmatismo: A prática é o critério da verdade.
  • 14. Há ainda os lógicos... • Verdadeiro seria o raciocínio que não encerra contradições e é coerente com um sistema de princípios estabelecidos. Essa é a verdade típica da matemática.
  • 15. Comecemos a distinguir VERDADE de REALIDADE • A falsidade ou a veracidade não estão na coisa mesma, mas no juízo, e, portanto no valor da afirmação. • Há verdade ou não dependendo de como a coisa aparece para o sujeito que conhece • Por isso dizemos que algo é verdadeiro quando é o que parece ser.
  • 16. VERDADE e VALIDADE • VERDADE é uma propriedade das PROPOSIÇÕES. • As PROPOSIÇÕES só podem ser verdadeiras ou falsas. • VALIDADE é uma propriedade dos ARGUMENTOS. • Não é correto dizer que os ARGUMENTOS são verdadeiros ou falsos. • ARGUMENTOS dizem-se válidos ou inválidos.
  • 17. • Um argumento Dedutivo é válido quando as premissas e a conclusão estão de tal maneira relacionados que é possível o caso de as premissas serem falsas e a conclusão verdadeira. • Repare que para um argumento ser válido, não bastam que as premissas e a conclusão sejam verdadeiras. • É preciso que seja impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa
  • 18. Considere o seguinte argumento... • Todo homem é mortal. • Sócrates é mortal. • *logo, Sócrates é homem. > Esse argumento tem premissas verdadeiras e conclusão verdadeira e, contudo não é válido. Não é válido porque não é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
  • 19. Por que? • Podemos, por exemplo, imaginar que Sócrates seja o nome do meu cachorrinho. Nesse caso a conclusão seria falsa, apesar das premissas serem verdadeiras. Portanto o argumento é inválido.
  • 20. Considere este... • João e José são alunos do 3o ano. *Logo, o João é aluno do 3o. > Esse argumento é válido, pois é impossível que a premissa seja verdadeira e a conclusão falsa. • Se imaginarmos João como não sendo aluno do 3o ano a conclusão é falsa mas a premissa também é.
  • 21. Considere agora este... • Todos os números primos são pares. • Nove é um número primo. *Logo, nove é um número par. >Esse argumento é válido, apesar de suas premissas e conclusão serem falsas. Se as premissas fossem verdadeiras seria impossível que a conclusão fosse falsa.
  • 22. • Como se pode perceber, a validade de um argumento dedutivo depende da conexão lógicaconexão lógica entre as premissas e a conclusãoentre as premissas e a conclusão do argumento, e não do valor da verdade das proposições que constituem o argumento. • Num argumento dedutivo válido, a conclusão deriva necessariamente de suas premissas. Situação que não acontece num argumento dedutivo inválido. • É por esse motivo que a conclusão deve ser verdadeira quando as premissas são verdadeiras. Todavia é importante salientar que não basta que as premissas e a conclusão sejam verdadeiras.
  • 23. A partir disso podemos ter.... > Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e conclusão verdadeira. > Argumentos válidos, com premissas falsas e conclusão falsa. >Argumentos válidos, e premissas falsas e conclusão verdadeira. >Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e conclusão verdadeiras. > Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e conclusão falsa.
  • 24. > Argumentos inválidos com premissas falsas e conclusão falsa. > Argumentos inválidos com premissas falsas e conclusão verdadeira.
  • 25. Não podemos ter....  Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e conclusão falsa.
  • 26. Diante disto, o que é LÓGICA? • A ciência que estuda apenas a validade ou a invalidade dos argumentos, sem se preocupar com a verdade ou falsidade das sentenças envolvidas. • Lógica é o estudo dos princípios que regem a inferência(ou argumento) válida(o).
  • 28. CONHECIMENTO SENSORIAL OU EMPÍRICO • Quando o primeiro contato do homem com a realidade se dá pelos cinco sentidos.
  • 29. CONHECIMENTO LÓGICO OU INTELECTUAL • Diferente do animal o homem consegue ultrapassar os dados capturados pelos sentidos. • A capacidade de comparar, raciocinar, combinar e tiras conclusões
  • 31. A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO • CETICISMO “Nada existe.” O ceticismo radical afirma que mesmo que se alguma coisa existisse não se poderia conhecê-la de fato. • Os moderados são conhecidos como Relativistas. Mesmo que não se possa conhecer deve-se continuar a busca.
  • 32. • DOGMATISMO “que se funda em princípios” - Afirma que o homem pode atingir uma certeza. • Admite que a razão humana tem possibilidades de conhecer a verdade.
  • 33. Para que conhecer? • > É o espanto, a surpresa perante o novo, que desencadeia nossa atividade intelectual. • > O espanto perante o novo gera angústia por não sabermos como nos afeta a realidade desconhecida. • > Conhecer é para o homem uma questão de sobrevivência, pois os seres vivos para sobreviver se adaptam ao meio. Conhecendo o meio o homem se adapta a ele e o transforma.