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MIDDLEWARES PARA TVD FIXA


   Alexia Lolli Zerbini
   Prof.ª Ms. Elaine Cecília Gatto
   Disciplina: Princípios de Telecomunicações
   Apresentação de Seminários
O quê é um
                 Middleware?
     É uma camada de software que faz a
     conexão entre alguns aplicativos e
     diversos modelos de receptores e/ou
     ambientes, de forma organizada.


“O Middleware é a designação genérica utilizada para referir os sistemas
de software que se executam entre as aplicações e os sistemas operativos.”
Como funciona?

• Faz a interação entre o sistema
  operacional e ou receptor e vários
  aplicativos e ou sinais, aglomerando,
  e fazendo uma conexão coerente,
  moldando de forma correta e unificada
  às aplicações e ambientes diversos.
• Além de tudo faz a adaptação de certos
  aplicativos que eram destinados à sistemas
  antigos.
• O middleware é constituído por um conjunto
  de API’S (Interfaces de programação de
  aplicativos) de alto nível, unificando os mais
  diversos tipos de linguagens. Criando uma
  máscara heterogênea, máscara pois não
  unifica integralmente o programa/aplicativo,
  passando      na     verdade       uma    falsa
  homogeneidade. Pois as API’S de baixo nível
  são independentes ao seu dispositivo.
Exemplo
Aplicações
• Os principais objetivos do middleware são:
• A integração entre sistemas heterogêneos.
• A intermediação entre as aplicações e ou sinal e o
  sistema operacional e ou receptor.
• Contudo pode ser utilizado numa vasta gama de
  aplicações de determinados domínios.
Tipos de middleware
• DASE

• O middleware DASE ou DTV Application Software
  Enviroment é utilizado no padrão de TV Digital Norte-
  Americano ATSC. Este software permite que serviços
  interativos sejam executados normalmente por qualquer
  receptor.
  O padrão DASE permite aos criadores de conteúdo
  aperfeiçoado e interativo as especificações necessárias
  para que os aplicativos e dados executem
  uniformemente em todos os modelos e marcas de
  receptores.
• MHP

• O MHP é o middleware usado no padrão Europeu DVB. O
  padrão MHP é uma combinação de suportes à broadcast e à
  Internet, oferecendo uma API acessível a todos que desejam
  desenvolver aplicações, receptores e aparelhos de TV.
• No perfil Enhanced, não é oferecido suporte a canal de
  retorno e conexão IP. Executa as aplicações via difusão
  (broadcast). Já o perfil Interactive suporta a um canal de
  retorno e conexão IP, permitindo assim a possibilidade de
  interatividade remota.
• O ultimo perfil disponibilizado pelo Middleware MHP é o
  Internet Access que suporta aplicações web, além de
  aplicações desenvolvidas em Java. Este último perfil só foi
  disponibilizado na versão MHP 1. O MPH é dividido em três
  camadas:
  recursos (hardware embutidos), software (aplicações) e
  interface das aplicações (interoperabilidade).
• ARIB

• (Association of Radio Industries and Business) é
  utilizado no padrão Japonês ISDB. Neste sistema, áudio,
  vídeo e todos os serviços de dados são multiplexados e
  transmitidos via broadcasting de rádio, em um TS
  (Transport Stream) especificado pelo MPEG-2.
• Os canais para a interatividade das comunicações são
  disponibilizados através dos canais interativos da rede.
• O sistema de transmissão de dados que utiliza o
  armazenamento dos pacotes como um fluxo de pacotes
  no PES (Packetized Elementary Stream) é usado para
  aplicações em tempo real, que necessitam de
  sincronização na decodificação e reprodução dos
  diferentes tipos de mídia.
• A estrutura lógica do display ARIB é composta,
  respectivamente, de plano de vídeo, plano de figura,
  plano de controle, plano de gráficos e textos e plano de
  legendas.
• Além disso, existe o sistema de transmissão de dados,
  no qual os dados serão transmitidos inúmeras vezes.
  Este serviço é especificado como carrossel de dados.

• GINGA

• O padrão de camada de software intermediário Ginga foi
  o primeiro middleware opensource desenvolvido no
  Brasil.
• Com o intuito de prover funções de interatividade para
  TV Digital e foi lançado no dia 3 de Julho de 2007 no
  Auditório Principal do Instituto Militar de Engenharia
  Praia Vermelha, Rio de Janeiro.
• O Middleware Ginga foi uma iniciativa realizada pelo
  Laboratório TeleMídia do Departamento de Informática da
  PUC – Rio em conjunto com o Laboratório LAVID da
  Universidade Federal da Paraíba. Este padrão brasileiro é
  divido em Ginga-NCL e Ginga-J.

• Ginga-NCL
• O subsistema lógico GingaNCL é composto por uma série de
  módulos. O mais importante módulo é o NCL Formatter, já que
  este é responsável por receber um documento NCL e controlar
  a sua apresentação, tentando garantir que relacionamentos
  entre objetos de mídia sejam respeitados. Os documentos
  NCL são providos por uma estrutura chamada private base
  que corresponde um canal de TV.

• Ginga-J
• A arquitetura Ginga-J é composta de cinco camadas:
  Hardware, Sistema Operacional, Implementação Ginga e Java
  Virtual Machine (JVM), API Ginga-J e Xlets.
Exemplos de aplicações

• Gerenciamento de      • Interface com o
  apresentação;           usuário;
• Computação;           • Utilização universal
• Gerenciamento de        de middlewares
  informação;             comuns;
• Comunicação;          • Soluções comuns
• Controle;               suportando
                          variabilidade e
• Gerenciamento do        controle.
  sistema;
• Sistema de entrega;
• Comunicação entre
  processos;
Vantagens e desvantagens
• Dois pontos importantes em sua elaboração
  são sua flexibilidade e performance.
• Uma desvantagem dos middlewares
  se    concentra      justamente   em  sua
  capacidade de amenizar a heterogeneidade,
  pois ele o faz adicionando uma falsa
  homogeneidade no sistema, o que apenas
  retarda a colisão entre os sistemas
  heterogêneos.
Tipos de Middleware
• Adaptativo:
• O objetivo desse tipo de middleware é ser
  dinamicamente personalizável o que
  facilita    às   aplicações   móveis    e
  flexibilidade necessária.
• Reflexivo:
• Nesse caso a aplicação pode acessar
  algumas partes do estado do sistema
  logo abaixo e modifica-lo dinamicamente.
Conclusão

Para que estes objetivos sejam
alcançados, devem fornecer serviços
que atendam ao domínio de aplicações
para o qual foi construído, sendo
importante que este serviço tenha sua
base em uma das APIs ou protocolos
padrões.
A sua elaboração é estimulada devido a
facilidade de manuseio, incentivando a
criação de comandos e aplicações com
código relativamente fáceis de se
entender e comunicar com a interface do
middleware.
Referências bibliográficas
o http://pesquompile.wikidot.com/middleware-t
o http://en.wikipedia.org/wiki/Middleware
o www.teleco.com.br.htm
o http://www.slideshare.net/julianamarialop/middleware-
  2007314
o http://www4.fct.unesp.br/ronaldo/uploads/uma%20solucao%
  20para%20o%20desenvolvimento%20de%20aplica%C3%A7oe
  s%20distribuidas.pdf
o http://www.borland.com/br/products/middleware/index.aspx
o http://www.midiacom.uff.br/downloads/pdf/paes_2005.pdf

                             Acessado em 22/11/11

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Middlewares

  • 1. MIDDLEWARES PARA TVD FIXA Alexia Lolli Zerbini Prof.ª Ms. Elaine Cecília Gatto Disciplina: Princípios de Telecomunicações Apresentação de Seminários
  • 2. O quê é um Middleware? É uma camada de software que faz a conexão entre alguns aplicativos e diversos modelos de receptores e/ou ambientes, de forma organizada. “O Middleware é a designação genérica utilizada para referir os sistemas de software que se executam entre as aplicações e os sistemas operativos.”
  • 3. Como funciona? • Faz a interação entre o sistema operacional e ou receptor e vários aplicativos e ou sinais, aglomerando, e fazendo uma conexão coerente, moldando de forma correta e unificada às aplicações e ambientes diversos.
  • 4. • Além de tudo faz a adaptação de certos aplicativos que eram destinados à sistemas antigos. • O middleware é constituído por um conjunto de API’S (Interfaces de programação de aplicativos) de alto nível, unificando os mais diversos tipos de linguagens. Criando uma máscara heterogênea, máscara pois não unifica integralmente o programa/aplicativo, passando na verdade uma falsa homogeneidade. Pois as API’S de baixo nível são independentes ao seu dispositivo.
  • 6. Aplicações • Os principais objetivos do middleware são: • A integração entre sistemas heterogêneos. • A intermediação entre as aplicações e ou sinal e o sistema operacional e ou receptor. • Contudo pode ser utilizado numa vasta gama de aplicações de determinados domínios.
  • 7. Tipos de middleware • DASE • O middleware DASE ou DTV Application Software Enviroment é utilizado no padrão de TV Digital Norte- Americano ATSC. Este software permite que serviços interativos sejam executados normalmente por qualquer receptor. O padrão DASE permite aos criadores de conteúdo aperfeiçoado e interativo as especificações necessárias para que os aplicativos e dados executem uniformemente em todos os modelos e marcas de receptores.
  • 8. • MHP • O MHP é o middleware usado no padrão Europeu DVB. O padrão MHP é uma combinação de suportes à broadcast e à Internet, oferecendo uma API acessível a todos que desejam desenvolver aplicações, receptores e aparelhos de TV. • No perfil Enhanced, não é oferecido suporte a canal de retorno e conexão IP. Executa as aplicações via difusão (broadcast). Já o perfil Interactive suporta a um canal de retorno e conexão IP, permitindo assim a possibilidade de interatividade remota. • O ultimo perfil disponibilizado pelo Middleware MHP é o Internet Access que suporta aplicações web, além de aplicações desenvolvidas em Java. Este último perfil só foi disponibilizado na versão MHP 1. O MPH é dividido em três camadas: recursos (hardware embutidos), software (aplicações) e interface das aplicações (interoperabilidade).
  • 9. • ARIB • (Association of Radio Industries and Business) é utilizado no padrão Japonês ISDB. Neste sistema, áudio, vídeo e todos os serviços de dados são multiplexados e transmitidos via broadcasting de rádio, em um TS (Transport Stream) especificado pelo MPEG-2. • Os canais para a interatividade das comunicações são disponibilizados através dos canais interativos da rede. • O sistema de transmissão de dados que utiliza o armazenamento dos pacotes como um fluxo de pacotes no PES (Packetized Elementary Stream) é usado para aplicações em tempo real, que necessitam de sincronização na decodificação e reprodução dos diferentes tipos de mídia.
  • 10. • A estrutura lógica do display ARIB é composta, respectivamente, de plano de vídeo, plano de figura, plano de controle, plano de gráficos e textos e plano de legendas. • Além disso, existe o sistema de transmissão de dados, no qual os dados serão transmitidos inúmeras vezes. Este serviço é especificado como carrossel de dados. • GINGA • O padrão de camada de software intermediário Ginga foi o primeiro middleware opensource desenvolvido no Brasil. • Com o intuito de prover funções de interatividade para TV Digital e foi lançado no dia 3 de Julho de 2007 no Auditório Principal do Instituto Militar de Engenharia Praia Vermelha, Rio de Janeiro.
  • 11. • O Middleware Ginga foi uma iniciativa realizada pelo Laboratório TeleMídia do Departamento de Informática da PUC – Rio em conjunto com o Laboratório LAVID da Universidade Federal da Paraíba. Este padrão brasileiro é divido em Ginga-NCL e Ginga-J. • Ginga-NCL • O subsistema lógico GingaNCL é composto por uma série de módulos. O mais importante módulo é o NCL Formatter, já que este é responsável por receber um documento NCL e controlar a sua apresentação, tentando garantir que relacionamentos entre objetos de mídia sejam respeitados. Os documentos NCL são providos por uma estrutura chamada private base que corresponde um canal de TV. • Ginga-J • A arquitetura Ginga-J é composta de cinco camadas: Hardware, Sistema Operacional, Implementação Ginga e Java Virtual Machine (JVM), API Ginga-J e Xlets.
  • 12. Exemplos de aplicações • Gerenciamento de • Interface com o apresentação; usuário; • Computação; • Utilização universal • Gerenciamento de de middlewares informação; comuns; • Comunicação; • Soluções comuns • Controle; suportando variabilidade e • Gerenciamento do controle. sistema; • Sistema de entrega; • Comunicação entre processos;
  • 13. Vantagens e desvantagens • Dois pontos importantes em sua elaboração são sua flexibilidade e performance. • Uma desvantagem dos middlewares se concentra justamente em sua capacidade de amenizar a heterogeneidade, pois ele o faz adicionando uma falsa homogeneidade no sistema, o que apenas retarda a colisão entre os sistemas heterogêneos.
  • 14. Tipos de Middleware • Adaptativo: • O objetivo desse tipo de middleware é ser dinamicamente personalizável o que facilita às aplicações móveis e flexibilidade necessária. • Reflexivo: • Nesse caso a aplicação pode acessar algumas partes do estado do sistema logo abaixo e modifica-lo dinamicamente.
  • 15. Conclusão Para que estes objetivos sejam alcançados, devem fornecer serviços que atendam ao domínio de aplicações para o qual foi construído, sendo importante que este serviço tenha sua base em uma das APIs ou protocolos padrões.
  • 16. A sua elaboração é estimulada devido a facilidade de manuseio, incentivando a criação de comandos e aplicações com código relativamente fáceis de se entender e comunicar com a interface do middleware.
  • 17. Referências bibliográficas o http://pesquompile.wikidot.com/middleware-t o http://en.wikipedia.org/wiki/Middleware o www.teleco.com.br.htm o http://www.slideshare.net/julianamarialop/middleware- 2007314 o http://www4.fct.unesp.br/ronaldo/uploads/uma%20solucao% 20para%20o%20desenvolvimento%20de%20aplica%C3%A7oe s%20distribuidas.pdf o http://www.borland.com/br/products/middleware/index.aspx o http://www.midiacom.uff.br/downloads/pdf/paes_2005.pdf Acessado em 22/11/11