O documento discute conceitos de inovação, tipos de inovação, mensuração de inovação e crescimento econômico. O palestrante apresenta definições de inovação segundo manuais e leis, indicadores para medir produção científica e tecnológica, rankings globais de inovação e análises do desempenho brasileiro.
Palestra paranátic 2013 eduardo grizendi outubro 2013 v curta.
Palestra uesc inovação conceitos eduardo grizendi v final
1. CURSO DISSEMINAÇÃO DA CULTURA EMPREENDEDORA
E INOVADORA EM BIOTECNOLOGIA
Inovação: conceitos, tipos , mensuração
e crescimento econômico
Eduardo Grizendi
Inatel
Ilhéus, 24 de Setembro de 2012
2. Agenda
• Conceitos de Inovação’;
• Tipos de Inovação;
• Mensuração e crescimento econômico
• Processos de Inovação: a Inovação Aberta;
• Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 2
4. A Inovação segundo o Manual de
Oslo (3ª Edição) e PINTEC 2008
• Inovação tipo TPP + Inovação em Marketing + Inovação
Organizacional
– Inovação tipo TPP (Manual de Oslo 2ª Edição):
• Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço)
substancialmente aprimorado ou
• Introdução na empresa de um processo produtivo novo ou
substancialmente aprimorado
– Inovação em Marketing:
• Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de
marketing
– Inovação Organizacional:
• Introdução de um novo método organizacional nas práticas de
negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações
externas
@Eduardo Grizendi 2012 Fortaleza, 08 de Agosto de 2012 4
5. A Inovação Tecnológica segundo o
Manual de Oslo 2ª Edição
• Se refere a:
– Produto e/ou processo novo ou substancialmente aprimorado
para a empresa, não sendo, necessariamente, novo para o
mercado de atuação;
• Pode ter sido:
– Desenvolvida pela empresa ou
– Ter sido adquirida de outra empresa/instituição que a
desenvolveu.
• Pode resultar de:
– Pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos realizados no interior
das empresas (P&D);
– Novas combinações de tecnologias existentes;
– Aplicação de tecnologias existentes em novos usos ou
– Utilização de novos conhecimentos adquiridos pela empresa.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 5
6. A Inovação segundo o Manual de Oslo
2ª Edição
Manual de Oslo, 2ª edição, tradução FINEP
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 6
7. A Inovação segundo as Leis de
Inovação e do Bem
• Lei de Inovação Federal:
– Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ou
aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte
em novos produtos, processos ou serviços”
• Lei Baiana de Inovação:
– Art.2º, I , “Inovação: introdução de novidade ou
aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte
em novos processos, produtos ou serviços, bem como na
melhoria da qualidade ou produtividade em processos,
produtos ou serviços já existentes”
• Lei do Bem
– Art. 17º, § 1º, “Considera-se inovação tecnológica a
concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem
como a agregação de novas funcionalidades ou características
ao produto ou processo que implique melhorias incrementais
e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando
maior competitividade no mercado”
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 7
8. A Inovação para a Empresa
Baseado em apresentação do Instituto Inovação
Novo Produto
Melhoria em Produto
Inovação Tecnológica
Novo Processo
Melhoria em Processo
Nova Estratégia de Marketing
=
Novo Metódo Organizacional
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 8
10. Indicadores de Produção Científica e
Tecnológica
• Indicadores bibliométricos:
– Bibliometria Científica: principalmente artigos científicos
– Bibliometria Tecnológica: principalmente número de patentes;
• Indicadores socioeconômicos:
– Empresas de Base Tecnológica;
– PIB tecnológico;
– Balança tecnológica de pagamentos;
– etc
@Eduardo Grizendi 2012 Fortaleza, 08 de Agosto de 2012 10
11. Produção Científica Brasileira
Crescimento das publicações científicas
18
• Número de “papers” indexados” 16
é uma indicação da produção 14
Valor relativo
científica 12
Aumento de 11,3%/ano 10
4,8 x a média mundial 8
2,12% da produção mundial 6
em 2008 Brasil
Mundo
4
2
1
0
Mestres e doutores titulados anualmente 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008
40.000
Ano
Mestrado
35.000 36 mil mestres
Doutorado Fonte: MCT
formados em 2008
30.000
•
25.000
O Brasil produz mais de
20.000 10.000 doutores / ano
15.000 10,7 mil doutores Mais que Austrália, Itália e
10.000
formados em 2008 Canadá
Cerca de 5 x mais que o
5.000
México
0
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
fonte: Capes/MEC
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 11
12. Produção Tecnológica Brasileira
• Número de patentes é um indicador
internacional de medida da produção
tecnológica
O Brasil respondia em 2010 apenas por
1,1% do número de patentes registrados
no mundo (WIPO IP Facts and Figures,
2012)
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 12
13. Brasil chega à linha de frente em patentes
Daniel Oiticica , Brasil Econômico no Rio de Janeiro . 27/01/12
Novos laboratórios e acordos com escritórios internacionais ajudam a melhorar a posição do país no ranking global.
Depois de passar a Índia no ranking mundial que mede a inovação tecnológica no mundo, em 2011, o Brasil pode avançar este
ano graças ao lançamento de projetos inovadores, como o Laboratório de Nanotecnologia e o Centro de Tecnologia para testes
de protótipos de equipamentos submarinos para a indústria do petróleo, inaugurado no Rio.
O ranking, elaborado pela Confederação da Indústria da Índia, em parceria com a Organização Mundial de Propriedade
Intelectual (Ompi), divulgado em 2011, coloca o Brasil na 47 posição, na frente da Índia, da África do Sul e da Rússia.
Na área de patentes, o Brasil também vem se destacando no mundo. "Estamos na linha de frente na área de patentes porque
entre outras coisas agimos fortemente no sistema operacional de Tecnologia da Informação para ter acesso aos melhores
bancos de patente do mundo, além de construir acordos de cooperação com os maiores escritórios do mundo", afirma Denise
Gregory, diretora de cooperação para o desenvolvimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
De janeiro a dezembro de 2011, o INPI recebeu 30.088 pedidos de patentes, contra 28.052 solicitados em 2010. Para as
marcas, o Instituto registrou, 140.815 solicitações até 15 de dezembro, contra 129.620 pedidos de marcas nos 12 meses do ano
passado. De 2001 a 2010 o número de pedidos de patentes brasileiras na Europa passou de 190 para 520.
"Tudo isso é reflexo de investimentos em processos que não acontecem por acaso. Existe uma política consistente de
valorização da ciência por trás dos resultados", afirma Denise.
A criação do Laboratório de Nanotecnologia e a construção de um Centro de Tecnologia para a indústria do petróleo são dois
exemplos de inovação que podem fazer o Brasil subir mais posições no ranking mundial.
A norte-americana FMC, multinacional especializada na fabricação de submarinos para a indústria do petróleo lançou no Rio de
Janeiro o seu terceiro centro tecnológico no mundo para testar protótipos em escala real de manifolds e árvores de natal
submarinas.
As árvores são um conjunto de válvulas que regula e monitora a produção dos poços de petróleo e gás natural. A empresa está
investindo R$ 200 milhões no Brasil, dos quais R$ 70 milhões foram gastos na construção do novo centro.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 13
14. Os Escritórios TOP 15 de Patentes
“2012 WIPO IP Facts and Figures”,
http://www.wipo.int/freepublications/en/s
tatistics/943/wipo_pub_943_2012.pdf.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 14
15. Ranking do Índice Global de Inovação
The Global Innovation Index 2012 - Stronger Innovation Linkages for Global Growth, INSEAD & WIPO,
http://www.globalinnovationindex.org/gii/GII%202012%20Report.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 15
16. Ranking do Índice Global de Inovação
The Global Innovation Index 2012 - Stronger Innovation Linkages for Global Growth, INSEAD & WIPO,
http://www.globalinnovationindex.org/gii/GII%202012%20Report.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 16
17. Composição do “Global Innovation Index 2012”
The Global Innovation Index 2012 - Stronger Innovation Linkages for Global Growth, INSEAD & WIPO,
http://www.globalinnovationindex.org/gii/GII%202012%20Report.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 17
18. Ranking” do Índice Global de
Competitividade 2010–2011 em
comparação com 2009–2010,
“The Global Competitiveness
Report 2010–2011”, do WEF
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 18
19. Ranking” do Índice Global de
Competitividade 2010–2011 em
comparação com 2009–2010,
“The Global Competitiveness
Report 2010–2011”, do WEF
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 19
20. 12 pilares da Competitividade
The Global Competitiveness Report 2010–
2011”, do WEF
• Fatores Básicos:
– Instituições;
– Infraestrutura;
– Ambiente Macroeconômico;
– Educação Primária e Saúde;
• Fatores que melhoram a Eficiência
– Educação Superior e Desenvolvimento Profissional ;
– Eficiência do Mercado de Bens;
– Eficiência do Mercado de Trabalho;
– Desenvolvimento do Mercado Financeiro;
– Propensão Tecnológica;
– Tamanho do Mercado;
• Fatores de Inovação e Sofisticação dos Negócios
– Sofisticação de Negócios;
– Inovação;
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 20
21. Pontuação obtida pelo Brasil segundo os
diversos pilares do estudo
Pilares Pontuação
Básicos Instituições 3,6
Infraestrutura; 4,0
Ambiente Macroeconômico 4,0
Educação Primária e Saúde 5,5
Melhoram a Educação Superior e Desenvolvimento Profissional 4,3
Eficiência Eficiência do Mercado de Bens 3,7
Eficiência do Mercado de Trabalho 4,1
Desenvolvimento do Mercado Financeiro 4,4
Propensão Tecnológica; 3,9
Tamanho do Mercado 5,6
De Inovação Sofisticação de Negócios; 4,5
e Sofisticação Inovação 3,5
dos Negócios
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 21
22. 5 Possíveis Estágios da Economia
The Global Competitiveness Report 2010–
2011”, do WEF
• Estágio 1: Economias direcionadas por fatores;
• Transição de 1 para 2
• Estágio 2: Economias direcionadas pela eficiência
• Transição de 2 para 3
• Estágio 3: Economias direcionadas pela inovação
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 22
23. 5 Possíveis Estágios da Economia
The Global Competitiveness Report 2010–
2011”, do WEF
• Estágio 1: Economias direcionadas por fatores;
• Transição de 1 para 2
• Estágio 2: Economias direcionadas pela eficiência Brasil
• Transição de 2 para 3
• Estágio 3: Economias direcionadas pela inovação
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 23
24. Mapeamento da pontuação do Brasil em
comparação com os países de economia
direcionada pela eficiência
http://www3.weforum.org/docs/WEF_GCR_Report_2011-12.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 24
26. O Processo de Inovação
Funil da Inovação e seleção de idéias e projetos
Idéias
Idéias
Idéias Projetos
Idéias
Protótipo
Projetos
Idéias Idéias
Projetos Protótipo
Idéias
Idéias Produto
Idéias Projetos
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 26
27. O conceito de Inovação Aberta
(“Open Innovation”)
Closed Innovation Open Innovation
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 27
28. O conceito de Inovação Aberta
(“Open Innovation”)
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 28
29. O conceito de Inovação Aberta
(“Open Innovation”)
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 29
30. Exemplo:
Plataforma Starbucks de “Open Innovation”
My Starbucks Idea
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 30
31. Exemplo:
Plataforma Dell de “Open Innovation”
IdeaStorm
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 31
32. Exemplo:
Plataforma P&G de “Open Innovation”
connect + develop
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 32
33. Exemplo:
Plataforma P&G de “Open Innovation”
connect + develop
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 33
34. Caminhos para inovação
As Oportunidades do modelo de Inovação
Aberta (“Open Innovation”)
Other firm´s market
Licence, spin out, divest Our new market
Internal technology base
Our current market
Internal/external venture
handling
External technology base External technology insourcing/ spin-in
Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 34
36. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação.
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 36
37. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação.
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 37
38. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação.
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 38
39. Importância da Gestão da Propriedade
Intelectual
• Propriedade intelectual de:
– Invenção, Modelo de Utilidade; Software, Topografia de CI
– “Know-how;
– Marcas;
– Autoral
• Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico
– No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica;
– Protege e recompensa o esforço de P&D;
– Promove a divulgação dos resultados tecnológicos
• Inverso: segredo industrial
– Gera mais valor para a comercialização das tecnologias;
– Protege contra a proteção por terceiros;
• Banco de patentes
– Importante fonte de conhecimento
– Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de
patentes nacionais e internacionais;
• Jogo jogado mundialmente!
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 39
40. Invenções & Inovações
• Clipe
− Apareceu na Inglaterra em 1867,
quando já se produzia arame de aço
flexível.
− Várias patentes foram concedidas (ex.
nos EUA ao norueguês Johan Vaaler em
1901 )
• Zíper
− O primeiro fecho com fendas foi
patenteado em 1851, nos EUA (patente
de E. Howes)
− O encaixe era feito um a um.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 40
43. Importância da Gestão da Propriedade
Intelectual
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 43
44. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação.
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 44
45. As Oportunidades do modelo de Inovação
Aberta (“Open Innovation”)
Other firm´s market
Licence, spin out, divest Our new market
Internal technology base
Our current market
Internal/external venture
handling
External technology base External technology insourcing/ spin-in
Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 45
46. Plataforma P&G de “Open Innovation” -
connect + develop
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 46
47. As Oportunidades do modelo de Inovação
Aberta (“Open Innovation”)
Other firm´s market
Licence, spin out, divest Our new market
Internal technology base
Our current market
Internal/external venture
handling
External technology base External technology insourcing/ spin-in
Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 47
48. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 48
49. Programas de Financiamento a Inovação
FINEP, CNPQ, BNDES, FAPESB, ...
• FINEP
– Programa Subvenção Econômica (Editais Subvenção Econômica)
– Programa Inova Brasil (reembolsável)
• CNPQ
– Programa RHAE (não reembolsável para Empresa)
• BNDES
– Linhas de Financiamento Reembolsável
– Fundo Tecnológico – FUNTEC (não reembolsável para ICTs com
interveniência da Empresa)
• FAPESB
– Programa PAPPE PAPPE Subvenção Econômica em parceria com a
FINEP (Editais PAPPE Integração)
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 49
50. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 50
51. Estratégia de “Spin-in”
Lista de Aquisições
• Google
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Google_acquisitions
• Yahoo:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_acquisitions_by_Yahoo%21
• Microsoft
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_companies_acquired_by_Microsoft_Corporati
on
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 51
52. Estratégia de “Spin-in”
“Spin-in’s” do Google
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 52
54. Caminhos para inovação
As Oportunidades do modelo de
Inovação Aberta (“Open Innovation”)
Other firm´s market
Licence, spin out, divest Our new market
Internal technology base
Our current market
Internal/external venture
handling
External technology base External technology insourcing/ spin-in
Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 54
55. Conceito de Gestão da Inovação
• O que é:
– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual e da Transferência de Tecnologia
• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas
• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação
• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão das Empresas Nascentes
• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
– Gestão das Competências Tecnológicas
• Coletivas, individuais, essenciais, etc.
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 55
56. As 30 mais importantes inovações em 30
1. Internet WWW
anos 16. Media file compression (e.g., jpeg, mpeg, mp3)
2. PC/Laptop computers 17. Microfinance
3. Mobile phones 18. Photovoltaic Solar Energy
4. Email 19. Large scale wind turbines
5. DNA testing and sequencing/Human genome 20. Social networking via internet
mapping
21. Graphic user interface (GUI)
6. Magnetic resonance imaging (MRI)
22. Digital photography/videography
7. Microprocessors
23. RFID and applications (e.g. EZpass)
8. Fiber optics
24. Genetically modified plants
9. Office software (Spreadsheets, word processors)
25. Bio fuels
10. Non-invasive laser/robotic surgery (laparoscopy)
26. Bar codes and scanners
11. Open source software and services (e.g., Linux,
Wikipedia) 27. ATMs
12. Light emitting diodes (first real devices in 1960s; 28. Stents
in products in mid-70s)
29. SRAM flash memory
13. Liquid Crystal Displays
30. Anti retroviral treatment for AIDS
14. GPS Systems
http://www.pbs.org/nbr/site/features/special/top-30-innovations_home/
15. Online shopping/ecommerce/auctions (e.g.,
eBay)
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57. Conclusões
• A Inovação tecnológica tem que gerar riqueza
– Trazer “dim dim”, “bufunfa”, ...
• Precisamos melhorar bastante se quisermos aparecer nos
ranking mundial de inovação;
• O modelo de “Open Innovation” fertiliza o processo de
inovação;
• A Gestão da Inovação é abrangente:
– Incluía a Gestão da Propriedade Intelectual
• A geração de empresas nascentes é um importante caminho
para gerar mercado para o P&D e levar a inovação para a
sociedade.
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58. Manual de Inovação
http://www.finep.gov.br/dcom/manualinovacao.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012
59. Obrigado !!!
Eduardo Grizendi
egrizendi@gmail.com
egrizendi@inatel.br
Blog: www.eduardogrizendi.blogspot.com
Slideshare: www.slideshare.net/egrizendi
Ilhéus, 24 de Setembro de 2012
60. As maiores divergências na avaliação entre os
países do BRIC
The Global Innovation Index 2012 - Stronger Innovation Linkages for Global Growth, INSEAD & WIPO,
http://www.globalinnovationindex.org/gii/GII%202012%20Report.pdf
@Eduardo Grizendi 2012 Ilhéus, 24 de Setembro de 2012 60
61. “Closed Innovation” X “Open Innovation
Princípios da Inovação Fechada Princípios da Inovação Aberta
As pessoas talentosas do setor trabalham Nem todas as pessoas talentosas do setor
para nós. trabalham para nós. Necessitamos trabalhar
com pessoas talentosas dentro e fora da
empresa.
Para lucrar com o P&D, nós devemos P&D externo pode criar valor significativo.
pesquisar, e desenvolver nós mesmos.. P&D interno é necessário para garantir uma
porção deste valor.
Se nós mesmos realizarmos nossas Nós não temos que necessariamente
pesquisas, conseguiremos chegar primeiro originar a pesquisa para obter lucro com
ao mercado. ela.
A empresa que levar primeiro a inovação Construir um melhor modelo de negócio é
para o mercado, será a vencedora. melhor que levar primeiro para o mercado.
Se criarmos as maiores e melhores idéias Se nós fizermos o melhor uso de idéias
no nosso setor, seremos vencedores. internas e externas, seremos vencedores
Devemos proteger nossa Propriedade Devemos nos beneficiar de outros usos de
Intelectual (PI) de maneira que os nossos nossa Propriedade Intelectual (PI) e
competidores não se beneficiem com devemos adquirir PI sempre que for
nossas idéias.. vantajoso para nosso modelo de negócio.
Baseado em Henry Chesbrough, The Era of Open Innovation, MITSloan Management Reviews, Spring, 2003, vol. 4, no. 3, pgs. 35-41
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