SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 38
Osteonecrose da Cabeça femoralOsteonecrose da Cabeça femoral
Revisão e atualizaçãoRevisão e atualização
Dr. Elmano LouresDr. Elmano Loures
Serviço de Ortopedia e Traumatologia
Osteonecrose da cabeça femoralOsteonecrose da cabeça femoral
((necrose avascular / necrose asséptica )necrose avascular / necrose asséptica )
Conceitos fundamentais:Conceitos fundamentais:
 Necrose óssea é fruto de uma severa eNecrose óssea é fruto de uma severa e
prolongada isquemia (Ficat,1985):prolongada isquemia (Ficat,1985):
Síndrome compartimentalSíndrome compartimental
 ONCF é o resultado de dano à microcirculaçãoONCF é o resultado de dano à microcirculação
da cabeça com morte dos osteócitosda cabeça com morte dos osteócitos
 Ligada a diversos fatores precipitantesLigada a diversos fatores precipitantes
interagindo com possível base genéticainteragindo com possível base genética
Osteonecrose ou NecroseOsteonecrose ou Necrose
avascular da cabeça femoralavascular da cabeça femoral
 Diminuição ou interrupção na circulaçãoDiminuição ou interrupção na circulação
sanguínea numa área especifica do ossosanguínea numa área especifica do osso
medular com consequente necrose tecidual.medular com consequente necrose tecidual.
COMO E POR QUE ? ? ?COMO E POR QUE ? ? ?
( Leg-Calvé-Perthes na infância : uma incógnita !)( Leg-Calvé-Perthes na infância : uma incógnita !)
 25.000 novos casos /ano EUA25.000 novos casos /ano EUA
 Adultos jovens , bilateral em até 80%Adultos jovens , bilateral em até 80%
 70% evoluem para ATQ em 3-4 anos70% evoluem para ATQ em 3-4 anos
Etiologia e patogênese :Etiologia e patogênese :
+ de 50 fatores de risco+ de 50 fatores de risco
 Consumo exagerado de alcoolConsumo exagerado de alcool
 Corticoterapia (associado a > 2g prednisona p/ 2meses )Corticoterapia (associado a > 2g prednisona p/ 2meses )
 Coagulopatias e hemoglobinopatias(anemia falciforme)Coagulopatias e hemoglobinopatias(anemia falciforme)
 Dislipidemia,Doença de GaucherDislipidemia,Doença de Gaucher
 Disbarismo (Doença de Caisson)Disbarismo (Doença de Caisson)
 AIDSAIDS
 TabagismoTabagismo
 TraumaTrauma
 Radiação e quimioterapia,transplantes,LESRadiação e quimioterapia,transplantes,LES
 Idiopática (15-20%)Idiopática (15-20%)
Fator genético : predisposição individualFator genético : predisposição individual
Etiologia e patogêneseEtiologia e patogênese
 Mecanismos fisio-patológicos não elucidados :Mecanismos fisio-patológicos não elucidados :
incerto na maioria dos casosincerto na maioria dos casos
 Associações diretas: traumas , disbarismo,Associações diretas: traumas , disbarismo,
radiaçãoradiação
 Alcool e corticóide : ligado a dose e frequênciaAlcool e corticóide : ligado a dose e frequência
Interferem na diferenciação dosInterferem na diferenciação dos
osteoblastos?osteoblastos?
 Evidências de herança autossômica dominanteEvidências de herança autossômica dominante
Fisiopatologia da Osteonecrose daFisiopatologia da Osteonecrose da
cabeça femoralcabeça femoral
Lesão inicial com morte do osteócitoLesão inicial com morte do osteócitoLesão inicial com morte do osteócitoLesão inicial com morte do osteócito
Hemorragia e edemaHemorragia e edemaHemorragia e edemaHemorragia e edema
Osteoclastos e macrófagosOsteoclastos e macrófagosOsteoclastos e macrófagosOsteoclastos e macrófagos
Deposição de osteoblastos=escleroseDeposição de osteoblastos=escleroseDeposição de osteoblastos=escleroseDeposição de osteoblastos=esclerose
Reparo e cura ou fratura sub-condralReparo e cura ou fratura sub-condralReparo e cura ou fratura sub-condralReparo e cura ou fratura sub-condral
Tentativa de reparo com fagocitose
da necrose e neo-formação óssea
resposta inflamatória
Fragilidade ósseaFragilidade óssea
= fratura subcondral= fratura subcondral
Perda da esfericidadePerda da esfericidade
= degeneração articular= degeneração articular
CoxartroseCoxartrose
= estágio final da doença= estágio final da doença
Quadro clínicoQuadro clínico
Sintomas de doença inflamatória da CFSintomas de doença inflamatória da CF
 Dor em repouso , piora com exercíciosDor em repouso , piora com exercícios
 Marcha claudicante, < da RI e flexãoMarcha claudicante, < da RI e flexão
 Irradiação p/ joelho medial (n. obturatório)Irradiação p/ joelho medial (n. obturatório)
 Homens > mulheres , 35-40 anos.Homens > mulheres , 35-40 anos.
 Bilateral em 60-80% dos casosBilateral em 60-80% dos casos
 Fatores de risco identificáveis em 80%:Fatores de risco identificáveis em 80%:
anamnese cuidadosa é essencial !anamnese cuidadosa é essencial !
Diagnóstico por imagemDiagnóstico por imagem
 Radiografias Ap e Rã :+ só nas fasesRadiografias Ap e Rã :+ só nas fases
avançadasavançadas
 RNM* + nas fases iniciais: exame maisRNM* + nas fases iniciais: exame mais
sensível(98%) e especifico(99%)sensível(98%) e especifico(99%)
*Melhor relação custo-benefício , imperativo*Melhor relação custo-benefício , imperativo
em quadro suspeito:padrão-ouroem quadro suspeito:padrão-ouro
 Cintilografia : em desuso , impreciso,Cintilografia : em desuso , impreciso,
caro,baixa sensibilidade , inespecíficocaro,baixa sensibilidade , inespecífico
 Tomografia : sem valor em ONCFTomografia : sem valor em ONCF
Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial
 Osteoporose transitória do quadrilOsteoporose transitória do quadril
AlgodistrofiasAlgodistrofias
 Edema ósseo de qualquer etiologiaEdema ósseo de qualquer etiologia
 ColagenosesColagenoses
 Artrites infecciosasArtrites infecciosas
 Fraturas de stressFraturas de stress
Sinal da crescente = estágio avançado da doença
fratura sub-condral = mau prognóstico
L.L.S. ,59 a. :4 a. evol. sem trat. /Ficat II /crescente
L.P.S.-20 a. –Ficat II B –colapso
L.P.S. – Esquerdo
< Com colapso mínimo
L.P.S. – Direito
Sem colapso nítido >
L.P.S. : + 80% área necrosada
M.J.F. -39 a - Ficat I sem colapso
M.J.F. –Ficat I em Lauenstein
M.J.F. –Ficat I
ONCF - ClassificaçõesONCF - Classificações
16 sistemas propostos , 2 mais usados*16 sistemas propostos , 2 mais usados*
1960-Ficat e Arlet modificado em 1970 e 1985: RX E CINTILOGRAFIA*
1973- Marcus & Enneking : 6 estágios , RX APENAS1973- Marcus & Enneking : 6 estágios , RX APENAS
1974-Kerboul et al : tamanho e extensão da lesão, RX APENAS1974-Kerboul et al : tamanho e extensão da lesão, RX APENAS
Adaptações /validaçõesAdaptações /validações
1981- Wagner & Zeiler / 1982-Sugioka /1995-Koo et al >RNM1981- Wagner & Zeiler / 1982-Sugioka /1995-Koo et al >RNM
1979 /1982 : RNM 1984 : validação - Steinberg et al. - U. Pennsylvania*
1987 – Japanese Investigation Committe for AVN (Ozhono et al) : RX1987 – Japanese Investigation Committe for AVN (Ozhono et al) : RX
1991-1991- ARCOARCO( Committe on nomenclature and staging of the Association Research( Committe on nomenclature and staging of the Association Research
Circulation Osseous ) modificado em 1993:Circulation Osseous ) modificado em 1993: ENDOSSA STEINBERGENDOSSA STEINBERG
2001- Revised criteria for diagnosis , classification and staging of idiopatic ONFH :2001- Revised criteria for diagnosis , classification and staging of idiopatic ONFH :
Sugano et al – Baseado na ARCOSugano et al – Baseado na ARCO
Classificação de Ficat e Arlet -1970 modificada em 1985
Classificação de Steinberg – Univ. Pensilvania, 1984
ARCO COMMITTEE ON TERMINOLOGY AND STAGING
REPORT ON THE COMMITTEE-MEETING AT SANTIAGO DE COMPOSTELA
on Thursday the 14th of October 1993.
Jean W.M. Gardeniers
Gardeniers JWM: Report of the Committee of Staging and Nomenclature. ARCO
News Letter, 5:n°2: 79-82, 1993
ARCO - Association Research Circulation Osseus - 1993
DestaquesDestaques
 Estágio e tamanho das lesões sãoEstágio e tamanho das lesões são
essenciais no prognóstico e tratamentoessenciais no prognóstico e tratamento
 Localização tem menor importância:Localização tem menor importância:
poucas se limitam ao segmento medialpoucas se limitam ao segmento medial
 Comum o uso de 2 classificaçõesComum o uso de 2 classificações
Classificar e planejar com base
em 4 perguntas cruciais
Classificação da ONCFClassificação da ONCF
Ficat e SteinbergFicat e Steinberg :valor preditivo:valor preditivo
 Lesão pré ou pós-colapsoLesão pré ou pós-colapso ??
fratura subcondral : indicativo de ATQfratura subcondral : indicativo de ATQ
 Tamanho da área necróticaTamanho da área necrótica ??
área > 30% =piores resultados : indicativo de ATQárea > 30% =piores resultados : indicativo de ATQ
 Tamanho da depressão da cabeçaTamanho da depressão da cabeça ??
> 2mm = piores resultados :indicativo de ATQ> 2mm = piores resultados :indicativo de ATQ
 Envolvimento acetabularEnvolvimento acetabular ??
contra –indica procedimentos de salvaçãocontra –indica procedimentos de salvação
TratamentoTratamento
 Conservador/sintomático :Conservador/sintomático :
1- lesões pequenas fora da área de carga , e/ou1- lesões pequenas fora da área de carga , e/ou
assintomáticasassintomáticas
2- co-morbidades impeditivas em idosos com2- co-morbidades impeditivas em idosos com
lesões extensaslesões extensas
““Não há nenhuma evidência de sucesso comNão há nenhuma evidência de sucesso com
tratamento medicamentoso de qualquer tipo ,tratamento medicamentoso de qualquer tipo ,
descarga de peso , fisioterapia , ondas de choque,descarga de peso , fisioterapia , ondas de choque,
etc.”etc.”
Mont et al . CCJR ,2011Mont et al . CCJR ,2011
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
 Procedimentos de salvação da cabeça :Procedimentos de salvação da cabeça :
Em estágios iniciais da doença: Graus I e IIEm estágios iniciais da doença: Graus I e II
de Ficat e I,II e III de Steinbergde Ficat e I,II e III de Steinberg
1- Descompressão isolada ou associada :1- Descompressão isolada ou associada :
enxertia óssea , aspirado autólogo de medulaenxertia óssea , aspirado autólogo de medula
óssea(terapia com CT), matriz ósseaóssea(terapia com CT), matriz óssea
desmineralizada (DBM) , Proteina ósseadesmineralizada (DBM) , Proteina óssea
morfogenética (BMP),substituto ósseo mineralmorfogenética (BMP),substituto ósseo mineral
+ descarga de peso por 6 meses+ descarga de peso por 6 meses
2-Osteotomias valgo / varo / rotacionais:2-Osteotomias valgo / varo / rotacionais:
em desuso, dificultam ATQ,imprevisíveis,em desuso, dificultam ATQ,imprevisíveis,
morbidade altamorbidade alta
Novas perspectivas em Terapia celular e engenharia tecidual :Novas perspectivas em Terapia celular e engenharia tecidual :
Sistemas fechados de processamento automático do aspiradoSistemas fechados de processamento automático do aspirado
de medula óssea para obtenção de CTde medula óssea para obtenção de CT
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
 Pós-colapso da cabeça :Procedimentos dePós-colapso da cabeça :Procedimentos de
preservação com maus resultadospreservação com maus resultados
Artroplastia total do quadrilArtroplastia total do quadril
 Protelar a substituição nos oligosintomáticosProtelar a substituição nos oligosintomáticos
 Considerar uso de superfícies durasConsiderar uso de superfícies duras
(cerâmicas , X-linked)(cerâmicas , X-linked)
 Artroplastia bipolar não recomendadaArtroplastia bipolar não recomendada
T.M.O.C. 49 anosT.M.O.C. 49 anos
Nav. / MetalsulNav. / Metalsul®®
Osteonecrose da cabeça femoralOsteonecrose da cabeça femoral
Conclusões
 Diagnóstico precoce é fundamentalDiagnóstico precoce é fundamental
 Preservar a cabeça a qualquer custo não éPreservar a cabeça a qualquer custo não é
mais um dogmamais um dogma
 ATQ tem resultados satisfatóriosATQ tem resultados satisfatórios
 Não há comprovação de benefício com usoNão há comprovação de benefício com uso
de bifosfonatosde bifosfonatos
 Estão em desuso : osteotomias, enxertoEstão em desuso : osteotomias, enxerto
vascularizado,vascularizado,hemisurfacinghemisurfacing ee resurfacingresurfacing
MUITO
OBRIGADO!
Elmano Loures

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Biomecânica das fraturas
Biomecânica das fraturasBiomecânica das fraturas
Biomecânica das fraturasKennedy Ladeia
 
Impacto femoro acetabular - Dr Leandro Freire
Impacto femoro acetabular - Dr Leandro FreireImpacto femoro acetabular - Dr Leandro Freire
Impacto femoro acetabular - Dr Leandro FreireLeandro Freire
 
Aula sindrome impacto e lesão manguito rotador
Aula sindrome impacto e lesão manguito rotadorAula sindrome impacto e lesão manguito rotador
Aula sindrome impacto e lesão manguito rotadorMauricio Fabiani
 
Aula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do Joelho
Aula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do JoelhoAula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do Joelho
Aula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do JoelhoDavid Sadigursky
 
Aula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David Sadigursky
Aula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David SadigurskyAula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David Sadigursky
Aula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David SadigurskyDavid Sadigursky
 
Aula 1 - Avaliação radiológica do cotovelo
Aula 1 - Avaliação radiológica do cotoveloAula 1 - Avaliação radiológica do cotovelo
Aula 1 - Avaliação radiológica do cotoveloGustavo Andreis
 
Tumores Ósseos
Tumores ÓsseosTumores Ósseos
Tumores ÓsseosOncoguia
 
Fratura peritrocanterica
Fratura peritrocantericaFratura peritrocanterica
Fratura peritrocantericaNathália Corso
 

Was ist angesagt? (20)

Fraturas do tornozelo
Fraturas do tornozeloFraturas do tornozelo
Fraturas do tornozelo
 
Luxação da Patela
Luxação da PatelaLuxação da Patela
Luxação da Patela
 
Traumas dos Membros Inferiores
Traumas dos Membros InferioresTraumas dos Membros Inferiores
Traumas dos Membros Inferiores
 
Coxartrose
CoxartroseCoxartrose
Coxartrose
 
Tumores ósseos benignos
Tumores ósseos benignosTumores ósseos benignos
Tumores ósseos benignos
 
Radiologia Ortópédica Pediátrica
Radiologia Ortópédica PediátricaRadiologia Ortópédica Pediátrica
Radiologia Ortópédica Pediátrica
 
Coluna Vertebral
Coluna VertebralColuna Vertebral
Coluna Vertebral
 
Biomecânica das fraturas
Biomecânica das fraturasBiomecânica das fraturas
Biomecânica das fraturas
 
Impacto femoro acetabular - Dr Leandro Freire
Impacto femoro acetabular - Dr Leandro FreireImpacto femoro acetabular - Dr Leandro Freire
Impacto femoro acetabular - Dr Leandro Freire
 
Lesao manguito e impacto
Lesao manguito e impactoLesao manguito e impacto
Lesao manguito e impacto
 
Aula sindrome impacto e lesão manguito rotador
Aula sindrome impacto e lesão manguito rotadorAula sindrome impacto e lesão manguito rotador
Aula sindrome impacto e lesão manguito rotador
 
Imaginologia do ombro e cotovelo 2015
Imaginologia do ombro e cotovelo 2015Imaginologia do ombro e cotovelo 2015
Imaginologia do ombro e cotovelo 2015
 
Fratura cervical
Fratura  cervical Fratura  cervical
Fratura cervical
 
Estenose
EstenoseEstenose
Estenose
 
Aula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do Joelho
Aula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do JoelhoAula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do Joelho
Aula Rotura do Ligamento Cruzado Posterior do Joelho
 
Aula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David Sadigursky
Aula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David SadigurskyAula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David Sadigursky
Aula Balanço Ligamentar na Artroplastia Total do Joelho - Dr David Sadigursky
 
Aula 1 - Avaliação radiológica do cotovelo
Aula 1 - Avaliação radiológica do cotoveloAula 1 - Avaliação radiológica do cotovelo
Aula 1 - Avaliação radiológica do cotovelo
 
Osso e fraturas
Osso e fraturasOsso e fraturas
Osso e fraturas
 
Tumores Ósseos
Tumores ÓsseosTumores Ósseos
Tumores Ósseos
 
Fratura peritrocanterica
Fratura peritrocantericaFratura peritrocanterica
Fratura peritrocanterica
 

Andere mochten auch (10)

Necrose avascular
Necrose avascularNecrose avascular
Necrose avascular
 
Aula Coxartrose e Artroplastia total do quadril
Aula  Coxartrose e Artroplastia total do quadril Aula  Coxartrose e Artroplastia total do quadril
Aula Coxartrose e Artroplastia total do quadril
 
Ressonância de joelho compactado
Ressonância de joelho compactadoRessonância de joelho compactado
Ressonância de joelho compactado
 
LESÕES MENISCAIS ASPECTOS POR IMAGEM
LESÕES MENISCAISASPECTOS POR IMAGEMLESÕES MENISCAISASPECTOS POR IMAGEM
LESÕES MENISCAIS ASPECTOS POR IMAGEM
 
Artroscopìa
ArtroscopìaArtroscopìa
Artroscopìa
 
Slides de fraturas de colo do femur
Slides de fraturas de colo do femurSlides de fraturas de colo do femur
Slides de fraturas de colo do femur
 
Quadril - Exame Físico
Quadril - Exame FísicoQuadril - Exame Físico
Quadril - Exame Físico
 
Taro 2016 gabarito
Taro 2016   gabaritoTaro 2016   gabarito
Taro 2016 gabarito
 
fracturas de acetabulo
fracturas de acetabulofracturas de acetabulo
fracturas de acetabulo
 
Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro
 

Ähnlich wie Osteonecrose da cabeça femoral

Aula 4 nasofaringe
Aula 4 nasofaringeAula 4 nasofaringe
Aula 4 nasofaringeSonmi Lee
 
Valvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaValvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaMarco Aguiar
 
Valvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica pptValvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica pptMarco Aguiar
 
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)sbhci
 
Kypho X Vertebroplasty Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty  Ricardo FerreiaKypho X Vertebroplasty  Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty Ricardo FerreiaRicardo Ferreira
 
2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás
2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás
2º Congresso de Tricologia do Estado de GoiásFrancine Welch
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...felipe_wlanger
 
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALUrovideo.org
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Márcio Borges
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidasIared
 
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Vlc_val
 
Trauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaTrauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaAntonio Souto
 

Ähnlich wie Osteonecrose da cabeça femoral (20)

Aula 4 nasofaringe
Aula 4 nasofaringeAula 4 nasofaringe
Aula 4 nasofaringe
 
Tomografia trabalho
Tomografia trabalhoTomografia trabalho
Tomografia trabalho
 
exame neurologico blog nona
exame neurologico blog nonaexame neurologico blog nona
exame neurologico blog nona
 
Valvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaValvulopatia aortica
Valvulopatia aortica
 
Valvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica pptValvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica ppt
 
Espondilitis anquilosante
Espondilitis anquilosanteEspondilitis anquilosante
Espondilitis anquilosante
 
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
 
Kypho X Vertebroplasty Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty  Ricardo FerreiaKypho X Vertebroplasty  Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty Ricardo Ferreia
 
2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás
2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás
2º Congresso de Tricologia do Estado de Goiás
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
 
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
 
Hérnia de Disco
Hérnia de DiscoHérnia de Disco
Hérnia de Disco
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidas
 
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
 
Trauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaTrauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criança
 
Metástases ósseas
Metástases ósseasMetástases ósseas
Metástases ósseas
 
Unifraslides
UnifraslidesUnifraslides
Unifraslides
 
618805381465934704.4713.pdf
618805381465934704.4713.pdf618805381465934704.4713.pdf
618805381465934704.4713.pdf
 
Neuroanatomia I
Neuroanatomia INeuroanatomia I
Neuroanatomia I
 

Kürzlich hochgeladen

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxKarineRibeiro57
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratoriolaissacardoso16
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 

Osteonecrose da cabeça femoral

  • 1. Osteonecrose da Cabeça femoralOsteonecrose da Cabeça femoral Revisão e atualizaçãoRevisão e atualização Dr. Elmano LouresDr. Elmano Loures Serviço de Ortopedia e Traumatologia
  • 2. Osteonecrose da cabeça femoralOsteonecrose da cabeça femoral ((necrose avascular / necrose asséptica )necrose avascular / necrose asséptica ) Conceitos fundamentais:Conceitos fundamentais:  Necrose óssea é fruto de uma severa eNecrose óssea é fruto de uma severa e prolongada isquemia (Ficat,1985):prolongada isquemia (Ficat,1985): Síndrome compartimentalSíndrome compartimental  ONCF é o resultado de dano à microcirculaçãoONCF é o resultado de dano à microcirculação da cabeça com morte dos osteócitosda cabeça com morte dos osteócitos  Ligada a diversos fatores precipitantesLigada a diversos fatores precipitantes interagindo com possível base genéticainteragindo com possível base genética
  • 3. Osteonecrose ou NecroseOsteonecrose ou Necrose avascular da cabeça femoralavascular da cabeça femoral  Diminuição ou interrupção na circulaçãoDiminuição ou interrupção na circulação sanguínea numa área especifica do ossosanguínea numa área especifica do osso medular com consequente necrose tecidual.medular com consequente necrose tecidual. COMO E POR QUE ? ? ?COMO E POR QUE ? ? ? ( Leg-Calvé-Perthes na infância : uma incógnita !)( Leg-Calvé-Perthes na infância : uma incógnita !)  25.000 novos casos /ano EUA25.000 novos casos /ano EUA  Adultos jovens , bilateral em até 80%Adultos jovens , bilateral em até 80%  70% evoluem para ATQ em 3-4 anos70% evoluem para ATQ em 3-4 anos
  • 4. Etiologia e patogênese :Etiologia e patogênese : + de 50 fatores de risco+ de 50 fatores de risco  Consumo exagerado de alcoolConsumo exagerado de alcool  Corticoterapia (associado a > 2g prednisona p/ 2meses )Corticoterapia (associado a > 2g prednisona p/ 2meses )  Coagulopatias e hemoglobinopatias(anemia falciforme)Coagulopatias e hemoglobinopatias(anemia falciforme)  Dislipidemia,Doença de GaucherDislipidemia,Doença de Gaucher  Disbarismo (Doença de Caisson)Disbarismo (Doença de Caisson)  AIDSAIDS  TabagismoTabagismo  TraumaTrauma  Radiação e quimioterapia,transplantes,LESRadiação e quimioterapia,transplantes,LES  Idiopática (15-20%)Idiopática (15-20%) Fator genético : predisposição individualFator genético : predisposição individual
  • 5. Etiologia e patogêneseEtiologia e patogênese  Mecanismos fisio-patológicos não elucidados :Mecanismos fisio-patológicos não elucidados : incerto na maioria dos casosincerto na maioria dos casos  Associações diretas: traumas , disbarismo,Associações diretas: traumas , disbarismo, radiaçãoradiação  Alcool e corticóide : ligado a dose e frequênciaAlcool e corticóide : ligado a dose e frequência Interferem na diferenciação dosInterferem na diferenciação dos osteoblastos?osteoblastos?  Evidências de herança autossômica dominanteEvidências de herança autossômica dominante
  • 6. Fisiopatologia da Osteonecrose daFisiopatologia da Osteonecrose da cabeça femoralcabeça femoral Lesão inicial com morte do osteócitoLesão inicial com morte do osteócitoLesão inicial com morte do osteócitoLesão inicial com morte do osteócito Hemorragia e edemaHemorragia e edemaHemorragia e edemaHemorragia e edema Osteoclastos e macrófagosOsteoclastos e macrófagosOsteoclastos e macrófagosOsteoclastos e macrófagos Deposição de osteoblastos=escleroseDeposição de osteoblastos=escleroseDeposição de osteoblastos=escleroseDeposição de osteoblastos=esclerose Reparo e cura ou fratura sub-condralReparo e cura ou fratura sub-condralReparo e cura ou fratura sub-condralReparo e cura ou fratura sub-condral Tentativa de reparo com fagocitose da necrose e neo-formação óssea resposta inflamatória
  • 7. Fragilidade ósseaFragilidade óssea = fratura subcondral= fratura subcondral Perda da esfericidadePerda da esfericidade = degeneração articular= degeneração articular CoxartroseCoxartrose = estágio final da doença= estágio final da doença
  • 8. Quadro clínicoQuadro clínico Sintomas de doença inflamatória da CFSintomas de doença inflamatória da CF  Dor em repouso , piora com exercíciosDor em repouso , piora com exercícios  Marcha claudicante, < da RI e flexãoMarcha claudicante, < da RI e flexão  Irradiação p/ joelho medial (n. obturatório)Irradiação p/ joelho medial (n. obturatório)  Homens > mulheres , 35-40 anos.Homens > mulheres , 35-40 anos.  Bilateral em 60-80% dos casosBilateral em 60-80% dos casos  Fatores de risco identificáveis em 80%:Fatores de risco identificáveis em 80%: anamnese cuidadosa é essencial !anamnese cuidadosa é essencial !
  • 9. Diagnóstico por imagemDiagnóstico por imagem  Radiografias Ap e Rã :+ só nas fasesRadiografias Ap e Rã :+ só nas fases avançadasavançadas  RNM* + nas fases iniciais: exame maisRNM* + nas fases iniciais: exame mais sensível(98%) e especifico(99%)sensível(98%) e especifico(99%) *Melhor relação custo-benefício , imperativo*Melhor relação custo-benefício , imperativo em quadro suspeito:padrão-ouroem quadro suspeito:padrão-ouro  Cintilografia : em desuso , impreciso,Cintilografia : em desuso , impreciso, caro,baixa sensibilidade , inespecíficocaro,baixa sensibilidade , inespecífico  Tomografia : sem valor em ONCFTomografia : sem valor em ONCF
  • 10. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial  Osteoporose transitória do quadrilOsteoporose transitória do quadril AlgodistrofiasAlgodistrofias  Edema ósseo de qualquer etiologiaEdema ósseo de qualquer etiologia  ColagenosesColagenoses  Artrites infecciosasArtrites infecciosas  Fraturas de stressFraturas de stress
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Sinal da crescente = estágio avançado da doença fratura sub-condral = mau prognóstico
  • 15. L.L.S. ,59 a. :4 a. evol. sem trat. /Ficat II /crescente
  • 16. L.P.S.-20 a. –Ficat II B –colapso
  • 17. L.P.S. – Esquerdo < Com colapso mínimo L.P.S. – Direito Sem colapso nítido >
  • 18. L.P.S. : + 80% área necrosada
  • 19. M.J.F. -39 a - Ficat I sem colapso
  • 20. M.J.F. –Ficat I em Lauenstein
  • 22. ONCF - ClassificaçõesONCF - Classificações 16 sistemas propostos , 2 mais usados*16 sistemas propostos , 2 mais usados* 1960-Ficat e Arlet modificado em 1970 e 1985: RX E CINTILOGRAFIA* 1973- Marcus & Enneking : 6 estágios , RX APENAS1973- Marcus & Enneking : 6 estágios , RX APENAS 1974-Kerboul et al : tamanho e extensão da lesão, RX APENAS1974-Kerboul et al : tamanho e extensão da lesão, RX APENAS Adaptações /validaçõesAdaptações /validações 1981- Wagner & Zeiler / 1982-Sugioka /1995-Koo et al >RNM1981- Wagner & Zeiler / 1982-Sugioka /1995-Koo et al >RNM 1979 /1982 : RNM 1984 : validação - Steinberg et al. - U. Pennsylvania* 1987 – Japanese Investigation Committe for AVN (Ozhono et al) : RX1987 – Japanese Investigation Committe for AVN (Ozhono et al) : RX 1991-1991- ARCOARCO( Committe on nomenclature and staging of the Association Research( Committe on nomenclature and staging of the Association Research Circulation Osseous ) modificado em 1993:Circulation Osseous ) modificado em 1993: ENDOSSA STEINBERGENDOSSA STEINBERG 2001- Revised criteria for diagnosis , classification and staging of idiopatic ONFH :2001- Revised criteria for diagnosis , classification and staging of idiopatic ONFH : Sugano et al – Baseado na ARCOSugano et al – Baseado na ARCO
  • 23. Classificação de Ficat e Arlet -1970 modificada em 1985
  • 24. Classificação de Steinberg – Univ. Pensilvania, 1984
  • 25. ARCO COMMITTEE ON TERMINOLOGY AND STAGING REPORT ON THE COMMITTEE-MEETING AT SANTIAGO DE COMPOSTELA on Thursday the 14th of October 1993. Jean W.M. Gardeniers Gardeniers JWM: Report of the Committee of Staging and Nomenclature. ARCO News Letter, 5:n°2: 79-82, 1993 ARCO - Association Research Circulation Osseus - 1993
  • 26. DestaquesDestaques  Estágio e tamanho das lesões sãoEstágio e tamanho das lesões são essenciais no prognóstico e tratamentoessenciais no prognóstico e tratamento  Localização tem menor importância:Localização tem menor importância: poucas se limitam ao segmento medialpoucas se limitam ao segmento medial  Comum o uso de 2 classificaçõesComum o uso de 2 classificações Classificar e planejar com base em 4 perguntas cruciais
  • 27. Classificação da ONCFClassificação da ONCF Ficat e SteinbergFicat e Steinberg :valor preditivo:valor preditivo  Lesão pré ou pós-colapsoLesão pré ou pós-colapso ?? fratura subcondral : indicativo de ATQfratura subcondral : indicativo de ATQ  Tamanho da área necróticaTamanho da área necrótica ?? área > 30% =piores resultados : indicativo de ATQárea > 30% =piores resultados : indicativo de ATQ  Tamanho da depressão da cabeçaTamanho da depressão da cabeça ?? > 2mm = piores resultados :indicativo de ATQ> 2mm = piores resultados :indicativo de ATQ  Envolvimento acetabularEnvolvimento acetabular ?? contra –indica procedimentos de salvaçãocontra –indica procedimentos de salvação
  • 28. TratamentoTratamento  Conservador/sintomático :Conservador/sintomático : 1- lesões pequenas fora da área de carga , e/ou1- lesões pequenas fora da área de carga , e/ou assintomáticasassintomáticas 2- co-morbidades impeditivas em idosos com2- co-morbidades impeditivas em idosos com lesões extensaslesões extensas ““Não há nenhuma evidência de sucesso comNão há nenhuma evidência de sucesso com tratamento medicamentoso de qualquer tipo ,tratamento medicamentoso de qualquer tipo , descarga de peso , fisioterapia , ondas de choque,descarga de peso , fisioterapia , ondas de choque, etc.”etc.” Mont et al . CCJR ,2011Mont et al . CCJR ,2011
  • 29. Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico  Procedimentos de salvação da cabeça :Procedimentos de salvação da cabeça : Em estágios iniciais da doença: Graus I e IIEm estágios iniciais da doença: Graus I e II de Ficat e I,II e III de Steinbergde Ficat e I,II e III de Steinberg 1- Descompressão isolada ou associada :1- Descompressão isolada ou associada : enxertia óssea , aspirado autólogo de medulaenxertia óssea , aspirado autólogo de medula óssea(terapia com CT), matriz ósseaóssea(terapia com CT), matriz óssea desmineralizada (DBM) , Proteina ósseadesmineralizada (DBM) , Proteina óssea morfogenética (BMP),substituto ósseo mineralmorfogenética (BMP),substituto ósseo mineral + descarga de peso por 6 meses+ descarga de peso por 6 meses 2-Osteotomias valgo / varo / rotacionais:2-Osteotomias valgo / varo / rotacionais: em desuso, dificultam ATQ,imprevisíveis,em desuso, dificultam ATQ,imprevisíveis, morbidade altamorbidade alta
  • 30. Novas perspectivas em Terapia celular e engenharia tecidual :Novas perspectivas em Terapia celular e engenharia tecidual : Sistemas fechados de processamento automático do aspiradoSistemas fechados de processamento automático do aspirado de medula óssea para obtenção de CTde medula óssea para obtenção de CT
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico  Pós-colapso da cabeça :Procedimentos dePós-colapso da cabeça :Procedimentos de preservação com maus resultadospreservação com maus resultados Artroplastia total do quadrilArtroplastia total do quadril  Protelar a substituição nos oligosintomáticosProtelar a substituição nos oligosintomáticos  Considerar uso de superfícies durasConsiderar uso de superfícies duras (cerâmicas , X-linked)(cerâmicas , X-linked)  Artroplastia bipolar não recomendadaArtroplastia bipolar não recomendada
  • 35. T.M.O.C. 49 anosT.M.O.C. 49 anos Nav. / MetalsulNav. / Metalsul®®
  • 36.
  • 37. Osteonecrose da cabeça femoralOsteonecrose da cabeça femoral Conclusões  Diagnóstico precoce é fundamentalDiagnóstico precoce é fundamental  Preservar a cabeça a qualquer custo não éPreservar a cabeça a qualquer custo não é mais um dogmamais um dogma  ATQ tem resultados satisfatóriosATQ tem resultados satisfatórios  Não há comprovação de benefício com usoNão há comprovação de benefício com uso de bifosfonatosde bifosfonatos  Estão em desuso : osteotomias, enxertoEstão em desuso : osteotomias, enxerto vascularizado,vascularizado,hemisurfacinghemisurfacing ee resurfacingresurfacing

Hinweis der Redaktion

  1. ADICIONAR ILUSTRAÇÃO